CUSTOS
LOGÍSTICOS
LOGÍSTICOS
Francisco José Kliemann Neto, Dr. PPGEP/UFRGS
kliemann@producao.ufrgs.br kliemann@producao.ufrgs.br
1. Metodologia de ensino e pesquisa em custos
2. Custos como ferramenta para o planejamento, controle e
apoio a decisões
Á
REAS DO CONGRESSO BRASILEIRO DE CUSTOS
2. Custos como ferramenta para o planejamento, controle e
apoio a decisões
3. M
étodos quantitativos aplicados à gestão de custos
4. Custos aplicados ao setor privado e ao terceiro setor
5. Custos aplicados ao setor publico
6. Contribui
ções teóricas para a determinação e gestão de
6. Contribui
ções teóricas para a determinação e gestão de
custos
7. Abordagens contemporâneas de custos:
custos
CUSTOS LOGÍSTICOS - RELEVÂNCIA
•
A
economia de um país
está fortemente
atrelada ao consumo de bens e serviços, os
atrelada ao consumo de bens e serviços, os
quais são disponibilizados aos consumidores
após percorrerem suas cadeias produtivas,
desde a obtenção da matéria-prima, passando
pela produção e comercialização para então
culminar no consumo final, o qual depende
fortemente dos
custos acumulados
nos
CUSTOS LOGÍSTICOS - RELEVÂNCIA
A Logística é a arte de comprar, receber,
armazenar, separar, expedir, transportar e
armazenar, separar, expedir, transportar e
entregar produtos/serviços na hora certa,
no lugar certo e ao menor CUSTO TOTAL
possível.
Ainda que se aumente os gastos com
Ainda que se aumente os gastos com
armazenagem, isto poderá ser
compensado pela redução no custo de
transporte (TRADE-OFFs LOGÍSTICOS).
CUSTOS LOGÍSTICOS - RELEVÂNCIA
A Logística não gera receita financeira
diretamente, mas pode fazer com que
diretamente, mas pode fazer com que
uma organização tenha menos gastos
envolvidos
no
preço
final
de
um
produto.
Seu objetivo deve ser fazer mais
Seu objetivo deve ser fazer mais
com menos recursos, e no limite
Tradicionalmente, a logística é vista como
CUSTOS LOGÍSTICOS - RELEVÂNCIA
CUSTOS LOGÍSTICOS - RELEVÂNCIA
Tradicionalmente, a logística é vista como
uma despesa, um custo necessário da
empresa ao invés de uma potencial fonte de
vantagem competitiva (LIN; COLLINS; SU,
2001).
2001).
No Brasil, a composição de todos os custos logísticos em 2004, conforme dados obtidos por Lima (2006) chega a um total de R$ 222 bilhões, o equivalente a 12,6% do PIB. Já nos Estados Unidos, esses
custos equivaliam a 8,26% do PIB.
Composição dos custos logísticos BRASIL X EUA
Composição dos custos logísticos BRASIL X EUA
Composição dos custos logísticos BRASIL X EUA
Composição dos custos logísticos BRASIL X EUA
2,1% 3,9% 0,7% 0,7% 0,5% 0,3% 6% 8% 10% 12% 14% % P IB Administrativo Armazenagem Estoque
custos equivaliam a 8,26% do PIB.
