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Apresentacao - 2004 - o que é aprendizagem colaborativa - FINO

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Academic year: 2021

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(1)

O que é

O que é aprendizagem colaborativa

aprendizagem colaborativa??

© Carl

(2)

Prólogo:

Prólogo: conflito entre a actividadeconflito entre a actividade

autêntica

(3)

•• Existe Existe um confum conflito insuperável elito insuperável entre a actividadentre a actividade autênticaautêntica e a actividadee a actividade

escolar  escolar ..

•• Esse conflito consiste na distância entre o contexto social e o contexto socialEsse conflito consiste na distância entre o contexto social e o contexto social escolar, que redunda em apreciável diferença entre a actividade autêntica, que escolar, que redunda em apreciável diferença entre a actividade autêntica, que corresponde ao que fazem os praticantes em situações

corresponde ao que fazem os praticantes em situações reaisreais, e a actividade, e a actividade escolar, que consiste na prática descontextualizada do

escolar, que consiste na prática descontextualizada do real real , ainda que inserida, ainda que inserida no contexto escolar.

no contexto escolar.

•• Muitos métodos didácticos utilizados em educação assumem a separaçãoMuitos métodos didácticos utilizados em educação assumem a separação entre

entre conhecer conhecer ee fazer  fazer , tratando o conhecimento como uma substância, tratando o conhecimento como uma substância com

completa e pleta e auto-auto-suficsuficiente, iente, teoricamteoricamente ente independente independente das situações nas quaisdas situações nas quais é aprendida e usada.

é aprendida e usada.

•• A actividade e o contexto no qual a aprendizagem acontece são, assim,A actividade e o contexto no qual a aprendizagem acontece são, assim, encarados como meramente auxiliares da aprendizagem, úteis do ponto de encarados como meramente auxiliares da aprendizagem, úteis do ponto de

vista pedagógico, mas distintos e, por vezes, neutrais no que se refere ao que se vista pedagógico, mas distintos e, por vezes, neutrais no que se refere ao que se aprende.

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•• Ilustrador desta situação pode ser a circunstância dos estudantesIlustrador desta situação pode ser a circunstância dos estudantes   poderem passar nos exames (os exames correspondem a parte   poderem passar nos exames (os exames correspondem a parte

estruturante das culturas escolares) e de não serem, ao mesmo tempo, estruturante das culturas escolares) e de não serem, ao mesmo tempo, capazes de dominar o uso das ferramentas conceptuais, capazes de dominar o uso das ferramentas conceptuais, correspondentes à matéria em relação à qual foram examinados, na correspondentes à matéria em relação à qual foram examinados, na  prática autêntica.

 prática autêntica.

•• A actividade da sala de aula acontece no mais interior da cultura dasA actividade da sala de aula acontece no mais interior da cultura das escolas, enquanto que o propósito, nem sempre explicitamente escolas, enquanto que o propósito, nem sempre explicitamente assumido, dos educadores é orientá-la como se ela acontecesse no assumido, dos educadores é orientá-la como se ela acontecesse no interior da cultura

interior da cultura real real  dos praticantes da leitura, da escrita, dados praticantes da leitura, da escrita, da matemática, da história, da economia, da geografia, do desporto, da matemática, da história, da economia, da geografia, do desporto, da arte,

arte, e de das resas restantes activtantes actividades que têm correspondente curricular.idades que têm correspondente curricular.

•• E a distância existente entre a culturaE a distância existente entre a cultura escolar escolar e a culturae a cultura real real tornamtornam essa tarefa praticamente impossível.

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•• Daí que o que fazem os estudantes tende a ser umaDaí que o que fazem os estudantes tende a ser uma actividadeactividade sucedânea

sucedânea, p, porque orque quanquando do actividades autênticas sactividades autênticas são ão transtransferidasferidas  para a sala de aula, o seu contexto transforma-se inevitavelmente, e  para a sala de aula, o seu contexto transforma-se inevitavelmente, e

assim elas tornam-se tarefas da sala de aula e parte da cultura assim elas tornam-se tarefas da sala de aula e parte da cultura escolar.

escolar.

•• Portanto, o sistema de aprender e de usar o que se aprende (e,Portanto, o sistema de aprender e de usar o que se aprende (e,

certamente, de testar o que se aprende) permanece hermeticamente certamente, de testar o que se aprende) permanece hermeticamente fechado dentro de uma cultura da escola em grande parte

fechado dentro de uma cultura da escola em grande parte auto-legitimada.

