MATERIAIS
ASFÁLTICOS
Um dos mais antigos materiais de construção
utilizado pelo homem.
Na Mesopotâmia: usado como aglutinante e
imperrmeabilizante.
Citações na bíblia:
(Gênese 6,14)
“Faze para ti uma arca de
madeira resinosa. Farás a
arca com compartimentos.
Tu a revestirás com
betume
por dentro e por fora.”
Primeiras aplicações: França (1802), EUA (1838) e Inglaterra (1869)
Como derivado do petróleo iniciou-se a partir de 1909.
DEFINIÇÕES
ASFALTO
Material de consistência variável, cor pardo-escura, ou
negra, e no qual o constituinte predominante é o BETUME,
podendo ocorrer na natureza em jazidas ou ser obtido
pela refinação do Petróleo.
BETUME
Mistura de hidrocarbonetos pesados, obtidos em estado
natural ou por diferentes processos físicos ou químicos,
com seus derivados de consistência variável e com poder
aglutinante e impermeabilizante, sendo completamente
solúvel no bissulfeto de carbono (CS
2
) ou tetracloreto de
carbono (CCL
4
).
ALCATRÃO
Líquido
negro
viscoso
resultante
da
destilação destrutiva de carvão, madeira e
açúcar, constituindo um subproduto da
fabricação de gás e coque metalúrgico.
Em desuso em pavimentação.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À APLICAÇÃO
ASFALTOS PARA PAVIMENTAÇÃO
a) Cimentos Asfálticos (CAP)
b) Asfaltos Diluídos (ADP)
c) Emulsões Asfálticas (EAP)
d) Asfaltos Modificados (Asfaltos Polímeros)
ASFALTOS INDUSTRIAIS
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ORIGEM
ASFALTOS NATURAIS
Ocorrem em depressões da crosta terrestre, constituindo
lagos de asfalto (Trinidad e Bermudas). Possuem de 60 a 80%
de betume
ROCHAS ASFÁLTICAS
O asfalto aparece impregnando os poros de algumas rochas
(Gilsonita) também misturado com impurezas minerais
(areias e argilas) em quantidades variáveis. O xisto
betuminoso é um exemplo de rocha asfáltica.
ASFALTOS DE PETRÓLEO
Mais empregado e produzido sendo isento de impurezas.
Pode ser encontrado e produzido nos seguintes estados:
a) Sólido
CAP
b) Semi-sólido
c) Líquido
Asfalto Dissolvido
Asfalto Emulsificado
ASFALTOS PARA PAVIMENTAÇÃO
CIMENTO ASFÁLTICO DO PETRÓLEO
(CAP)
O derivado de petróleo usado como ligante dos agregados
minerais denomina-se, no Brasil, Cimento Asfáltico de
Petróleo (CAP). É um material semi-sólido, de cor marrom
escura a preta, impermeável à água, viscoelástico, pouco
reativo, com propriedades adesivas e termoplásticas.
Mistura química complexa cuja composição varia com o
petróleo e processo de produção.
Do seu peso molecular, >95% são hidrocarbonetos.
Para ser usado deve ser aquecido.
Cimento asfáltico de petróleo (CAP) é classificado pela
penetração desde 2005. Antigamente pela viscosidade ou pela
penetração.
OBTENÇÃO DO CAP
GÁS COMBUSTÍVEL G L P TORRE ATMOSFÉRICA NAFTA LEVE NAFTA PESADA QUEROSENE ÓLEO DIESEL FORNO DESSALGADORA PETRÓLEO
PARA SISTEMA DE VÁCUO TORRE DE
VÁCUO
GASÓLEO LEVE
GASÓLEO PESADO
ASFALTO (C A P)
Classificação
VISCOSIDADE
PENETRAÇÃO
CAP 7
CAP 30/45
CAP 20
CAP 40
CAP 85/100
CAP 150/200
CAP 50/70
No Brasil há 9 refinarias da PETROBRAS que produzem
asfalto:
REDUC, REFAP, REVAP, RLAM, REGAP, LUBNOR,
REMAN, REPAR, REPLAN.
Vários processos
Vários petróleos,
A maioria petróleo nac
ional
Petróleo Bruto ou Cru
Quase todo o asfalto em uso hoje em dia é obtido
do processamento de petróleo bruto (ou cru).
Muitas refinarias são localizadas próximas a locais
com transporte por água, ou supridos por dutos a
partir de terminais marítimos.
A composição dos petróleos varia de acordo com a
fonte. Cada petróleo leva a diferentes quantidades
de resíduos de cimentos asfálticos (CAP) e outras
frações destiláveis.
Importância do Asfalto
A maioria das rodovias no Brasil são de
revestimentos asfálticos.
