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Universidade Federal de Lavras/Departamento de Ciências Florestais 2

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___________________________________________________________________ Revista da União Latino-americana de Tecnologia, Jaguariaíva, n.4, p. 16-33, 2016 ISSN 2447-4584

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE Araucaria

angustifolia BERT. (O.) KUNTZE PARA O ESTABELECIMENTO DE

ESTRATÉGIAS DE COLETA DE SEMENTES NA REGIÃO DA SERRA

DA MANTIQUEIRA - MG

________________________________________________ Joelma Ap. Rabelo de PÁDUA1

Luciano Medina-MACEDO2 Juliana Vitoria Messias BITTENCOURT3

Lucas Amaral de MELO1 Dulcineia de CARVALHO1

1Universidade Federal de Lavras/Departamento de Ciências Florestais 2União Latino-americana de Tecnologia/ Campus Jaguariaíva

3Universidade Tecnológica Federal do Paraná/Campus Ponta Grossa

Resumo: A espécie Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze é uma gimnosperma ameaçada de extinção desde os anos noventa, típica das regiões subtropicais e temperadas do Sul e Sudeste do Brasil. Considerando a relevância dos remanescentes florestais próximos da Área de Preservação Ambiental da Serra da Mantiqueira, onde situa-se sua distribuição setentrional, este trabalho teve como objetivo definir áreas permanentes para a coleta de sementes a partir da avaliação do desenvolvimento de mudas desta espécie em viveiro. Foram coletadas sementes de 21 matrizes distribuídas em diferentes cenários de procedências. A análise do desenvolvimento das mudas indicou que as matrizes isoladas na paisagem situadas próximas a remanescentes florestais apresentaram desenvolvimento superior em relação às matrizes situadas em áreas urbanas ou dentro destes remanescentes. Apesar dos resultados obtidos, estas áreas de coleta de sementes devem ser estabelecidas considerando outros aspectos, tais como a diversidade genética, fitossanidade e outras variáveis não contempladas neste estudo.

Palavras-chave:Pinheiro-do-Paraná. Araucariaceae. Genitores. Melhoramento Genético. Parâmetros Genéticos.

EVALUATION OF DEVELOPMENT OF Araucaria angustifolia BERT. (O.) KUNTZE SEEDLINGS TO ESTABLISHMENT OF COLLECTION STRATEGIES OF SEEDS NEAR THE REGION OF MANTIQUEIRA HIGH-MOUNTAINS – MG

Summary: The species Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze is a gimnosperm endangered of extinction since the nineties, typical from subtropical and temperate areas from South and Southeast of Brazil. Considering the relevance of closer forest remainders near the Environmental Preservation Area of Mantiqueira High-Mountains, where locates its northern distribution, this work had as objective defines permanent areas for seeds collection, starting from the evaluation of seedlings development in

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greenhouses. Seeds of 21 mother-trees distributed across a diverse landscape use were collected. The analysis of seedlings development showed that isolated mother-trees placed closer to forest remainders in the landscape presented faster development in relation to mother-trees located in urban areas or inside these forest remainders. In spite of results obtained, the establishment of areas to seeds collection should consider other aspects, such genetic diversity, healthiness and other aspects not evaluated in this study.

Key-words: Paraná Pine. Araucariaceae. Genitors. Genetic breeding. Genetic parameters.

