• Nenhum resultado encontrado

SUMÁRIO HOMENAGENS HOMENAGENS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "SUMÁRIO HOMENAGENS HOMENAGENS"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

ESTATUTO

2011

ESTATUTO

2011

(2)

SUMÁRIO

Capítulo I - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO, OBJETIVOS

RECURSOS ...01

Capítulo II - DO PATRIMÔNIO DA ASSOCIAÇÃO ...02

Capítulo III - DO QUADRO DA ASSOCIAÇÃO ...02

Capítulo IV - DA ADMISSÃO E READMISSÃO DE ASSOCIADOS ...04

Capítulo V - DAS CONTRIBUIÇÕES E TRANSFERÊNCIAS ...05

Capítulo VI - DOS DIREITOS E DEVERES DOS ASSOCIADOS ...06

Capítulo VII - DAS PENALIDADES ...08

Capítulo VIII - DOS RECURSOS ...11

Capítulo IX - DOS PODERES ...12

Capítulo X - DA ASSEMBLEIA GERAL ...12

Capítulo XI - DO CONSELHO DELIBERATIVO E FISCAL ...14

Capítulo XII - DA DIRETORIA ...19

Capítulo XIII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ...22 HOMENAGENS

Por um dever de Justiça, ratificamos as homenagens áqueles que, por uma forma ou outra, em tempos idos, prestaram grandes serviços a esta sociedade:

1º - homenagem ao idealizador desta sociedade, Sr. João Evangelista Campos;

2º - homenagem ao 1º Presidente do Ideal Clube, Sr. Pedro Augusto Leite; 3º - homenagem aos sócios fundadores desta sociedade, Srs. Pedro Augusto Leite, José Luiz do Prado, Fábio do Prado Leite, Pedro Leite do Prado, João Pedro Mendes do Prado, Nestor Eustáquio de Andrade, Dr. Domingos Conde Filho, Cândido Silvestre Bueno de Alvarenga, Manoel Luiz Mendes do Prado, José Luiz Mendes do Prado, João Evangelista Campos Júnior, José Cristiano do Prado, Álvaro de Paula Costa, Cândido Galvão, Francisco Henrique de Azevedo, Olinto do Prado Leite, Joaquim Luiz do Prado, Jose da Silva Ferreira Filho, Ítalo Tomaginini, Américo Luiz do Prado, João Evangelista Campos, Manoel Ferraz de Campos, Viriato Tito de Carvalho, Abílio Eustáquio de Andrade, Alfredo Leite da Silva, Olímpio Ferreira do Prado, Aristides Prado, José Antonio dos Santos, Alcino Ferreira Prado, Daniel Bueno, José Tibúrcio do Prado I, Manoel Alvarenga, Américo Luiz Mendes do Prado, José Francisco da Silva Penha, Martimiano Prado Filho, Astolfo Ferreira do Prado e José Tibúrcio do Prado II, nomes estes que constam da Ata da primeira reunião desta sociedade datada de 16 de maio de 1915;

4º - homenagem a animadora Sra. Suzana Prado.

5 º - Merece ainda voto de louvor por parte da sociedade, a Diretoria que encabeçou a construção da nova sede do Ideal Clube de Paraguaçu, que era constituída pelos seguintes elementos: Presidente – Dário Borim; Vice-Presidente – Mauro Morais; 1º Secretário – Jacy Prado; 2º Secretário – Élson Teixeira Dias; 1º Tesoureiro – Gladstone Prado; 2º Tesoureiro – Maria Aparecida Nasser; Diretor Social – Hélio Newton Fonseca Rodrigues; Bibliotecário – Herço Dias Ribeiro; Conselho Administrativo: Presidente – Dr. Esdras Olyntho do Prado; Vice-Presidente – Edwar Eustáquio de Andrade.

(3)

CAPÍTULO I

Da Denominação – Sede – Duração – Objetivos - Recursos

o

Art. 1 - A associação "Ideal Clube de Paraguaçu", neste ato designada apenas Associação, fundada em 16 de maio de 1915, com sede e foro no Município de Paraguaçu, Estado de Minas Gerais, na Avenida Gonçalves Leite nº. 86, CEP 37120-000, é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica distinta de seus associados, que não respondem subsidiariamente pelas obrigações contraídas pela mesma. Terá o capital social de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) representados por 600 (seiscentas) quotas no valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) cada uma. § 1º - O capital social poderá ser alterado, competindo à Diretoria atualizar os valores das quotas, ouvido o Conselho Deliberativo e Fiscal.

§ 2º - A Diretoria poderá fixar o ágio para as quotas, tendo em vista sua valorização.

o

Art. 2 - A denominação da Associação, a sigla ICP, as cores azul e amarela, o seu emblema (uma águia conduzindo no bico uma fita, com a inscrição “VIRIBUS UNITIS” - A União Faz a Força -, segurando nos pés um feixe de varas), sua bandeira e sua flâmula, cujos modelos fazem parte deste Estatuto, são imutáveis.

Art. 3º - A Associação só poderá ser dissolvida no caso de dificuldades insuperáveis, sendo seus bens leiloados e o líquido apurado distribuído aos associados remidos e quotistas quites, cabendo a decisão da dissolução a Assembleia Geral, especialmente convocada para esse fim.

Art. 4º - São objetivos da Associação: a) a prática desportiva formal e não formal;

b) o desenvolvimento de atividades culturais, sociais, recreativas e educacionais, tendo em vista o aprimoramento do homem e o bem-estar da comunidade;

c) participar de associações empresariais voltadas para a prática desportiva profissional, do licenciamento de marcas, na qualidade de quotista ou acionista, vedada, contudo, a disponibilidade de bens patrimoniais para a integralização de capital subscrito;

d) atuar como estipulante de seguros coletivos em todos os ramos de cobertura, inclusive seguro saúde e previdência privada;

e) desenvolver, de forma supletiva, atividades de bares, lanchonetes e restaurantes, na parte interna do clube, de forma terceirizada ou não.

§ 1º - A Associação poderá auxiliar entidades beneficentes ou assistenciais em até 1% (um por cento) das receitas anuais, ouvido o Conselho Deliberativo e Fiscal.

§ 2º - A Associação poderá firmar convênio com ente público ou privado para utilização de capacidade ociosa, contanto que haja remuneração, participação nos dividendos e/ou, ainda, como forma de compensação fiscal.

Art. 5º - São fontes de recursos da Associação: a) mensalidades;

b) taxas; c) aluguéis;

d) rendas de jogos lícitos;

e) publicidade, patrocínios e licenciamento de nomes e marcas; f) receitas financeiras;

g) bens móveis; h) doações e legados; i) transferências de quotas; j) rendas de atividades sociais.

Art. 6º - Para o registro de transferência de quotas, a Associação tem que possuir os livros: “Registro de Quotas” e “Transferência de Quotas”.

§ Único - Para todos os efeitos sociais, as quotas serão consideradas por unidade, independentemente de seu valor nominal.

CAPÍTULO II

Do Patrimônio da Associação

o

Art. 7 - O patrimônio da Associação compor-se-á de: a) Bens móveis e imóveis;

b) Quotas e ações; c) Troféus;

d) Heranças, legados e doações.

§ Único - Todos os bens incorporados ao patrimônio da Associação deverão ser escriturados e catalogados, constando a data da compra ou aquisição, e o seu valor. A Diretoria tem por dever mantê-los atualizados.

Art. 8º - O patrimônio da Associação é representado por quotas, que são nominativas, indivisíveis e transferíveis, e somente poderão ser subscritas por pessoas físicas.

Art. 9º - A emissão de novas quotas deverá ser encaminhada pela Diretoria ao Conselho Deliberativo e Fiscal, que, após análise e concordância, encaminhará o pedido à aprovação da Assembleia Geral.

CAPÍTULO III Do Quadro da Associação

Art. 10 - O quadro da Associação é constituído sem distinção de nacionalidade, convicção política, religiosa ou filosófica, ou por preconceito de classe ou de raça, e será composto das seguintes categorias:

a) quotista; b) contribuinte;

(4)

c) temporário; d) benemérito; e) remido; f) atleta.

