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José Luiz Magalhães Dias José Luiz Magalhães Dias

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José Luiz Magalhães Dias José Luiz Magalhães Dias

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José Luiz Magalhães Dias

ABS

A História de uma Campeã

FEIJ

Belém do Estado do Pará - Amazônia – Brasil Dezembro de 2020

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Agradecimentos

A Deus e Jesus Cristo pela Vontade, Sa-úde Física e Mental para viver e, também, chegar ao final desta Obra.

À minha Pura e Doce Amiga de longas da-tas, Joanna Angélica de Jesus, pela constante Iluminação, Aconselhamento e Grande Proteção.

Aos meus pais José Maria Ferreira Dias e Jovenila Magalhães Dias por terem me dado uma vida digna e proporcionado todo o amparo humano e material para me educar e ser um Ho-mem de Bem.

À minha Esposa, Sandra Arrifano Araújo

Dias, companheira e sincera amiga, há muitos

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sua inteligência, fidelidade e dignidade de cará-ter.

À Federação Educacional Infanto

Juve-nil, que modelou meus mais sinceros princípios e

que me fortaleceu a viver com Amor a Deus, à minha Pátria Brasileira, respeitar e honrar meus irmãos e proteger a vida que nos envolve.

Aos companheiros feijianos Reginaldo

Antônio Paraense Gomes, José Garcia Iglesi-as Barrio Junior e Alexandre Batista Medeiros,

pelas exemplares condutas de Dedicação e Amor ao Trabalho; sem os quais eu não poderia con-cluir o Presente Livro.

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Dedicatória

Ao

Almirante Benjamin de Almeida Sodré

Pelo extraordinário legado que deixou à Humanida-de com seu comportamento íntegro e exemplar em todas as atividades que desempenhara, tendo como bases permanentes a Disciplina, a Honradez e a Honestidade.

Ao

General Gonçalo Lagos Castelo Branco Leão

Que dedicou toda a sua vida à Educação de Crian-ças e Jovens, cultivando os mais sadios princípios de amor, justiça, trabalho, companheirismo e auto-disciplina que marcam gerações de feijianos que se espalham constantemente por todo este imenso Brasil.

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Índice

Prefácio... 13 Apresentação... 16 Histórico da Associação Benjamim Sodré... 21 Novembro de 1919 - Primeiro Grupo de Escoteiros no Estado do Pará ... 22 Grupos de Escoteiros Mais Conhecidos que Surgiram na Época... 27 O Primeiro Grupo de Escoteiros de 1919 ... 29 Um Jovem Militar e a denominação Benjamin

So-dré... 31 Chefe Castelo Funda a FPE - Federação Paraense de Escoteiros ... 33 Anos de 1933 e 1934 - Divisor de águas para o

Movi-mento Escoteiro no Pará... 35 A Associação de Escoteiros Benjamin Sodré (AEBS) e o Chefe Castelo... 37

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A Associação de Escoteiros Benjamin Sodré (AEBS) e a Sua Nova Sede... 40 A Fundação da Federação Educacional Infanto

Juve-nil (FEIJ)... 42 Ser Escoteiro... 47 Benjamin de Almeida Sodré... 51 Gonçalo Lagos Castelo Branco Leão o Chefe Castelo 65 A Associação Benjamin Sodré e a Irmã Associação Couto de Magalhães... 68 A Associação Benjamin Sodré e as Irmãs Geraldo de Carvalho e Braz de Aguiar... 72 A Associação Benjamin Sodré e as Atividades

Feijia-nas... 76 A Associação Benjamin Sodré e os Primeiros Títulos Conquistados...

78

Benjaminenses Precursores em Destaque... 81 Hino da Associação Benjamin Sodré ... 112 A Organização Administrativa da Associação

Benja-min Sodré... 113 As Presidências da Associação Benjamim Sodré e

Suas Principais Realizações e Conquistas... 117 José Luiz Magalhães Dias – Biografia... 136 Fotos ... 142

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Prefácio

“ABS - A História de uma Campeã”

O Almirante Benjamim de Almeida Sodré foi o funda-dor do Escotismo no Estado do Pará-Amazônia-Brasil, em novembro de 1919; e, o Chefe Castelo, Oficial do Exército Brasileiro, Homem de Caráter, Educador, Líder Carismático, continuou a iniciativa do Almirante fundando a Associação de Escoteiros Benjamim Sodré a 03 de dezembro de 1933, que, por motivos conhecidos, foi transformada em 1949 na Federação Educacional Infanto Juvenil - FEIJ, com os mes-mos princípios do Escotismo.

Faz-se necessário esse preâmbulo para citar a Obra Literária “ABS - A História de Uma Campeã” de autoria do feijiano e benjaminense José Luiz Magalhães Dias, Conse-lheiro Vitalício da FEIJ, Diretor do Conselho Superior da

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FEIJ e Ex-Presidente da Diretoria Executiva da Entidade (Gestão 2010/2011).

