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AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS

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Academic year: 2021

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Relatório

Escola Secundária de

Palmela

A

VALIAÇÃO

E

XTERNA DAS

E

SCOLAS

Área Territorial de Inspeção

do Sul

2016

(2)

1

I

NTRODUÇÃO

A Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a autoavaliação e para a avaliação externa. Neste âmbito, foi desenvolvido, desde 2006, um programa nacional de avaliação dos jardins de infância e das escolas básicas e secundárias públicas, tendo-se cumprido o primeiro ciclo de avaliação em junho de 2011.

A então Inspeção-Geral da Educação foi incumbida de dar continuidade ao programa de avaliação externa das escolas, na sequência da proposta de modelo para um novo ciclo de avaliação externa, apresentada pelo Grupo de Trabalho (Despacho n.º 4150/2011, de 4 de março). Assim, apoiando-se no modelo construído e na experimentação realizada em doze escolas e agrupamentos de escolas, a Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) está a desenvolver esta atividade consignada como sua competência no Decreto Regulamentar n.º 15/2012, de 27 de janeiro.

O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa da Escola Secundária de Palmela realizada pela equipa de avaliação, na sequência da visita efetuada entre 26 e 28 de outubro de 2016. As conclusões decorrem da análise dos documentos fundamentais da Escola, em especial da sua autoavaliação, dos indicadores de sucesso académico dos alunos, das respostas aos questionários de satisfação da comunidade e da realização de entrevistas. Espera-se que o processo de avaliação externa fomente e consolide a autoavaliação e resulte numa oportunidade de melhoria para a Escola, constituindo este documento um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e áreas de melhoria, este relatório oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos de ação para a melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a administração educativa e com a comunidade em que se insere.

A equipa regista a atitude de empenhamento e de mobilização da Escola, bem como a colaboração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação.

ESCALA DE AVALIAÇÃO

Níveis de c lassificaç ã o dos três do mí nios

EXCELENTE –A ação da escola tem produzido um impacto consistente e muito acima dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam na totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais consolidadas, generalizadas e eficazes. A escola distingue-se pelas práticas exemplares em campos relevantes.

MUITO BOM –A ação da escola tem produzido um impacto consistente e acima dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam na totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais generalizadas e eficazes.

BOM –A ação da escola tem produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. A escola apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas

organizacionais eficazes.

SUFICIENTE –A ação da escola tem produzido um impacto aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco

consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas da escola.

INSUFICIENTE–A ação da escola tem produzido um impacto muito aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fracos sobrepõem-se aos pontos fortes na generalidade dos campos em análise. A escola não revela uma prática coerente, positiva e coesa.

O relatório da Escola e contraditório apresentados no âmbito da

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2

C

ARACTERIZAÇÃO DA

E

SCOLA

A Escola Secundária de Palmela situa-se na freguesia e concelho homónimos. Oferece o 3.º ciclo do ensino básico e o ensino secundário. Foi avaliada em novembro de 2010, no âmbito do primeiro ciclo de avaliação externa das escolas.

No presente ano letivo, a população escolar totaliza 1165 alunos e formandos, assim distribuídos: 444 no 3.º ciclo (406 no ensino regular – 17 turmas; 38 nos cursos de educação formação – duas turmas); 721 no ensino secundário (569 nos cursos científico-humanísticos – 21 turmas; 152 nos cursos profissionais – sete turmas).

São oriundos de outros países 4,1% dos alunos, designadamente do Brasil, Roménia, Ucrânia e Moldávia. Relativamente à ação social escolar, verifica-se que 73,7% não beneficiam de auxílios económicos. Já no que respeita às tecnologias de informação e comunicação, 79,8% possuem computador com ligação à internet em casa. Os indicadores relativos às habilitações académicas dos pais e das mães dos alunos permitem verificar que 27,5% possuem o ensino secundário e 26% têm formação superior. Quanto às atividades profissionais, 34,5% exercem funções de nível superior e intermédio.

O ensino é assegurado por 115 docentes, 78% dos quais pertencem aos quadros da Escola. A experiência profissional é significativa, pois 86% lecionam há 10 ou mais anos. O pessoal não docente é constituído por 42 trabalhadores, dos quais 31 são assistentes operacionais e 11 são assistentes técnicos.

De acordo com os dados disponibilizados pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, relativos ao ano letivo de 2014-2015, a Escola, quando comparada com as outras escolas públicas, apresenta valores das variáveis de contexto que a colocam entre as mais favorecidas. Neste âmbito, salientam-se a percentagem de alunos que não beneficiam de ação social escolar, a idade média dos alunos do 9.º ano e a percentagem de raparigas, bem como a média do número de anos da habilitação dos pais e das mães.

