• Nenhum resultado encontrado

Cadastrados no hiperdia: atuação multidisciplinar

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Cadastrados no hiperdia: atuação multidisciplinar"

Copied!
31
0
0

Texto

(1)

EUNICE BARRETO COELHO

CADASTRADOS NO HIPERDIA: ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

FLORIANÓPOLIS (SC) 2014

(2)

EUNICE BARRETO COELHO

CADASTRADOS NO HIPERDIA: ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

FLORIANÓPOLIS (SC) 2014

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Opção Doenças Crônicas Não Transmissíveis do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista.

Profa. Orientadora: Drª Karina Silveira de Almeida

(3)

FOLHA DE APROVAÇÃO

O trabalho intitulado CADASTRADOS NO HIPERDIA: ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR de autoria da aluna EUNICE BARRETO COELHO foi examinado e avaliado pela banca avaliadora, sendo considerado APROVADO no Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Área Doenças Crônicas Não Transmissíveis.

_____________________________________

Profa. Dra. Karina Silveira de Almeida Hammerschmidt Orientadora da Monografia

_____________________________________ Profa. Dra.Vânia Marli Schubert Backes

Coordenadora do Curso

_____________________________________ Profa. Dra.Flávia Regina Souza Ramos

Coordenadora de Monografia

FLORIANÓPOLIS (SC) 2014

(4)

DEDICATÓRIA

Àqueles que amo:

Pai, Mãe, Alex,

Alessandra

(5)

sobrinhos e Johnson.

Sei que posso contar

com vocês.

AGRADECIMENTOS

Aos usuários do HIPERDIA

que foram o objeto para o

(6)

aprimoramento da

atividade.

Á todos profissionais que

fazem parte da equipe

multidisciplinar e aos

estudantes que

contribuíram para o

fortalecimento do

HIPERDIA.

RESUMO

A dimensão que vêm alcançando as DCNT nos últimos anos incita a necessidade de estratégias mais eficazes para controlar essas patologias. Os trabalhadores da equipe de saúde da família podem contribuir para as ações de enfrentamento dessas doenças. Portanto, o atendimento aos usuários de HA e DM numa unidade básica de saúde deve englobar a promoção da saúde com atividades de educação, estímulo a práticas que elevam a qualidade de vida e previnam sequelas e consequentemente diminuam custos com internações hospitalares em decorrência do mau controle dessas doenças. Talvez um dos maiores desafios cotidiano da equipe de saúde é ter o controle dos pacientes cadastrados no HIPERDIA, visto que perfazem o maior número de atendimento. Preocupada com este contexto, este trabalho de conclusão de curso está inserido na modalidade de plano de ação desenvolvido, com relato de pratica profissional, tem como proposta desenvolver futuramente Pesquisa Convergente Assistencial. O objetivo deste trabalho é criar instrumentos práticos para controle de usuários acompanhados pelo HIPERDIA e estimular o atendimento com ênfase em ações coletivas, mediante participação de equipe multidisciplinar. O presente trabalho foi realizado em uma unidade básica de saúde da zona norte da cidade de Aracaju com o propósito de operacionalizar o HIPERDIA, atividade de

(7)

atendimento coletivo de hipertensos e diabéticos cadastrados da região, com foco na criação de um instrumento prático de controle desses usuários e participação de equipe multidisciplinar enfatizando a educação em saúde. Formou-se grupos de educação em saúde para pacientes portadores das mesma patologia. Obteve-se fluxo mais organizado do atendimento coletivo, controle mais efetivo da participação dos usuários, enriquecimento do serviço ofertado com a participação da equipe multidisciplinar.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...07

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...09

2.1 Atenção Básica e Estratégia de Saúde da Família...09

2.2 Plano de Ações Estratégicas para enfrentamento das DCNT...11

2.3 Promoção de Saúde no atendimento individual ou coletivo...12

3 MÉTODO...14

3.1 Campo de Atuação do trabalho...14

3.2 Instrumento para acompanhamento das pessoas cadastradas no Hiperdia...15

3.3 Estímulo para atendimento coletivo no Hiperdia...16

4 RESULTADO E ANÁLISE...17

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...26

(8)
(9)

1 INTRODUÇÃO

As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) compreendem as doenças cardiovasculares, Diabetes (DM), câncer e doenças respiratórias crônicas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as DCNT foram responsáveis por mais da metade de mortes (63%) no mundo no ano de 2008, atingindo principalmente países de baixa e média renda.

No Brasil, lideram as causas de óbitos e atingiram 72% em 2009, ultrapassando os números de mortes por doenças infecciosas e parasitárias em décadas passadas. Diante desses dados, o Ministério da Saúde divulgou em 2011 o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011- 2022, com o objetivo de controlar os agravos decorrentes dessas doenças. Neste plano foi evidenciado queda de aproximadamente 20% nas taxas de mortalidade pelas DCNT na última década e foi atribuída à expansão da Atenção Básica, melhora da assistência e redução de consumo do tabaco.

A atenção básica é o primeiro nível de atenção à saúde sendo responsável por um conjunto de ações coletivas ou individuais de promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e reabilitação. A estratégia de saúde da família (ESF) atua dentro da atenção básica e trabalha com o conceito de território e população adscrita, logo torna-se corresponsável pela saúde das famílias ou comunidade.

