CLINICA CIRURGICA II - AULA 08
Texto
(2) INTRODUÇÃO A FLUIDOTERAPIA. Descrita pela primeira vez por Thomas Latta, em 1832. através de uma reanimação de um paciente humano com cólera após administração de fluidoterapia intravenosa.. 2.
(3) INTRODUÇÃO A FLUIDOTERAPIA. A fluidoterapia é considerada um tratamento de. suporte, tendo como objetivo expandir a volemia, corrigir desequilibrios hídricos e eletrolíticos, suplementar calorias e nutrientes, auxiliar no tratamento da doença primária.. 3.
(4) INTRODUÇÃO A FLUIDOTERAPIA. Entretanto é importante que a doença primária seja. diagnosticada e tratada adequadamente.. 4.
(5) ÁGUA CORPORAL. A água é a substância mais abundante nos seres vivos,. todas as reações químicas do organismo são realizadas em meio aquoso.. 5.
(6) ÁGUA CORPORAL. A água corporal total representa de 60 a 70% do peso. corporal, porém considera-se uma porcentagem menor em animais idosos e obesos e uma porcentagem maior em animais jovens.. 6.
(7) ÁGUA CORPORAL. Destes 60%, 2/3 (40%) esta localizado no espaço. intracelular e 1/3 (20%) no espaço extracelular, que inclui plasma e espaço intersticial.. 7.
(8) ÁGUA CORPORAL. 8.
(9) ÁGUA CORPORAL. A água ingressa no organismo através dos alimentos e. da água ingerida e é eliminada por pele, pulmões, rins e intestino.. 9.
(10) PERDA DE ÁGUA CORPORAL. A perda de água pode ocorrer por várias rotas em. animais normais. As perdas imperceptíveis ocorrem pelo trato respiratório durante a respiração, ou perdas pelo suor.. 10.
(11) 11.
(12) PERDA DE ÁGUA CORPORAL. Entretanto cães e gatos transpiram pouco através dos. coxins, então as perdas imperceptíveis ocorrem mais pelo trato respiratório.. 12.
(13) 13.
(14) PERDA DE ÁGUA CORPORAL. O fluido perdido pela respiração é próximo a água. pura, considerando perda hipotônica..... 14.
(15) PERDA DE ÁGUA CORPORAL 03 tipos de Desidratação: Desidratação Isotônica. Desidratação Hipotônica Desidratação Hipertônica. 15.
(16) PERDA DE ÁGUA CORPORAL No animal hidratado a distribuição de água é regulada. pelas forças osmóticas dos solutos que variam entre 280 e 310 mOsm/kg (média de 295 mOsm/kg) mOsm : Osmolalidade. Osmolaridade se relaciona a volume e Osmolalidade a. peso. 16.
(17) PERDA DE ÁGUA CORPORAL. 17.
(18) PERDA DE ÁGUA CORPORAL. As variações nas concentrações séricas de sódio, em. maior concentração no liquido extracelular, provocam desvio de osmolalidade.. 18.
(19) PERDA DE ÁGUA CORPORAL. Assim, o paciente é suscetível à desidratação dos tipos. iso, hipo e hipertônica.. 19.
(20) DESIDRATAÇÃO ISOTÔNICA. Ocorre a perda proporcional de água e sais existentes. no espaço extracelular;. 20.
(21) DESIDRATAÇÃO ISOTÔNICA. Nesta condição não haverá migração de líquidos entre. os meios intra e extracelular, pois a osmolalidade e tonicidade permanecem constantes (295 mOsm/kg).. 21.
(22) DESIDRATAÇÃO ISOTÔNICA. As causas mais frequentes são as perdas por vômitos,. diarréia e sequestro de líquido extracelular em lesões, em infecções dos tecidos moles e nas peritonites.. 22.
(23) DESIDRATAÇÃO ISOTÔNICA. Não ocorre alteração entre os compartimentos orgânicos 23.
(24) DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA. É caracterizada por baixa osmolalidade do espaço. extracelular devido a grande perda de eletrólitos em relação a água.. 24.
(25) DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA. Há. perda de líquido hiperosmolar (acima de 310mOsm/kg).. 25.
(26) DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA O compartimento extracelular torna-se hipotônico. (abaixo de 280 mOsm/kg) em relação ao intracelular, ocorrendo a passagem de líquido extracelular para o interior da célula, restabelecendo o equilibrio entre os compartimentos e ingurgitando as células.. 26.