Art. 11 - Será associado quotista o que obtiver quota social, quando lançada por ordem do Conselho Deliberativo e Fiscal, ou por transferência “inter-vivos” ou “causa-mortis”, depois de cumpridas as formalidades estatutárias.

§1º - A simples obtenção da quota social não dá o direito de ser associado, ficando seu portador obrigado a cumprir as exigências estatutárias.

§2º - Ao que tiver obtido a quota social diretamente da Associação e não puder ser associado, fica assegurado o direito ao ressarcimento.

Art. 12 - Será associado contribuinte o filho, enteado ou dependente legal, ao atingir 24 (vinte e quatro) anos e/ou pelo casamento, mediante requerimento e/ou pagamento da taxa de admissão.

§1º - A taxa de admissão é estabelecida pela Diretoria e referendada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal.

§2º - O filho, enteado ou dependente legal de associado quotista, no caso previsto no caput deste artigo, é isento de taxa de admissão.

§3º - O filho, enteado ou dependente legal de associado contribuinte, ao se enquadrar no disposto no caput deste artigo e/ou em quaisquer das condições previstas nos incisos do parágrafo único do art. 5º do Código Civil Brasileiro, além do requerimento, pagará a taxa de admissão.

Art. 13 - Será associado temporário aquele que, por motivos profissionais, está sujeito à transferência de residência, mediante análise da Diretoria e aprovação do Conselho Deliberativo e Fiscal, havendo, neste caso, isenção da taxa de admissão.

Art. 14 – Será associado benemérito, mediante aprovação do Conselho Deliberativo e Fiscal, aquele que prestar relevantes serviços à Associação.

§ Único - O associado benemérito receberá um diploma, em sessão solene da Diretoria, ficando isento do pagamento de mensalidades e outras taxas.

Art. 15 – Será associado remido o requerente quotista, maior de 65 (sessenta e cinco) anos, sem dependentes, excetuando-se o cônjuge/companheiro(a) e/ou o dependente maior e incapaz, que tenha contribuído por 20 (vinte) anos ininterruptos como associado quotista e que transfira sua quota.

§ Único - Os associados remidos ficarão isentos do pagamento de mensalidades e terão todos os direitos e deveres dos associados quotistas, inclusive o de votarem e serem votados.

Art. 16 - Será associado atleta aquele que, mediante análise da Diretoria e aprovação do Conselho Deliberativo e Fiscal, possuir potencial para colaborar com a melhoria da representatividade da Associação em eventos esportivos.

§ Único – A Diretoria, por decisão unilateral, e sem a necessidade de motivação, poderá, a qualquer momento, eliminar o associado atleta.

CAPÍTULO IV

Da Admissão e Readmissão de Associados

Art. 17 - A admissão de associados quotistas só se fará mediante aprovação da proposta pelo Conselho Deliberativo e Fiscal, sendo condições para a admissão:

a) ser maior e capaz e/ou enquadrar-se em uma das condições previstas nos incisos do parágrafo único do art. 5º do Código Civil Brasileiro;

b) ser apresentado por 02 (dois) associados quotistas, com no mínimo 02 (dois) anos de associação e/ou remidos, que não exerçam cargos de diretores ou conselheiros;

c) apresentar toda documentação exigida;

d) firmar declaração de que aceita o presente Estatuto, o Regimento Interno da Associação e demais normas existentes, obrigando-se a cumpri-las integralmente;

e) constar a procedência da quota que será adquirida;

f) ter seu nome aprovado pelo Conselho Deliberativo por maioria dos votos válidos;

g) se aprovado, o novo associado tem o prazo de 60 (sessenta dias) para acertar toda documentação e pagamentos necessários. Perdendo o prazo, será obrigatória a apresentação de nova proposta.

§ 1º - A reapresentação da proposta reprovada por associado quotista somente poderá ser efetuada após 06 (seis) meses, contados a partir da reprovação.

§ 2º - O associado quotista e/ou remido somente poderá apresentar e abonar 02 (dois) candidatos/requerentes durante o ano.

Art. 18 - A readmissão de associados será processada nas mesmas condições da admissão. Art. 19 - Os filhos, enteados ou dependentes legais dos associados contribuintes, quotistas, temporários e beneméritos, ao perderem a dependência, terão o prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data do aviso postal “A.R.” ou ciente da correspondência entregue pela Associação, para requererem a admissão como associados contribuintes, e, não havendo manifestação, perderão o referido direito.

§ ÚNICO - Até que se regularize a sua situação, fica o interessado impedido de frequentar as dependências da Associação.

Art. 20 - Poderão ser readmitidos ao quadro da Associação, na categoria de associado contribuinte, os ex-associados que tiverem mais de 60 (sessenta) anos de idade, sem dependentes, excetuando-se o cônjuge/companheiro(a). Estes associados terão isenção da taxa de readmissão, mas pagarão mensalidade integral.

Art. 21 - Poderá continuar no quadro da associação, na categoria de associado contribuinte, o dependente ou titular, ex-cônjuge ou ex-companheiro(a), desde que requeira a sua admissão no prazo de 60 (sessenta) dias, contados a partir do comunicado de desligamento por parte da Associação, sob pena de perda do direito à mencionada readmissão.

(5)

§ 1º - Para efeito de tempo, será contado o prazo a partir da data de recebimento do comunicado enviado pela Associação.

§ 2º – Até que se regularize a sua situação, fica o(a) interessado(a) desligado(a) impedido de frequentar as dependências da Associação.

CAPÍTULO V

Das Contribuições e Transferências

Art. 22 - Os associados pagarão mensalidades, que serão reajustadas pela Diretoria e referendadas pelo Conselho Deliberativo e Fiscal.

§ 1º - Os associados temporários pagarão o dobro da mensalidade dos associados quotistas residentes no município de Paraguaçu/MG.

§ 2º - Os associados quotistas e contribuintes que não tenham dependentes de nenhuma espécie, gozarão de um desconto de 20% (vinte por cento) sobre suas mensalidades, não cumulativo com quaisquer outros descontos já concedidos. O benefício cessará de imediato na inscrição de qualquer dependente.

Art. 23 - Os associados residentes fora do município obterão um desconto de 50% (cinquenta por cento) sobre as mensalidades dos residentes na sede da associação, no município de Paraguaçu/MG, desde que comprovem tal situação com documento idôneo e requerimento à Diretoria.

§ Único - Se qualquer um dos associados (titular ou dependente) voltar a residir no município de Paraguaçu/MG, o desconto cessará de imediato, por decisão da Diretoria. Art. 24 - A taxa de transferência de quotas será cobrada de acordo com a respectiva pauta anual fixada pela Diretoria e referendada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal, obedecendo às seguintes normas:

a) de associado quotista, que se tornará associado remido, para terceiro;

b) de associado quotista para dependente, irmão, cônjuge/companheiro(a) ou descendente;

c) de associado quotista para terceiro;

d) de associado quotista, por “causa mortis”, para cônjuge/companheiro(a), descendente direto, consanguíneo ou afim, não haverá pagamento de taxa, desde que seja por decisão judicial.

§ Único - Na transferência de quota a terceiro, a Associação terá a preferência em adquiri-la.

Art. 25 - O associado, a critério da Diretoria, e com anuência do Conselho Deliberativo e Fiscal, poderá ficar sujeito ao pagamento de taxas para a prática de determinados esportes ou a compra de ingresso para frequentar reunião de caráter cultural e/ou recreativo.

Art. 26 - No caso de falecimento do associado quotista, se o título couber a um dos filhos no inventário, os demais, enquanto menores de 24 (vinte e quatro) anos, solteiros, serão considerados dependentes daquele que herdar a quota.

§ Único - Se a quota couber ao cônjuge/companheiro(a) sobrevivente, ficam transferidos os direitos e obrigações do falecido, a partir da data da abertura da sucessão, inclusive para finalidade de enquadramento na categoria de associado remido.

Art. 27 - O associado poderá transferir sua quota, de acordo com as regras estabelecidas neste Estatuto, desde que esteja quite com suas obrigações pecuniárias para com a Associação e pague a taxa devida pela transferência.