1. INTRODUÇÃO

Araucaria angustifolia, também conhecida como Pinheiro do Paraná, é a

espécie dominante do bioma conhecido como Floresta com Araucária, uma formação florestal que dominava a paisagem do Sul do Brasil até meados do Século passado. A Floresta com Araucária apresenta ampla área de ocorrência natural em toda a Região Sul do Brasil, e também em populações esparsas em regiões de elevada altitude na Região Sudeste, no Nordeste da Argentina (Província de Missiones) e Oeste do Paraguai (BITTENCOURT et al, 2005). Uma sequência de estudos realizados por Behling (2002, 2007), Behling et al, (2001, 2004) e Stefenon et al. (2008) fundamenta a hipótese de que todas estas áreas descontínuas eram fisicamente conectadas durante a última glaciação, por volta de oito mil anos atrás. Carvalho (1994) descreve que as árvores adultas desta espécie podem atingir mais de 20 m de altura, 2 m de diâmetro, apresentando um tronco cilíndrico que permite a utilização de sua madeira para diversas finalidades nobres. Durante o processo histórico de ocupação do solo e colonização do Sul e Sudeste do Brasil a Floresta com Araucária proveu fauna e recursos vegetais abundantes na forma de espécies madeireiras, que foram utilizadas para a construção de moradias, móveis e utensílios, juntamente com uma grande variedade de espécies medicinais tais como a erva-mate e a espinheira-santa, além de sementes com elevado valor nutritivo, tal como o pinhão e a castanha (BITTENCOURT et al, 2005). A intensa exploração predatória deste bioma para conversão de áreas florestais em áreas agricultáveis, reduziu sua área original estimada em torno de 200 mil km² para menos de 3% de áreas em estágio clímax de conservação e desenvolvimento (KOCK; CORRÊA, 2002). Além da grande redução de área inicial de sua ocorrência devido ao processo histórico de colonização e ocupação do solo com atividades produtivas (YOUNG; BOYLE, 2000), a coleta predatória de suas sementes (pinhão) para consumo e comercialização também

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restringe o estabelecimento de novos indivíduos e a regeneração natural desta espécie (BITTENCOURT et al, 2005).

Uma das áreas setentrionais limítrofes de ocorrência natural do Pinheiro do Paraná situa-se na Área de Preservação Ambiental da Serra da Mantiqueira, localizada na divisa dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, que é considerada a oitava área insubstituível do mundo por sua riqueza em biodiversidade (LE SAOUT et al., 2013). De acordo com Sebbenn (2006), a conservação genética de populações de espécies vegetais em áreas limítrofes de ocorrência é de grande importância, pois as plantas adaptadas a estes locais podem conter genes que conferem adaptabilidade para ambientes mais seletivos que em seu centro de origem, como por exemplo, ambientes com maiores altitudes ou condições de solos e regimes hídricos diferenciados dos ideais. Na região no entorno da APA da Mantiqueira as populações remanescentes de Floresta Ombrófila Mista encontram-se em áreas isoladas e altamente fragmentadas, inseridas em uma matriz antropizada por áreas destinadas ao cultivo de monoculturas ou pastagem. O isolamento de populações, associado à redução de seu tamanho é predito por ter consequências negativas sobre a diversidade genética (YOUNG et al., 1996), como aumento do parentesco e endogamia biparental dentro das populações e perda de alelos, em especial, os raros. Apesar de no Brasil 72 Unidades de Conservação abrangendo uma área de quase um milhão de hectares estarem localizadas na área de distribuição natural do Pinheiro do Paraná (INDRUSIAK; MONTEIRO, 2009), as ações desenvolvidas na forma de políticas públicas para garantir a manutenção da variabilidade genética desta e de outras espécies ameaçadas neste bioma se restringem à proibição do corte e exploração das espécies consideradas ameaçadas (Resolução Conama n° 278 de 24 de maio de 2001).

De acordo com Stefenon et al. (2009), estratégias de conservação para A.

angustifolia deveriam ser constituídas pela manutenção de um conjunto de

populações ou procedências, que devem ser utilizadas para suprir sementes para diferentes locais onde se deseje recompor este tipo de vegetação. Esta estratégia de aproveitamento do potencial adaptativo entre e dentro de populações também é descrito por Golle et al. (2009) como modelo padrão para a avaliação da variabilidade perante uma vaiedade de características de interesse aos programas de melhoramento de espécies florestais. Dobner Júnior et al. (2013) enfatiza em sua revisão sobre o assunto que programas de melhoramento de espécie nativas devem

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ser iniciados através do estabelecimento de áreas de coleta de sementes (ACS), que possuem o propósito específico de produzir sementes com elevada qualidade genética e fitossanitária.