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O conhecimento é um

O conhecimento é um fenómeno situado

fenómeno situado

•• SeguSegundo Jean Lave, a aprndo Jean Lave, a aprendizageendizagemm, tal , tal comcomo ocoo ocorrrree normalm

normalmente, ente, é uma funé uma função ção dada actividadeactividade, do, do contextocontexto e dae da cultura

cultura no interior da qual ocorre. A aprendizagem é situada,no interior da qual ocorre. A aprendizagem é situada, contrastando esta ideia com a maioria das actividades de

contrastando esta ideia com a maioria das actividades de

aprendizagem que decorrem, por exemplo, nas salas de aula, aprendizagem que decorrem, por exemplo, nas salas de aula, envolvendo um tipo de conhecimento abstracto e

envolvendo um tipo de conhecimento abstracto e descontextualizado.

descontextualizado.

•• ““The notion The notion of situated learning now appears to be a transitoryof situated learning now appears to be a transitory concept, a bridge, between a view according to which cognitive concept, a bridge, between a view according to which cognitive  processes (and thus learning) are primary and a view according   processes (and thus learning) are primary and a view according  to which social practice is the primary, generative phenomenon, to which social practice is the primary, generative phenomenon, and learning is one of its characteristics

and learning is one of its characteristics” (Lave e Wenger)*.” (Lave e Wenger)*.

* Lave, J. e Wenger, E. (1991).

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Aprendizagem colaborativa

Aprendizagem colaborativa

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A definição

A definição mmais comuais comum (mm (mas insas insatisfatóratisfatória) ia) dede aprendizagemaprendizagem colaborativa

colaborativa éé aa situação na qual duas ou mais pessoas aprendem ou situação na qual duas ou mais pessoas aprendem ou tentam aprender, conjuntamen

tentam aprender, conjuntamente, ate, alguma coilguma coisasa..

Cada elemento desta definição pode ser interpretado de Cada elemento desta definição pode ser interpretado de maneiras diferentes

maneiras diferentes

•• ““ Duas ou mais Duas ou mais” pode ser interpretado como um par, um pequeno grupo (3 a 5” pode ser interpretado como um par, um pequeno grupo (3 a 5 elementos), uma classe (20 a 30), uma comunidade (milhares de pessoas), uma elementos), uma classe (20 a 30), uma comunidade (milhares de pessoas), uma socieda

sociedade (de (centenas de milhar ou milhcentenas de milhar ou milhões de peões de pessoas) e todos os níveisssoas) e todos os níveis intermédios.

intermédios.

•• ““ Apren Aprender alguma der alguma coisacoisa” pode ser interpretado como “frequentar um curso”,” pode ser interpretado como “frequentar um curso”, “material de um curso”, “realizar actividades de aprendizagem (resolver 

“material de um curso”, “realizar actividades de aprendizagem (resolver   problemas, etc.)”, “aprender ao longo de toda uma carreira profissional”.  problemas, etc.)”, “aprender ao longo de toda uma carreira profissional”.

•• ““ConjuntamenteConjuntamente” pode ser interpretado como formas diferentes de interacção:” pode ser interpretado como formas diferentes de interacção: face a face ou mediada por computador, sincronamente ou não, frequentemente face a face ou mediada por computador, sincronamente ou não, frequentemente ou não, quer o labor seja mesmo em conjunto ou dividido de uma forma

ou não, quer o labor seja mesmo em conjunto ou dividido de uma forma sistemática.

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•• Um suma, a expressão “Um suma, a expressão “aprendizaprendizagem agem colaborativacolaborativa””

descreve uma situação na qual se espera que ocorram formas descreve uma situação na qual se espera que ocorram formas  parti

 particulares de interacção culares de interacção entre pessentre pessoas, capazes deoas, capazes de

desencadear mecanismos de aprendizagem, mas sem que haja desencadear mecanismos de aprendizagem, mas sem que haja garantia de que as interacções esperadas ocorram.

garantia de que as interacções esperadas ocorram.

•• Portanto, deve ser assumida, como uma preocupação normal,Portanto, deve ser assumida, como uma preocupação normal, o desenvolvimento de vias que incrementem a possibilidade da o desenvolvimento de vias que incrementem a possibilidade da ocorrência dos vários tipos de interacção pretendidos.

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A

Ass comunidades de construção de conhecimentocomunidades de construção de conhecimento, ou, ou dede aprendizagem

aprendizagem, propostas por Brown e Campione, devem ser , propostas por Brown e Campione, devem ser  entendidas

entendidas comcomo espaços ono espaços onde se procura de se procura o eqo equilíbrio uilíbrio entre asentre as necessidades sociais e individuais, ao serem proporcionadas (aos necessidades sociais e individuais, ao serem proporcionadas (aos aprendizes) estruturas de participação específica e de actividade aprendizes) estruturas de participação específica e de actividade  para a aprendizagem social, para a colaboração, a comunicação e  para a aprendizagem social, para a colaboração, a comunicação e

a construção de conhecimento. a construção de conhecimento.