O CAP representa de 25 a 40% do custo da
construção do revestimento.
Quase sempre é o único elemento
industrializado usado nas camadas do
pavimento.
1 .5 3 8 .1 5 6 1 .9 6 9 .3 2 1 1 .5 5 1 .3 9 5 1 .7 7 5 .6 0 9 1 .5 9 8 .8 5 8 1 .6 2 6 .2 8 6 1 .1 5 7 .0 8 3 1 .4 0 9 .2 7 5 1 .4 4 3 .8 6 2 1 .8 5 0 .8 6 0 0 200.000 400.000 600.000 800.000 1.000.000 1.200.000 1.400.000 1.600.000 1.800.000 2.000.000 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
CONSUMO DE ASFALTO NO BRASIL
2010 ~ 2.763.000
Adesivo termoplástico:
comportamento viscoelástico.
Impermeável à água.
Quimicamente pouco reativo.
Comportamento viscoelástico relacionado à
consistência e à suscetibilidade térmica:
tráfego rápido
comportamento elástico
tráfego lento
comportamento viscoso
Aplicações
- Deve ser livre de água, homogêneo em suas características
e conhecer a curva viscosidade-temperatura.
- Para utilização em pré-misturados, areia-asfalto e concreto
asfáltico devem-se usar: CAP 30/45, 50/70 e
85/100
- Para tratamentos superficiais e macadame betuminoso
deve-se usar e CAP150/200.
Restrições
Não podem ser usados acima de 177
C, para evitar possível
craqueamento térmico do ligante. Também não devem ser
aplicados em dias de chuva, em temperaturas inferiores a 10
C e
sobre superfícies molhadas
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Átomos
Hidrogênio e carbonos (H, C) 90-95%
heteroátomos (N, O, S)
5-10%
substituindo C, gera polaridade e pontes de
hidrogênio entre moléculas, atua no envelhecimento
forte efeito nas propriedades
metais (V, Ni, Fe)
< 1%
depende do petróleo de origem
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Constituição Química do CAP
Mistura química complexa, cuja composição varia com
o petróleo e o processo de produção. Peso molecular:
300 - 2000; 95% hidrocarbonetos; 5% S; 1% N e O;
2.000 ppm metais (V, Ni, Fe etc.).
CAPs apresentam um número de átomos de carbono
entre 24 e 150. Constituem-se de compostos polares e
polarizáveis, capazes de associação, e compostos
não-polares (hidrocarbonetos aromáticos e saturados).
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Modelo hipotético de uma
molécula de asfalteno
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Análise Elementar do CAP
Exemplo
ORIGEM
Mexicano BOSCAN
Califórnia
Bacia
Bacia
Árabe
Campos Campos
Leve
REFINARIA
-
RLAM
-
REGAP REPLAN
REDUC
ELEMENTOS
Carbono (%)
83,8
82,9
86,8
86,5
85,4
83,9
Hidrogênio (%)
9,9
10,4
10,9
11,5
10,9
9,8
Nitrogênio (%)
0,3
0,8
1,1
0,9
0,9
0,5
Enxofre (%)
5,2
5,4
1,0
0,9
2,1
4,4
Oxigênio (%)
0,8
0,3
0,2
0,2
0,7
1,4
Vanádio (ppm)
180
1380
4
38
210
78
Níquel (ppm)
22
109
6
32
66
24
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Relação entre Composição
e Propriedades Físicas
saturados - têm influência negativa na suscetibilidade térmica. Em maior
concentração, amolecem o produto;
aromáticos - agem como plastificantes, contribuindo para a melhoria de suas
propriedades físicas;
resinas - têm influência negativa na suscetibilidade térmica, mas contribuem na
melhoria da ductilidade e dispersão dos asfaltenos;
asfaltenos - contribuem para a melhoria da suscetibilidade térmica e aumento
da viscosidade.
O método analítico mais empregado para o fracionamento dos CAPs é o
SARA, que separa os compostos constituintes em quatro categorias:
hidrocarbonetos saturados (S);
hidrocarbonetos aromáticos (A);
resinas (R);
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Composição Química do CAP
O asfalteno é separado primeiro por
precipitação com a adição de n-heptano.
Os outros constituintes, solúveis em
n-heptano, são separados por
cromatografia de adsorção.
O asfalteno é um aglomerado de
compostos polares e polarizáveis,
formados em conseqüência de
associações intermoleculares. São
considerados responsáveis pelo
comportamento reológico dos CAPs e
constituídos de hidrocarbonetos
naftênicos condensados e de cadeias
curtas de saturados.
O peso molecular do asfalteno é da
ordem de 3.000.
