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O INDÍGENA FAZENDO HISTÓRIA NAS RUAS DE CAMPO GRANDE

Laís Rigolin Chaves 1

Talita de Almeida Paula 2 Elisângela Leal da Silva Amaral 3

Resumo

Este artigo, resultado de fase inicial de pesquisa, tem como objetivo analisar a presença da língua indígena, na nomeação de ruas da cidade de Campo Grande – MS, especificamente na região do bairro Tijuca, da qual serão analisados alguns nomes de origem indígena. Também faremos uma breve contextualização histórica da presença indígena e sua história em Mato Grosso do Sul. Esperamos conhecer, com esse estudo, o(s) sentido(s) expressos pelo uso desses topônimos, ou seja, como esses nomes significam na organização geográfica, social e histórica desta cidade. Para tal, utilizaremos como referencial teórico Semântica do Acontecimento de Eduardo Guimarães.

Palavras-chaves: sentido; topônimos; indígenas.

Introdução

Este trabalho tem como intuito analisar os nomes de ruas da cidade de Campo Grande, da região da Lagoa, especificamente do bairro Tijuca, que possuem nome de origem indígena. Levando em consideração os conjuntos que serão formados a partir do embasamento teórico da Semântica do Acontecimento de Guimarães. Apresentando também o tronco linguístico e as famílias linguísticas das palavras indígenas compostas nos nomes das ruas.

1 Graduanda de Letras – Bacharelado da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul; laisrchaves@hotmail.com 2 Graduanda de Letras – Bacharelado da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul; talalmeida.paula@gmail.com 3 Mestra em Letras pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul; elisilvamaral@hotmail.com

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Temos como objetivo encontrar o sentido dos nomes através das nomeações e, se possível, das designações de tais nomes para as ruas analisadas da região. Dessa forma, buscamos comprovar a influência da cultura indígena na nomeação dessas ruas que retratariam marcas dessa representatividade. Se, para Guimarães, a nomeação [...] se dá no espaço de enunciação da Língua Oficial do Estado, a Língua Nacional como homogênea. O que justificaria o uso de nomes indígenas na nomeação de ruas de uma cidade?

O trabalho é organizado em quatro tópicos, sendo eles: referencial teórico da “Semântica do Acontecimento”, alguns “Topônimos”, “História dos Indígenas em Mato Grosso do Sul” e “Sentido nos nomes de ruas da Região Bairro Tijuca”.

No primeiro tópico abordamos questões sobre a Semântica do Acontecimento, analisando as relações entre palavras e os sentidos possíveis das relações entre palavras no enunciado, ou seja, procuraremos a relação de sentido no funcionamento das palavras em determinadas nomeações, sempre ligado à sua relação com a história.

No segundo apresentamos informações sobre topônimos, processo de se dar nome a espaços geográficos. Assim, como para Guimarães (2005), “não há como considerar que uma forma funciona em um enunciado, sem considerar que ela funciona num texto, e em que medida ela é constitutiva do sentido do texto”. Ou seja, “nomeação é o funcionamento semântico pelo qual algo recebe um nome”. E no conceito de topônimos, o mapa pode ser visto, também como um texto, as ruas, linhas, e os nomes constituem referências através das designações, assim as significações são construídas nas relações com e pela linguagem.

Já no terceiro tópico, apresentamos uma breve contextualização da história indígena no Brasil e a presença de muitas etnias no antigo Estado de Mato Grosso, ainda unificado, e após a partilha em dois Estados, surgindo assim o Mato Grosso do Sul. A partir da divisão territorial, apresentaremos quais etnias constituem hoje o estado do MS e quais são as etnias mais presentes na cidade de Campo Grande.

O último tópico é composto por dois subcapítulos, Conjuntos dos Nomes Próprios e suas Línguas e Organização Estrutural dos Conjuntos dos Nomes de Ruas. Nele abordaremos os conjuntos a partir dos referentes das palavras indígenas, das etnias, de língua, de nomes comuns ou referência a um povo indígena.