5,0% 7,5% 2,1% 2% 4% 6% Transporte
Comparação entre modais e multimodalidade
Comparação entre modais e multimodalidade
Matriz de transportes no Brasil
lavratti.co
Priorização
Priorização dos modais de transporte
dos modais de transporte
Distância até 500 km modal rodoviário
Distância até 500 km modal rodoviário
Distâncias entre 500 e 1200 km modal ferroviário
Distâncias maiores do que 1200 km modais hidro e dutoviário
Distâncias maiores do que 1200 km modais hidro e dutoviário
P
Problemas nos investimentos em
roblemas nos investimentos em
infraestrutura log
infraestrutura logíística
stica
1. Redu
ção
das ferrovias:
•
1958 37967 km
•
2010 29637 km
2. Apenas 12,4% das rodovias são asfaltadas
(o que impacta fortemente na durabilidade dos recursos)
(o que impacta fortemente na durabilidade dos recursos)
EUA
Brasil
Caminhão
20 anos
6,5 anos
Custo
Custo logístico d
logístico da soja
a soja
EUA
Brasil
Argentina
Pre
ç
o FOB
216
216
216
Frete até o porto
15
35
14
Despesas portuárias 3
6 3
Peso custos logíst. 8,3%
18,9%
7,9%
Custos Gerenciais
Problemática Atual
Compreensão dos Processos
Matriz de Recursos Matriz de Produtos
PR1
PR2
PR3
Mercado
$
Matriz de Recursos Matriz de Produtos
Resultados Intermediários
Resultados Intermediários
Análise crítica da estrutura organizacional
Análise crítica da estrutura organizacional
Melhoria da base de dados operacionais
Obtenção de índices operacionais de gestão
Obtenção de índices operacionais de gestão
Inclusão do Indicador Custo
Confiabilidade Disponibilidade
Equilíbrio
Produtividade = OUTPUT / INPUT
ATIV1
$
AJan Fev Mar
Quantidade 100 120 80 ATIV2 ATIV3
$
B A Quantidade 100 120 80 Custo Total 100 144 72 Custo Unitário 1,00 1,20 0,90 Produtividade-Reflexões
“O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é eficientemente aquilo que não é
necessário (que não agrega valor)”
O ambiente de negócios mudou: as informações de custos devem
Identificação de Perdas
Exemplo:
* mão-de-obra = 10,00/hora 80,00/dia * produto X = 1 h/unidade (padrão eficiente)
* produção = 5 unidades
* tempo total utilizado = 6 horas
8 h/dia
Identificação de Perdas
a. Análise Convencional
“custo” = 80,00 = 16,00/unidade 55
b. Análise Necessária
custo = 1 h x 10,00/hora = 10,00/unidade custos = 50,00
ineficiência = 10,00 ineficiência = 10,00 ociosidade = 20,00
GASTO
GASTO -- Valor dos bens e/ou serviços adquiridos (engajados) pela empresa.
Definições
CUSTO
CUSTO -- Valor dos bens e/ou serviços consumidos eficientemente na produção de outros bens e/ou serviços. É aquilo que deveria ter sido gasto.
PERDA
PERDA -- Valor dos bens e/ou serviços consumidos de forma anormal ou involuntária. Pode ser devido à ociosidade (recursos não usados) ou à ineficiência (recursos mal usados).
PERDA
Condições de Competitividade do Mercado
Processo de METAS DA EMPRESA Princípios de Administração Processo de Processo de Gerenciamento Princípios de Administração da Produção Técnicas de Administração da Produção Compatíveis com os PrincípiosPrincípios de Controle e Processo de
Controle e Custeio
Princípios de Controle e Custeio
ANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS
Balanced Scorecard - BSC ATIV1$
A Princípios de Custeio a. Absorção Total Métodos de Custeio a. Custo-Padrão b. Centros Custos ATIV2 ATIV3 Mercado$
B A b. Absorção Ideal c. Variável b. Centros Custosc. ABC/ABM – TDABC
Princípios + Métodos = Sistema de Custeio
Princípios + Métodos = Sistema de Custeio
Os Grandes Princípios de Custeio
1. CUSTEIO POR ABSORÇÃO TOTAL
=> Todos os custos fixos são distribuídos à produção. => Todos os custos fixos são distribuídos à produção.
2. CUSTEIO POR ABSORÇÃO IDEAL
=> Somente uma parcela ideal (normal) dos custos fixos é distribuída à produção.
Cálculo dos Custos Unitários
Custeio por Absorção Total = v + Custo Fixo Produção Boa Custeio por Absorção Ideal = v +
Custeio Variável = v + Fixo
Custo Fixo
Capacidade Instalada Produção Boa
Princípios de Custeio e os Custos Unitários
Se: Então:
Custo fixo = 1200/mês
Capacidade = 20 unid./mês
Abs. Total = 10 + (1200 / 15) = 18 / unid. Abs. Ideal = 10 + (1200 / 20) = 16 / unid. Capacidade = 20 unid./mês
Produção = 15 unid./mês Custo variável = 10/unid.
