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ANALGESIA PERIDURAL EM BOVINOS PELO EMPREGO DA ASSOCIAÇÃO DE MORFINA E LIDOCAÍNA

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Academic year: 2021

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1 Professor Assistente I, Departamento de Medicina Veterinária da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás. 2 Professor, Livre Docente, do Departamento de Clínica e Cirurgia da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Unesp

-Campus de Jaboticabal-SP.

ANALGESIA PERIDURAL EM BOVINOS PELO

EMPREGO DA ASSOCIAÇÃO DE MORFINA E LIDOCAÍNA

(EPIDURAL ANALGESIA IN COWS THROUGH THE USE

OF MORPHINE AND LIDOCAINE COMBINATED)

O. C. SILVA

1

, J. A. MARQUES

2

RESUMO

Avaliou-se a eficácia da injeção peridural de morfina em bovinos, isolada ou em associação com lidocaína 2%. Observaram-se os efeitos analgésicos dos fármacos com os animais mantidos em posição quadrupedal. Trinta e cinco fêmeas de 18-30 meses de idade, com peso médio de 308 kg, foram divididas eqüitativamente em cinco grupos (GI-GV). Morfina foi administrada via peridural através do espaço intervertebral sacro-coccígeo aos grupos I, II e III, respectiva-mente nas doses de 0,1, 0,2 e 0,3mg/kg. O grupo IV recebeu a associação de morfina (0,1mg/kg) e lidocaína 2% (0,2mg/ kg), perfazendo um volume final médio de 6,16 ml. Administração peridural de lidocaína 2% (0,2mg/kg) diluída em água destilada, a um volume final médio de 6,16 ml, foi realizada nos animais do grupo V. Os parâmetros de temperatura retal, freqüências cardíaca e respiratória e movimentos rumenais foram registrados no momento basal (M1) e em intervalos de 15 minutos (M2 - M9), após a administração dos fármacos, durante duas horas. Avaliou-se a sensibilidade dolorosa perineal, ataxia, relaxamento da cauda e ânus por meio de escores nos intervalos descritos. Observou-se diminuição dos movimentos rumenais com o aumento das doses do opióide, respectivamente, nos grupos I, II e III. A análise estatística revelou diferen-ça significativa (P<0,01) entre os grupos, somente com relação aos movimentos rumenais. Com base nos resultados obti-dos, concluiu-se que a administração isolada de morfina ou associada à lidocaína 2%, nas doses empregadas neste estudo, não promoveu analgesia adequada para realização de procedimentos cirúrgicos na região perineal de bovinos.

PALAVRAS-CHAVE: Analgesia. Analgesia Peridural. Morfina/Lidocaína. Bovinos.

SUMMARY

The purpose of this study was to evaluate the effetiveness of the epidural morphine in cows. The effects of the drug were observed isolate and in association with lidocaine 2%, with animals in a standing position. Thirty five female cows, 18-30 months old, weight average of 308 kg were divided in 5 groups (n=7). Morphine epidural injections were administered into the sacrococcigeal space to groups I, II and III, in doses of 0.1, 0.2 and 0.3 mg/kg, respectively. Group IV received an association of morphine (0.1mg/kg) and 2% lidocaine (0.2 mg/kg), with final volume average of 6.16 ml. Epidural injections of 2% lidocaine (0.2 mg/kg) diluited in destilated solution water, with final volume average of 6.16 ml were given to group V. Parameters of rectal temperature, heart and respiratory rate and ruminal movements were measured at the basal moment (M1) and during intervals of 15 minutes (M2 - M9) after the injection of the drugs for two hours. Perineal pain, ataxia, tail and rectal relaxation were too evaluated in the same time through scores. Decreased in ruminal movements was obtained with higher doses of the opiod. Statitical analysis reveled significant diferences (P>0.01) only on ruminal movements between the groups. On this basis our findings suggest that isolated epidural injection of morphine or combinated with lidocaine appears to have no satisfactory effect on caudal epidural analgesia in cows for surgical procedures.

(2)

KEY-WORDS: Analgesia. Peridural Analgesia. Morphine-Lidocaine Combinated. Cows.

VALVERDE et al., (1990) observaram analgesia por um período de 10-23 horas em eqüino submetido a cirurgia ortopédica, após a administração de 0,1mg/kg de morfina pela via peridural no espaço intercoccígeo.