Considerando a relevância dos remanescentes de Floresta com Araucária próximos da Área de Preservação Ambiental da Serra da Mantiqueira, e a ausência de áreas de coleta de sementes formalmente definidas para a espécie nesta região, este trabalho teve como objetivo definir áreas permanentes para a coleta de sementes de Araucaria angustifolia a partir da avaliação do desenvolvimento das mudas desta espécie em condições de viveiro.

2. MATERIAL E MÉTODOS

2.1 CARACTERIZAÇÃO DAS POPULAÇÕES E AMOSTRAGEM

Estróbilos femininos de A. angustifolia foram coletados aleatoriamente por caminhamento em diferentes cenários situados dentro da Área de Preservação Ambiental da Serra da Mantiqueira. Estes cenários abrangeram desde áreas de remanescentes bem conservados de Floresta Ombrófila Mista, até árvores isoladas em áreas urbanas, agrícolas e em campos de altitude. Na Tabela 1 encontram-se informações detalhadas de todas as vinte e uma matrizes de A. angustifolia que tiveram estróbilos coletados para que o desenvolvimento de suas sementes em condições de viveiro fosse avaliado.

Todas as matrizes tiveram suas coordenadas registradas com um GPS Garmin E-TREX, respeitando uma distância mínima de 100 metros entre cada matriz para contornar o efeito de indivíduos aparentados dentro das áreas amostradas. Estudos genéticos utilizando marcadores moleculares hipervariáveis (microssatélites - SSR), que realizaram um senso dos indivíduos adultos de A. angustifolia em três remanescentes distintos de Floresta Ombrófila Mista nos estados do PR e SC, indicam que o parentesco entre indivíduos adultos dentro destes remanescentes florestais é praticamente nulo a partir de 100 metros de distância (BITTENCOURT; SEBBENN, 2007; 2008; SANT’ANNA et al., 2013; MEDINA-MACEDO et al., 2015). Além de respeitar uma distância mínima entre indivíduos, as matrizes selecionadas estavam distantes de outros indivíduos femininos para evitar mistura de sementes. Outro fator observado para a seleção foi o tamanho dos indivíduos e informação da população local quanto presença do mesmo na área, para optarmos por indivíduos nativos da região. Destaca-se também o fato de terem sido coletados estróbilos de baixo número de matrizes (21), o fato é decorrente da coleta indiscriminada dos sementes pela

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população local, ocorrido antes mesmo do período de maturação, o que vem dificultando o surgimento de novos indivíduos na região.

Tabela 1. Caracterização ambiental e coordenadas das matrizes de A. angustifolia que tiveram sementes coletadas em cada uma das cinco procedências.

Procedências Progênies Latitude (S) Longitude (W) Altitude (m) Paisagem

Alagoa 1 1 22 12.189 44 41.651 1303 Isolada/Pastagem 2 22 13.124 44 42.027 1558 Isolada/Pastagem 3 22 12.257 44 41.738 1300 Isolada/Pastagem 4 22 12.333 44 41.762 1303 Isolada/Pastagem 5 22 11.652 44 41.286 1253 Isolada/Pastagem 6 22 11.515 44 41.709 1277 Remanescente/Preservado 7 22 11.396 44 37.625 1117 Remanescente/Preservado Aiuruoca 2 8 22 08.690 44 37.478 1137 Isolada/Pastagem 9 22 08.936 44 37.280 1146 Isolada/Pastagem 10 22 08.343 44 37.381 1130 Remanescente/Preservado 11 22 03.693 44 35.675 1098 Remanescente/Preservado Passa Quatro 3 12 22 25.368 44 56.278 1314 Isolada/ Pastagem 13 22 25.487 44 56.208 1332 Isolada/Pastagem 14 22 25.499 44 56.181 1347 Isolada/Pastagem 15 22 25.547 44 56.133 1338 Isolada/Pastagem Itamonte 4 16 22 19.113 44 43.188 1774 Isolada/Área urbana 17 22 19.056 44 42.950 1744 Isolada/Campos de altitude