O Programa intitulado HIPERDIA é um sistema de informação nacional de cadastramento e acompanhamento de usuários com hipertensão arterial (HA) e diabetes mellitus (DM) e também é termo usualmente utilizado pelas equipes de saúde da família para designar o atendimento de usuários hipertensos e diabéticos no seu ambiente de trabalho, que correspondem à maior demanda de atendimento da equipe. Diante disso, o HIPERDIA está diretamente relacionado com a promoção da saúde dos indivíduos e coletividade, portanto deve ser realizado de maneira mais ampla e que possa contemplar a maior parte desses usuários envolvendo-os com avaliação física e terapêutica e atividade educativa.

A dimensão que vêm alcançando as DCNT nos últimos anos incita a necessidade de estratégias mais eficazes para controlar essas patologias. Como trabalhadores da equipe de saúde da família temos a responsabilidade e dever de contribuir para as ações de enfrentamento dessas doenças. Portanto, o atendimento aos usuários de HA e DM numa unidade básica de saúde deve englobar a promoção da saúde com atividades de educação, estímulo a práticas que elevam a

(10)

qualidade de vida e previnam sequelas e consequentemente diminuam custos com internações hospitalares em decorrência do mau controle dessas doenças.

Talvez um dos maiores desafios cotidiano da equipe de saúde é ter o controle dos pacientes cadastrados no HIPERDIA, visto que perfazem o maior número de atendimento. Preocupada com este contexto, este trabalho de conclusão de curso está inserido na modalidade de plano de ação desenvolvido, com relato de pratica profissional, tem como proposta desenvolver futuramente Pesquisa Convergente Assistencial. O objetivo deste trabalho é criar instrumentos práticos para controle de usuários acompanhados pelo HIPERDIA e estimular o atendimento com ênfase em ações coletivas, mediante participação de equipe multidisciplinar.

(11)

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Atenção básica e estratégia de saúde da família

A Atenção Básica é uma política do Sistema Único de Saúde - SUS - que envolve conjunto de ações, individuais e coletivas, englobando promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e reabilitação. Portanto, funciona como o primeiro nível de atenção à saúde, ou seja, a porta de entrada dos usuários ao SUS.

Segundo a Portaria Nº 2.488, de 21 de Outubro de 2011 (BRASIL, 2011), a Atenção Básica desenvolve-se num alto grau de descentralização, próximo do cotidiano das pessoas e trabalha de forma democrática e participativa, atuando em territórios definidos e se responsabilizando pelas ações sanitárias daquela região. Tem como fundamentos e diretrizes:

a. Ter território definido de forma a planejar e programar suas ações;

b. Possibilitar acesso universal e contínuo a serviços de saúde, acolhendo os usuários e formando vínculos, caracterizando-se como porta aberta;

c. Registrar os usuários da população adscrita com o objetivo de ter uma referência para seu cuidado;

d. Coordenar de maneira integral as ações programáticas e demanda espontânea, articular ações de promoção á saúde, prevenção de agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação e manejo das diversas tecnologias de cuidado e de gestão necessárias a estes fins e aumentar a autonomia dos usuários e coletividades; trabalhando de forma multiprofissional, interdisciplinar e em equipe;

e. Estimular a participação dos usuários como forma de ampliar sua autonomia e capacidade na construção do cuidado à sua saúde e do coletivo.

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) funcionam como estrutura física de atuação da Atenção Básica, e ESF como recursos humanos para desenvolvimento efetivo das ações. A composição mínima estabelecida para cada equipe é:um médico generalista ou especialista em

(12)

saúde da família, um enfermeiro generalista ou especialista em saúde da família, um auxiliar ou técnico de enfermagem e de agentes comunitários de saúde necessários a cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por agente e no máximo 12 agentes por equipe. Quando ampliada conta ainda com um cirurgião dentista, um auxiliar ou técnico em saúde bucal. Cada equipe de saúde da família deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000 pessoas (BRASIL, 2011).

Porém, o que vemos no nosso cotidiano é um número maior de pessoas sobre responsabilidade de uma equipe, para isso é importante que os gestores municipais criem novas equipes para garantir a efetividades das ações a que se propõe a atenção básica. Sendo assim é necessário que os profissionais das ESF formulem estratégias de otimização do atendimento garantindo acompanhamento com qualidade ao maior número de usuários cadastrados.

Em 2008, o Ministério da Saúde através da Portaria GM nº 154, de 24 de Janeiro, cria o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) que é constituído de profissionais de diferentes áreas tais como: nutricionista, psicólogo, farmacêutico, assistente social, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, educador físico entre outros. Tem como objetivo atuar junto com as ESF nas unidades básicas de saúde ou no território formando equipe multidisciplinar para compartilhamento de saberes, desenvolvimento de ações de forma individual ou coletiva, contribuindo para o fortalecimento e melhoria das condições de saúde da população. É bom ressaltar, que o NASF não funciona como porta de entrada do sistema. As ESF continuam sendo a referência das famílias cadastradas e acompanhadas.

Segundo o DATASUS (2014) o cadastramento das famílias, suas condições de moradia e saneamento, situação de saúde, produção e composição das equipes estão descritas no SIAB (Sistema de Informação da Atenção Básica). Implantado em 1998, funciona até hoje como o principal arcabouço de planejamento das ações de uma equipe. Ao se consultar o SIAB é observado que as doenças mais prevalentes entre os usuários cadastrados são a hipertensão arterial (HA) e diabetes mellitus (DM), e por consequência, isso demandará mais tempo da equipe para esses usuários. Mas, na prática administrar o tempo requer criatividade quando se tem além dos hipertensos e diabéticos, outros grupos tão importantes quantos esses.