CAPÍTULO VI

Dos Direitos e Deveres dos Associados Art. 28 - São direitos dos associados:

a) frequentar a sede social e participar de todas as diversões organizadas pela associação, desde que não estejam impedidas por qualquer determinação do poder competente e/ou se enquadrem na regra disposta no art. 25 deste Estatuto;

b) tomar parte nas assembleias ordinárias e extraordinárias, propor medidas que julgar de interesse para a Associação e discutir os assuntos propostos, se estiver quites com a tesouraria;

c) votar e ser votado para cargos e comissões, observadas as expressas restrições deste Estatuto;

d) requerer, ao Presidente do Conselho Deliberativo e ao Presidente da Diretoria, convocações de reuniões extraordinárias do Conselho Deliberativo e Fiscal e da Assembleia Geral, respeitando o número mínimo de assinaturas previsto nos artigos 48 e 60;

e) solicitar, em ofício, à Diretoria, com 10 (dez) assinaturas, no mínimo, a eliminação de 01 (um) ou mais associados, de acordo com o disposto no art. 38 deste Estatuto;

f) fazer propostas para a admissão de associados;

g) convidar e levar à Associação pessoas que estejam na cidade, a passeio; h) recusar cargos e comissões por motivos justos;

i) usar o distintivo da Associação;

j) recorrer, em defesa própria, de atos da Diretoria;

k) levar babá devidamente uniformizada ou identificada, sendo-lhe vedado o uso das dependências da Associação, ficando o associado responsável por todos os atos e atitudes da mesma;

l) pedir a exclusão do quadro associativo, quando estiver quites com a tesouraria da Associação;

m) participar das promoções, competições esportivas internas e/ou diversões da Associação, obedecidas as normas estabelecidas para cada uma delas;

n) defender qualquer interesse ou direito previsto neste Estatuto, no Regimento Interno ou na Lei.

Art. 29 - Poderão frequentar a sede e demais dependências da Associação os associados, seus dependentes e os que se enquadrarem nos demais casos previstos neste Estatuto.

(6)

§ ÚNICO - Para efeito deste artigo, serão considerados dependentes os seguintes membros da família:

a) Cônjuge, com apresentação da certidão de casamento;

b) Companheiro(a), com apresentação de contrato escrito de união estável, devidamente registrado no cartório competente e cumprimento de eventuais normas inerentes à matéria; c) Filho e enteado de ambos os sexos, solteiros, até completarem 24 (vinte e quatro) anos de idade;

d) Filho separado judicialmente, divorciado, viúvo ou em virtude de anulação de casamento, exibindo a certidão atualizada, se for o caso, com as averbações devidas, menor de 24 anos, que viva às expensas do associado titular;

e) Neto de filho (a) solteiro (a), viúvo (a), separado (a) judicialmente, até 24 (vinte e quatro) anos, desde que feita a prova inequívoca de guarda judicial e viva sob o mesmo teto e às expensas do associado;

f) Demais familiares reconhecidos pela legislação do Imposto de Renda e pela Previdência Social.

Art. 30 - Somente os associados quotistas e/ou remidos poderão:

a) responsabilizar-se, na forma do Estatuto e Regulamentos, pela locação das dependências da Associação para eventos;

b) obter descontos em suas mensalidades, sendo estes referendados pelo Conselho Deliberativo e Fiscal;

c) convocar a Assembleia Geral, obedecendo as normas deste Estatuto;

d) transferir todas as suas quotas, podendo permanecer no quadro associativo como associado contribuinte, isento de taxa de readmissão. Igualmente, os que possuírem quotas por mais de 15 (quinze) anos, também gozarão dos benefícios da isenção de taxa de readmissão, no caso de transferência a terceiros. Para a transferência terão que ser obedecidas as exigências previstas neste Estatuto.

Art. 31 - São deveres do associado:

a) cumprir fielmente o Estatuto, o Regimento Interno, os Regulamentos aprovados e as Resoluções da Diretoria, do Conselho Deliberativo e Fiscal e da Assembleia Geral;

b) cooperar sempre, direta ou indiretamente, para o engrandecimento da Associação, contribuindo para que a mesma alcance seus fins;

c) pagar pontualmente suas mensalidades, sem o que não poderá exercer nenhum dos seus direitos;

d) respeitar os membros da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal, ou seus representantes autorizados, dentro de suas atribuições;

e) indenizar a Associação por qualquer dano material por ele causado;

f) observar as restrições impostas à permanência de menores, que estejam sob sua responsabilidade, em locais destinados à frequência de adultos;

g) são expressamente proibidas, dentro das dependências associativas, as discussões de caráter político, religioso, racial ou sobre nacionalidade;

h) apresentar-se às reuniões e festividades associativas, decente e apropriadamente trajados. A Diretoria, ou seus prepostos, poderá impedir a entrada e permanência na sede da Associação dos que não satisfizerem esses requisitos.

§ ÚNICO - É dever de todo associado comunicar à Diretoria, por escrito, quando: a) não possa exercer cargo ou função;

b) mudar de endereço, estado civil, profissão, domicílio e outras características que impliquem na sua qualificação perante a Associação;

c) não quiser continuar a fazer parte do quadro da Associação. Neste caso, a dispensa só será concedida se o interessado estiver quite com a mesma.

Art. 32 - O constante no presente capítulo não exclui outros deveres ou direitos implícitos ou expressos neste Estatuto, Regimento Interno, Resoluções, Leis e Regulamentos associativos aprovados.

CAPÍTULO VII Das Penalidades

Art. 33 - Os associados, seus dependentes e agregados tornam-se passíveis das seguintes penalidades, quando infringirem as disposições do Estatuto, Regimentos, Regulamentos e Resoluções:

a) advertência;

b) multa e/ou ressarcimento; c) suspensão;

d) eliminação.

Art. 34 - Será advertido o associado que infringir as normas da boa conduta, educação e disciplina, por atos ou palavras, dentro da sede social ou exercendo o direito de associado, desde que a falta não seja considerada grave.

§ ÚNICO – No caso previsto no caput deste artigo, o associado será comunicado através de correspondência devidamente protocolada.

Art. 35 - O associado será passível de:

I – Multa: No caso de atraso no pagamento da mensalidade, esta será cobrada no valor vigente, acrescida de multa, arbitrada pela Diretoria e referendada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal.

II – Ressarcimento: A título de indenização, por danos materiais causados à Associação. Neste caso, nada impedirá que qualquer outra penalidade seja aplicada concomitantemente.

Art. 36 - O associado será passível de suspensão:

a) automaticamente, enquanto estiver em débito com a Associação;

b) se, por atos ou palavras, infringir ostensivamente o Estatuto, o Regimento Interno, Resoluções, Leis e demais Regulamentos;

c) se desrespeitar os membros do Conselho Deliberativo e Fiscal, da Diretoria e/ou empregados da Associação, quando no exercício de suas atividades;

d) na reincidência em falta que haja motivado a aplicação de penalidade menor;

e) se der publicidade a questões privadas da Associação ou a que lhe possam acarretar danos;

(7)

f) se ceder a Carteira Social ou outro documento a terceiro, com a finalidade de facilitar acesso clandestino às dependências da Associação;

g) se ocasionar dano ao patrimônio da Associação. § 1º - A suspensão será quando a punição for: a) leve: de 15 (quinze) a 30 (trinta) dias;

b) moderada: de 31 (trinta e um) a 60 (sessenta) dias; c) grave: de 61 (sessenta e um) a 120 (cento e vinte) dias;

d) gravíssima: de 121 (cento e vinte e um) a 180 (cento e oitenta) dias.

