(parte fixa)
Disciplina:
HH046 - TEORIA DA HISTÓRIA I
Créditos:
04 (quatro)
Carga Horária: 60 horas/aula
(semestral)
04 horas/aula
(semanal)
Pré-requisitos: Não tem
Co-requisito:
Não tem
Professor responsável:
Sergio Odilon Nadalin
Ementa:
ESTUDO DOS CONCEITOS
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I
INTRODUÇÃO
[ DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA E
JUSTIFICA-TIVA; COMENTÁRIOS SOBRE A BIBLIOGRAFIA;
DI-VERSOS. ]
(parte variável – PROGRAMA)
Docente no
período letivo:
Prof. Dr. S
ERGIOO
DILONN
ADALIN, DEHIS.
sergion@terra.com.brhttp://www.poshistoria.ufpr.br/prof_sergio.htm
Objetivo Geral:
Identificar conceitos básicos que norteiam o trabalho do
histori-ador e, ou, do profissional da história.
Objetivos Específicos:
Analisar e compreender a função do conceito
de “tempo” na construção do conhecimento
histórico.
Distinguir as “construções” utilizadas pelo
his-toriador e pelo profissional da história na
pro-dução e veiculação do conhecimento histórico.
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Unidades do Programa:
1.
INTRODUÇÃO. Desenvolvimento do programa; bibliografia;
procedimentos didáticos e de avaliação; diversos.
2.
O TEMPO HISTÓRICO E SUA NATUREZA. A importância do
tempo histórico para a constituição do conhecimento da
História.
3.
HISTÓRIA, REALIDADE E CONHECIMENTO. “Realidade
His-tórica” versus “Conhecimento Histórico”.
4.
CONSTRUÇÕES: OS MÉTODOS, OS FATOS, OS DOCUMENTOS,
A NARRATIVA. Instrumentos para a construção da História.
5.
A ORIGINALIDADE DA HISTÓRIA. Disciplinas “nomotéticas”
versus disciplinas “históricas”.
6.
O TEMPO HISTÓRICO E AS MANIPULAÇÕES DA HISTÓRIA. O
tempo manipulável da história: construções ideológicas e
construções políticas.
7.
CONCLUSÕES.
Procedimentos didáticos e de avaliação:
♦ Aulas expositivas, roteiros de aula com textos
pro-cessados, seminários de textos, utilização do
qua-dro de giz, retroprojetor (ou datashow), filmes em
vídeo. Estão previstas atividades contínuas de
ava-liação, tais como relatórios e seminários.
Bibliografia:
BLOCH, Marc. Apologia da História; ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: J. Za-har Ed., 2001.
BRAUDEL, Fernand. Escritos sobre a história. São Paulo: Perspectiva, 1978. CARDOSO, Ciro Flamarion. Ensaios racionalistas; filosofia, ciências naturais e his-tória. Rio de Janeiro: Campus, 1988.
CHESNEAUX, Jean. Devemos fazer tábula rasa do passado? Sobre a história e os historiadores. São Paulo: Ática, 1995.
COMMAGER, Henry Steele. Iniciação ao estudo da história. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. 207 p.
ELIAS, Norbert. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
ENCICLOPÉDIA Einaudi. Memória-História [v.1]. [Porto:] Imprensa Nacional: Casa da Moeda, 1984.
FERRO, Marc. A história vigiada. São Paulo: M.Fontes, 1989.
GOFF, Jacques le & NORA, Pierre. História: novos problemas. Rio de Janeiro: F. Al-ves, 1988 (3a. ed.).
HALBWACHS, Maurice. A Memória coletiva. São Paulo: Edit.Revista dos Tribunais, 1990. 189 p.
HIGOUNET, C. et al.. História e historicidade. Lisboa: Gradiva, 1988. MARROU, Henry-Irénée. De la connaissance historique. Paris: Seuil, 1975. NOVAES, Adauto (org). Tempo e história. São Paulo: Cia. das Letras: Secret. Mu-nicipal de Cultura, 1992.
PIAGET, Jean. A situação das ciências do homem no sistema das ciências. Lisboa: Bertrand, [s.d.]. 146 p.
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STEIN, Ernildo. História e ideologia. Porto Alegre: Movimento, 1972.WHITROW, G. J. O tempo na história; concepções sobre o tempo da préhistória aos nossos dias. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.
Filmografia:
MARCKS, Greg. 11:14 (11:14). EUA, 2005. Rachel Leigh Cook, Barbara Hershey, Pat-rick Swayze, Hilary Swank. 86’.
RADFORD, Michael. 1984 (1984). Inglaterra, 1984. Richard Burton, John Hurt. 110’. Distr. Top Tape..
VERHOEVEN, Michael. Uma cidade sem passado (Das Schrekliche Mädchen). A-lemanha, 1990. Lena Stolze, Hans-Reinhard Müller. 92’. Distr. Globo Vídeo.