Além de contarmos com o SIAB como fonte de informações, há também o SISHIPERDIA que é um sistema informatizado que permite cadastrar e acompanhar os

(13)

hipertensos e diabéticos captados e vinculados às ESF, gerando informações para profissionais gestores (DATASUS, 2014). Através dele, podem-se traçar as ações de controle e acompanhamento desses agravos. Usualmente os profissionais de saúde utilizam o termo HIPERDIA para se referir também ao atendimento feito a hipertensos e diabéticos.

2.2 Plano de ações estratégicas para enfrentamento das DCNT

As Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) compreendem um grupo de patologias, tais como acidente vascular cerebral, infarto, hipertensão arterial, câncer, diabetes e doenças respiratórias que aumentam a morbidade e mortalidade no Brasil chegando a 70% das causas de óbitos. No mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde, essas doenças foram responsáveis por mais da metade de mortes (63%) no ano de 2008, atingindo principalmente países de baixa e média renda. Diante desses dados alarmantes, o ministério da saúde pública o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011 – 2022.

O plano tem como objetivo promover e implementar políticas de controle e prevenção das DCNT. Aborda quatro principais grupos de doenças: circulatórias, câncer, respiratórias crônicas e diabetes, e seus fatores de risco que podem ser modificáveis como: tabagismo, ingestão de bebidas alcoólicas, sedentarismo, alimentação inadequada e obesidade. De maneira geral, percebemos que as ações que o plano contempla poderão ser desenvolvidas no ambiente de trabalho da equipe de ESF. Neste plano, é considerado como estratégia a expansão da Atenção Básica como forma de melhorar a resposta ao tratamento dessas doenças. Diante disso, o HIPERDIA não pode apenas contemplar consultas rotineiras de avaliação de pressão arterial, glicemias plasmáticas, solicitação de exames complementares e oferta dos medicamentos, ele deve funcionar de maneira mais completa com educação em saúde sobre hábitos alimentares, incentivo a atividade física, a parar de fumar e de usar bebidas alcoólicas. Mas para se abordar todos esses pontos com muitos usuários, são necessários métodos mais eficientes, como criação de instrumentos práticos de controle e acompanhamento, atendimento coletivo e envolvimento de outros profissionais como os das equipes do NASF. A troca de saberes de áreas distintas e conhecimentos populares enriquecem o vínculo usuário – profissional, aumentando a confiança e adesão ao tratamento.

(14)

2.3 Promoção da saúde no atendimento individual ou coletivo

De acordo com Hammerschmidt (2007 apud BENNET & MURPHY, 1999), a promoção da saúde fundamenta-se na ideia que nossa saúde é sujeita à alterações em virtude de nossos comportamentos diários e do meio em que vivemos.

O Ministério da Saúde aprovou no ano de 2006 a Política de Promoção da Saúde com a Portaria 687 de 30 de marco de 2006, tendo como objetivo principal promover a qualidade de vida com redução de riscos que levem o usuário se tornar vulnerável ao processo de adoecimento. Dentre seus objetivos específicos, prioriza a Atenção Básica como campo de atuação de ações para promover a saúde, como as de cuidado com o corpo e a saúde, alimentação saudável e prevenção, e controle ao tabagismo. Tem como meta também a ampliação da autonomia e co-responsabilidade de indivíduos e coletividade, inclusive do poder público, diminuindo as desigualdades de qualquer natureza (BRASIL, 2010).

Segundo Hammerschmidt (2007), a comunidade é a principal responsável pela mudança de estilo de vida e do meio em que vive, para isso nosso papel como profissional é educá-los para saber lidar com alterações no seu modo de viver e torná-los capazes de enfrentar o processo de adoecimento e convívio com uma doença crônica.

Como ações estratégicas da promoção da saúde vemos que as ações educativas são ferramentas importantes de instrução para melhorar a qualidade de vida das pessoas. A maioria dos agravos de saúde acontece por falta de informação, ou conceitos pré-formados não muito adequados. No ambiente de trabalho da ESF a educação em saúde tem que ser frequente no atendimento, seja feita individualmente ou coletivamente, pois uma de suas essências é a prevenção e está só se faz educando a população.

Segundo PRADO (2013), existem três práticas que norteiam o Processo Educativo:

 CONVENCIONAL: é a educação transmitida de um ser que sabe para outro que não sabe. É um modo mais tradicional e autoritário de educar, onde não há participação do ouvinte. As experiências e saberes do usuário são ignorados.  PROGRESSISTA: é uma prática onde o educador tenta convencer o educando

(15)

profissional que é quem tem o conhecimento. Não considera o estilo de viver da população. São vistos como seres desprotegidos, incapazes e que precisam e proteção. Neste processo, há certa interação do usuário, mas quem dá a palavra final é o palestrante.

 LIBERTADORA: é uma prática onde a participação do outro é essencial para troca de informações e conhecimentos, para assim construírem juntos uma transformação do modo de pensar e de agir. Neste tipo de educação o usuário é percebido com um ser humano com opiniões a serem respeitadas e acima de tudo ouvida. Diante disso, todos se educam.

No contexto da promoção da saúde, compreende-se que para esse trabalho a educação libertadora é a mais adequada, pois nela todos assumem sua responsabilidade de transformar sua própria realidade. Em se tratando de usuários hipertensos e diabéticos, isto é essencial, visto que o controle dessas doenças se dá basicamente em mudança de estilo de vida, com alimentação saudável, hipossódica e sem excesso de carboidratos, prática de atividade física, tomada diária dos medicamentos. Então se o usuário não percebe isso como sua responsabilidade, o processo de controle de sua doença não será eficaz. Não basta o profissional estar disponível para atendê-lo, educá-lo, ofertar medicamentos, se ele não toma consciência da sua própria condição de saúde.