A associação de opióides e anestésicos locais em Medicina Veterinária ainda é incipiente, entretanto McMURPHY (1993); FRASER & FOWLER (1995) afir-maram que, em estudos clínicos no homem e em animais, estes compostos, quando associados, aliviavam significa-tivamente a dor, quando comparados aos efeitos dos fármacos utilizados isoladamente, decorrentes de suas ações prolongadas.

Assim, este trabalho foi desenvolvido visando apresentar um método alternativo de analgesia peridural em bovinos para procedimentos cirúrgicos e obstétricos com os animais na posição quadrupedal, empregando-se a morfina de forma isolada em diferentes doses ou associa-da à lidocaína. Objetivou-se, ainassocia-da, estabelecer a dose ideal, verificando possíveis alterações comportamentais e dos parâmetros fisiológicos, a fim de viabilizar o empre-go desta associação.

MATERIAL E MÉTODOS

Foram utilizadas 35 novilhas da raça Girolando, com idade de 18-30 meses e peso médio de 308 kg, divi-didas eqüitativamente em cinco grupos (GI a GV).

Grupos de quatro animais foram mantidos presos para jejum alimentar de oito a 12 horas e, após a escolha aleatória de um animal, ele foi submetido ao tratamento; os demais foram liberados, permanecendo entretanto, no cur-ral ao lado do brete.

Avaliou-se a temperatura retal, freqüências cardía-ca e respiratória e os movimentos rumenais (mov/2min.), constituindo o momento basal (M1). A seguir a área cor-respondente ao espaço intervertebral sacro-coccígeo foi lavada com água e sabão e tricotomizada. Após rigorosa anti-sepsia, empregando-se inicialmente éter etílico2,

apli-cou-se sobre a pele, solução à base de polivinilpirrolidona-iodo (PVP-I)3, determinou-se pelo do tato, o local de

apli-cação dos fármacos (HALL, 1970). Administrou-se pela via peridural 0,1mg/kg, 0,2mg/kg e 0,3mg/kg de morfi-na4, respectivamente, aos grupos GI, GII e GIII,

correspondendo a um volume médio final de 3,08ml, 6,16ml e 9,24ml. Os animais do grupo G IV receberam uma associação de 0,1mg/kg de morfina e 0,2mg/kg de lidocaína 2%5, constituindo um volume médio final de

INTRODUÇÃO

Os anestésicos locais, não raro, quando adminis-trados pela via peridural caudal nas doses preconizadas, produzem bloqueio sobre fibras nervosas simpáticas, parassimpáticas, motoras e sensitivas, levando os animais a apresentarem incoordenação motora e decúbito, dificul-tando a realização de procedimentos cirúrgicos na região pélvica (BHOKRE & DESHPANDE, 1979). Os α-2-agonistas recomendados para utilização parenteral, têm sido administrados pela via peridural de cães, eqüinos e bovinos, isoladamente ou associados a outros analgésicos (LeBLANC et al., 1988). Quando empregados por essa via, os animais podem apresentar diferentes graus de analgesia e efeitos colaterais, semelhantes àqueles produ-zidos ao serem administrados parenteralmente (VALADÃO et al., 1990; SKARDA & MUIR, 1996).

Segundo McMURPHY (1993), a descoberta na década de 70 de receptores opióides e neurônios conten-do encefalina na substância gelatinosa conten-do corno conten-dorsal da medula espinhal, proporcionou a primeira evidência de um mecanismo de analgesia espinhal. De acordo com STOELTING (1980), um neurônio que libera encefalina, neurotransmissor inibitório para o sistema neuronal espe-cífico, que se liga aos receptores do nervo pré-sináptico terminal, estabelece um “feedback” negativo, diminuindo a liberação da substância P. Ainda, a estimulação elétrica de fibras mielinizadas em nervos periféricos do rato e do gato causou a liberação de substância P dentro do fluido cerebrospinhal (FCS), que era inibido quando da admi-nistração simultânea de morfina dentro do espaço subaracnóideo.

Estudos comparativos, demonstrando a eficácia da morfina peridural em relação aos anestésicos locais, têm sido realizados em pacientes humanos no pós-operatório de cirurgias torácicas, abdominais, de membros pélvicos e em casos de dor intensa devida a afecções neoplásicas, como observaram GRAHAM et al. (1980); RAWAL et al. (1982); STENSETH et al. (1985); JAYR et al. (1988). BEHAR et al. (1979), justificaram sua eficácia pela rápi-da ação sobre os receptores opióides encontrados na subs-tância gelatinosa do corno dorsal da medula espinhal e pela prolongada duração do alívio da dor (seis a 24 ho-ras).