3

A

VALIAÇÃO POR DOMÍNIO

Considerando os campos de análise dos três domínios do quadro de referência da avaliação externa e tendo por base as entrevistas e a análise documental e estatística realizada, a equipa de avaliação formula as seguintes apreciações:

3.1

R

ESULTADOS

RESULTADOS ACADÉMICOS

No ano letivo de 2014-2015, é de salientar a taxa de conclusão do 12.º ano de escolaridade que está acima dos valores esperados, quando comparada com as das escolas com valores análogos nas variáveis de contexto. São também de registar os resultados da avaliação externa em português do 12.º ano e a taxa de conclusão do 9.º ano que se encontram em linha com os valores esperados. Contudo, situam-se aquém destes valores os resultados nas provas de avaliação externa do ensino básico e em matemática e história do 12.º ano.

Em termos de evolução, ao longo do triénio de 2012-2013 a 2014-2015, é de referir como preocupante que os valores observados na avaliação externa, quando comparados com os das escolas com valores análogos nas variáveis de contexto, apresentam, de uma forma geral, uma tendência de agravamento. Apenas se destacam as taxas de conclusão dos 9.º e 12.º anos com uma tendência de melhoria.

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A Escola apresenta valores das variáveis de contexto favoráveis. Porém, os resultados observados situam-se globalmente aquém dos valores esperados determinados para o triénio em análise, tanto na avaliação externa como na avaliação interna, o que indicia dificuldades ao nível dos processos de ensino e de aprendizagem.

No que respeita às outras ofertas formativas, no triénio de 2013-2014 a 2015-2016, as taxas de sucesso dos cursos de educação e formação variaram entre 21% e 88% e nos cursos vocacionais foram de 55% e de 69%. Os cinco cursos profissionais, cujos ciclos de formação foram concluídos no referido triénio, apresentaram também taxas de conclusão baixas (entre 35% e 58%).

A análise e a reflexão sobre os resultados escolares são realizadas nos conselhos de turma, nos departamentos curriculares, nos grupos disciplinares e no conselho pedagógico, sendo devidamente sistematizadas pelo Observatório de Escola, com vista à redefinição de estratégias de melhoria.

Todavia, a reflexão sobre os resultados está centrada nos fatores explicativos do insucesso extrínsecos aos processos de ensino e de aprendizagem, como o contexto socioeconómico de alguns alunos e a fraca valorização da escola pelos alunos e pelas famílias, e não na identificação dos fatores intrínsecos, o que dificulta a conceção e o desenvolvimento de ações de melhoria com maior impacto nas aprendizagens dos alunos.

No último triénio verificou-se a existência de abandono escolar, tanto no ensino básico como no secundário. As taxas apresentaram valores constantes no ensino básico (2,0%; 2,2%; 2,1%) e um aumento significativo no secundário (0,6%; 0,2%; 1,4%), sendo, por isso, uma questão não resolvida.

RESULTADOS SOCIAIS

A participação dos alunos na vida da escola tem sido promovida em projetos decorrentes da contextualização do currículo, de que são exemplos Cidadania, Segurança na Escola e Parlamento dos Jovens, e em algumas atividades realizadas pela associação de estudantes, nomeadamente palestra com uma atleta e torneios de videojogos, o que contribui para a sua formação pessoal e social.

Os alunos são envolvidos em ações de solidariedade, que promovem o desenvolvimento cívico, designadamente a recolha de livros e material escolar, de alimentos, de roupas e de brinquedos, no âmbito do projeto SuperTurmas e nas atividades dinamizadas pela biblioteca escolar, destinadas a famílias mais carenciadas.

No entanto, observa-se ainda um fraco envolvimento dos alunos em atividades da sua iniciativa, principalmente de cariz solidário e de voluntariado, potenciadoras da sua autonomia e de uma maior assunção de responsabilidades. No mesmo sentido, urge encontrar momentos para os ouvir, nomeadamente nas assembleias de turma e de delegados e na associação de estudantes, sobre questões do seu interesse e aspetos relacionados com o funcionamento e condições da Escola, como forma de desenvolver a sua criatividade e sentido crítico.

O Gabinete de Atendimento ao Aluno e o Gabinete de Intervenção Disciplinar (substituído no presente ano letivo pela realização de tarefas, na sala de estudo e na biblioteca, pelos alunos com ordem de saída da sala de aula), tal como a implementação da disciplina de cidadania e desenvolvimento pessoal no 3.º ciclo têm tido algumas repercussões positivas na dissuasão de comportamentos perturbadores das aprendizagens.