(27) DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA Estes pacientes estão mais predispostos ao colapso. vascular e requerem terapia agressiva.. As causas mais comuns desta alteração incluem a. insuficiência da cortical adrenal, uso inadequado de diuréticos e reposição de perdas isotônicas com glicose 5% ou água.. 27.
(28) DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA. A perda de líquido hipertônico causa desidratação Hipotônica. 28.
(29) DESIDRATAÇÃO HIPERTÔNICA Caracteriza-se por ocorrer maior perda de água do que. sais, resultando em hiperosmolalidade no meio extracelular.. Haverá perda de líquido hiposmolar (inferior a. 280mOsm/kg), tornando o meio extracelular hipertônico (acima de 310mOsm/kg) em relação ao intracelular. 29.
(30) DESIDRATAÇÃO HIPERTÔNICA A saida de liquido da célula restabelece o equilibrio. entre os compartimentos.. Esta desidratação ocorre em casos de baixa ingestão de. água, aumento de perdas insensíveis (febre, taquipnéia), administração de soluções muito concentradas, diabetes, etc.. 30.
(31) DESIDRATAÇÃO HIPERTÔNICA. A perda de liquido hipotônico torna os meios hipertonicos. 31.
(32) HIDRATAÇÃO Para ser feito o diagnóstico do déficit líquido no. organismo, poderão ser utilizados os exames clínicos e os laboratoriais.. Com finalidade didática, a hidroterapia pode ser. dividida em três fases: pré, trans e pós-operatória.. 32.
(33) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA Para estimar a quantidade de solução a repor é. necessário avaliar o grau de desidratação em que o individuo se encontra.. A avaliação clinica permite uma estimativa subjetiva,. porém suficiente para evitar uma reposição excessiva ou muito aquem das reais necessidades do paciente.. 33.
(34) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA. É conveniente lembrar que nos animais obesos ou. caquéticos, estes sinais podem estar mascarados, e que a desnutrição não é sinônimo de desidratação, e a obesidade não significa boa condição física.. 34.
(35) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA. 35.
(36) Severidade e % de desidratação. Elasticidade da pele. Mucosas e TPC. Outros sinais. Histórico típico. FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA. < 5% (Muito Suave). Não detectável. Não detectável. Menor ingestão de água. 5 a 6 % (Suave). Levemente diminuída (prega desaparece em ±2’’. Normais ou levemente ressecadas e TPC normal. Leve enoftalmia. Episódios esporádicos de vômito, distúrbios gastrintestinais. 6 a 8% (Moderada). Diminuída (prega desaparece em ±3’’). Aparência pegajosa e levemente ressecadas, TPC >3’’. Enoftalmia e oligúria. Inapetência, vômito e diarréia moderados. 9 a 12% (Severa). Muito diminuída (prega não desaparece). Levemente cianóticas, secas ou anêmicas, TPC muito aumentado. Superfícies oculares secas, enoftalmia severa, Aumento da FC, pulso fraco, extremidades frias, tremores musculares involuntários e anúria. Anorexia, vômito e diarréia severos, insuficiencia renal crônica. > 12% (choque). Severamente diminuída. Pálidas, secas e anemicas ou cianóticas, TPC muito aumentado. Taquicardia e pulso filiforme, morte iminente e anúria. Hemorragias, queimaduras. 36.
(37) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA O déficit avaliado, quando aplicado na fórmula:. 37.
(38) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA Indica a quantidade de solução necessária para. compensar o volume de líquido, que o indivíduo já perdeu e que deverá ser reposto em 24 horas.. Se o individuo não tomar água, principalmente. quando apresentar afecções gastrintestinais, o seu requerimento hidroeletrolítico diário dever ser calculado. 38.
(39) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA Ter em mente que o requerimento basal é aquele em. condições de repouso e em normotermia. As compensações para perdas digestivas devem considerar a condição de vômito, diarréia ou diarréia e vômito.. Ver quadro abaixo, que apresenta as necessidades. estimadas de água, sódio e potássio. 39.
(40) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA. 40.
(41) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA Tomando como exemplo um cão SRD de 8.0Kg, candidato a. cirurgia de Orquiectomia, mas apresentando um grau de desidratação equivalente a 10% em consequencia de vomito e diarréia. O cálculo de solução a repor em 24 horas, conforme a. fórmula seria de: 800 ml (0.8 litros) relativos à desidratação. 480 ml relativos às perdas gastrintestinais (60 x 8) 400 ml relativos a seu requerimento diário (50 x 8) 41.
