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Centro Universitário de Brasília - UniCEUB Faculdade de tecnologias e ciências sociais aplicadas - FATECS

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Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

Faculdade de tecnologias e ciências sociais aplicadas - FATECS

Sarah Carolline Vieira de Andrade RA: 20937001

Visão do público de Brasília em relação ao Reality Show

“Big Brother Brasil”

Brasília/DF 2012

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Sarah Carolline Vieira de Andrade

Visão do público de Brasília em relação ao Reality Show

“Big Brother Brasil”

Trabalho de conclusão de curso (TCC) apresentado ao Centro Universitário de Brasília – UniCEUB, para a conclusão do curso de Publicidade e Propaganda, sob a orientação da Professora Tatyanna Braga.

Brasília/DF 2012

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Sarah Carolline Vieira de Andrade

Visão do público de Brasília em relação ao Reality Show

“Big Brother Brasil”

Trabalho de conclusão de curso (TCC) apresentado ao Centro Universitário de Brasília – UniCEUB, para a conclusão do curso de Publicidade e Propaganda, sob a orientação da Professora Tatyanna Braga.

Brasília _______ de _______________________ de 20_______.

Banca examinadora:

________________________________________________ Prof.(a) orientador (a) Tatyanna Braga

________________________________________________ Prof.(a) examinador(a) Bruno Nalon

________________________________________________ Prof.(a) examinador(a) Andréa Cordeiro

Brasília/DF 2012

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Resumo

O trabalho tem como propósito analisar a opinião do público sobre o reality

show Big Brother Brasil, tendo como objeto de estudo um questionário aplicado no

centro de Brasília-DF. Para facilitar a leitura, o trabalho de conclusão de curso inclui uma breve introdução sobre o tema, fala um pouco sobre os assuntos marketing, televisão, reality show, Big Brother Brasil, opinião pública e estudo de percepção acerca da opinião e ponto de vista do público brasiliense a respeito do programa. Reunindo todos os elementos, pretende-se entender um pouco mais sobre a opinião e ponto de vista do telespectador.

Palavras chave: 1 Big Brother Brasil, 2 reality show, 3 estudo de percepção, 4 opinião pública

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Sumário Introdução ... 6 1 Marketing ... 8 2 Os 4 P’s ... 8 3 Ferramentas da comunicação ... 9 4 A televisão brasileira ... 10

5 O fenômeno reality show ... 11

6 A propaganda dentro de um Reality Show ... 12

7 Opinião pública ... 13

8 Metodologia e coleta de dados ... 14

8.1 Métodos de pesquisa ... 14

8.2 Apresentação dos dados ... 15

8.3 Perfil do público e sua percepção a cerca do Reality Show BBB ... 15

9 O Big Brother Brasil ... 18

9.1 A audiência ... 18

10 Referencial teórico X Estudo de percepção ... 20

Considerações finais ... 22

Referências bibliográficas ... 23

Apêndice ... 25

Anexo ... 27

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Introdução

Tema: Visão do público de Brasília em relação ao reality show “Big Brother Brasil”. No papel de comunicóloga é importante falar sobre a explosão do fenômeno reality show e mostrar qual a visão do público.

Pergunta problema: a população de Brasília percebe o reality show “Big Brother Brasil” como entretenimento positivo?

É comum surgir um debate da população em geral quando esse é o assunto, sendo para falar bem ou mal, se é real ou armação, ou apenas se você assiste ao programa ou não.

Sempre me interessei pelo jeito com o qual a mídia consegue influenciar o pensamento da grande massa, com pequenas atitudes que nem sempre parecem um jeito de manipular; no caso dos reality shows em especial, por parecer apenas um programa que mostra sonhos que os participantes desejam atingir, sendo ganhar milhões, se tornar cantor(a) ou ator(a), conseguir o emprego dos sonhos, ou apenas ter aqueles famosos 15 minutos de fama.