Saturados
Aromáticos
Resinas
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Estrutura Proposta por Yen
O CAP é um sistema coloidal, constituído pela suspensão
de micelas de asfaltenos, peptizadas por resinas em meio
oleoso (saturados e aromáticos), dando o equilíbrio entre
moléculas
micelas
aglomerados.
A vantagem deste esquema
é introduzir a característica
de interação dos
asfaltenos, que conduz à
formação de aglomerados
responsáveis pelo caráter
gel.
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Representação Sol e Gel
Representação esquemática do betume tipo ´SOL`
Representação esquemática do betume tipo ´GEL`
Asfaltenos
Hidrocarboneto aromático de alto peso molecular
Hidrocarboneto aromático de baixo peso molecular
Hidrocarb. naftênicos/ aromáticos Hidrocarb. Alifáticos/naftênicos Hidrocarbonetos saturados
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Envelhecimento
Volatização
Curto -prazo
Oxidação
Não polar a polar (anfotérico)
Longo-prazo
Estrutura molecular
Polares associados são arranjos preferidos a
temperatura ambiente
Não polares se organizam a temperaturas baixas
Pesos moleculares e quantidade de não polares /
solventes decrescem
ASFALTOS DILUÍDOS
(ADP)
Classificação
CR
Cura Rápida
Solvente: Gasolina
CM
Cura Média
Solvente: Querosene
Classificação
Quanto à utilização
ASFALTOS MODIFICADOS (Asfaltos Polímeros)
Os polímeros mais utilizados são:
SBS (Copolímero de Estireno Butadieno); SBR (Borracha de Butadieno
Estireno); EVA (Copolímero de Etileno Acetato de Vinila); EPDM
(Tetrapolímero Etileno Propileno Diesso); APP (Polipropileno Atático);
Polipropileno; Borracha vulcanizada; Resinas; Epoxi; Poliuretanas; etc.
Estoque de pneus
Pneu entrando na esteira
Esteira de moagem
Pneu sendo moído
Diferentes fases
de moagem
ASFALTOS MODIFICADOS (Asfaltos Polímeros)
Suas principais vantagens:
-
Diminuição da suscetibilidade térmica
- Melhor característica adesiva e coesiva
- Maior resistência ao envelhecimento
- Elevação do ponto de amolecimento
- Alta elasticidade
- Maior resistência à deformação permanente
- Melhores características de fadiga
PRINCIPAIS FUNÇÕES do ASFALTO NA PAVIMENTAÇÃO
a)
Aglutinadora: Proporciona íntima ligação entre
agregados, resistindo à ação mecânica dedesagregação
produzida pelas cargas dos veículos.
b)
Impermeabilizadora: Garante ao revestimento vedação
eficaz contra penetração da água proveniente da
precipitação.
c)
Flexibilidade: Permite ao revestimento sua acomodação
sem fissuramento a eventuais recalques das camadas
subjacentes do pavimento.
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Asfaltos:
Caracterização
Brasileira
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Cimento Asfáltico de Petróleo
Classificado por penetração
a 25ºC (até 2005) em
algumas refinarias
:
30/45
50/60
85/100
150/200
Classificado por viscosidade
a 60°C (até 2005):
CAP 7
CAP 20
CAP 40
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Cimento Asfáltico de Petróleo
Classificado por penetração
a 25ºC (a partir de 2005)
:
30/45
50/70
85/100
150/200
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Tabela Especificação 2005
(*) relação entre a penetração após o efeito do calor e do ar em estufa RTFOT e a penetração antes do ensaio
.
Características UnidadeLimites Métodos
CAP 30-45 CAP 50-70 CAP 85-100 CAP 150-200 ABNT ASTM
Penetração (100g, 5s, 25, oC) 0,1mm 30 a 45 50 a 70 85 a 100 150 a 200 NBR 6576 D 5 Ponto de Amolecimento oC 52 46 43 37 NBR 6560 D 36 Viscosidade Saybolt-Furol s NBR 14950 E 102 a 135oC 192 141 110 80 a 150oC 90 50 43 36 a 177oC 40 a 150 30 a 150 15 a 60 15 a 60 Viscosidade Brookfield cP NBR 15184 D 4402 a 135oC, SP 21, 20rpm mín 374 274 214 155 a 150oC, SP 21, mín 203 112 97 81 a 177oC, SP 21 mín 76 a 285 57 a 285 28 a 114 28 a 114 Índice de Susceptibilidade Térmica (-1,5) a (+0,7) (-1,5) a (+0,7) (-1,5) a (+0,7) (-1,5) a (+0,7) - - Ponto de Fulgor mín. oC 235 235 235 235 NBR 11341 D 92 Solubilidade em tricloroetileno, mín % massa 99,5 99,5 99,5 99,5 NBR 14855 D 2042 Ductilidade a 25 oC, mín. cm 60 60 100 100 NBR 6293 D 113
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Tabela Especificação 2005
(cont.)
