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Administração e Organização CAPITULO 3 - Versao 1_0

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Academic year: 2021

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Professor Marcos Marques

Capítulo 3: Planejamento

UFF/EEIMVR-VEP – Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda – Departamento de Engenharia de Produção

Administração e Organização

(2)

Capítulo 3 – Planejamento

3.1 – A importância do planejamento e objetivos

Sem planejamento as decisões ficariam ao capricho do acaso e de escolhas de última hora. Daí a necessidade de planejar para:

a. Contrabalançar as incertezas e as modificações;

b. Concentrar a atenção nos objetivos;

c. Assegurar um funcionamento econômico e facilitar o controle.;

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3.1.1 – Conceitos

I. Planejar: é decidir, antecipadamente, o que fazer (projetar, traçar);

II. Planejamento: é um processo de estabelecer objetivos e as linhas de

ações adequadas para alcançá-las;

III. Objetivo e Metas: Resultados totais e parciais que se deseja alcançar

em determinado tempo;

IV. Eficácia: Capacidade de determinar objetivo apropriados (fazer a coisa

certa);

V. Eficiência: Capacidade de minimizar o uso de recursos para alcançar o

objetivo (fazer corretamente as coisas).

3.2 Princípios de Planejamento

I. Da inerência: não é exclusividade de qualquer sistema, sendo parte

integrante da administração, presente em todas os níveis/setores de atividades;

II. Da universalidade: deve abranger todos os aspectos do problema e

deve prever, até onde seja possível, todas as conseqüências;

III. Da unidade: Suas partes devem ser integradas ao conjunto;

IV. Da previsão: Orientado para uma ação futura, devendo-se fixar prazos

de conclusão das atividades aos objetivos estabelecidos, representados por planos de curto, médio e longo prazo.

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3.3 – Tipos de Planos 3.3.1 – Plano Estratégico

É aquele elaborado para alcançar objetivos genéricos de uma organização. São projetados pelos administradores de topo e de nível médio para cumprir os

objetivos amplos da organização, abrangendo horizontes de tempo de anos ou até mesmo décadas (médio/longo prazos).

3.3.2 – Plano Operacional

É aquele que descreve os detalhes necessários para se incorporar a estratégia nas operações do dia–a–dia.

São projetados pelos administradores de nível médio e de primeiro nível para cumprir objetivos estratégicos e metas operacionais, abrangendo horizontes de tempo de meses, semestres e anuais (curto prazo).

Temos planos de uso único (situações não recorrentes) e plano permanente (situações recorrente).

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Declaração de Missão

Objetivo Estratégico Plano Estratégico

Metas Operacionais Planos Operacionais

Plano de Uso Único Programas

Metas Operacionais

Projetos

Orçamento

Plano (programa) permanente

Políticas

Procedimentos e Métodos Padrão

Regras

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3.4 – Fases do Planejamento

3.4.1 – Exame da situação (diagnóstico)

Envolve a análise e síntese dos fatos e um exame detalhado da realidade e das condições atuais.

3.4.2 – Previsões

Significa verificar as “futuras tendências”, uma análise prospectiva das alternativas múltiplas: é uma atividade que requer organização recurso,

sistema

de informações e instrumento peculiares.

3.4.3 – Coleta de Dados

Torna-se necessário reunir a maior quantidade de dados possíveis, com a finalidade de examinar o problema em todos os seus aspectos.

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3.4.4 – Definição das alternativas

A integração e o conjunto de fatos como um todo, criando linhas de ação

(alternativas) em direção aos objetivos estabelecidos e analisando segundo os aspectos de :

a. Adequabilidade: satisfação integral do objetivo, dentro do prazo

estabelecido;

b. Exeqüibilidade: Oportunidade de execução com êxito levando em

conta os obstáculos e recursos;

c. Aceitabilidade: redução das alternativas a um número plausível.

3.4.5 – Tomada de Decisão

A opção entre as linhas de ações plausíveis (disponíveis) depende de:

a. Certeza: nos casos em que se conhece todas as circunstâncias, porém

existe um grande número de variáveis em como dispor os recursos;

b. Riscos: nos casos em que é possível um certo número de alternativas,

com probabilidade de ocorrência em cada uma delas;

c. Incerteza: nos casos em que não se dispõe de meios para determinar

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3.4.6 – Planificação

É a fase de elaboração do detalhamento do planejamento, quando são confeccionados os esquemas completos de ação em pormenores.