(16)

3 MÉTODO

Este trabalho está inserido na modalidade plano de ação desenvolvido com proposta de realizar futuramente Pesquisa Convergente Assistencial, pois se desenvolveu a partir do desejo de mudar a realidade vivenciada no processo de trabalho assistencial, na tentativa de diminuir problemas e otimizar o tempo; ao mesmo tempo em que a pratica realizada gerou inovação e mudança de qualidade no contexto do serviço. Segundo Trentini (2006), a Pesquisa Convergente Assistencial tem como característica a articulação do pesquisador com a prática assistencial em saúde com o objetivo de encontrar alternativas, solucionar ou minimizar problemas, introduzindo inovações. De acordo com Reibnitz et al. (2013 apud NIESTCHE, 2000 e PRADO ET AL, 2009), as tecnologias podem ser de diferentes tipos, das quais se enquadram neste trabalho: a Tecnologia do Cuidado, visto que o produto é uma técnica utilizada no trabalho diário; Tecnologia de Administração, pois foi redefinido um fluxo sistematizado e diferenciado para o atendimento dos hipertensos e diabéticos, organizando melhor o processo de atendimento; e a Tecnologia de Educação, pois foram criados grupos de usuários de regiões domiciliares afins onde nesses são trocados experiências, conhecimentos e há estímulo a boas práticas de cuidado com a saúde.

3.1 Campo de atuação do trabalho

O trabalho foi desenvolvido durante o ano de 2013 em uma UBS da zona norte da cidade de Aracaju-SE. Nesta unidade, há três equipes de ESF, sendo que o estudo foi realizado na equipe nº 135. A área de abrangência dessa unidade contempla pessoas de condição social mais humilde, sendo que aproximadamente 100% desses usuários utilizam serviços do SUS. A equipe em questão possui cadastrados atualmente no SIAB 4.018 pessoas. Sendo que, cadastrados como diabéticos são 109 pessoas e 289 são hipertensos. A equipe é nova, com aproximadamente 02 anos de implantação. No início de desenvolvimento de suas atividades, foi verificado que os hipertensos e diabéticos que compareciam a unidade, não tinham um fluxo definido, viam apenas para buscar suas medicações quando estas já haviam acabado, as vezes sem avaliação da pressão arterial e glicemia, sem investigação sobre queixas e avaliação de exames laboratoriais. Essa situação gerava desorganização de atendimento de outros grupos, como gestantes, crianças, de realização do exame de lâmina, pois o foco do atendimento se perdia e o tempo não era necessário a todos. Além disso,

(17)

causava descontentamento dos usuários com o serviço e a certeza para nós profissionais, de que não estávamos oferecendo um atendimento adequado.

Diante disso, em reuniões de equipe que acontecem semanalmente, foram discutidos estratégias de organização desse atendimento, priorizando o controle efetivo da presença desses usuários, a avaliação física necessária com verificação da pressão arterial (PA), glicemia capilar em jejum, mensuração da altura, peso corporal, cintura abdominal e cálculo do índice de massa corpórea (IMC), além de solicitação de exames necessários, registros das principais queixas e condutas, e educação em saúde.

3.2 Instrumento para acompanhamento das pessoas cadastradas no hiperdia

O instrumento foi elaborado em forma de lista nominal (APÊNDICE A), com três tabelas que são dividido em cinco colunas: a primeira seria o número de ordem sequencial, a segunda é o nome completo dos usuários, a terceira é a pasta família (PF), a quarta é a idade, e a quinta é um campo pra observações mais relevantes. As três tabelas, são divididas para pacientes que só tenham hipertensão, a outra que só tenha diabetes, e a última os que tem hipertensão e diabetes. Cada lista corresponde a uma micro área, identificada pelo agente responsável. Essa lista é atualizada frequentemente, com a inclusão de casos novos, usuários que se mudaram, e menos frequentemente os que foram a óbito. O instrumento é digitado a cada dois meses, no final de um Hiperdia.

A lista é utilizada pelos agentes de saúde para acompanhar esses usuários e para facilitar nas visitas domiciliares. Esse instrumento também é principalmente empregado pela enfermeira no dia do hiperdia para checar quem realmente compareceu e assim traçar futuras estratégias para os faltosos. A lista é fornecida aos funcionários da recepção para retirada dos prontuários. Estes são identificados com fitas adesivas coloridas em sua parte superior, sendo a cor amarela para quem é diabético, e a vermelha para quem é hipertenso e as duas para aqueles que possuem as duas patologias. As cores foram escolhidas aletoriamente e foram padronizadas pela equipe e servem para facilitar na busca desses prontuários dentro da pasta família pelos funcionários da recepção. A separação desses prontuários é feita no último turno de trabalho anterior a realização do hiperdia, para com isso evitar demora no atendimento coletivo que será realizado.

(18)

3.3 Estímulo para atendimento coletivo no hiperdia

O estímulo aconteceu quando foi comprovado que após a reorganização do fluxo do hiperdia, com implantação de instrumentos práticos de controle e atendimento, abordagem coletiva enfatizando educação em saúde houve o aumento a adesão dos usuários à unidade de saúde e consequentemente ao seu tratamento. O início de qualquer mudança gera dúvidas, anseios, críticas. Mas a forma de atendimento que existia não era adequada, era necessário mudar e captar mais usuários.

