• Nenhum resultado encontrado

CLINICA CIRURGICA II - AULA 08

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CLINICA CIRURGICA II - AULA 08"

Copied!
85
0
0

Texto

(1)Prof. Esp. Walderson Zuza Barbosa 1.

(2) INTRODUÇÃO A FLUIDOTERAPIA.  Descrita pela primeira vez por Thomas Latta, em 1832. através de uma reanimação de um paciente humano com cólera após administração de fluidoterapia intravenosa.. 2.

(3) INTRODUÇÃO A FLUIDOTERAPIA.  A fluidoterapia é considerada um tratamento de. suporte, tendo como objetivo expandir a volemia, corrigir desequilibrios hídricos e eletrolíticos, suplementar calorias e nutrientes, auxiliar no tratamento da doença primária.. 3.

(4) INTRODUÇÃO A FLUIDOTERAPIA.  Entretanto é importante que a doença primária seja. diagnosticada e tratada adequadamente.. 4.

(5) ÁGUA CORPORAL.  A água é a substância mais abundante nos seres vivos,. todas as reações químicas do organismo são realizadas em meio aquoso.. 5.

(6) ÁGUA CORPORAL.  A água corporal total representa de 60 a 70% do peso. corporal, porém considera-se uma porcentagem menor em animais idosos e obesos e uma porcentagem maior em animais jovens.. 6.

(7) ÁGUA CORPORAL.  Destes 60%, 2/3 (40%) esta localizado no espaço. intracelular e 1/3 (20%) no espaço extracelular, que inclui plasma e espaço intersticial.. 7.

(8) ÁGUA CORPORAL. 8.

(9) ÁGUA CORPORAL.  A água ingressa no organismo através dos alimentos e. da água ingerida e é eliminada por pele, pulmões, rins e intestino.. 9.

(10) PERDA DE ÁGUA CORPORAL.  A perda de água pode ocorrer por várias rotas em. animais normais. As perdas imperceptíveis ocorrem pelo trato respiratório durante a respiração, ou perdas pelo suor.. 10.

(11) 11.

(12) PERDA DE ÁGUA CORPORAL.  Entretanto cães e gatos transpiram pouco através dos. coxins, então as perdas imperceptíveis ocorrem mais pelo trato respiratório.. 12.

(13) 13.

(14) PERDA DE ÁGUA CORPORAL.  O fluido perdido pela respiração é próximo a água. pura, considerando perda hipotônica..... 14.

(15) PERDA DE ÁGUA CORPORAL  03 tipos de Desidratação:  Desidratação Isotônica.  Desidratação Hipotônica  Desidratação Hipertônica. 15.

(16) PERDA DE ÁGUA CORPORAL  No animal hidratado a distribuição de água é regulada. pelas forças osmóticas dos solutos que variam entre 280 e 310 mOsm/kg (média de 295 mOsm/kg)  mOsm : Osmolalidade.  Osmolaridade se relaciona a volume e Osmolalidade a. peso. 16.

(17) PERDA DE ÁGUA CORPORAL. 17.

(18) PERDA DE ÁGUA CORPORAL.  As variações nas concentrações séricas de sódio, em. maior concentração no liquido extracelular, provocam desvio de osmolalidade.. 18.

(19) PERDA DE ÁGUA CORPORAL.  Assim, o paciente é suscetível à desidratação dos tipos. iso, hipo e hipertônica.. 19.

(20) DESIDRATAÇÃO ISOTÔNICA.  Ocorre a perda proporcional de água e sais existentes. no espaço extracelular;. 20.

(21) DESIDRATAÇÃO ISOTÔNICA.  Nesta condição não haverá migração de líquidos entre. os meios intra e extracelular, pois a osmolalidade e tonicidade permanecem constantes (295 mOsm/kg).. 21.

(22) DESIDRATAÇÃO ISOTÔNICA.  As causas mais frequentes são as perdas por vômitos,. diarréia e sequestro de líquido extracelular em lesões, em infecções dos tecidos moles e nas peritonites.. 22.