Abs. Ideal = 10 + (1200 / 20) = 16 / unid. Variável = 10 + zero = 10 / unid.
16 18 17 Abs. Total Perdas Totais Perdas Anormais Perdas Normais Abs. Ideal 16 Variável Abs. Ideal Preço?
Princípios de Custeio e os Custos Unitários
A B Preço 10 10 Preço 10 10 Variável/unid. 5 7 Fixo/unid. 3 0,50 Lucro 2 2,50 Margem (p – v) 5 3,00 Curto prazo A Curto prazo A Longo prazo BANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS
Balanced Scorecard - BSC ATIV1$
A Princípios de Custeio a. Absorção Total Métodos de Custeio a. Custo-Padrão b. Centros Custos ATIV2 ATIV3 Mercado$
B A b. Absorção Ideal c. Variável b. Centros Custosc. ABC/ABM – TDABC
Métodos de Custeio
MÉTODO ORIGEM ESCOPO
CUSTO PADRÃO EUA, 1930 MP + MOD + CIF
X
X
CENTRO DE CUSTOS EUROPA, 1900 MP + MOD + CIF
ABC EUA, 1985 MP + MOD + CIF
X
X
/
/
X
X
ÁREA DE APOIO ÁREA INDUSTRIALUEP EUROPA, 1955 MP + MOD + CIF
TDABC EUA, 2001 MP + MOD + CIF
X
ÁREA INDUSTRIALExemplo Geral do Método dos
Centros de Custos
Bases de Rateio Adm. Geral Projetos Manutenção Oper 1 Oper2 Valor dos Equip. 50 100 100 350 400
Área (m2) 10 20 20 25 25
Área (m2) 10 20 20 25 25
Nº Empregados 10 20 5 5 10 Horas de Projeto - - 5 10 15 Horas Manutenção - - - 80 20
Centro de Custo Valor($) Adm. Geral Projetos Manutenção Oper 1 Oper 2 Salários 12.000,00 Salários 12.000,00 Depreciação 10.000,00 Mat. Consumo 3.000,00 Aluguéis 1.000,00 Total 26.000,00
Exemplo Geral do Método dos
Centros de Custos
Centro de Custo Base Rateio Valor($) Adm. Geral Projetos Manutenção Oper 1 Oper 2
Salários Conf. Relação 12.000,00 5.000,00 1.000,00 1.000,00 2.500,00 2.500,00 Depreciação Valor Equip. 10.000,00 500,00 1.000,00 1.000,00 3.500,00 4.000,00
Mat. Consumo Conf. Requisição 3.000,00 1.000,00 500,00 500,00 500,00 500,00 Aluguéis Área 1.000,00 100,00 200,00 200,00 250,00 250,00 Total 26.000,00 6.600,00 2.700,00 2.700,00 6.750,00 7.250,00
Exemplo Geral do Método dos
Centros de Custos
Centro de custo Base Rateio Valor($) Adm. Geral Projetos Manutenção Oper 1 Oper 2
Salários Conf. Relação 12.000,00 5.000,00 1.000,00 1.000,00 2.500,00 2.500,00 Depreciação Valor Equip. 10.000,00 500,00 1.000,00 1.000,00 3.500,00 4.000,00
Mat. Consumo Conf. Requisição 3.000,00 1.000,00 500,00 500,00 500,00 500,00
÷
Mat. Consumo Conf. Requisição 3.000,00 1.000,00 500,00 500,00 500,00 500,00 Aluguéis Área 1.000,00 100,00 200,00 200,00 250,00 250,00 Subtotal 1 26.000,00 6.600,00 2.700,00 2.700,00 6.750,00 7.250,00 Nº Empregados 3.300,00 825,00 825,00 1.650,00 Horas de Projeto 1.000,00 2.000,00 3.000,00 Horas Manutenção 3.620,00 905,00 Subtotal 2 13.195,00 12.805,00 145 unid. 200 horas÷ = = 91,00/unid. 64,03/hora
ANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS
Balanced Scorecard - BSC ATIV1$
A Princípios de Custeio a. Absorção Total Métodos de Custeio a. Custo-Padrão b. Centros Custos ATIV2 ATIV3 Mercado$
B A b. Absorção Ideal c. Variável b. Centros Custosc. ABC/ABM – TDABC
Princípios + Métodos = Sistema de Custeio
Princípios + Métodos = Sistema de Custeio
LOGÍSTICA EMPRESARIAL
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM LOGÍSTICA – MODELO SCOR PLAN (Planejamento) F O R N E C E D O R E S SOURCE (Suprimento) MAKE (Produção) DELIVER (Entrega) C L IE N T E S RETURN (Retorno)
PLAN: processos que equilibram demanda agregada e suprimento para desenvolver um curso de ação que melhor atenda as necessidades de fornecimento, produção e entrega.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM LOGÍSTICA – MODELO SCOR
ação que melhor atenda as necessidades de fornecimento, produção e entrega.