(*) relação entre a penetração após o efeito do calor e do ar em estufa RTFOT e a penetração antes do ensaio
.
Características Unidade Limites Métodos CAP 30-45 CAP 50-70 CAP 85-100 CAP 150-200 ABNT ASTMEfeito calor e ar a 163
oC, 85 mín
D 2872
Variação em massa, máx
% massa
0,5
0,5
0,5
0,5
Ductilidade a 25
oC
cm
10
20
50
50
NBR 6293
D113
Aumento do Ponto de
Amolecimento
o
C
8
8
8
8
NBR 6560
D 36
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
CAP
Ensaios correntes
da classificação
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Penetração
Ensaio de classificação de
cimentos asfálticos.
Medida de consistência.
Ensaio a 25ºC, 100 g, 5s
NBR 6576.
Presente em especificações
ASTM e européias.
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Penetração (ASTM D5-94 e NBR 6576)
Ensaios de Consistência
Profundidade, em
décimo de milímetro,
que uma agulha de
massa padronizada
(100 g) penetra numa
amostra de cimento
asfáltico (por 5
segundos) à
temperatura de 25
C.
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ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Penetração
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ponto de Amolecimento
Ensaio classificatório de
especificações européias
Especificação NBR 6560
Empregado para estimativa
de susceptibilidade térmica.
Presente em especificações
de asfaltos modificados e
asfaltos soprados.
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Ensaios de Consistência
Uma bola de aço de dimensões e
peso especificados é colocada no
centro de uma amostra de asfalto em
banho. O banho é aquecido a uma
taxa controlada de
5
C/minuto.
Quando o asfalto
amolece, a bola e o
asfalto deslocam-se
em direção ao fundo.
Ponto de Amolecimento -
Anel Bola
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Ponto de Amolecimento
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ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Índice de Suscetibilidade Térmica Pfeiffer Van Doormal
PA
PEN
PA
PEN
x
PVD
log
50
120
1951
20
log
500
Onde
PA = Ponto de Amolecimento:
PEN = Penetração do asfalto (em 0,1mm)
PVD < - 2 → asfaltos que amolecem muito rapidamente com o aumento da
temperatura e tendem a ser quebradiços em baixas temperaturas
PVD > + 2 → Asfaltos oxidados com baixíssima suscetibilidade térmica e
não são indicados para serviços de pavimentação
Brasil → - 2 < PVD < +1
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- Acima da temperatura correspondente ao seu Ponto de
Amolecimento, os CAP’s apresentam comportamento Newtoniano
ou aproximadamente Newtoniano
- Abaixo do Ponto de Amolecimento, a até cerca de 0ºC, os CAP’s
podem apresentar um fluxo Newtoniano até um fluxo muito
complexo
- Para temperaturas muito baixas (inferiores a 0ºC) e pequenos
tempos de aplicação de cargas, o comportamento dos CAP’s é de
um sólido praticamente elástico
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Ensaios de Consistência
Dutilidade
A dutilidade é dada
pelo alongamento em
centímetros obtido
antes da ruptura de
uma amostra de CAP
com o menor diâmetro
de 1 cm
2
, em banho de
água a 25
C,
submetida pelos dois
extremos à tração de 5
cm/minuto.
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Dutilidade
Resistência à tração do ligante.
Empregado para ensaios de retorno elástico de asfaltos
modificados.
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ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ensaios de Segurança
Ponto de Fulgor
Menor temperatura, na qual os
vapores emanados durante o
aquecimento do material
betuminoso se inflamam a uma
fonte de ignição.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ponto de Fulgor
Requisito de
segurança.
Vaso aberto
Cleveland.
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ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ponto de Fulgor (Segurança)
Termômetro
Cápsula cheia
de amostra
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Solubilidade (Pureza)
Em tricloroetileno
NBR 14855
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Solubilidade (Pureza)
Foto:PBS
(1) Materiais e equipamentos
(2) Cadinho com papel filtro (esq)
Amostra antes da filtragem (dir)
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Ensaio de massa específica
do ligante
Picnômetros com asfalto e água
Determinação da massa do picnômetro totalmente
preenchido com água a 25°C
Determinação da massa do picnômetro preenchido até
a metade com asfalto a 25°C
Determinação da massa do picnômetro preenchido
metade com água e metade com asfalto, a 25°C
ABNT 6296
ETAPAS:
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Etapas do ensaio de massa
específica do ligante
(1) Picnômetros com asfalto e com água
(2) Massa do picnômetro com água a 25
oC
(3) Massa do picnômetro com asfalto até a metade (4) Massa do picnômetro com metade asfalto e metade água
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VISCOSIDADE (Lei de Newton):
“A resistência ao deslocamento relativo das partes de um líquido é
proporcional à velocidade com que estas partes se separam uma da
outra.”
