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Aluno(a): Professor: Nilo André Piana de Castro Componente curricular: História 1. Turma: 301 e 302 Data: do professor:

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Academic year: 2021

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Tarefa de estudos dirigidos a distância

1.

Título ou conteúdo da tarefa: Segunda Guerra Mundial

Questão do ENEM e Vestibular sobre II sobre a Segunda Guerra Mundial

1) Em discurso proferido em 17 de março de 1939, o primeiro-ministro inglês à época, Neville Chamberlain, sustentou sua posição política:

Não necessito defender minhas visitas à Alemanha no outono passado, que alternativa existia? Nada do que pudéssemos ter feito, nada do que a França pudesse ter feito, ou mesmo a Rússia, teria salvado a Tchecoslováquia da destruição. Mas eu também tinha outro propósito ao ir até Munique. Era o de prosseguir com a política por vezes chamada de apaziguamento europeu , e Hitler repetiu o que já havia dito, ou seja, que os Sudetos, região de população alemã na Tchecoslováquia, eram a sua última ambição territorial na Europa, e que não queria incluir na Alemanha outros povos que não os alemães.

Internet: (com adaptações)

Sabendo-se que o compromisso assumido por Hitler em 1938, mencionado no texto acima, foi rompido pelo líder alemão em 1939, infere-se que

a) Hitler ambicionava o controle de mais territórios na Europa além da região dos Sudetos b) a aliança entre a Inglaterra, a França e a Rússia poderia ter salvado a Tchecoslováquia c) o rompimento desse compromisso inspirou a política de apaziguamento europeu

d) a política de Chamberlain de apaziguar o líder alemão era contrária à posição assumida pelas potências aliadas

e) a forma que Chamberlain escolheu para lidar com o problema dos Sudetos deu origem a destruição da Tchecoslováquia

e) Colonialismo / imposição da missão civilizatória

2) Analise o trecho da letra do samba Brasil pandeiro , de Assis Valente, composto em 1940. Chegou a hora dessa

gente bronzeada mostrar seu valor! [ ]

eu quero ver

Tio Sam tocar pandeiro

Aluno(a): Professor: Nilo André Piana de Castro Componente curricular: História

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Tarefa de estudos dirigidos a distância

Para o mundo sambar

O Tio Sam está querendo conhecer a nossa batucada anda dizendo

que o molho da baiana melhorou seu prato Vai entrar no cuscuz acarajé e abará Na Casa Branca já dançou a batucada [ ]

A i Vale e. B a il Pa dei , 1940. A d A i Ped T a. O i e iali ed , 2000.)

Esse samba pode ser considerado um exemplo

a) da falta de criatividade da cultura brasileira, quando comparada com padrões e ritmos musicais da tradição cultural popular norte-americana.

b) da aproximação cultural entre Brasil e Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial e no âmbito da chamada política da boa vizinhança.

c) do esforço de divulgação da música brasileira no exterior durante o Estado Novo e em conformidade com a política varguista de rejeição a produtos culturais estrangeiros.

d) da difusão da música brasileira no exterior, após o sucesso mundial da Bossa Nova e em meio ao esforço norte-americano de afastar a ameaça comunista da América.

e) do reconhecimento internacional da importância cultural do Brasil no conjunto do Ocidente, no contexto da bipolaridade estratégica da Guerra Fria.

3) Esta guerra, de fato, é uma continuação da anterior. (Winston Churchill, em discurso feito no Parlamento em 21 de agosto de 1941) A afirmativa acima confirma a continuidade latente de problemas não solucionados na Primeira Guerra Mundial, que contribuíram para alimentar antagonismos e levaram à eclosão da Segunda Guerra Mundial. Entre esses problemas, identificamos:

a) a oposição ideológica que fragilizou os vínculos entre os países, enfraquecendo todo tipo de nacionalismo; b) o desenvolvimento do imperialismo chinês da Ásia, com abertura para o Ocidente;

c) os antagonismos austro-ingleses em torno da questão da Alsácia-Lorena;

d) o crescente nacionalismo econômico e o aumento da disputa por mercados consumidores e por áreas de investimentos;

e) a divisão da Alemanha, que a levou a uma política agressiva de expansão marítima.

4) A participação da África na Segunda Guerra Mundial deve ser apreciada sob a ótica da escolha entre vários demônios. O seu engajamento não foi um processo de colaboração com o imperialismo, mas uma luta contra uma forma de hegemonia ainda mais perigosa.

MAZRUI, A. Procurai primeiramente o reino do político . In: MAZRUI, A.; WONDJI, C. (Org.). História geral da África: África desde 1925. Brasília: Unesco, 2010.

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Tarefa de estudos dirigidos a distância

Para o autor, a forma de hegemonia e uma de suas características que explicam o engajamento dos africanos no processo analisado foram:

a) Comunismo / rejeição da democracia liberal b) Capitalismo / devastação do ambiente natural c) Fascismo / adoção do determinismo biológico d) Socialismo / planificação da economia nacional e) Niilismo/ domínio das mentes superiores

5) ) O ataque japonês a Pearl Harbore a consequente guerra entre americanos e japoneses no Pacífico foi resultado de um processo de desgaste das relações entre ambos. Depois de 1934, os japoneses passaram a falar mais desinibidamente da Esfera de coprosperidade da Grande

sia Oriental , considerada como a Doutrina Monroe Japonesa .

A expansão japonesa havia começado em 1895, quando venceu a China, impôs-lhe o Tratado de Shimonoseki passando a exercer tutela sobre a Coréia. Definida sua área de projeção, o Japão passou a ter atritos constantes com a China e a Rússia. A área de atrito passou a incluir os Estados Unidos quando os japoneses ocuparam a Manchúria, em 1931, e a seguir, a China, em 1937.

Sobre a expansão japonesa, infere-se que:

a) o Japão buscou promover a prosperidade da Coréia, tutelando-a à semelhança do que os EUA faziam

b) a Manchúria era território norte-americano e foi ocupado pelo Japão, originando a guerra entre os dois países

c) o povo japonês propôs cooperação aos Estados Unidos ao copiarem a Doutrina Monroe e proporem o desenvolvimento da Ásia

d) a China aliou-se à Rússia contra o Japão, sendo que a doutrina Monroe previa a parceria entre os dois

e) o Japão tinha uma política expansionista, na Ásia, de natureza bélica, diferente da doutrina Monroe

6) Em 1942, o governo brasileiro decretou estado de guerra contra a Alemanha e a Itália, enviando, em 1944, tropas para o continente europeu. Com relação à participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, é correto afirmar que

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Tarefa de estudos dirigidos a distância

a) a experiência da Força Expedicionária Brasileira (FEB), durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), foi decisiva para o sucesso da expedição brasileira.

b) a tomada de Monte Castelo, na Itália, foi a principal conquista militar realizada pelos pracinhas da FEB.

c) o Brasil, durante o período em que permaneceu neutro em relação aos conflitos, não permitiu a instalação de bases militares norte-americanas em seu território.

d) a participação do Brasil na guerra, contra os regimes nazifascistas, estava em consonância com a forma de governo democrática assumida por Getúlio Vargas, desde 1937.

e) a participação do Brasil junto aos aliados concedeu ao país um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.

7) ) Leia o texto abaixo.

Em plena Europa, em pleno século XX, os regimes nazista e soviético assassinaram cerca de 14 milhões de pessoas. 0 lugar onde todas essas vitimas morreram, essa terra de sangue, se estende do centro da Polônia até o oeste da Rússia, passando pela Ucrânia, Bielorrúsia e os Estados balticos. Durante a consolidação do nacional-socialismo e do stalinismo (1933-1938), a ocupação conjunta da Polônia pelas forças alemãs e soviéticas (1939-1941) e, em seguida, durante a guerra entre Alemanha e a União Soviética (1941-1945), a violência em massa de um modo jamais visto na história se abateu sobre essa região.