Efetivamente, nos últimos dois anos letivos, houve uma diminuição do número de incidentes disciplinares que levaram à saída de alunos da sala de aula, tanto no ensino básico (157; 116) como no secundário (71; 50). Contudo, a existência destes casos de comportamentos pouco adequados não favorece um ambiente calmo e de respeito, propiciador das aprendizagens.

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A tipificação das ocorrências poderá permitir a implementação de estratégias partilhadas, focalizadas no desenvolvimento das competências pessoais e sociais e nas metodologias utilizadas ao nível dos processos de ensino e de aprendizagem com vista ao sucesso escolar.

A oferta de diferentes modalidades de Desporto Escolar, como orientação, futsal, boccia e ténis tem sido uma estratégia de incentivo a alunos mais desmotivados, bem como um complemento importante na sua formação pessoal e social, estimulando o respeito pelos outros e a convivência democrática.

O trabalho desenvolvido no âmbito do Programa de Apoio à Promoção e Educação para a Saúde, em articulação com o Centro de Saúde de Palmela, tem abordado temáticas muito relevantes para a prevenção de comportamentos de risco e para a divulgação de hábitos e de estilos de vida saudáveis, como por exemplo, educação sexual, alimentação, bullying e comportamentos autolesivos.

Registam-se, ainda, ações com os alunos de avaliação da diabetes e de doenças cardiovasculares, utilizando a metodologia de projeto e a criação de um Espaço Saúde para atendimento de jovens, uma vez por semana, por uma enfermeira de saúde escolar. Porém, poderá ser aprofundada uma abordagem transversal, interdisciplinar e concertada das temáticas propostas, nomeadamente no âmbito do trabalho dos conselhos de turma.

A Escola recolhe alguma informação sobre o percurso escolar/profissional dos alunos, após a conclusão dos estudos, designadamente com a visita de antigos alunos e a sua participação em diversas atividades (festa de Natal e da Primavera e Encontro com Profissionais), bem como daqueles que concluem os cursos profissionais. Todavia, a implementação de um procedimento formal de seguimento dos alunos após a escolaridade poderá permitir conhecer o impacto das aprendizagens, de forma a refletir e a desenvolver estratégias para melhorar a prestação do serviço educativo.

RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE

No âmbito da presente avaliação externa e em resposta aos questionários aplicados à comunidade educativa, a satisfação de alunos, encarregados de educação e trabalhadores, expressa no predomínio dos níveis de concordância e de concordância total, traduz-se em médias globais relativamente elevadas, em particular no que se refere ao pessoal docente e não docente. No respeitante aos itens “Gosto desta escola/Gosto de trabalhar nesta escola/Gosto que o meu filho ande nesta escola”, o grau de satisfação é mais elevado, sendo o destaque também do pessoal docente e não docente.

A valorização do sucesso dos alunos com melhores desempenhos académicos, cívicos e desportivos, bem como comportamentos reveladores de atitudes exemplares é realizada com os prémios de mérito (desportivo e de valor) e de excelência e um prémio anual oferecido por uma empresa da região ao melhor aluno do ensino secundário regular e do ensino profissional. A entrega dos respetivos diplomas acontece em cerimónia organizada para o efeito, dando assim reconhecimento público aos sucessos alcançados.

A oferta formativa diversificada em áreas como a multimédia, o turismo, a informática, o apoio à infância, a saúde e a vitivinícola, no âmbito dos cursos profissionais e dos cursos de educação e formação, tem em conta os interesses dos alunos e responde a algumas necessidades locais e regionais. Contudo, o acompanhamento sistemático dos alunos que completaram os cinco cursos profissionais, cujos ciclos de formação foram concluídos no triénio de 2013-2014 a 2015-2016, permitiria conhecer as respetivas taxas de empregabilidade, de forma a contribuir para uma melhor adequação no que se refere às ofertas formativas qualificantes e, consequentemente, conduzir a um maior sucesso académico. A Escola é reconhecida pela comunidade envolvente através de diferentes ações, designadamente a atuação dos diretores de turma na ligação com as famílias e a receção aos alunos e pais e encarregados de educação no início do ano letivo e, em especial, pela Câmara Municipal de Palmela como um parceiro

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disponível no desenvolvimento de projetos de forma concertada, como FantasiArte, Reage, Março a Partir, Fóruns da Juventude, Relação entre Gerações, entre outros.

Em suma, a ação da Escola tem produzido um impacto aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas. Tais fundamentos justificam a atribuição da classificação deSUFICIENTEno domínio Resultados.