§ 2º - Na reincidência, ocorrida no período de 12 (doze) meses, a suspensão será aplicada no nível superior àquela aplicada anteriormente, sendo que nenhuma poderá ultrapassar 6 (seis) meses.

o

§ 3 – Na aplicação das penas disciplinares, a Diretoria, em grau de recurso, levará em consideração a natureza e a gravidade da infração e, se for o caso, os danos materiais e morais causados à Associação, observadas as circunstâncias atenuantes e agravantes para individualização e aplicação da pena, com observância à sua dosimetria, seguida da conclusão e fixação.

o

§ 4 – Serão consideradas faltas graves, sem prejuízo das sanções penais e cíveis cabíveis, dentre outras: agressão física tentada ou consumada a outros associados, funcionários e diretores/conselheiros do clube; uso ou tráfico de drogas; depredação de bens da Associação ou de associados; prática de furto ou roubo; uso de armas de qualquer espécie; tentativa de/ou homicídio; conduta imoral vexatória e lesão patrimonial ou moral.

o

§ 5 - A critério da Diretoria, as faltas relacionadas no parágrafo anterior poderão ser elevadas para gravíssimas, levando-se em consideração as condições e situações em que foram cometidas, conforme apuração em Processo Administrativo.

o

§ 6 – O visitante que infringir as normas da Associação (Estatuto, Regulamento Interno e outras) terá seu cartão de visitante (convite) apreendido pela gerência, independentemente de qualquer justificativa e imediatamente convidado a se retirar.

o

§ 7 – No que tange ao esporte, nas infrações por provocação, agressão verbal ao adversário, ao árbitro, aos organizadores ou à torcida, aplica-se ao atleta a suspensão automática de 30 (trinta) dias de frequência à Associação; agressão física ou tentativa de agressão ao adversário e ao árbitro, aos organizadores ou à torcida, aplica-se a pena de suspensão de 90 (noventa) dias de frequência à Associação e 01 (um) ano de prática esportiva, penas estas que serão dobradas em caso de reincidência, apurada através de Processo Administrativo.

§ 8º - A pena de suspensão priva o infrator de frequência à Associação, votar e ser votado, mas não o isenta do pagamento das mensalidades e outras obrigações pecuniárias.

o

§ 9 - A suspensão será aplicada pela Diretoria, assegurado ao infrator ou responsável legal o direito à ampla defesa e ao contraditório, apresentados no prazo de 04 (quatro) dias, contados do recebimento da notificação.

§ 10 – O Processo Administrativo será iniciado mediante comunicação escrita com a descrição detalhada da infração.

§ 11 – Iniciado o processo, a Diretoria deverá: autuar os documentos que compõem o processo, notificar o acusado para apresentar defesa, proceder às diligências necessárias para os esclarecimentos dos fatos, incluindo a produção de provas pertinentes e obter informações sobre a vida social pregressa do associado, bem como sobre os antecedentes e eventual reincidência.

§ 12 – Findo o prazo de defesa do infrator, a Diretoria tomará sua decisão sobre a prática ou não da infração e eventual dosimetria da pena. A decisão deverá ser encaminhada ao infrator, em mãos ou via postal, com aviso de recebimento, para o endereço informado pelo associado na secretaria da Associação. Nesta última hipótese, o infrator será considerado intimado na data de entrega da correspondência no endereço.

§ 13 – Caso o infrator seja membro de órgão estatutário da Associação (Conselho Deliberativo e Fiscal e Diretoria), a Diretoria poderá cumular com a penalidade a destituição do cargo. A decisão tem que ser referendada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal.

§ 14 – O procedimento administrativo é sigiloso, ao resguardo dos interesses morais da Associação e do infrator. A Diretoria tem o prazo de 10 (dez) dias para a conclusão do procedimento administrativo, podendo ser prorrogado por mais 05 (cinco) dias, em caso de extrema necessidade, a qual deverá ser fundamentada pela mesma.

§ 15 – O infrator poderá ser suspenso, preventivamente, por decisão fundamentada pela Diretoria, em caso de acusação de infração grave e indícios de autoria.

§ 16 – A suspensão preventiva perdurará até a decisão definitiva do caso, mas poderá ser revogada antecipadamente, a critério de quem a aplicou.

Art. 37 - A suspensão imposta a dependente deverá ser comunicada ao responsável titular. Art. 38 - O associado será eliminado:

a) quando reincidir em faltas graves previstas nos artigos anteriores;

b) quando, em exercício de cargo ou função da Associação, desviar valores, bens ou receitas sob sua responsabilidade;

c) quando cometer falta gravíssima, que o torne indigno de pertencer à Associação;

d) quando estiver em atraso por mais de 04 (quatro) meses no pagamento de suas mensalidades, automaticamente, se associado contribuinte. Neste caso, se desejar, poderá ser readmitido, por uma única vez, desde que satisfaça os demais requisitos para a admissão, inclusive o pagamento da taxa e liquidação das mensalidades atrasadas, de acordo com o art. 35, inciso II;

e) quando estiver em atraso por mais de 08 (oito) meses no pagamento de suas mensalidades, automaticamente, se associado quotista. Neste caso, perderá o direito à sua quota, revertendo esta em favor da Associação.

§ 1º - Será eliminado se condenado por crime infamante, com sentença transitada em julgado, seja ele contribuinte, quotista, benemérito, temporário ou remido.

(8)

§ 2º - A eliminação será processada e julgada pela Diretoria, que recorrerá “ex-ofício” ao Conselho Deliberativo e Fiscal desse ato, excetuando-se o previsto nas letras (d) e (e) desse artigo.

§ 3º - O associado passível da pena de eliminação, excetuando-se o previsto nas letras (d) e (e) desse artigo, será notificado dos motivos que o sujeitam à pena, para que apresente sua defesa e recurso, com aviso postal “A.R.” ou ciente da correspondência entregue pela Associação.

§ 4º - O associado eliminado só poderá voltar a fazer parte do quadro associativo em condições excepcionais, julgadas pela Diretoria e ratificadas pelo Conselho Deliberativo e Fiscal.

Art. 39 - Dentro de 10 (dez) dias após a aplicação de qualquer penalidade, deverá ser dado conhecimento expresso ao interessado.

CAPÍTULO VIII Dos Recursos

Art. 40 - Qualquer associado, comissão nomeada ou poder associativo, quando interessados, terão direito a recorrer ao poder superior das decisões ou atos de órgãos administrativos ou deliberativos da Associação ou de seus membros credenciados para tal, desde que seja feito dentro do prazo de 05 (cinco) dias, obedecendo às determinações deste capítulo.

Art. 41 - O recurso deverá ser endereçado ao presidente da Associação, protocolado na secretaria, e, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, ser-lhe-á dado prosseguimento.

§ 1º - Se o presidente, sem justificativa plausível, não providenciar o andamento do processo, o requerente poderá apelar ao Conselho Deliberativo e Fiscal, requerendo convocação extraordinária para apreciação de sua defesa.

§ 2º - Não terá andamento o recurso que não for redigido em termos respeitosos; que não seja apresentado dentro do prazo; ou, ainda, que não contenha os itens:

a) nome e categoria do associado;

b) membro ou órgão diretor que impôs a penalidade ou praticou o ato recorrido; c) órgão administrativo ao qual se requer;

d) razões do recurso.

Art. 42 - O órgão que proferir parecer sobre qualquer recurso poderá utilizar de todos os meios permitidos para completo esclarecimento do fato, inclusive inquirir testemunhas que, sendo associados, serão obrigadas a atender à convocação.

§ Único - Julgando-se incompetente para decidir sobre o recurso, ele deverá encaminhá-lo imediatamente ao órgão superior e, assim, até a assembleia geral. As convocações serão feitas pelo órgão requerente, dentro dos prazos e normas estabelecidos neste Estatuto.

Art. 43 - Serão facilitados aos interessados todos os meios de defesa em direito permitidos, inclusive a faculdade do interessado de nomear patrono.

§ Único - As decisões dos órgãos julgadores deverão ser fundamentadas. CAPÍTULO IX

Dos Poderes Art. 44 - Constituem poderes da Associação: I - Assembleia Geral;

II - O Conselho Deliberativo e Fiscal; III - A Diretoria.

CAPÍTULO X Da Assembleia Geral

Art. 45 - A Assembleia Geral é órgão soberano da Associação e será composta de todos os associados remidos e/ou quotistas e que estejam em pleno gozo de seus direitos sociais. § 1º - Na Assembleia Geral cada associado só terá direito a um voto, ficando expressamente proibida, nas ocasiões de votação, a representação de associado por procuração ou qualquer outro meio escolhido.