SOURCE: processos que proporcionam produtos e serviços que atendam a demanda real ou planejada.
MAKE: processos que transformam produto em seu estado final visando atender à demanda real ou planejada.
DELIVER: processos que permitem que produtos acabados e serviços atendam a demanda real ou planejada, incluindo, tipicamente, gerenciamento de pedido, de transporte e de distribuição.
planejada, incluindo, tipicamente, gerenciamento de pedido, de transporte e de distribuição.
RETURN: processos associados com o retorno ou recebimento de produtos por qualquer motivo. Estes processos se entendem ao suporte ao cliente de pós-entrega.
Conceito de Logística segundo Ballou
(1993:24):
LOGÍSTICA EMPRESARIAL
(1993:24):
Trata de movimentação e armazenagem;
Fluxo de produtos e informação desde o ponto
de aquisição da matéria-prima até o ponto de
consumo final;
consumo final;
Providenciar níveis de serviço adequados aos
LOGÍSTICA
Gestão do fluxo (de produtos e de informações) entre funções do negócio Concepção Procurement Produção Distribuição física Suporte pós-venda Mercado Renovação Eliminação dos restos Coleta, recuperação
Conceito segundo o CSCMP
[1]
(Council of
Supply Chain Management Professionals):
LOGÍSTICA EMPRESARIAL
Supply Chain Management Professionals):
Planejar, implementar e controlar de maneira
eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos,
e serviços e informações associados;
Do ponto de origem até o ponto de consumo;
Do ponto de origem até o ponto de consumo;
Atendendo aos requisitos do consumidor.
[1]A partir de 1 de janeiro de 2005, o CLM (Council of Logistics Management) passou a se denominar de CSCMP
O processo logístico de uma empresa pode se dividir, em geral, em:
LOGÍSTICA EMPRESARIAL
Logística de suprimentos;
Logística de produção (ou de apoio à manufatura);
As atividades logísticas devem ser administradas de forma
integrada, e têm como uma de suas bases a
análise do
LOGÍSTICA EMPRESARIAL
integrada, e têm como uma de suas bases a
análise do
custo total
,
que é definida como a otimização dos custos
totais de transportes, armazenagem, inventário, processamento
de pedidos e sistemas de informação, procurando atingir, ao
mesmo tempo, o nível desejado de serviço ao cliente
(LAMBERT; STOCK, 1998).
(LAMBERT; STOCK, 1998).