SNYDER, Timothy. Terras de sangue. A Europa entre Hitler e Stalin. Rio de Janeiro: Record, 2013. p. 10.

Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, referentes a esse período. ( ) Em 1939, os governos da Alemanha e da URSS assinaram um acordo de não agressão que ficou conhecido como Pacto Molotov-Ribbentrop, respeitado até o final da guerra.

( ) As principais lideranças desse extermínio foram Adolf Hitler e Joseph Stalin. ( ) O nacional-socialismo era a ideologia do regime stalinista.

( ) A terra de sangue" não se limitou a cronologia da Segunda Grande Guerra Mundial. A sequência correta de preenchimentos dos parênteses, de cima para baixo, é.

a) ( ) F-V-F-V b) ( ) V-F-F-F c) ( ) F-V-V-F d) ( ) V-F-V-V e) ( ) F-F-F-V

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8)

A i , Nel R ckefelle c e ce Wal Di e (...) a fil a a América Latina, do que resultaram os desenhos Alô, Amigos (1943) e Você já foi à Bahia? (1945) e o personagem do papagaio Zé Carioca. E foi também Rockefeller quem literalmente intimou Orson Welles (...) a largar o que estava fazendo (...) e ir ao Rio para da fil e b e Ca a al, cha ad I all e .

Ruy Castro. Carmen Miranda: Uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2005, p.333 O texto e a imagem demonstram a adesão da RKO estúdio de cinema pertencente à família Rockefeller que distribuía os filmes de Disney e Welles à Política da Boa Vizinhança. A respeito de tal Política, fazem-se as seguintes afirmações:

I. Surgida na década de 1930, consistiu em uma nova estratégia de relacionamento dos Estados Unidos com a América Latina, abandonando a prática intervencionista predominante desde o final do século XIX.

II. A negociação diplomática e a colaboração econômica e militar aos países latino-americanos tornaram-se seus marcos de ações, dificultando a presença econômica da Alemanha nazista na região.

III. A adesão de estúdios de Hollywood à Boa Vizinhança possibilitaria compensar a perda de mercado cinematográfico dos Estados Unidos nos países dominados pelo Eixo.

Assinale

a) se apenas a afirmativa I está correta. b) se apenas as afirmativas I e II estão corretas. c) se todas as afirmativas estão corretas.

d) se apenas as afirmativas II e III estão corretas. e) se apenas as afirmativas I e III estão corretas.

9) Segundo a historiadora Regina da Luz Moreira, o retorno dos contingentes da FEB

precipitou (...) a queda de Vargas em 1945 .

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Tarefa de estudos dirigidos a distância

Assinale a alternativa que justifica a declaração acima, relacionando a atuação do Brasil, por meio da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Segunda Guerra Mundial com o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945).

a) Ao lutar pela libertação dos povos europeus, o governo brasileiro esgotou seus recursos financeiros no Exército, precipitando a queda de Vargas.

b) Ao lutar pela democracia e derrotar os fascismos na Europa, os pracinhas conquistaram apoio popular para derrubar a ditadura de Vargas.

c) Ao derrubar o regime franquista na Espanha, os soldados brasileiros inspiraram a população a lutar por eleições, após 15 anos de Estado Novo.

d) Ao derrotar os fascistas na Batalha de Monte Castelo na Itália, a FEB conquistou o apoio norte-americano para derrubar a ditadura de Vargas.

e) Ao lutar pela democracia e contra os fascismos na Europa com a FEB, o governo de Vargas perdeu apoio interno ao manter regime autoritário.

10) A Segunda Guerra Mundial foi o maior conflito militar da história da humanidade, envolvendo países de quatro continentes. Os participantes se aliaram em dois grandes grupos, os Aliados e os Países do Eixo. Sobre este último é correto afirmar que os países que o compunham eram:

a) Alemanha, URSS e China. b) Japão, URSS e Itália. c) Itália, EUA e Japão. d) Alemanha, Japão e Itália. e) Alemanha, Itália e China.

11) Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, referentes à participação brasileira na Segunda Guerra Mundial.

( ) A entrada dos Estados Unidos na Guerra, em dezembro de 1941, forçou uma definição da política externa brasileira.

( ) A aproximação do Brasil e Estados Unidos permitiu a instalação de bases militares norteamericanas na Amazônia.

( ) A entrada efetiva do Brasil no conflito, ao lado das forças aliadas, ocorreu em agosto de 1942, quando navios brasileiros foram afundados por submarinos alemães.

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( ) Com o alinhamento brasileiro ao lado da frente antifascista, foi enviada à Europa uma força expedicionária, que lutou na Itália nos anos de 1944 e 1945.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é (A) V - V - V - F.

(B) V - F - V - V. (C) F - F - V - V. (D) F - V - V - F. (E) V - V - F - V.

12) Entre 1939 e 1945, o mundo esteve envolvido na Segunda Guerra Mundial. A respeito dessa guerra, considere as seguintes afirmações.

I. Caracterizou-se pela perseguição de vários grupos populacionais, sendo alguns deles vítimas de práticas sistemáticas de extermínio.

II. Trouxe o enfraquecimento geral dos países europeus e o avanço do processo de descolonização, principalmente na Ásia e na África.

III. Teve como consequência o fim da divisão ideológica mundial entre os países com sistemas políticos inspirados no liberalismo e aqueles baseados no marxismo.

Quais estão corretas? a) Apenas I.

b) Apenas II. c) Apenas I e II. d) Apenas I e III. e) Apenas II e III.

13) Observe o trecho: [...] todo cruzamento de dois seres de valor desigual dá como produto um meio termo entre os valores dos pais [...] Tal ajuntamento está em contradição com a vontade da natureza, que tende a elevar o nível dos seres. Este objetivo não pode ser atingido pela união de indivíduos de valores diferentes, mas só pela vitória completa e definitiva dos que representam o mais alto valor. O papel do mais forte é o de dominar e não o de se fundir com o mais fraco, sacrificando assim sua própria grandeza. (Adolf Hitler)

No livro "Mein Kampf", Hitler expressava que:

a) os alemães eram superiores e a raça ariana inferior, justificando, desse modo, o espaço vital. b) o racismo e o autoritarismo serviriam para defender a elevação da raça pura eslava e o extermínio dos judeus.

c) o movimento nacional-socialista desaprovava o antissemitismo e o aperfeiçoamento genético através da eugenia.

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Tarefa de estudos dirigidos a distância

d) a necessidade de preservação da raça pura justificava o domínio e a eliminação das demais raças e a expansão da Alemanha.

e) o mito da superioridade da raça ariana servia para que os nazistas estimulassem o internacionalismo e o liberalismo

.

14) Ao mencionar a aliança temporária e bizarra entre capitalismo liberal e comunismo, essa frase se refere :

a) à articulação militar que uniu Estados Unidos e União Soviética, na Segunda Guerra Mundial, contra os países do Eixo.

b) ao esforço conjunto de União Soviética, França, Inglaterra e Estados Unidos na reunificação da Alemanha, após a Segunda Guerra Mundial.

c) à constituição da Entente que, na Primeira Guerra Mundial, permitiu que países do Ocidente e a Rússia lutassem lado a lado contra a Alemanha.

d) à corrida armamentista entre União Soviética e Estados Unidos, que estimulou o crescimento econômico e industrial dos dois países.

e) aos acordos de paz que, ao final das duas guerras mundiais, ampliaram a influência política e comercial da Rússia e dos países liberais europeus.

15) As bombas atômicas, lançadas contra Hiroshima e Nagasaki em 1945, resultaram na morte de aproximadamente 300.000 pessoas, vítimas imediatas das explosões ou de doenças causadas pela exposição à radiação. Esses eventos marcaram o início de uma nova etapa histórica na corrida armamentista entre as nações, caracterizada pelo desenvolvimento de programas nucleares com finalidades bélicas.