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Apresentando suas definições, famílias linguísticas e os troncos linguísticos a que pertencem. Buscando assim o sentido em suas nomeações.

1. A relação nome/elemento na Semântica do Acontecimento

As questões das relações das palavras com o mundo são de interesse de grande parte dos indivíduos que se interessam por Semântica. Como exemplo, temos as expressões linguísticas que, quando ditas, só significam pela relação que têm com a materialidade, constituindo-se acontecimento de linguagem. Ou seja, a relação que a linguagem tem com o real é histórica. Tudo o que se diz é construído na linguagem e deve-se considerar que a linguagem fala de algo. É esse o campo em que atua a Semântica do Acontecimento, a qual considera a análise do sentido da linguagem localizada no estudo do dito (enunciação). Logo, o significado de uma forma se relaciona a seu funcionamento no enunciado, não se pode deixar de considerar como uma forma funciona em um texto, considerando como essa mesma forma funciona num enunciado.

Deste modo, o sentido de um elemento linguístico se apresenta e concretiza-se do e no modo em que o mesmo faz parte de uma unidade maior, passando do enunciado para o acontecimento – relacionando o sentido.

Na Semântica, o processo de um elemento receber um nome é chamado de nomeação; já a designação trata do processo de significação desse nome, conforme Guimarães:

A nomeação é o funcionamento semântico pelo qual algo recebe um nome (não vou aqui discutir este processo) A designação é o que se poderia chamar de significação de um nome, mas não enquanto algo abstrato [...] A referência será vista como a particularidade de algo na e pela enunciação. (2005, p. 9).

Essa relação linguística se dá sempre remetida ao real, processo pelo qual nomes identificam objetos, referenciando a particularização de algo em um dado enunciado. Portanto, refletir sobre os nomes e seus sentidos dentro da concepção história e enunciativa da linguagem é um aspecto importante da Semântica do Acontecimento.

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2. Topônimos

Conforme explica Guimarães (2005, p. 43), os Topônimos seriam nomes ou expressões usadas para nomear um espaço geográfico. Os nomes de ruas não são uma exceção a esse procedimento, e também nos são apresentados por seu aspecto cotidiano, pois os usamos no dia a dia por praticidade para termos uma estabilidade em relação ao endereço de alguém ou de algum estabelecimento. Considera também que “A enunciação dos nomes de ruas é sempre uma enunciação a partir de outra enunciação. ” (Guimarães, 2005, p. 47).

Nesse sentido, trataremos de alguns topônimos na cidade de Campo Grande, especificamente com nomes indígenas, presentes nos nomes das ruas. Desse modo, trava-se uma busca por respostas a questionamentos sobre informações que justifiquem os motivos que levaram à nomeação ou designação de determinado nome de uma rua, busca-se ainda conhecer em que medida há ou não relação com a história local ou regional, levando-se em consideração a maneira pela qual se dá a relação da linguagem com as coisas que há no mundo, ou seja, dizendo do lugar de semanticista que a língua fala de algo, ou “como ao dizer algo fala-se das coisas.” (Guimarães 2005, p. 9)

3. História dos indígenas no Mato Grosso Do Sul

A história do Brasil, desde a sua descoberta, é constituída pela presença do “índio”. Estudar a população indígena no Brasil é compreender que existe uma diversidade cultural, de povos, costumes e questões sociais. Quando Pedro Álvares Cabral atracou nas praias brasileiras, já havia uma imensa população indígena vivendo no país. Esses povos estavam organizavam em grandes famílias linguísticas, algumas que mais tarde foram denominadas por linguistas, como por exemplo a Tupi-Guarani, Jê, Aruak e outras. O processo de colonização acabou dizimando e fazendo desaparecer vários grupos linguísticos existentes, quer pela violência dos colonizadores’ quer pela tomada do território pertencentes aos indígenas fazendo com que assim migrassem para outros locais.

