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A Doutrina Da Presen_a Real de Cristo Na Eucaristia

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Academic year: 2021

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OMI

OMITIDTIDOR OR DAVDAVID ID ATAATACA CA A A DOUDOUTRITRINA NA DA DA PREPRESENSENÇA ÇA REAREAL L DE DE CRICRISTO NASTO NA EUCARISTIA

EUCARISTIA

A Missa é um sacrifício igual ao do Calvário? A Missa é um sacrifício igual ao do Calvário?

A Igreja de Roma defende que a missa é uma continuação do sacrifício que Cristo realizou no A Igreja de Roma defende que a missa é uma continuação do sacrifício que Cristo realizou no Calvário, que é na realidade uma recrucificação de Nosso Senhor muitas e muitas vezes, de um Calvário, que é na realidade uma recrucificação de Nosso Senhor muitas e muitas vezes, de um modo incruento. Defende também que este sacrifício é exatamente tão eficaz para tirar o pecado modo incruento. Defende também que este sacrifício é exatamente tão eficaz para tirar o pecado como foi o sacrifício no Calvário. Cristo é oferecido supostamente cada vez que a missa é como foi o sacrifício no Calvário. Cristo é oferecido supostamente cada vez que a missa é ce

celelebrbradada, a, isisto to é, é, didiarariaiamementnte e em em mimilhlharares es de de igigrerejajas s cacatótólilicacas s roromamana na de de totodo do o o mumundndo.o. A missa não é, portanto, um memorial, mas um

A missa não é, portanto, um memorial, mas um ritual no qual o pão e ritual no qual o pão e o vinho são transformados emo vinho são transformados em carne e sangue literais de Cristo, que então são oferecidos como um sacrifício verdadeiro. A única carne e sangue literais de Cristo, que então são oferecidos como um sacrifício verdadeiro. A única diferença é no modo pelo qual são feitos. Roma reivindica assim continuar com um ato que foi diferença é no modo pelo qual são feitos. Roma reivindica assim continuar com um ato que foi completado cerca de dois mil anos atrás.

completado cerca de dois mil anos atrás.

 No sacrifício da missa o sacerdote torna-se "alter Christus", isto é, outro Cristo, pois sacrifica o  No sacrifício da missa o sacerdote torna-se "alter Christus", isto é, outro Cristo, pois sacrifica o

verdadeiro Cristo sobre o altar e

verdadeiro Cristo sobre o altar e o apresenta como o Salvador dos o apresenta como o Salvador dos fiéis e para livramento das almasfiéis e para livramento das almas do purgatório. A igreja romana ensina que Cristo, na

do purgatório. A igreja romana ensina que Cristo, na forma de "hóstia" (pão consagrado), está sobreforma de "hóstia" (pão consagrado), está sobre o altar.

o altar.

O chamado sacrifício da missa certamente não é o mesmo do Calvário. Não há nenhum Cristo real O chamado sacrifício da missa certamente não é o mesmo do Calvário. Não há nenhum Cristo real na missa, nem sofrimento e nem sangue. E um sacrifício sem derramamento de sangue não tem na missa, nem sofrimento e nem sangue. E um sacrifício sem derramamento de sangue não tem efeito. O escritor do livro de Hebreus diz: "e sem derramamento de sangue não há remissão" de efeito. O escritor do livro de Hebreus diz: "e sem derramamento de sangue não há remissão" de  pecados (Hebreus 9:22); e João nos diz que "O sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado". (I  pecados (Hebreus 9:22); e João nos diz que "O sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado". (I

Jo

João ão 1:1:7)7). . CoConsnsididereranando do quque e nãnão o exexisiste te coconfnfesessasadadamementnte e nenenhnhum um sasangngue ue na na mimissssa, a, elelaa simplesmente não pode ser um sacrifício pelo pecado.

simplesmente não pode ser um sacrifício pelo pecado.

 No Novo Testamento a ordenança da ceia do Senhor sempre é apresentada como ordenança, nunca  No Novo Testamento a ordenança da ceia do Senhor sempre é apresentada como ordenança, nunca como sacrifício. Além disso, segundo a lei do Levítico, uma oferta pelo pecado NUNCA PODERIA como sacrifício. Além disso, segundo a lei do Levítico, uma oferta pelo pecado NUNCA PODERIA SER COMIDA. O fato de que na ceia do Senhor os elementos são comidos é prova implícita de que SER COMIDA. O fato de que na ceia do Senhor os elementos são comidos é prova implícita de que  jamais deveria ser considerado como um sacrifício.

 jamais deveria ser considerado como um sacrifício.

Essa doutrina da missa baseia-se na pressuposição de que as palavras de Cristo "Este é o meu Essa doutrina da missa baseia-se na pressuposição de que as palavras de Cristo "Este é o meu Corpo", "Este é o meu sangue" (Mt 26:26-28) devem ser entendidas literalmente. As narrativas da Corpo", "Este é o meu sangue" (Mt 26:26-28) devem ser entendidas literalmente. As narrativas da instituição da ceia do Senhor, nos evangelhos e na carta de Paulo aos coríntios, tornam claro que instituição da ceia do Senhor, nos evangelhos e na carta de Paulo aos coríntios, tornam claro que Ele falou em termo figurativo. Jesus disse: "Este é o cálice da Nova Aliança do meu sangue" (Lucas Ele falou em termo figurativo. Jesus disse: "Este é o cálice da Nova Aliança do meu sangue" (Lucas 22:20).

22:20).

E Paulo cita Jesus dizendo: "Este cálice é o novo pacto no meu sangue; fazei isto, todas as vezes E Paulo cita Jesus dizendo: "Este cálice é o novo pacto no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice estareis anuncia

cálice estareis anunciando a morte ndo a morte do Senhor, até que do Senhor, até que ele venha" (I Cor. ele venha" (I Cor. 11:25-26). Nesta passagem11:25-26). Nesta passagem ele usou uma figura de linguagem dupla. O cálice representa o vinho e o vinho é chamado de nova ele usou uma figura de linguagem dupla. O cálice representa o vinho e o vinho é chamado de nova aliança. O cálice não era literalmente a nova aliança, embora ficasse tão definidamente, declarado aliança. O cálice não era literalmente a nova aliança, embora ficasse tão definidamente, declarado como o pão foi declarado seu corpo.

como o pão foi declarado seu corpo.

 Na verdade, como poderiam as palavras de Cristo "Este é o Meu Corpo" e "Este é o Meu Sangue",  Na verdade, como poderiam as palavras de Cristo "Este é o Meu Corpo" e "Este é o Meu Sangue", serem aceitas no sentido literal? Na ocasião em que estas palavras foram anunciadas, o pão e o serem aceitas no sentido literal? Na ocasião em que estas palavras foram anunciadas, o pão e o

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vinho estavam sobre a mesa diante dele, e Ele estava sentado à mesa, em Seu Corpo, como um vinho estavam sobre a mesa diante dele, e Ele estava sentado à mesa, em Seu Corpo, como um homem vivo. A crucificação ainda não tinha acontecido. Eles comeram a ceia do Senhor antes da homem vivo. A crucificação ainda não tinha acontecido. Eles comeram a ceia do Senhor antes da crucificação. Ale disso os apóstolos não podiam lembrar de alguém que estava PRESENTE, como crucificação. Ale disso os apóstolos não podiam lembrar de alguém que estava PRESENTE, como os romanistas dizem que Cristo está presente na missa. Mas, no futuro, em sua ausência, estas os romanistas dizem que Cristo está presente na missa. Mas, no futuro, em sua ausência, estas ccooiissaas s ppooddeerriiaam m ssiimmbboolliizzaar r o o SSeeu u ccoorrppo o ppaarrttiiddo o e e o o SSeeu u ssaanngguue e ddeerrrraammaaddoo.. As palavras de Jesus "Fazei isso em memória de mim", mostram que a ceia do Senhor não foi As palavras de Jesus "Fazei isso em memória de mim", mostram que a ceia do Senhor não foi algum tipo de operação mágica, mas principalmente um memorial. Em outras ocasiões Ele disse: algum tipo de operação mágica, mas principalmente um memorial. Em outras ocasiões Ele disse: "Eu sou a Porta"(João 10:7), no entanto não queria dizer uma porta literal de madeira com "Eu sou a Porta"(João 10:7), no entanto não queria dizer uma porta literal de madeira com dobradiças... Outra vez falou: "Eu sou a videira" (João 15:5), no entanto não queria dizer que era dobradiças... Outra vez falou: "Eu sou a videira" (João 15:5), no entanto não queria dizer que era um pé

um pé de uva literalmente falando...de uva literalmente falando...