Considerando essa etapa e os efeitos das bombas atômicas, analise as afirmações abaixo. I. As bombas atômicas que atingiram Hiroshima e Nagasaki foram lançadas pelos Estados Unidos, único país que possuía esse tipo de armamento ao fim da Segunda Guerra Mundial. II. As radiações liberadas numa explosão atômica podem produzir mutações no material genético humano, que causam doenças como o câncer ou são transmitidas para a geração seguinte, caso tenham ocorrido nas células germinativas.

III. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, várias nações desenvolveram armas atômicas e, atualmente, entre as que possuem esse tipo de armamento, têm-se China, Estados Unidos, França, Índia, Israel, Paquistão, Reino Unido e Rússia.

Está correto o que se afirma em a) I, somente.

b) II, somente. c) I e II, somente. d) II e III, somente. e) I, II e III.

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A i idade de L ng a Ingle a da ma 300 - emana 22

He , g :)

A la ac i i a a a di e (a d I k a f d like i ), da I ha e e hi g f c f e : a i i g ac i i .

A al e he i age bel a d i e a h e ab i , i E gli h. Tell e i i , h ee he i a i , he i a ce f he ic, he c e e ce , a d f h.

If ible, al a ch hi h ide ( he e a e b i le i E gli h a ailable ca he a a ic a la i i P g e e) ab he ic. The ide ca hel i h idea f

h e .

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ALELOS DO GENE

LOCI DOS GENES

CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS

GENÉTICA

Fonte:

Avancine, E, B & Favaretto, J, A; Biologia: uma abordagem evolutiva e ecológica. Ed. Moderna, São Paulo; 1ª edição; 1997. Há mais de um século, quando Mendel plantou

sementes de ervilha, com elas estava semeando uma nova ciência, a Genética. De lá pra cá, muito se aprendeu sobre hereditariedade, desde sua base química, na molécula de DNA, até a transmissão das características, com o estudo da divisão celular, particularmente da meiose e da formação de gametas.

Dominar o vocabulário usado no estudo da Genética é fundamental para o entendimento do conteúdo abordado por esta área do conhecimento.

1. Vocabulário da herança

Em um cromossomo, cada segmento de DNA capaz de transcrever sua mensagem em uma molécula de RNA chama-se gene; logo, o cromossomo é uma sequência linear de genes. O termo gene foi empregado pela primeira vez em 1909, por Wilhem Johannsen, para identificar as unidades de herança . Loco ou locus (do latim "lugar", no plural loci) é o local fixo num cromossomo onde está localizado determinado gene.

Os genes de uma espécie estão presentes em todas as células nucleadas de um indivíduo, e não apenas naquelas em que se manifestam. Na espécie humana, por exemplo, o gene que controla a cor dos olhos está nas células da pele, nas musculares, nos neurônios e em outras do corpo, não apenas nas células dos olhos. Em uma planta de milho, o gene que condiciona a cor das sementes existe em células das raízes, do caule, das folhas e em outras células, além de também estar nas das sementes.

Nas células da maioria das espécies, encontram-se pares de cromossomos chamados cromossomos homólogos que apresentam mesma forma, tamanho e posição de centrômeros. Em um par de cromossomos homólogos, dois loci ou locos correspondentes relacionam-se com a mesma característica.

Alelos são formas alternativas de um gene, que atuam sobre a mesma característica, ocupando loci correspondentes, em cromossomos homólogos. Os alelos atuam sobre a mesma característica, mas não são obrigatoriamente iguais.

Observe a figura:

O genótipo é a constituição genética de um organismo, ou seja, o conjunto de alelos herdado dos genitores. O fenótipo é a expressão de características (internas ou externas) geneticamente determinadas de um ser vivo.

Determinadas características, como tipo sanguíneo, dependem exclusivamente do genótipo. A maioria, entretanto, sofre também influência de fatores ambientais. A cor da pele, por exemplo, é determinada geneticamente, mas pode ser modificada pela exposição à luz solar, que é um fator ambiental. Portanto, o fenótipo de um indivíduo depende do genótipo e também, frequentemente, da influência de fatores ambientais.

Aluno(a):

Componente curricular: Biologia e Bioquímica Turma: 301 e 302 Data: 28/08 a 11/09/2020 Professor(a): Mônica F. Acioli E-mail do/da professor(a): aciolim105@gmail.com

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Quando uma característica possui duas ou mais variações, podemos concluir que o respectivo loco gênico pode ser ocupado por diferentes alelos. Em ervilhas, por exemplo, o loco que controla o aspecto das vagens pode ser ocupado por um alelo que determina vagens infladas ou por outro, que condiciona vagens constritas.

Como esses alelos ocorrem em cromossomos homólogos portanto, aos pares -, há três tipos de plantas possíveis: as que possuem dois alelos para vagens infladas, as que têm um alelo para vagens infladas e um alelo para vagens constritas e, finalmente, as que têm dois alelos para vagens constritas. Plantas com dois alelos para vagens infladas têm vagens infladas; as que têm dois alelos para vagens constritas exibem vagens constritas; as que possuem um alelo de cada tipo têm vagens infladas (Figura 1).

O alelo dominante é aquele que pode se manifestar tanto em dose dupla como em dose simples, e o alelo recessivo só se expressa em dose dupla. O alelo que determina vagens infladas é dominante sobre aquele que condiciona vagens constritas (alelo recessivo).

Habitualmente, os alelos são representados por uma letra que corresponde, em geral, à inicial do fenótipo recessivo. No caso citado, escolhe-se a letra C, inicial de constrita. A letra maiúscula indica o alelo dominante, a letra minúscula indica o alelo recessivo (Figura 1).

C alelo dominante (condiciona vagens infladas) c alelo recessivo (condiciona vagens constritas)

A relação de dominância pode ser expressa por

C > c. Quando um indivíduo possui dois alelos iguais

(CC ou cc), ele é homozigoto; o indivíduo de genótipo CC é homozigoto dominante, enquanto o de genótipo cc é homozigoto recessivo. O genótipo Cc corresponde ao indivíduo heterozigoto.

Genótipo

Homozigoto dominante Heterozigoto Homozigoto recessivo

Fenótipo vagens infladas vagens infladas vagens constritas

A partir da leitura do texto e dos teus conhecimentos prévios, resolva as atividades. 1. Um gene é:

a) uma molécula de DNA. b) uma molécula de proteína.

c) um segmento de DNA que codifica uma enzima. d) um segmento de DNA que codifica uma molécula proteica.

e) uma sequência de três bases nitrogenadas.

2. Cromossomos homólogos aparecem em todas as células citadas, exceto:

a) gametas de salmão. b) meristemáticas de plantas. c) musculares de peixes. d) epidérmicas de folhas. e) ganglionares de minhoca.

Figura 1. Representação esquemática (sem escala) de pares de cromossomos homólogos com genótipos e fenótipos correspondentes.

CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS ALELOS DO GENE (CC) CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS ALELOS DO GENE (CC) ALELOS DO GENE (CC) CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS

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3. Correlacione os conceitos com os termos adequados.

(1) Gene situado em cromossomos não sexuais. (2) Cromossomo que se pareia com um outro cromossomo durante a meiose.

(3) Constituição genética de um organismo. (4) Posição de um gene ao longo do cromossomo. (5) Forma alternativa de um determinado gene. ( ) genótipo ( ) locus ( ) homólogo ( ) alelo ( ) autossômico A sequência correta é: a) 3, 4, 2, 1, 5 c) 2, 1, 3, 4, 5 e) 4, 5, 3, 2, 1 b) 4, 5, 1, 2, 3 d) 3, 4, 2, 5, 1

4. Leia atentamente as proposições e escolha a correta.

a) Genes que ocupam o mesmo locus gênico recebem a denominação genérica de genoma.

b) Genes que ocupam o mesmo locus gênico em cromossomos homólogos são sempre idênticos. c) Genes que ocupam o mesmo locus gênico em cromossomos homólogos denominam- se alelos. d) Uma célula haploide tem dois genomas.

e) Os cromossomos homólogos possuem sempre os mesmos genes.