3.2

P

RESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

PLANEAMENTO E ARTICULAÇÃO

A gestão articulada do currículo é realizada nos concelhos de turma, nos departamentos curriculares e nos grupos disciplinares, com a elaboração de planificações a médio e a longo prazo, a construção de instrumentos de avaliação e a preparação de projetos, clubes e atividades, ocorrendo ao longo do ano eventuais ajustes. Contudo, não são formalizadas as decisões respeitantes à articulação vertical do currículo, pelos docentes dos dois níveis de ensino, a integrar no plano de estudos e de desenvolvimento curricular (projeto curricular de Escola), dado que a sua última atualização data do ano letivo de 2010-2011.

Assim, não foi superado o ponto fraco referido na avaliação externa anterior: “O Projeto Curricular tem limitada a sua ação como instrumento de gestão, pelo facto de não ser possível identificar uma gestão do currículo nacional e/ou a sua adequação à especificidade da Escola”.

A articulação horizontal do currículo tem, no ensino básico, estado presente principalmente nos planos

de trabalho de turma, sob a forma de articulação de conteúdos programáticos entre disciplinas e, em

ambos os níveis de ensino, no desenvolvimento de alguns projetos e de visitas de estudo, sendo também de salientar a realizada na área técnica dos cursos profissionais. Porém, uma abordagem do currículo numa perspetiva mais interdisciplinar, tanto no ensino básico como no secundário, designadamente, através da metodologia de projeto planeada com os alunos e desenvolvida nos conselhos de turma, conjugada com as atividades integradas no plano anual e a utilização generalizada de plataformas informáticas, poderá conduzir a uma melhoria dos resultados escolares.

A contextualização do currículo é concretizada com iniciativas, projetos e clubes diversificados e adequados às especificidades do meio envolvente, incluídos no plano anual de atividades. A elaboração deste envolve todo o corpo docente, resultando de contributos que emergem de reuniões realizadas ao nível dos departamentos curriculares, dos grupos disciplinares e dos conselhos de turma, permitindo aos alunos aprendizagens significativas, como, por exemplo, os projetos Educação para a Saúde, Ciência,

Florir os Saberes e Do Jogo ao Texto.

Os planos de trabalho de turma integram informação sobre o percurso escolar dos alunos que é transmitida nas reuniões realizadas para o efeito, com consequências na definição de estratégias globais para a uniformização de critérios de atuação dos professores perante situações comportamentais dos alunos e nos casos especiais de acompanhamento dos que têm dificuldades de aprendizagem. Todavia, carecem ainda de identificação os aspetos a ter em conta no desenvolvimento e gestão do currículo focados tanto nas potencialidades como nas dificuldades dos alunos ao longo do respetivo nível de ensino e na transição entre níveis a realizar nos conselhos de turma.

Os alunos que iniciam o 3.º ciclo e, uma parte muito significativa, o ensino secundário, não frequentaram a Escola, pelo que importa desenvolver mecanismos eficazes com as suas escolas de origem para conhecer os respetivos percursos escolares, no sentido de os apoiar tanto na melhoria das aprendizagens, como nas escolhas formativas, determinantes do sucesso escolar.

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A utilização de diferentes modalidades de avaliação (diagnóstica, formativa e sumativa) e de instrumentos diversificados e a respetiva articulação, bem como a definição de critérios de avaliação, têm dado alguma contribuição para a gestão do currículo e para a coerência entre ensino e avaliação. O trabalho colaborativo entre professores tem uma maior expressão entre aqueles que lecionam a mesma disciplina e ou ano de escolaridade, com recurso a tempos semanais comuns para reuniões de trabalho e à organização por grupos disciplinares nos diferentes departamentos curriculares. Tal tem contribuído para a uniformização de procedimentos, para a partilha de materiais didáticos e para a avaliação das aprendizagens, com algumas consequências na adequação das metodologias de ensino. Contudo, importa melhorar a reflexão sobre as referidas metodologias aplicadas em sala de aula e a respetiva avaliação, de forma a permitir uma maior adequação e eficácia das estratégias utilizadas.

PRÁTICAS DE ENSINO

O currículo é operacionalizado com recurso a atividades adequadas tendo em conta as características das turmas, indicadas nos respetivos planos, com propostas que incidem mais em medidas de promoção do sucesso para atender às dificuldades dos alunos. Assim, importa investir também em ações estruturantes, como, por exemplo, generalizar as práticas de diferenciação pedagógica em sala de aula, devidamente planeadas, com recurso à aprendizagem cooperativa e às metodologias ativas, de modo a reforçar a autonomia e o sucesso dos alunos, incluindo os que têm desempenhos de excelência.