18 22 18.831 44 42.608 1556 Isolada/ Campos de altitude

19 22 16.954 44 41.864 1523 Isolada/ Área urbana

Delfim

Moreira 5

20 22 30.303 45 17.452 1186 Remanescente preservado

21 22 30.194 45 17.551 1213 Remanescente preservado

Conforme apresentado na Figura 1, as vinte e uma matrizes amostradas encontravam-se distribuídas em cinco municípios diferentes (Alagoa, Aiuruoca, Passa Quatro, Itamonte e Delfim Moreira), que foram considerados hierarquicamente como procedências dentro do delineamento experimental utilizado para a análise dos dados. De cada um dos vinte e um estróbilos de pinheiro (pinha) coletados, cinquenta sementes com boas condições fitossanitárias foram selecionadas para terem seu potencial de germinação e desenvolvimento avaliado em condições de viveiro, utilizando procedimento descrito na metodologia a seguir.

Figura 1. Localização das matrizes que tiveram sementes coletas, juntamente com os limites dos municípios e área de abrangência da Área de Preservação Ambiental da Serra da Mantiqueira

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2.2 SEMEADURA E GERMINAÇÃO

A semeadura foi realizada seguindo recomendações técnicas apontadas por Wendling; Delgado (2008), específicas para a produção de mudas de A. angustifolia em tubetes. As sementes selecionadas foram semeadas em tubetes de 120 cm3 no Viveiro Florestal da Universidade Federal de Lavras (Figura 2). Foi utilizado para a germinação das sementes um substrato composto por 60% de fibra de coco, 20% de casca de arroz, 20% de esterco e N-P-K (4-14-8) 6 kg (quantidade para 1m3 de substrato). A preparação do substrato seguiu procedimento recomendado em Davide; Silva (2008). Com a semeadura das 50 sementes coletadas em cada uma das 21 progênies das cinco procedências amostradas, foi montado um teste de procedências e progênies em delineamento experimental de blocos casualizados, com cinco repetições contendo dez plantas por parcela. Durante o período em casa de vegetação foram realizadas práticas convencionais de viveiros florestais, tais como irrigação e controle de plantas daninhas nos recipientes.

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Figura 2. Semeadura (A) e mudas de A. angustifolia (B) durante o processo de produção em viveiro.

Aos quatro meses após a semeadura, foi realizada a avaliação do desenvolvimento das plantas, através da mensuração da altura da muda com auxílio de um escalímetro. A avaliação foi realizada aos quatro meses pelo fato deste intervalo de tempo ser o período padrão para a expedição das mudas de A.

angustifolia para o plantio no campo (WENDLING; DELGADO, 2008).

2.3 ANÁLISES ESTATÍSTICAS

Inicialmente os parâmetros estatísticos descritivos da variável altura das mudas aos quatro meses de desenvolvimento foram estimados utilizando o Modelo 105 do software SELEGEN-REML-BLUP, desenvolvido por Resende et al. (1994). Os principais resultados obtidos neste modelo são as estimativas de média, variância e o tipo de distribuição verificada para o caráter analisado. Posteriormente os dados de desenvolvimento das mudas foram analisados empregando-se o Modelo 05 do

software SELEGEN REML/BLUP (RESENDE, 2002), indicado para a análise de várias

progênies de meios-irmãos em delineamento de blocos completos avaliados em um só local, conforme descrito abaixo:

Y = Xr + Za + Wp + Ts + e, em que: Y - é o vetor de dados;

r - é o vetor dos efeitos de repetição (assumidos como fixos) somados à média geral; a - é o vetor dos efeitos genéticos aditivos individuais (assumidos como aleatórios); p - é o vetor dos efeitos de parcela (assumidos como aleatórios);

s - é vetor dos efeitos de população ou procedência (aleatórios); e - é o vetor de erros ou resíduos (aleatórios).