Será realizado um estudo de percepção sobre a opinião e ponto de vista do público, acerca da audiência do programa Big Brother Brasil que terá como base pesquisas em livros, sites e um questionário aplicado ao público no grande centro de Brasília. Quero conseguir entender o que o público acha do programa “Big Brother Brasil”.

O estudo de percepção visa compreender o pensamento dessa pequena parte da população entrevistada e encontrar respostas para algumas indagações. Segundo Gil (1987, p. 59) ele é recomendável nas fases iniciais de uma investigação sobre temas complexos, para construção de hipóteses ou reformulação do problema, ou quando o objeto de estudo já é suficientemente conhecido a ponto de ser enquadrado em dado tipo ideal.

O objetivo geral será compreender a opinião e ponto de vista de 41 pessoas, que foram entrevistadas acerca do reality show. Tendo como objetivos específicos pesquisar a opinião de uma pequena parcela do público que assiste ao “Big Brother

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Brasil” acerca do reality show, verificar se a audiência continua elevada, e se as propagandas presentes dentro do programa atingem o público que assiste ao reality.

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1 Marketing

É por meio dele que o público em geral recebe a informação do que precisa e almeja por meio da comunicação. As empresas e marcas de hoje em dia sempre estão atrás do que o público espera ver ou sentir, procurando realizar os desejos do público alvo.

Marketing é fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para transformar o dinheiro do cliente em valor, qualidade e satisfação. Consiste em determinadas necessidades e desejos dos mercados alvo oferecerem as satisfações desejadas de forma mais eficaz e eficiente do que as do concorrente, assumindo a chave para atingir as metas organizacionais. (GRACIOSO 1997, p. 47).

Marketing é mais do que vender, propagandear e fazer promoção para ter algo inovador ou apenas manter o que já se tem, é conseguir idealizar e gerenciar as carências do mercado.

De acordo com Las Casas (2001, p.23) marketing é a área do conhecimento que engloba todas as atividades concernentes às relações de troca, orientadas para a satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores, visando alcançar os objetivos da empresa.

Um diagnóstico que pode ser feito é que o marketing firma a imagem institucional, visando rendimento a longo prazo.

2 Os 4 Ps

Segundo Kotler e Armstrong (1998, p. 31 e 32) “várias possibilidades podem ser reunidas em quatro grupos de variáveis conhecidas como os ‘quatro Ps’: produto, preço, praça e promoção”.

“Produto é a combinação de bens e serviços que a empresa oferece ao mercado alvo, para satisfazer uma necessidade ou desejo” (KOTLER, 1998 p. 31).

O produto faz parte de um núcleo de estratégia do marketing; ele tem de realizar as vontades e desejos dos consumidores em todos os aspectos, trazendo

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um bem ou serviço que seja o produto ideal ao ponto de vista do consumidor com satisfação e retorno, de acordo com sua devida utilidade.

Para Kotler (1998, p. 31) “preço significa a soma de dinheiro que os clientes devem pagar para obter o produto”, ou seja, o volume de dinheiro que os consumidores trocam pelo benefício de possuírem ou usarem um produto ou serviço.

Escolher o preço que agrade ao público em foco é algo de grande importância. É preciso que seja justo e atrativo. O preço é o elemento de maior flexibilidade dentro do marketing.

Kotler (1998, p. 31) considera que “praça envolve as atividades da empresa que tornam o produto disponível para os consumidores-alvos”.

Além de ser necessário levar o produto certo, ao lugar certo e com um tempo eficiente é possível ver que a distribuição é de grande importância quando o assunto é fazer a diferença no bom atendimento aos clientes.

Para Cobra (1992, p. 44) “é preciso utilizar com efetiva criatividade as ferramentas promocionais, como a propaganda, a força de vendas (venda pessoal), a promoção de vendas, as relações públicas e o merchandising”.

Promoção significa as atividades que comunicam os atributos do produto e persuadem os consumidores-alvos a adquiri-lo (KOTLER, 1998 p. 31).

Promoção é como a marca/empresa conversa com o público.

