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Os seus aliados na fala em público: frio na barriga, tensão, nervosismo e tremor

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Academic year: 2021

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(1)

O frio na barriga:

 

Toda vez que você for falar em público o seu organismo proporciona-lhe uma grande aliada: uma dose extra de adrenalina, hormônio produzido pelas glândulas supra-renais.

O seu medo, a sua tensão, a sua ansiedade irão contar com o reforço amigo da adrenalina injetada em sua corrente sangüínea. Este reforço propiciará a energia necessária para enfrentar o novo desafio que surge:  falar em público.

 

Nosso organismo é tão nosso amigo que, quando temos este reforço suplementar de adrenalina, ele nos dá um aviso. Sabe qual é este aviso? É o friozinho na barriga. Isto é, o friozinho na barriga nos está dizendo: “Aproveite. Você passou a ter mais energia para enfrentar esse desafio”.

Viu só? O friozinho na barriga é um grande companheiro. O orador experiente agradece o friozinho na barriga; o orador novato o vê como inimigo.

 

Muitos oradores iniciantes ao sentirem reações diferentes no seu corpo, reações aparentement

e anormais

provocadas pela adrenalina, se engasgam, tropeçam nas palavras, fracassam.

(2)

Por que isto acontece?

Porque estes oradores desconhecem que estas “reações” nada mais são do que um aviso, um lembrete, de que o seu organismo foi suprido da energia necessária para vencer este desafio.

 

É normal que nas primeiras apresentações de um novo orador, ele não saiba como bem

aproveitar desta energia suplementar, isto é, da adrenalina atuando. Mesmo porque quando ela atua recebemos uma quantidade maior de sangue em nossas pernas (para termos força para correr do perigo). E o sangue circulando em maior velocidade em nossas pernas, nos

incomoda. Até que um dia o orador novato habitua-se a este real incômodo, transmutando essa energia para a melhoria da qualidade da fala. E, então, o incomodo desaparece e ele não mais sentirá vontade de sai correndo do palco!

 

Você sabe que com o uso da energia elétrica podemos:

- Destruir uma vida através da cadeira de alta voltagem utilizada nos casos de pena de morte,

ou:

- Proteger novas vidas através do conforto e calor produzidos pelas estufas dos berçários.

Da mesma forma, através da energia que a dose-reforço de adrenalina nos proporciona nos momentos de medo, podemos:

(3)

palco, fugir do desafio, ou:

- Vencer o desafio expondo uma bela palestra, pois esse hormônio também nos dá

condições de enfrentarmos o desafio de falar em público. Fugir ou enfrentar... A decisão é sua!   A tensão:  

“Tenho sobre minha mesa uma corda de violino. Ela é livre. Torço uma de suas pontas e ela reage. Pego-a, pois, prendo-a no meu violino e aperto-a até ficar tesa. Só então ela é livre para ser uma corda de violino ”. Rabindranath Tagore

 

Imagine que alguém lhe passe um trabalho escrito para você executar que tomaria dois dias do seu tempo. Só que esta pessoa lhe dá vinte dias de prazo!!! Já que você sabe que o trabalho pode ser executado em dois dias e você tem vinte dias pela frente, uma pergunta: você irá executá-lo nos primeiros ou nos últimos dois dias? Não precisa responder.

(4)

E não se julgue diferente. Nós somos assim.

Hábito de deixar para depois? Pode ser. Mas não somente. Talvez signifique aprendizagem. Pois a vida nos ensina que quando deixamos uma tarefa para o final do prazo que temos, a tensão surge e a criatividade aflora com mais facilidade. A criatividade é a filha preferida da tensão.

O fato é que se procurarmos  executar o trabalho no primeiro dos vinte dias, ele irá se arrastar, levará mais horas para ser finalizado do que se o deixarmos para o último prazo. Pois, como bem disse C. N. Parkinson (A Lei de Parkinson, ou a Busca do Progresso, 1957): "O trabalho expande-se de modo a preencher o tempo disponível para sua realização".

Que popularmente podemos entender como “quanto mais tempo tivermos para resolver um problema, mais iremos enrolar”.

 

A vida nos ensinou que quando temos um prazo curto para executar algo, este algo sai. Se tivermos um prazo longo ficamos pensando, pensando, planejando e, nada. Mas, nos últimos dias... encontramos a solução! Em sintonia com esta afirmação, o excelente escritor e colunista de jornal, Luís Fernando Veríssimo, disse “minha musa inspiradora é o prazo de entrega”.