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Em Campo Grande, na região central, em frente ao Mercado Municipal, há uma área destinada ao comércio indígena, conhecida também como, “feirinha do Mercadão”. A etnia que utiliza desse espaço para a venda é a Terena, em sua maioria são mulheres que geram essa atividade econômica fora das aldeias, vendem tanto artesanato quanto alimentos cultivados por eles mesmos, como pimenta, quiabo, etc., conforme explica Nakazato (2001, p.70).

Dentre as primeiras áreas demarcadas pelo Serviço de Proteção aos Índio (SPI) estavam terras para o povo Terena em Mato Grosso do Sul, e reservas destinadas aos Guaranis e Kaiowá ao sul do Estado. Um dos motivos, para atualmente o Mato Grosso do Sul, possuir expressiva população indígena. Habitam o Estado as etnias Terena, Kadiwéu, Ofaié-Xavante, Kinikinawa, Guató, Atikun, Guarani e Kaiowá, Guarani Ñandeva, etnia que, por muitos anos, fora declarada como Terena. Sendo a etnia Terena grande maioria nessa expressão do Estado.

4. Sentido nos nomes de ruas da região bairro Tijuca

Serão analisados nomes das ruas da região do bairro Tijuca, localizada na região da Lagoa da cidade de Campo Grande. Esse município, possui cerca de 843.120 habitantes, sendo que população indígena declarada na capital é de 5.898 (IBGE, 2010). Segundo dados da PLANURB (Instituto Municipal de Planejamento Urbano) de abril de 2014, o bairro Tijuca tem por população declarada como indígena apenas 0,49%, ou seja, 70 pessoas.

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A fim de analisar o processo de nomeação, os nomes das ruas serão organizados a partir de características comuns, tais como língua, etnia, etc., a fim de estabelecer uma categorização.

Fonte: Google Maps <https://www.google.com.br/maps/@-20.5166705,-54.6621391,17z>. Acesso: ago 2015.

Os nomes das ruas da região do bairro Tijuca podem ser:

a) Nome que representa uma língua; b) nomes comuns;

c) nomes de etnias indígenas;

d) nome referente a um povo indígena.

Nome que representa uma

língua

Nomes comuns Nomes de etnias indígenas

Nome referente a um indígena

Rua Nhambiquara Rua Acauã Rua Bororós Rua Aicás

Rua Apetubas Rua Guaxis Rua Beberu Rua Javaés Rua Maracatins Rua Xavantes Rua Piassaguaba

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Nessa fase inicial, não fora possível encontrar definições ou informações sobre as palavras indígenas contidas em algumas ruas e travessas, nem suas línguas, famílias linguísticas ou o tronco ao qual pertencem, por isso não foram incluídos na tabela de conjuntos a Travessa Ajuarucu e a Travessa Aricuna.

Segundo Aryon Rodrigues (1986), as línguas indígenas brasileiras se organizam em dois troncos principais, são eles o Macro-Jê e o Tupi. As principais regiões que possuem povos de línguas do primeiro tronco citado são as dos campos cerrados que se expandem do sul do Pará e do Maranhão, até ao sul de outros Estados como Mato Grosso e Goiás. Mas nas regiões sul e sudeste, também podem ser encontrados, mais especificamente ao sul desses estados sendo eles, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Em contraponto as línguas do tronco Tupi se situam principalmente nas áreas subtropicais e nas florestas tropicais. Além das famílias linguísticas que se encaixam nesses dois grandes troncos, há aproximadamente vinte que não foram consideradas pertencentes a eles.

As palavras que compõem os topônimos a serem analisados, provenientes de famílias diferentes, serão apresentadas em seus respectivos conjuntos.

O primeiro conjunto, “Nome que representa uma língua”, é composto apenas pela rua Nhambiquara. Cujo recebe a significação no Tupi-Guarani de orelha furada, pertence à família linguística Nambiwára, língua falada pelos Nambiquaras.