Após ler sobre o assunto, é possível dizer que um marketing eficiente traz todos os ‘4 Ps’, para que possa ser criado um forte posicionamento dentro do mercado.

3 Ferramentas da comunicação

A comunicação se utiliza de diversas maneiras para falar com as pessoas. Segundo Nakamura (2009, p. 48) “cada meio de comunicação tem uma forma de definir os formatos. Para maior facilidade para a elaboração do plano de veiculação elaborado pelos publicitários, estes formatos são padronizados.”

Seja através de propaganda em outdoor, rádio, televisão, cartaz, jingles, revistas, jornais, eventos ou qualquer outro meio de comunicação, a propaganda sempre está presente na vida do público.

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4 A Televisão Brasileira

A televisão é um dos principais meios de entretenimento do público Brasileiro, principalmente os canais abertos. Os canais de TV a cabo tem uma maior variedade de programas, e uma maior quantidade de opções, ou seja, o assinante pode escolher aquilo o que quer consumir. Nos canais abertos existe uma programação bastante semelhante entre eles, o que deixa o público sem muitas saídas. De acordo com Duarte (2004), a TV é muito importante quando se trata da formação de opinião do brasileiro.

Diferentemente de outros países, a televisão foi introduzida no Brasil, nos anos 50, já como uma empresa privada e de caráter comercial. E, se de início, seu consumo ficou restrito a muitos poucos brasileiros, hoje, cinqüenta anos depois, ele é partilhado praticamente por toda a população, representando, para a grande maioria, uma das poucas opções, oferecidas por um país de terceiro mundo como o nosso, de entretenimento, informação e cultura (DUARTE, 2004, p. 17).

A televisão brasileira é o meio de entretenimento de várias famílias. Em frente à televisão as pessoas discutem todo tipo de assunto, desde algo irrelevante à assuntos de grande repercussão, o que acaba se tornando comum no dia a dia das famílias. Esses assuntos acabam saindo de dentro de casa e sendo levados à vários lugares, escola, trabalho, festas, e a televisão acaba repercutindo ainda mais.

Passar aquele momento em frente ao aparelho eletrônico tornou-se um hábito dentro da casa de muitos brasileiros. Para Duarte (2004), a programação da televisão faz parte do cotidiano dos brasileiros.

As televisões, principalmente as comerciais, visam ao entretenimento e, só bem depois, à informação. É seu comprometimento com o mercado em que a concorrência é acirrada e com a audiência cada vez mais disputada que define seu caráter marcadamente lúdico: tevê é entretenimento. É sob sua chancela que informações – noticiários, entrevistas, reportagens, documentários – acontecem. E entretenimento é leveza, superficialidade, humor; é espetáculo. Assim, a televisão tem compromisso com o tom. Errando o tom, perde o telespectador que, em meio às diferentes tarefas e

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problemas do cotidiano, não costuma estar a fim de coisas sérias e pesadas, que, além disso, exigem sua total atenção, o que é incompatível com o ambiente familiar. O telespectador, quando se dispõe à dedicação exclusiva, vai ao cinema (DUARTE, 2004, p. 50).

A rede Globo de televisão é reconhecida como uma das principais emissoras de TV do Brasil.

5 O fenômeno Reality Show

De acordo com Alves (2006), uma questão intrigante é porque o público se interessa tanto pelo formato Reality Show. A partir desse pensamento, o autor propõe “ajudar a pensar o lugar estratégico que ocupa a televisão nas dinâmicas cotidianas da vida dos grupos sociais, na transformação das sensibilidades e nos modos de construir imaginários e identidades” (Alves 2006, p. 8).

Quando se cria uma nova ideia sempre surge o medo do desconhecido, um exemplo disso é quando foi criada a comunicação digital, quando o povo já estava acostumado com a comunicação escrita, ou seja, todos os meios de comunicação compartilham dessa carasterística.

Enquanto a escrita marcou o passo de uma cultura oral para uma cultura literária, a linguagem audiovisual reintroduziria mais tarde uma ‘segunda oralidade’ por seu caráter massivo, sua forma narrativa e pela possibilidade de apropriação de saber através do som e/ou da imagem” (Alves 2006, p. 11).