§ 2º - As decisões da Assembleia Geral serão tomadas por maioria simples, exceto a Assembleia Geral Extraordinária, prevista no art. 3º deste Estatuto e nos casos de alienação de bens imóveis e destituição de membros da Diretoria e dos Conselhos.

Art. 46 - Compete à Assembleia Geral: a ) eleger o Conselho Deliberativo;

b) decidir a respeito da alienação de bens imóveis;

c) decidir sobre recursos interpostos sobre atos da Diretoria ou dos Conselhos; d) aprovar as reformas do Estatuto;

e) decidir sobre a dissolução da Associação;

f) destituir a Diretoria, o Conselho Deliberativo e Fiscal e eleger os membros para comporem os órgãos que devem completar o mandato dos destituídos;

g) deliberar sobre a emissão de novas quotas e estabelecer a quantidade, o valor de venda e a aplicação do montante.

§ 1º - Para a Assembleia Geral que tratar especificamente da dissolução da Associação é necessário o comparecimento de, no mínimo, dois terços dos associados, em primeira convocação e, no mínimo, o número inteiro superior à metade em segunda convocação, exigindo-se para a referida dissolução a ratificação por 2/3 (dois terços) dos associados presentes.

(9)

§ 2º - Se não alcançar número suficiente nas 02 (duas) convocações, será convocada uma terceira Assembleia, que se reunirá com qualquer número de associados, com a deliberação de pelo menos 2/3 (dois terços) dos votos dos presentes.

Art. 47 - A Assembleia Geral se reunirá ordinariamente de 3 (três) em 3 (três) anos, na segunda quinzena de outubro, convocada pelo presidente da Diretoria, para eleger o Conselho Deliberativo.

§ Único - Para a instalação da Assembleia Geral Ordinária, será necessário a presença da maioria absoluta de associados remidos e/ou quotistas, quites, em primeira convocação e, em segunda convocação, uma hora após, com a presença de, pelo menos, 1/10 (um décimo) e, em terceira convocação, meia hora após, com qualquer número.

Art. 48 - A Assembleia Geral se reunirá Extraordinariamente, em qualquer ocasião, por deliberação da Diretoria e do Conselho Deliberativo, ou a requerimento de, no mínimo, 30 (trinta) associados remidos e/ou quotistas, ou ainda a requerimento de 1 (um) associado, para se defender no caso de eliminação.

Art. 49 - Caso o Presidente, dentro do prazo de 10 (dez) dias após o recebimento do requerimento, não faça a convocação solicitada, a mesma poderá ser feita por edital, assinado pelos requerentes determinados no artigo anterior.

Art. 50 - As convocações serão feitas por editais afixados na sede da Associação, publicadas na imprensa local, circulares aos associados, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da realização da Assembleia.

o

§ 1 - O edital de convocação mencionará, além da ordem do dia sobre a qual deve a Assembleia deliberar o local, dia e horário da reunião.

o

§ 2 - As assembleias gerais serão realizadas na sede da Associação ou, excepcionalmente, por motivo de força maior, em qualquer outra localidade no município de Paraguaçu/MG, conforme constar do correspondente edital de convocação.

Art. 51 - A votação para eleição dos membros do Conselho Deliberativo será feita por escrutínio secreto.

o

§ 1 - As cédulas para votação serão únicas e entregues aos votantes pela mesa, com a rubrica do Presidente da Assembleia.

o

§ 2 - O eleitor deve expressar seu voto assinalando a chapa de sua preferência. Não se computarão, sendo consideradas nulas, as cédulas rasuradas, com observações estranhas à eleição e com nomes de candidatos riscados.

o

§ 3 - Em caso de empate, o Presidente terá o direito de exercer o voto de qualidade.

o

§ 4 - O associado quotista e/ou remido que fizer parte de chapa para concorrer à eleição não terá direito a voto.

o

§ 5 - O funcionário da Associação poderá exercer função de conselheiro, devendo comunicar à Diretoria, no prazo de até 15 (quinze) dias antes do pleito, sua condição de candidato.

o

§ 6 - As chapas que concorrerem à eleição deverão ser entregues na secretaria da Associação para registro, impreterivelmente, até 07 (sete) dias antes da realização da Assembleia, contendo os nomes dos membros elegíveis e suplentes dos mesmos. Depois de registradas, as chapas não poderão sofrer alterações de nenhuma natureza.

o

§ 7 - Proclamado pelo Presidente da Assembleia o resultado das eleições, os eleitos entram, incontinênti, na posse de seus cargos, mediante assinatura do competente termo. Art. 52 - Nas assembleias extraordinárias, tratar-se-á exclusivamente dos assuntos que deram motivos à convocação e, nas ordinárias, finda a matéria da convocação, poder-se-á tratar de outros assuntos relativos à Associação, desde que sejam aprovados pela maioria dos presentes.

§ Único - Todos os assuntos serão resolvidos pela maioria simples dos votos dos presentes, tendo o Presidente direito a voto somente em caso de empate, exercendo o voto de qualidade.

Art. 53 - Serão, necessariamente, tratados nas assembleias extraordinárias: alienação de imóveis, alteração do Estatuto, destituição de diretores e conselheiros, dissolução da Associação, bem como a aceitação de legados, auxílios, doações ou subvenções vinculadas e gravadas em quaisquer condições.

§ Único - A dissolução da Associação só poderá ser requerida em virtude de dificuldade insuperável, a juízo da Diretoria, e referendada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal. Art. 54 - Convocada a Assembleia Geral, ficam suspensas as transferências de quotas, até o 2º(segundo) dia de sua realização.

Art. 55 - As assembleias serão sempre abertas pelo Presidente da Associação, seu substituto legal ou, na falta destes, por um membro eleito pelos presentes.

Art. 56 - As reuniões da Assembleia Geral serão presididas pelo associado que a maioria aclamar e a ele competirá escolher dois outros associados para, como secretários, integrarem a mesa.

§ Único - A ata dos trabalhos e resoluções da Assembleia Geral serão lavradas em livro próprio e assinadas pelos membros da mesa, podendo ser utilizado sistema informatizado.

CAPÍTULO XI

Do Conselho Deliberativo e Fiscal

Art. 57 - O Conselho Deliberativo e Fiscal é o órgão pelo qual se manifestam coletivamente os associados, com exceção dos assuntos de competência da Assembleia Geral.

(10)

§ Único - Ele compõe-se de associados eleitores, maiores de 24 anos, com efetividade social há mais de 03 anos, na data da respectiva eleição.

Art. 58 - O Conselho Deliberativo será constituído de 31 (trinta e um) membros efetivos e 15 (quinze) suplentes, associados quotistas e/ou remidos, eleitos por Assembleia Geral Ordinária, que exercerão o mandato por 3 (três) anos consecutivos. Os membros do Conselho poderão ser reeleitos em parte ou no todo.

§ 1º - Os membros do Conselho Deliberativo e Fiscal poderão ser eleitos para qualquer outro cargo da administração da Associação. Neste caso, gozarão dos direitos apenas do cargo para que foram eleitos. Terminando o mandato, reassumirão suas funções no Conselho.

o

§ 2 - As vagas verificadas no Conselho Deliberativo serão preenchidas pelos suplentes e, por este mesmo Conselho, serão convocados outros entre os associados remidos e/ou quotistas.

o

§ 3 - O membro eleito na forma estabelecida no parágrafo anterior, se a vaga for temporária, terá findado o seu mandato com a volta do membro efetivo do Conselho Deliberativo e Fiscal à sua função.