 

A questão é que a Psicologia afirma que só somos criativos sob estado de tensão. Você “ouviu” bem: só somos criativos sob estado de tensão. Portanto, a natural tensão que sentirá ao falar em público, se controlada, lhe ajudará a ser mais criativo. Mas também é verdade que nas primeiras palestras do orador iniciante a tensão geralmente é exagerada. Neste caso ela não ajuda, atrapalha.

 

(5)

Com persistência, fazendo inúmeras palestras, vai chegar o dia em que você terá controle sobre sua tensão, então, ela passará a ser uma boa amiga. Ou melhor, uma excelente amiga. Portanto, persista.     O nervosismo:  

Dinah Shore, norte-americana, ex-apresentadora de TV  de renome nacional, já falecida,  ao ser indagada se ficava nervosa quando apresentava seus programas, respondeu: “você precisa ficar um pouco nervoso

”.

Assim também ocorre no falar em público: você precisa ficar um pouco nervoso.

O nervosismo inicial é o combustível necessário para suas palavras adquirirem, no transcorrer da fala, vigor e emoção. Mas, como bem disse Dinah Shore, você precisa ficar um pouco

nervoso , não

muito nervoso

. E o que acontece com o orador iniciante? Ele  naturalmente, repito, naturalmente

, fica

muito nervoso

. O fato de estar e sentir-se muito nervoso prejudica a qualidade da fala do orador iniciante, a ponto de pensar em desistir e de dizer “não nasci prá isto  mesmo”. Na realidade todo

(6)

hoje-bom orador já passou por esta fase. Todo bom orador no início de sua carreira já sofreu grande nervosismo. Todo bom orador, no início de sua carreira, pensou em desistir. Mas todo bom orador soube aplicar a fórmula certa para passar do prejudicial “muito nervoso” para o necessário “um pouco nervoso”.

Qual é a fórmula?       Todo hoje-bom orador não desistiu. Não desista, esta é a fórmula para dominar o nervosismo.   O tremor:  

O tremor é natural. Pois, toda vez que você for falar em público estará enfrentando um novo desafio. Sempre. E quem não treme ao enfrentar desafios? Sobre este fato, preste bem atenção na dica de um dos maiores oradores que o Brasil já teve, Rui Barbosa: “O tremor é próprio dos que se defrontam com as grandes vocações, e são talhados para as

desempenharem

”.  Viu só?  Rui Barbosa está dizendo que os grandes homens, àqueles que se destacam, àqueles que enfrentam desafios,  tremem!!!

 

Responda a si mesmo: O que é melhor, não tremer e não crescer pessoal e profissionalmente, ou tremer e crescer?

(7)

 

É bem verdade que à medida que você faz palestras para o mesmo tipo de público ou tema, o tremor tende a desaparecer. Explicando melhor por meio de um exemplo: se você habituar-se a falar em público rotineiramente para os seus colegas da universidade o tremor irá

desaparecer. Mas, um dia quando for defender sua tese de doutorado, tendo como público os principais doutores da universidade, o tremor irá retornar. O que fazer então? Primeiro diga a si mesmo, com muita convicção: “eu sou normal”. Segundo, aceite o tremor, que ele tenderá  a diminuir  e até a acabar.

Será que o público percebe o tremor de suas mãos? Geralmente não. Pois, mesmo que – pelo tremor de suas mãos – você sinta-se como protagonista de um terremoto, o tipo de tremor que mais ocorre é aquele com  leve intensidade, que são encobertos pelos gestos que utilizamos enquanto falamos. Na realidade a impressão que temos é que o público percebe o nosso tremor, mas eles são praticamente imperceptíveis ao público. No entanto, se você segurar uma folha com as mãos enquanto fala, o tremor ficará visível!

 

Se você ficar questionando-se “Meu Deus por que estou tremendo?”, irá tremer muito mais. A regra é: o aceite como algo natural e vá em frente. Relembre Rui Barbosa: “O tremor é próprio dos que se defrontam com as grandes vocações, e são talhados para as desempenhar

”.  

Há uma fórmula para você nunca tremer: Fique dia e noite deitado no sofá assistindo televisão. Aí você não irá tremer, mas se tomar iniciativas de enfrentar desafios para o seu crescimento, o tremor estará presente.

 

(8)

 

Uma importante pergunta.

 

Depois de comprovar que tudo que você julgava ser problemas não são problemas. Isto é, depois que você descobriu que são absolutamente naturais o medo de falar em público, o friozinho na barriga, a tensão, o nervosismo e o tremor, você deve estar pensando “Então falar em público é sinônimo de sofrimento!! Se vou sentir medo, ficar tenso, nervoso, trêmulo, que prazer terei em falar em público?”.