É claro que nenhuma dessas expressões deve ser tomada literalmente. Da mesma forma "Este é o É claro que nenhuma dessas expressões deve ser tomada literalmente. Da mesma forma "Este é o meu corpo" e "Este é o meu sangue", não deve se entender literalmente. É extremamente irracional meu corpo" e "Este é o meu sangue", não deve se entender literalmente. É extremamente irracional entender essas expressões literalmente e as outras figuradamente.

entender essas expressões literalmente e as outras figuradamente.

Um

Uma a ououtrtra a prprovova a mamais is imimpoportrtanante te de de quque e o o pãpão o e e o o vivinhnho o nãnão o se se trtranansfsforormamam m liliteteraral l ee verdadeirame

verdadeiramente em carne nte em carne e sangue de Cristo e sangue de Cristo é a é a seguinteseguinte: a : a interpretaçinterpretação literal torna o ão literal torna o sacramentsacramentoo em uma forma de canibalismo. O canibalismo é exatamente isto, comer carne humana. Comer e em uma forma de canibalismo. O canibalismo é exatamente isto, comer carne humana. Comer e  beber sangue humano é coisa repulsiva, abominável a qualquer pessoa com o juízo são e o era  beber sangue humano é coisa repulsiva, abominável a qualquer pessoa com o juízo são e o era especialmente para os judeus. Essa prática é contrária às Escrituras e ao senso comum. "qualquer  especialmente para os judeus. Essa prática é contrária às Escrituras e ao senso comum. "qualquer  homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que comer algum sangue, homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que comer algum sangue, contra aquela alma porei o meu rosto, e a extirparei do seu povo." (Lev.17:10) "tão-somente não contra aquela alma porei o meu rosto, e a extirparei do seu povo." (Lev.17:10) "tão-somente não comerás do sangue; sobre a terra o

comerás do sangue; sobre a terra o derramarás como água" (Deut. 12:16).derramarás como água" (Deut. 12:16).

A igreja romana afirma que na missa não há transformação visível no pão e no vinho, que A igreja romana afirma que na missa não há transformação visível no pão e no vinho, que continua

continuam tendo as m tendo as mesmas propriedademesmas propriedades: O s: O mesmo gosto, a mesma cor, mesmo gosto, a mesma cor, o mesmo cheiro, o mesmoo mesmo cheiro, o mesmo  peso e as mesmas dimensões. Bastaria, para refutar essa doutrina, destacar a impossibilidade que  peso e as mesmas dimensões. Bastaria, para refutar essa doutrina, destacar a impossibilidade que

envolve. É impossível que os atributos ou

envolve. É impossível que os atributos ou propriedades sensívepropriedades sensíveis do pão is do pão e do vinho e do vinho permaneçam sepermaneçam se a substância foi mudada. Está implicitamente evidente que os atributos da carne e do sangue não a substância foi mudada. Está implicitamente evidente que os atributos da carne e do sangue não estão ali realmente. Quando Jesus transformou água em vinho em Cana da Galiléia não havia estão ali realmente. Quando Jesus transformou água em vinho em Cana da Galiléia não havia dúvida de que era

dúvida de que era vinho. Tinha as propriedades do vinho. Mas, considerando que o pão e vinho. Tinha as propriedades do vinho. Mas, considerando que o pão e o vinho nao vinho na eucaristi

eucaristia não possuem os a não possuem os atributos da carne e do sangue, é atributos da carne e do sangue, é absurdo dizer que qualquer alteração seabsurdo dizer que qualquer alteração se efetuou.

efetuou.

Quando o sacerdote romano consagra o pão, esse passa a se chamar "hóstia" e é adorado como se Quando o sacerdote romano consagra o pão, esse passa a se chamar "hóstia" e é adorado como se fosse Deus. Mas, se a doutrina da transubstanciação é falsa, então a hóstia não é mais o corpo de fosse Deus. Mas, se a doutrina da transubstanciação é falsa, então a hóstia não é mais o corpo de Cristo e sim um pedaço de pão comum. E se a alma e a divindade de Cristo não estão presentes, Cristo e sim um pedaço de pão comum. E se a alma e a divindade de Cristo não estão presentes, então o culto dele não passa de idolatria.

então o culto dele não passa de idolatria.

O SACRIFÍCIO DE CRISTO O SACRIFÍCIO DE CRISTO

Que o Sacrifício de Cristo no Calvário foi completo nessa oferta única e que ele nunca foi repetido Que o Sacrifício de Cristo no Calvário foi completo nessa oferta única e que ele nunca foi repetido ficou claramente exposto nas Escrituras. "que não

ficou claramente exposto nas Escrituras. "que não necessitnecessita, como a, como os sumos sacerdotes, de oferecer os sumos sacerdotes, de oferecer  cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo."

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vinho estavam sobre a mesa diante dele, e Ele estava sentado à mesa, em Seu Corpo, como um vinho estavam sobre a mesa diante dele, e Ele estava sentado à mesa, em Seu Corpo, como um homem vivo. A crucificação ainda não tinha acontecido. Eles comeram a ceia do Senhor antes da homem vivo. A crucificação ainda não tinha acontecido. Eles comeram a ceia do Senhor antes da crucificação. Ale disso os apóstolos não podiam lembrar de alguém que estava PRESENTE, como crucificação. Ale disso os apóstolos não podiam lembrar de alguém que estava PRESENTE, como os romanistas dizem que Cristo está presente na missa. Mas, no futuro, em sua ausência, estas os romanistas dizem que Cristo está presente na missa. Mas, no futuro, em sua ausência, estas ccooiissaas s ppooddeerriiaam m ssiimmbboolliizzaar r o o SSeeu u ccoorrppo o ppaarrttiiddo o e e o o SSeeu u ssaanngguue e ddeerrrraammaaddoo.. As palavras de Jesus "Fazei isso em memória de mim", mostram que a ceia do Senhor não foi As palavras de Jesus "Fazei isso em memória de mim", mostram que a ceia do Senhor não foi algum tipo de operação mágica, mas principalmente um memorial. Em outras ocasiões Ele disse: algum tipo de operação mágica, mas principalmente um memorial. Em outras ocasiões Ele disse: "Eu sou a Porta"(João 10:7), no entanto não queria dizer uma porta literal de madeira com "Eu sou a Porta"(João 10:7), no entanto não queria dizer uma porta literal de madeira com dobradiças... Outra vez falou: "Eu sou a videira" (João 15:5), no entanto não queria dizer que era dobradiças... Outra vez falou: "Eu sou a videira" (João 15:5), no entanto não queria dizer que era um pé

um pé de uva literalmente falando...de uva literalmente falando...

É claro que nenhuma dessas expressões deve ser tomada literalmente. Da mesma forma "Este é o É claro que nenhuma dessas expressões deve ser tomada literalmente. Da mesma forma "Este é o meu corpo" e "Este é o meu sangue", não deve se entender literalmente. É extremamente irracional meu corpo" e "Este é o meu sangue", não deve se entender literalmente. É extremamente irracional entender essas expressões literalmente e as outras figuradamente.

entender essas expressões literalmente e as outras figuradamente.

Um

Uma a ououtrtra a prprovova a mamais is imimpoportrtanante te de de quque e o o pãpão o e e o o vivinhnho o nãnão o se se trtranansfsforormamam m liliteteraral l ee verdadeirame

verdadeiramente em carne nte em carne e sangue de Cristo e sangue de Cristo é a é a seguinteseguinte: a : a interpretaçinterpretação literal torna o ão literal torna o sacramentsacramentoo em uma forma de canibalismo. O canibalismo é exatamente isto, comer carne humana. Comer e em uma forma de canibalismo. O canibalismo é exatamente isto, comer carne humana. Comer e  beber sangue humano é coisa repulsiva, abominável a qualquer pessoa com o juízo são e o era  beber sangue humano é coisa repulsiva, abominável a qualquer pessoa com o juízo são e o era especialmente para os judeus. Essa prática é contrária às Escrituras e ao senso comum. "qualquer  especialmente para os judeus. Essa prática é contrária às Escrituras e ao senso comum. "qualquer  homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que comer algum sangue, homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que comer algum sangue, contra aquela alma porei o meu rosto, e a extirparei do seu povo." (Lev.17:10) "tão-somente não contra aquela alma porei o meu rosto, e a extirparei do seu povo." (Lev.17:10) "tão-somente não comerás do sangue; sobre a terra o

comerás do sangue; sobre a terra o derramarás como água" (Deut. 12:16).derramarás como água" (Deut. 12:16).