Uma Obra Literária Histórica nunca é perfeita, pois depende de informações do passado, porém felicito o autor pela importância do seu Livro por mostrar à Sociedade Pa-raense que existe uma Entidade, em nosso Estado, que re-cebe crianças, jovens, homens e mulheres, sem distinção, para ministrar-lhes virtudes como: Patriotismo, Disciplina, Honestidade, Lealdade, além do Incentivo à Cultura e ao Esporte que proporciona o desenvolvimento cívico, físico, moral e intelectual de seus componentes.

José Luiz, parabéns pelo seu trabalho e pelo fato his-tórico relatado em seu Livro.

O Livro, além de proporcionar aos leitores os momen-tos mais marcantes e significativos de uma Instituição Patrió-tica, e de Ensinamentos Morais e Cívicos, faz eco com as palavras do Jornalista Paraense, Escritor e Membro da Aca-demia Paraense de Letras, Geogenor Franco, que na dé-cada de 1940, publicou artigo sobre a Associação Benjamim Sodré intitulado: “A Forja do Caráter”.

Sempre Alerta! Tudo Pela Pátria!

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Comodoro Álvaro José de Almeida Junior

Escoteiro desde 1940 da Associação de Escoteiros Benjamin Sodré;

Conselheiro Fundador da Federação Educacional In-fanto Juvenil – FEIJ;

Capitão de Longo Curso;

Comandante da Marinha Mercante do Brasil;;

Presidente do Centro dos Capitães da Marinha Mer-cante do Brasil – CCMM.

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Apresentação

O Presidente da Diretoria Executiva da FEIJ, Sr. Car-los de Senna Mendes (Gestão 1986/1987), em uma segun-da reunião de domingo no mês de agosto do ano de 1986, mostrara a importância de que as Associações Feijianas tivessem suas histórias relatadas para solidificar a própria História da FEIJ e ser um fato revelador para o futuro da Entidade.

Sabe-se que cada uma das irmãs Associações apre-senta um passado brilhante e glorioso que envolve pessoas que deram tudo de si para a construção da FEIJ e devido a isto deixaram um grande legado forjando, inclusive, o es-plêndido desenvolvimento de seu próprio caráter.

Despertou em mim o interesse e o desejo de ser o realizador desta enriquecedora façanha; de ser o pesquisa-dor e relator da história da Associação Benjamin Sodré,

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quando esperei o momento ideal para relatar meu interesse para poder colaborar.

O momento escolhido por mim para revelar meu in-tensão seria justamente quatro meses depois, na posse do novo Presidente da Associação Benjamin Sodré, e no ani-versário da mesma, quando completaria 53 anos de existên-cia.

Então, no dia 03 de dezembro de 1986, na posse do novo Presidente da Associação, Sr. Luiz Carlos Nascimen-to Martins, citei ao mesmo a minha pretensão e, então, au-torizou-me a dar a partida inicial para que a ABS tivesse a sua história revelada a futuras gerações.

Senti uma saudável satisfação em poder contribuir. Pesquisar e escrever a desafiadora, épica, valorosa e vi-brante história desta Grande Associação era meu objetivo a partir daquele momento. Sabia que não seria tão simples, pois envolve muitos personagens que não podem, jamais, serem esquecidos.

Mediante a isto o que foi dito sabe-se que não se en-contrará a perfeição neste livro, pois todas as fontes consul-tadas e pessoas pesquisadas fizeram o máximo para revelar o que realmente aconteceu e, tive o cuidado de checar as

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informações recebidas com outras que obtive durante os levantamentos.

Por isto venho, agora, de público, revelar e agradecer às pessoas que colaboraram e manifestaram grande inte-resse, vontade e esforço para lembrar e citar os aconteci-mentos narrados nesta Obra:

Raymundo Martins Vianna, o Chefe “Viannão” Antônio Pedro Martins Vianna

Camillo Martins Vianna, o Chefe Camillo

João Garibaldi Martins Vianna

Álvaro José de Almeida Júnior, o Comandante Álvaro

Aldeniz Leite da Silva, o Chefe “Leitinho” Mário Alfeu da Costa Schusterschitz

Carlos Alberto de Araújo Menezes

Normélia de Nazaré Celso Baars Menezes

Ulysses Lauro Mendes Vieira

José Maria Christo Mendes Leite, o “Yara” José Adonai Pinheiro da Rocha

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Dilermando Salameh Cristo

Carlos Costa de Oliveira

Salvador da Costa Osório Pedrosa

Presidente de Honra da Associação Benjamin Sodré Carlos de Senna Mendes, o Chefe Mendes

Luís Raimundo Carreira Costa

Voltaire Ferreire Hesketh

Leida Hesketh

Reginaldo Antônio Paraense Gomes

Alexandre Batista Medeiros.