Este seu pensar têm razão de ser. Quando dei meus primeiros passos na arte de falar em público eu tinha o mesmo pensamento. Sofria tanto, ficava tão tenso e tão nervoso que, confesso, não sei como não desisti. Mas depois...(ah! que bom que existe o “depois”), mas depois, através de práticas sucessivas a gente começa a dominar o medo, a sentir a tensão, o nervosismo e o tremor nos níveis certos e necessários. E então:

deixamos de sofrer.

O sofrer transforma-se em prazer!

 

No início de nossa caminhada na arte da oratória, somos dominados, ou quase que

dominados, pelas reações citadas. Depois dominamo-las. Passamos a ter auto-controle quase total. E, creia, falar em público a partir desta nova fase, isto é, a partir do domínio de si mesmo, proporciona grande prazer. É uma alegria indescritível percebermos que passamos de

dominados a dominadores destas sensações.

Lembre-se, a fórmula é: não desista.

(9)

Currículo do autor: Alkindar de Oliveira, Palestrante, Escritor e Consultor de Empresas

radicado em São Paulo-SP, profere palestras e ministra treinamentos comportamentais em todo o Brasil. Juntamente com sua equipe de consultores, tem seu foco de atuação em diversas áreas de treinamento, como  VISÃO SISTÊMICA, CULTURA DO DIÁLOGO,

ORATÓRIA, LIDERANÇA, COACHING, RELACIONAMENTO, MOTIVAÇÃO, COMUNICAÇÃO ESCRITA, COMUNICAÇÃO VERBAL, CRIATIVIDADE, HUMANIZAÇÃO DO AMBIENTE EMPRESARIAL, VENDAS, FINANÇAS, EFICAZ COMUNICAÇÃO INTERNA, NEGOCIAÇÃO, PRODUÇÃO/CHÃO DE FÁBRICA, ETC.

Suas teses e artigos estão expostos em renomados veículos de comunicação, como: as revistas Você S/A e Bons Fluidos, da Editora Abril; revista Pequenas Empresas Grandes

Negócios , Editora Globo; revista “

Venda Mais

”, Editora Quantum; e os jornais Valor Econômico

,

O Estado de São Paulo e Jornal do Brasil , etc.    

Os seus aliados na fala em público:

frio na barriga, tensão, nervosismo e tremor

Alkíndar de Oliveira

(10)

O frio na barriga:

Toda vez que você for falar em público o seu organismo proporciona-lhe uma grande aliada: uma dose extra de adrenalina, hormônio produzido pelas glândulas supra-renais.

O seu medo, a sua tensão, a sua ansiedade irão contar com o reforço amigo da adrenalina injetada em sua corrente sangüínea. Este reforço propiciará a energia necessária para enfrentar o novo desafio que surge: falar em público.

Nosso organismo é tão nosso amigo que, quando temos este reforço suplementar de adrenalina, ele nos dá um aviso. Sabe qual é este aviso? É o friozinho na barriga. Isto é, o friozinho na barriga nos está dizendo: “Aproveite. Você passou a ter mais energia para enfrentar esse desafio”.

Viu só? O friozinho na barriga é um grande companheiro. O orador experiente agradece o friozinho na barriga; o orador novato o vê como inimigo.

Muitos oradores iniciantes ao sentirem reações diferentes no seu corpo, reações aparentement

e anormais

provocadas pela adrenalina, se engasgam, tropeçam nas palavras, fracassam.

(11)

Por que isto acontece?

Porque estes oradores desconhecem que estas “reações” nada mais são do que um aviso, um lembrete, de que o seu organismo foi suprido da energia necessária para vencer este desafio.

É normal que nas primeiras apresentações de um novo orador, ele não saiba como bem

aproveitar desta energia suplementar, isto é, da adrenalina atuando. Mesmo porque quando ela atua recebemos uma quantidade maior de sangue em nossas pernas (para termos força para correr do perigo). E o sangue circulando em maior velocidade em nossas pernas, nos

incomoda. Até que um dia o orador novato habitua-se a este real incômodo, transmutando essa energia para a melhoria da qualidade da fala. E, então, o incomodo desaparece e ele não mais sentirá vontade de sai correndo do palco!

Você sabe que com o uso da energia elétrica podemos:

- Destruir uma vida através da cadeira de alta voltagem utilizada nos casos de pena de morte,

ou:

- Proteger novas vidas através do conforto e calor produzidos pelas estufas dos berçários.