A igreja romana afirma que na missa não há transformação visível no pão e no vinho, que A igreja romana afirma que na missa não há transformação visível no pão e no vinho, que continua

continuam tendo as m tendo as mesmas propriedademesmas propriedades: O s: O mesmo gosto, a mesma cor, mesmo gosto, a mesma cor, o mesmo cheiro, o mesmoo mesmo cheiro, o mesmo  peso e as mesmas dimensões. Bastaria, para refutar essa doutrina, destacar a impossibilidade que  peso e as mesmas dimensões. Bastaria, para refutar essa doutrina, destacar a impossibilidade que

envolve. É impossível que os atributos ou

envolve. É impossível que os atributos ou propriedades sensívepropriedades sensíveis do pão is do pão e do vinho e do vinho permaneçam sepermaneçam se a substância foi mudada. Está implicitamente evidente que os atributos da carne e do sangue não a substância foi mudada. Está implicitamente evidente que os atributos da carne e do sangue não estão ali realmente. Quando Jesus transformou água em vinho em Cana da Galiléia não havia estão ali realmente. Quando Jesus transformou água em vinho em Cana da Galiléia não havia dúvida de que era

dúvida de que era vinho. Tinha as propriedades do vinho. Mas, considerando que o pão e vinho. Tinha as propriedades do vinho. Mas, considerando que o pão e o vinho nao vinho na eucaristi

eucaristia não possuem os a não possuem os atributos da carne e do sangue, é atributos da carne e do sangue, é absurdo dizer que qualquer alteração seabsurdo dizer que qualquer alteração se efetuou.

efetuou.

Quando o sacerdote romano consagra o pão, esse passa a se chamar "hóstia" e é adorado como se Quando o sacerdote romano consagra o pão, esse passa a se chamar "hóstia" e é adorado como se fosse Deus. Mas, se a doutrina da transubstanciação é falsa, então a hóstia não é mais o corpo de fosse Deus. Mas, se a doutrina da transubstanciação é falsa, então a hóstia não é mais o corpo de Cristo e sim um pedaço de pão comum. E se a alma e a divindade de Cristo não estão presentes, Cristo e sim um pedaço de pão comum. E se a alma e a divindade de Cristo não estão presentes, então o culto dele não passa de idolatria.

então o culto dele não passa de idolatria.

O SACRIFÍCIO DE CRISTO O SACRIFÍCIO DE CRISTO

Que o Sacrifício de Cristo no Calvário foi completo nessa oferta única e que ele nunca foi repetido Que o Sacrifício de Cristo no Calvário foi completo nessa oferta única e que ele nunca foi repetido ficou claramente exposto nas Escrituras. "que não

ficou claramente exposto nas Escrituras. "que não necessitnecessita, como a, como os sumos sacerdotes, de oferecer os sumos sacerdotes, de oferecer  cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo."

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"É nessa vontade dele que temos sido santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma "É nessa vontade dele que temos sido santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez para sempre. Ora, todo sacerdote se apresenta dia após dia, ministrando e oferecendo muitas vez para sempre. Ora, todo sacerdote se apresenta dia após dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar

vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados; mas este, havendo oferecido um únicopecados; mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, assentou-se para sempre à direita de Deus, daí por diante esperando, até sacrifício pelos pecados, assentou-se para sempre à direita de Deus, daí por diante esperando, até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Pois com uma só oferta tem que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Pois com uma só oferta tem aapeperfrfeieiççooadado o pparara a ssememprpre e oos s quque e esesttão ão ssenendo do ssananttiiffiicacaddosos." ." (H(Heebrbreeus us 1010::1010-1-144)) Observe que nesses versículos aparece a declaração "uma vez por todas", contendo a idéia de Observe que nesses versículos aparece a declaração "uma vez por todas", contendo a idéia de inteireza, ou finalidade, e que impossibilita repetição. A obra de Cristo na cruz foi perfeita e inteireza, ou finalidade, e que impossibilita repetição. A obra de Cristo na cruz foi perfeita e decisiva. Ela constituiu um acontecimento histórico que jamais foi repetido e que realmente não decisiva. Ela constituiu um acontecimento histórico que jamais foi repetido e que realmente não  pode ser repetido. A linguagem é perfeita "Jesus porém, tendo oferecido, para sempre, um único  pode ser repetido. A linguagem é perfeita "Jesus porém, tendo oferecido, para sempre, um único

sacrifíci

sacrifício pelos pecados” (10:12). Paulo diz o pelos pecados” (10:12). Paulo diz que "Cristo ressuscitado dentre os mortos já que "Cristo ressuscitado dentre os mortos já não morre"não morre" (Rm 6:9).

(Rm 6:9).

Somos informados que Cristo assentou-se como prova de que a Sua obra está concluída. Por causa Somos informados que Cristo assentou-se como prova de que a Sua obra está concluída. Por causa disto. Ele nunca desce daquele lugar exaltado para ser

disto. Ele nunca desce daquele lugar exaltado para ser um outro sacrifício sobre os um outro sacrifício sobre os altares de Romaaltares de Roma ou qualquer outro.

ou qualquer outro.

Graças a Deus que podemos olhar para trás para o que o nosso Senhor fez no Calvário e saber que Graças a Deus que podemos olhar para trás para o que o nosso Senhor fez no Calvário e saber que Ele completou o sacrifício pelos pecados uma vez por todas, e que a

Ele completou o sacrifício pelos pecados uma vez por todas, e que a nossa salvação não depende donossa salvação não depende do capricho ou decreto arbitrário de

capricho ou decreto arbitrário de qualquer sacerdote ou igreja.qualquer sacerdote ou igreja.

Qualquer presunção de uma oferta contínua pelo pecado é mais do que inútil, pois é uma negação Qualquer presunção de uma oferta contínua pelo pecado é mais do que inútil, pois é uma negação da eficácia do sacrifício expiador de Jesus Cristo no Calvário e de que Sua obra ficou inacabada. da eficácia do sacrifício expiador de Jesus Cristo no Calvário e de que Sua obra ficou inacabada. Deus te abençoe. Deus te abençoe. David David RESPOSTA RESPOSTA

"Examine-se, pois, a si mesmo o homem, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque "Examine-se, pois, a si mesmo o homem, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque aquele que o come e bebe indignamente, come e bebe para si a condenação, não distinguindo o aquele que o come e bebe indignamente, come e bebe para si a condenação, não distinguindo o corpo do Senhor." 

corpo do Senhor."  Omitidor David, Omitidor David,

Começamos nossa resposta citando o trecho por

Começamos nossa resposta citando o trecho por você omitido, para que se você omitido, para que se dissipem logodissipem logo as dúvidas sobre o caráter desse novo David, que ao invés de proclamar de forma as dúvidas sobre o caráter desse novo David, que ao invés de proclamar de forma sublime a palavra de Deus nas Escrituras, como o rei homônimo, a esconde e a adultera sublime a palavra de Deus nas Escrituras, como o rei homônimo, a esconde e a adultera quando ela não lhe convém.

quando ela não lhe convém.

Confesso que ficamos a princípio contentes com seu e-mail, que

Confesso que ficamos a princípio contentes com seu e-mail, que pela primeira vez pareciapela primeira vez parecia rom

romper per com com o o mémétodtodo o apaapaixoixonadnado o de de debdebate ate proprotestestantante, te, quque e tem tem invinvariaariavevelmelmentente acusações infundadas, falhas de lógica e português sofrível.

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A apresentação da doutrina católica da missa que o senhor se propunha impugnar, de forma clara (aliás, clara até demais, parecendo ter vindo de um ex-padre); os argumentos ordenados e as citações bíblicas embasando suas conclusões, tudo nos levava a crer  que, agora sim, teríamos um debate de alto nível.

Porém cedo encontramos um tropeço definitivo, que pôs fim à nossa expectativa. O tropeço foi o alerta de que o oponente havia novamente apelado para armas menos nobres, igualando-se aos seus pares no que os polemistas católicos do começo do século chamavam de protestantismo tupiniquim, que escrevia já naqueles tempos tristes páginas da polêmica religiosa no Brasil. Com o tropeço veio a queda, e sua carta tornou-se confusa, parecendo que a falta de sinceridade afetou sua capacidade de articular o pensamento (o senhor chegou a falar em milagre impossível, magia e canibalismo, com referência à Missa!).

Vamos ao centro do problema: Cristo está presente ou não na Missa, renovando de forma incruenta o Sacrifício da Cruz?

O senhor argumenta contra, e nos cita o trecho de São Paulo explicando o sentido das palavras de Cristo na última ceia. Vejamo-lo:

 > "Este cálice é o novo pacto no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o

beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice estareis anunciando a morte do Senhor, até que ele venha" (I Cor. 11:25-26). E o senhor prossegue com uma explicação confusa sobre um duplo sentido figurado, que parece mais atrapalhar do que ajudar sua refutação.

 Citemos porém, agora, o trecho completo, sem a quebra do raciocínio imposta ao

trecho de São Paulo (na 1a carta aos Corintios XI, 23-29), em sua exposição teológica sobre o ato sublime de Cristo na Última Ceia:

"Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei a vós, que o Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão, e dando graças, o partiu, e disse: recebei e comei; isto é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim. Igualmente depois de ter ceado, (tomou) o cálice, dizendo: este cálice, é o novo testamento no meu sangue, fazei isto em memória de mim todas as vezes que o beberdes. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que ele venha.