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As letras maiúsculas representam as matrizes de incidência para os referidos efeitos. A obtenção de estimadores e preditores em modelos mistos foram realizadas por processos iterativos, cujo valor inicial fornecido para a herdabilidade foi igual a 0,10, tal como sugerido por Resende (2007). Os efeitos genéticos aditivos foram obtidos através do uso da matriz de parentesco genético aditivo (A), assumindo o parentesco de meios-irmãos entre os indivíduos de cada progênie de polinização aberta. Isto é adequado, visto que a polinização é alógama por se tratar de espécie preferencialmente dióica (DANNER et al., 2013).

3. RESULTADOS

A média de altura das mudas de todas as procedências aos quatro meses de idade foi de 13,25 cm, valor apresentado na última coluna da última linha da Tabela 2, que contém o ordenamento das cinco procedências avaliadas de acordo com o melhor potencial de desenvolvimento em condições de viveiro. Este valor significa que se fossem coletadas sementes para a produção de mudas em todas matrizes amostradas nas cinco procedências, 13,25 cm seria o valor médio do comprimento das mudas em altura aos quatro meses de idade.

Tabela 2. Classificação das procedências de A. angustifolia avaliadas quanto ao desenvolvimento da parte aérea em viveiro aos quatro meses de idade.

Ordenamento Procedência G G + U Ganho Nova Média

1 2 1,81 15,05 1,81 15,05

2 1 1,06 14,31 1,43 14,68

3 3 0,03 13,27 0,96 14,21

4 5 -1,38 11,87 0,38 13,63

5 4 -1,51 11,74 0,00 13,25

Em que: G = ganho com a seleção da respectiva procedência; G + U = ganho com a seleção, mais a média geral; Ganho = ganho com a seleção da respectiva procedência, mais as procedências ordenadas anteriormente; Nova Média = nova média de altura das mudas caso as progênies de tal procedência juntamente com as procedências ordenadas anteriormente fossem selecionadas.

Os resultados da Tabela 2 indicam que se fossem coletadas sementes somente nas procedências de Alagoa (1) e Aiuruoca (2), o tamanho das mudas aos quatro meses de idade seriam entre 1 e 1,5 centímetros maiores que as coletadas nas outras três procedências. De maneira contrária, caso fossem coletadas sementes somente nas procedências de Itamonte (4) e Delfim Moreira (5), o tamanho das mudas aos quatro meses de idade seriam em torno de 1,5 centímetros menores que as coletadas nas outras três procedências. Com relação à seleção das melhores matrizes

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(progênies) dentro das cinco procedências avaliadas, verifica-se que ao aplicar uma intensidade de seleção de 50%, as dez melhores matrizes estariam distribuídas em todas as procedências (Tabela 3).

Tabela 3. Componentes de média (BLUP Individual) das dez melhores progênies (50% do total) de A. angustifoia, selecionadas de acordo com o desenvolvimento em altura aos quatro meses de idade.

Ordenamento Progênie Procedência a Ganho Nova Média

1 5 1 14,95 14,95 28,20 2 4 1 11,19 13,07 26,32 3 16 5 10,21 12,12 25,37 4 13 4 6,76 10,78 24,03 5 10 2 6,60 9,94 23,19 6 11 3 5,2 9,16 22,41 7 9 3 2,22 8,17 21,41 8 8 3 1,36 7,31 20,56 9 7 2 0,68 6,58 19,83 10 14 4 0,06 5,93 19,17

Em que: a =efeitos aditivos.

Ao se aplicar uma intensidade de seleção de 25%, as cinco melhores matrizes não contemplariam a procedência de Passa Quatro (3), e a única matriz selecionada na procedência de Aiuruoca (2) que apresentou o segundo melhor valor médio, estaria atrás de matrizes situadas nas procedências de Itamonte (4) e Delfim Moreira (5), que seriam desprezadas caso fosse realizada a seleção somente pelos valores médios das procedências. Desta maneira, uma intensidade de seleção que contemplasse pelo menos uma matriz por procedência incluiria a seleção das seis melhores matrizes do experimento, o equivalente a uma intensidade de seleção em torno de 30% no montante de matrizes avaliadas neste experimento, com um ganho em torno de 10% no valor médio da altura das mudas produzidas em viveiro com as sementes coletadas das matrizes contempladas nesta seleção (Tabela 3).