Art. 59 - O Conselho Deliberativo exercerá poder soberano, competindo-lhe:

a) eleger, anualmente, seu Presidente e Vice-Presidente. O Secretário será escolhido pelo Presidente;

b) eleger a Diretoria da Associação; c) conferir títulos;

d) deliberar, discutir e julgar as contas apresentadas pela Diretoria, devidamente acompanhadas do parecer do Conselho Fiscal;

e) assumir a direção da Associação, no caso de demissão coletiva da Diretoria, elegendo, dentro de 30 (trinta) dias, outra Diretoria que completará o período. Vagando o cargo de Presidente ou de Vice-Presidente, o seu sucessor deverá ser eleito dentro de 30 (trinta dias), em reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, convocada pelo membro remanescente da diretoria, sendo que o eleito completará o mandato do seu antecessor; f) discutir e deliberar, em casos de recursos por parte do associado, os atos da diretoria; g) autorizar a aplicação em bens móveis e imóveis de valor superior a 50 (cinquenta) salários mínimos, bem como empréstimos em estabelecimentos bancários;

h) aprovar os valores de mensalidades, venda e transferência de quotas, a serem cobrados dos associados;

i) deliberar sobre admissão e readmissão de associados;

j) promover a reforma do Estatuto, emitindo seu parecer para encaminhamento à Assembleia Geral;

k) decidir sobre a cassação do mandato de membro do Conselho Deliberativo e Fiscal; l) convocar, sempre que necessário, o Conselho Fiscal;

m) eleger os membros do Conselho Fiscal;

n) resolver sobre matérias relevantes, de alto interesse da Associação, que não sejam privativas da Diretoria, e resolver os casos omissos no Estatuto e nos Regulamentos Internos;

o) resolver sobre eliminação de associados, ressalvados os casos de competência da Diretoria.

§ 1º - Perderá automaticamente o mandato o membro do Conselho Deliberativo que: a) não comparecer a três reuniões consecutivas ou cinco alternadas, em cada ano civil. As faltas deverão ser expressamente justificadas e comprovadas, ficando seus deferimentos a cargo do Conselho Deliberativo;

b) cometer atos desabonadores, como associado ou conselheiro, após julgamento pelo Conselho Deliberativo;

c) por solicitação escrita dele próprio, requerer sua exclusão.

§ 2º - Tornar-se-á inelegível para o próximo triênio o conselheiro que perder o mandato, nos termos do § 1º deste artigo.

§ 3º - Vagando o cargo de conselheiro, assumirá definitivamente o suplente.

§ 4º - O comparecimento do conselheiro às reuniões será comprovado pela aposição da assinatura em livro próprio.

§ 5º - A votação para eleição da Diretoria será feita por escrutínio secreto.

o

§ 6 - As cédulas para votação serão únicas e entregues aos votantes pela mesa, com a rubrica do presidente do Conselho Deliberativo.

o

§ 7 - O eleitor deve expressar seu voto assinalando a chapa de sua preferência. Não se computarão, sendo consideradas nulas, as cédulas rasuradas, com observações estranhas à eleição e com nomes de candidatos riscados.

o

§ 8 - Em caso de empate, o Presidente terá o direito de exercer o voto de qualidade.

o

§ 9 - O associado quotista e/ou remido, membro do Conselho Deliberativo e Fiscal, que pretenda fazer parte de chapa para Diretoria, tem que registrar o seu pedido de afastamento do mesmo, com o prazo de 30 (trinta) dias de antecedência à data da eleição.

§ 10 - Os funcionários da Associação, bem como os prestadores de serviço da mesma, podem participar de chapa para ocupar cargos de diretores, desde que, no prazo de 30 (trinta) dias de antecedência à data da eleição, solicitem a demissão de suas funções. § 11 – É vedado aos funcionários, bem como aos prestadores de serviço, eleitos para cargos de diretores, acumular funções dentro da Associação.

§ 12 - Depois de registradas, as chapas não poderão sofrer alterações de nenhuma natureza.

§ 13 – Proclamado pelo Presidente do Conselho Deliberativo o resultado das eleições, os eleitos entram, incontinênti, na posse de seus cargos, mediante assinatura do competente termo, a partir do dia 1º (primeiro) de agosto do corrente ano.

(11)

§ 14 - No Conselho Deliberativo e Fiscal cada conselheiro só terá direito a um voto, sendo a votação efetuada pela chamada nominal, obedecida a ordem do livro de presença. Art. 60 - O Conselho Deliberativo se reunirá Ordinariamente, uma vez na segunda quinzena de cada mês e, Extraordinariamente, convocado pelo seu presidente ou pelo presidente da Diretoria, ou por 5 (cinco) conselheiros ou, ainda, por 15 (quinze) associados quites com a tesouraria.

§ 1º - Caso o Presidente do Conselho Deliberativo, dentro de 5 (cinco) dias, não faça a convocação requerida, a mesma poderá ser feita por edital, assinado pelos requerentes. § 2º - A eleição para Diretoria acontecerá na segunda quinzena do mês de junho de cada ano.

Art. 61 - O Conselho Deliberativo se reunirá em primeira convocação com, no mínimo, quinze membros e, em segunda convocação, após uma hora, com, no mínimo, nove membros, sendo as decisões tomadas por maioria simples.

Art. 62 - As convocações serão efetuadas através de circulares e editais afixados na Associação, com antecedência mínima de 3 (três) dias.

§ Único - Nas reuniões lavrar-se-á ata circunstanciada em livro próprio, podendo ser utilizado sistema informatizado, bem como editadas as Resoluções do Conselho. Art. 63 - As votações do Conselho serão secretas.

§ 1º - Nas reuniões ordinárias, finda a matéria da convocação, poderá ser tratado, mediante proposta de um dos membros do Conselho, qualquer assunto relativo à Associação, desde que seja considerado, pela maioria, objeto de deliberação.

§ 2º - Na reunião extraordinária somente poderão ser tratados assuntos que determinem a sua convocação.

Art. 64 - Cada conselheiro poderá, durante a sessão, discutir os assuntos em debate, apresentar propostas que não envolvam atos de administração e participar das deliberações com seu voto.

Art. 65 - O Conselho Deliberativo e Fiscal é soberano nas decisões que tomar, podendo, no entanto, revê-las, uma vez, mediante recurso interposto dentro de 15 (quinze) dias pela Diretoria, pela mesa do Conselho ou por, no mínimo, 1/3 (um terço) dos conselheiros. Todos os membros são solidários com resoluções do Conselho Deliberativo e Fiscal, com exceção daqueles que, vencidos na votação, fizerem constar seu voto na ata da reunião.

Art. 66 - As resoluções tomadas pelo Conselho Deliberativo e Fiscal, observadas as disposições estatutárias e regimentais no tocante a “quorum”, tornar-se-ão efetivas no momento da aprovação da ata correspondente, não cabendo aos conselheiros ausentes qualquer forma de contestação.

§ Único - As resoluções tomadas pelo Conselho Deliberativo e Fiscal são definitivas, não sendo permitido o retorno da mesma matéria na pauta de outra reunião, exceto no caso de existir fato novo, cuja relevância, comprovadamente, possa alterar o resultado da votação.

Art. 67 - Compete ao Presidente do Conselho Deliberativo:

I) Convocar a Assembleia Geral, de acordo com as normas deste Estatuto; II) Convocar o Conselho Deliberativo e Fiscal para reuniões;

III) Presidir as reuniões, assinar as atas e correspondências, juntamente com o secretário; IV) Em caso de empate nas votações, decidir com o voto de qualidade;

V) Assumir a administração da Associação, no caso de renúncia coletiva ou de cassação de mandato de Diretoria;

VI) Representar o Conselho Deliberativo, podendo designar qualquer de seus membros para esse fim.

Art. 68 - Compete ao Vice-Presidente:

I) Auxiliar o Presidente e substituí-lo em suas ausências ou impedimentos. Art. 69 - São atribuições do Secretário:

I) Secretariar as reuniões, lavrar e assinar as respectivas atas;

II) Redigir e encaminhar toda a correspondência ao Conselho Deliberativo;

III) Manter atualizada a relação dos nomes dos conselheiros com direito ao exercício do mandato;

IV) Controlar a frequência dos membros do Conselho em reuniões e relatar as irregularidades.

Art. 70 - Na ausência ou impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, a reunião será instalada pelo Secretário, seguindo-se a designação de um presidente “ad-hoc” por aclamação do plenário.

§ Único - Na ausência ou impedimento do Secretário, o Presidente do Conselho Deliberativo indicará um membro para ser o Secretário “ad-hoc”.