A viscosidade é uma medida da consistência que o material apresenta ao
movimento relativo de suas partes ou ainda de sua capacidade de fluir.
É a característica inerente ao material de opor-se ao fluxo ou
deslocamento de uma partícula sobre partículas adjacentes devido a uma
espécie de atrito interno do material
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
t
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Viscosímetros para
Fluídos Newtonianos
Necessário para:
Especificação de CAP (garantir
bombeamento).
Determinação da temperatura de
usinagem e compactação.
Por capilar – viscosidade cinemática.
Determinação do tempo de
escoamento em tubos / orifícios
calibrados:
Saybolt Furol ASTM
D 88 e ASTM E 102.
Cannon Fenske e
Zeithfuchs ASTM D 2170.
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Viscosidade Capilar
a Vácuo a 60ºC
Ensaio da
classificação
brasileira de cimento
asfáltico até 2005
NBR 5847
Presente em
especificações
ASTM e européias.
Medida de
consistência.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ensaios de Consistência -
Viscosidade
Viscosímetro Cannon Fenske e
Zeithfuchs
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ensaios de Consistência -
Viscosidade
Viscosímetro Saybolt
Furol
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Viscosímetro Rotacional
(Brookfield)
MEDIDAS: propriedades
relacionadas ao bombeamento e
estocagem.
ABNT 15184 (2004)
ASTM D 4402 (2002)
RESULTADOS:
comportamento do fluido
viscosidade x taxa de
cisalhamento x tensão de
cisalhamento;
viscosidade dinâmica (cP);
gráfico temperatura-viscosidade
para projeto de mistura.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Viscosímetro Rotacional
(Brookfield)
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Viscosímetro Rotacional
(Brookfield)
Cilindro interno
Motor
Torque
Câmara de
condicionamento
Thermosel
Controlador
digital de temperatura
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Em função da curva viscosidade – temperatura do ligante
asfáltico a ser usado na mistura.
Temperatura de Mistura:
ligante: correspondente à viscosidade 85±10 SSF ou
0,17±0,02 Pa.s;
agregado: de 10 a 15ºC acima da temperatura do ligante.
Temperatura de Compactação: correspondente à viscosidade
140±15 SSF ou 0,28±0,03Pa.s.
Temperaturas de Mistura e
Compactação
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Gráfico Viscosidade-Temperatura
Exemplo de temperaturas (ºC) de trabalho determinadas para 3 ligantes, de
acordo com as viscosidades Saybolt-Furol.
V
is
co
si
d
ad
e
(cP
)
Temperatura (ºC)
Material
CAP-20
EVA
RASF
Ligante
158
170
170
Agregado
171
183
183
Mistura
146
161
161
100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 10 100 1000 10000ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Simula o envelhecimento da
usinagem;
Temperatura: 163°C;
Tempo: 5h;
Determina a perda ou ganho de peso;
Especificação ASTM D 1754;
Especificação ABNT 14736 .
Estufa de Efeito de Calor e
Ar: Película Delgada (TFOT)
Ensaio de Durabilidade:
Efeito do Calor e do Ar
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Estufa de Película Fina
Vista da
estufa fechada
Placa rotativa
Prato
Termômetro
Prato com
asfalto
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Ensaios de Durabilidade
Estufa de Filme Fino Rotativo (Rolling Thin Film Oven Test -
RTFOT) - ABNT 15235 e ASTM 2872
Neste ensaio, uma fina película de asfalto é continuamente
girada numa jarra de vidro a 163
C por 85 minutos, com uma
injeção de ar a cada 3 a 4 segundos.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Comportamento do Asfalto
Comportamento
Viscoelástico
Correlação entre
tempo/temperatura
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Usos do Cimento Asfáltico
Matéria-prima de asfaltos diluídos, emulsões asfálticas,
asfaltos modificados, asfalto espuma e asfaltos soprados.