Portanto todo aquele que comer este pão ou beber este vinho indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor.

Examine-se, pois, a si mesmo o homem, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque aquele que o come e bebe indignamente, come e bebe para si a condenação, não distinguindo o corpo do Senhor." 

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E então, sr. David, que dizer a respeito desse trecho propositadamente esquecido? Por  que omitir a doutrina fundamental da explicação de São Paulo, onde ele diz que será réu do CORPO e do SANGUE, aquele que não distingue o PÃO e o VINHO do CORPO DO SENHOR? Como alguém poderia ser réu do CORPO e do SANGUE, se a missa fosse simplesmente celebração da memória? Como poderia comer e beber a própria condenação quem, vendo PÃO e VINHO, e comendo PÃO e VINHO, não distinguisse o CORPO DO SENHOR? Como poderia alguém distinguir o CORPO do PÃO, se vê apenas PÃO? Como explicar esse milagre, pois conforme suas palavras:

"É impossível que os atributos ou propriedades sensíveis do pão e do vinho permaneçam se a substância foi mudada. Está implicitamente evidente que os atributos da carne e do sangue não estão ali realmente."

A respeito disso, leia o belíssimo "Adoro Te Devote" de São Tomás: "Visus, Tatus Gustus in te fallitur, sed auditor solo tuto creditur." Onde falham os sentidos, senhor David, é a fé que sustenta. Aliás, o senhor pode explicar como um cego pôde ver, ou um surdo ouvir, ou um morto ressuscitar, sem a luz da fé? Ou sua seita é uma das de último tipo, que negam todos os milagres narrados nos Evangelhos, e até que Cristo é Deus? Não há resposta, não é omitidor David? Mais fácil foi para o senhor cortar a parte que o incomodava, e continuar celebrando apenas o memorial de Cristo, com Pão e Vinho, enganando-se e enganando outros, e acusando a Igreja de Cristo de idolatria. O problema é que Cristo ensinou de forma diversa, e, embora isso esteja acima de nossa inteligência, temos que aceitar como artigo de fé, porque Cristo não pode enganar-nos e nem enganar-Se.

E não se pode calar a voz de Deus, expressa nas Escrituras, que os protestantes - como o senhor -se gabam de ler e conhecer o tempo todo.

Não é honesto omitir e eliminar o que o contraria no texto da Escritura. Aliás, mais duas inverdades em sua carta: o senhor disse que Cristo pronunciou as frases com o pão e o vinho à mesa. Não foi assim. Cristo disse "Isto é o meu corpo", tendo tomado em suas santas e veneráveis mãos o pão, e tomando o cálice disse: "Este é o cálice de meu sangue".

Note bem: Cristo pega o pão e diz "Isto" - HOC. Toma o cálice e diz "Este"- HIC. Daí vai uma grande diferença dizer que Cristo, com o pão sobre a mesa, disse "Este" - HIC - é o meu corpo, pois deixaria dúvida se ele estaria falando do seu corpo ou do pão. Segurando o pão, e falando "Isto", não há dúvida.

Aliás, São Paulo não está ensinando nenhuma novidade, está apenas concluindo e explicitando o que todos já sabiam e praticavam, e que a Igreja em Corinto estava descuidando.

Se o pão é corpo e o vinho é sangue, como nos diz São Paulo, então o que Cristo fez na Última Ceia foi mais do que uma refeição, foi um ritual de sacrifício, onde a vítima e o sacerdote eram a mesma pessoa: Cristo.

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Na cruz, temos de novo o mesmo e único sacrifício, pois a vítima e o sacerdote de novo são uma única pessoa: Cristo.

Por fim, na Missa, temos o que, David?

A mesma vítima e sacerdote (Cristo, na hóstia consagrada, e o padre que age in persona Christi), e portanto a mesma Santa Ceia e o Calvário. Todas as missas celebradas até o final dos tempos constituem UM SÓ SACRIFÍCIO, pois a vítima e o sacerdote são sempre Cristo.

Com os trechos de São Paulo citados por David para provar que o sacrifício foi único está perfeitamente conforme a doutrina católica.

O David que demonstra grande conhecimento dos sacrifícios antigos há de concordar  que, se fosse possível uma mesma vítima ser oferecida diversas vezes, não poderíamos dizer que houve sacrifícios diversos, pois a vítima seria sempre a mesma. Entretanto, o sacrifício envolve a destruição da vítima (holocausto), o que tornava impossível repetir os sacrifícios antigos.

No caso de Cristo, porém, a mesma vítima é oferecida todas as vezes de forma incruenta, repetindo-se o ato cruento da Cruz. Portanto, temos o mesmo sacrifício. É evidente que o senhor não aceita isso, porém é a conclusão obrigatória dos atos de Cristo, que continuamente ensinou que "minha carne é verdadeira comida e meu sangue verdadeira bebida" (São João, VI, 41), e ainda "quem não come minha carne e não bebe meu sangue não terá a vida eterna" (São João, VI, 59).

Os judeus se escandalizavam com isso: "disputavam, pois entre si os judeus, dizendo: como pode este dar-nos a comer a sua carne? E Jesus disse-lhes: em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós."  (São João, VI, 53-56). Estaria Cristo falando em linguagem figurada? Não, pouco sincero David, como já vimos no trecho que o senhor "esqueceu" de citar. Por que então se escandalizaram o judeus, assim como se escandaliza o novo David? A continuação do Evangelho nos diz ainda que vários discípulos deixaram Nosso Senhor, e Pedro toma a frente (sempre Pedro) para defender o mestre.

O Sacrifício de Cristo na Cruz foi completo, é evidente! Porém não o foi a aplicação de seus méritos, que variam conforme nosso sacrifício (negado por Lutero) e disposição pessoais, e que deve ser feita necessariamente no tempo; é por isso que Nosso Senhor  nos deixou a mais elevada das orações - A Santa Missa - onde o padre In Persona Christi renova o sacrifício do Calvário, juntando os poucos merecimentos dos homens ao merecimento infinito de Cristo na Cruz e os apresenta a Deus, em caráter impetratório e propiciatório, e onde os fiéis recebem como alimento espiritual o mesmo Cristo vivo e

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verdadeiro, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade. E todo aquele que não distingue Cristo do Pão e do vinho, senhor David, será réu do Corpo e do Sangue, porque como David, não distingue o CORPO DO SENHOR.

É por isso que tudo na missa lembra a Paixão de Cristo, e todas as orações terminam em nome do Senhor : " Per Dominum nostrum Jesum Cristum...", pois é por ele, com ele e nele (per ipsum, et cum ipsum et in ipso) que tudo podemos e tudo fazemos. Esperando tê-lo respondido, subscrevemo-nos rogando a Deus Nosso Senhor, pela intercessão de Nossa Senhora, que o faça mais sincero e reconheça na Santa Igreja Católica a única esposa de Cristo, que acolheu docemente as palavras divinas e renova diariamente o Sacrifício perfeito da Cruz, profetizado por Malaquias: "... do amanhecer ao entardecer será oferecida a hóstia pura e imaculada..." (Malaquias I, 10). In Iesu et Maria

Marcos Libório Fernandes

RÉPLICA

Prezado Irmão Marcos Libório,

Pelo seu linguajar, reconheço um "autêntico" cristão... risos... vc nem me conhece mas me chama de "omitidor", discute "meu caráter", diz que sigo uma "seita", além de combater desesperadamente o  protestantismo...

Fica tranquilo, não me sinto atingido por isso, não... estou acostumado com isso por parte dos católicos pertencentes à "verdadeira esposa de Cristo"...

Sobre a montanha de argumentos que vc colocou, posso resumi-los da seguinte forma:

1) Aplicação semântica do verbo SER: Sem cabimento basear doutrina num verbo que é concomitantemente usado para outros meios que não a identidade plena.

2) Sobre o texto de Paulo, as verdadeiras funções da Ceia estão bem claras... eu não citei porque elas já AFRONTAM DIRETAMENTE seu dogma... veja que "fazei isto em memória de mim" e "anunciareis a morte do Senhor, até que ele venha" somente confirmam a finalidade MEMORIATIVA da Ceia. Nada ali fala em mutação da matéria ou perdão de pecados, etc... isso foi acréscimo por sua conta.

3) "E então, omitidor David, que dizer a respeito desse trecho que citei e propositadamente esquecido?"

Eu tenho a dizer "Obrigado" por reforçar a minha linha interpretativa: "Memória de mim" e "anunciar a morte do Senhor".

4) Sua pergunta, com rápidas respostas : "Como alguém poderia ser réu do CORPO e do SANGUE, se fosse simplesmente celebração da memória?"