5. A cor dos pelos em coelhos é definida geneticamente. No entanto, coelhos da variedade himalaia podem ter a cor dos seus pelos alterada em função da temperatura. Isso indica que o ambiente influencia:

a) o fenótipo apenas na idade adulta. b) o genótipo da população.

c) o genótipo e o fenótipo.

d) o genótipo apenas para cor dos pelos. e) o fenótipo dos indivíduos.

6. As flores das hortênsias podem ser azuis, se plantadas em solo de teor ácido, ou róseas se plantadas em solo alcalino. Essa observação indica que:

a) o fenótipo resulta da interação do genótipo com o meio ambiente.

b) essa característica depende exclusivamente do genótipo do organismo.

c) essa característica é recessiva.

d) o ambiente anula a informação genética do indivíduo.

e) a característica cor da flor da hortênsia independe do genótipo.

7. Devido ao fenômeno da dominância: a) dois genótipos diferentes podem apresentar o mesmo fenótipo.

b) dois fenótipos diferentes podem corresponder ao mesmo genótipo.

c) a correspondência entre fenótipos e genótipos é variável,

d) cada fenótipo corresponde sempre a um único genótipo.

e) dois genótipos diferentes correspondem sempre a dois fenótipos diferentes.

8. A sequência abaixo indica de maneira simplificada os passos seguidos por um grupo de cientistas para a clonagem de uma vaca:

I. Retirou-se um óvulo da vaca Z. O núcleo foi desprezado, obtendo-se um óvulo anucleado.

II. Retirou-se uma célula da glândula mamária da vaca W. O núcleo foi isolado e conservado, desprezando-se o restante da célula.

III. O núcleo da célula da glândula mamária foi introduzido no óvulo anucleado. A célula reconstituída foi estimulada para entrar em divisão.

IV. Após algumas divisões, o embrião foi implantado no útero de uma terceira vaca Y, mãe de aluguel. O embrião se desenvolveu e deu origem ao clone. Considerando-se que os animais Z, W e Y não têm parentesco, pode-se afirmar que o animal resultante da clonagem tem as características genéticas da(s) vaca(s): a) Z, apenas. b) W, apenas. c) Y, apenas. d) Z e W, apenas. e) Z, W e Y. 9. A figura mostra etapas da segregação de um par de cromossomos homólogos em uma meiose em que não ocorreu permuta (crossing-over). No início da interfase, antes da duplicação cromossômica que precede a meiose, um dos representantes de um par de alelos mutou por perda de uma sequência de pares de nucleotídeos. Considerando as células que se formam no final da primeira divisão (B) e no final da segunda divisão (C), encontraremos o alelo mutante em:

a) uma célula em B e nas quatro em C. b) uma célula em B e em duas em C. c) uma célula em B e em uma em C. d) duas células em B e em duas em C. e) duas células em B e nas quatro em C.

10. A partir do que foi visto até o momento (ou seja, usando o conteúdo abordado), justifique a afirmação: “Os genes de uma espécie estão presentes em todas as células nucleadas de um indivíduo, e não apenas naquelas em que se manifestam. Na espécie humana, por exemplo, o gene que controla a cor dos olhos está nas células da pele, nas musculares, nos neurônios e em outras do corpo, não apenas nas c l las dos olhos

Atenção: Apenas a resposta da questão 10 deve ser enviada à professora.

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ALELOS DO GENE

LOCI DOS GENES

CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS

GENÉTICA

Fonte:

Avancine, E, B & Favaretto, J, A; Biologia: uma abordagem evolutiva e ecológica. Ed. Moderna, São Paulo; 1ª edição; 1997. Há mais de um século, quando Mendel plantou

sementes de ervilha, com elas estava semeando uma nova ciência, a Genética. De lá pra cá, muito se aprendeu sobre hereditariedade, desde sua base química, na molécula de DNA, até a transmissão das características, com o estudo da divisão celular, particularmente da meiose e da formação de gametas.

Dominar o vocabulário usado no estudo da Genética é fundamental para o entendimento do conteúdo abordado por esta área do conhecimento.

1. Vocabulário da herança

Em um cromossomo, cada segmento de DNA capaz de transcrever sua mensagem em uma molécula de RNA chama-se gene; logo, o cromossomo é uma sequência linear de genes. O termo gene foi empregado pela primeira vez em 1909, por Wilhem Johannsen, para identificar as unidades de herança . Loco ou locus (do latim "lugar", no plural loci) é o local fixo num cromossomo onde está localizado determinado gene.

Os genes de uma espécie estão presentes em todas as células nucleadas de um indivíduo, e não apenas naquelas em que se manifestam. Na espécie humana, por exemplo, o gene que controla a cor dos olhos está nas células da pele, nas musculares, nos neurônios e em outras do corpo, não apenas nas células dos olhos. Em uma planta de milho, o gene que condiciona a cor das sementes existe em células das raízes, do caule, das folhas e em outras células, além de também estar nas das sementes.

Nas células da maioria das espécies, encontram-se pares de cromossomos chamados cromossomos homólogos que apresentam mesma forma, tamanho e posição de centrômeros. Em um par de cromossomos homólogos, dois loci ou locos correspondentes relacionam-se com a mesma característica.

Alelos são formas alternativas de um gene, que atuam sobre a mesma característica, ocupando loci correspondentes, em cromossomos homólogos. Os alelos atuam sobre a mesma característica, mas não são obrigatoriamente iguais.

Observe a figura:

O genótipo é a constituição genética de um organismo, ou seja, o conjunto de alelos herdado dos genitores. O fenótipo é a expressão de características (internas ou externas) geneticamente determinadas de um ser vivo.

Determinadas características, como tipo sanguíneo, dependem exclusivamente do genótipo. A maioria, entretanto, sofre também influência de fatores ambientais. A cor da pele, por exemplo, é determinada geneticamente, mas pode ser modificada pela exposição à luz solar, que é um fator ambiental. Portanto, o fenótipo de um indivíduo depende do genótipo e também, frequentemente, da influência de fatores ambientais.

Aluno(a):

Componente curricular: Biologia e Bioquímica Turma: 301 e 302 Data: 28/08 a 11/09/2020 Professor(a): Mônica F. Acioli E-mail do/da professor(a): aciolim105@gmail.com

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Quando uma característica possui duas ou mais variações, podemos concluir que o respectivo loco gênico pode ser ocupado por diferentes alelos. Em ervilhas, por exemplo, o loco que controla o aspecto das vagens pode ser ocupado por um alelo que determina vagens infladas ou por outro, que condiciona vagens constritas.

Como esses alelos ocorrem em cromossomos homólogos portanto, aos pares -, há três tipos de plantas possíveis: as que possuem dois alelos para vagens infladas, as que têm um alelo para vagens infladas e um alelo para vagens constritas e, finalmente, as que têm dois alelos para vagens constritas. Plantas com dois alelos para vagens infladas têm vagens infladas; as que têm dois alelos para vagens constritas exibem vagens constritas; as que possuem um alelo de cada tipo têm vagens infladas (Figura 1).

O alelo dominante é aquele que pode se manifestar tanto em dose dupla como em dose simples, e o alelo recessivo só se expressa em dose dupla. O alelo que determina vagens infladas é dominante sobre aquele que condiciona vagens constritas (alelo recessivo).

Habitualmente, os alelos são representados por uma letra que corresponde, em geral, à inicial do fenótipo recessivo. No caso citado, escolhe-se a letra C, inicial de constrita. A letra maiúscula indica o alelo dominante, a letra minúscula indica o alelo recessivo (Figura 1).

C alelo dominante (condiciona vagens infladas) c alelo recessivo (condiciona vagens constritas)

A relação de dominância pode ser expressa por

C > c. Quando um indivíduo possui dois alelos iguais

(CC ou cc), ele é homozigoto; o indivíduo de genótipo CC é homozigoto dominante, enquanto o de genótipo cc é homozigoto recessivo. O genótipo Cc corresponde ao indivíduo heterozigoto.