O atendimento coletivo foi pensado como forma de otimizar o tempo, criar meio oportuno de fazer educação em saúde e criar vínculos entre os próprios usuários e com os profissionais. A medida que foram sendo implantadas as mudanças, os hiperdia eram reavaliados após sua finalização e era discutido em equipe o que não ocorreu de maneira adequada. É bom ressaltar que perguntávamos sempre aos usuários se eles gostavam da forma do atendimento.

A cada bimestre a sala se torna mais cheia, a adesão vem aumentando e os próprios pacientes nos abordam em outros momentos perguntando quando será o próximo hiperdia de sua micro área, o que demostra o interesse pela atividade e consequentemente pela sua saúde. A abordagem em grupo também proporcionou a participação de outros profissionais, como a assistente social que vem instruí-los, por exemplo, sobre benefícios sociais e a equipe dos NASF com sua equipe multidisciplinar abordando diversos temas.

O compartilhamento da responsabilidade pelo atendimento gera segurança entre os profissionais, otimização do tempo e oportunidade de aprendizado diversificado entre quem faz o atendimento e para os próprios usuários.

(19)

4 RESULTADO E ANÁLISE

O instrumento de acompanhamento deu subsídios para controle de quem era cadastrado e acompanhado, e por conseguinte foi possível refazer o fluxo de atendimento de maneira mais adequada. O fluxo ficou definido segundo fluxograma abaixo, com posterior descrição detalhada de cada item.

Na Periocidade do Atendimento: o Hiperdia acontece a cada dois meses, para todos os pacientes, nas segundas feira e terças feira pela manhã. As micro áreas são atendidas separadamente, ou em algumas vezes unimos micro áreas afins, com localização próxima. Essa divisão foi feita desta forma, na tentativa de desenvolver vínculos de amizade e cooperação em que mora nas mesmas ruas ou regiões.

Facilita a formação de grupos de caminhada, compartilhamento de anseios, como também estímulo a adesão ao tratamento quando se tem na mesma rua uma outra pessoa com o seu mesmo problema. Ressalvo, que se usuário não pode por algum motivo ir no hiperdia de sua micro área no dia agendado, ele fica à vontade para ir no turno de outra micro, ou qualquer outra segunda feira que não tenha a reunião. Porém, isso vem acontecendo mais raramente, pois percebe-se que ele se sente mais à vontade quando está no grupo dele.

ATUAÇÃO INTERDISCIPLINAR PERIODICIDADE DO ATENDIMENTO DIVULGAÇÃO HORÁRIO ATENDIMENTO COLETIVO ATENDIMENTO INDIVIDUAL ATENDIMENTO EM DOMICILIO

(20)

A Divulgação é feita basicamente pelo agente de saúde nas visitas domiciliares seguindo o instrumento de acompanhamento. É entregue um convite contendo a data do atendimento, horários, orientação para o diabético vim em jejum e para esses levarem um lanche para se alimentar logo após a verificação da glicemia capilar, para assim evitarmos casos de hipoglicemia e desconforto ocasionado pelo jejum. Também produzimos cartazes com datas e horários e afixamos em murais na UBS para auxiliar na divulgação.

O Horário: destinamos o horário das 7:30 às 9h para quem tem DM, pois vêm em jejum e das 9h até o fim da manhã quem tem apenas HAS, sem diabetes. A segregação do horário foi modificada há 06 meses para essa forma, pois no início apenas indicávamos o horário de início para todos, mas ocorria disputa entre eles para quem seria atendido primeiro após a educação em saúde. Visto que, os hipertensos que chegavam primeiro, não conseguiam entender porque os diabéticos tinham prioridade por estarem em jejum. Apesar de muitas explicações, sempre ocorriam aborrecimentos, o clima da reunião ficava tenso entre eles chagando a alterar as pressões arteriais.

O Atendimento Coletivo: com prontuários já separados previamente, a lista de acompanhamento em mãos, começa o atendimento. O usuário quando chega a unidade, não precisa ir a recepção para separar prontuário, segue direto para sala de reunião onde é acolhido pelo seu agente de saúde e recebe uma senha que produzimos separadamente para hipertensos e diabéticos.

Enquanto isso, a auxiliar de enfermagem organiza os instrumentos para verificação da pressão arterial e glicemia, os outros agentes ficam a posto para verificarem a altura, peso e cintura. Mas antes da avaliação física, a enfermeira como responsável direta da reunião e algumas vezes em companhia de outros profissionais de nível superior da unidade (assistente social, equipe do NASF, médico) acolhem coletivamente os presentes e dialoga sobre como estão passando, se os medicamentos estão sendo tomados adequadamente, sobre alimentação.

Depois inicia-se a educação em saúde com debates e entrega de material educativo sobre determinado tema específico de seu agravo, como estímulo à praticas saudáveis, mas também orientamos sobre outros temas em destaque na época, como vacinação contra a influenza na campanha, sobre hanseníase, tuberculose, incentivo ao exame de lâmina e auto exame das mamas, estímulo aos homens a realizarem o exame de prevenção do câncer de próstata, entre outros temas. Enfim, esse momento é único e muito importante, pois surge um canal de interação entre cliente e profissional, o vínculo se solidifica e o

(21)

conhecimento de ambos aumenta. Em seguida, são chamados ali mesmo para aferirem pressão arterial, glicemia capilar em diabéticos, cintura abdominal, peso e altura.