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO LOGÍSTICO
FASE PERÍODO CARACTERÍSTICA
1 Virada para o século XX -Do campo ao mercado
-Economia agrária
-Escoamento da produção agrícola
2 Pós-guerra (2ª) -Indústria preenche falhas na demanda do mercado consumidor
2 Pós-guerra (2ª) -Indústria preenche falhas na demanda do mercado consumidor -Favorecida pela capacidade ociosa e novos processo de produção
em série
-Estoque é o elemento principal
3 Início anos 60 até primeiros anos da década de 70
-Fase da integração rígida
-Aumento diversidade de produtos
-Utilização de vários modais para reduzir custos
4 Início dos anos 70 até meados dos 80 (ainda comum
atualmente)
-Foco no cliente
-Métodos quantitativos na logística
-Integração dinâmica e flexível na cadeia de suprimentos
5 De meados da década de 80 -Fase da integração estratégica
5 De meados da década de 80 até os dias de hoje
-Fase da integração estratégica -Tecnologia da informação
AGREGAÇÃO DE VALOR V a lo r a g re g a d o a o se rv iço l o g íst ico Operadores: Tradicionais X
Logística
V a lo r a g re g a d o a o se rv iço l o g íst icoServiços logísticos com maior valor agregado
Distribuição integrada/ Gestão da cadeia de suprimentos
Logística
Integrada
V a lo r a g re g a d o a o se rv iço l o g íst ico Transporte ou Armazenagem Serviços combinados de transporte e armazenagemSupply Chain Management
Supply Chain Management
Esforço de coordenação entre os canais de suprimentos e de distribuição, Esforço de coordenação entre os canais de suprimentos e de distribuição, por meio da integração dos processos de negócio que interligam seus diversos participantes.
ELEMENTOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS ELEMENTOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Matéria-prima Componentes pré-montados Componentes soltos Transporte Suprimento da manufatura Manufatura CD do varejista Distribuição física Transporte Loja 1 Loja 3 Loja 2 Loja n física Transporte
MUDANÇAS ECONÔMICAS - Globalização
- Aumento das incertezas econômicas - Proliferação de produtos
- Menores ciclos de vida de produtos - Maiores exigências de serviços - Maiores exigências de serviços
-Aumento da complexidade logística - Aumento dos custos logísticos
Necessidade de mudanças tecnológicas
- Software - Hardware
SCM GESTÃO DOS CUSTOS LOGÍSTICOS SCM GESTÃO DOS CUSTOS LOGÍSTICOS
- Aumento de pessoal de
- Novos competidores - Aumento da
concorrência
- Aumento das exigências
dos clientes
- Aumento de pessoal de
apoio
- Aumento de estoques - Aumento dos gastos de
distribuição
-Aumento dos Custos
Logísticos
SCM
Ganhos potenciais
Ganhos potenciais
proporcionáveis pelo SCM
proporcionáveis pelo SCM
ESTOQUES – 50% ENTREGA NO PRAZO – 40% PRAZOS DE ENTREGA – 27% FALTA DE ESTOQUES – 80% RECEITA – 17%Composição de custos e margem de uma
Composição de custos e margem de uma
empresa industrial típica
empresa industrial típica
Margem 8% Custos logísticos 19% Custos de marketing 20% Custos de produção 53% Novas tecnologias de Redução dos custos de Aumento da participação - Produtos mais baratos tecnologias de gestão custos de produção participação relativa dos custos
logísticos nos custos totais baratos - Serviços associados mais caros
ANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS
Balanced Scorecard - BSC ATIV1$
A Princípios de Custeio a. Absorção Total Métodos de Custeio a. Custo-Padrão b. Centros Custos ATIV2 ATIV3 Mercado$
B A b. Absorção Ideal c. Variável b. Centros Custosc. ABC/ABM – TDABC
Método do Custeio Baseado em Atividades
(Activity-Based Costing/Activity-Based
ABC - ACTIVITY-BASED COSTING
Por quê?
Rápida e extraordinária mudança no perfil da demanda e oferta de bens e serviços;
oferta de bens e serviços;
Economia de Escala Economia de Escopo
Diversidade e volatilidade de produtos
Complexidade dos processos empresariais
ABC - ACTIVITY-BASED COSTING
Por quê?
Fábrica A
• Qual fábrica tem maiores custos de movimentação, PCP, preparação de máquinas, controle de materiais, estoques,
logística em geral?
ABC - PREMISSAS BÁSICAS
Trata os custos indiretos como se fossem diretos, através da análise das atividades responsáveis pelo consumo dos
recursos. recursos.
Custeia atividades e não produtos - produto é conseqüência. Não é um simples rateio arbitrário de custos indiretos, mas uma tentativa de rastreamento para identificar os verdadeiros causadores de custos.