O trabalho dos profissionais da educação especial é desenvolvido com os diretores de turma, pais e encarregados de educação e serviço de psicologia e orientação, assegurando o apoio às aprendizagens e à inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais. No último triénio, as taxas de sucesso destes alunos evoluíram globalmente no ensino básico, variando entre 93% e 100%. Contudo, estabelecer articulação com os professores de apoio pedagógico para uma reflexão conjunta sobre as metodologias aplicadas e proceder à sua avaliação, poderá melhorar a eficácia desta medida de promoção do sucesso escolar.

As potencialidades dos alunos são valorizadas e estimuladas com a exposição dos seus trabalhos e a participação em concursos, como as Olimpíadas Portuguesas da Matemática, da Biologia, da Biotecnologia, do Ambiente, da Física e o Canguru Matemático sem Fronteiras, bem como através do desenvolvimento de diversos projetos em conjugação com a comunidade envolvente (FantasiArte, Reage e Março a Partir, entre outros).

O desenvolvimento da componente prática e experimental tem fomentado uma atitude positiva face à aprendizagem das ciências, assumindo, ao nível curricular, maior expressão no ensino secundário, com o envolvimento dos alunos na construção do seu próprio saber. Assim, no ensino básico é ainda limitado o recurso ao trabalho de caráter prático, nomeadamente experimental e laboratorial com consequências numa menor utilização de metodologias investigativas e de resolução de problemas, tendo também em conta a transição dos alunos para o ensino secundário.

A dimensão artística e cultural é valorizada através da oferta do ensino artístico especializado da música em regime articulado, do clube de Teatro, do contributo da disciplina de educação visual e dos cursos de artes visuais. A Semana das Artes e o projeto Florir os Saberes são exemplos de atividades que motivam e reforçam a autoestima dos alunos, facilitando a sua formação integral. No mesmo sentido, a dança, o teatro, a música, a expressão dramática e a pintura estão presentes em iniciativas, da Câmara Municipal de Palmela, que envolvem os alunos, como o FantasiArte e outras de âmbito intergeracional. A valorização e a utilização da biblioteca escolar, enquanto polo aglutinador de projetos (concelhios e nacionais) e espaço interativo de aprendizagem, contribuem para o desenvolvimento de competências tanto no âmbito do português, como das outras disciplinas do currículo. Efetivamente, na biblioteca, são acompanhados alunos no âmbito de estágios curriculares, na pesquisa para a produção de trabalhos, no

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apoio ao estudo, bem como na dinamização de planos formativos sobre pesquisa autónoma e literacias digitais.

As tecnologias de informação e comunicação são utilizadas pelos professores no desenvolvimento das aprendizagens, nomeadamente os projetores multimédia em sala de aula e a plataforma Moodle e o correio eletrónico, na disponibilização de informação e de materiais didáticos.

As experiências de observação da atividade letiva realizadas ocorrem no âmbito da partilha de práticas pedagógicas entre professores, em particular nas áreas das ciências experimentais e da disciplina de educação física. Assim, importa implementar a observação/supervisão da prática letiva com foco enquadrador, designadamente, no feedback aos alunos e no tempo de aprendizagem, de forma a promover o desenvolvimento profissional através da partilha de experiências e da reflexão aprofundada sobre a ação para a melhoria das práticas letivas.

MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO ENSINO E DAS APRENDIZAGENS

Os processos avaliativos são objeto de reflexão ao nível dos departamentos curriculares, dos grupos

disciplinares e do conselho pedagógico, sendo os critérios de avaliação revistos e divulgados junto dos

alunos e dos pais e encarregados de educação. A produção de matrizes comuns e a elaboração conjunta de algumas provas e respetivos critérios de correção têm concorrido para a aferição dos instrumentos e das práticas avaliativas. Contudo, importa generalizar a elaboração de matrizes e a sua utilização para uma regulação mais eficaz dos processos de ensino e de aprendizagem.

O recurso à avaliação formativa não está ainda generalizado como veículo informativo dos alunos, acerca do estádio das suas aprendizagens, e como regulador da prática educativa, de forma a diferenciar em sala de aula e, por isso, contribuir para a qualidade do ensino.

As medidas de promoção do sucesso escolar aos alunos que têm dificuldades de aprendizagem, nomeadamente a tutoria, a sala de estudo, o apoio pedagógico e a coadjuvação, são adequadas e mobilizam os recursos necessários. O trabalho desenvolvido pelos diretores de turma no acompanhamento e na inclusão dos alunos, visa também contribuir para a melhoria dos resultados escolares. Porém, importa estabelecer mecanismos de monitorização e de avaliação devidamente planeados, de forma a conhecer o impacto dessas medidas na qualidade das aprendizagens e no sucesso escolar.