(42) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA. 42.
(43) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA Este cão deveria receber, portanto 1680 ml de solução,. por gotejamento venoso durante 24h.. Como é impraticável mante-lo contido por tanto. tempo, a quantidade calculada pode ser fracionada em várias doses durante o dia (por exemplo: 420ml a cada 6 horas, para este caso específico). 70 ml por hora 43.
(44) VELOCIDADE DE ADMINISTRAÇÃO Assim que estabelecido o volume a ser administrado,. deve-se calcular a velocidade ideal de administração.. Os. vários tipos de sistemas ou aparatos de administração de fluido e de dispositivos de conexão propiciam uma considerável flexibilidade na administração intravenosa de fluido. 44.
(45) VELOCIDADE DE ADMINISTRAÇÃO Vários conectores de saídas múltiplas permitem a. infusão simultânea de soluções compatíveis por meio de um único cateter.. Todos os sistemas de administração apresentam uma. câmara de gotejamento no equipo que permite estimar a taxa de fluxo. 45.
(46) FLUIDOTERAPIA TRANS-OPERATÓRIA. Com. raras exceções a maioria dos fármacos tranquilizantes e anestésicos são hipotensores.. 46.
(47) FLUIDOTERAPIA TRANS-OPERATÓRIA É recomendada a solução de Ringer lactato de sódio,. em dose de 10 a 20 ml/kg/h.. Além de fazer a reposição hidroeletrolítica o Ringer. lactato de sódio tem ação alcalinizante devido ao incremento na perfusão tecidual, filtração renal e metabolização do lactato em bicarbonato.. 47.
(48) FLUIDOTERAPIA TRANS-OPERATÓRIA Deve ser considerado, no entanto, que o lactato é. metabolizado em 2 a 3 horas pelo fígado.. Assim nos casos de severa acidose láctica e/ou. patologia hepática, é recomendado usar o bicarbonato e sódio na dose de 2 a 4 mEq/kg, diluído em 500ml de solução salina e administrado por gotejamento venoso em 4 a 6 horas. 48.
(49) FLUIDOTERAPIA TRANS-OPERATÓRIA Dependendo da marca, o tamanho das gotas é. calibrado de modo que 1ml: 10, 15, 20 ou 60 gotas.. Equipos convencionais são calibrados para 10 a 20. gotas por ml, e equipos microgotas para 60 gotas por ml.. 49.
(50) FLUIDOTERAPIA TRANS-OPERATÓRIA O numero de gotas é calculado pela fórmula: (TEMPO. EM MINUTOS, MINUTOS). TRANSFORMAR. HORA. EM. 50.
(51) REPOSIÇÃO PÓS-OPERATÓRIA Nesta fase, deve-se proceder a uma avaliação clínica. cuidadosa da dinâmica circulatória, registrando o aporte e as perdas de líquido diariamente (vomito, diarréia). A avaliação dos sinais físicos permite uma estimativa. aproximada da condição geral.. 51.
(52) TIPOS DE FLUIDOS Ringer com lactato de sódio:. É semelhante ao LEC, pH 6,5 utilizada para reposição.. 52.
(53) TIPOS DE FLUIDOS Ringer com lactato de sódio:. Tem características alcalinizantes, uma vez que o. lactato sofre biotransformação hepática em bicarbonato, sendo indicado para acidoses metabólicas por conter cálcio é contra-indicado para pacientes hipercalcêmicos, assim como não é indicada para pacientes hepatopatas.. 53.
(54) TIPOS DE FLUIDOS Ringer simples:. Tem características semelhantes ao ringer lactato,. porém não contém lactato, é utilizada para reposição. Contem mais cloreto e mais cálcio que outras. soluções, tornando-a levemente acidificantes (ph5,5). É uma solução de emprego ideal nas alcaloses. metabólicas. 54.
(55) TIPOS DE FLUIDOS Solução NaCl a 0.9%:. É utilizada para a reposição, não é uma solução. balanceada, pois contém apenas sódio, cloro e água.. 55.
(56) TIPOS DE FLUIDOS Solução NaCl a 0.9%:. É acidificadora, sendo indicada para pacientes com. alcalose, insuficiência renal oligúria ou anúrica (pois evita retenção de potássio) e hipercalcemia (pois não contém cálcio).. 56.
(57) TIPOS DE FLUIDOS Solução de glicose a 5% em Nacl a 0.9%:. Também é chamada de solução glicofisiológica,. solução cristalóide utilizada para reposição. Possui composição semelhante à solução de NaCl a. 0.9%. Apresenta porém maior osmolaridade e pH 4.0.. 57.