De acordo com Alves (2006) o fenômeno reality show é uma mistura de diversos formatos de programas reconhecidos pelo público, que são eles novelas, talk shows, programas de concursos, documentários, programas de confessionário e de jornalismo. Ele diz que é essa mistura que gerou esse novo formato de sucesso, o “Reality Show”.

“É essa mistura de gêneros que traz a sensação de algo novo, pela mescla de vários formatos já conhecidos e aprovados pela população” (Alves 2006, p. 29).

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Além dessa soma citada os realities ainda trazem algo novo, que é o fato do público poder participar do programa de forma real, não só como alguém que assiste, mas como alguém que faz parte do programa, através da internet, sms e telefone.

“Os roteiros dos programas são adaptados “à cultura, à realidade de cada país, utilizando participantes do país onde o programa é transmitido, o que lhes garante o caráter, o tom cultural e a ‘cor’ local” (Alves 2006, p. 32).

6 A propaganda dentro de um reality show

As propagandas presentes na televisão são as de maior poder promocional, chamam bastante a atenção e atraem o púbico ao produto, repetidas inúmeras vezes dentro da programação, fazem que a propaganda fique marcada na mente do telespectador.

A televisão aberta é o meio de maior impacto entre as mídias, seja pela cobertura de público alvo ou pelo alcance geográfico, cria status para marcas pouco conhecidas, ela é adequada para todos os tipos de campanhas, inclusive promocional e institucional. Mais adequado ainda para produtos e serviços em geral. (NAKAMURA 2009, p. 88)

Percebendo o poder que a televisão exerce sobre o público, as marcas/empresas resolveram mostrar também seus produtos e serviços dentro de programas com alta audiência, alguns exemplos são: em novelas, programas de auditório e reality shows.

Blessa (2003, p. 78) afirma que quando um produto, marca, empresa ou serviço aparece citado, consumido ou utilizado sutilmente (sem a devida identificação ao público) em um veículo de comunicação, é chamado de merchandising editorial.

Programas que têm grande audiência na televisão, como novelas e programas do tipo reality show, ocupam o horário nobre, além de chamadas e pequenas propagandas durante o dia. Existem vários motivos que levam as pessoas a assistirem esses programas, quer seja para tirar o estresse do dia a dia, se esquecerem dos problemas, apenas por distração ou tempo ocioso. Qualquer

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que seja o motivo, grande parte da população procura a televisão como meio de entretenimento.

“a qualidade de um produto cultural, a partir do ponto de vista da recepção, não pode ser pensada como algo único e universal” (Alves 2006, p. 22).

Como os reality shows têm um alto nível de audiência, aos poucos eles se tornaram alvos publicitários. Ao usar um shampoo ou participar de uma prova que envolva um determinado carro, os participantes passam a ser “garotos propaganda” de grandes marcas. Deixando assim o conceito de que para se sentir como um verdadeiro brother, você pode comprar acessórios iguais ao do seu ídolo.

Com o aparecimento do BBB a nova modelagem de publicidade invadiu a casa dos brasileiros persuadindo indiretamente os telespectadores.

7 Opinião Pública

A opinião pública pode ser vista de diversas maneiras, Habermas (1984) acredita que só houve realmente opinião pública no período de pré revolução, ele classifica a opinião como “opinião quase-pública” e “opinião não-pública”. Mesmo o autor se lamentando, ele considera a opinião pública perdida, é como se a partir de dado momento, as pessoas não pudessem ter essa opinião “própia” que não fosse induzida de por algo.

A ficção constitucional dita opinião pública não pode mais ser identificada no comportamento real do próprio público; mas computá-la em determinadas instituições políticas também não lhe tira o caráter fictício caso se faça abstração do nível do comportamento do público de um modo geral. (Habermas, 1984, p.278)

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Pensando nesse ponto, a opinião pública deixa de ser só um "eco plebiscitário", como diz Habermas (1984), e começa a ser também um modo de expressar o poder. É em consequência à uma característica representativa que quando tem necessidade, o Estado tende a se inserir sobre os interesses, opiniões e vontades dos cidadãos.

