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Os espaços de cultura como espaços de ciência: o exemplo do Museu Histórico de Campos dos Goytacazes

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Academic year: 2021

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Os espaços de cultura como espaços de ciência:

o exemplo do Museu Histórico de Campos dos

Goytacazes

JACQUELINE DE CASSIA PINHEIRO LIMA

1*

Introdução:

Este trabalho é resultado de minha pesquisa no Programa de Pós-Graduação em Cognição e Linguagem (PPGCL), na Universidade Estadual do Norte Flumi-nense Darcy Ribeiro (UENF), como Bolsista de Pós-Doutorado Sênior FAPERJ.

A principal questão orientadora deste trabalho está em entender como o Museu em sua finalidade, se define como manifestação de uma monumentalida-de que expressa e viabiliza à Cidamonumentalida-de um projeto monumentalida-definido para ela. Monumento, aqui compreendido, como apresenta Jacques Le Goff (1996) uma evocação ao passado, que pretende uma perpetuação.

Neste sentido, temos na cultura uma percepção pública de ciência que esbar-ra na relação da divulgação científica e suas políticas. Paesbar-ra tanto, nossa proposta de trabalho está em pesquisar algumas ações do Museu Histórico de Campos dos Goytacazes (MHCG) e perceber se há ou não intenções de Educação Patrimonial e como são feitas.

Unir o contexto histórico com o espaço educacional, faz-se necessário por conta das observações de espaços não-formais de educação, recorrendo à Edu-cação Patrimonial. Presente, passado e futuro, se entrelaçam na tentativa de rein-venção do espaço, assim como em sua assimilação. (VELHO, 1994).

Assim, em função de características voltadas para a pesquisa, mas também para ações educativas sobre a relação Patrimônio e Escolas, tornam-se importan-tes atuações num momento em que o acesso à cultura de museu nem sempre está ao alcance de todos.

Vê-se, então, a necessidade de contribuir para uma nova identificação dos valores patrimoniais em suas diversas manifestações e tendo o patrimônio como

1 * Pesquisadora Colaboradora em Pós-Doutoramento no Programa de Pós-Graduação em

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fonte para o conhecimento e atividades pedagógicas, a pesquisa em Educação Patrimonial visa levar todos os nela envolvidos à valorização do patrimônio, à identificação de sua herança cultural e à percepção de valores como identidade, noções de público e privado, cidadania, diversidade e cientificidade.

Conhecendo o lugar:

Campos dos Goytacazes está situada no Norte Fluminense. Teve sua funda-ção como cidade em março de 1835, embora sua história para região seja conta-da e discuticonta-da por historiadores antes dessa conta-data. Já no século XVI, portugueses encontraram a etnia goitacá e em meados do XVII já se implementava o primeiro engenho. Como vila, a região foi fundada já em 1677. Era a Vila de São Salvador dos Campos dos Goytacazes e a partir dali muito se expandiu: pecuária, cana-de--açúcar, até à elevação à condição de cidade (CHRYSOSTOMO, 2011).

O processo de urbanização não tardou. Ao findar o século XIX, Campos já ti-nha as fronteiras atuais, com uma vida cultural bastante intensa. A cidade titi-nha um forte papel dos atores locais, pensava sempre em sua atuação como província no Império como exemplo e intuito de tornar-se capital do Estado do Rio de Janei-ro. Com uma substancial função administrativa e domínio político, numa área de intenso intercâmbio comercial, seus mandatários vislumbravam novas ocupações territoriais, modernização de engenhos e atuante comércio. Evidenciava-se um im-portante polo regional do Império e início da República (CHRYSOSTOMO, 2011).

Se com o tempo, o projeto de capital foi se modificando, sua hierarquia urba-na mais se sacramentava. Com uma certa subordiurba-nação das localidades do entor-no, Campos aprimorava as relações de dependência econômica. Politicamente, o crescimento estava na elevação máxima da figura do homem de Campos: o campista. Um homem desejoso de sua autonomia, mas envolto em articulações, que destacavam suas lideranças. (CHRYSOSTOMO, 2011; TEIXEIRA, 2008).

