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Academic year: 2021

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Fisiologia:

 A respiração é o mecanismo que o organismo

utiliza para trocar os gases entre a atmosfera e o sangue bem como entre o sangue e as células. É regulada pelo centro respiratório, situado na parte externa do bulbo raquidiano. A respiração envolve a ventilação ( o movimento dos gases

para dentro e fora dos pulmões ), a difusão ( o movimento do oxigênio e do dióxido de carbono entre os alvéolos e os eritrócitos ) e a perfusão ( a distribuição dos eritrócitos para e a partir dos capilares pulmonares ).

(3)

• A freqüência, profundidade e

ritmo dos movimentos

ventilatórios indicam a qualidade

e a eficiência da Ventilação.

(4)

• Analisar a eficiência respiratória

exige integrar os dados históricos

relativos aos três processos; os

(5)

• A respiração pode ser examinada e mensurada por meio da inspeção visual, observando-se a expansão e concentração do tórax, pela

ausência do movimento de ar nos pulmões, com a ajuda de um estetoscópio, ou

colocando as mãos sobre o tórax do paciente, sentindo os movimentos torácicos. A

adequação ventilatória pode afetar a difusão e a perfusão, o que afeta a ventilação.

(6)

 A respiração normalmente é passiva;  A inspiração é um processo ativo;

 . Durante a inspiração o centro respiratório envia impulsos ao longo do nervo frênico , fazendo com que o diafragma se contraia. Os órgãos

abdominais movimentam-se para baixo e para diante, aumentando o comprimento da cavidade torácica, a fim de levar o ar para dentro dos

(7)

• A expiração é um processo passivo;

• . Durante a expiração, o diafragma relaxa, e os órgãos abdominais retornam à sua posição

original. O pulmão e a parede torácica voltam a uma posição relaxada.

(8)

 A avaliação exata das respirações depende do reconhecimento, pela enfermeira (o), dos

movimentos torácicos e abdominais normais.

 Respiração tranqüila, a parede torácica eleva-se e abaixa suavemente.

 Durante a respiração normal tranqüila, o

movimento diafragmático faz com que a cavidade abdominal se eleve e abaixe lentamente.

(9)

FATORES QUE INFLUENCIAM NA RESPIRAÇÃO

• Exercício – A atividade muscular produz aumento temporário da freqüência respiratória;

• Dor aguda – As emoções modificam o valor da respiração;

• Ansiedade - Aumenta a freqüência e profundidade da respiração;

• Tabagismo – Em indivíduos fumantes aumenta a freqüência respiratória;

(10)

 Posição do corpo – A postura ereta e correta promove a expansão torácica plena;

 Medicamentos – Pode variar a freqüência respiratória;

 Lesão neurológica – Lesão do tronco central compromete o centro respiratório e inibe a freqüência e o ritmo;

 Função da hemoglobina – A diminuição da

hemoglobina, reduz a capacidade de transporte de oxigênio do sangue, que aumenta a

(11)

 Idade – A freqüência respiratória diminui à medida que aumenta a idade;

 Sexo – na mulher, a freqüência respiratória tende a ser mais rápida que no homem;

 Digestão – A ingestão de alimentos pode elevar a freqüência respiratória;

 Febre – O aumento da temperatura eleva a freqüência respiratória.

(12)

EXAME DAS RESPIRAÇÕES

• A respiração constituem o mais fácil dos sinais vitais para avaliar;

• A enfermeira (o) deve estimar as respirações, conforme seus padrões;

• A medida exata exige a observação e palpação dos movimentos da parede torácica.

(13)

• O trabalho competente da enfermeira (o),

consiste, em não deixar o cliente saber que as respirações estão sendo avaliadas.

• . Um cliente consciente das intenções da

enfermeira (o) pode alterar conscientemente a freqüência e a profundidade da respiração;

(14)

• A avaliação pode ser empreendida melhor logo depois da mensuração do pulso, com a mão da enfermeira (o) ainda sobre o punho do cliente, à medida que o repousa sobre o tórax e abdome, ou ainda pode ser avaliada

logo após a mensuração da temperatura ainda com o termômetro sob a axila.

(15)

• Ao avaliar a respiração do cliente, a

enfermeira (o) deve ter em mente a

freqüência e o padrão ventilatório usuais

do cliente; a influência de qualquer

(16)

FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

• Observar uma inspiração e expiração plena;

• A freqüência respiratória varia de acordo com a idade;

• A faixa usual da freqüência respiratória diminui durante toda a vida.

(17)

DISPOSITIVOS

• Monitor de

apnéia;

(18)

PROFUNDIDADE RESPIRATÓRIA

• Avaliada através da observação do grau de movimento na parede torácica;

• Descrever subjetivamente, os movimentos ventilatórios como profundo, normais ou superficiais.

(19)

Respiração profunda

• Envolve a expansão plena dos

pulmões, com expiração

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Respirações superficiais

• Quando apenas pequena

quantidade de ar atravessa os

pulmões, e o movimento

(21)

RITMO VENTILATÓRIO

• O padrão da respiração pode ser determinado por meio da observação do tórax ou abdome. • HOMENS

• A respiração diafragmática resulta da

concentração e relaxamento do diafragma,

sendo observada melhor pela visualização dos movimentos abdominais.

(22)

• MULHERES

• Usam os músculos torácicos para respirar; os movimentos devem ser observados na parte superior do tórax.

(23)

• Com a respiração normal, ocorre um intervalo regular depois de cada ciclo respiratório. Os lactentes tendem a respirar com menor

regularidade. A criança tenra pode respirar lentamente durante alguns segundos e, em seguida de forma súbita, respirar mais

rapidamente. A respiração exibe ritmo regular ou irregular.