Com a mesma facilidade que vcs pregam que seria redimido dos pecados ANTES MESMO de Jesus ser morto na cruz. Se valesse para a Ceia moderna, deveria valer também para a primeira de todas... e isso não aconteceu. Somente com a morte de Cristo o perdão foi consumado aos homens. "Como poderia comer e beber a própria condenação quem, vendo PÃO e VINHO, e comendo PÃO e VINHO, não distinguisse o CORPO DO SENHOR?"

A resposta está no texto: "indignamente". E a palavra indigno não quer dizer "ignorância" ou "heresia". Quer dizer INABILIDADE ou IMCOMPETÊNCIA, que, à luz da Bíblia, quer dizer   presença de pecado consciente.

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Quer ver a contra-prova ? O que acontecia aos que assim não o fizessem ? A resposta não foi "os   pecados não seriam perdoados". Mas sim que haveria consequências espirituais de uma vida

atrapalhada: fracos, doentes e até mortos. Participo da Ceia do Senhor há mais de 20 anos. Desfruto de boa saúde, autoridade contra demônios e estou cheio de vida espiritual, com dons dados por  Deus.

Comigo sua regra "não pegou"...

"Como poderia alguém distinguir o CORPO do PÃO, se vê apenas PÃO?"

Risos... me diga UM CATÓLICO que consiga diferenciar visivelmente o pão de um corpo humano ou vice-versa na Eucaristia!

Quer fazer o favor de se auto-apunhalar ? Quem tem que defender o caráter memorial sou EU e não VC !

"Onde falham os sentidos, senhor David, é a fé que sustenta".

Sim, por isso, nós, evangélicos, não dependemos de imagens, bentinhos, santos, transubstanciação, etc para exercício de fé em Jesus.

"Aliás, o senhor pode explicar como um cego pôde ver, ou um surdo ouvir, ou um morto ressuscitar, sem a luz da fé?"

Claro que sim. Pelo poder de Deus um sistema óptico foi corrigido (pode ser nervo, córnea, humor  vítreo, etc... mas Deus agiu NA MATÉRIA, tal como o fez no nosso irmão Ezequias, cego até os 9 anos de idade, curado pelo poder de Deus em minha congregação).

Um surdo pode ter tido seu sistema auditivo restaurado pelo Criador sem delongas (martelo, estribo, tímpano ou ligação nervosa restabelecida, etc) - aliás, como ocorreu com 6 pessoas na última conferência pentecostal que participou, uma das quais SURDA DE NASCENÇA.

Só não vi ainda um morto ressuscitar, mas sei que Deus pode fazer isso tranquilamente.

Só que em nenhum momento a Ceia é tratada como um milagre na Bíblia. Mesmo porque, o corpo de Cristo encerrava a completa DIVINDADE, conforme Colossenses 2:9 e portanto não podia tal corpo ser repartido materialmente ou milagrosamente. Nem precisaria ter nascido de mulher, se fosse esse o caso.

Percebe como vc ANULA o cristianismo com uma crença incoerente ? "Não há resposta, não é David?"

Ué, estou postando a resposta... quem lhe disse que eu não responderia ?

"O problema é que Cristo ensinou de forma diversa, e, embora isso esteja acima de nossa inteligência, temos que aceitar como artigo de fé, porque Cristo não pode enganar-nos e nem enganar-Se."

Realmente não aceito contradição bíblica... por isso nego a transubstanciação. Ela é que torna a Bíblia incoerente, pela TEMPORALIDADE e pela DUALIDADE DE SACRIFÍCIO.

Sobre a escapatória dizendo que a vítima é a mesma, etc, o absurdo prevalece: se houve o sacrifício UMA ÚNICA VEZ, como Ele morre de novo ? Que seja de morte incruenta ou qualquer outro termo que seja escolhido por vocês, o fato é que afirmam que o sacrifício É REPETITIVO.

E caem na contradição temporal... se Deus precisa dessas "atualizações", por que a Bíblia diz que o Cordeiro foi morto ANTES DA FUNDAÇÃO DO MUNDO e ainda assim precisou vir ao mundo na Plenitude dos Tempos ?

Deus posiciona os eventos NO TEMPO DETERMINADO e se vc quer pesquisar um pouco,  procure na Bíblia se houve algum feito de Deus no mundo que precisou ser REPETIDO.

Vc nunca encontrará isso. Os homens repetem seus erros e ações. Deus nunca repete ou refaz algo que já fez.

"palavras divinas e renova diariamente o Sacrifício perfeito da Cruz através dlo sacerdote eterno segundo Melquizedeque e profetizado por Malaquias: "... do amanhecer ao entardecer será oferecida a hóstia pura e imaculada..." (Malaquias I, 10)."

Por favor, quando fizer referências à Bíblia, não coloque versículos errados. O que vc queria citar  está em Malaquias 1:11, e ainda por cima está errado: "Mas desde o nascente do sol até o poente do sol será grande entre as nações o MEU NOME; e em todo o lugar se oferecerá AO MEU NOME

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incenso e uma oblação pura; porque o meu nome será grande entre as nações, diz o Senhor dos Exércitos"

Pelo que se vê ali, o sacríficio não é DO SENHOR, mas é PARA O SENHOR.

E o incenso ? Esqueceram na celebração da missa ? Se for para mudar a oblação para "óstia", para o que vc quer mudar o "incenso" ?

Vc Marcos Libório pode de todas as formas possíveis e imagináveis querer confirmar sua única sustentação da transubstanciação (o verbo SER na frase de Jesus). Mas ela sempre será DÚBIA,  pois a mesma expressão foi usada para outros fins, conforme falamos.

Sua explicação envolvendo pronomes demonstrativos foi muito ruinzinha. Afinal, quando Jesus falava nas outras ocasiões, usava até pronomes PESSOAIS, muito mais diretos que pronomes demonstrativos. ( Eu, Vós, Tu, ETC). Não colou. Ou o verbo é definitivo para TODAS AS SITUAÇÕES ou vcs não podem forçar a barra SOMENTE NO CASO DA TRANSUBSTANCIAÇÃO.

E, por favor, não adianta ficar dizendo que isso veio dos apóstolos, etc, que o dogma da transubstanciação é bem depois disso, viu ?

Se precisou ser definido somente mediante uma decisão séculos depois é porque não era tão patente como vcs afirmam. Aliás, como tem dogmas que só vieram a existir no século XX... de "tão evidentes" que eram...

Mas, por mais rodeios que sejam feitos, vcs ainda não esclareceram como o "sacrifício da missa  podia ser atualizado" mesmo antes da morte de Cristo. Eu não estou falando de comemoração como

as de datas cívicas (isso vale para o caráter memorial que EU defendo, não vcs!), mas sim me referindo ao fato que alguns elementos DISTINTOS poderiam ter se tornado o próprio corpo de Cristo, com características de PERDOAR PECADOS, antes mesmo da morte de Cristo. Percebem ? Trago aqui Duas perguntas distintas : aqueles elementos PERDOARAM os pecados dos discípulos ? Ou não ?

1) Caso sim : como poderia ser efetuado o efeito do derramamento de sangue sem que o Cordeiro houvesse sido imolado ? Criaram OUTRO MEIO DE PERDÃO além do sacrifício de Cristo ? Se isso era possível, porque o escritor aos Hebreus diz que os fiéis do passado NÃO ALCANÇARAM A PROMESSA antes da morte do Senhor (Hebreus 11:39,40)?

2) Caso não: por que se baseiam nas palavras INSTANTÂNEAS de Cristo para formalizar a transubstanciação, mas com efeito de perdão somente após a crucificação ?

Quanto às demais ofensas e argumentos, por serem todas inoportunas, não cabe comentário.

 Não adianta ... Evangelistas e São Paulo escreveram em grego, usando a forma verbal ESTI (=É) e não SEMANEI (=significa)" - para que isso se torne argumento, Até que me provem o contrário, a forma ESTI foi usada também para simbolismo, independente de existir SEMANEI.

A partir do que está escrito, não se define a transubstanciação, que, sem exagero algum, seria um autêntico milagre ! E os milagres operados por Jesus NA MATÉRIA eram todos visíveis, e não "implícitos".

O problema é que essa sua suposta "transformação" é virtual... os elementos continuam sendo somente VINHO e PÃO. Nenhum católico enxerga nada diferente.

Mesmo que se diga que o memorial para eles não era mera recordação do passado, mas era reviver  o passado."

Justamente por ser memorial, eles não eram obrigados a voltar à escravidão no Egito e saírem de novo com braço forte do Senhor... bastava lembrar que a LIBERTAÇÃO já havia sido feita, há muito tempo atrás, e que agora eram todos livres.

 No início da igreja, tinha cristão acreditando até que Jesus iria voltar no ano 100. No primeiro século, tinha cristão acreditando que Jesus não podia ser Deus encarnado. E por aí vai.

Tudo o que precisa de DOGMA CATÓLICO ao longo dos anos a desculpa é sempre a mesma "TODOS acreditavam assim no início"... mesmo que o tal dogma seja contrário à Bíblia ou nem seja mencionado nela.