Ao lado disto estudei e consultei dignificante obra, com 226 páginas, escrita e lançada em 1989 por Dora So-dré, sétima e última filha do Almirante Benjamin de Almei-da Sodré, com quem tive a honra de conversar.

Esta obra chama-se: A Educação Pelo Exemplo

Momentos da Vida de Benjamin Sodré, Erca Editora e

Gráfica Ltda.

Mesmo com tantos esforços não conseguimos as Principais Realizações de cinco presidentes benjaminenses, pois não encontramos quaisquer informações, como

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princi-palmente, troféus que relatam as conquistas e glórias de uma Associação Feijiana.

Fizemos o melhor que estava ao nosso alcance para deixar registrado o sacrifício e o esforço de pessoas que ajudaram e ajudam a educar a infância e a juventude brasi-leira.

Muito obrigado.

Tudo Pela Pátria!

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Histórico da

Associação

Benjamim Sodré

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Novembro de 1919 - Primeiro Grupo de

Escoteiros no Estado do Pará

A organização do Escotismo no Estado do Pará tem suas bases a partir da semente lançada pelo, então, Tenen-te Benjamim de Almeida Sodré, no Estado do Pará, em novembro 1919.

Na verdade, este pioneiro do Escotismo no Brasil vinha se dedicando a esta filosofia de vida desde 1913. Para Benjamin de Almeida Sodré esta era a melhor Escola de Educação Nacional.

Esse Primeiro Grupo de Escoteiros, chefiado por Benjamin de Almeida Sodré, era formado em sua maioria por ginasianos do Ginásio Paraense, atual Colégio Estadual Paes de Carvalho de Belém do Pará – Amazônia - Brasil.

Podem ser citados alguns componentes mais expo-entes deste Primeiro Grupo de Escoteiros:

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- Álvaro Fonseca; - Almir Lobato;

- Fábio Lobato; - Fernando Castro;

- Octávio Ismaelino Sarmento de Castro; - Jean Bitar;

- José Abenathar; - Moacyr Valmont;

- Boaventura da Cunha; - Emmanuel de Almeida Moraes;

- Mário Machado; - Severo Pina.

- Juliano Pinheiro Lira Sozinho; - Salustiano.

A tropa tinha cerca de 120 escoteiros, dividida em 10 Patrulhas chefiadas por Monitores, as quais (as Patrulhas) tinham nomes de bichos, como: Papagaio, Gavião, Tigre, Lobo, Leão, Macaco, Albatroz, Bem-te-vi, Galo e Carnei-ro.

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Não se permitia o uso de cigarros ou qualquer tipo de bebida alcoólica; eram vícios terminantemente proibidos.

Boa aparência pessoal e higiene corporal. Nada de cabelos e unhas grandes, barbichas, impigem, frieira, comi-chão e “pano branco”

O Escoteiro tinha que ter aparência saudável para fa-zer jus ao Lema “Mens Sana In Corpore Sano”, Mente Sa-dia, consequentemente, Corpo também Sadio, do Escotismo e da atual Federação Educacional Infanto Juvenil (FEIJ) em Belém do Pará – Amazônia - Brasil.

Este primeiro período é bem ilustrado pela escritora Mariotavia Castro em sua obra “De Coração Aberto” uma biografia de seu pai, o Mestre-Escola Octávio Ismaelino Sarmento de Castro, cidadão que participou das primeiras fileiras do iniciante Escotismo no Estado do Pará:

Está, entre os grandes eventos do tem-po de escoteiro de papai, o inesquecível acampamento chefiado por Benjamin de

Al-meida Sodré nos terrenos da casa de seu pai, Lauro Sodré, Governador do Estado do Pará,

na Ilha de Mosqueiro, e as "Lições de Bombei-ro", dadas pelo próprio Corpo de Bombeiros.

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Lições de seriedade, para meninos em tempo de brincadeira. Essa a grande obra do Escotismo: Construir Uma Infância Útil.

Construir Uma Infância Útil. Estas pala-vras resumem muito bem o caráter que o Es-cotismo assume desde seus primeiros empre-endimentos no Pará, até à Fundação da Fede-ração Educacional Infanto Juvenil, que, embo-ra se desligue oficialmente da União de Esco-teiros do Brasil em 1949, continua praticando a filosofia do Escotismo até nossos dias.

O objetivo do Escotismo é tratar sobre as atividades educativas, esportivas e patrióti-cas desenvolvidas por crianças, adolescentes e jovens que procuram ser úteis a Deus, à Pá-tria e à Humanidade.

Em outro momento de seu Livro, a escritora relata.... Aos domingos, havia escotismo com o chefe Benjamin de Almeida Sodré. (..) todas as excursões eram a pé: Ananindeua, dezeno-ve quilômetros... Marituba, vinte e dois quilô-metros... Pinheiro, vinte e seis quilôquilô-metros...

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com o clássico chapelão. Contra o álcool e contra o fumo, amigo dos animais e das plan-tas, colocando a honra acima da própria vida...