Aplicações rodoviárias a quente – concreto betuminoso a
quente – CBUQ e misturas especiais – CPA, SMA, BBTM,
Gap-graded, etc.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Deformação Permanente
Ocorre a temperaturas
altas
No Brasil, entre 62 e 70 ºC
Influência predominante do
agregado
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Trincas por Fadiga
Ocorre a temperaturas
intermediárias
No Brasil, entre 30 e 40 ºC
Nos EUA, entre 20 e 30ºC
Efeito do agregado e
do ligante
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Trincas Térmicas
Ocorre somente em
países frios, geralmente
em temperaturas
inferiores a -10 º C
Influência predominante do
ligante
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Emulsões Asfálticas,
Asfalto Diluído e
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ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Classificação
Quanto à utilização
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Emulsão Asfáltica
Uma dispersão é um sistema de várias fases, onde
uma é contínua (fase dispersante – líquida) e outra, pelo
menos, é finamente dividida e repartida (fase dispersa
ou descontínua). Entre as diferentes dispersões,
existem duas categorias exploradas no campo
industrial: as suspensões e as emulsões.
As emulsões têm maior regularidade no tamanho e na
distribuição do grão do que as suspensões comuns e
grãos maiores do que as soluções coloidais.
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Emulsão Asfáltica
O tamanho médio dos grãos de uma emulsão é da ordem
de 1 mícron, podendo o seu tamanho máximo atingir
alguns micros. Enquanto nos colóides é impossível a
separação das micelas por meios mecânicos, a exemplo
das soluções moleculares, na emulsão isto é possível.
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Emulsões Asfálticas
Óleo e água podem formar
emulsão, porém se separam
rapidamente quando cessa a
agitação.
As emulsões estáveis têm o
emulsificante, que previne ou
retarda a separação das fases.
As emulsões asfálticas são do tipo
“óleo em água” e constituídas por:
Cimento asfáltico (60 a 70%),
disperso em fase aquosa, que é
composta de ácido + emulsificante
(0,2 a 1%) + água + solvente.
Esquema de preparação de
emulsão asfáltica
FASE OLEOSA FASE AQUOSA EMULSÃO GROSSEIRA FASE OLEOSA FASE AQUOSA FENÔMENO DE COALESCÊNCIA EMULSÃO ESTÁVEL (GROSSEIRO) AGENTE QUÍMICO EMULSIFICANTEASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Fabricação da Emulsão Asfáltica
Cimento asfáltico aquecido e água contendo um agente
emulsificador são passados sob pressão por um
moinho coloidal para produzir glóbulos pequenos de
CAP que ficam suspensos na água.
O agente emulsificador impõe uma carga elétrica à
superfície dos glóbulos de CAP, que faz estes se
repelirem e não coalescer.
O processo de emulsificação quebra o asfalto em
glóbulos, o que é dificultado pela coesão interna e
viscosidade do CAP e pela tensão superficial que resiste
à criação de novas interfaces.
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Fabricação da Emulsão Asfáltica
Para obter uma emulsão é necessário:
Uma energia de dispersão: agente mecânico que promove
a fragmentação da fase dispersa e a sua conseqüente
dispersão.
Um emulsificante: agente físico-químico que atende a uma
dupla finalidade:
baixar a tensão interfacial entre as duas fases, facilitando a
emulsificação;
estabilizar a emulsão obtida fixando-se à periferia dos grãos
da fase dispersa, impedindo assim que os mesmos se
juntem (coalescência).
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Fabricação da Emulsão Asfáltica
Moinho coloidal
Consiste de um rotor de alta velocidade
que gira entre 1000rpm a 6000rpm num
stator. O espaçamento entre o rotor e o
stator é tipicamente de 0,25mm a
0,50mm, ajustável.
O asfalto aquecido e o emulsificante são
colocados no moinho simultaneamente.
As temperaturas dos componentes
(100
C a 140
C do asfalto, < 90
C da
emulsão no final) variam com o tipo e
porcentagem de asfalto na emulsão, o
tipo de emulsificante, etc.
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Exemplo de Fábrica de
Emulsão Asfáltica
Vista geral do galpão
Tanques do produto acabado
Tanques da fase aquosa
Tanques de CAP
Moinho coloidal
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Exemplo de Fábrica de
Emulsão Asfáltica
Paulínea, SP
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Classificação das Emulsões
As emulsões asfálticas podem ser classificadas:
Quanto à carga da partícula: os dois tipos mais
comuns são: catiônicas e aniônicas;
Quanto ao tempo de ruptura: ruptura rápida
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Classificação das Emulsões
Classificadas de acordo com ruptura, viscosidade Saybolt Furol, teor de solvente,
desemulsibilidade, resíduo de destilação e quanto à utilização em 7 tipos:
Teor mín.