(23) DESIDRATAÇÃO ISOTÔNICA. Não ocorre alteração entre os compartimentos orgânicos 23.

(24) DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA.  É caracterizada por baixa osmolalidade do espaço. extracelular devido a grande perda de eletrólitos em relação a água.. 24.

(25) DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA.  Há. perda de líquido hiperosmolar (acima de 310mOsm/kg).. 25.

(26) DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA  O compartimento extracelular torna-se hipotônico. (abaixo de 280 mOsm/kg) em relação ao intracelular, ocorrendo a passagem de líquido extracelular para o interior da célula, restabelecendo o equilibrio entre os compartimentos e ingurgitando as células.. 26.

(27) DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA  Estes pacientes estão mais predispostos ao colapso. vascular e requerem terapia agressiva..  As causas mais comuns desta alteração incluem a. insuficiência da cortical adrenal, uso inadequado de diuréticos e reposição de perdas isotônicas com glicose 5% ou água.. 27.

(28) DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA. A perda de líquido hipertônico causa desidratação Hipotônica. 28.

(29) DESIDRATAÇÃO HIPERTÔNICA  Caracteriza-se por ocorrer maior perda de água do que. sais, resultando em hiperosmolalidade no meio extracelular..  Haverá perda de líquido hiposmolar (inferior a. 280mOsm/kg), tornando o meio extracelular hipertônico (acima de 310mOsm/kg) em relação ao intracelular. 29.

(30) DESIDRATAÇÃO HIPERTÔNICA  A saida de liquido da célula restabelece o equilibrio. entre os compartimentos..  Esta desidratação ocorre em casos de baixa ingestão de. água, aumento de perdas insensíveis (febre, taquipnéia), administração de soluções muito concentradas, diabetes, etc.. 30.

(31) DESIDRATAÇÃO HIPERTÔNICA. A perda de liquido hipotônico torna os meios hipertonicos. 31.

(32) HIDRATAÇÃO  Para ser feito o diagnóstico do déficit líquido no. organismo, poderão ser utilizados os exames clínicos e os laboratoriais..  Com finalidade didática, a hidroterapia pode ser. dividida em três fases: pré, trans e pós-operatória.. 32.

(33) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA  Para estimar a quantidade de solução a repor é. necessário avaliar o grau de desidratação em que o individuo se encontra..  A avaliação clinica permite uma estimativa subjetiva,. porém suficiente para evitar uma reposição excessiva ou muito aquem das reais necessidades do paciente.. 33.

(34) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA.  É conveniente lembrar que nos animais obesos ou. caquéticos, estes sinais podem estar mascarados, e que a desnutrição não é sinônimo de desidratação, e a obesidade não significa boa condição física.. 34.

(35) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA. 35.

(36) Severidade e % de desidratação. Elasticidade da pele. Mucosas e TPC. Outros sinais. Histórico típico. FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA. < 5% (Muito Suave). Não detectável. Não detectável. Menor ingestão de água. 5 a 6 % (Suave). Levemente diminuída (prega desaparece em ±2’’. Normais ou levemente ressecadas e TPC normal. Leve enoftalmia. Episódios esporádicos de vômito, distúrbios gastrintestinais. 6 a 8% (Moderada). Diminuída (prega desaparece em ±3’’). Aparência pegajosa e levemente ressecadas, TPC >3’’. Enoftalmia e oligúria. Inapetência, vômito e diarréia moderados. 9 a 12% (Severa). Muito diminuída (prega não desaparece). Levemente cianóticas, secas ou anêmicas, TPC muito aumentado. Superfícies oculares secas, enoftalmia severa, Aumento da FC, pulso fraco, extremidades frias, tremores musculares involuntários e anúria. Anorexia, vômito e diarréia severos, insuficiencia renal crônica. > 12% (choque). Severamente diminuída. Pálidas, secas e anemicas ou cianóticas, TPC muito aumentado. Taquicardia e pulso filiforme, morte iminente e anúria. Hemorragias, queimaduras. 36.

(37) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA  O déficit avaliado, quando aplicado na fórmula:. 37.