Já o conjunto, “Nomes comuns” é formado por definições que são substantivos comuns como animais, objetos ou expressões. Constituem esse conjunto as ruas: Acauã, Apetubas, Beberu, Maracatins e Piassaguaba. Nesse caso todas as palavras que nomeiam as ruas são de origem Tupi-Guarani. Acauã pode ser definido como ave que mata cobras e alimenta seus filhotes com elas. Apetubas referência a Apetuba (ape tuba) encontrado frequentemente como muitos caminhos (bairro, cidade, ruas). Beberu é o nome de uma árvore nativa da América do Sul e a sua origem provavelmente venha do Tupi ei’ruwa que pode ser traduzida como abelha. Maracatins alude a maracatim que possui como etimologia a palavra tupi maraka’ti, canoa grande. E Piassaguaba é encontrada com a grafia bem diferente, piaçanguaba, piã ça guaba que poderia ser definida como mantimentos que cobrem as entranhas, oferendas fúnebres.

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Em “Nomes de etnias indígenas” é composto pelas Ruas Bororós, Rua Guaxis, Rua Javaés e Rua Xavantes. A palavra etnia em seu sentido convencional é grupo de pessoas que partilham da mesma história ou origem, mas que possuem diferenças socioculturais, como os hábitos, idioma, rituais ou religião.

Os Bororos pertencem ao tronco linguístico, Macro-Jê e a sua língua é a bororo. Se autodenominam Boe, atualmente vivem no estado de Mato Grosso. A palavra da língua nativa, bororo quer dizer pátio central, a partir dessa organização das casas em torno do pátio, fora dado o nome ao povo. O território antes ocupado atingia Bolívia e grande parte do território de Goiás, organizavam-se próximos ao Rio Miranda, mas atualmente são encontrados na região do Mato Grosso.

Quando observamos Guaxis, encontramos como um dos modos de grafia dos nomes referentes à etnia Ofaié. Localizados no Estado do Mato Grosso Sul, receberam do não-indígena o nome de Xavante, também é possível encontrar como outros nomes Ofaié-Xavante. Mas os mesmos de autodenominam como Ofaié, pertencentes ao tronco Macro-Jê, compõem a família linguística Ofaié.

A etnia Javaé pertence ao tronco Macro-Jê e a sua língua é um dos dialetos da língua Karajá. Localizam-se em Tocantins na Ilha do Bananal, usam como autodenominação Itya Mahãdu ‘povo do meio’. Têm como característica na língua a diferenciação das palavras a partir do gênero.

Os Xavantes, etnia à qual a língua recebe o nome de Akwém, integrada à família Jê. Os mesmos se autodenominam de A’uwe uptabi que poderia ser traduzido como “gente de verdade” ou também ser encontrado como “gente da floresta”, a tradução mais comum adotada por eles é “povo autêntico”. São encontrados morando na região de Mato Grosso.

No conjunto, “Nome referente a um povo indígena”, é constituído apenas da Rua Aicás. Encontramos algumas particularidades a partir da grafia que pode ser diferente quando tratamos de elementos indígenas. Assim como já problematizado pelo linguista Aryon Dall’Igna Rodrigues e outros profissionais, a grafia pode variar decorrente da origem de quem a transcreveu sendo influenciada pelo fonema do idioma do linguista ou no caso deste trabalho, a tentativa de aportuguesamento da palavra.

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Temos como definição para a palavra Aicás: s. m. pl. || (Bras.) indígenas ferozes que habitam a região amazonense do Uaracá4. Também é encontrado Aicá: ai·ca (Aicás, etnônimo) adjetivo de dois gêneros; Sinônimo Geral Uaicá5.

Os Uiacás são um grupo indígena pertencente à etnia Yanomami que reside no Estado do Amazonas, em Roraima e também na Venezuela, também podem ser chamados de vaicá ou waiká. São também da família linguística Yanomami, a qual não pertence a nenhum dos principais troncos linguísticos brasileiros, mas que segundo o linguista Henrique Ramirez agrupa as línguas Sanoma, Yanomami, Ninan e Ajarani.