No Atendimento Individual: os procedimentos técnicos são registrados em prontuário e são encaminhados a enfermeira para avaliação individual. O atendimento acontece na própria sala de reunião em espaço um pouco distante do grupo para preservar o sigilo profissional. É realizado a consulta pela enfermeira, destacando as principais queixas, avaliação dos dados verificados, e do conhecimento e domínio do cliente quanto a auto administração de seus medicamentos e é registrado sua presença e alguma observação relevante no instrumento de cadastramento.

Se for verificado algum dado alterado que necessite de conduta imediata, a enfermeira encaminha o paciente para a sala do médico e dialoga com ele o caso. Para isso ser viável, é necessário que nos dias do hiperdia o médico esteja com sua agenda mais disponível para dar retaguarda ao atendimento coletivo que está ocorrendo. Mas se o paciente estiver estável, a enfermeira transcreve os medicamentos de uso contínuo para dois meses, ou seja, até a próxima reunião, solicita exames de rotina para hipertensão e diabetes caso seja necessário, e faz agendamentos médicos para resolução de queixas não prioritárias no momento.

Os faltosos são registrados na lista de acompanhamento e nos prontuários. Notou-se que em média haviam em torno de 25 a 30 pacientes para atendimento a cada hiperdia e consequentemente ocorria o desgaste físico da enfermeira, pois tinha que escrever em prontuário, solicitar exames e transcrever medicação, além de fazer as orientações individuais. Na tentativa de atenuar esse desgaste e garantir a qualidade e praticidade do atendimento, as solicitações de exames são previamente digitadas, sendo assim é necessário apenas que a enfermeira assinale quais exames são necessários.

Foi imprescindível criar também um banco de dados das prescrições médicas onde a enfermeira e os agentes de saúde poucos dias antes do hiperdia digitam as prescrições médicas mais atuais registradas em prontuário e essas são impressas para o dia da reunião. No momento do atendimento a enfermeira confere se as medicações ainda continuam as mesmas, realiza alterações necessárias, que serão muito raras, já que foram digitadas recentemente e em seguida assina e carimba. Lembrando que o trabalho mais exaustivo será apenas da primeira vez que for feito o banco de dados, pois nos próximos hiperdia é só conferir se houve alteração nas prescrições e imprimir. Mais uma vez o instrumento de acompanhamento se

(22)

torna útil, pois é nele que a enfermeira coloca no campo observação algum destaque para alterações futuras nas prescrições.

O Atendimento em Domicílio: para usuários hipertensos e diabéticos com dificuldade de deambulação ou acamados, o atendimento acontece da seguinte maneira: a enfermeira faz, após a finalização do hiperdia de todas micro áreas, uma escala de visita domiciliar da auxiliar de enfermagem com o agente de cada micro área, e nessa visita são verificadas a pressão arterial e glicemia capilar e observado também alguma necessidade de visita médica ou da enfermeira. Após essa abordagem, a auxiliar informa os achados registrados desses usuários nas reuniões de equipe, que ocorrem toda semana e neste momento é decidido se haverá visitas domiciliares médicas ou da enfermeira.

A atuação da equipe multidisciplinar se tornou frequente e é garantia para aumentar a qualidade do atendimento. Todos os hiperdia agora tem a participação na segunda feira da equipe do Nasf, neles envolvidos mais frequentemente a profissional farmacêutica que esclarece o acondicionamento adequado das medicações em casa, prazo de validade, formas de apresentação das drogas, uso dos medicamentos de maneira correta e esclarece dúvidas quanto a combinação de horários mais apropriada para cada tipo de medicamento, respeitando suas particularidades. Já a fonoaudióloga, esclarece sobre cuidados com a voz e sequelas pós acidente vascular encefálico. Temos eventualmente (por horário de trabalho incompatível com o hiperdia) a participação da nutricionista e fisioterapeuta. Nas terças feiras a educação em saúde é realizada pelos estudantes de medicina que estão finalizando o curso e por estudantes de Residência Multiprofissional em UTI. A unidade de saúde referida neste trabalho é uma das referências para campo de estágio de diversos cursos da área da saúde, o que permite o desenvolvimento de atividades coletivas enfatizando a educação em saúde.

Como resultado deste trabalho criou-se elementos necessários para melhor organização do HIPERDIA, como convites, avisos, senhas, prescrições digitadas, solicitações de exames digitadas. Na sequência será apresentado cada uma com a descrição de sua intenção para utilização.

(23)

 CONVITE: é uma forma prática e concreta de formalizar a convocação para o hiperdia, além de servir como lembrete. No convite há informações referente a data de realização do atendimento, horário, o nome do agente responsável pela micro área a ser atendido e algumas orientações aos diabéticos.

 AVISO: é outra forma de comunicação da equipe para com os usuários. Trata-se de um comunicado impresso em folha de ofício que é afixado na porta da unidade e em locais estratégicos dentro da unidade. Nele está descrito as datas do hiperdia de cada agente de saúde e os horários.

HIPERDIA DA EQUIPE ROSA (Atendimento dos Hipertensos e Diabéticos)

24 de SETEMBRO (Segunda-feira - 7:30): usuários da micro área das Agentes JOSINEIDE e EDJANE;

01 de OUTUBRO (Segunda-feira - 7:30): usuários da micro área das Agentes ÂNGELA e LORENI;

08 de OUTUBRO (Segunda-feira - 7:30): usuários da micro área das Agentes SUESLEY e MICHELE.

ATENÇÃO: diabéticos (07:30as 9h) e hipertensos (a partir das 9h) Se for diabético vim em jejum e trazer o seu lanche!