Os resultados de estatística descritiva dos dados no modelo 105 do software SELEGEN-REML-BLUP indicaram que a variável desenvolvimento das mudas apresentava distribuição normal e poderia ser analisada sem a necessidade de transformação de dados para ser analisado o modelo seguinte. A análise dos dados no modelo 05 indicaram que o CVe % do experimento, um indicativo de que as estruturas experimentais foram bem definidas, ficou em torno de 20 % (Tabela 4).

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Tabela 4. Contribuição das estruturas experimentais no desenvolvimento das mudas de A. angustifolia em condições de viveiro até os quatro meses de idade.

Parâmetros Estimativas

Média: é a média geral do experimento 13.248

Va: é o componente de variância genética aditiva 5.808 Vbloc: é o componente de variância ambiental entre blocos 2.478 Vparc: é o componente de variância ambiental entre parcelas 14.222 Vproc:é o componente de variância ambiental entre procedências 5.617 Ve: é o componente de variância residual (ambiental + não aditiva) 9.713 Vf: é o componente de variância fenotípica individual 37.838 h2a: é a herdabilidade individual no sentido restrito (efeitos aditivos) 0.153 CVgi%: é o coeficiente de variação genética aditiva individual 18.191 CVgp%: é o coeficiente de variação genotípica entre parcelas 9.095 CVe%: é o coeficiente de variação residual 19.978

A análise da contribuição das fontes de variação das estruturas experimentais em relação ao desenvolvimento das mudas (Figura 3), indicou que as estruturas de bloco influenciaram apenas 7 % no desenvolvimento das sementes, enquanto que a influência dos fatores ambientais não controlados (variância residual) ficou em cerca de um quarto da variação total observada neste experimento (Ve = 26 %). Adicionalmente, as estruturas hierárquicas das sementes coletadas indicam que existe uma grande estruturação da variação entre as árvores que tiveram sementes coletadas, tanto em nível de matrizes quanto de procedências (ambas próximas a 15 %), enquanto que a fonte de variação que mais apresentou influência na variância total observada esteve presente no componente das parcelas, representado pelas dez sementes de cada matriz dentro de cada bloco, onde estiveram alocados cerca de 38 % da variabilidade total observada neste experimento.

Figura 3. Contribuição relativa das fontes de variação na expressão fenotípica da variável desenvolvimento das mudas de A. angustifolia em condições de viveiro até os quatro meses de idade.

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4. DISCUSSÃO

Apesar do coeficiente de variação do erro experimental ter sido de 19 %, valor um pouco acima do limite de 15 % apontados por Vencovsky; Barriga (1992) como ideais para experimentos envolvendo espécies perenes, este valor é aceitável tendo em vista dois motivos. O primeiro seria o curto período de tempo dentro do qual este experimento foi avaliado, visto que o modelo utilizado é adequado para dados de variáveis de desenvolvimento em uma escala de tempo compatível com espécies perenes, e as variáveis analisadas foram resultados de medições de altura de mudas somente aos quatro meses de idade. A segunda seria a grande variação observada dentro dos fatores experimentais compostos por dez sementes de uma mesma matriz (variação dentro de parcelas - Vparc = 38 %), em detrimento da pouca influência dos componentes de blocos experimentais (variação entre blocos - Vbloc = 7 %), nos quais não havia diferença de tratamentos experimentais entre eles e por este motivo o pequeno valor observado para este componente é compatível com o delineamento experimental analisado.