"o consenso fabricado não tem a sério muito em comum com a opinião pública, com a concordância final após um laborioso processo de recíproca 'Aufklärung' (Esclarecimento), pois o 'interesse geral', à base do qual é que somente seria possível chegar a uma concordância racional de opiniões em concorrência aberta, desapereceu exatamente à medida que interesses privados privilegiados a adotaram para si a fim de se auto-representarem através da publicidade" (Habermas, 1984, p.228).

8 Metodologia e coleta de dados

8.1 Métodos de pesquisa

Tendo em vista o objetivo de perceber a opinião do público sobre o tema reality show, foi decidido aplicar um questionário em local de grande movimento na cidade de Brasília para obter respostas às indagações.

O presente estudo buscou diagnosticar a opinião de uma pequena parcela do público que assiste ao “Big Brother Brasil” acerca do reality show, verificando junto com o público e fontes de pesquisa a audiência do programa, e se as propagandas presentes dentro do programa atingem o público de maneira positiva.

Depois de realizada a pesquisa através de questionários foi feito um estudo de percepção focado na opinião e ponto de vista do público, sobre o programa Big Brother Brasil baseado na resposta dos telespectadores.

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8.2 Apresentações dos dados

No dia 11 de outubro de 2012 foi aplicado um questionário no centro de Brasília, próximo à rodoviária do Plano Piloto. Ao todo foram aplicados 41 questionários com um público entre 18 e 60 anos de idade entre 11h30min e 16h e foi respondido por homens e mulheres.

8.3 Perfil do público e sua percepção a cerca do reality show Big Brother Brasil

Com a pesquisa de opinião pública realizada no centro da capital do Brasil, no dia 11 de outubro de 2012, com 41 telespectadores obtiveram-se os seguintes resultados;

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Faixa etária do público entrevistado

18 a 25 anos

26 a 40 anos

41 a 55 anos

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53,65% dos telespectadores acreditam que o programa é farsa ou que possa haver armações advindas da produção do programa; 39,2% dos entrevistados conhecem alguém que já se inscreveu e 9,75% já se inscreveram anteriormente.

Cerca de 82,9% dos entrevistados considera o Big Brother Brasil um programa fraco em termos de conteúdo, mas em contrapartida 73,17% considera o programa um bom entretenimento.

Mais da metade crê que a audiência do programa vem caindo nas últimas edições, mas acham que isso não será um motivo para o fim do programa, pois pela proporção do público que o assiste ele ainda é sucesso a nível nacional.

24,4% acha que a Globo deve mudar o formato do programa adequando-o como um programa livre para crianças, pois a linguagem que os participantes adotam e as edições feitas pela Globo incomodam parte dos telespectadores.

Percebida a publicidade pela maioria dos entrevistados, em vários momentos eles citaram as marcas divulgadas no programa. Eles afirmam ainda que os merchandisings presentes na Prova do Líder surtem mais efeito nesta ocasião, uma

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vez que o programa lidera a audiência tendo em vista a expectativa do público para conhecer o novo líder da casa.

9 O Big Brother Brasil

O Big Brother Brasil é um dos pioneiros em se tratando do formato reality show. Ele foi criado pelo produtor e dono da produtora holandesa Endemol, John De Mol, em 1998. O modo como é apresentado o programa surgiu em um bar durante uma conversa informal sobre a necessidade de criar um novo tipo de entretenimento para uma emissora de TV. No ano seguinte ao seu lançamento, o reality show se espalhou por 19 países, entre eles Alemanha, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Portugal, Suíça, Suécia e Bélgica.

O programa consiste no confinamento de indivíduos anônimos de vários perfis sociais e econômicos selecionados a partir de vídeos enviados à produção na fase de inscrição. Escolhidos, estes convivem por aproximadamente três meses em uma casa isolada sem contato com o mundo exterior. O objetivo do programa é entreter o público brasileiro com um formato diferenciado do tradicional.