Genótipo

Homozigoto dominante Heterozigoto Homozigoto recessivo

Fenótipo vagens infladas vagens infladas vagens constritas

A partir da leitura do texto e dos teus conhecimentos prévios, resolva as atividades. 1. Um gene é:

a) uma molécula de DNA. b) uma molécula de proteína.

c) um segmento de DNA que codifica uma enzima. d) um segmento de DNA que codifica uma molécula proteica.

e) uma sequência de três bases nitrogenadas.

2. Cromossomos homólogos aparecem em todas as células citadas, exceto:

a) gametas de salmão. b) meristemáticas de plantas. c) musculares de peixes. d) epidérmicas de folhas. e) ganglionares de minhoca.

Figura 1. Representação esquemática (sem escala) de pares de cromossomos homólogos com genótipos e fenótipos correspondentes.

CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS ALELOS DO GENE (CC) CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS ALELOS DO GENE (CC) ALELOS DO GENE (CC) CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS

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3. Correlacione os conceitos com os termos adequados.

(1) Gene situado em cromossomos não sexuais. (2) Cromossomo que se pareia com um outro cromossomo durante a meiose.

(3) Constituição genética de um organismo. (4) Posição de um gene ao longo do cromossomo. (5) Forma alternativa de um determinado gene. ( ) genótipo ( ) locus ( ) homólogo ( ) alelo ( ) autossômico A sequência correta é: a) 3, 4, 2, 1, 5 c) 2, 1, 3, 4, 5 e) 4, 5, 3, 2, 1 b) 4, 5, 1, 2, 3 d) 3, 4, 2, 5, 1

4. Leia atentamente as proposições e escolha a correta.

a) Genes que ocupam o mesmo locus gênico recebem a denominação genérica de genoma.

b) Genes que ocupam o mesmo locus gênico em cromossomos homólogos são sempre idênticos. c) Genes que ocupam o mesmo locus gênico em cromossomos homólogos denominam- se alelos. d) Uma célula haploide tem dois genomas.

e) Os cromossomos homólogos possuem sempre os mesmos genes.

5. A cor dos pelos em coelhos é definida geneticamente. No entanto, coelhos da variedade himalaia podem ter a cor dos seus pelos alterada em função da temperatura. Isso indica que o ambiente influencia:

a) o fenótipo apenas na idade adulta. b) o genótipo da população.

c) o genótipo e o fenótipo.

d) o genótipo apenas para cor dos pelos. e) o fenótipo dos indivíduos.

6. As flores das hortênsias podem ser azuis, se plantadas em solo de teor ácido, ou róseas se plantadas em solo alcalino. Essa observação indica que:

a) o fenótipo resulta da interação do genótipo com o meio ambiente.

b) essa característica depende exclusivamente do genótipo do organismo.

c) essa característica é recessiva.

d) o ambiente anula a informação genética do indivíduo.

e) a característica cor da flor da hortênsia independe do genótipo.

7. Devido ao fenômeno da dominância: a) dois genótipos diferentes podem apresentar o mesmo fenótipo.

b) dois fenótipos diferentes podem corresponder ao mesmo genótipo.

c) a correspondência entre fenótipos e genótipos é variável,

d) cada fenótipo corresponde sempre a um único genótipo.

e) dois genótipos diferentes correspondem sempre a dois fenótipos diferentes.

8. A sequência abaixo indica de maneira simplificada os passos seguidos por um grupo de cientistas para a clonagem de uma vaca:

I. Retirou-se um óvulo da vaca Z. O núcleo foi desprezado, obtendo-se um óvulo anucleado.

II. Retirou-se uma célula da glândula mamária da vaca W. O núcleo foi isolado e conservado, desprezando-se o restante da célula.

III. O núcleo da célula da glândula mamária foi introduzido no óvulo anucleado. A célula reconstituída foi estimulada para entrar em divisão.

IV. Após algumas divisões, o embrião foi implantado no útero de uma terceira vaca Y, mãe de aluguel. O embrião se desenvolveu e deu origem ao clone. Considerando-se que os animais Z, W e Y não têm parentesco, pode-se afirmar que o animal resultante da clonagem tem as características genéticas da(s) vaca(s): a) Z, apenas. b) W, apenas. c) Y, apenas. d) Z e W, apenas. e) Z, W e Y. 9. A figura mostra etapas da segregação de um par de cromossomos homólogos em uma meiose em que não ocorreu permuta (crossing-over). No início da interfase, antes da duplicação cromossômica que precede a meiose, um dos representantes de um par de alelos mutou por perda de uma sequência de pares de nucleotídeos. Considerando as células que se formam no final da primeira divisão (B) e no final da segunda divisão (C), encontraremos o alelo mutante em:

a) uma célula em B e nas quatro em C. b) uma célula em B e em duas em C. c) uma célula em B e em uma em C. d) duas células em B e em duas em C. e) duas células em B e nas quatro em C.

10. A partir do que foi visto até o momento (ou seja, usando o conteúdo abordado), justifique a afirmação: “Os genes de uma espécie estão presentes em todas as células nucleadas de um indivíduo, e não apenas naquelas em que se manifestam. Na espécie humana, por exemplo, o gene que controla a cor dos olhos está nas células da pele, nas musculares, nos neurônios e em outras do corpo, não apenas nas c l las dos olhos

Atenção: Apenas a resposta da questão 10 deve ser enviada à professora.

(17)

Tarefa de estudos dirigidos a distância

1.

Revisão de Conteúdos para o ENEM – VII

1. Considerações:

Olá meu (minha) JOVEM! Estamos na semana 22 de atividades. Seguimos com a revisão para o ENEM. Qualquer dúvida que tiver, envie para o e-mail acima. Vamos em

frente.

Responda as questões que seguem.

Solicito que justifiquem, de

maneira objetiva, as suas respostas.

2. Tarefa.

01 – (ENEM 2017-Azul–Questão 115) As centrífugas são equipamentos utilizados em laboratórios, clínicas e indústrias. Seu funcionamento faz uso da aceleração centrífuga obtida pela rotação de um recipiente e que serve para a separação de sólidos em suspensão em líquidos ou de líquidos misturados entre si.

RODITI, Dicionário Houaiss de física. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005 (adaptado).

Nesse aparelho, a separação das substâncias ocorre em função A) das diferentes densidades.

B) dos diferentes raios de rotação. C) das diferentes velocidades angulares.

D) das diferentes quantidades de cada substância. E) da diferente coesão molecular de cada substância.

SEGUE

Aluno(a): Professor: Edson Lindner Componente curricular: Química

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Tarefa de estudos dirigidos a distância

02 - (ENEM 2017-Azul–Questão 126) No ar que respiramos existem os chamados ga e inertes . T a em c i me g eg , e ig ificam N , Oc l , Inativo . E de fa de al m d inertes, tão satisfeitos em sua condição, que não interferem em nenhuma reação química, não se combinam com nenhum outro elemento e justamente por esse motivo ficaram sem ser observados durante séculos: só em 1962 um químico, depois de longos e engenhosos esforços, conseguiu forçar o Estrangeiro (o xenônio) a combinar-se fugazmente com o flúor ávido e vivaz, e a façanha pareceu tão extraordinária que lhe foi conferido o Prêmio Nobel.

LEVI, P. A tabela periódica. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994 (adaptado). Qual a propriedade do flúor justifica a sua escolha como reagente para o processo mencionado? A) Densidade. B) Condutância. C) Eletronegatividade. D) Estabilidade nuclear. E) Temperatura de ebulição.

3. Materiais de consulta para realizar a tarefa:

Seus cadernos anteriores, livros de Química (Ensino Médio) e sites sobre o ENEM.