É somente a partir do século XIX, com o crescimento da lavoura canavieira e a im-plementação de numerosos engenhos na região que a paisagem urbana começa irremediavelmente a se transformar. Aas camadas mais abastadas da sociedade co-meçam a se transferir para a sede do termo municipal, que começa a se expandir e apresentar os reflexos do crescimento econômico da região. (TEIXEIRA, 2008:47).

E assim, Campos cresceu, muito direcionado à indústria canavieira, possuin-do hoje um cenário bastante completo, incluinpossuin-do o cultural. E é deste que nos intencionamos a apresentar a partir de seu Museu Histórico, que abriga muita história em sua arquitetura e seu acervo.

O Museu Histórico de Campos dos Goytacazes:

Inaugurado no dia 29 de junho de 2012, o Museu Histórico de Campos dos Goytacazes, como temos atualmente, está localizado na principal praça da Cidade.

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A inauguração contou com apresentações artísticas do Grupo Boa Noite

Amor e dos alunos do Curso Livre de Teatro. Vestidos de personagens históricos,

os atores receberam os convidados com roupas de época para um café, com um quarteto de cordas da Cia Musicatto. Dentre os presentes estavam representantes da Prefeitura, a Prefeita Rosinha Garotinho e o Secretário de Cultura Orávio de Campos (Portal de Campos, 2012). Em entrevista no ano anterior, Campos falou ao Portal: “Pela primeira vez teremos um museu histórico, onde poderemos con-servar a nossa memória, ao mesmo tempo em que vamos revitalizar o Centro da cidade” (Campos, 2011).

Na declaração do então secretário de cultura percebemos o que Angel Rama (1985) traduz em sua escrita, quando escreve que as cidades desenvolvem uma linguagem em redes diferentemente alocadas: a física e a simbólica. Enquanto a física traz ao mesmo tempo sua forma múltipla, tecendo encontros em seus am-bientes, construindo e reconstruindo prédios, também traz a fragmentação dos olhares. O Museu de Campos está para ser inaugurado, mas compõe um todo na Cidade. A melhoria e o incentivo à cultura e história não se encerra no Museu, mas por um todo.

A linguagem simbólica é para os quem leem e interpretam a Cidade. Os “espíritos afins” (RAMA,1985:53). Esses reconstroem o Museu sem ferramentas físicas, mas o ordenam. Tornam a discussão entre o monumento e a cidade como compartilhamento de sentidos e, não de interesses, de cultura e, não de políticas, de pertencimento e, não de disputas.

Conhecido como Solar do Visconde de Araruama, construído em fins do sé-culo XVIII para ser morada de José Caetano Barcelos Coutinho, então eleito o pri-meiro provedor da Santa Casa de Misericórdia de Campos. O prédio foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural, o INEPAC, no ano de 1978 (RIBEIRO, 2012).

Segundo Ribeiro (2012), o prédio seria uma herança para seu único filho João Antonio de Barcelos Coutinho, mas este faleceu prematuramente em um assassinato. Como João Antonio não teve filhos legítimos2, o casarão passa a ser

de seu primo. O tio José Caetano, deixa o prédio a seu sobrinho José Carneiro da Silva, o Visconde de Araruama, onde morou com sua esposa Francisca Antônia Ribeiro Castro.

Sua belíssima fachada está voltada para a Praça São Salvador. Com cômodos grandes e um belo pátio interno, o Solar, com o falecimento do Visconde de Ara-ruama é vendido para a Câmara Municipal de Campos.

No início do século XIX abrigou a Câmara dos Vereadores e no século XX a Secretaria Municipal de Fazenda. Nos anos 1990, o Solar ficou fechado, por falta de condições de habitabilidade, já abrigando a intenção de ser o Museu.