Seguiram impávidos, para o que desse e viesse atrás do garboso Monitor Octávio

Ismaelino Sarmento de Castro, da Patrulha do Leão, o fiel Mano Fernando (mais tarde

promovido também a monitor da Patrulha do

Carneiro), Abelardo Lobo, Deoclides Araújo,

Ely e Adolpho Souza Rodrigues, Ernestino Souza Filho, Monsueto Queiróz, Adolpho So-dré e Castro, Antônio José Martins, Luiz Leite, Miguel Lisboa, João de Matos Leal, Moacyr Mesquita, Antônio e Manoel Marques...

A ideia floresceu e logo se espalhou por outros bair-ros de Belém do Pará e algumas cidades vizinhas, nascendo a Associação dos Escoteiros Paraenses (AEP).

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Grupos de Escoteiros Mais Conhecidos

que Surgiram na Época

Tempos após as orientações dadas pelo Tenente Benjamin de Almeida Sodré, vários escoteiros foram prepa-rados para fundar, liderar e chefiar novos Grupos de Esco-teiros, sendo os mais relevantes os seguintes:

Grupo de Escoteiros Católicos

No Bairro de Telégrafo, em Belém do Pará. Grupo Tribos Escoteiras

Fundado por Boaventura da Cunha.

Mudou seu nome em 24 de junho de 1934, para Gru-po Couto de Magalhães.

Formado pela junção de cinco Patrulhas Escoteiras reunidas advindas de inúmeros pontos de Belém do Pará, todas com nomes indígenas.

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Comandado, em um segundo momento, pelo Chefe Glycério de Souza Marques, hoje, filiado à FEIJ, ainda em atividade, com o nome de Associação Educacional Infanto Juvenil Couto de Magalhaes (ACM);

Grupo de Escoteiros Barão do Rio Branco

Chefiado pelo Chefe Emmanuel de Almeida Moraes. Era localizado no Bairro de Batista Campos, em Be-lém do Pará.

Grupo de Escoteiros do Ar

No antigo Comando da Base Aérea de Belém do Pará. Grupo de Escoteiros do Colégio Progresso Para-ense

Chefiado pelo Professor Chefe Pinheiro Sozinho. Era localizado no Bairro de Batista Campos, em Belém do Pará. Grupo de Escoteiros do Mar

Chefiado por Salustiano, o Chefe “Salú”.

Era localizado na Vila do Pinheiro, hoje Distrito de Icoaracy, - em Belém do Pará.

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O Primeiro Grupo de Escoteiros de 1919

De Tenente Benjamin de Almeida Sodré ao Chefe Álvaro Fonseca, o Chefe Álvaro

O Tenente Benjamin de Almeida Sodré foi, então, transferido para o Estado do Rio de Janeiro, por necessida-des militares, carecendo, o Primeiro Grupo Escoteiro fun-dado em 1919, de seu Grande Líder, pois Chefe “Mimi So-dré”, como era chamado, possuía excepcional idealismo, extremíssima dedicação, e extraordinário prestígio social, militar, esportivo e político.

O Grupo Escoteiro chefiado por “Mimi Sodré” reunia-se no porão da antiga reunia-sede do Payssandú Esporte Clube, na Rua dos Pariquis n°. 22, entre Rua Apinagés e Travessa São Mateus (hoje Travessa Padre Eutíquio), no Bairro de Batista Campos, em Belém do Pará – Amazônia - Brasil.

Chefe “Mimi Sodré”, neste ano de 1919, já contava 27 anos de idade e, desde os 12 anos já brilhava no Time do Carioca Futebol Clube, do qual foi fundador sendo seu

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Presidente e Capitão; no Estado do Rio de Janeiro, portanto ligado aos esportes, principalmente ao futebol.

Em 1919 já era jogador profissional de futebol e era jogador titular do Payssandú Esporte Clube, em Belém do Pará – Amazônia - Brasil, sendo ao mesmo tempo Presi-dente e Jogador, fato inédito no Futebol Brasileiro; chegan-do inclusive quanchegan-do se transferiu para o Estachegan-do chegan-do Rio de Janeiro jogar pelo Botafogo Futebol Clube, também, como titular deste grande Time Carioca.

Nasceu Benjamin de Almeida Sodré em Mecejana-Ceará, a 10 de abril de 1892 e deixou o plano físico em 1º. de fevereiro de 1982.

O Primeiro Grupo de Escoteiros fundado pelo Che-fe “Mimi Sodré”, em 1919, com a transChe-ferência de seu gran-de lígran-der e chefe para o Estado do Rio gran-de Janeiro, tem o seu comando assumido por Álvaro Fonseca, o Chefe Álvaro, um dos mais antigos escoteiros do Pará, chefiando o Grupo a partir de 03 de dezembro de 1923.

A denominação do Primeiro Grupo de Escoteiros, neste momento, passou a ser de Grupo Escoteiro Benja-min Sodré, ainda que de forma extraoficial.