(38) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA  Indica a quantidade de solução necessária para. compensar o volume de líquido, que o indivíduo já perdeu e que deverá ser reposto em 24 horas..  Se o individuo não tomar água, principalmente. quando apresentar afecções gastrintestinais, o seu requerimento hidroeletrolítico diário dever ser calculado. 38.

(39) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA  Ter em mente que o requerimento basal é aquele em. condições de repouso e em normotermia. As compensações para perdas digestivas devem considerar a condição de vômito, diarréia ou diarréia e vômito..  Ver quadro abaixo, que apresenta as necessidades. estimadas de água, sódio e potássio. 39.

(40) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA. 40.

(41) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA  Tomando como exemplo um cão SRD de 8.0Kg, candidato a. cirurgia de Orquiectomia, mas apresentando um grau de desidratação equivalente a 10% em consequencia de vomito e diarréia.  O cálculo de solução a repor em 24 horas, conforme a. fórmula seria de:  800 ml (0.8 litros) relativos à desidratação.  480 ml relativos às perdas gastrintestinais (60 x 8)  400 ml relativos a seu requerimento diário (50 x 8) 41.

(42) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA. 42.

(43) FLUIDOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA  Este cão deveria receber, portanto 1680 ml de solução,. por gotejamento venoso durante 24h..  Como é impraticável mante-lo contido por tanto. tempo, a quantidade calculada pode ser fracionada em várias doses durante o dia (por exemplo: 420ml a cada 6 horas, para este caso específico).  70 ml por hora 43.

(44) VELOCIDADE DE ADMINISTRAÇÃO  Assim que estabelecido o volume a ser administrado,. deve-se calcular a velocidade ideal de administração..  Os. vários tipos de sistemas ou aparatos de administração de fluido e de dispositivos de conexão propiciam uma considerável flexibilidade na administração intravenosa de fluido. 44.

(45) VELOCIDADE DE ADMINISTRAÇÃO  Vários conectores de saídas múltiplas permitem a. infusão simultânea de soluções compatíveis por meio de um único cateter..  Todos os sistemas de administração apresentam uma. câmara de gotejamento no equipo que permite estimar a taxa de fluxo. 45.

(46) FLUIDOTERAPIA TRANS-OPERATÓRIA.  Com. raras exceções a maioria dos fármacos tranquilizantes e anestésicos são hipotensores.. 46.

(47) FLUIDOTERAPIA TRANS-OPERATÓRIA  É recomendada a solução de Ringer lactato de sódio,. em dose de 10 a 20 ml/kg/h..  Além de fazer a reposição hidroeletrolítica o Ringer. lactato de sódio tem ação alcalinizante devido ao incremento na perfusão tecidual, filtração renal e metabolização do lactato em bicarbonato.. 47.

(48) FLUIDOTERAPIA TRANS-OPERATÓRIA  Deve ser considerado, no entanto, que o lactato é. metabolizado em 2 a 3 horas pelo fígado..  Assim nos casos de severa acidose láctica e/ou. patologia hepática, é recomendado usar o bicarbonato e sódio na dose de 2 a 4 mEq/kg, diluído em 500ml de solução salina e administrado por gotejamento venoso em 4 a 6 horas. 48.

(49) FLUIDOTERAPIA TRANS-OPERATÓRIA  Dependendo da marca, o tamanho das gotas é. calibrado de modo que 1ml: 10, 15, 20 ou 60 gotas..  Equipos convencionais são calibrados para 10 a 20. gotas por ml, e equipos microgotas para 60 gotas por ml.. 49.

(50) FLUIDOTERAPIA TRANS-OPERATÓRIA  O numero de gotas é calculado pela fórmula: (TEMPO. EM MINUTOS, MINUTOS). TRANSFORMAR. HORA. EM. 50.

(51) REPOSIÇÃO PÓS-OPERATÓRIA  Nesta fase, deve-se proceder a uma avaliação clínica. cuidadosa da dinâmica circulatória, registrando o aporte e as perdas de líquido diariamente (vomito, diarréia).  A avaliação dos sinais físicos permite uma estimativa. aproximada da condição geral.. 51.