3.4.7 – Gerenciamento

A implantação total ou parcial do plano, em caráter de execução, é provocada através da explicitação de programas ou outros documentos executivos,

mediante gerentes experientes e acionando todos os órgãos envolvidos.

Durante a execução do plano, é indispensável a supervisão/acompanhamento das atividades visando avaliar o desempenho, identificar desvios e resultados indesejáveis, bem como introduzir as modificações aconselháveis.

3.5 – Controle do Planejamento

Visa em definir um cronograma das etapas/atividades e os instrumentos de controle/correções, bem como analisar/avaliar os ajustes necessários para o processo de planejamento subseqüente.

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3.6 – Tomadas de Decisões

Processo de identificar um problema específico e selecionar uma linha de ação para resolvê-lo.

3.6.1 – A Identificação do Problema e a Descoberta de Oportunidades

 Problema: Situação que ocorre quando o estado atual das coisas é

diferente do estado desejado.

3.6.1.1 - O processo de identificação do problema

Quatro situações geralmente alertam o administrador para possíveis problemas:

1. Quando há um desvio em relação à experiência no passada;

2. Quando há um desvio em relação a um deteminado plano;

3. Quando outras pessoas levam o problema para o administrador;

4. Quando competidores tem um desempenho melhor do que a

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3.6.1.2 – Problema x Oportunidade

Segundo David B. Gleider (Consultor de Administração):

“Problema é algo que põe em perigo a capacidade da organização de alcançar suas metas/objetivos.”

“Oportunidade é algo que oferece a chance de se superar essas metas/objetivos.”

Um método útil para resolver problemas e descobrir oportunidades é o método

da Indagação dialética, quando um tomador de decisões determina e nega suas suposições, e em seguida cria contra-soluções baseadas nas suposições

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3.6.1.3 – A decisão de decidir

Estado Atual O que se

das coisas deseja

Tipos de Perguntas que se fazem para definir uma situação como problema ou oportunidade:

→ Tamanho desse hiato?→ Como esse hiato afeta a nossa chance de alcançar ou superar os objetivos organizacionais?

→ Se esse hiato é um problema, qual a dificuldade em resolvê-lo? → Qual a rapidez com que precisamos agir para resolvê-lo?

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3.6.1.4 – Estabelecendo Prioridades

Nenhum administrador poderá jamais lidar com todos os problemas que surgem

no dia-a-dia. Daí a necessidade de se estabelecer prioridades. Perguntas:

I. É um problema fácil de ser enfrentado?

II. O problema poderia se resolver sozinho?

III. Esta decisão deve ser tomada por mim?

*regra geral: quanto mais perto da origem do problema for tomada a decisão,

melhor.

• Passar o mínimo possível de decisões para o nível superior;

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3.6.2 – A natureza da tomada de decisão

Problemas diferentes, requerem tipos diferentes de tomada de decisão:

- Questões rotineiras Decisão programada: soluções ou de menor determinadas por políticos,

importância procedimentos, regras ou hábitos.

- Questões excepcionais Decisão não programadas: criada

ou que se exijam através de um processo não estruturado soluções específicas para resolver problemas eventuais.

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3.6.2.1 – Certeza, Risco e Incerteza

(A) Condição para tomada de decisão em que o administrador tem informações precisas, mensuráveis e confiáveis sobre os resultados das várias

alternativas que estão sendo consideradas;

(B) Condição para tomada de decisão em que o administrador conhece a

probabilidade de que uma determinada alternativa deve a um objetivo ou resultado desejado;

(C) Condição para tomada de decisão na qual o administrador enfrenta

situações externas imprevisíveis, ou não tem as informações necessárias para estabelecer a probabilidade de determinados eventos;

(D) Condição para tomada de decisão que ocorre quando as metas não são claras ou quando o meio ambiente muda depressa.

Grande Controle pelos administradores Pequeno

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3.6.3 – O Modelo Racional de Tomada de Decisão

As organizações que pesam suas opções e calculam níveis de risco ótimo estão usando este modelo, que consiste em um processo de 4 etapas, propondo

diversas alternativas e selecionando a melhor. 1º Estágio: Examinar a situação

Definir o problema

Diagnosticar causas

Identificar os Objetivos da decisão

2º Estágio: Criar Alternativas

Buscar Alternativas Criativas

Não Avaliar ainda

3º Estágio: Avaliar as Alternativas e selecionar a melhor

Avaliar as Alternativas

Escolher a Melhor Alternativas

4º Estágio: Implementar e monitorar a decisão

Planejar a Ação

Referências

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