2 Consta-se que João Antonio possuía seis filhos com escravas, o que não os davam o direito à herança do solar.

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Horácio de Sousa, já nos anos 1980, escreve um interessante texto sobre o centenário de Campos e revela que uma arca de madeira, descoberta quando da restauração do Solar, em que muitas relíquias ficavam nela, por falta de bancos que pudessem abriga-las: “Nesta arca se guardava o antigo estandarte da Câma-ra e a chave de ouro da cidade, além de outCâma-ras curiosidades históricas, dignas de visualizadas no Museu da Cidade a ser criado”. (SOUSA, 1985:362-363, apud RIBEIRO, 2012:4).

Pelos idos dos 1900, o Solar passa a abrigar a Câmara Municipal, a Biblioteca Municipal e a Prefeitura e ali vários órgão públicos foram se aglomerando. No ano de 1969, a Prefeitura transfere sua sede para o chamado Palácio de Mármore, mudando-se, novamente, 10 anos depois. Com esta mudança, a Câmara Muni-cipal deixa o Solar e passa a atuar no Palácio de Mármore (RIBEIRO, 2012: 6-8).

Após a reforma e transformação do Solar em Museu, o acervo passou a cons-tar com exposições de longa e curta duração e teve como primeiros doadores a Rede Ferroviária Federal, a Santa Casa de Misericórdia, dentre doações de perso-nalidades públicas da região.

Segundo Paes (2020), a presença de um museu era desejada na cidade desde os anos 1950 e uma década depois foi criado o Museu Benta Pereira pelo funda-dor do Instituto Histórico, o jornalista Nilo Arêas. Contudo, o acesso era muito restrito. Sylvia Paes ainda conta que enquanto o prédio do Visconde de Araruama estava sendo restaurado, o acervo que o Museu Histórico abrigaria, foi do Palácio da Cultura e de lá para o Museu Olavo Cardoso, logo desativado. Tal ideia corro-bora com a passagem supracitada, de Sousa (1985) que aborda a criação de um museu histórico para a cidade3.

Assim que passou a funcionar como guardião da memória do município, sua administração foi dada à Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima. A história contada pelo Museu remete-se do século XVII ao XX. Cada sala contando a his-tória de um século, abordam desde materiais indígenas, como ossadas de um Goytacaz, passando a objetos do escravismo, documentação do século XIX, até o cenário de transformação urbana.

Há no Museu um Setor Educativo que recebe reuniões de Conselhos como o de Educação e Cultura, além de cursos, inclusive de História Local, assim como exi-bição de filmes e atendimento com visitação especial a escolas e demais grupos.

A visita do público escolar ter força no cenário cultural, é muito importante, pois a questão do patrimônio nas escolas está muito vinculada aos professores, seus interesses e possibilidades. E o que pensam estes professores? Como fazer com que essa relação se dê no fazer em conjunto e, não, no fazer um pelo outro? Os professores podem fazer com que a visita de seus alunos sejam bem sucedi-das, mas também os alunos começam a desenvolver interesses, que muitas vezes não conseguem por suas famílias ou grupos de amigos.

3 Vale ressaltar que o Projeto Museu de Campos dos Goytacazes foi criado por lei municipal em 1997, estando presente no Palácio da Cultura, antes de transferir-se ao Museu Olavo Cardoso.

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Aqui, não me refiro que a escola, ou seus docentes sejam únicos responsáveis pela inserção de jovens em museus, mas podem auxiliar, visto que a relação entre museu e patrimônio no contexto urbano se estabelece na maioria das vezes pela falta. Por não considerarem ou reconhecerem seus espaços culturais como seus. Como algo público em sua maior função: a de democratização desses espaços.

O espaço do Museu Histórico de Campos revela uma preocupação impor-tante neste sentido. Nas palavras de Rossini Reis, Coordenador do Setor Educa-tivo: “Não consigo ver o setor educativo separado do Museu. Desde o início a educação sempre foi um ponto muito forte na instituição, assim sendo o setor educativo é um membro do Museu, um não funciona sem o outro” (REIS, 2020). O Museu já se relaciona com o espaço escolar. Muitos projetos já são pensados para as visitas escolares, segundo Reis.