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Um Jovem Militar e a denominação

Ben-jamin Sodré

Surge neste cenário um jovem Tenente chamado Gonçalo Lagos Castelo Branco Leão.

Gonçalo Lagos era amigo e admirador pessoal de Benjamin de Almeida Sodré e assume, a partir de agosto de 1933, o Grupo de Escoteiros o qual resolve oficializar o no-me Benjamin Sodré, no dia 03 de dezembro de 1933, em homenagem ao grande fundador do Escotismo no Estado, que lançou a semente do escotismo no Estado do Pará.

Os jovens escoteiros aceitaram, imediatamente, a nova denominação do Grupo que, passou a se chamar, en-tão, de Associação de Escoteiros Benjamin Sodré (AEBS).

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Gonçalo Lagos, então Tenente do Exército Brasileiro, passou a ser chamado pelos jovens escoteiros de “Chefe Castelo”.

Chefe Castelo costumava afirmar, em todos os mo-mentos de sua existência terrena, que esta denominação foi a única auferida por ele a uma pessoa viva, em toda a sua vida.

Dizia ele: “é uma justíssima homenagem”.

Chefe Castelo, neste momento já era um militar dos mais brilhantes no Exército Nacional Brasileiro e, já cursan-do o ensino superior em Ciências Jurídicas e Sociais, pela antiga Faculdade Livre de Direito do Estado do Pará.

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Chefe Castelo Funda a FPE - Federação

Paraense de Escoteiros

O desenvolvimento do Escotismo no Estado do Pará se intensificou mais ainda, com a fundação, a 09 de julho de 1929, da Federação Paraense de Escoteiros (FPE), enti-dade controladora do Movimento Escoteiro de Terra, no Es-tado do Pará.

A fundação da Federação Paraense de Escoteiros (FPE), contou com a devoção de abnegados, entre os quais se menciona:

- Gonçalo Lagos Castelo Branco Leão; - Álvaro Fonseca, o Chefe Álvaro; - Emmanuel de Almeida Morais; - Glycério de Souza Marques; - Boaventura da Cunha; - Hernani Gomes.

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Chefe Castelo, então, assume a Chefia da Federação Paraense de Escoteiros (FPE), filiando-a a Confederação Brasileira de Escoteiros de Terra (CBET), e esta, já filiada a União dos Escoteiros do Brasil (UEB).

No início de suas atividades, a Federação Paraense de Escoteiros (FPE) desenvolvia seus trabalhos no antigo Centro de Preparação dos Oficiais da Reforma (CPOR). Este prédio fica defronte do outrora quartel do 34º. Batalhão de Caçadores do Exército Brasileiro (34º BC), hoje, 28ª. Cir-cunscrição do Serviço Militar (28ª. CSM),

Tudo isso, localizado ao lado da Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, no Bairro de Nazaré, na cidade de Be-lém do Estado do Pará.

Para a expansão de suas atividades técnicas e cívi-cas, contou a FPE com a filiação do Grupo Escoteiro Ben-jamin Sodré que mudou a sua denominação passando a se chamar de Associação de Escoteiros Benjamin Sodré (AEBS), a partir de 03 de dezembro de 1933, cuja Tropa se reunia, no mesmo local acima citado, principalmente ao lado da Sacristia da Basílica de Nossa Senhora de Nazaré.

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Anos de 1933 e 1934 - Divisor de águas

para o Movimento Escoteiro no Pará

Há três grandes razões que fazem deste período um momento determinante para o futuro do Escotismo no Esta-do Esta-do Pará e, posteriormente para a fundação e desenvol-vimento da Federação Educacional Infanto Juvenil (FEIJ).

A primeira grande razão pela qual este período mere-ce especial atenção é o fato de que é em 1933 que a Asso-ciação Escoteira Benjamin Sodré, realmente fora fundada.

A Associação Escoteira Benjamin Sodré (AEBS) tem sua origem no antigo Grupo Benjamin Sodré, fundado a 03 de dezembro de 1923, por Álvaro Fonseca, o "Chefe Álvaro", um dos mais antigos escoteiros do Pará.

A denominação de Associação Escoteira Benjamin Sodré só veio acontecer a 03 de dezembro de 1933.

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A segunda razão que torna o ano de 1933 um marco na história do escotismo, é o fato de que neste momento a figura de Gonçalo Lagos Castelo Branco Leão, o “Chefe Castelo” se apresenta como principal articulador do Movi-mento Escoteiro no Estado do Pará.

A terceira razão que faz dos anos de 1933 - 34 um período ímpar na história do Escotismo, e que posteriormen-te viria influenciar a criação da FEIJ, é o fato de que em 1934, no dia 24 de junho, fora fundada a Associação Couto de Magalhães esta, decorrente do antigo Grupo de Escotei-ros Tribos Escoteiras, fundado pelo Professor Boaventura da Cunha.