PASCOE & DYSON (1993) obtiveram resultados satisfatórios quando empregaram 0,1mg/kg de diferentes opióides pela via peridural no tratamento de cães subme-tidos à cirurgia de tórax .

(3)

6,16ml. Os animais do grupo G V receberam mistura de 0,2mg/kg de lidocaína 2% e água destilada6, perfazendo

um volume médio final idêntico ao anterior.

Após a injeção, o tempo foi devidamente anotado em ficha individual e, a seguir, em intervalos de 15 minu-tos durante duas horas (momenminu-tos M2-M9). A intensida-de da analgesia foi avaliada por meio da estimulação perineal, utilizando-se agulha hipodérmica 25x8, segun-do LeBLANC et al. (1988); VALADÃO et al. (1990); SKARDA & MUIR, (1996), considerando-se limite máxi-mo, o momento que o animal permitia a realização de episiotomia. Os parâmetros fisiológicos foram registrados e os graus de ataxia, relaxamento de cauda e ânus foram avaliados por meio de escores.

Para análise estatística dos valores obtidos, o deli-neamento experimental foi realizado em parcelas subdivi-didas no tempo (momentos M1 a M9), com cinco trata-mentos (GI a GV) e sete repetições cada, segundo o pro-cedimento GLM do programa computacional SAS7.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os tratamentos realizados com a administração peridural de morfina nas doses de 0,1mg/kg, 0,2mg/kg e 0,3mg/kg não proporcionaram analgesia efetiva da região perineal nos animais dos grupos I, II e III, de acordo com a avaliação metodológica empregada.

A associação de 0,1m/kg de morfina e 0,2mg/kg de lidocaína 2% produziu relaxamento de cauda e ânus em 100% dos animais do grupo IV por um período míni-mo de tempo de 45 minutos (M3) e máximíni-mo de 90 minu-tos (M6). Ataxia moderada foi observada em 86% dos animais desse grupo.

A ocorrência de prurido discreto na região lombar e glútea, manifestada clinicamente por lambeduras, foi observada em 28% dos animais do grupo IV.

A temperatura retal e freqüências cardíaca e respi-ratória não apresentaram diferenças estatísticas entre os tratamentos (Figuras 1, 2, 3).

Os movimentos rumenais apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os tratamentos empre-gados. Houve diminuição dos valores médios dos movi-mentos rumenais nos grupos que receberam as doses de 0,1mg/kg, 0,2mg/kg e 0,3mg/kg de morfina, (Figura 4).

Os tratamentos propostos no presente trabalho fun-damentaram-se na ação desestabilizadora dos anestési-cos locais, citada por HALL & CLARKE, (1987) e na ação dos opiáceos sobre os receptores opióides localizados na substância gelatinosa no corno dorsal da medula espi-nhal, mencionados por McMURPHY (1993).

O efeito analgésico dos fármacos descrito pelos autores, nos tratamentos aqui realizados, não apresentou resultados satisfatórios, entretanto é muito provável que doses maiores de opióides em diferentes associações po-derão resultar em analgesia mais intensa, sem produzir os efeitos colaterais inerentes aos anestésicos locais e aos α-2-agonistas, como bloqueio motor, ataxia, decúbito, dis-túrbios cardiopulmonares, sedação, sialorréia, sudorese, gemidos e diurese, conforme citaram LeBLANC et al. (1988); VALADÃO et al. (1990); SKARDA & MUIR (1996).

A despeito da baixa concentração de lidocaína empregada (0,2mg/kg), variado grau de ataxia ocorreu em 85% dos animais do grupo IV e em 43% dos animais do grupo V, indicando que houve um relativo índice de ação do fármaco com indução de discreto bloqueio sobre os nervos motores dos membros pélvicos, verificando debi-lidade muscular e ataxia. Na prática, essa dose de lidocaína empregada, geralmente não permite a realização de cirur-gias, entretanto neste trabalho foram observados sinais se-melhantes quando do emprego de doses recomendadas (MASSONE, 1994). Todavia, o efeito potencializador da associação entre anestésicos locais e opióides, citado por McMURPHY (1993); FRASER & FOWLER (1995) não ficou demonstrado neste estudo.