Já o público comum, conta Reis, por serem diferentes em suas expectativas, ao visitarem o Museu Histórico é percebido uma variação na intenção dos visi-tantes. Os que não possuem qualquer informação, os que se tornam parceiros, os que se emocionam com a história do município e os que não dão a menor importância de um museu para a cidade.

Maria das Mercês Vasconcellos (2003) aborda que há dois tipos de motivação nas escolas quando se trata de educação patrimonial: a extrínseca (recompensa) e a intrínseca (prazer e realização pessoal). O processo formal de educação tende a privilegiar a primeira, onde muitos alunos que passam nos museus estão mais preocupados com questionários e relatórios, que com o objeto exposto, visitado.

Mas Campos já apresenta uma tradição, com algumas personalidades, de ocupar um cenário cultural, buscando dinamizá-lo. Em entrevista à pesquisadora do Laboratório de Estudos do Espaço Antrópico LEEA/UENF e secretária na dire-toria da Academia Campista de Letras – ACL, a Professora Sylvia Paes4, ela deixa

isso bem claro a partir de sua experiência:

Em fins da década de 1970 [...], promovemos exposição Coletivas de Artes Plásticas, Exposição de Antiguidades com leilões das peças, Cursos de Artes em parceria com a FUNARTE e Parque Lage, Cursos de Artes e Culinário de Doces (tradição local e regional) (PAES, 2020).

A preocupação em aproximar o público dos prédios, também já ocorria. Ain-da nas palavras de Paes:

...meu pai que era vice-prefeito, assumiu a presidência da Fundação Cultural Jorna-lista Oswaldo Lima e me chamou da Secretaria de Educação, onde eu estava lota-da, para a superintendência do Palácio da Cultura, com a tarefa precípua de levar as pessoas para dentro da Biblioteca Municipal e aos corredores do equipamento cultural. Isso por que a construção foi a primeira em concreto armado e vidro e sua monumentalidade afastava as pessoas. (PAES, 2020)

4 Sylvia também é sócia fundadora do Instituto Histórico e Geográfico de Campos dos Goyta-cazes e membro titular do Conselho Municipal de Cultura na Câmara Técnica de Dança.

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Esta fala torna-se importantíssima, quando pensamos que esse é um dos maiores sentidos da Educação Patrimonial, adequando as discussões da e sobre a cidade como cenário, no mesmo momento em que compartilha o espaço com a população local. Os monumentos passam a ser das pessoas. Construídos e orien-tados a elas. Seja um visitante da cidade, mas principalmente a sua população local. Os monumentos devem ser lidos e reconhecidos por quem neles passam.

A arquitetura marcada para dar conta do embelezamento ou da funcionalida-de da cidafuncionalida-de também se caracteriza por exprimir as questões do corpo. Ainda que historicamente Richard Sennet (2008) tenha percebido um distanciamento dos arquitetos com o corpo humano, essa relação foi sendo construída com o tempo, ainda que não manifestada explicitamente e sentida por todos no corpo urbano.

Considerações finais:

No que se refere à relação museu/patrimônio é bem comum o construto da memória refletida no fazer das identidades. Estas como um direito de todos, mobilizados pela instalação de uma estrutura cidadã. O museu assim abriga a história que tivemos, o que somos e o que queremos deixar como perpetuação.

O Museu Histórico de Campos dos Goytacazes conta com uma expressiva visitação do público em geral e escolar, mantendo sempre sua agenda cheia. Infelizmente, com a pandemia de COVID-19, ainda que a visitação virtual tenha ocorrido, lives importantes sobre a Instituição aconteçam, houve desligamento de contratações e o Museu passa por uma delicada situação. Mas nem o campis-ta, nem a Direção do Museu, nem os intelectuais e Amigos do Museu se deixam abater e esperam ansiosamente por seu retorno às visitas físicas pós-quarentena.