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(20)

Tarefa de estudos dirigidos a distância LE CINÉMA DES ANNÉES 30

Lien pour le texte modifiable

Le cinéma des années 30 doit faire face à de nombreux défis :

- Tout d´abord, survivre dans un contexte économique difficile, miné par le chômage, suite au crash boursier de 1929. Les deux plus grandes maisons de production de l´époque, Gaumont et Pathé, font faillite toutes les deux dans le milieu des années 30 ce qui permet à de nombreuses petites sociétés d´apparaître sur le marché.

- S´adapter à l´arrivée des films parlants et satisfaire la demande du public. Cela veut dire s´équiper en matériel, investir et faire face aux divers problèmes de langues si l´on veut continuer à exporter.

- Fonctionner dans un contexte social tendu avec la croissance des thèses antisémites et le développement du nazisme et du fascisme en Europe.

Malgré ces difficultés, le cinéma des années 30 est particulièrement dynamique et les salles de cinéma sont une merveilleuse source de divertissement et d´évasion face à cette réalité oppressante.

Le début des années 30 est riche en comédies légères où l´on caricature la société de l´époque : les bidasses, les légionnaires, les mauvais garçons, les ouvriers, les aristocrates, les banquiers (plus ou moins véreux). La victoire du "front populaire" aux élections de 1936 redonne également espoir aux Français et cela se ressent dans le milieu du cinéma.

Mais rapidement, l´avenir s´assombrit et les oeuvres deviennent de plus en plus pessimistes. Les films expriment les angoisses de la guerre qui approche. C´est la période du "réalisme poétique", subtil mélange de romantisme et de pessimisme où la fatalité s´impose toujours aux héros. Jean Gabin, acteur vedette, incarne la représentation pessimiste de l´homme qui se suicide presque toujours, ne pouvant échapper à la mort. Le film "Quai des brumes" de Marcel Carné sorti en 1939 a d´ailleurs été considéré responsable de la défaite de la France de 1939 par le gouvernement de Vichy à cause de son pessimisme.

Les plus grands réalisateurs de l´époque se nomment Jean Renoir (La Grande illusion, La Règle du jeu), Marcel Carné (Hôtel du nord, Quai des brumes, Le Jour se lève), Julien Duvivier (Pépé le moko, La Belle équipe). Tous leurs films sont réalisés en studio et les cinéastes privilégient l´esthétisme des films (décors, lumières) et les beaux dialogues. La distribution est également capitale et certaines têtes d´affiches font salle comble.

Dans ce contexte difficile, trois grands réalisateurs se démarquent par un style moins classique :

- Jean Vigo, "le Rimbaud du cinéma Français" car il meurt très jeune après avoir seulement réalisé deux chefs d´oeuvres : "Zéro de conduite" et "L´Atalante"

- Marcel Pagnol, écrivain marseillais connu pour son humour méridional. Ses oeuvres sentent bon la Provence et le pittoresque de ses petits villages ("Regain", "Angèle", "La Femme du boulanger", la trilogie : "Marius", "Fanny", "César")

- Sacha Guitry, homme de théâtre à l´humour cynique, qui adapte ses pièces à l´écran avec grand succès ("Le Roman d´un tricheur", "Ils étaient neuf célibataires").

En 1939, les pays "libres" décident d´organiser un festival du cinéma pour faire concurrence au festival de Venise critiqué pour son manque d´indépendance par rapport au gouvernement de Mussolini. Son but est d´"encourager le développement de l´art cinématographique sous toutes ses formes et de créer entre les pays producteurs de

Aluno/a: Professora: Clarissa Brunet Componente curricular: Línguas Estrangeiras Turma: ____ Data: ___/___/___

E-mail da professora: cdfcapufrgs@gmail.com

Bonjour les élèves !

Voilà la continuaison de notre travail ! Bon courage!

(21)

Tarefa de estudos dirigidos a distância films un esprit de collaboration". Le festival de Cannes est né mais la guerre éclate début septembre et le premier festival devra attendre 1946.

Acteurs vedettes : Fernandel, Jean Gabin, Raimu, Michel Simon, Louis Jouvet, Jules Berry

Actrices vedettes : Gaby Morlay, Arletty, Viviane Romance, Michèle Morgan, Danielle Darrieux, Simone Signoret

Répondez aux questions suivantes à partir du texte : 1. Quelles sont les difficultés au début des années 30 ?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

2. Pourquoi, malgré les difficultés, le cinéma est-il très dynamique ?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 3. Quelles sortes de films sont populaires ?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 4. Qu´est-ce que le "réalisme poétique" ?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

5. Comment se terminent les films du réalisme poétique ?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 6. Pourquoi le film "Quai des brumes" est-il considéré responsable de la défaite de la France ?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 7. Que privilégient les réalisateurs de l´époque ?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

(22)

Tarefa de estudos dirigidos a distância 8. Pourquoi Jean Vigo est-il surnommé "le Rimbaud du cinéma français" ?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 9. Pourquoi les pays libres créent-il le festival de Cannes ?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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Tarefa de estudos dirigidos a distância

¡L@s extraño!

1.

Título/contenido de la tarea: “¿Y Uruguay, cómo lleva la pandemia? ”

Orientaciones para la realización de la tarea: La semana anterior leímos sobre la situación de la pandemia y la educación en Argentina, hoy conoceremos más a respecto del tema solo que en Uruguay. Después de la lectura del texto, haz lo que se te pide:

1. Lee el texto sobre el Uruguay extraído y adaptado del periódico Clarín, de Argentina, publicado en 15/08/2020, disponible en: https://www.clarin.com/mundo/educacion-presencial-casa-experiencia-uruguay-clases-coronavirus_0_JUrq_aPvL.html

Pandemia -

Educación presencial y desde casa: así fue la experiencia en

Uruguay con las clases y el coronavirus

Cuando el coronavirus aterrizó en Uruguay, el país vecino lo

tomó por las riendas. Y lo domó con éxito. Las escuelas se cerraron y los chicos se quedaron en casa hasta junio, cuando los colegios reabrieron pero para una asistencia voluntaria. Esta es una radiografía, con luces y sombras, de la escolaridad uruguaya en tiempos de pandemia.

La pandemia hizo que la plataforma educativa en línea oficial de Uruguay pasara de 90.000 a 730.000 usuarios durante el cierre de las escuelas por Covid. Pero, con la presencialidad ya retomada, docentes advierten que nada sustituye al encuentro cara a cara.

En Uruguay el 100% de los estudiantes de institutos públicos de Primaria y ciclo básico de Secundaria tienen una computadora portátil otorgada por el Plan Ceibal, un proyecto creado en

2007, durante el primer gobierno del izquierdista Tabaré Vázquez (2005-2010).

Esa red colocó al país en una situación de privilegio para afrontar los tres meses en los que las escuelas permanecieron cerradas debido a la declaración de emergencia sanitaria a mediados de marzo y puso de relieve el rol de la tecnología en la educación.

Es que antes de la pandemia, la infraestructura "estaba muy subutilizada: las plataformas (cargadas en las tabletas) se usaban como complementos y no se percibía su importancia de la manera que se percibe ahora", dice el presidente del Plan Ceibal, Leandro Folgar.

Con el programa Ceibal en Casa, dirigido a mantener la actividad de los estudiantes y evitar que corten el vínculo con los docentes durante el confinamiento, los números de la educación a distancia se dispararon.

Se pasó de 90.000 a "más de 730.000 usuarios activos en un universo de 800.000 estudiantes posibles", con "un salto de hasta 2.400% de crecimiento en uso de actividades y tareas en plataformas online", grafica Folgar.

Además 9.000 docentes empezaron a formarse en diferentes cursos en línea, "algo que antes no sucedía", añade.

Desafíos

Esto supuso desafíos humanos y técnicos -se debió cuadruplicar la capacidad de los servidores- y "evidenció cuestiones como que la posibilidad de conectarse era mucho más que simplemente tener una conexión disponible cerca y un dispositivo" para acceder a ella.