Viscosidade
Emulsão
Tipo
Vel. de Ruptura de resíduo
Saybolt
Desemulsibilidade
asfáltico
Furol a 50
oC
RR-1C
Catiônica
Rápida
62%
entre 20 e 90s
Superior a 50%
RR2-C
Catiônica
Rápida
67%
entre 100 e 400s
Superior a 50%
RM-1C
Catiônica
Média
62%
entre 20 e 200s
Inferior a 50%
RM-2C
Catiônica
Média
65%
entre 100 e 400s
Inferior a 50%
RL-1C
Catiônica
Lenta
60%
máx de 70s
-
LA-1C
Catiônica
-
58%
máx de 100s
-
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Agente Emulsificante
Agente emulsificante:
Longa cadeia
hidrocarbonada que termina
com um grupo funcional
catiônico ou aniônico. A
parte parafínica da molécula
tem uma afinidade pelo
betume e a parte iônica
(polar) uma afinidade pela
água. O emulsificante não é
apenas um agente
estabilizador, mas um
promotor de adesividade.
Comportamento do
emulsificante na emulsão
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Tipos de Emulsão
quanto à Carga
(a) Aniônicas
São as mais antigas. Os glóbulos de asfalto são carregados
negativamente. Ao imergir dois eletrodos em uma emulsão
aniônica (ensaio de eletroforese), os grãos se dirigirão para
o anodo (ensaio de carga de partícula).
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Esquema do ensaio de carga de partícula de uma Emulsão Catiônica
Tipos de Emulsões
quanto a Carga Elétrica
(b) Catiônicas
Atualmente este tipo de emulsão é a mais empregada. Os glóbulos
de asfalto são carregados positivamente.
Ao imergir dois eletrodos em uma emulsão catiônica, os grãos se
dirigirão para o catodo.
O agente emulsificante utilizado é um sabão ácido (sal de amina
resultante de uma base fraca + ácido forte), por isto são chamadas
emulsões ácidas.
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Ruptura da Emulsão
Quando a emulsão entra em
contato com o agregado pétreo
inicia-se o processo de ruptura da
emulsão, que é a separação do
CAP e da água, o que permite o
recobrimento do agregado por uma
película de asfalto. A água é
liberada e evapora-se.
A ruptura da emulsão consiste na
anulação da camada de proteção
dos grãos de asfalto dispersos na
água e se observa pela união dos
mesmos (coagulação ou
floculação).
Esquema de Coalescência na
interface emulsão/agregado
A velocidade de ruptura é função da composição química do
agente emulsificante e da sua dosagem na emulsão.
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Fatores que Afetam a
Ruptura das Emulsões
FATORES QUE RETARDAM
A RUPTURA
Emprego de um asfalto
de alta viscosidade
(cimentos asfálticos)
Pequena concentração
de asfalto
Emprego de uma elevada
quantidade de emulsivo
Emprego de um emulsivo
aniônico
Utilização de um material
úmido pouco reativo e uma
pequena superfície específica
Temperatura ambiente.
Temperatura baixa dos
agregados e da emulsão
Ausência ou pequena agitação
das misturas emulsão +
agregados
FATORES QUE ACELERAM
A RUPTURA
Emprego de um asfalto de
baixa viscosidade (asfaltos
diluídos ou fluxados)
Concentração de
asfalto elevada
Emprego de uma pequena
quantidade de emulsivo
Emprego de um
emulsivo catiônico
Utilização de um material
seco reativo e com alta
superfície específica
Temperatura ambiente.
Temperatura alta dos
agregados e da emulsão
Agitação intensa da mistura
emulsão + agregados
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Aplicação de Emulsão
Lama Asfáltica
Microrrevestimento asfáltico
Pré-misturado a frio
Tratamento superficial
Pinturas de ligação
Reciclagem
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Asfalto Diluído de Petróleo
(ADP)
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ASFALTOS DILUÍDOS
(ADP)
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Classificação
CR
Cura Rápida
Solvente: Gasolina
CM
Cura Média
Solvente: Querosene
CL
Cura Lenta
Solvente: Gasóleo
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Asfalto Diluído de Petróleo (ADP)
Asfaltos diluídos são asfaltos líquidos
produzidos pela adição de solventes de petróleo
(ou diluentes) aos cimentos asfálticos para
diminuir a viscosidade do CAP para aplicação a
temperaturas próximas da ambiente.
O contato do ADP com agregados ou com o
material de base provoca a evaporação do
solvente, deixando o resíduo de cimento
asfáltico na superfície.
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Asfalto Diluído de Petróleo (ADP)
Baseado na velocidade de evaporação, os
ADP’s são divididos em três grupos:
(a)Cura rápida (CR)
– produzido pela adição de
um diluente leve de alta volatilidade
(geralmente gasolina ou nafta);
(b) Cura média (CM)
– produzido pela adição de
um diluente médio de volatilidade intermediária
(querosene); usado para imprimação
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Asfalto Diluído de Petróleo (ADP)
Cada categoria apresenta tipos de diferentes viscosidades
cinemáticas em função da quantidade de diluente:
Os CR são constituídos pelos tipos: CR-70, CR-250;
Os CM pelos tipos CM-30 e CM-70.