Neste trabalho, objetivou-se obter analgesia dura-doura da região perineal por meio do uso isolado ou asso-ciado de opióide e anestésico local, baseando-se na cita-ção de McMURPHY (1993), quando afirmou que as ten-tativas para controle da dor podem envolver os nociceptores, o nervo espinhal, o corno dorsal da medula espinhal, o trato espinhal ascendente ou o cérebro.

O prurido observado em 28% dos animais do gru-po IV, considerado um fenômeno estranho e de manifesta-ção tardia (além de seis horas), parece ser produzido so-mente por opióide peridural, especialso-mente aqueles de baixa solubilidade lipídica, como a morfina, com prolon-gada ação sobre os receptores opióides na medula espi-nhal (LAWHORN et al., 1991). McMURPHY (1993) afir-mou que estudos em humanos que receberam de 2,0 a 5,0mg de morfina peridural, 1 a 28% apresentaram pruri-do em alguma parte pruri-do corpo, resultapruri-dos que coincidiram com os observados neste experimento, embora o período de observação tenha sido de apenas duas horas e trinta minutos.

A diminuição dos movimentos rumenais, observa-da entre os tratamentos dos grupos I, II e III, pode ter ocor-rido como conseqüência de ação depressora central exercida pela morfina a partir de sua absorção pelos seios venosos peridurais, pela progressão cranial da substância opióide via FCS, ou em razão do estresse produzido pela

(4)

Figura 1 – Variação dos valores médios da temperatura

retal (ºC) de bovinos submetidos à adminis-tração peridural com morfina (0,1mg/kg no GI; 0,2mg/kg no GII e 0,3mg/kg no GIII), morfi-na associada à lidocaímorfi-na (0,1mg/kg e 0,2mg/ kg, respectivamente, GIV) e lidocaína (0,2mg/ kg, GV).

Figura 2 - Variação dos valores médios da freqüência

car-díaca (bat/min) de bovinos submetidos à ad-ministração peridural com morfina (0,1mg/kg no GI; 0,2mg/kg no GII e 0,3 mg/kg no GIII), morfina associada à lidocaína (0,1mg/kg e 0,2mg/kg, respectivamente, GIV) e lidocaína (0,2mg/kg, GV).

Figura 3 - Variação dos valores médios da freqüência

respiratória (mov/min) de bovinos submeti-dos à administração peridural com morfina (0,1mg/kg no GI; 0,2mg/kg no GII e 0,3mg/ kg no GIII), morfina associada à lidocaína (0,1mg/kg e 0,2mg/kg, respectivamente, GIV) e lidocaína (0,2mg/kg, GV).

Figura 4 - Variação dos valores médios dos movimentos

rumenais (mov/2min) de bovinos submetidos à administração peridural com morfina (0,1 mg/kg no GI; 0,2 mg/kg no GII e 0,3 mg/kg no GIII), morfina associada à lidocaína (0,1 mg/kg e 0,2 mg/kg, respectivamente, GIV) e lidocaína (0,2 mg/kg, GV).

contenção dos animais no brete, com reflexos em tais mo-vimentos ou, ainda, de acordo com KOLB (1976), esse fato pode estar relacionado com o esvaziamento dos pré-estômagos devido ao jejum, acarretando supressão parcial dos movimentos do retículo e do rúmen.

Embora tenham ocorrido alterações quanto ao miorelaxamento de cauda e ânus nos animais do grupo IV, não foi observada qualquer interferência negativa, produ-zida pela associação sobre os movimentos rumenais de-tectada no experimento, como mostra a Figura 4.

CONCLUSÕES

Os resultados obtidos permitem concluir que a as-sociação de morfina e lidocaína não promoveu analgesia adequada para realização de procedimentos cirúrgicos na região perineal de bovinos.

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REFERÊNCIAS

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1 Universidade Federal de Goiás – Escola de Veterinária – Campus

Samambaia – CP 131 – CEP 74001-970- Fone: (62) 521-1572 – Goiânia - GO

2 ÉTER ETÍLICO – Ind. Farmacêutica Rioquímica – SP. 3 RIODEINE – Ind. Farmacêutica Rioquímica – SP. 4 DIMORF - 10 mg - Cristália - SP.

5 CLORIDRATO DE LIDOCAÍNA 2% SPV - Schering-Plough

Veterinária - RJ.

6 ÁGUA DESTILADA WYETH - Laboratórios Wyeth Ltda - SP. 7 S.A.S. Statistic guide for personal computers. SAS Institute &

Referências

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