De acordo com resultados de desenvolvimento das mudas aos quatro meses de idade, verifica-se que com o intuito de produzir mudas com maior altura da parte aérea, a procedência mais indicada seria a de Aiuruoca (2), e o valor médio da altura das sementes aos quatro meses de idade seria em torno de 15 cm. No entanto, se apenas a melhor progênie dentre as 21 analisadas fosse utilizada para a coleta de sementes visando a produção de mudas, a altura média das plantas aos quatro meses de idade poderia alcançar 28,20 cm. Junqueira; Botezelli (2014) ao comparar o

15 7 38 15 26 Va Vbloc Vparc Vproc Ve

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tamanho da semente de A. angustifolia com seu potencial germinativo, concluem que as sementes de menor tamanho apresentam maior vigor de desenvolvimento do que as sementes grandes, mas no entanto, a seleção de matrizes que produzam sementes maiores seria mais desejável para fins de consumo tanto humano quanto animal da semente da espécie. No entanto esta variável além de não ser avaliada neste estudo, também foi alvo de uma seleção indireta para sementes com maior tamanho durante a fase de seleção de sementes com bom aspecto fitossanitário antes da semeadura. Com base no resultados de desenvolvimento das mudas, os ganhos com base na seleção em nível de matrizes seria cerca de duas vezes maior que o do valor médio do teste como um todo (13,25 cm), enquanto os ganhos com base na seleção em nível de procedências seriam de apenas 13 % acima do valor médio do experimento. Adicionalmente, caso fosse realizada a seleção somente da procedência com maior valor médio (Aiuruoca), as quatro matrizes que apresentaram melhor desenvolvimento de suas sementes não seriam contempladas por pertencerem a outras procedências. Sob ponto de vista estatístico da estruturação da variabilidade observada, apesar de existir grande estruturação da variação com potencial de seleção para esta característica entre as árvores matrizes amostradas (Va = 15 %), o fato da variação entre as sementes coletadas de uma mesma matriz (Vparc = 38 %) ter sido duas vezes mais acentuada, indica que as sementes coletadas em todas árvores matrizes apresentarão uma forte variação, contendo desde sementes com rápido desenvolvimento até sementes com desenvolvimento mais lento. Sob o ponto de vista genético o objetivo do estabelecimento de áreas de coleta de sementes (ACS) para produzir mudas de espécies nativas com maior vigor não deve somente perseguir um único caráter alvo de estudo ou interesse econômico, mas também contemplar a manutenção da variabilidade genética existente, ainda mais se tratando de uma espécie nativa classificada como ameaçada de extinção. Desta forma, estas áreas devem contemplar também a manutenção da diversidade local da espécie, juntamente com aspectos fitossanitários e outros caracteres não contemplados neste estudo.

Segundo Sebbenn et al. (2006), a variabilidade genética existente em uma população é a matéria-prima básica do melhoramento, e o conhecimento de sua distribuição é relevante para a definição de estratégias de seleção de matrizes para fins de conservação ou melhoramento genético da espécie estudada. Neste sentido os resultados verificados neste estudo indicam que existe uma forte variação para a característica analisada dentro das sementes de uma mesma matriz muito maior que

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entre matrizes, e apesar das diferenças entre a melhor matriz e o valor médio do experimento serem bem divergentes e possibilitarem altos ganhos de seleção para a característica analisada, isto é algo bem comum em fases iniciais de programas de melhoramento de espécies florestais (HIGA e SILVA, 2006).

Perante este cenário, o mais adequado tecnicamente seria recomendar a instalação de um teste de procedências e progênies combinado, composto inicialmente por um grande número sementes plantadas por matrizes, para posteriormente se fazer um desbaste seletivo eliminando os piores indivíduos para transformar este teste de progênies em uma área de produção de sementes, que seria capaz de fornecer formalmente mudas desta espécie para viveiros de espécies nativas da região, ou fomentar políticas de recuperação de áreas de preservação com espécies nativas aos agricultores da região. Somente através da seleção a partir der uma grande amostra pode-se chegar à seleção de materiais genéticos com maior potencial de crescimento, atrelados à manutenção de variabilidade genética com o intuito de melhoramento e conservação genética da espécie.

Antigos testes de progênies que foram avaliados com marcadores moleculares antes de serem manejadas foram descritas por Medri (2003) e Ferreira (2012) somente no estado de Santa Catarina, mas não há relatos de testes de progênies instalados com a espécie A. angustifolia na região de estudo. Dobner Júnior et al. (2013) ao avaliar um teste de procedência de C. japônica recomenda que seja realizado um desbaste seletivo deixando remanescente os quatro melhores germoplasmas de cada procedência para transformar um antigo teste de procedências na primeira área de produção de sementes (APS) desta espécie exótica na região Sul do Brasil.

