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R E Q U A L I F I C A Ç Ã O D O L A R G O D A B R U X A G AFANHA DA E N C A R N A Ç Ã O - Í L H A V O

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Academic year: 2021

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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

1. Objeto 2. Promotor

3. Descrição da situação existente e Identificação de pontos críticos 4. Descrição da ação, sua necessidade e condições de instalação 5. Zonas de trabalho

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1. Objeto

O presente projeto tem por objetivo a intervenção de requalificação do Largo da Bruxa e zonas envolventes, numa zona que constitui um ponto relevante na definição geral da frente ribeirinha e segundo uma área de intervenção identificada nas peças desenhadas anexas; a qual corresponde à extensão de espaço que compreende desde a frente da marina da ANGE, ao pequeno largo defronte ao antigo cais da Bruxa (já demolido) até à zona a norte dos armazéns de aprestos.

2. Promotor

O promotor será a Câmara Municipal de Ílhavo.

Fig.1 - Localização da zona de intervenção

3. Descrição da situação existente e Identificação de pontos críticos

 Verifica-se uma dispersão dos equipamentos (que são essencialmente restaurantes/cais de amarração/armazéns de aprestos, etc.) e sem qualquer preocupação de

aproveitamento do potencial de uma articulação funcional entre ambos, naquilo que poderia derivar para o espaço público se estivesse organizado segundo um preceito de continuidade e de melhoria das condições de mobilidade em termos gerais e,

essencialmente, pedonal, a par da introdução de medidas de restrição ao acesso e tipo de tráfego motorizado;

 Constata-se que o único espaço público de confluência que como tal poderá ser reconhecido mais não é que um exíguo canteiro relvado, sem espaços de sombra ou quaisquer elementos de mobiliário urbano minimanente qualificados;

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 Nesse sentido, a caracterização do espaço público, os seus compentes, materiais, sinalética e elementos de mobiliário urbano é muito deficitária, carecendo de uma análise objectiva e segundo uma preocupação de valorização significativa do «sítio»,

reconquistando-lhe a importância muito particular que este ponto de atravessamento teve na história da ocupação humana da faixa dunar marítima (evolução do assentamento da Costa Nova do Prado) e nas atividades económicas das suas gentes (nomeadamente no transporte do pescado e posterior distribuição até ás zonas mais interiores do distrito);  Importando muito para isso que se lhe confira uma outra amplitude de utilização e da

escala do espaço público, bem como de postura e abrangêngia do próprio «olhar»;  Não podendo deixar de se considerar por demais evidente que não há nenhum

aproveitamento de tão valioso elemento que é estarmos numa frente ribeirinha, neste ponto particular bem protegida pelos dois esporões, sendo ainda este o ponto de confluência de dois tramos do «Caminho do Praião».

4. Descrição da ação, sua necessidade e condições de instalação Pretende-se que sejam considerados com esta operação:

 A introdução de critérios de uniformização dos componentes de caraterização do espaço público, assim como de um melhor posicionamento dos elementos de mobiliário urbano, segundo a perspectiva do peão e do utente e, especialmente, de mobilidade

condicionada;

 A introdução de medidas de acalmia de tráfego motorizado e a ponderação sobre a forma como poderão ser redimensionados os respectivos canais de circulação em benefício da melhoria das condições de segurança passiva e da mobilidade do peão e de uma mais eficaz drenagem do tráfego motorizado;

 Constituindo o elemento fulcral da proposta, o desenho de um verdadeiro espaço de «parque urbano ribeirinho», em relação íntima e direta com a zona de água, associado à presença do elemento miradouro, que se pretende seja referencial no recorte da

paisagem.

 A introdução generalizada de pavimentos drenantes, nomeadamente em passeios e zonas de circulação automóvel.

Para o desenvolvimento da proposta, são considerados as seguintes componentes ou «zonas de trabalho» como, sucintamente, passamos a descrever e as peças desenhadas apensas melhor permitirão esclarecer.

5. Zonas de trabalho

5.1.) Zona A: reperfilamento do arruamento e reposicionamento da vala hidráulica Reperfilamento da zona de via defronte do clube náutico, a sul, já hoje executada em betuminoso, para o que será ligeiramente deslocada a vala hidráulica existente, igualmente melhorada em termos de perfil e materiais estabilizantes, e passando a integrar uma faixa de

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passeio e ciclovia, ao lado nascente da via. Em termos de materiais de revestimento será removido todo o betuminoso e substituído por uma pavimentação em betão permeável.

No que respeita ao arruamento na zona de entroncamento com a Rua de Ílhavo,ele será alteado de forma a marcar e melhor identificar o seu términus e introduzida informação em sinalética adequada relativamente aos condicionamentos de tráfego e identificação de zona de inversão de marcha.

Todas as pavimentações recorrerão ao mesmo material de betão permeável e segundo um sistema de coloração adequado, sendo ainda balizadas as zonas restritas pedonais por elementos diversos de mobiliário urbano.

5.2) Zona B: área de parque urbano

Ligeiramente sobrelevada e combinando espaços relvados e zonas de descanso e contemplação, será obtida por meio de aterro de terra preta que será estratificada em função de elementos de contenção definidos por bancos corridos de betão moldado ‘in situ’ e acabamento colorido, de configuraçãoe desenvolvimento variável, que ora adiantam para a margem ora recuam, formando uma espécie de pequeno anfiteatro orgânico com um igualmente quadrado de ‘palco’ para a realização de eventos.

Integra a execução de um passadiço marginal constituído essencialmente por um elemento periférico contínuo à borda de água e executado com elementos de estrutura metálica formando uma balaustrada tipo amurada de embarcação, delimitando e protegendo um percurso de deambulação revestido em pavimento tipo deck, de material reciclado.

5.3) Zona C: parque de estacionamento

Tratando-se de uma área de apoio aos armazéns de aprestos e cais norte, que se

encontra já hoje pavimentada com paver de cimento, apenas se prevê a demarcação de lugares de estacionamento por pintura no pavimento, e a introdução de caldeiras de árvores para

emsombramento e reforço do coberto vegetal.

Prevê-se ainda a criação de uma melhor demarcação e proteção sobre a margem, pela disposição de alinhamentos de bancos de betão colorido que depois vão articular com o arranque do passadiço marginal.

5.4) Zona D: reposicionamento de barreiras de betão pré-fabricado

Respeita apenas ao desmonte das barreiras de protecção actualmente existentes na área de intervenção do novo percurso marginal e sua recolocação no esporão norte.

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Fig.2 - Delimitação da zona de intervenção e definição das zonas de trabalho

B C

A D

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6. Principais materiais utilizados

Apresentam-se seguidamente, a título meramente indicativo, alguns dos referenciais de materiais previstos na empreitada de requalificação da zona em apreço.

6,1) Pavimentação de passeios e arruamentos, em geral

blocos drenantes em betão 20x20x8 e 20x10x8cm

lancil guia em betão, de 8cm

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bancos e pisos em betão moldado ‘in-situ’, acabamento pintado a poliuretano, cor verde

candeeiros em aço, com luminárias Led

passeio ribeirinho em deck de plastico reciclado

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Amurada em guardas de elementos modulares de aço patinável (‘CorTen’) e madeiras, incl. mesas de interpretação em Stratimage

ciclovia em pintura espessa tipo ‘slurry’

relvado em tapete sobre terra vegetal

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remates entre revestimentos em aço patinável

arborização do jardim (baixa manutenção, resistente a ambientes marítimos, floridas): metrosíderos/malaleucas/miosporos

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ao longo do arruamento: palmeiras de leque

Outubro, 2016

--- (Mário Silva, arq)

Referências

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