No último triénio, as taxas de sucesso dos alunos do 3.º ciclo com dificuldades de aprendizagem que beneficiaram das referidas medidas apresentam uma evolução pouco significativa, variando entre 83% e 85%, o que significa que poderá haver melhoria no trabalho a realizar com estes alunos. Assim, foi superado parcialmente o ponto fraco referido na avaliação externa anterior: “Alguma ineficácia dos planos de recuperação e de acompanhamento, o que mostra serem insuficientes as medidas tomadas para melhorar os resultados dos alunos”.

O trabalho de articulação entre os diretores de turma, os pais e encarregados de educação, o Gabinete de

Atendimento ao Aluno e o serviço de psicologia e orientação em colaboração com entidades, como a

Escola Segura e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, bem como as ofertas formativas não produziram ainda o impacto desejado na diminuição do abandono escolar. Deste modo, no que respeita às medidas utilizadas, não foi superado o ponto fraco referido na avaliação externa anterior: “A reduzida eficácia das medidas para reduzir a taxa de abandono nos cursos de educação e formação”.

Em suma, a ação da Escola tem produzido um impacto aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas, o que justifica a

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3.3

L

IDERANÇA E GESTÃO

LIDERANÇA

O projeto educativo, em vigor de 2014 a 2018, está em consonância com o projeto de intervenção do diretor e identifica uma visão assente em quatro metas e em três áreas de intervenção com os respetivos objetivos e indicadores/critérios de análise, que definem a política educativa da Escola, expressa no lema

Partilhar e responsabilizar – envolver e aprender.

O plano anual de atividades e o respetivo relatório de execução remetem para as três áreas de intervenção enunciadas no projeto educativo, o que confere alguma coerência a estes documentos estruturantes. No seu conjunto, os mesmos têm contribuído para uma imagem da Escola associada, designadamente, à abertura à comunidade e à inclusão. Neste sentido, é manifesta a vontade de promover a formação integral do indivíduo e a igualdade de oportunidades, evidenciando a Escola como

prestadora de um serviço público de qualidade e um elemento de valorização local.

A avaliação do projeto educativo não está claramente definida no próprio documento, de forma a permitir, com rigor, conhecer o grau de consecução das respetivas metas e objetivos. Assim, uma relação mais objetiva e direta com o projeto educativo aquando da construção do plano anual de atividades poderá permitir que este possa ser melhor utilizado na avaliação do primeiro.

O plano de estudos e de desenvolvimento curricular (projeto curricular de Escola) não se encontra atualizado, sendo reconhecido que os diferentes órgãos e estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica não têm refletido sobre tal necessidade. Assim, importa que o referido plano seja organizado em torno das prioridades educativas incluídas no projeto educativo, com base na análise vertical do currículo, abrangendo os dois níveis de ensino, em especial no que concerne à sequencialidade das aprendizagens.

A liderança do diretor, determinada, disponível e de abertura e apoio a iniciativas que promovam a qualidade, tem fomentado as boas relações entre os elementos da comunidade escolar e a melhoria das condições de trabalho, demonstrada, por exemplo, na reabilitação/reorganização dos espaços (salas especificas para o ensino das ciências experimentais), decorrente de uma ação de formação sobre gestão dos laboratórios escolares. Contudo, importa promover a distribuição de lideranças que estimule a subsidiariedade dos diferentes órgãos e estruturas de coordenação educativa e de supervisão pedagógica na tomada de decisões para o desenvolvimento da prestação do serviço educativo, com a finalidade de melhorar o sucesso escolar.

Não foi ainda possível resolver os constrangimentos referidos na avaliação externa anterior: “A inexistência de um pavilhão gimnodesportivo, o que limita as atividades desportivas e a prática curricular de educação física” e “A inexistência de uma sala de alunos como espaço de convívio e de socialização para consolidação das relações interpessoais”.

O contributo e o empenho do conselho geral, conhecedor da realidade do meio envolvente, têm estado assentes no acompanhamento da implementação dos documentos estruturantes e das ações desenvolvidas pela direção, manifestando atenção aos comportamentos dos alunos e ao seu sucesso escolar, designadamente às medidas de promoção do sucesso. Todavia, urge promover uma articulação efetiva entre os diferentes órgãos e estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica, no sentido da melhoria e da sustentabilidade dos resultados escolares.