Art. 71 - O Conselho Fiscal, composto de três membros efetivos e três suplentes, será eleito pelo Conselho Deliberativo na primeira reunião após a sua eleição, de três em três anos.

§ Único - Não poderão ser membros do Conselho Fiscal os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau em linha reta ou colateral, de membros da Diretoria.

Art. 72 - Ao Conselho Fiscal compete:

I – examinar mensalmente os livros, balancetes e documentos da tesouraria, emitir parecer sobre os mesmos e remetê-los ao Conselho Deliberativo;

II - elaborar parecer em 10 (dez) dias sobre o relatório anual e os balanços patrimonial e financeiro do exercício;

(12)

III - requerer da Diretoria, bem como de quaisquer departamentos, informações, cópias de documentos e esclarecimentos necessários à elaboração dos pareceres mensais e anuais; IV – emitir, obrigatoriamente, parecer nas aquisições imobiliárias;

V - apurar denúncias que envolvam a parte financeira e patrimonial da Associação; VI - opinar sobre a abertura de créditos adicionais ao orçamento;

VII - comunicar ao Conselho Deliberativo erros administrativos ou violação no Estatuto, sugerindo medidas saneadoras;

VIII - convocar o Conselho Deliberativo, quando ocorrerem motivos graves e urgentes relativos às suas atribuições;

IX - emitir parecer, em qualquer época, sobre as contas apresentadas pelo Presidente da Diretoria, por motivo de renúncia, no prazo improrrogável de três dias.

§ 1º - O Conselho Fiscal, quando julgar necessário, poderá recorrer a contadores ou auditorias independentes.

§ 2º - As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria dos votos, sendo obrigatória a presença dos 3 (três) membros.

CAPÍTULO XII Da Diretoria

Art. 73 - A Associação é administrada por uma diretoria eleita pelo Conselho Deliberativo e Fiscal, em reunião ordinária realizada na segunda quinzena de junho e posse em 1º (primeiro) de agosto, com mandato de 01 ano, assim constituída de:

a) presidente; b) vice-presidente; c) secretário; d) tesoureiro; e) diretor social; f) diretor de esportes; g) diretor de comunicações.

§ 1º - É permitida a reeleição de membros da diretoria, para o mesmo cargo, ou outro cargo, quantas vezes o Conselho Deliberativo e Fiscal decidir.

§ 2º - As vagas que se verificarem na Diretoria, exceto a de Presidente e Vice-Presidente, serão preenchidas por associados indicados pelos diretores remanescentes, com ratificação pelo Conselho Deliberativo.

§ 3º - Se a vacância ocorrer a menos de 4 (quatro) meses para o término do mandato, a Diretoria poderá não preencher a vaga e comunicará o fato ao Conselho Deliberativo. § 4º - Considera-se vago o cargo em virtude de morte, renúncia ou exoneração.

§ 5º - No caso de renúncia do presidente, este deverá, no prazo de 15 (quinze) dias, prestar contas ao Conselho Deliberativo e Fiscal, bem como devolver documentos ou valores que se encontrem, eventualmente, em seu poder.

o

§ 6 – O mandato dos diretores termina no dia 31 (trinta e um) de julho, entretanto, suas respectivas responsabilidades cessam somente no momento da aprovação final de suas contas pelo Conselho Deliberativo e Fiscal.

Art. 74 - Os cargos de Presidente e Vice-Presidente somente poderão ser ocupados por associados quotistas e/ou remidos.

§ 1º - A(s) chapa(s) para concorrer(em) à eleição da Diretoria deve(m) estar completa(s), conter a assinatura de todos os membros e a proposta de trabalho.

§ 2º - A(s) chapa(s) deve(m) ser entregue(s) na secretaria da Associação, com o prazo de 7 (sete) dias de antecedência à data da eleição, impreterivelmente. A(s) proposta(s) será(ão) encaminhada(s) aos conselheiros, junto com a convocação para a reunião.

Art. 75 - Em qualquer hipótese, a Diretoria reunir-se-á ordinariamente 01 (uma) vez a cada 15 dias e, extraordinariamente, sempre que o Presidente a convocar. As decisões deverão ser tomadas por maioria de votos, com a presença mínima de 5 (cinco) diretores; em caso de empate na votação, o presidente usará o voto de qualidade.

§ 1º - As atas das reuniões da Diretoria serão lavradas no livro próprio, pelo Secretário, e assinadas pelos diretores presentes, podendo ser utilizado o sistema informatizado. § 2º - Perderão automaticamente o mandato os diretores que não compareceram a três reuniões consecutivas ou cinco alternadas, sem justificativas.

Art. 76 – Compete à Diretoria, coletivamente:

a) dirigir a Associação, administrar seus bens e promover por todos os meios permitidos o seu engrandecimento;

b) fazer cumprir as disposições deste Estatuto, Regimento Interno, Regulamentos, bem como suas próprias Resoluções, as do Conselho Deliberativo e Fiscal e da Assembleia Geral;

c) reformar o Regimento Interno e os Regulamentos que se fizerem necessários, aprovados pelo Conselho Deliberativo e Fiscal;

d) elaborar e apresentar ao Conselho Fiscal os balanços mensais e os relatórios anual e patrimonial de cada ano de gestão; efetuar a publicidade dos mesmos, além da fixação em quadro próprio;

e) expedir convites especiais e autorizar a cobrança de ingressos aos associados, a fim de tornar exequíveis empreendimentos esportivos e sociais;

f) impor e tornar efetivas as penalidades da sua atribuição, bem como as que forem determinadas pelos demais poderes;

g) tomar conhecimento imediato das denúncias e reclamações dos sócios, determinando o que for de direito;

h) elaborar mensalmente o balancete da receita e da despesa. Os membros da Diretoria são pessoalmente responsáveis pelos prejuízos que causarem na gestão dos negócios da Associação, quando procederem com culpa ou dolo, ou com violação da Lei e do Estatuto; i) autorizar o aluguel das dependências da Associação, obedecendo às determinações do presente Estatuto;

j) criar taxas de serviços com anuência do Conselho Deliberativo e Fiscal;

(13)

k) autorizar aplicações em bens móveis e imóveis de valor inferior a 50 (cinqüenta) salários mínimos regional;

l) autorizar o Presidente a locar as dependências da Associação a terceiros ou a estabelecimentos de beneficências ou instituições religiosas, para a realização de festejos de seu interesse e de sua exclusiva responsabilidade, mediante contrato, desde que tais locações não prejudiquem coletivamente os associados;

m) promover e supervisionar os torneios, festas e reuniões sociais;

n) resolver os casos omissos do Regimento Interno e Estatuto, com anuência do Conselho Deliberativo e Fiscal.

§ 1º - Todos os diretores são solidários pelos atos aprovados pela Diretoria, com exceção daqueles que, vencidos na votação, fizerem constar seu voto na ata de reunião.

o

§ 2 - A locação de que trata a alínea “i” só será autorizada pela Diretoria mediante requerimento dos interessados e dependerá da lavratura de contrato escrito, afiançado por três associados proprietários, onde todos se responsabilizarão por qualquer dano moral ou material ocasionado à Associação.

§ 3º - A Diretoria gozará do direito de 2 (duas) mesas, isentas de quaisquer taxas, nas festividades programadas pela Associação e isenção de mensalidades para seus membros durante o mandato.

Art. 77 – Ao Presidente compete:

a) representar a Associação em juízo, ou fora dele, podendo delegar poderes;

b) presidir as reuniões da Diretoria, com direito a voto somente em caso de empate, exercendo o voto de qualidade;

c) despachar expediente, assinar e rubricar os livros da Associação;

d) sancionar, juntamente com o tesoureiro, os contratos públicos ou particulares, cheques, ajustes e documentos de despesas, quando autorizados;

e) nomear comissões e representações necessárias;

f) contratar ou demitir os empregados, fixar os salários, submetendo as suas decisões à aprovação da Diretoria;

g) nomear e presidir as comissões de sindicâncias;

h) providenciar a solução de casos imprevistos e de caráter urgente, dando conhecimento deste ato à Diretoria, na sessão seguinte;

i) tomar conhecimento do movimento de tesouraria e autorizar despesas; j) assinar, juntamente com o Secretário, documentos e diplomas;

l) convocar a Assembleia Geral, nos termos dos artigos 47 e 48, em nome da Diretoria; m) convocar o Conselho Deliberativo e Fiscal, extraordinariamente, quando necessário; n) organizar o relatório anual para ser apresentado à discussão e votação do Conselho Deliberativo e Fiscal, acompanhado de balanço da tesouraria e demonstração da receita e despesa.