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E, no dia que vc me apresentar MANUSCRITO APÓSTOLICO, pode ser de qualquer um deles, falando sobre Pedobatimso, Transubstanciação, Infalibilidade papal, ou a própria instituição de  papa, etc (já que a lista de dogmas é enorme) eu darei um crédito às suas crenças.

Enquanto me mostrar doutrina de Irineu, Cirineu, Dagoberto, Torquato, Montezuma, Hitler, Lutero, etc... século X, Y, Z, W... eu não caio nessa !

Do mesmo jeito que fixou em Pedro e falou "Para trás de mim, Satanás !" Está chamando seu "papa" de diabo ?

Do mesmo jeito que disse de Herodes: "Ide dizer a ESSA raposa que hoje e amanhã curo enfermos e expulso demônios" O rei virou canídeo ?

Do mesmo jeito que apontou para uma multidão e disse: "Eis AQUI minha mãe e meus irmãos!" Quantos Tiagos, Joões e Marias teríamos, não?

"Transubstanciados" porque Jesus indicou...

  Nenhum gesto consagraria a transubstanciação. Mesmo apontar com o dedo não quer dizer  identidade plena ou mudança de matéria.

Porque não constava então dos credos iniciais ? Nenhum, seja o apostólico, o de Nicéia, etc, apresentava crença nessa transformação física. Historicamente, todos os DOGMAS surgiram para IMPLANTAR conceitos novos. Só um exemplo, o monasticismo. Os pais da Igreja não eram todos celibatários, tinham famílias. O dogma papal a

respeito, séculos depois, TRANSFORMOU em prática isso.

Em Diversos debates contra o agnosticismo e o unitarismo, logo no início da Igreja Cristã, NUNCA GERARAM DOGMAS.

Os dogmas começaram a surgir no melhor estilo "Decreto-Lei" após a fundação da denominação romana pelo soberano pagão Constantino.

Você confirma aqui que houve "transubstanciação" em carne e sangue do Senhor ali ? E que houve PERDÃO DOS PECADOS mesmo sem a morte do Cordeiro ?

Vc está dizendo que pode haver PERDÃO DE PECADOS SEM DERRAMAMENTO DE SANGUE ?

Parabéns, vc criou nova Teologia... mas não a Bíblica.

"Como quer que seja, eu pergunto: Quando esse sangue foi de fato derramado? Acaso não foi no exato momento em que o Senhor pronunciou essas palavras, mas no futuro, algumas horas após? Daí, no momento em que o Senhor instituiu a Eucaristia, Ele tinha em vista o breve derramento de Seu Precioso Sangue, que haveria de seguir, para permitir a reconciliação da Humanidade com Deus."

A Ceia não perdoou pecado algum dos discípulos antes do véu do Templo se rasgar. E se não o fez antes, não tem como fazer depois, ainda mais ministrada por homens como nós.

Resumindo: uma falsa propositura !

"Os Sacramentos da Eucaristia, para pecados veniais, assim como o Sacramento da Confissão, para  pecados mortais, são OS MEIOS (não "outro" meio, como o irmão afirma) de perdão de pecados

instituídos por Jesus, em função do Sacrifício de Cristo."

Eis o meio instituído: "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de DEUS, sendo JUSTIFICADOS gratuitamente pela sua graça, pela REDENÇÃO que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para PROPICIAÇÃO PELA FÉ NO SEU SANGUE, para demonstrar sua justiça pela REMISSÃO DOS PECADOS DANTES COMETIDOS, sob a paciência de Deus"

Romanos 3:23-26

Localize para mim as palavras "sacramento" ou "eucarisitia" ou "confissão" ali. Eu já localizei e destaquei a palavra FÉ NO SANGUE.

O trecho bíblico de Hebreus 11, 39-40..todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a  promessa: Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem

aperfeiçoados

Vê-se que o Apóstolo Paulo não tencionou, de forma alguma, ensinar aos hebreus que o momento de se alcançar as promessa teria que ser necessariamente no preciso segundo depois que o Senhor  expirou."

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Então vc está querendo dizer que em todos os sacrifícios dos tempos antigos, ANTES DO CORDEIRO MORRER O POVO JÁ ESTAVA PERDOADO ?

Tá mal, hein ? E, supondo que seu dogma fosse correto, ANTES DA CELEBRAÇÃO DA MISSA O POVO JÁ FICA PERDOADO ?

Meu Corpo Verdadeira Comida!

Me ajude, teólogo romanista, como vc define a palavra VERDADE e a palavra VERDADEIRA. Pois, no âmbito bíblico, e vou lhe provar COM SUA PRÓPRIA RESPOSTA, que ambas NÃO SIGNIFICAM IDENTIDADE PLENA.

Por enquanto, a única "verdade verdadeira" é que o pão continua fisicamente pão, e o OINOS fisicamente OINOS.

O resto, fica pela sua imaginação... ou prova em contrário.

Cientificamente, teologicamente, logicamente, cronologicamente, a TRANSUBSTANCIAÇÃO é um ENGODO.

Duas coisas sobre o Dogma da Transubstanciação não consigo entender, além de todos os outros apresentados pelo Marco Libório :

1) TEMPORALIDADE - quando Jesus realizou a Santa Ceia, Ele nem havia morrido na cruz ainda,  portanto nem havia dado o brado "Está consumado!". Se a transubstanciação fosse doutrina correta, os elementos pão e vinho já teriam se tornado "carne e sangue" do Salvador antes mesmo dele concretizar sua morte. Se não se aceita que a Santa Ceia é apenas um MEMORIAL sobre a obra no Calvário, não tendo poder salvífico ou remissório em si mesma, os discípulos já estariam salvos ANTES de Cristo morrer.

Ou seja, o sacrifício na Cruz se tornou nulo, pois este compêndio anterior apresentaria OBRIGATORIAMENTE os mesmos efeitos ou NÃO SERIA LITERALMENTE A CARNE E O SANGUE DO SENHOR, conforme proposição romanista.

Se alguém me disser que a transubstanciação só começou a ocorrer DEPOIS da morte da Cruz, todo mundo estará autorizado a dizer que Jesus mentiu ao já afirmar de antemão "ISTO É O MEU CORPO" e "ISTO É O MEU SANGUE".

Decidam-se, por favor: Ou seu dogma é ADAPTÁVEL AO TEMPO (deixando de ser verdadeiro enquanto dogma) ou em sua doutrina CRISTO pode MENTIR. Qualquer coisa que me falem pode incorrer em uma ou outra situação. Pensem antes.

2) Se nas missas verdadeiramente Cristo "nasce" e "morre", conforme doutrina decorrente da transubstanciação, como fica vossa interpretação de Hebreus 9:27,28 -"Assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez sem pecado aos que o esperam para a salvação" bem como HEBREUS 10:10 - "Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez".

Isso é um pedido de explicação para ambos os tópicos. Certamente, quero lógica e hermenêutica como ingredientes das respostas.

Com a palavra, os romanistas. David

RESPOSTA II

Omitidor David, salve Maria, "Mãe de meu Senhor" (São Lucas, I, 43)

Realmente ficamos surpresos com sua resposta (digo melhor, com sua repetição, visto que não respondeu nada), pois não esperávamos que alguém que tivesse omitido e distorcido tanto a palavra de Deus nas Escrituras voltasse à carga.

Infelizmente, as múltiplas obrigações que temos nos impediram de preparar antes a merecida resposta, como era de nossa vontade.

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David voltou mais rigoroso. E mais desafiador, se bem que mais confuso. Mas ainda, e  principalmente... OMITIDOR .

David não gostou do título, melindrou-se, dizendo que julgamos sem o conhecer, mas contraditoriamente julgou-nos, pelo "linguajar" (sic).

Mas, o que em nosso "linguajar" ofendeu David?

Chamamo-lo de "senhor" , fomos tratados de vc (assim mesmo, abreviado. O omitidor não perde uma chance de omitir, nem que sejam algumas letras...); além disso, David chamou-nos depreciativamente de "teólogos romanistas" .

E é o nosso "linguajar" que não é cristão? Primeira surpresa...

Do falar do verdadeiro cristão, disse São Tiago: "Mas seja a vossa palavra: Sim, sim, não, não;   para que não caiais em condenação." (Epístola de São Tiago, V, 12); ou seja, para sermos

reconhecidos como verdadeiros cristãos, devemos dizer a verdade... Que nossos leitores julguem quem falou e agiu de forma cristã.

E também se foi o nosso modo de falar, ou se foram as verdades que incomodaram tanto o David... ***

Apressamo-nos a reconhecer nossa imprecisão ao citar o profeta Malaquias: havíamos inicialmente citado de memória, e passou-nos desapercebida a imprecisão na hora de revisar.

A revisão menos cuidadosa não esperava encontrar pela frente o rigoroso David, que exige "lógica e hermenêutica" em nossa resposta.