(52) TIPOS DE FLUIDOS  Ringer com lactato de sódio:.  É semelhante ao LEC, pH 6,5 utilizada para reposição.. 52.

(53) TIPOS DE FLUIDOS  Ringer com lactato de sódio:.  Tem características alcalinizantes, uma vez que o. lactato sofre biotransformação hepática em bicarbonato, sendo indicado para acidoses metabólicas por conter cálcio é contra-indicado para pacientes hipercalcêmicos, assim como não é indicada para pacientes hepatopatas.. 53.

(54) TIPOS DE FLUIDOS  Ringer simples:.  Tem características semelhantes ao ringer lactato,. porém não contém lactato, é utilizada para reposição.  Contem mais cloreto e mais cálcio que outras. soluções, tornando-a levemente acidificantes (ph5,5).  É uma solução de emprego ideal nas alcaloses. metabólicas. 54.

(55) TIPOS DE FLUIDOS  Solução NaCl a 0.9%:.  É utilizada para a reposição, não é uma solução. balanceada, pois contém apenas sódio, cloro e água.. 55.

(56) TIPOS DE FLUIDOS  Solução NaCl a 0.9%:.  É acidificadora, sendo indicada para pacientes com. alcalose, insuficiência renal oligúria ou anúrica (pois evita retenção de potássio) e hipercalcemia (pois não contém cálcio).. 56.

(57) TIPOS DE FLUIDOS  Solução de glicose a 5% em Nacl a 0.9%:.  Também é chamada de solução glicofisiológica,. solução cristalóide utilizada para reposição.  Possui composição semelhante à solução de NaCl a. 0.9%. Apresenta porém maior osmolaridade e pH 4.0.. 57.

(58) TIPOS DE FLUIDOS  Soluções de manutenção.  São soluções de reposição modificadas, nas quais se. adiciona sódio, potássio ou glicose de acordo com as necessidades do animal.  As soluções aditivas mais utilizadas incluem dextrose. 50%, frutose, cloreto de cálcio, gluconato de cálcio, fosfato de potássio, bicarbonato de sódio a 8.4%, vitaminas do complexo B, cloreto de potássio. 58.

(59) TIPOS DE FLUIDOS  Solução salina hipertonica.  É uma solução hipertônica utilizada para reanimação.. É indicada em casos de hemorragia, queimaduras, hipovolemia e choque.  Nos casos de choque aconselha-se o uso de solução. salina hipertonica de NaCl a 7.5%.. 59.

(60) TIPOS DE FLUIDOS  Solução salina hipertonica.  Soluções hipertonicas levam ao aumento da frequencia. cardíaca, vasodilatação pulmonar e sistêmica, manutençao do fluxo sanguíneos no órgãos vitais.  Ao administrar este tipo de solução salina o paciente. deve ser monitorado com atenção.. 60.

(61) TIPOS DE FLUIDOS  SALGADÃO!!!. 61.

(62) TIPOS DE FLUIDOS  Soluções coloidais.  Contem substancias de alto peso molecular restritas ao. compartimento plasmático..  O colóide é indicado em pacientes que possuem PPT. menor que 3.5g/dL, e albumina menor que 1,5g/dL, e em casos de choque hipovolêmico. 62.

(63) TIPOS DE FLUIDOS  Soluções coloidais.  NATURAIS  Sangue total  Plasma. 63.

(64) TIPOS DE FLUIDOS  Soluções coloidais  SINTÉTICOS  Dextrano: são polissacarrideos constituídos de moléculas. grandes, elevado peso molecular e poder oncótico acentuado, largamente utilizados como expansores do plasma..  Polimeros de Gelatina: polímeros de gelatina bovina são. veiculados em solução salina balanceada a 3,5%.  Hidroxietilamido: É uma molécula polimérica composta. primariamente de amilopectina (98%) Plasmin®. 64.

(65) TIPOS DE FLUIDOS  Soluções coloidais.  São contra-indicados em pacientes com falência renal,. pois a metabolização e excreção de solução se dão por via renal, em pacientes com coagulopatias, pois podem causar hemorragia e, é importante salientar que estas soluções são acidificantes.. 65.