Não está preocupado com a exatidão dos custos, mas com a acurácia na sua apuração (permitindo crescente grau de
SISTEMA DE GESTÃO DE CUSTOS
Análise dos Processos do Custeio Baseado em Racionalização e Melhoria Processos do Negócio Baseado em Atividades e Melhoria ContínuaA visão clássica das Empresas Presidente
GERENCIAMENTO DE PROCESSOS
GERENCIAMENTO DE PROCESSOS
Questões: Setor C2Diretor A Diretor B Diretor C Diretor D
Setor A1 Setor A2 Setor B Setor C1 Setor C3 Setor D Setor E1 Setor E2 Diretor E
Questões:
• Quem são os Clientes e o Mercado ?
A VISÃO DOS PROCESSOS
Enfoque de Processos X Enfoque de Departamentos
ORGANIZAÇÃO XYZ
Processo 1 Produtos
Função A Função B Função C
Processo 1 Produtos
LÓGICA DE FUNCIONAMENTO
Atividades consomem recursos, gerando custos, e
produtos
utilizam
as
atividades,
absorvendo
seus
produtos
utilizam
as
atividades,
absorvendo
seus
custos.
Custos alocados às atividades e, após, aos produtos.
LÓGICA DE FUNCIONAMENTO
Custos
Atividades
Custeio do Processo
Produtos
1. Análise dos processos e visualização em atividades.
2. Compreensão do comportamento das atividades e identificação dos direcionadores de custos primários.
ABC - SEQÜÊNCIA DE OPERACIONALIZAÇÃO
identificação dos direcionadores de custos primários. 3. Cálculo dos custos das atividades.
4. Identificação dos direcionadores de custos secundários (para alocação dos custos das atividades aos clientes/ produtos/serviços).
5. Cálculo dos custo dos produtos/serviços/objetos de custo. 5. Cálculo dos custo dos produtos/serviços/objetos de custo.
• Melhor análise dos custos indiretos;
• Modelo de apoio a decisões de longo prazo;
ABC - OPERACIONALIZAÇÃO
• Modelo de apoio a decisões de longo prazo;
• Melhor análise das despesas de estrutura (serviços);
• Mecânica semelhante à do método dos Centros de
Custos;
• Diferenças fundamentais na ótica do princípio de
custeio (o objetivo central é a busca da eliminação
de desperdícios);
CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O ABC/ABM
Na etapa inicial de implantação do ABC, é
comum um grande detalhamento das atividades
relacionadas a cada função da organização,
relacionadas a cada função da organização,
bem
como
da
alocação
dos
custos
às
atividades.
A
vantagem
é
que
esta
prática
poderá
A
vantagem
é
que
esta
prática
poderá
evidenciar possíveis ineficiências na utilização
dos recursos.
ANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS
Balanced Scorecard - BSC ATIV1$
A Princípios de Custeio a. Absorção Total Métodos de Custeio a. Custo-Padrão b. Centros Custos ATIV2 ATIV3 Mercado$
B A b. Absorção Ideal c. Variável b. Centros Custosc. ABC/ABM – TDABC
Princípios + Métodos = Sistema de Custeio
Princípios + Métodos = Sistema de Custeio
ABC - DESVANTAGENS
Restrições nas análises de perdas
Dificuldade na implementação
Questões culturais:
• Resistências dos funcionários • Informações subjetivas
Altos custos de desenvolvimento e implementação
Dificuldade de análise a curto prazo
Dificuldade de análise a curto prazo
Dificuldade (complexidade) nas atualizações
• Custos para realizar entrevistas
TDABC – UMA NOVA METODOLOGIA
•
O método Time-Driven Activity-Based Costing,
•
O método Time-Driven Activity-Based Costing,
ou Custeio Baseado em Atividade e Tempo, usa
o tempo para direcionar os cursos dos recursos
diretamente aos objetos de custos, como
transações,
pedidos,
produtos,
serviços
ou
clientes.
TDABC – UMA NOVA METODOLOGIA
• Exclui a necessidade de entrevistas com funcionários:
Direciona o custo dos recursos aos objetivos de custos por meio de uma referência simples: custo do fornecimento e tempo de execução.