4.2. ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL (FUNÇÃO) DOS CONJUNTOS DOS NOMES DE RUAS

Um dos aspectos fundamentais na configuração da temporalidade do acontecimento, é o que Guimarães (2005) usa como um dos títulos do tópico do seu livro, “o memorável no acontecimento dos nomes de ruas”. No caso das ruas da região do bairro Tijuca o acontecimento que recorta como memorável é a nacionalidade e o passado, origem como memorável, do Estado e Estado Nação, Brasil.

Neste caso o memorável é retomado por meio de narrativas locais, incluindo personagens, os indígenas que fazem parte da história do país como nativos e primeiros habitantes do Brasil, antes dos colonizadores portugueses e ainda mantêm suas representatividades culturais.

Os nomes presentes na nomeação das ruas são no geral etnias indígenas que integram ou já integravam a antiga região do Mato Grosso, quando ainda não havia sido dividido em dois Estados. Algumas dessas etnias ainda podem ser encontradas na região que hoje constitui o Estado de Mato Grosso. Tendo como exceção regional apenas a etnia Jaru, a qual é um grupo extinto que habitava o sul do estado do Amazonas no século XIX, e a etnia Javaé que habita o Estado de Tocantins.

4“Aicás” in Dicionário Aulete Digital,http://www.aulete.com.br/aic%C3%A1s [consultado em 20/07/2015].

5"aicá", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/aic%C3%A1 > Acesso em 20 jul 2015.

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A única etnia indígena encontrada no Estado de Mato Grosso do Sul, pertencente ao corpus do mapa do bairro Tijuca é a Ofaié, a qual é nomeada através de Guaxis que é um dos nomes encontrados ao se referir a essa etnia, Guaxi.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Procuramos explicitar o processo da nomeação e das designações dos nomes das ruas na construção dos sentidos dos nomes. Porém encontramos dificuldade para encontrar material que nos auxiliasse na ligação do método do funcionamento semântico do recebimento de um nome e em sua designação, “significação” do seu sentido na linguagem.

Os nomes das ruas que compõem a região do Bairro Tijuca que foram analisadas, são em sua maioria nomes comuns de origem Tupi-Guarani. Tendo como etnia presente no estado do mesmo tronco linguístico, a Guarani-Kaiowá. E o segundo conjunto com mais elementos, o Nomes de etnias indígenas tem presente, Guaxis que é um dos nomes utilizados para se referir à etnia também do Estado, a Ofaié.

Concluímos que a presença de nomes indígenas nas ruas de Campo Grande é histórica, sendo os nomes em sua maioria, nome de etnias que viviam aqui na região de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Há ainda poucas informações, o que torna o trabalho mais difícil, entretanto, também mais instigante. Até o ponto em que se encontra a pesquisa, considera-se suficiente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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GUIMARÃES, E. Semântica do Acontecimento: um estudo enunciativo da designação. 2 ed. Campinas: Pontes, 2005.

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NAKAZATO, Aikel. Arranjo produtivo local do comércio indígena: uma visão etnodesenvolvimentista da comunidade Terena. Campo Grande: UCDB, 2001. n 98. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Local) – Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Local, Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, 2001. Disponível em: <http://site.ucdb.br/public/md-dissertacoes/8175-arranjo-produtivo-local-do-comercio-indigena-uma-visao-etnodesenvolvimentista-da-comunidade-terena.pdf>. Acesso em 20 de jun. 2015.

NASCIMENTO, A. C. A Questão da Referência e a Designação como Espaço de Constituição do Sentido. In: ENCONTRO DO CÍRCULO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS DO SUL, 5, 2002, Curitiba, PR, p. 181 – 185, 2003. Disponível em <http://www.celsul.org.br/Encontros/05/pdf/021.pdf>. Acesso em 20 jun. 2015.

RODRIGUES, A. D. Línguas Brasileiras. São Paulo: Edições Loyola, 1986.

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