Da mesma forma, através da energia que a dose-reforço de adrenalina nos proporciona nos momentos de medo, podemos:

(12)

palco, fugir do desafio, ou:

- Vencer o desafio expondo uma bela palestra, pois esse hormônio também nos dá

condições de enfrentarmos o desafio de falar em público. Fugir ou enfrentar... A decisão é sua! A tensão:

“Tenho sobre minha mesa uma corda de violino. Ela é livre. Torço uma de suas pontas e ela reage. Pego-a, pois, prendo-a no meu violino e aperto-a até ficar tesa. Só então ela é livre para ser uma corda de violino ”. Rabindranath Tagore

Imagine que alguém lhe passe um trabalho escrito para você executar que tomaria dois dias do seu tempo. Só que esta pessoa lhe dá vinte dias de prazo!!! Já que você sabe que o trabalho pode ser executado em dois dias e você tem vinte dias pela frente, uma pergunta: você irá executá-lo nos primeiros ou nos últimos dois dias? Não precisa responder.

(13)

E não se julgue diferente. Nós somos assim.

Hábito de deixar para depois? Pode ser. Mas não somente. Talvez signifique aprendizagem. Pois a vida nos ensina que quando deixamos uma tarefa para o final do prazo que temos, a tensão surge e a criatividade aflora com mais facilidade. A criatividade é a filha preferida da tensão.

O fato é que se procurarmos executar o trabalho no primeiro dos vinte dias, ele irá se arrastar, levará mais horas para ser finalizado do que se o deixarmos para o último prazo. Pois, como bem disse C. N. Parkinson (A Lei de Parkinson, ou a Busca do Progresso, 1957):

"O trabalho expande-se de modo a preencher o tempo disponível para sua realização". Que popularmente podemos entender como “quanto mais tempo tivermos para resolver um problema, mais iremos enrolar”.

A vida nos ensinou que quando temos um prazo curto para executar algo, este algo sai. Se tivermos um prazo longo ficamos pensando, pensando, planejando e, nada. Mas, nos últimos dias... encontramos a solução! Em sintonia com esta afirmação, o excelente escritor e colunista de jornal, Luís Fernando Veríssimo, disse “minha musa inspiradora é o prazo de entrega”.

A questão é que a Psicologia afirma que só somos criativos sob estado de tensão. Você “ouviu” bem: só somos criativos sob estado de tensão. Portanto, a natural tensão que sentirá ao falar em público, se controlada, lhe ajudará a ser mais criativo. Mas também é verdade que nas primeiras palestras do orador iniciante a tensão geralmente é exagerada. Neste caso ela não ajuda, atrapalha.

(14)

Com persistência, fazendo inúmeras palestras, vai chegar o dia em que você terá controle sobre sua tensão, então, ela passará a ser uma boa amiga. Ou melhor, uma excelente amiga. Portanto, persista. O nervosismo:

Dinah Shore, norte-americana, ex-apresentadora de TV de renome nacional, já falecida, ao ser indagada se ficava nervosa quando apresentava seus programas, respondeu: “

você precisa ficar um pouco nervoso ”.

Assim também ocorre no falar em público: você precisa ficar um pouco nervoso.

O nervosismo inicial é o combustível necessário para suas palavras adquirirem, no transcorrer da fala, vigor e emoção. Mas, como bem disse Dinah Shore, você precisa ficar um pouco

nervoso , não

muito nervoso

. E o que acontece com o orador iniciante? Ele naturalmente, repito,

naturalmente , fica

muito nervoso

(15)

ponto de pensar em desistir e de dizer “não nasci prá isto

mesmo”. Na realidade todo hoje-bom orador já passou por esta fase. Todo bom orador no início de sua carreira já sofreu grande nervosismo. Todo bom orador, no início de sua carreira, pensou em desistir. Mas todo bom orador soube aplicar a fórmula certa para passar do

prejudicial “muito nervoso” para o necessário “um pouco nervoso”.

Qual é a fórmula? Todo hoje-bom orador não desistiu. Não desista, esta é a fórmula para dominar o nervosismo. O tremor:

O tremor é natural. Pois, toda vez que você for falar em público estará enfrentando um novo desafio. Sempre. E quem não treme ao enfrentar desafios? Sobre este fato, preste bem atenção na dica de um dos maiores oradores que o Brasil já teve, Rui Barbosa: “ O tremor é próprio dos que se defrontam com as grandes vocações, e são talhados para as

desempenharem ”.