E são ideias-chave dessas

E são ideias-chave dessas comunidades de comunidades de aprendizaprendizagemagem asas seguintes:

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- O conhecimento é socialmente construído pelos membros de - O conhecimento é socialmente construído pelos membros de uma comunidade ou de uma cultura;

(12)

- A interacção po

- A interacção pode levar de levar à aprà aprendizageendizagem inm individual, enquandividual, enquanto qto queue a compreensão pode ser resultante da participação em formas de a compreensão pode ser resultante da participação em formas de interacção

interacção e comue comunicação sociaisnicação sociais, ou , ou devida à pdevida à particiarticipação pação nunummaa com

(13)

- A linguagem, artefacto social e cultural e base da comunicação e - A linguagem, artefacto social e cultural e base da comunicação e interacção, é

interacção, é o pro principal utensincipal utensílio ílio do pdo pensensamamento e da ento e da cogncognição.ição. Através da comunicação, as formas de pensamento podem ser  Através da comunicação, as formas de pensamento podem ser  tornadas explícitas no interior

(14)

- A colaboração com outros, pares ou outros mais competentes, - A colaboração com outros, pares ou outros mais competentes,  pode conduzir à compreensão individual e a formas partilhadas  pode conduzir à compreensão individual e a formas partilhadas

de conhecer; de conhecer;

(15)

- Actividades de pesquisa, interpretação, comunicação e partilha - Actividades de pesquisa, interpretação, comunicação e partilha  podem ajudar os alunos a tornarem-se construtores mais activos  podem ajudar os alunos a tornarem-se construtores mais activos do próprio conhecimento, além de desenvolverem capacidades do próprio conhecimento, além de desenvolverem capacidades de metaconhecimento e de pensamento crítico;

(16)

- A participação numa comunidade fornece à aprendizagem um - A participação numa comunidade fornece à aprendizagem um contexto social de que dá suporte às tarefas e às actividades em contexto social de que dá suporte às tarefas e às actividades em que os aprendizes estão envolvidos, tendo em vista o que os aprendizes estão envolvidos, tendo em vista o desenvolvimento de uma base de conhecimento partilhado;

(17)

- A autoridade e o controlo sobre o conhecimento recolhido são - A autoridade e o controlo sobre o conhecimento recolhido são  progressivamente transferidos para os aprendizes, o que estimula  progressivamente transferidos para os aprendizes, o que estimula a aquisição de habilidades de metaconhecimento, e reforça a a aquisição de habilidades de metaconhecimento, e reforça a auto-estima;

(18)

- Dentro de cada comunidade, os alunos são produtores e - Dentro de cada comunidade, os alunos são produtores e consumidores de conhecimento, não apenas para eles mas também consumidores de conhecimento, não apenas para eles mas também   para a comunidade, uma vez que o conhecimento é distribuído   para a comunidade, uma vez que o conhecimento é distribuído entre os membros dessa comunidade, através da interacção social, entre os membros dessa comunidade, através da interacção social, da colaboração e da comunicação;

(19)

- A aprendizagem

- A aprendizagem ocorrocorre no interioe no interior r de um conde um consstructo tructo ssocial, ocial, ondeonde os alunos menos sabedores praticam e interagem com pares e com os alunos menos sabedores praticam e interagem com pares e com outros mais capazes;

(20)

- A tecnologia tem potencial para suportar formas diversificadas - A tecnologia tem potencial para suportar formas diversificadas de interacção social, de comunicação e de colaboração nas de interacção social, de comunicação e de colaboração nas tarefas de construção de conhecimento em que estão tarefas de construção de conhecimento em que estão comprometidos os membros da comunidade de aprendizagem. comprometidos os membros da comunidade de aprendizagem.

(21)

Exemplos da concretização de comunidades de aprendizagem: Exemplos da concretização de comunidades de aprendizagem:

(22)

- situações em que os professores modelam e orientam, passando - situações em que os professores modelam e orientam, passando  posteriormente o controlo sobre as habilidades metacognitivas para os  posteriormente o controlo sobre as habilidades metacognitivas para os

seu

(23)

- situações de sala de aula onde os estudantes assumem um papel - situações de sala de aula onde os estudantes assumem um papel específico e responsabilidade de actuar como par-avaliador;

(24)

- actividades que incluem pesquisa e publicação de materiais - actividades que incluem pesquisa e publicação de materiais orientados para tarefas de construção de conhecimento que orientados para tarefas de construção de conhecimento que sejam autênticas e significativas para os estudantes;

(25)

- salas de aula onde os pares actuam como produtores e - salas de aula onde os pares actuam como produtores e consumidores de conhecimento, e onde existem recursos consumidores de conhecimento, e onde existem recursos críticos para a construção desse conhecimento;

(26)

- salas de aula que enfatizam a comunicação e a colaboração - salas de aula que enfatizam a comunicação e a colaboração  baseadas em actividade formal e em estruturas de participação.  baseadas em actividade formal e em estruturas de participação.

Referências

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