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A Associação de Escoteiros Benjamin

Sodré (AEBS) e o Chefe Castelo

Em agosto de 1933, filiam-se ao Grupo de Escoteiros Benjamin Sodré os, então Capitão Emmanuel de Almeida Moraes e o Tenente Gonçalo Lagos Castelo Branco Leão, aumentando também o número de elementos e, principal-mente, o prestígio e influência do então citado Grupo.

O Grupo reunia e se localizava sob as dependências físicas da FPE e, neste novo momento de sua vida, teve como principal articulador o Chefe Castelo, que já era, nes-te momento, um grande líder do Escotismo no Estado do Pará.

Para a sua nova e mais dimensionada organização, contou o Chefe Castelo, com a participação de vários esfor-çados companheiros, como se pode lembrar:

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- Álvaro Fonseca; - Edmundo Lima; - Luiz Lima, e outros.

Estes inauguraram um novo momento na vida do Es-cotismo no Pará.

O nome Benjamin Sodré para o Grupo de Escoteiros e, posteriormente, para a nova Associação, veio a calhar à primeira Entidade de escoteiros filiada à FPE, pois Benjamin Sodré, que à época já era Tenente, foi um incansável bata-lhador e fundador do Escotismo, em novembro de 1919, no Estado do Pará – Amazônia – Brasil.

Benjamin de Almeida Sodré, filho do Governador do Estado do Pará. General Lauro Sodré (1917-1921).

“Lauro Sodré, foi o primeiro Governador eleito por sufrágio popular, já na 12ª. fase de Governo de Estado do Pará (1891-1930). Então no posto de Major Engenheiro do Exército Brasileiro, assumiu o governo de 12 de junho de 1891 a 23 de dezembro de 1891. Reassumiu, de 07 de ju-nho de 1892 a 15 de setembro de 1894, retornando de 13 de fevereiro de 1895 a 31 de janeiro de 1897. Já no posto de General assumiu seu último mandato de Governador do

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Es-tado, no período de 01 de fevereiro de 1917 a 31 de janeiro de 1921. ” Vide Carlos de Senna Mendes.

Benjamin de Almeida Sodré, em 1924, fundou a Uni-ão dos Escoteiros do Brasil (UEB), e facilitou a sua che-gada ao Pará, com a posterior organização da Federação Paraense de Escoteiros (FPE) por Chefe Castelo e demais devotados companheiros.

Benjamin de Almeida Sodré, mesmo afastado do Pa-rá, por deveres militares, pois era da Marinha de Guerra do Brasil, jamais deixou de prestar sua contribuição ao movi-mento escoteiro no referido Estado.

A atual FEIJ, muito deve ao ilustre brasileiro, que hoje como reconhecimento de sua dedicação é o seu Presidente Honorário.

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A Associação de Escoteiros Benjamin

Sodré (AEBS) e a Sua Nova Sede

No início dos anos 40, ocorre a transferência da FPE/AEBS, sob o comando do Chefe Castelo, para um so-brado, acompanhado de um terreno, doados pela então pre-feitura de Belém do Pará, localizado à Avenida Independên-cia, n°. 397.

Hoje, tal avenida, denomina-se Avenida Magalhaes Barata, em homenagem ao ex-governador do Estado do Pará, e o número atual da sede é 799. O sobrado mais o terreno foram doados pelo, então, prefeito de Belém do Pa-rá, Abelardo Condurú – grande admirador do Movimento Escoteiro; no ano de 1936.

Os pequenos escoteiros da Associação de Escotei-ros Benjamin Sodré (AEBS), fundadores da FPE,

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desmon-taram peça por peça o seu pavilhão de reuniões e o trouxe-ram para o novo terreno.

Pavilhão este, ainda hoje existente na FEIJ, e onde são realizadas as atuais reuniões de domingo.

Nos meados dos anos 40, a Associação Escoteira Benjamin Sodré, já estava bem instalada.

Graças ao esforço de todos os que labutavam no momento, a nova sede já contava com uma considerável expansão de sua área física, pois além do sobrado, do ter-reno e de seu pavilhão de reuniões, que foi transportado, já estava em andamento a construção de seu Estádio de Edu-cação Física, incluindo, também a construção da piscina de 25x08metros (a primeira Piscina Semiolímpica do Estado do Pará, inaugurada em fevereiro de 1945).

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A Fundação da Federação Educacional

Infanto Juvenil (FEIJ)

Ao lado de todo o trabalho de expansão da nova sede dos escoteiros que vinha sendo desenvolvido sob a coorde-nação do Chefe Castelo, no ano de 1949, em outubro, no Estado do Rio de Janeiro, então Capital da República Fede-rativa do Brasil, era realizada a 5ª. Assembleia Nacional Es-coteira (5ª. ANE).

Esta Assembleia teve como resolução a unificação do movimento escoteiro do Brasil, na qual Federação Paraense de Escoteiros (FPE) votou contra, por entender que tal reso-lução seria prejudicial ao Movimento Escoteiro a nível nacio-nal.