 SENHAS: elemento destinado a organizar o atendimento por ordem de chegada. Foram produzidas senhas diferentes para hipertensos e diabéticos. É bom ressaltar que, a critério da equipe, alguns usuários terão prioridade no atendimento independente da hora de chegada, como idosos e deficientes.

HIPERDIA

QUANDO: 24 de março de 2014 (SEGUNDA) DIABÉTICO: 07:30 as 9h

HIPERTENSO: a partir das 9h

SERÃO OFERTADOS VÁRIOS SERVIÇOS AGENTE DE SAÚDE:

Se for diabético vim em jejum e trazer o seu lanche

(24)

 PRESCRIÇÕES DIGITADAS: as prescrições médicas são previamente digitadas pela enfermeira e agentes para agilizar o atendimento e dispensa dos medicamentos. Com elas já impressas é só carimbar e assinar, assim evita-se o desgaste físico da enfermeira que faz a transcrição e há mais tempo para outras abordagens.

SOLICITAÇÕES DE EXAMES DIGITADAS: as solicitações contêm os exames de laboratório mais usualmente pedidos pelos profissionais aos hipertensos e diabéticos, seguindo o protocolo local, com exceção do PSA Livre e Total que é específico para o homem, mas decidimos deixá-lo para não perder a oportunidade de fazer a prevenção do

ESTADO DE SERGIPE

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

USF: XXXX

Nome do (a) paciente: IONETE DOS SANTOS

1) CAPTOPRIL_____25MG_______60 COMPRIMIDROS

TOMAR 01 COMPRIMIDRO DUAS VEZES AO DIA AS 7H E 19H

2) HIDROCLOROTIAZIDA______25MG_____60 COMPRIMIDROS TOMAR 01 COMPRIMIDRO UMA VEZ AO DIA PELA MANHÃ AS 8H

3) METFORMINA______850MG____180COMPRIMIDROS TOMAR 01 COMPRIMIDRO APÓS CAFÉ, ALMOÇO E JANTAR

(25)

câncer da próstata. Os exames estão dispostos de maneira alinhada de tal forma que é só o solicitante assinalar o que deseja, portanto mais um instrumento prático para otimizar o tempo.

ESTADO DE SERGIPE

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

USF: XXXX NOME: ( )HEMOGRAMA COMPLETO ( )HEMOGLOBINA GLICOSILADA ( )GLICEMIA DE JEJUM ( )TGO/ TGP ( )UREIA / CREATININA ( )POTASSIO ( )SODIO ( )SUMARIO DE URINA ( )PPF

( )PSA TOTAL E LIVRE ( )MICROALBUMINURIA ( )LIPIDROGRAMA COMPLETO CID:

PROFISSIONAL

(26)

PALESTRA EDUCATIVA DA ENFERMEIRA PALESTRA EDUCATIVA DA ACS

AFERIÇÃO DA PA E GLICEMIA

(27)

MENSURAÇÃO DO PESO, ALTURA E CINTURA ABDOMINAL

ORIENTAÇÕES SOBRE AS MEDICAÇÕES

ABORDAGEM INDIVIDUAL

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho teve como objetivo otimizar o atendimento do HIPERDIA com ênfase na criação de instrumentos para controle de usuários participantes do programa de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus, como também a participação de equipe multidisciplinar com foco na educação em saúde nas atividades coletivas.

Diante do que foi exposto, conclui-se que toda tentativa de melhorar o atendimento é possível quando se tem a participação da equipe multidisciplinar. Dividir responsabilidade é compartilhar anseios e saberes. Ter um grupo unido, com vontade de mudar a realidade e de desenvolver um trabalho melhor é primordial quando se fala em

(28)

prevenir as DCNT. Cada um com sua especificidade de conhecimento contribui de maneira relevante para o enriquecimento do HIPERDIA.

Operacionalizar os instrumentos de controle dos usuários e o fluxo de atendimento foi imprescindível para se manter a organização e um controle mais efetivo dos participantes. Com isso, pretende-se mostrar uma forma de fazer atendimento coletivo de maneira organizada e dividindo responsabilidade com a equipe multiprofissional.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 154, de 24 de janeiro de 2008. Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).

BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011 – 2022. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br>. Acesso em: 08/02/2014.

(29)

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde – 3. ed. Série B. Textos Básicos de Saúde /Série Pactos pela Saúde 2006; v. 7 – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 60 p.

Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude_3ed.pdf>. Acesso em: 23/02/2014.

DATASUS. SIAB. Disponível em: <http://www2.datasus.gov.br/SIAB. Acesso em: 07/02/2014.

DATASUS. SISHIPERDIA. Disponível em:

http://hiperdia.datasus.gov.br/principal.asp>. Acesso em: 07/02/2014.

HAMMERSCHMIDT, Karina Silveira de Almeida. O cuidado gerontológico de enfermagem subsidiando o empoderamento do idoso com diabetes mellitus. Orientadora: Maria Helena Lenardt. – Curitiba, 2007. 185 f. Disponível em: <http://www.ppgenf.ufpr.br/Disserta%C3%A7%C3%A3oKarinaHammerschmidt.pdf>. Acesso em 24/02/2014

PRADO, Marta Lenise. et al. Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem: Processo educativo em saúde. Universidade Federal de Santa Catarina/Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Florianópolis – SC, 2013. 47p.

REIBNITZ, Kenya Schmidt. et al. Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem: Desenvolvimento do processo de cuidar. Universidade Federal de Santa Catarina/Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Florianópolis – SC, 2013. 49p.