. O Big Brother Brasil teve sua primeira temporada exibida em 2002 e sustenta elevados índices de audiência desde seu lançamento, entretanto nas últimas edições percebeu-se a considerável queda da audiência conquistada ao longo dos anos.

Em 2008 a Rede Globo renovou o contrato com a Endemol para a exibição dos programas até 2014, esse contrato originalmente previa edições até 2008.

Essas, entre outras informações sobre a história do programa, foram retiradas do site globo.com.

9.1 A audiência

A audiência do Big Brother Brasil está longe dos melhores dias do reality, o último BBB teve a segunda pior marca da história do BBB, perdendo apenas para o do ano passado que chegou à 24.8 pontos na audiência

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Fonte: http://f5.folha.uol.com.br/colunistas/ricardofeltrin/

O BBB 12 exibido em 2012 só não foi pior em questão de audiência que o BBB 11 exibido no ano passado, pelo fato de que possa ter ocorrido um estupro, dentro da casa, logo no início do programa, que fez criar uma curiosidade no público. Aumentando assim a quantidade de pessoas assistindo. Ocorreu também que a novela das nove “Fina Estampa” estava em sua reta final, aumentando assim a quantidade de televisores ligados no horário do reality show.

Fonte: http://f5.folha.uol.com.br/colunistas/ricardofeltrin/

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A melhor época da história do reality show é o de 2005, com 47,5 pontos. Naquela época, no entanto, a novela das nove marcava 50 pontos frequentemente e o percentual de televisores ligados era bem maior.

De acordo com o site O FUXICO mesmo o BBB tendo a queda na audiência, o programa continua sendo o líder no momento que o reality show é exibido.

10 Referencial Teórico X Estudo de Percepção

Quem produz publicidade não tem interesse em mudar a opinião do telespectador e sim mudar o modelo de aquisição, ou seja, a intenção é fazer com que o produto/serviço seja passado para que as pessoas possam adquiri-los, contudo, a publicidade fantasia o consumismo da população e tem como objetivo criar sempre novas necessidades.

A grande audiência do BBB em todas as suas edições, como também a influência que ele atualmente exerce sobre os telespectadores, fez com que o mercado publicitário investisse cada vez mais nesse tipo de mídia diferenciada, Armando Sant’Anna deixa explícito o fenômeno que o “merchandising” exerce no Brasil:

No Brasil há um fenômeno merchandising, que é a utilização simulada de produtos ou serviços por atores principalmente em filmes ou novelas. Nesse setor liderado pela rede globo de televisão as emissoras constituíam departamentos de merchandising que vendem espaços em suas novelas ou outros programas para empresas que queiram veicular seus produtos como parte dos hábitos ou costumes dos personagens da ficção ou apresentadores. (SANT’ANNA, 2009, p.28)

O reality show BBB tem uma grande percepção de marketing: em todas as provas do líder, do anjo, os afazeres domésticos e as festas envolvam marcas patrocinadoras do programa, mas nem todas as ações tem o efeito desejado, algumas passaram despercebidas e outras foram vistas como propaganda negativa. Por meio dos questionários aplicados e conversas com os entrevistados foi possível observar que o principal meio para se manter informado deixou de ser a

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televisão e passou a ser a internet, sendo que das novas mídias, os sites de notícias se superaram em relação à informação sobre o BBB, mais até que o próprio canal da Globo.

Sobre as marcas mais percebidas pelos telespectadores que responderam ao questionário, a mais citada foi o Guaraná Antárctica de maneira negativa e a Fiat de maneira positiva. Confirma-se assim que a publicidade inserida no reality show surte efeito como um poder de influência na mente do público para que ele se torne um potencial consumidor. As marcas são lembradas pelos telespectadores no ato da compra de um produto.