Referências:

Entrevistas:

Entrevista com Sylvia Paes, referente ao Projeto “ A Democratização da Educação pela via da Cultura e da Comunicação: o acesso ao Museu Histórico de Campos dos Goytacazes”, PPGCL/UENF/FAPERJ, em maio de 2020.

Entrevista com Rossini Reis, referente ao Projeto “ A Democratização da Educação pela via da Cultura e da Comunicação: o acesso ao Museu Histórico de Campos dos Goytacazes”, PPGCL/UENF/FAPERJ, em julho de 2020.

Sites:

Campos do Goytacazes. Histórico. Disponível em: http://www.coseac.uff.br/cida-des/camposhist.htm. Acesso em: 09 abril de 2020.

Portal Campos: “Restauro do Museu Histórico será concluído antes do Natal”. En-trevista com Orávio Campos. Disponível em: <http://campos.rj.gov.br/exibirNo-ticia.php?id_noticia=6324>. 25 de fevereiro de 2011. Acesso em: 28 julho. 2020.

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Portal Campos: “Campos ganha Museu Histórico e terá chafariz com águas dançantes”. Disponível em: <http://campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noti-cia=14292>. 29 de junho de 2012. Acesso em: 28 julho. 2020.

Portal Campos: “Museu Histórico de Campos aberto ao público”. Disponível em: <http://campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=14346>. 03 de julho de 2012. Acesso em: 28 julho. 2020.

Artigos e Livros:

CHRYSOSTOMO, Maria Isabel De Jesus. “Campos: a capital sonhada de uma província desejada (1835-1897)”. História, São Paulo, v. 30, n. 1, p. 56-89,

2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/his/v30n1/v30n1a04.pdf>. Acesso

em: 09 abril. 2020.

COSTA, A. F. et al. “Pensando a relação museu-escola: o MAST e os professores”. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 6., 2007,

Florianópo-lis. Disponível em: http://fep.if.usp.br/~profis/arquivos/vienpec/CR2/p1104.pdf.

Acesso em: 23 out 2015.

LE GOFF, Jacques. “Documento/Monumento” e “Memória”. In.: História e

Memó-ria. São Paulo: UNICAMP, 1996.

RAMA, Angel. A Cidade das Letras. São Paulo: Brasiliense, 1985.

RIBEIRO, Graziela Escocard. “De Tio para sobrinho? Como o Casarão do José Cae-tano Barcelos Coutinho se tornou o conhecido Solar do Visconde de Araruama?” Disponível em:

<http://www.jornalterceiravia.com.br/2020/07/06/de-tio-para-so-brinho/>. Acesso em: 13 julho. 2020.

_______________________. ““Redescobrindo a Memória do Solar do Visconde de Ara-ruama”: Projeto de Exposição Permanente do Museu Histórico de Campos dos Goytacazes – RJ”. In: Anais do XV Encontro Regional de História da ANPUH-Rio. Ofício do Historiador: Ensino e Pesquisa. São Gonçalo, FFP/UERJ julho de 2012. SENNET, Richard. Carne e Pedra. O corpo e a cidade na civilização ocidental. Rio de Janeiro. São Paulo: Editora Record, 2008.

TEIXEIRA, Simonne. “Arquitetura Eclética em Campos dos Goytacazes”. IN: TEIXEI-RA, Simonne (org). Contribuições à Prática Pedagógica para a Educação

Patrimo-nial. Campos dos Goytacazes, RJ: EDUENF, 2008.

VASCONCELLOS, M. “A construção do conhecimento e da consciência crítica na educação científica no campo da educação ambiental emancipatória: tecendo elos entre Paulo Freire e Piaget”. In: IV Encontro Nacional de Pesquisa em

Educa-ção em Ciências – ENPEC, 2003, Bauru – SP. CD-Rom do IV ENPEC, 2003.

VELHO, Gilberto. “Memória, Identidade e Projeto”. In: Projeto e Metamorfose:

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