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FAIXA ACEITÁVEL DE FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA POR IDADE

IDADE FREQUÊNCIA

Neonato 30 – 60 ciclos por minuto

Lactente 30 – 50 ciclos por minuto

Pré escolar 25 – 32 ciclos por minuto

Criança 20 – 30 ciclos por minuto

Adolescente 16 – 19 ciclos por minuto

(25)

EXAME DA DIFUSÃO E PERFUSÃO

• Os processos respiratórios da difusão e da perfusão podem ser avaliados medindo a saturação de oxigênio do sangue. O

percentual de hemoglobina ligada ao oxigênio nas artérias é o percentual de saturação de

hemoglobina. Em geral ele se situa entre 95% a 100%.

(26)

MEDIÇÃO DA SATURAÇÃO ARTERIAL

DE OXIGÊNIO

O oxímetro de pulso, possibilita a medição indireta da saturação de oxigênio na base

de dados dos sinais vitais do cliente.

(27)

CLASSIFICAÇÃO DA

RESPIRAÇÃO

(28)

Ao Ritmo:

• Bradipnéia: A freqüência é anormalmente baixa, menos que 12 ciclos por minuto;

• Taquipnéia: A freqüência é anormalmente rápida, mais que 20 ciclos por minuto;

• Normopnéia/ Eupnéia: A freqüência é regular, dentro dos padrões de limite;

(29)

 Apnéia: A respiração cessa por vários segundos, quando se prolonga passa a ser uma parada cardio respiratória;

 Dispnéia: Dificuldade para respirar;

 Hiperpnéia: As respirações são aumentadas em profundidade e freqüência, mais que 20 cilclos por minuto, pode ocorrer durante o exercício.

 ORTOPNÉIA: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta.

(30)

À Amplitude:

• Superficial;

• Profundo;

• Regular;

• Irregular.

(31)

Ao Odor:

• Acetônico – Diabéticos;

• Odor de Urina – Insuficiência

renal;

(32)

ALTERAÇÕES NO PADRÃO

RESPIRATÓRIO

• HIPERVENTILAÇÃO: Aumentam a freqüência e a profundidade das respirações;

• HIPOVENTILAÇÃO: Depressão da

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RESPIRAÇÃO DE CHEYNE STOKES:

 A freqüência e a profundidade respiratórias são

irregulares, caracterizados por períodos alternados de apnéia e hiperventilação;

 O ciclo respiratório começa com respirações lentas e superficiais, que gradualmente aumentam para

freqüência e profundidades anormais;

 O padrão inverte-se, a respiração fica lenta e se torna superficial, atingindo o máximo na apnéia, antes que a respiração seja retomada;

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CLASSIFICAÇÃO DA RESPIRAÇÃO QUANTO AO RÍTMO

• CHEYNE STOKES: Incursões pequenas e lentas que vão aumentando de profundidade e frequência até um grau

máximo, regride e cessa por um tempo, período de apnéia por 20 seg., para depois

(35)
(36)

RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL:

• As respirações

são

anormalmente

profundas e

aumentadas na

freqüência;

(37)

• KUSSMAUL: Movimentos inspiratórios e expiratórios, ofegantes e difíceis, com aumento da frequência e profundidade.

(38)

RESPIRAÇÃO DE BIOT:

• As respirações são anormalmente

superficiais durante dois ou três

ciclos , seguidos por períodos

(39)

• BIOT: Caracterizado por pausas apneicas de duração variável, as respirações são rápidas e profundas.

(40)
(41)

SONS RESPIRATÓRIOS

• ESTERTOR: ruído rouco, produzido pela presença de secreções na traquéia e nos bronquios;

• ESTRIDOR: apresenta-se em caso de obstrução; é um som inspiratório exagerado ( cacarejante);

• SIBILANTE: sons em tom alto, musical, característios em casos de enfisema e asma;

• RONCO EXPIRATÓRIO: sinal de dificuldade respiratória eminente.

(42)

PROCESSO DE ENFERMAGEM E SINAIS

RESPIRATÓRIOS

• A medição do sinal vital da freqüência,

padrão e profundidade respiratórios,

juntamente com a saturação, permite

que a Enfermeira (o) avalie a ventilação,

difusão e perfusão. A enfermeira (o)

também pode realizar outras avaliações,

para medir o estado respiratório.

(43)

• . Cada medição pode fornecer indícios

para a determinação da natureza do

problema do cliente. Os dados do exame

respiratório são as características

definidoras de muitos diagnósticos de

enfermagem e são considerados com

outros dados do histórico.

(44)

• O plano de cuidados da enfermagem inclui prescrições baseadas no diagnóstico de

enfermagem identificado e no fator

relacionado. A enfermeira (o) deve avaliar os resultados do cliente, analisando a

freqüência respiratória, profundidade

ventilatória, ritmo e saturação, depois de cada intervenção.

(45)

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

• Conversar com o paciente, minimizando a ansiedade.

• Observar o tórax e contar os movimentos respiratórios durante l minuto.

• Encerrar como se fosse uma contagem de pulso ou temperatura.

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MATERIAL

• Relógio com ponteiro de segundos; • Papel;

(47)

PROCEDIMENTO

• Lavar as mãos;

• Reunir o material;

• Posicionar o paciente;

• Contar a respiração em quanto verifica-se a temperatura;

• Segurar o punho do paciente, sem mencionar o procedimento;

• Contar a freqüência respiratória durante um minuto; • Lavar as mãos;

• Guardar o material utilizado;

Referências

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