(66) 66.

(67) Ocorrência. Distúrbio. Solução. Vômito. Alcalose. Sol. Fisiológica 0,9% Ringer. Diarréia. Acidose. Ringer-Lactato Sol. Fisiológica 0,9% + bicarbonato. Vômito + Diarréia. Acidose. Ringer-Lactato Sol. Fisiológica 0,9% + bicarbonato. Hepatopata Hepatopata. Acidose --. Sol. Fisiológica 0,9% + bicarbonato Sol Glicosada 0,5%. Nefropata. -Hipernatremia Hipernatremia. Sol. Fisiológica 0,9% Sol. Fisiológica 0,9% + Glicose Sol. Fisiológica 0,45% + Glicosada 2,5%. Cardiopata. Hipernatremia Acidose. Sol. Fisiológica 0,45% + Glicosada 2,5% Ringer-Lactato Sol. Fisiológica 0,9% + bicarbonato. Choque. Acidose. Ringer-Lactato Sol. Fisiológica 0,9% + bicarbonato. Anoréxicos pouco desidratados. --. Ringer-Lactato ou Glicosado 0,5% Suplementar vitamina K se mantido por vários dias na fluído. 67.

(68) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA  ORAL.  INTRAVENOSA  SUBCUTANEA  INTRAPERITONEAL  INTRAÓSSEO. 68.

(69) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA  ORAL.  Vantagens: maior margem de segurança, complicações. iatrogênicas improváveis, tonicidade do fluido não é critica, esterilidade não é necessária, economia, necessidades calóricas podem ser supridas por essa via;. 69.

(70) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA  ORAL.  Desvantagens:. controle da dosagem é dificil, problemas gastrointestinais contra indicam seu uso, tempo de absorção mais lento, difícil uso em pacientes inconscientes.. 70.

(71) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA  INTRAVENOSA.  Vantagens: uso de soluções variadas conforme a. necessidade (eletrólitos, tonicidade), preciso controle da dosagem, o agente terapêutico é rapidamente distribuídos através do organismo.. 71.

(72) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA  INTRAVENOSA.  Desvantagens: menor margem de segurança, aplicação. lenta, pouca disponibilidade de vasos, necessidades de soluções estéreis.. 72.

(73) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA  SUBCUTANEA.  Vantagens:. administração mais rápida, taxa de administração não é crítica, muitos locais de aplicação..  Desvantagens: os fluidos podem não ser absorvidos se. a perfusão periférica for pobre, pode ocorrer desconforto do paciente, taxa de administração limitada.. 73.

(74) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA  INTRAPERITONEAL.  Vantagens:. administração rápida, taxa de administração não é critica, vários locais para aplicação, grande superfície de absorção;.  Desvantagens: risco de lesão de vísceras e infecção,. cuidar tonicidade do fluido, não deve ser utilizada após cirurgia abdominal.. 74.

(75) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA  INTRAÓSSEA.  Em pequenos animais pediátricos e neonatos, a. medula óssea do fêmur e do úmero, ocasionalmente é acessada com mais facilidade do que as veias de pequeno calibre colapsadas.  É necessário rigorosa técnica de assepsia para evitar. infecção e, por conseguinte, formação de abscesso e sepse. 75.

(76) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA  INTRAÓSSEA.  Esse procedimento é dolorido e deve-se infiltrar. lidocaína na pele, o tecido subcutâneo e no periósteo antes da introdução do cateter.  Também pode haver lesão iatrogênica aos nervos. regionais. Embora quase sempre essa via seja indicada para animais muito jovens e pequenos, tal procedimento raramente é utilizado. 76.

(77) VIAS PARA A FLUIDOTERAPIA  INTRAÓSSEA.  Esta via pode ser utilizada para administrações rápidas. e em curto prazo, possui rápida absorção e é recomendada para emprego de fluídos, medicamentos e derivados do sangue.. 77.