Alguns estudos realizados com marcadores moleculares microssatélites para a espécie A. angustifolia indicam que a quantidade necessária de árvores amostradas necessárias para reter a variabilidade desta espécie variam de acordo com o grau de antropização da floresta. Medina-Macedo et al. (2015) ao avaliar um remanescente bem conservado onde ocorreu desbaste seletivo de baixa intensidade há mais de cinquenta anos atrás, seria necessário coletar sementes de cinquenta e cinco árvores para captar a variabilidade genética do local. Já Sant’Anna et al. (2013), que avaliaram um remanescente florestal que sofreu desbaste seletivo de alta intensidade há menos de cinquenta anos, concluem que seria necessário coletar sementes de 162 árvores para reter a variabilidade de local avaliado. Estes dois estudos foram realizados na

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mesma região do Estado de Santa Catarina, avaliando ambos áreas em torno de sete hectares, mas em cenários de conservação da floresta contrastantes. Bitencourt e Sebbenn (2007) ao avaliar um fragmento de área particular de cinco hectares no Estado do Paraná desbaste seletivo de média intensidade há mais de cinquenta anos, concluem que seria necessário coletar sementes de 121 árvores para reter a variabilidade do local.

Adicionalmente, dentre as dez melhores árvores matrizes para o caráter desenvolvimento de sementes até os quatro meses de idade, seis são árvores matrizes isoladas na paisagem de áreas rurais, três delas são árvores matrizes localizadas em remanescentes florestais e uma delas é uma árvore matriz isoladas na paisagem urbana. Medina-Macedo et al. (2015) indicam que árvores isoladas na paisagem rural mas que se encontrem próximas a remanescentes florestais devem ser priorizadas para a coleta de sementes, pois facilitam a atividade do coleta e podem captar o fluxo gênico de uma área adjacente maior que árvores localizadas dentro de remanescentes florestais.

Desta forma, os resultados deste estudo, juntamente com os apontamentos realizados nos trabalhos de outros autores, indicam que a definição das árvores matrizes para a coleta de sementes deve ser realizada em remanescentes de floresta nativa quando possível, e que seria ideal a amostragem de no mínimo 150 árvores de grande porte para se garantir uma captação considerável da variabilidade da espécie

A. angustifolia na da Área de Preservação Ambiental da Serra da Mantiqueira, por se

tratar de uma paisagem consideravelmente fragmentada. Estas 150 árvores poderiam ser distribuídas dentro das municipalidades nas quais a APA da Serra da Mantiqueira incide. O estabelecimento de um teste de progênies para estabelecimento de uma futura área de produção de sementes desta espécie depende de uma política pública de nível regional para fomentar o estabelecimento de parcerias entre instituições de pesquisa, viveiros regionais e agências de extensão rural do Estado de Minas Gerais e São Paulo, visto que estas ações acontecem de maneiras isoladas nos demais estados da Região Sul do Brasil (STEFENON et al., 2009).

5. CONCLUSÃO

De acordo com os resultados obtidos no presente trabalho podemos concluir que:

(15)

 Melhores ganhos no desenvolvimento das sementes seriam obtidos realizando a seleção em nível de matrizes e não em nível de procedências.

 As matrizes cujas sementes apresentam melhor desenvolvimento da parte aérea até os quatro meses de idade situam-se em sua maioria isoladas na paisagem, mas próximas a remanescentes florestais.

 O estabelecimento de áreas permanentes de coletas de sementes deve ser realizado com base em estudos que contemplem outros aspectos além do desenvolvimento da semente, tais como aspectos fitossanitários e variabilidade genética das populações locais.

 É importante conduzir estudos com marcadores moleculares para conhecimento da variabilidade genética local e indicação precisa da quantidade de árvores matrizes que seriam necessárias coletar sementes visando reter a variabilidade local.

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