Aunque las clases presenciales en centros educativos de todo Uruguay se retomaron escalonadamente en junio, al jardín N° 315, ubicado en el barrio Colón de Montevideo, asiste actualmente una tercera parte de los 350 niños de entre 3 y 5 años inscritos.

Alumno(a): Profesor: Hugo Retamar Componente curricular: Lengua Española Grupos: 300 Fecha de entrega: hasta el 11/09/2020

E-mail del profesor para envío de la tarea: espanolcapufrgs@gmail.com

U n a m a estr a d e ja rd ín tr a b aj a co n ta b le ta s, en e l r eg re so a la s a u la s en U ru gu ay Ch ic os d e pr e-es co la r us an las t a bl et as de l pl an es tat al C ei b al

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Tarefa de estudos dirigidos a distância

¡L@s extraño!

El escenario se repite en muchas escuelas y liceos, dado que por la emergencia sanitaria el gobierno determinó que el retorno a las aulas es voluntario.

"Los que más ingresaban" a la plataforma del Ceibal durante el cierre de las escuelas "son los que están viniendo ahora", dice la directora del jardín, Valeria Marín.

Algunos alumnos siguen participando solo desde la plataforma y otros se han desvinculado casi por completo.

Marín sostiene que, durante el cierre de las escuelas, la mayor dificultad que se presentó fue "de comprensión" sobre cómo usar la tableta. Pero también la falta de dispositivos (en Educación Inicial la cobertura de Ceibal no es uno a uno, sino por aulas) o de datos para conectarse. Los casos de familias que no tienen recursos para pagar la conexión a Internet intentaron contemplarse con planes gratuitos o subsidiados, o bien mediante programas educativos en el canal de televisión público.

Para Folgar, otro gran desafío radicó en cómo se percibía el papel de la tecnología en el aprendizaje. "Antes un padre no entendía por qué un dispositivo incidía en los resultados académicos de sus hijos. Hoy esa visibilización es distinta", asegura.

Cara a cara "irremplazable"

No obstante, el presidente del Plan Ceibal aclara que todavía es muy temprano para hacer evaluaciones. "Sacar conclusiones de cómo creció o el uso que tendrá después es totalmente apresurado". El desafío de aquí en más, apunta, es hallar un modelo que combine la presencia con el uso de la tecnología, una dinámica que Uruguay no tenía a pesar del Plan Ceibal.

"La infraestructura estaba y nos permitió reaccionar rápido, pero un modelo en estas condiciones sigue siendo de emergencia y vamos a sentir el golpe como todos los países", dice Folgar.

El cierre masivo de las escuelas no solo cambió la percepción sobre el rol de la tecnología en el aprendizaje, sino también la visión sobre la importancia del cara a cara. "No es lo mismo ver una imagen de la playa que tocar la arena", ilustra Marín sobre la necesidad de contacto de los niños.

La directora cuenta que cuando el jardín reabrió, a mediados de junio, pensó que para los pequeños sería más complejo acoplarse a las nuevas rutinas sanitarias.

"Pensamos que estarían preocupados. Pero lo que quieren es venir, jugar. Los niños son maravillosos, se adaptan a todo", reflexiona.

Uruguay, elogiado por su control de la epidemia de

coronavirus, es el único país de América Latina que ha

retomado las clases presenciales en todos los

niveles educativos.

Ese cara a cara "cumple un montón de funciones más que simplemente avanzar en los contenidos curriculares", dice Folgar.

"Es el espacio de socialización de nuestros estudiantes, donde se pueden imaginar posibilidades, donde se puede pensar de una manera diferente. Creo que la ONU hace énfasis en eso", añade en referencia al exhorto del organismo internacional a reanudar las clases lo antes posible para evitar una "catástrofe generacional".

"La función de la escuela como ámbito fundamental de socialización y de espacio de crecimiento es irremplazable".

Por Gabriela Vaz, Agence France-Presse

La s cl ase s p re se n ci al es en ce n tr o s e d u ca ti vo s d e to d o U ru gu ay se re to m ar o n esc al o n a d am e n te e n ju n io . El ci erre m as iv o de la s es cu el as re af irm ó la im po rt a nc ia d el c a ra a c ar a. C hic os d e ja rd ín tr a ba ja n c o n la s t ab le ta s d e r eg re so a la s aul as , en M on tev ide o.

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Tarefa de estudos dirigidos a distância

¡L@s extraño!

I. Después de la lectura, haz un breve texto, en español, resumiendo la experiencia

uruguaya. En tu texto debes hablar de los desafíos y las soluciones encontradas;

II. Ya conoces la realidad en Argentina y Uruguay. ¿Cómo te parece que Brasil está

llevando la situación en comparación con esos dos países vecinos?

III. Cómo sabes, el CAp es una escuela inclusiva y por ello optamos por no hacer video

clases, ya que no todos los estudiantes tendrían acceso a ellas. Por esa razón entregamos cada semana actividades en PDF, lo cual facilita el acceso y no consume mucho los datos de internet de los estudiantes. Sin embargo, nos gustaría estar haciendo mucho más. Pensando en los textos leídos, dame 10 sugerencias para mejorar nuestra interacción. Para ello puedes usar el subjuntivo. Ejemplo: “quizás se pueda… “espero que los profes hagan…

IV. Pensando en lo que hicimos hasta ahora, ¿cómo te evaluarías en relación con tu

disponibilidad para las tareas y tu aprendizaje de español?

V. Sabes que aprender una lengua no depende solo de las clases. Por eso yo, como tu

profesor, publico en mis redes algunos consejos de series, películas y músicas en español que puedan ayudarte en tu aprendizaje. Cuéntame, entonces, donde el español está presente en tu rutina ahora que no estamos teniendo clases presenciales.

VI. Para terminar, cuéntame tus planes, tus angustias y deseos todavía para 2020.

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Tarefa de estudos dirigidos a distância

1.

TAREFA 13 - Título ou conteúdo da tarefa: PROJETOS ETAPA 4

1. Orientações: Uma etapa não necessariamente é um trabalho acabado. Pode ser uma etapa do processo, uma pesquisa realizada, experimentações de material, fotos de um ou mais elementos, enfim.

2. Tarefa: Envie-me a continuidade dos seus trabalhos e comunique quando houver alguma alteração no seu projeto.

Aluno(a): Professor(a): Luciana Brum/Componente curricular: Artes Visuais

Turma: 301/302 Data: E-mail do/da professor(a):

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Tarefa de estudos dirigidos a distância

1.

As diferentes justificativas do Estado: a teoria contratualista de Rousseau

1. Orientações:

Ler o texto abaixo e responder as questões na sequência. Todas as questões são de interpretação do texto.

O contrato social Jean Jacques Rousseau

Livro I; Capítulo I

Tema deste primeiro livro

O homem nasceu livre e em toda parte é posto a ferros. Quem se julga o senhor dos outros não deixa de ser tão escravo quanto eles. Como se produziu essa mudança? Ignoro. O que pode torná-la legítima? Acredito poder resolver essa questão.

Se considerasse apenas a força e o efeito que dela deriva, eu diria: quando um povo é obrigado a obedecer e obedece, ele faz bem; assim que pode sacudir o jugo e o sacode, faz melhor ainda; pois, ao recobrar sua liberdade pelo mesmo direito com que ela lhe foi tomada, esse povo ou tem razão de retomá-la, ou não havia razão alguma de tirá-la. A ordem social é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. No entanto, esse direito não vem da natureza, ele está fundado sobre convenções. Trata-se, pois, de saber quais são essas convenções. Antes de passar a isso, devo estabelecer o que acabo de propor.

Capítulo II

Das primeiras sociedades

A mais antiga de todas as sociedades e a única natural é a família. Mesmo assim, os filhos só estão ligados ao pai enquanto precisam dele para sobreviver. Tão logo cessa tal necessidade, esse vínculo natural se dissolve. Os filhos, isentos da obediência que devem ao pai, o pai, isento dos cuidados que deve aos filhos, voltam a ser igualmente independentes. Se continuam unidos, não é mais naturalmente, é voluntariamente, e a própria família só se mantém por convenção.