Na ocasião de uma das Provas do Anjo o Guaraná Antárctica fez um alto investimento, na qual pagaram ao jogador de futebol Ronaldo Fenômeno para participar do quadro como juiz da competição. No decorrer da prova alguns participantes não quiseram terminá-la alegando sentir mal-estar depois de tomar três ou quatro copos do refrigerante, ou seja, a AmBev fez um alto investimento para promoção da marca e teve seu produto difamado em rede nacional pelos participantes do reality.

Foi possível perceber que existe uma influência midiática com as propagandas presentes no reality show, sobre os telespectadores através do Big Brother Brasil. Visto de maneira positiva ou negativa, 98% do público sabe o que acontece no programa, mesmo as pessoas que não o assistem ouvem comentários ou recebem, indiretamente, informações nas chamadas dos principais sites de notícias da internet e na televisão. O Big Brother Brasil ainda continua sendo um programa de enorme sucesso dentro da televisão brasileira.

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Considerações finais

A população de Brasília percebe o reality show “Big Brother Brasil” como entretenimento positivo?

De acordo com a pesquisa de campo feita foi possível concluir que o público considera o conteúdo do programa fraco, mas gostam do atual formato, é considerado um entretenimento positivo se for comparado aos outros formatos de programas contidos na televisão brasileira.

O estudo feito não deixa dúvidas sobre a audiência do programa Big Brother Brasil, ele é conhecido por todos os entrevistados. Sendo mencionados de forma positiva ou negativa, todos os telespectadores que responderam ao questionário sabem o que é e conhecem o funcionamento do reality show.

O Big Brother Brasil se tornou conhecido mundialmente, um show de realidade que mostra ações íntimas de pessoas anônimas. O isolamento de forma espontânea é como se fosse uma experiência de laboratório de uma sociedade televisivamente modificada. Os telespectadores parecem gostar da ideia de abrir mão de algo tão valioso, como a própria liberdade e privacidade. O público gosta de ser vigiado, e gosta de vigiar o outro, ter acesso a privacidade do próximo.

O consumismo é a base desse tipo de programa, que funciona como uma revista de propagandas na televisão. Mesmo com a queda de audiência nas últimas edições, o programa continua sendo um sucesso, e este modelo da programação na televisão brasileira continuará em alta, pois a aceitação do público é maior que a rejeição.

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Referências bibliográficas

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GRACIOSO, F. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas,1997.

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http://f5.folha.uol.com.br/colunistas/ricardofeltrin/1049385-bbb-cai-35-desde-2002-edicao-atual-e-segundo-pior-ibope-do-reality.shtml , acessado em 10/11/12 às 13:20h. http://ofuxico.terra.com.br/arquivo/bbb12/noticias/2012/03/30/bbb-12-termina-com-a-menor-audiencia-da-historia-do-reality-136182.html , acessado em 10/11/12 às 13:35h

.COM

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Apêndice

Modelo do questionário aplicado:

1-Sexo ( ) Fem. ( ) Mas 2-Faixa etária ( ) 18 a 25 anos ( ) 26 a 40 anos ( ) 41 a 55 anos ( ) a cima de 56 anos 3-Conhece o BBB? ( ) Sim ( ) Não

4-Você acompanha o programa? ( ) Sim

( ) Não

Se sim: Gosta do que vê no programa?

___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________

Se não: Te incomodam as propagandas relacionadas ao BBB passadas pela rede globo?

___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________

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5-Acha que o programa é uma farsa? ( ) Sim

( ) Não

6-Já se inscreveu, ou conhece alguém que sim? ( ) Sim

( ) Não

7-Gostaria de participar? ( ) Sim

( ) Não

8- Acha o programa um entretenimento positivo ou negativo? Por quê? ( ) Sim

( ) Não

___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________

9-Em sua opinião a audiência do BBB está diminuindo? ( ) Sim

( ) Não

10-Em sua opinião a globo poderia trocar o modelo do programa? ( ) Sim

( ) Não

Se sim: Alguma sugestão?

___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________

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Anexo

Imagens do programa Big Brother Brasil

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Referências

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