WARD, Vincent. Navigator – uma odisséia no tempo (The Navigator). Nova Zelândia, 1988. Bruce Lyons, Chris Haywood. 92’. Distr. Look Video.
***
Justificativa e procedimentos:
Atendendo aos objetivos que se traduzem na ementa, e da mesma forma aos objetivos específicos, o programa proposto está organizado de modo a levar os estu-dantes a adquirirem alguns dos fundamentos conceituais e metodológicos para o co-nhecimento da disciplina e, ou, para o exercício profissional da história. De certa for-ma, trata-se de um “preâmbulo”, considerando que [a] a clientela é constituída de alu-nos cuja maioria está ingressando na Universidade neste ano letivo; [b] no que se re-fere aos alunos do Curso de História, em especial, o aprendizado teórico e metodológi-co não se esgota na disciplina ou na matéria em pauta, sendo, de modo igual, objeto de todas as disciplinas que compõem a grade curricular do Curso.
O programa está organizado em torno de um eixo temático – constituído pela “problematização” do tempo −−−−, evidenciando o que poderíamos denominar de “tempo histórico” e tempo “concreto”. Porém, igualmente − e essa é a contradição básica cuja discussão deverá permear o desenvolvimento deste curso − tempo enquanto “cons-trução”. Assim sendo, enfatizando esta última questão, os estudos a serem realizados devem desembocar na relação, em geral muito íntima, entre o tempo e as concep-ções teórico-metodológicas utilizadas por quem trabalha com a história. Evidentemen-te, esses problemas caracterizam temas relativos aos métodos “históricos” e reves-tem a originalidade da disciplina. Em outros termos, essa é uma condição de sua
exis-tência e, portanto, neste âmbito, serão discutidos alguns pontos relativos à própria epistemologia da história.
Todas essas questões envolvem “conceitos fundamentais”, a começar pelo próprio conceito de história, pela natureza e objeto da disciplina. Além disso, abran-gem os temas concernentes à construção do “fato” histórico, do método, das fontes, da narrativa, da própria história. De modo igual, são questões que estão articuladas aos objetivos propostos pelo Ministério da Educação, no que concerne à aquisição de competências e habilidades para o exercício da pesquisa e do ensino da História.
De maneira que a escolha de um eixo temático, enfatizando a importância prin-cipalmente teórico-metodológica do tempo para o conhecimento histórico e, ou, para o profissional da história, constitui a base dos procedimentos didáticos que serão utiliza-dos. Em outros termos, pretende-se que o “tempo” enseje uma problematização adequada do programa da disciplina.
Este curso parte de uma perspectiva da história, cuja discussão fundamenta-se na experiência do Professor. De forma nenhuma, portanto, pretende esgotar os temas tratados. Assim sendo, não tem um fundamento historiográfico. Entretanto, a histó-ria da históhistó-ria estará presente nos seus desdobramentos ou, pelo menos, no seu hori-zonte − por exemplo, no que toca à construção do tempo, construção da história, às relações entre “presente” e “passado”, entre realidade e conhecimento. Deve ser sali-entado, finalmente, que os autores arrolados na bibliografia não foram listados pela atualidade historiográfica, nem por terem eventualmente publicado recentemente as obras citadas. Estão relacionados como referências para o desenvolvimento do pro-grama e, principalmente, para os que quiserem ir adiante na discussão. Certos conteú-dos das obras relacionadas serão salientaconteú-dos como recurso didático e para utilização eventual em seminários. De forma que a bibliografia é sumária; outros autores e obras serão citados, na medida que o desenvolvimento do programa exigir.
Os demais procedimentos serão usuais, baseados em exposições pelo professor, no exercício eventual de seminários acadêmicos e em trabalhos realizados por grupos de discussão, reunindo em princípio três estudantes, um deles designado relator. Os “roteiros de aula” serão previamente distribuídos, a fim de que o aluno possa acompa-nhar o desenvolvimento do programa tomando um mínimo de notas.
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Calendário – Terças / Sextas-feiras, 15:30 às 17:00 horas. Anf. 600.
MESES DATAS DAS AULAS TOTAL
AULAS
TOTAL AGREGADO
OBSERVAÇÕES
MAR
02-05 / 09-12 / 16-19 / 23-26 / 30-
18
18
02-05 : recepção aos calou-ros.ABR
-02
/ 06-09 / 13-16 / 20-23 / 27-30
16
34
02: sexta-feira santaMAI
04-07 / 11-14 / 18-21 / 25-28
16
50
JUN
01-04 / 08-11 / 15-18 / 22-25
16
66
último dia letivo: 26 junhoJUL
PROVA FINAL
6 de julho, 15:30 hs
Curitiba, DEHIS/UFPr, fevereiro de 2010