Se é rigor que quer, usemos de rigor...

Mas se não citamos literalmente, citamos corretamente a idéia do texto, que exprime de forma belíssima a profecia sobre a Santa Missa, sobre o caráter  propiciatório, e não apenas memorial da eucaristia.

David limitou-se a "consertar" a citação com todas as letras que faltavam, pois a letra --que mata -- é tudo para o protestante, e "es--queceu" de explicar seu sentido -- o espírito, que vivifica: o profeta Malaquias fala sobre um novo sacrifício, puro, que seria oferecido. Deus não aceitaria mais as ofertas judaicas, das mãos dos sacerdotes levitas, porque eram apenas símbolo desta oblação pura. (O trecho compreende os versículos 10 e 11, e não somente o 11, como "corrigiu" apressadamente o omitidor...).

Citemo-la novamente:

"(...) O meu afeto não está em vós, diz o Senhor dos exércitos, nem eu aceitarei oferenda alguma da vossa mão. Porque desde o nascer do sol até ao poente, o meu nome é grande entre as nações, e em todo lugar se sacrifica e se oferece ao meu nome uma oblação pura; porque o meu nome é grande entre as nações, diz o Senhor dos exércitos." (Profecia de Malaquias, I, 10-11).

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Pergunta, David: qual é o novo sacrifício (único), puro, que é oferecido em todo lugar , em nome de Deus? Não é nenhum sacrifício de animais, pois o profeta diz que Deus não aceitaria mais as ofertas das mãos dos sacerdotes de seu povo.

A oblação pura, concordamos que é de Cristo, HÓSTIA pura, mas como explicar que seja em todo lugar , e desde o nascer do sol até o poente, se o Calvário foi em um só lugar, na Gólgota, e em uma só hora?

Respondemos com a Didakê:

"Reuni-vos no dia do Senhor, e façam a partilha do pão e ofereçam a Eucaristia; mas  primeiro confessem suas faltas, para que seu sacrifício seja puro. Quem tiver alguma

diferença com seu amigo, que não participe convosco até que tenha se reconciliado, para evitar a profanação de seu sacrifício. (Mateus, V, 23-24). Pois esta é a oferta da qual o Senhor disse: "em todo lugar se sacrifica e se oferece ao meu nome uma oblação pura, (...) pois eu sou o grande Rei, diz o Senhor dos Exércitos, e o meu nome é temido entre as nações." (Malaquias, I, 11-14)".

A Didakê, ou "Doutrina dos doze Apóstolos", é o escrito mais antigo que se conserva dos tempos apostólicos (estima-se que tenha sido escrito entre 70 e 90, com São João ainda vivo!)

Respondemos ainda com Santo Inácio Mártir , Bispo de Antioquia (entre 69 e 107), atacando os hereges docetas: "Ficam longe da Eucaristia e da oração, porque não querem reconhecer que a Eucaristia É A CARNE DO NOSSO SALVADOR , Jesus Cristo, a qual padeceu pelos nossos pecados e a qual o Pai, na sua bondade, ressuscitou. Estes, que negam o dom de Deus, encontram a morte na mesma contestação deles. Seria melhor para eles que praticassem a caridade, para depois ressuscitar." (Ad. Smyrnaeos, 6-7. citado por Maurice Brillant,"Eucaristia" , Dedebec, Ed. Desclée de Brouwer, Buenos Aires, 1949, pág. 40).

Os docetas negavam a realidade da carne de Cristo, dizendo que Cristo teria tido apenas aparência humana, e POR ISSO não aceitavam a eucaristia. Daí a insistência de Santo Inácio na realidade da carne de Nosso Senhor, que padeceu, que ressuscitou, e que está presente na Eucaristia.

Os hereges docetas, portanto, prestavam involuntariamente um serviço à verdade, pois, ao rejeitarem a eucaristia porque era o corpo De Nosso Senhor , confirmam a crença da presença real do corpo e do sangue de Cristo, no primeiro século!

E Santo Inácio, Bispo Católico, já no início da era cristã, defende o dogma, que será pronunciado onze séculos depois!

E o mesmo Inácio, na epístola aos Filadelfos, diz: "Assegurem, portanto, que se observe uma Eucaristia comum; pois há apenas um Corpo de Nosso Senhor, e apenas um cálice de união com seu Sangue, e apenas um altar de sacrifício - assim como há um bispo, um clérigo, e meus caros servidores, os diáconos. Isto irá assegurar que todo o seu proceder está de acordo com a vontade de Deus." (carta aos Filadelfos IV - ano 110). Um só Corpo, um só cálice do sangue, um só sacrifício, uma só eucaristia!

Discípulo de São Pedro e São Paulo, Santo Inácio foi martirizado e se tornou, conforme sua belíssima expressão: "trigo de Cristo, moído nos dentes das feras".

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David desafiou em seu email:

"(...) Como não temos mais testemunho pessoal dos primeiros cristãos, fico com a Bíblia. E, no dia que vc (sic) me apresentar MANUSCRITO APÓSTOLICO, pode ser de qualquer um deles, falando sobre Pedobatimso (sic), Transubstanciação, Infalibilidade  papal, ou a própria instituição de papa, etc (já que a lista de dogmas é enorme) eu darei 

um crédito às suas crenças." 

Há documentos falando também dos outros dogmas, mas como a questão é sobre a eucaristia, que lhe parecem estes, David?

A Didakê e Santo Inácio de Antioquia são ambos da época apostólica... ***

Convém comentar aqui também a referência curiosa a Melquisedec.

Nos diz o belíssimo Salmo 109 que Cristo foi prefigurado por este sacerdote:"Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedec" . (Salmo CIX, 4). São Paulo retoma a mesma verdade, na Epístola aos Hebreus (capítulo VII).

E quem foi Melquisedec?

A Bíblia nos diz pouco sobre ele, mas o que diz é extremamente interessante: "E  Melquisedec, rei de Salém, trazendo   pão e vinho,   porque era sacerdote do Deus altíssimo, o abençoou e lhe disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que criou o céu e a terra; e bendito seja o o Deus Altíssimo, por cuja proteção os inimigos estão nas tuas mãos. E (Abrão) deu-lhe o dízimo de tudo." (Gênesis, XIV, 18-20)

Melquisedec é, segundo as Escrituras, rei de Salém (ou seja, rei da paz), e sacerdote que oferece sacrifício com PÃO e VINHO. Perfeita figura de Cristo, o sacerdote eterno, o rei da paz, que irá oferecer o sacrifício perfeito com pão e vinho na Santa Ceia, prenúncio da Cruz, consumação do mesmo e único sacrifício.

No decorrer de sua mensagem, o omitidor David irá negar que pão e vinho sejam compatíveis com sacrifício; para ele, a Santa Ceia foi uma refeição, e o Calvário o sacrifício, sendo que entre eles não há nenhuma relação.

Para o omitidor , pão e vinho só servem para ceia, não para sacrifícios...

Para as Escrituras, a figura de Cristo, o sacerdote Melquisedec, oferece um sacrifício de pão e vinho...

Nós ficamos com as Escrituras. ***

E o mesmo David, o omitidor, não gosta de ser contrariado, nem se dando ao trabalho de nos mostrar onde está o (suposto) erro de nossa defesa. Para o omitidor, basta dizer que não concorda e pronto. Assim foi com o verbo SER, usado por Cristo na instituição da Eucaristia.

Disse ele, em tom gramatical, na rocambolesca tentativa de explicação:

>>"1) Aplicação semântica do verbo SER (sic): Sem cabimento basear doutrina num verbo que é concomitantemente (sic) usado para outros meios que não a identidade  plena" (sic).

Que confusão! Mas tem mais:

>>"Vc Marcos Libório pode de todas as formas possíveis e imagináveis querer confirmar  sua única sustentação da transubstanciação (o verbo SER na frase de Jesus). Mas ela sempre será DÚBIA, pois a mesma expressão foi usada para outros fins, conforme falamos." 

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Única sustentação? Apesar de bastante importante, demos várias outras provas da presença real de Cristo...

E perdido no meio das idéias confusamente espalhadas pela mensagem, mais esta infeliz frase:

>>"Não adianta ... Evangelistas e São Paulo escreveram em grego, usando a forma verbal ESTI (=É) e não SEMANEI (=significa)" - para que isso se torne argumento, Até que me provem o contrário, a forma ESTI foi usada também para simbolismo, independente de existir SEMANEI." 

Ora, se existe um verbo que liga o sujeito ao predicado - verbo de ligação - este é o verbo ser .

Em filosofia, aliás, O SER é propriamente aquele que tem A EXISTÊNCIA. Com o passar  do tempo o verbo existir  foi sendo aplicado nesta acepção, mas o SER, no entanto, manteve o sentido principal.