(58) TIPOS DE FLUIDOS Soluções de manutenção. São soluções de reposição modificadas, nas quais se. adiciona sódio, potássio ou glicose de acordo com as necessidades do animal. As soluções aditivas mais utilizadas incluem dextrose. 50%, frutose, cloreto de cálcio, gluconato de cálcio, fosfato de potássio, bicarbonato de sódio a 8.4%, vitaminas do complexo B, cloreto de potássio. 58.
(59) TIPOS DE FLUIDOS Solução salina hipertonica. É uma solução hipertônica utilizada para reanimação.. É indicada em casos de hemorragia, queimaduras, hipovolemia e choque. Nos casos de choque aconselha-se o uso de solução. salina hipertonica de NaCl a 7.5%.. 59.
(60) TIPOS DE FLUIDOS Solução salina hipertonica. Soluções hipertonicas levam ao aumento da frequencia. cardíaca, vasodilatação pulmonar e sistêmica, manutençao do fluxo sanguíneos no órgãos vitais. Ao administrar este tipo de solução salina o paciente. deve ser monitorado com atenção.. 60.
(61) TIPOS DE FLUIDOS SALGADÃO!!!. 61.
(62) TIPOS DE FLUIDOS Soluções coloidais. Contem substancias de alto peso molecular restritas ao. compartimento plasmático.. O colóide é indicado em pacientes que possuem PPT. menor que 3.5g/dL, e albumina menor que 1,5g/dL, e em casos de choque hipovolêmico. 62.
(63) TIPOS DE FLUIDOS Soluções coloidais. NATURAIS Sangue total Plasma. 63.
(64) TIPOS DE FLUIDOS Soluções coloidais SINTÉTICOS Dextrano: são polissacarrideos constituídos de moléculas. grandes, elevado peso molecular e poder oncótico acentuado, largamente utilizados como expansores do plasma.. Polimeros de Gelatina: polímeros de gelatina bovina são. veiculados em solução salina balanceada a 3,5%. Hidroxietilamido: É uma molécula polimérica composta. primariamente de amilopectina (98%) Plasmin®. 64.
(65) TIPOS DE FLUIDOS Soluções coloidais. São contra-indicados em pacientes com falência renal,. pois a metabolização e excreção de solução se dão por via renal, em pacientes com coagulopatias, pois podem causar hemorragia e, é importante salientar que estas soluções são acidificantes.. 65.
(66) 66.
(67) Ocorrência. Distúrbio. Solução. Vômito. Alcalose. Sol. Fisiológica 0,9% Ringer. Diarréia. Acidose. Ringer-Lactato Sol. Fisiológica 0,9% + bicarbonato. Vômito + Diarréia. Acidose. Ringer-Lactato Sol. Fisiológica 0,9% + bicarbonato. Hepatopata Hepatopata. Acidose --. Sol. Fisiológica 0,9% + bicarbonato Sol Glicosada 0,5%. Nefropata. -Hipernatremia Hipernatremia. Sol. Fisiológica 0,9% Sol. Fisiológica 0,9% + Glicose Sol. Fisiológica 0,45% + Glicosada 2,5%. Cardiopata. Hipernatremia Acidose. Sol. Fisiológica 0,45% + Glicosada 2,5% Ringer-Lactato Sol. Fisiológica 0,9% + bicarbonato. Choque. Acidose. Ringer-Lactato Sol. Fisiológica 0,9% + bicarbonato. Anoréxicos pouco desidratados. --. Ringer-Lactato ou Glicosado 0,5% Suplementar vitamina K se mantido por vários dias na fluído. 67.
(68) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA ORAL. INTRAVENOSA SUBCUTANEA INTRAPERITONEAL INTRAÓSSEO. 68.
(69) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA ORAL. Vantagens: maior margem de segurança, complicações. iatrogênicas improváveis, tonicidade do fluido não é critica, esterilidade não é necessária, economia, necessidades calóricas podem ser supridas por essa via;. 69.
(70) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA ORAL. Desvantagens:. controle da dosagem é dificil, problemas gastrointestinais contra indicam seu uso, tempo de absorção mais lento, difícil uso em pacientes inconscientes.. 70.
(71) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA INTRAVENOSA. Vantagens: uso de soluções variadas conforme a. necessidade (eletrólitos, tonicidade), preciso controle da dosagem, o agente terapêutico é rapidamente distribuídos através do organismo.. 71.