Viu só?

Rui Barbosa está dizendo que os grandes homens, àqueles que se destacam, àqueles que enfrentam desafios,

tremem!!!

(16)

Responda a si mesmo: O que é melhor, não tremer e não crescer pessoal e profissionalmente, ou tremer e crescer?

É bem verdade que à medida que você faz palestras para o mesmo tipo de público ou tema, o tremor tende a desaparecer. Explicando melhor por meio de um exemplo: se você habituar-se a falar em público rotineiramente para os seus colegas da universidade o tremor irá

desaparecer. Mas, um dia quando for defender sua tese de doutorado, tendo como público os principais doutores da universidade, o tremor irá retornar. O que fazer então? Primeiro diga a si mesmo, com muita convicção: “eu sou normal”. Segundo, aceite o tremor, que ele tenderá a diminuir

e até a acabar.

Será que o público percebe o tremor de suas mãos? Geralmente não. Pois, mesmo que – pelo tremor de suas mãos – você sinta-se como protagonista de um terremoto, o tipo de tremor que mais ocorre é aquele com leve intensidade, que são encobertos pelos gestos que utilizamos enquanto falamos. Na realidade a impressão que temos é que o público percebe o nosso tremor, mas eles são praticamente imperceptíveis ao público. No entanto, se você segurar uma folha com as mãos enquanto fala, o tremor ficará visível!

Se você ficar questionando-se “Meu Deus por que estou tremendo?”, irá tremer muito mais. A regra é: o aceite como algo natural e vá em frente. Relembre Rui Barbosa: “O tremor é próprio dos que se defrontam com as grandes vocações, e são talhados para as desempenhar

”.

Há uma fórmula para você nunca tremer: Fique dia e noite deitado no sofá assistindo televisão. Aí você não irá tremer, mas se tomar iniciativas de enfrentar desafios para o seu crescimento,

(17)

o tremor estará presente.

Uma importante pergunta.

Depois de comprovar que tudo que você julgava ser problemas não são problemas. Isto é, depois que você descobriu que são absolutamente naturais o medo de falar em público, o friozinho na barriga, a tensão, o nervosismo e o tremor, você deve estar pensando “Então falar em público é sinônimo de sofrimento!! Se vou sentir medo, ficar tenso, nervoso, trêmulo, que prazer terei em falar em público?”.

Este seu pensar têm razão de ser. Quando dei meus primeiros passos na arte de falar em público eu tinha o mesmo pensamento. Sofria tanto, ficava tão tenso e tão nervoso que, confesso, não sei como não desisti. Mas depois...(ah! que bom que existe o “depois”), mas depois, através de práticas sucessivas a gente começa a dominar o medo, a sentir a tensão, o nervosismo e o tremor nos níveis certos e necessários. E então:

deixamos de sofrer.

O sofrer transforma-se em prazer!

No início de nossa caminhada na arte da oratória, somos dominados, ou quase que

dominados, pelas reações citadas. Depois dominamo-las. Passamos a ter auto-controle quase total. E, creia, falar em público a partir desta nova fase, isto é, a partir do domínio de si mesmo, proporciona grande prazer. É uma alegria indescritível percebermos que passamos de

dominados a dominadores destas sensações.

(18)

Lembre-se, a fórmula é: não desista.

Currículo do autor: Alkindar de Oliveira, Palestrante, Escritor e Consultor de Empresas

radicado em São Paulo-SP, profere palestras e ministra treinamentos comportamentais em todo o Brasil. Juntamente com sua equipe de consultores, tem seu foco de atuação em

diversas áreas de treinamento, como VISÃO SISTÊMICA, CULTURA DO DIÁLOGO, ORATÓRIA, LIDERANÇA, COACHING, RELACIONAMENTO, MOTIVAÇÃO, COMUNICAÇÃO ESCRITA, COMUNICAÇÃO VERBAL, CRIATIVIDADE, HUMANIZAÇÃO DO AMBIENTE EMPRESARIAL, VENDAS, FINANÇAS, EFICAZ COMUNICAÇÃO INTERNA, NEGOCIAÇÃO, PRODUÇÃO/CHÃO DE FÁBRICA, ETC.

Suas teses e artigos estão expostos em renomados veículos de comunicação, como: as revistas Você S/A e Bons Fluidos, da Editora Abril; revista Pequenas Empresas Grandes

Negócios , Editora Globo; revista “

Venda Mais

”, Editora Quantum; e os jornais Valor Econômico

,

O Estado de São Paulo e

Jornal do Brasil , etc.

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