É neste momento que acontece a total desvinculação do movimento escoteiro do Pará, desenvolvido pela Federa-ção Paraense de Escoteiros (FPE), do movimento realizado

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no Brasil, sob a direção da União dos Escoteiros do Brasil (UEB).

Ocorrido isto, a Federação Paraense de Escoteiros (FPE), a 12 de novembro de 1949, em Assembleia Geral, presidida pelo Chefe Raymundo Martins Vianna, instituiu a Federação Educacional Infanto Juvenil (FEIJ), em trans-formação da Federação Paraense de Escoteiros (FPE), de acordo com a vontade unânime dos presentes.

Com a finalidade de trabalhar pela Educação e Assis-tência Social da Infância e da Juventude Brasileiras, visando a formação de gerações capazes de servir a Deus, a Pátria e a Humanidade, sem filiação a qualquer outra sociedade de âmbito Nacional, Estadual ou Municipal.

Estavam presentes nesta Histórica Assembleia Geral: Virgílio Ferreira Libonati - Presidente da Associação Couto de Magalhães.

Renato Christo Mendes Leite - Presidente da Asso-ciação Benjamin Sodré.

Armênio Câmara Leão - Presidente da Associação Geraldo de Carvalho.

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presidente da futura Associação Braz de Aguiar.

Fernando da Paixão Alves e Manoel Alves Lourei-ro - Chefes dirigentes da Associação Renausto Amanajás.

Antônio Pedro Martins Vianna - Representante da Associação Duque de Caxias da cidade de Bragança.

Ulisses Lauro Mendes Vieira e Cláudio Carvalho do Nascimento - Da comissão executiva da Federação Pa-raense de Escoteiros (FPE)

Ficou, então, a Associação de Escoteiros Benjamin Sodré (AEBS), organizada em Associação Educacional Infanto Juvenil Benjamin Sodré (AEIJBS) ou simplifica-damente ABS, e filiada à Federação Educacional Infanto Juvenil (FEIJ).

Para que se possa entender o que é a Federação Educacional Infanto Juvenil (FEIJ), torna-se necessário voltar ao discurso do chefe Castelo do dia 03 de outubro de 1949 junto à 5ª. Assembleia Nacional Escoteira, realizada na Cidade do Rio de Janeiro, então, Capital Federal, que culmi-nou com o desligamento da Federação Paraense de Esco-teiros (FPE) da União dos EscoEsco-teiros do Brasil (UEB).

“Considerando o método escoteiro como um método educacional de caráter

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universal, e que não é, nem poderá ser constituído em privilégio de qualquer país, instituição ou indivíduo, que ela –a FPE– continuará a empregá-lo na realização de seu programa educacional, utilizando-se dos princípios que sejam úteis à formação moral, física e intelectual de seus elemen-tos”.

Para que a FEIJ fosse oficialmente reconhecida, foi nomeada na presente Assembleia Geral, uma comissão constituída pelos presidentes das associações filiadas sob a direção do novo presidente da FEIJ Raymundo Martins Vianna.

Esta comissão foi encarregada de elaborar os Estatu-tos que iriam reger o funcionamento da nova Entidade. Foi formada por:

Renato Christo Mendes Leite - Presidente da Asso-ciação Benjamin Sodré.

Virgílio Ferreira Libonati - Presidente da Associa-ção Couto de Magalhães.

Armênio Câmara Leão - Presidente da Associação Geraldo de Carvalho.

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Antônio da Silva Pereira - Chefe Escoteiro, primeiro presidente da futura Associação Braz de Aguiar. Manoel Alves Louzeiro - Presidente da Associação Renausto Amanajás.

Camillo Martins Vianna - Representando as Associ-ações do interior do Estado do Pará.

1ª Diretoria da Federação Educacional Infanto Juvenil

 Presidente: Raymundo Martins Vianna.

 Vice-presidente: Gonçalo Lagos Castelo Branco Leão. Secretário: Antônio da Silva Pereira.

Secretário-Adjunto: Benjamin Jorge e Sousa.

Assistente Técnico de Finanças: José Adonai Pi-nheiro da Rocha.

Assistente Técnico Cultural: Oty Ribeiro de Almeida. Assistente Técnico de Serviços Sociais: Camillo Mar-tins Vianna.

Assistente Técnico Desportivo: Armênio Câmara Leão.

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Ser Escoteiro

Baden-Powel é o criador do Escotismo, que é um Sistema de Educação da Juventude.

As observações dos seres humanos em contato com a Natureza, na luta pela Vida em meios hostis fornecem-lhes a criação de métodos e processos destinados a enfrentar estes meios.

Estes conhecimentos, quando formalizados, auxiliam na formação de moços e, posteriormente, moças educando-os Física, Intelectual e Moralmente para ação.

Assim se resume a Filosofia do Movimento Escoteiro no Mundo.