As parcerias e protocolos com instituições, empresas e associações têm possibilitado o reforço da missão da Escola e a consecução do seu projeto educativo, nomeadamente por via do plano anual de atividades, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino e para o desenvolvimento social e cultural dos alunos. A mobilização dos recursos da comunidade educativa é demonstrada, por exemplo, na integração em estágios de alunos dos cursos de educação e formação e profissionais e na implementação das

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parcerias com a Câmara Municipal de Palmela, o Conservatório Regional de Palmela, o Centro de Saúde de Palmela, a Adega Cooperativa de Palmela e a Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, entre outras.

Assim, foi aproveitada a oportunidade referida na avaliação externa anterior: “O reforço das parcerias com as empresas e associações empresariais, no sentido de melhor estimular o empreendedorismo nos alunos e de aumentar a sinergia associada aos cursos de educação e formação e aos cursos profissionais em desenvolvimento na Escola”.

A participação dos pais e encarregados de educação, dos seus representantes e associação, faz-se no conselho geral e em atividades, em concertação com a direção, nomeadamente na Semana da

Segurança, festa de final de ano letivo, cerimónia de entrega de diplomas e na implementação de

conferências sobre temas relacionados com problemáticas juvenis (alimentação, dependências e diabetes). Porém, foi reconhecido que o incentivo e o apoio a iniciativas da responsabilidade dos pais e encarregados de educação, em especial da sua associação, poderão fomentar o seu envolvimento com vista à melhoria do bem-estar dos alunos e do seu sucesso escolar.

A adesão, nos anos letivos de 2014-2015 a 2016-2017, ao projeto Escola da Floresta e, nos anos letivos de 2015-2016 e 2016-2017, ao projeto Challenge as a Modern Pedagogical Tool (Challenge!) do Programa Erasmus+, com a participação de alunos e de docentes do ensino básico e dos cursos vocacionais, permite enriquecer as suas aprendizagens e contribuir para a sua formação integral, bem como um maior conhecimento da dimensão europeia da educação.

GESTÃO

A direção pratica uma gestão eficaz do capital humano, pautando a sua atuação por uma política de proximidade com os diferentes trabalhadores. Assim, a distribuição de serviço do pessoal não docente tem como critérios o perfil, em termos das suas competências e adequação à função, bem como as suas preferências. Os serviços administrativos funcionam com uma gestão por áreas, não estando prevista rotatividade de funções. É reconhecido o seu trabalho abrindo lugar a uma maior motivação e à existência de relações interpessoais positivas, o que se reflete na dedicação e espírito de entreajuda. A distribuição do serviço docente e a organização de turmas e de horários obedecem a critérios definidos, designadamente o princípio da continuidade pedagógica. A escolha dos diretores de turma é efetuada de acordo com o perfil e a experiência profissional dos docentes, bem como a continuidade no acompanhamento dos alunos, facilitando, deste modo, a sua integração e a ligação com as famílias. A organização dos horários dos alunos permite a sua participação em atividades educativas fora do contexto da sala de aula, bem como o desenvolvimento do trabalho autónomo.

A Escola realizou o levantamento das necessidades de formação para a elaboração do respetivo plano em articulação com o centro de formação de associação de escolas. Contudo, a promoção do desenvolvimento profissional, nomeadamente através da realização de formação interna, utilizando formadores da Escola na disseminação do conhecimento em contexto de trabalho, poderá conduzir a uma maior motivação e à melhoria do ambiente de interação humana e profissional.

Tem sido dada alguma atenção aos circuitos de comunicação e informação interna e externa, com recurso às tecnologias digitais, nomeadamente aos programas para sumários e cartões eletrónicos, ao

e-mail institucional, à plataforma Moodle e à página web da Escola. Porém, importa rentabilizar e inovar

a utilização destes circuitos para melhorar estrategicamente o fluxo de informação e a comunicação, consolidando a identidade e uma imagem de qualidade da Escola.

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AUTOAVALIAÇÃO E MELHORIA

A autoavaliação tem vindo a ser realizada nas reuniões de conselhos de turma, de grupos disciplinares, de departamento curricular e de conselho pedagógico com reflexões sistemáticas sobre os resultados escolares e a apresentação de propostas de melhoria, em especial, no âmbito das medidas de promoção do sucesso.

O Documento Orientador e Calendarização de Atividades do Observatório de Escola, atualizado em cada ano letivo, explicita a política de autoavaliação da Escola e define os objetivos e as orientações, designadamente para a elaboração de relatórios pelos vários órgãos e estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica.

Este projeto de autoavaliação coordenado, a partir do ano letivo de 2009-2010, pela equipa responsável (Observatório de Escola), que integra também um aluno do ensino secundário e representantes dos pais e encarregados de educação e do pessoal não docente, assenta no quadro de referência da avaliação externa das escolas, da Inspeção-Geral da Educação e Ciência. Assim, foi superado o ponto fraco referido na avaliação externa anterior: “O Observatório de Escola não contempla na sua constituição outros elementos da comunidade escolar”.