(78) MONITORAÇÃO DA FLUIDOTERAPIA  É muito comum a administração intravenosa de. fluidos em pacientes veterinários, o uso de cateter intravenoso é um dos procedimentos invasivos mais frequentes na clinica veterinária.  A monitoração da resposta do paciente à fluidoterapia. e o risco de complicações decorrentes desse procedimento, bem como a necessidade de um acesso vascular ao cateter são aspectos fundamentais do tratamento.. 78.

(79) MONITORAÇÃO DA FLUIDOTERAPIA  Fluidos. intravenosos são medicamentos e fluidoterapia é uma prescrição, e devem ser considerados como tal para evitar complicações potenciais resultantes de escolha inadequada, subdose e dose excessiva.. 79.

(80) MONITORAÇÃO DA FLUIDOTERAPIA  A definição do tipo e volume de fluido é um. importante componente do plano terapêutico e deve incluir avaliação cuidadosa do tecido e perda intravascular, condição ácido-basica e eletrolítica, idade e espécie animal, natureza da doença ou lesão, evolução aguda ou cronica, hematocrito e concentração de albumina e uréia, condição de coagulação e função cardiorrespiratória.  Portanto, é necessaria monitoração constante para se. obter os efeitos desejáveis. 80.

(81) MONITORAÇÃO DA FLUIDOTERAPIA.  A administração de fluidos aos pacientes cardiopatas. ou geriatricos deve ser cautelosa, em comparação aos indivíduos jovens e sadios.. 81.

(82) QUAL O MOMENTO DE INTERROMPER A FLUIDOTERAPIA?? É. importante identificar a causa primaria de hipovolemia e selecionar o tipo de fluido apropriado..  A chave do sucesso é ter consciência dos problemas. associados que necessitam de seleção criteriosa de fluidos, volume e velocidade de administração.. 82.

(83) QUAL O MOMENTO DE INTERROMPER A FLUIDOTERAPIA??  Monitoração apropriada e contínua da doença reduzirá. o risco de complicações secundárias à fluidoterapia..  O emprego de uma associação de métodos de. monitoramento e o conhecimento de suas limitações auxilia o clínico a adotar a melhor avaliação possível.. 83.

(84) QUAL O MOMENTO DE INTERROMPER A FLUIDOTERAPIA?? A. fluidoterapia deve ser interrompida quando se restabelece a hidratação e o animal pode manter o equilibrio de fluido mediante o consumo de água e alimentos por si só..  A medida que o animal se recupera, reduz-se o volume de. fluido em 25 a 50% por dia.  Cuidado. com iatrogênico). superhidratação. (edema. pulmonar. 84.

(85) MUITO OBRIGADO!!. 85.

(86)

Referências

Documentos relacionados

- Verificar se foi feita a configu- ração de rede a cabo, acessar o “MENU” do televisor e ajustar as opções de rede conforme instruções contidas neste manual. 7 – Não

1 A busca automática por canais está disponível no SETUP do aparelho, para acessar, pressionar o botão MENU no controle remoto.. 2 Utilize as teclas de navegação, selecione a

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, PARA A ÁREA JURÍDICO-INSTITUCIONAL, usando das atribuições que lhe foram delegadas pela PORTARIA Nº 4574/2013-MP/PGJ, de 24 de Julho de

Seleccione Menu &gt; Definições e Conectividade &gt; USB e uma das seguintes opções: Nokia Ovi Suite — Ligue o seu telefone a um computador compatível com o Nokia Ovi

Origem do direito tributário; origens das receitas públicas e sua classificação atual: o sistema constitucional brasileiro consoante reforma tributária do ano de

Considerando-se que o fluido vital que de certo modo o Espírito emite, dá uma vida artificial e momentânea aos corpos inertes, e levando-se em conta que o perispírito não é mais do

É a religião, a investigação do que está além que faz a diferença entre um homem e um animal.” 11 Respondendo à uma pergunta sobre o que a religião pode fazer por nós,

2. O texto de Isaías não contém neste caso as repreensões feitas a Israel como a esposa desleal, a ecoarem com tanta energia nos outros textos, em particular de Oséias ou de