Art. 78 - Ao Vice-Presidente compete substituir o Presidente em seus impedimentos e auxiliá-lo, quando solicitado, tendo sempre direito à voz e voto nas reuniões da Diretoria. Art. 79 - Ao Secretário compete:

a) superintender os serviços de secretaria;

b) lavrar e ler as atas nas sessões da Diretoria;

c) redigir e assinar, com o Presidente, correspondência, diplomas e outros documentos; d) ler nas sessões da Diretoria o expediente e correspondência.

Art. 80 – Ao Tesoureiro compete:

a) ter sob sua guarda e responsabilidade valores e títulos de quaisquer natureza pertencentes à Associação;

b) arrecadar a receita e realizar as despesas autorizadas, recolhendo ao banco os saldos disponíveis;

c) organizar as prestações de contas a serem submetidas ao Conselho Deliberativo e Fiscal;

d) fiscalizar a contabilidade e superintender os serviços financeiros, tendo sob sua responsabilidade o numerário, organizar balancetes, balanços anuais, controlar o recebimento das mensalidades e todo arquivo relacionado com a tesouraria;

e) assinar, juntamente com o Presidente, os papéis relativos à movimentação dos fundos sociais e outros que representem obrigações financeiras da Associação, inclusive os títulos de propriedade.

Art. 81 – Ao Diretor Social compete:

a) organizar, coordenar, promover e dirigir as atividades sociais, recreativas e culturais da Associação;

b) designar os auxiliares necessários à promoção e realização de eventos sociais, recreativos e culturais;

c) manter a ordem nas dependências sociais da Associação, levando ao conhecimento do Presidente as irregularidades que encontrar.

Art. 82 – Ao Diretor de Esportes compete:

a) organizar, coordenar, administrar e dirigir as atividades esportivas da Associação; b) designar os auxiliares necessários à promoção e realização de festas esportivas;

c) manter a ordem nas dependências esportivas da Associação, levando ao conhecimento do presidente as irregularidades que encontrar.

Art. 83 – Ao Diretor de Comunicação compete:

a) dirigir-se aos meios de comunicação em assuntos de interesse da Associação;

b) manifestar sobre matéria pertinente a eventos sociais e esportivos de interesse da Associação.

CAPÍTULO XIII Das Disposições Gerais

Art. 84 - O associado que, por qualquer motivo, deixar de pertencer ao quadro associativo, não terá direito à restituição de nenhuma quantia com que haja concorrido para os cofres sociais.

(14)

Art. 85 - O dependente que adquirir quota de associado, somente ao completar 24 (vinte e quatro) anos de idade e depois de cumpridas as exigências para a admissão prevista no capítulo IV deste Estatuto, poderá usufruir a plenitude dos direitos e deveres de associado. Art. 86 - A Associação manterá conta corrente ou aplicação, em instituição financeira reconhecida pelo Banco Central do Brasil, denominada Conta Carnaval, a qual receberá depósitos mensais no valor de 10% (dez por cento) da arrecadação das mensalidades.

§ 1º - Esta conta é criada com a finalidade de permitir a entrada franca para os associados nas festividades do carnaval.

§ 2º - A aprovação dos balancetes mensais está condicionada ao cumprimento dos depósitos nesta conta, sendo que o Conselho Deliberativo e Fiscal é o órgão responsável por autorizar qualquer saque, modificação e/ou ausência de depósito em determinado mês. Somente após anuência do referido orgão, poderão ser tomadas as devidas providências.

Art. 87 - A Associação deverá ter um profissional habilitado para representá-la judicialmente, dar parecer na elaboração ou assinatura de contratos, elaborar procurações, providenciar alvarás e filiações junto a órgãos públicos e entidades esportivas, dar parecer em questões trabalhistas, tributárias ou que envolvam aspectos legais.

Art. 88 - Os associados não responderão solidária ou subsidiariamente pelas obrigações associativas.

Art. 89 - O exercício fiscal compreenderá o período de 1º (primeiro) de agosto a 31 (trinta e um) de julho de cada ano, ocasião em que proceder-se-á o levantamento do balanço geral e inventário patrimonial, para os fins previstos neste Estatuto.

Art. 90 - Terão acesso gratuito às dependências da Associação: I - autoridades esportivas no exercício de suas funções;

II - pessoas excepcionalmente autorizadas pelo Conselho Deliberativo e Fiscal ou pela Diretoria.

§ Único: A Diretoria fornecerá cartão de frequência às pessoas referidas neste artigo, dando ciência ao Conselho Deliberativo e Fiscal.

Art. 91 - A Associação poderá manter intercâmbio desportivo, social e educacional com outras agremiações, bem como com o poder público mediante convênio autorizado pelo Conselho Deliberativo e Fiscal, por proposta da Diretoria, observada sempre a reciprocidade.

Art. 92 - Verificada a necessidade da reforma ou alteração do Estatuto, será apresentada ao Presidente do Conselho Deliberativo e Fiscal a respectiva proposta fundamentada.

§ 1º - O Conselho Deliberativo e Fiscal apreciará a proposta e, desde que a aprove, designará uma comissão de três ou mais membros para a elaboração da reforma ou alteração sugerida, dentro do prazo determinado.

§ 2º - Aprovada a proposta de reforma do Estatuto pelo Conselho Deliberativo e Fiscal, será convocada Assembleia Geral para votação e, se aprovada, incorporada ao texto original. Art. 93 - As eleições dos órgãos diretivos se processarão na forma do presente Estatuto. Art. 94 - A Associação não será responsabilizada por danos ou prejuízos sofridos pelos associados a qualquer título, especialmente em decorrência de estacionamento de automóveis, motocicletas, bicicletas e afins em suas dependências, assim como por bens e objetos pessoais depositados em armários, ainda que existentes para tal fim.

Art. 95 - As disposições do presente Estatuto serão complementadas por um Regimento Interno.

Art. 96 - Ressalvadas as disposições legais então vigentes, os casos omissos no presente Estatuto serão resolvidos pelo Conselho Deliberativo e Fiscal, observando este os princípios gerais de direito e os usos e costumes.

Art. 97 - A aprovação deste Estatuto não prejudicará direitos adquiridos, especialmente aqueles relativos a quotas adquiridas sob condições diversas das estabelecidas no mesmo.

Art. 98 - O presente Estatuto entrará em vigor depois de registrado e publicado na forma de Lei, revogadas as disposições em contrário.

“A dedicação do associado é o maior patrimônio do Ideal Clube de Paraguaçu”

Referências

Documentos relacionados

Só será objeto de análise pela Diretoria do IBA o recurso devidamente fundamentado e apresentado no prazo de 48 horas (2 dias úteis), contado a partir da divulgação do

No entanto, as técnicas de Prevenção à Poluição (P2) fazem parte das técnicas de Produção mais Limpa (P+L) e o conceito de tecnologia limpa refere-se às medidas de redução

[r]

103 Figura 5: Flutuação da abundância média e riqueza de aves nas plantações de arroz de cultivo inorgânico e orgânico por etapa do ciclo no município de Araranguá, na

Em relação ao desempenho dos fatores pesquisados, como apresentado na Tabela 2, o índice de desempenho dos serviços oferecidos pela organização estudada oscila entre 2,03 pontos

33 – O Conselho Fiscal será constituído por sete membros efetivos e o número de suplentes necessários para atender o disposto no inciso II, do artigo 32, que serão eleitos

13 - O FÓRUM lutará para que os Tribunais e suas Escolas Judiciais promovam concursos públicos visando estimular a pesquisa acadêmica junto aos seus Memoriais ou

Periodicamente na obra/serviço técnico: Diária Semanal Mensal Não Comparece Outra. Título Profissional: Responsável