(72) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA INTRAVENOSA. Desvantagens: menor margem de segurança, aplicação. lenta, pouca disponibilidade de vasos, necessidades de soluções estéreis.. 72.
(73) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA SUBCUTANEA. Vantagens:. administração mais rápida, taxa de administração não é crítica, muitos locais de aplicação.. Desvantagens: os fluidos podem não ser absorvidos se. a perfusão periférica for pobre, pode ocorrer desconforto do paciente, taxa de administração limitada.. 73.
(74) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA INTRAPERITONEAL. Vantagens:. administração rápida, taxa de administração não é critica, vários locais para aplicação, grande superfície de absorção;. Desvantagens: risco de lesão de vísceras e infecção,. cuidar tonicidade do fluido, não deve ser utilizada após cirurgia abdominal.. 74.
(75) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA INTRAÓSSEA. Em pequenos animais pediátricos e neonatos, a. medula óssea do fêmur e do úmero, ocasionalmente é acessada com mais facilidade do que as veias de pequeno calibre colapsadas. É necessário rigorosa técnica de assepsia para evitar. infecção e, por conseguinte, formação de abscesso e sepse. 75.
(76) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA INTRAÓSSEA. Esse procedimento é dolorido e deve-se infiltrar. lidocaína na pele, o tecido subcutâneo e no periósteo antes da introdução do cateter. Também pode haver lesão iatrogênica aos nervos. regionais. Embora quase sempre essa via seja indicada para animais muito jovens e pequenos, tal procedimento raramente é utilizado. 76.
(77) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA INTRAÓSSEA. Esta via pode ser utilizada para administrações rápidas. e em curto prazo, possui rápida absorção e é recomendada para emprego de fluídos, medicamentos e derivados do sangue.. 77.
(78) MONITORAÇÃO DA FLUIDOTERAPIA É muito comum a administração intravenosa de. fluidos em pacientes veterinários, o uso de cateter intravenoso é um dos procedimentos invasivos mais frequentes na clinica veterinária. A monitoração da resposta do paciente à fluidoterapia. e o risco de complicações decorrentes desse procedimento, bem como a necessidade de um acesso vascular ao cateter são aspectos fundamentais do tratamento.. 78.
(79) MONITORAÇÃO DA FLUIDOTERAPIA Fluidos. intravenosos são medicamentos e fluidoterapia é uma prescrição, e devem ser considerados como tal para evitar complicações potenciais resultantes de escolha inadequada, subdose e dose excessiva.. 79.
(80) MONITORAÇÃO DA FLUIDOTERAPIA A definição do tipo e volume de fluido é um. importante componente do plano terapêutico e deve incluir avaliação cuidadosa do tecido e perda intravascular, condição ácido-basica e eletrolítica, idade e espécie animal, natureza da doença ou lesão, evolução aguda ou cronica, hematocrito e concentração de albumina e uréia, condição de coagulação e função cardiorrespiratória. Portanto, é necessaria monitoração constante para se. obter os efeitos desejáveis. 80.
(81) MONITORAÇÃO DA FLUIDOTERAPIA. A administração de fluidos aos pacientes cardiopatas. ou geriatricos deve ser cautelosa, em comparação aos indivíduos jovens e sadios.. 81.
(82) QUAL O MOMENTO DE INTERROMPER A FLUIDOTERAPIA?? É. importante identificar a causa primaria de hipovolemia e selecionar o tipo de fluido apropriado.. A chave do sucesso é ter consciência dos problemas. associados que necessitam de seleção criteriosa de fluidos, volume e velocidade de administração.. 82.
(83) QUAL O MOMENTO DE INTERROMPER A FLUIDOTERAPIA?? Monitoração apropriada e contínua da doença reduzirá. o risco de complicações secundárias à fluidoterapia.. O emprego de uma associação de métodos de. monitoramento e o conhecimento de suas limitações auxilia o clínico a adotar a melhor avaliação possível.. 83.
(84) QUAL O MOMENTO DE INTERROMPER A FLUIDOTERAPIA?? A. fluidoterapia deve ser interrompida quando se restabelece a hidratação e o animal pode manter o equilibrio de fluido mediante o consumo de água e alimentos por si só.. A medida que o animal se recupera, reduz-se o volume de. fluido em 25 a 50% por dia. Cuidado. com iatrogênico). superhidratação. (edema. pulmonar. 84.
(85) MUITO OBRIGADO!!. 85.
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