Foram identificadas várias fontes de recolha de informação, nomeadamente dados estatísticos dos resultados académicos, do abandono escolar e da indisciplina, relatórios de atividades, de projetos e de clubes e recurso à aplicação de questionários de satisfação à comunidade escolar. O diagnóstico organizacional realizado a partir desta informação, sob a forma de relatórios anuais, que incluem propostas de melhoria, constitui uma base importante para a promoção da autorregulação e desenvolvimento sustentado da Escola.

As propostas apresentadas não têm conduzido à conceção de ações que incidam diretamente no processo de ensino e de aprendizagem em sala de aula, no sentido de melhorar os resultados escolares, devidamente planeadas de forma a serem implementadas, monitorizadas e avaliadas, permitindo ciclos contínuos de melhoria.

Assim, importa planear, implementar e avaliar, em continuidade, as ações de melhoria decorrentes do processo de autoavaliação, como previsto, por exemplo, no plano da ação estratégica da Escola, para os anos letivos de 2016-2017 e de 2017-2018, do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar.

Em resumo, a ação da Escola tem produzido um impacto aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas. Tais fundamentos justificam a atribuição da classificação de SUFICIENTE no domínio Liderança e

Gestão.

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ONTOS FORTES E ÁREAS DE MELHORIA

A equipa de avaliação realça os seguintes pontos fortes no desempenho da Escola:

Implementação do Programa de Apoio à Promoção e Educação para a Saúde e oferta de diferentes modalidades de Desporto Escolar como estratégias de incentivo a alunos mais desmotivados, relevantes para a prevenção de comportamentos de risco e para a sua formação pessoal e social;

Incentivo à melhoria dos desempenhos dos alunos com recurso à sua participação em diversos concursos e projetos em conjugação com a comunidade envolvente;

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Valorização e utilização da biblioteca escolar, enquanto polo aglutinador de projetos e espaço interativo de aprendizagem, que têm contribuído para o desenvolvimento de competências tanto no âmbito do português, como das outras disciplinas do currículo;

Desenvolvimento de parcerias e protocolos com a comunidade envolvente que tem possibilitado o reforço da missão da Escola e a consecução do seu projeto educativo, bem como a melhoria da qualidade do ensino;

Diagnóstico organizacional que constitui uma base importante para a promoção da autorregulação e desenvolvimento sustentado da Escola.

A equipa de avaliação entende que as áreas onde a Escola deve incidir prioritariamente os seus esforços para a melhoria são as seguintes:

Formalização das decisões respeitantes à articulação vertical do currículo, a integrar no plano de estudos e de desenvolvimento curricular, abrangendo os dois níveis de ensino, em especial no que concerne à sequencialidade das aprendizagens;

Abordagem do currículo numa perspetiva mais interdisciplinar, tanto no ensino básico como no secundário, desenvolvida nos conselhos de turma e conjugada com as atividades integradas no plano anual, para uma melhoria dos resultados escolares;

Generalização das práticas de diferenciação pedagógica em sala de aula, devidamente planeadas, com recurso à aprendizagem cooperativa e às metodologias ativas, de modo a reforçar a autonomia e o sucesso dos alunos, incluindo os que têm desempenhos de excelência;

Implementação da observação da atividade letiva com foco enquadrador, de forma a promover o desenvolvimento profissional através da partilha de experiências e da reflexão aprofundada sobre a ação, para a melhoria das práticas letivas;

Construção e implementação de ações de melhoria, decorrentes do processo de autoavaliação, que incidam diretamente no processo de ensino e de aprendizagem em sala de aula e permitam ciclos contínuos de melhoria.

02-08-2017

A Equipa de Avaliação Externa: Dulce Campos, João Calado e João Nunes

Concordo.

À consideração do Senhor Inspetor-Geral da Educação e Ciência, para homologação. A Chefe de Equipa Multidisciplinar da Área

Territorial de Inspeção do Sul

Maria Filomena Aldeias

2017-08-17

Homologo.

O Inspetor-Geral da Educação e Ciência

Por delegação de competências do Senhor Ministro da Educação nos termos do Despacho n.º 5477/2016, publicado no D.R. n.º 79,

Série II, de 22 de abril de 2016

Luís Alberto Santos Nunes Capela

Digitally signed by Luís Alberto Santos Nunes Capela

DN: c=PT, o=Ministério da Educação e Ciência, ou=Inspeção-Geral da Educação e Ciência, cn=Luís Alberto Santos Nunes Capela

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