• Flexibilização dos produtos/serviços, em função de características específicas;
características específicas;
• Não exige um banco de dados grande, devido ao nível baixo de complexidade do método.
Mapeamento das atividades
Levantamento
Mapeamento das atividades
ABC VERSUS TDABC
x
Entrevistas - IAs Levantamento dos itens de custos- drivers Custeio das atividades Identificação dos Custo unitário de cada departamento Custeio das atividades Tempo de cada atividadex
Identificação dos drivers secundários Identificação dos drivers secundáriosTDABC - VANTAGENS
Facilidade e Agilidade na Implementação
• Permite explorar (ou induz a criação) de processos-padrão nas indústrias.
Evolutivo
Evolutivo
• Possibilita o acompanhamento simultâneo de ‘milhares’ de transações.
Acuracidade
• Incorpora análise de perdas de capacidade nas análises;
• Captura características específicas, possibilitando flexibilidade de produtos, clientes e atividades;
• As estimativas podem ser validadas através de observações e medições. • As estimativas podem ser validadas através de observações e medições.
Custo Reduzido de Manutenção
• Não se baseia em entrevistas, apenas em dados;
ANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS
Balanced Scorecard - BSC ATIV1$
A Princípios de Custeio a. Absorção Total Métodos de Custeio a. Custo-Padrão b. Centros Custos ATIV2 ATIV3 Mercado$
B A b. Absorção Ideal c. Variável b. Centros Custosc. ABC/ABM – TDABC
ALTA PROPORÇÃO DE CUSTOS INDIRETOS
+
GRANDE SEGMENTAÇÃO DE PRODUTOS/SERVIÇOS
- A alocação dos custos indiretos e despesas de overhead de maneira mais criteriosa, evitando os subsídios cruzados de custos
- O controle e monitoramento voltado para as atividades, permitindo um gerenciamento mais eficiente dos
ABC
permitindo um gerenciamento mais eficiente dos processos da empresa
- A flexibilidade para trabalhar com diferentes objetos de custos, permitindo mensurar os custos de produtos, serviços,
Sistema ABC orientado ao cliente
Recursos 1ª etapa Recebimento de pedidos Preparação de embarques Entregas Atenção ao cliente Clientes Centros de Atividades 2ª etapa Centro de custosEmpilhadeiras Mão-de-obra Docas Pessoal Administrativo Recursos
METODOLOGIA ABC
Separação de Material Embarque Atividades Objetos de custos -Produtos -Canais de dist. -Clientes Produto A Produto BANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS
Balanced Scorecard - BSC ATIV1$
A Princípios de Custeio a. Absorção Total Métodos de Custeio a. Custo-Padrão b. Centros Custos ATIV2 ATIV3 Mercado$
B A b. Absorção Ideal c. Variável b. Centros Custosc. ABC/ABM – TDABC
CUSTOS GERENCIAIS
1. Modelagem e parametrização de processos
2. Lógica de controle 2. Lógica de controle
– Identificação de oportunidades de melhoria
– Avaliação da economicidade das ações de melhoria desencadeadas
3. Lógica de avaliação do desempenho econômico
– Necessidade de indicadores de desempenho (referências
eficientes) eficientes)
- estratégicos - operacionais
- consolidados (visão de custo total)
Custos Relacionados à Qualidade
CUSTOS DA QUALIDADE
Quanto gasto para ter qualidade? Quanto gasto para ter qualidade? Prevenção
Avaliação
CUSTOS DA NÃO QUALIDADE
Quanto gasto com os problemas? Quanto gasto com os problemas? Falhas internas
Custos Verdadeiros de Falhas
Refugo
Tempo de Engenharia
Tempo de Gerenciamento Downtime da Fábrica/Campo Aumento dos Estoques
Refugo Retrabalho Garantia Custos de Falhas Medidos Comumente Custos de Falhas
Aumento dos Estoques Problema de Entrega Vendas Perdidas
Outros
Custos de Falhas Escondidos
Modelo Conceitual Clássico
CRQ total
Falhas
Prevenção + Avaliação