TRENTINI, Mercedes; BELTRAME, Vilma. A Pesquisa Convergente-Assistencial (PCA) Levada ao Real Campo da Enfermagem. Cogitare Enfermagem, v.11, n. 2, 2006. Disponível em: < http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/cogitare/article/viewArticle/6861>. Acesso em: 10/02/2014.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM LINHAS DE CUIDADO EM ENFERMAGEM OPÇÃO: DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRASMISSÍVEIS

ORIENTADORA: Drª Karina Silveira de Almeida Hammerschmidt

TRABALHO: CADASTRADOS NO HIPERDIA: ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR AUTORA: Eunice Barreto Coelho

(30)

INSTRUMENTO PARA ACOMPANHAMENTO DAS PESSOAS CADASTRADAS NO HIPERDIA

HIPERTENSOS E DIABÉTICOS DA ÁREA ROSA – EQUIPE 135

ACS: MICHELLE HIPERTENSOS ATUALIZADO: ABRIL 2014

NOME PF IDADE OBS

01 RIVALDA FERREIRA SANTANA 173 54

02 JOELINA DE JESUS SANTOS 161 53

03 CAMILA SANTOS DE MIRANDA 231

04 NICEU SANTOS 158 79

05 ESTELITA CONCEIÇÃO SANTOS DE

JESUS 129 47

06 MARIA LAURA BATISTA 130

07 MARIA AUXILIADORA SANTOS 190 47

08 MARIA LUCIA DE JESUS 183

09 ELISABETE TELES SANTOS 214

10 MARIA NEUZICE DA CONCEIÇÃO 221 50

11 ANA CRISTINA VIEIRA 209

12 GILBERTO VIEIRA DE MATOS 191 49 Trabalha/Hapvida

13 JERUZA SANTOS DA CRUZ 191 53

14 GILMAR MENEZES 220

15 MANOEL CORREIA 214

16 MARIA JOSÉ DE OLIVEIRA 197

17 MARIA DE LURDES RIBEIRO 97 64

18 JACONIAS DOS SANTOS 94

19 MARIZA DA SILVA 95 54

20 OFENISIA MARIA DOS SANTOS

SANTANA 93 57

21 UMBERTO SANTOS 84 81

22 JOSÉ SEVERINO DA SILVA 76 59 DM? GLIC 240

23 PUREZA SANTANA SILVA 77 31

24 MANOEL NUNES DE ANDRADE 64

25 CARMOZINA DA SILVA SANTOS 78 46

26 JOSÉ SOUZA COSME 126 64

27 ANTÔNIO SALVADOR SANTOS 73 65

28 MARIA JOSÉ SANTOS SILVA 68

29 CLAUDEMIR LIMA BISPO 51 40 DM?

30 ELIONE DOS SANTOS 152 50 DM?

31 JOSÉ PAULO DOS SANTOS 184 54

32 JOSEFA JANUSIO SANTOS 125

33 JAMISSON DA SILVA LIMA 107

34 MARIA DIAS DA SILVA 139 67

35 MARIA IRANILDES DA SILVA SANTOS 82 50

36 EDVALDO PINHEIRO DE ARAUJO 108 IPES

(31)

38 JOSÉ LUIZ SANTOS 229 60

39 JOSÉ DIAS BARBOSA 130 DEF. MENTAL

ACS: MICHELLE DIABÉTICOS ATUALIZADO: ABRIL 2014

NOME PF IDADE OBS

01 MARIVALDA MARTINS 90

02 MARIA ISABEL SANTOS 58 58 HAS?

03 MARIA DA GLORIA DE SOUZA 64 53 PLANO DESO

04 IVANETE DE MELO ATANAZIO 89 38

ACS: MICHELLE HIPERTENSO E DIABÉTICO ATUALIZADO: ABRIL 2014

NOME PF IDADE OBS

01 JOSÉ CARLOS SANTOS 15

2 63

02 ANTÔNIO FRANCISCO DOS SANTOS 19

9 67

03 OLINDINA DA CONCEIÇÃO SANTOS 59 73 DIAZEPAN

04 VANDA DE JESUS 20

3 50

05 MARIA SANTANA DE MENEZES 17

7 77

06 MARIA JOSÉ PINHEIRO DE ARAUJO 10

8 64

07 JAIME ESTEVÃO 23

2

08 MARIA ALICE LAURENTINO 18

1

Referências

Documentos relacionados

¾ Dados sobre o entrevistado o Idade o Grau de instrução o Profissão o Estado civil ¾ Origem familiar do entrevistado ¾ Escolaridade/formação/ocupação dos pais do entrevistado

O meio aquático permite a aquisição de capacidades físicas que podem ser praticadas e aperfeiçoadas neste meio para, posteriormente, serem transpostas para o meio terrestre,

“Se você resolver todos os problemas da lista de exercícios, então você vai aprender Matemática Discreta.. Você aprendeu

Our contributions are: a set of guidelines that provide meaning to the different modelling elements of SysML used during the design of systems; the individual formal semantics for

Centros participantes (TOTAL = 29) Doentes incluídos Centro Hospitalar de Gaia/Espinho 26 Hospital da Senhora da Oliveira - Guimarães 24 Hospital Nuestra Señora de la Candelaria

Considerando que os resultados obtidos revelaram valores de dureza muito inferiores ao expectável, bem como uma distribuição de durezas invertida, face à

Conforme metodologia utilizada por Petronilho (2011) e Silva (2012), o teste de reativação da acetilcolinesterase foi realizado através da adição de 20 µL de solução de AChE

A partir da Política de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica MEC, os Departamentos de História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em parceria