Deus, quando se revela a Moisés, diz: "Eu sou aquele que É "  (Êxodo, III, 14); ou seja, Deus É O SER por excelência, e não um símbolo, um significado.

Deus não virá a ser e nem foi: simplesmente, Deus É. Verbo SER, David...

Também, Cristo, identificando-se com Deus Pai, quando Judas traz os guardas que vão prendê-lo, diz em resposta a seus inimigos: "Eu SOU " - "Ego sum" (São João, XVIII, 5-6). E o Evangelista nos diz que os guardas caíram por terra (porque perceberam que Cristo se revelava Deus, apenas usando o verbo SER...).

Verbo SER, de novo, David...

E ainda, no início do Evangelho de São João, o Verbo de Deus - Cristo - identifica-se com Deus Pai através da palavra... SER: "No princípio ERA o verbo, e Verbo estava com Deus, e o Verbo ERA DEUS" . (S. João, I, 1)

Que verbo, David? SER!

Negar o sentido principal, imediato, mais simples do verbo SER, como fez David, conduz à negação das verdades mais fundamentais das Escrituras: que Cristo É Deus, que Deus É o ser por excelência, etc.

Aplicando ao David uma de suas próprias frases de efeito, é "anular o cristianismo" . E é anular qualquer possibilidade de emitir um juízo. Por exemplo, não poderíamos dizer: Esse livro é a Bíblia! É isso que fez David com sua gramática reformadora.

E foi exatamente isso o que fizeram as seitas mais "avançadas" que a Davidiana, negando a divindade de Cristo, negando a existência de Deus.

Portanto, se Cristo queria dizer que o pão (isto) era REALMENTE (e não simbolicamente) seu corpo, e que o vinho era REALMENTE seu sangue, deveria usar (como de fato usou) o verbo SER.

Mas os protestantes alegam que, em algumas situações, o verbo "ser" tem outro sentido, o de significar , simbolizar .

É o que David quis dizer quando aludiu aos sentidos de "ser" (esti, em grego) que ele "provou" terem usado os evangelistas em sentido figurado, ao invés de usar o verbo "significa" (semanei, em grego).

Vejamos os exemplos dados pelo David, de sua primeira mensagem:

>>"Eu sou a Porta"(João 10:7), no entanto não queria dizer uma porta literal de madeira com dobradiças... Outra vez falou: "Eu sou a videira" (João 15:5), no entanto não queria dizer que era um pé de uva literalmente falando..".

Ora, que o verbo ser possa ser usado figuradamente em alguns casos, todos concordam, mas aqui o sentido figurado é da porta, e da videira, e NÃO do verbo SER!

Cristo é de fato a porta, mas porta em sentido figurado, assim como é caminho, e caminho por analogia, pois se o seguirmos, chegaremos ao Pai!

Assim também como a videira, que dá vida aos frutos que produzem o vinho, e quem não está a ela ligado secará fatalmente, como a seita Davidiana.

(17)

Dizer que o verbo ser  foi aqui usado em sentido analógico, e que as frases ficariam portanto: "Cristo significa a porta" e "Cristo significa a videira" só é possível em cabeça Davidiana!

Dizer que é o verbo ser, e não os substantivos, que está em sentido figurado, aniquila a comparação, torna as frases sem sentido! O omitidor David não sabe distinguir entre uma metáfora e uma simples identificação, porque em ambas se usa o verbo ser .

Portanto a confusão Davidiana não é apenas teológica, mas também literária e gramatical... E olhem que este é o mesmo David que exigiu "lógica e hermenêutica"  na resposta...

E para encerrar este assunto, alguns protestantes do começo do século XX, como último recurso, diziam que Cristo usou o verbo ser  porque em aramaico (língua que Nosso Senhor falava) não há como dizer  representa, significa. Aliás, apelar para um sentido oculto ou impossível numa língua de difícil acesso à maioria das pessoas é um expediente bastante comum entre os filhos da reforma. Engana principalmente os mais humildes, que devem ser a maioria na seita pentecostal Davidiana...

Porém, contra este último subterfúgio, o cardeal Wiseman, um ex-protestante convertido, provou que haveria quase 40 formas de dizer "significa" ou "simboliza" em aramaico, se essa fosse a intenção do divino Mestre!

Os protestantes, então, desistiram de mais essa mentira... ***

O mais impressionante na resposta de David é que ele não reconhece que omitiu o trecho de São Paulo, conforme desmascaramos em nossa primeira resposta.

Disse ele, negando a omissão:

>>"2) Sobre o texto de Paulo, as verdadeiras funções da Ceia estão bem claras... eu não citei porque elas já AFRONTAM DIRETAMENTE seu dogma... veja que "fazei isto em memória de mim" e "anunciareis a morte do Senhor, até que ele venha" somente confirmam a finalidade MEMORIATIVA (sic) da Ceia. Nada ali fala em mutação da matéria ou perdão de pecados, etc... isso foi acréscimo por sua conta."  (o negrito é nosso).

Afrontam diretamente o conceito de inteligência que tínhamos de David, como mostraremos...

E ainda, quando o acusamos de omitir o texto:

>>"Eu tenho a dizer "Obrigado" por reforçar a minha linha interpretativa: "Memória de mim" e "anunciar a morte do Senhor"." 

Talvez se não tivéssemos as mensagens anteriores, ou se fosse um debate privado, este expediente de David, fazendo de conta que não omitiu nada, poderia ter  funcionado...

Porém, numa discussão aberta, em que os leitores tem acesso aos textos e aos argumentos de parte a parte, David nos dá um atestado de incompetência, além da confissão da culpa!

Relembremos o que o omitidor escreveu na primeira mensagem, na coluna da esquerda. E citamos o trecho de São Paulo "esquecido" por David, contendo as expressões "réu do corpo e do sangue" e "não distinguindo o corpo do senhor" , na coluna da direita:

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>>"E Paulo cita Jesus dizendo:

"Este cálice é o novo pacto no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice estareis anunciando a morte do Senhor, até que ele venha"  (I Cor. 11:25-26).

Citemos porém, agora, o trecho complet quebra do raciocínio imposta ao trecho de (na 1a carta aos Corintios XI, 23-29),(...)

"Porque eu recebi do Senhor o que ta ensinei a vós, que o Senhor Jesus, na noite e entregue, tomou o pão, e dando graças, o disse: recebei e comei; isto é o meu corpo, entregue por vós; fazei isto em memória de m

Igualmente depois de ter ceado, (tomou) dizendo: este cálice, é o novo testamento sangue, fazei isto em memória de mim todas que o beberdes. Porque todas as vezes que este pão e beberdes este cálice, anunciarei do Senhor, até que ele venha.

Portanto todo aquele que comer este pão este vinho indignamente, será réu do cor  sangue do Senhor.

Examine-se, pois, a si mesmo o homem coma deste pão e beba deste cálice. Porq que o come e bebe indignamente, come e be a condenação, não distinguindo o corpo do Portanto, o trecho que contém as expressões "Memória de mim" e "anunciando a morte

do Senhor, até que ele venha"  já estava na primeira citação de David (versículos 25-26); o trecho que acusamos de omissão compreende os versículos 27 a 29, e contém as expressões supracitadas: "réu do corpo e do sangue"  e "não distinguindo o corpo do senhor" .

David repete a omissão, e diz que não omitiu nada! Segunda grande surpresa...

Este é o estilo omitidor de David, desmascarado pela segunda vez, de novo numa omissão. E depois ele se enfeza com o título...

Tratemos primeiro das duas expressões que David diz "afrontarem diretamente" o dogma da transubstanciação.

Primeiro, a expressão "até que ele venha" . Ora, até o século XIX ninguém se atrevera dar  a interpretação Davidiana, de que "até que ele venha"  quer dizer que Cristo não se fará presente de nenhuma forma, e portanto não estaria na hóstia consagrada.

Para os Davidianos, esta frase não se refere ao SEGUNDO ADVENTO DE CRISTO, no final do mundo, quando Nosso Senhor voltará de forma VISÍVEL. Para os Davidianos Cristo não vem aos homens nunca, de forma alguma! E ninguém ousou assim, porque é muito fácil provar o absurdo de tal interpretação!

Se Cristo só virá no fim do mundo, como explicar a passagem: "Se algum me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará; e NÓS viremos a ele e faremos nele morada (S. João, XIV, 23)".

E também, como explicar que Cristo apareceu e falou com São Paulo, quando este ainda o perseguia: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues"  (Atos, XXVI, 15). E muitas outras passagens.

Eis o primeiro argumento que "afronta diretamente" o dogma católico, reduzido a pó... A segunda expressão de S. Paulo, no trecho imediatamente anterior, explicita o que se deve fazer até que Cristo venha: "anunciareis a morte do senhor" , diz o apóstolo. Anunciar a morte, como diz São Paulo, e não celebrar uma ceia comemorativa, como quer defender o omitidor.

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