A quantidade de cimento asfáltico e diluente usada na
fabricação de ADP varia com as características dos
componentes, sendo, em geral, em volume:
Tipo 30: 52% de asfalto e 48% de diluente;
Tipo 70: 63% de asfalto e 37% de diluente;
Tipo 250: 70% de asfalto e 30% de diluente.
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Asfalto Diluído de Petróleo
(ADP) - Aplicações
Em serviços de imprimação recomenda-se o uso dos
ADP’s CM-30. Não se fabrica mais no Brasil o CM-70.
Não se recomenda o uso de ADP CR, devido a penetração não
adequada na base.
A taxa de aplicação varia de 0,8 a 1,4l/m
2
, devendo ser determinada
experimentalmente mediante absorção pela base em 24 horas.
O tempo de cura é geralmente de 48 horas, dependendo das
condições climáticas locais (temperatura, ventos, etc.).
Como pintura de ligação sobre a superfície de bases
não absorventes e não betuminosas pode ser usado
ADP CR-70, pois não há necessidade de penetração do
material asfáltico aplicado, e sim de cura mais rápida. A
taxa de aplicação é em torno de 0,5l/m
2
.
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Asfaltos Diluídos de Petróleo
Em duas taxas de evaporação,
classificado por viscosidade a
60ºC:
de cura rápida: CR-70, CR-250;
de cura média: CM-30.
Em países desenvolvidos, seu
uso em imprimação está sendo
substituído por emulsões
asfálticas devido a problemas
ambientais.
Imprimação de bases de
solos e granulares
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Porque se Usar Emulsão
no Lugar de ADP ?
As emulsões asfálticas vêm sendo cada vez mais usadas no
lugar de ADP devido a:
Regulamentações ambientais: emulsão não polui pois há
uma pequena quantidade de voláteis (em relação ao ADP)
que evapora além da água;
Perda de produtos valiosos: na cura do ADP, os diluentes,
que demandam grande energia para serem produzidos,
são perdidos para a atmosfera;
Segurança: o uso de emulsão é seguro. Há pouco risco de
incêndio comparando com ADP, que pode ter baixo ponto
de fulgor;
Aplicação a temperaturas ambientes: emulsão pode ser
aplicada a temperatura mais baixa comparativamente ao
ADP, economizando combustível.
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Asfalto Espuma
de Asfalto
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Conceituação
ESPUMA DE ASFALTO:
“Mistura de asfalto, aquecido à
aproximadamente 180
0
C, e água a temperatura
ambiente” (WIRTGEN, 2001)
ESPUMA DE ASFALTO:
“Técnica de utilização do ligante
asfáltico que consiste em promover o encontro, sob
condições apropriadas, entre o asfalto aquecido a
temperatura típica de utilização a quente, com água
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Breve Histórico
1957: Prof. Ladis Csanyi, Universidade Estadual
de Iowa, USA, estabelece o conceito de espuma
de asfalto.
1960 e 1970: Companhia Mobil Oil Austrália Ltda
também desenvolve uma tecnologia para esta
nova forma de usar o CAP.
1990: Perda da validade das patentes. Grande
surto de aplicações coincidindo com o
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Asfalto Espuma de Asfalto
Esquema da câmara de expansão
(WIRTGEN, 2001)
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Asfalto Espuma de Asfalto
Equipamento piloto para gerar a espuma de asfalto para
estudos de laboratório (WLB 10 -WIRTGEN, 2001)
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Como Age a Espuma de Asfalto?
Age formando um mástique através do
contato do asfalto espumado com as
partículas finas, menores que 0,075mm de
diâmetro (material passante na #200).
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Propriedades Fundamentais
Espuma de Asfalto
TAXA DE EXPANSÃO
: é a relação entre o volume
máximo do CAP em estado de "espuma" e o
volume de CAP remanescente, após a espuma
estar completamente assente.
MEIA VIDA
: é o tempo em segundos necessário
para uma espuma regredir do seu volume máximo
até a metade deste volume.
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Asfalto Espuma de Asfalto
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Asfalto Espuma de Asfalto
Otimização da taxa de expansão e a meia vida
(WIRTGEN, 2001)
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Fatores que Influenciam nas
Propriedades - Espuma de Asfalto
Temperatura do asfalto.
Quantidade de água adicionada ao asfalto.
Pressão sob a qual o asfalto é injetado na câmara
de expansão: baixas pressões (menores que 3 bar)
afetam negativamente tanto a taxa de expansão,
como a meia vida.
Consistência do asfalto de origem.
Presença de agentes anti-espumantes, tais como,
compostos de silicone.
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