Essa liberdade comum é uma consequência da natureza do homem. Sua primeira lei é zelar por sua própria conservação, seus primeiros cuidados são os que deve a si mesmo; assim que alcança a idade da razão, sendo ele o único juiz dos meios apropriados para garantir sua sobrevivência, torna-se com isso seu próprio mestre.

Portanto, a família é, se quiserem, o primeiro modelo das sociedades políticas; o chefe é a imagem do pai, o povo, a imagem dos filhos, e todos, tendo nascido iguais e livres, só alienam sua liberdade em proveito próprio. A diferença é que, na família, o amor dos pais pelos filhos vale pelos cuidados que dispensa a eles, enquanto, no Estado, o prazer de comandar substitui esse amor, que o chefe não tem por seu povo. [...]

Capítulo III

Do direito do mais forte

O mais forte nunca é bastante forte para ser sempre o senhor se não transformar sua força em direito e a obediência em dever. Daí o direito do mais forte; direito tomado aparentemente com ironia e, na realidade, estabelecido como princípio. Mas será que nunca nos explicarão essa palavra? A força é um poder físico; não vejo que moralidade pode resultar de seus efeitos. Ceder à força é um ato de necessidade, não de vontade; quando muito, é um ato de prudência. Em que sentido poderá ser um dever?

Suponhamos por um momento esse pretenso direito. Afirmo que dele resulta um inexplicável imbróglio. Quando é a força que faz o direito, o efeito substitui a causa; toda força que sobrepuja a primeira sucede-a em seu direito. Quando se pode desobedecer impunemente, pode-se fazê-lo legitimidade e, já que o mais forte tem razão sempre, trata-se apenas de buscar ser o mais forte. Ora, que direito é esse que perece quando cessa a força? Se é preciso obedecer por força, não há necessidade de obedecer por dever; e, se não somos mais forçados a obedecer, não estamos mais obrigados a isso. Vê-se, portanto, que a palavra direito nada acrescenta à força; aqui, ela não significa absolutamente nada.

Obedeçam aos poderosos. Se isso quer dizer cedam à força, o preceito é bom, mas supérfluo; afirmo que ele jamais será violado. Todo poder vem de Deus, admito, mas toda doença também. Isso significa que é proibido chamar o médico? Digamos que um bandido surpreenda-me num bosque: devo não apenas por força dar-lhe a

Aluno(a): Professor: Rafael Cortes Componente curricular: Filosofia

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Tarefa de estudos dirigidos a distância

bolsa, mas também, mesmo que pudesse subtraí-la, estou obrigado por consciência a dá-la, pois afinal a pistola que ele segura é igualmente um poder.

Convenhamos, portanto, que força não faz direito e que somos obrigamos a obedecer apenas aos poderes legítimos. Assim retorno à minha questão inicial. [...]

Capítulo VI

Do pacto social

Suponho os homens chegados a um ponto em que os obstáculos prejudiciais à sua conservação no estado de natureza vencem, por sua resistência, as forças que cada indivíduo pode empregar para manter-se nesse estado. Esse estado primitivo, então, não pode mais subsistir, e o gênero humano pereceria se não mudasse sua maneira de ser.

Ora, como os homens não podem engendrar novas forças, mas somente unir e dirigir as que existem, eles não têm outro meio para se conservar senão formar por agregação uma soma de forças que possa prevalecer sobre a resistência, colocá-las em jogo por uma só motivação e fazê-las agir de comum acordo.

Essa soma de forças só pode nascer da cooperação de muitos: porém, sendo a força e a liberdade de cada homem os primeiros instrumentos de sua conservação, como ele as empenhará sem prejudicar-se e sem negligenciar os cuidados que deve a si mesmo? Essa dificuldade, retornando ao meu tema, pode ser enunciada nos seguintes termos.

Encontrar uma forma de associa o que defenda e proteja com toda a for a comum a pessoa e os bens de cada associado, e pela qual cada um, ao unir-se a todos, obedeça somente a si mesmo e continue tão livre quanto antes. Esse o problema fundamental para o qual o contrato social oferece a solu o.

As cláusulas desse contrato são determinadas de tal maneira pela natureza do ato que a menor modificação as tornaria vãs e de efeito nulo; de modo que, embora talvez jamais tenham sido formalmente enunciadas, elas são em toda parte as mesmas, em toda parte tacitamente aceitas e reconhecidas; tanto é assim que, se o pacto social for violado, cada um volta a seus primeiros direitos e retoma sua liberdade natural, perdendo a liberdade convencional pela qual renunciou àquela.

Essas cláusulas, bem compreendidas, reduzem-se todas a uma só, a saber: a alienação total de cada associado, com todos os seus bens, à comunidade inteira. Em primeiro lugar, como cada um se dá por inteiro, a condição é igual para todos e, sendo igual a condição para todos, ninguém tem interesse em torná-la onerosa aos outros.

Além disso, sendo a alienação feita sem reserva, a união é tão perfeita quanto pode ser, e nenhum associado tem mais nada a reclamar; pois, se restassem alguns direitos aos indivíduos, e não havendo um superior comum que pudesse decidir entre eles e o público, cada um, sendo de certo modo seu próprio juiz, logo pretenderia sê-lo de todos; o estado de natureza subsistiria e a associação se tornaria necessariamente tirânica ou vã.

Enfim, cada um, dando-se a todos, não se dá a ninguém, e, como não há um associado sobre o qual não se adquira o mesmo direito que lhe concedem sobre cada um, ganha-se o equivalente de tudo o que se perde e mais força para conservar o que se tem.

Portanto, se afastarmos do pacto o que não é de sua essência, veremos que ele se reduz aos seguintes termos.

Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a suprema direção da vontade geral1; e

recebemos, enquanto corpo, cada membro como parte indivisível do todo.

Imediatamente, no lugar da pessoa particular de cada contratante, esse ato de associação produz um corpo moral e coletivo composto de tantos membros quantas forem as vozes da assembleia, corpo que recebe por esse mesmo ato sua unidade, seu eu comum, sua vida e sua vontade. Essa pessoa comum assim formada pela união de todas as outras tinha outrora o nome de Cidade2 e tem agora o nome de República ou do corpo político, o qual 1 Alguns par grafos mais adiante Rousseau distingue ontade geral de ontade de todos atra s dos seguintes termos: [...] h muita

diferença entre vontade de todos e a vontade geral; esta considera apenas o bem comum, enquanto a outra prende-se ao interesse privado, n o sendo sen o uma soma de ontades particulares [...] .

2 O verdadeiro sentido dessa palavra apagou-se quase inteiramente entre os modernos; em sua maior parte, eles tomam um burgo por

uma Cidade e um burguês por um cidadão. Não sabem que as casas fazem o burgo, mas que os cidadãos fazem a Cidade. Esse mesmo erro custou caro, outrora, aos cartagineses. Nunca li que o título de cives tenha sido dado aos súditos de algum príncipe, nem antigamente aos macedônios, nem em nossos dias aos ingleses, embora mais próximos da liberdade que todos os demais. Apenas os franceses adotam muito familiarmente o nome de cidadãos, por não fazerem uma ideia verdadeira disso, como se pode ver em seus dicionários, sem o que cometeriam, por usurpá-lo, o crime de lesa-majestade: para eles, esse nome exprime uma virtude e não um direito. Quando Bodin quis falar de nossos cidadãos e burgueses, ele cometeu um grande erro ao tomar uns pelos outros. O senhor D´Alembert não se enganou nesse ponto e distinguiu claramente, em seu artigo sobre Genebra, as quatro ordens de homens (até mesmo cinco, incluindo aí os simples estrangeiros) que existem em nossa cidade e das quais somente duas compõem a República. Nenhum outro autor francês, que eu saiba, compreendeu o verdadeiro sentido da palavra cidadão.

Referências

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