Robert Stephenson Smyth Baden-Powel, nasceu em Londres, na Inglaterra a 22 de fevereiro de 1857.

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Ox-ford, não o conseguiu, todavia, mas a abertura de um Con-curso para Aspirantes do Exército deu-lhe uma oportuni-dade e o jovem Baden-Powel foi classificado em 2° lugar na Cavalaria, numa turma de 700 candidatos.

Estava, assim, aberto o caminho para a sua vida de aventuras e glórias que formariam sua conduta para ideali-zar o Movimento Escoteiro.

Em 1907 assentou as bases do Escotismo. Daí em diante constitui sua preocupação principal.

Para dedicar todo o seu tempo à atividade se afasta do Exército, após longos anos de conquistas nas Tropas Militares e a partir de 1910, percorre o mundo.

Visita a Ásia e o Continente Americano, forma Chefes Escoteiros, incentiva o Movimento e organiza Associações Escoteiras.

Mais de 60 anos de constantes exemplos das Virtu-des Escoteiras fizeram de “Lord” Baden-Powel, o Chefe. Aclamado em 1920, na Cidade de Olímpia em Londres o Chefe Escoteiro Mundial.

Passou os últimos dias de sua jornada na África Ori-ental, deixando o Plano Físico a 08 de janeiro de 1941, aos 84 anos de idade, em Nairob, no País Quênia, deixando em

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legado educacional infanto juvenil que perdura aos dias de hoje.

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Benjamin de Almeida Sodré

Benjamin de Almeida Sodré era filho de Lauro Sodré e Theodora de Almeida Sodré; nasceu às margens da Lagoa de Maraponga, em Mecejana, no Estado do Ceará, a 10 de abril de 1892 quando o seu pai, então Governador do Esta-do Esta-do Pará, fora com a família, a conselho médico, passar uma temporada na Região Serrana do Ceará. Daí porque se dizia cearense por acaso, apesar de ter orgulho de o ser.

Sua vida foi toda ela marcada por uma carreira de acentuadas ocorrências; desde o sucesso na aprovação da Escola Naval, aos 18 anos, até mesmo sua participação nos esportes e sua grande contribuição ao Escotismo no Brasil, aspecto este que sempre esteve ao lado de seus principais afazeres.

A partir de então deu início a uma Carreira Militar in-vejável e construiu um currículo extenso, estando entre suas

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proezas o cargo de Chefe da Comissão Naval nos Estados Unidos, durante a Segunda Grande Guerra Mundial, entre os anos de 1943 e 1945, a Vice chefia do Estado Maior e a Inspetoria Geral da Marinha.

Escolaridade.

Fez seus estudos primários no Colégio Hampi Willi-ams; os secundários no Alfredo Gomes, ambos no Estado do Rio de Janeiro, na cidade de mesmo nome.

Em 1910, após brilhante concurso no qual foi classifi-cado em primeiro lugar, entre mais de trezentos candidatos, foi matriculado na Escola Naval, começando assim sua triun-fante carreira militar.

Vida Militar.

Comandou em todos os postos, desde 2º. Tenente: Como Capitão-Tenente, coube-lhe a importante fun-ção de Comandante do Corpo de Alunos da Escola Naval.

Vale ressaltar que, por esta turma foi homenageado. Foi eleito Paraninfo da Turma de 1929, denominada Hélio Costa e ter sua foto publicada em “A Galera”, a revista dos Aspirantes, com a legenda “O Educador Pelo Exemplo”.

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Como Capitão de Corveta, o comando da Escola de Aprendizes do Pará, em 1934 e a Base do Boqueirão, em 1936.

Como Capitão de Fragata, foi chefe da Comissão Naval nos Estados Unidos da América (EUA), durante a Se-gunda Grande Guerra Mundial (1943-1945).

Como Capitão de Mar e Guerra, foi Vice-diretor e, in-terinamente, Diretor de Hidrografia e Navegação, e Capitão dos Portos, no Rio Grande do Sul – Brasil.

Como Oficial General, desempenhou as seguintes comissões:

a) Comando do 5º. Distrito Naval;

b) Assistente de Marinha, junto a Escola Superior de Guerra, por três anos;

c) Comando do 1º. Distrito Naval, no Rio de Janeiro; d) Membro da Comissão Militar Mista Brasil-Estados Unidos da América (EUA);

e) Ministro do Superior Tribunal Militar;

f) Vice chefe do Estado Maior e Inspetor Geral da Ma-rinha.

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Exerceu o comando dos seguintes navios: a) Como 2º. Tenente, a Canhoneira Acre; b) Como 1º. Tenente, o Aviso Jutaí;

c) Como Capitão Tenente, o Aviso Espadarte;

d) Como Capitão de Corveta e Capitão Tenente, o Piauí, o Navio Motor Caravelas e o Navio Mercante Jaceguai;

e) Como Capitão de Fragata, o Navio Escola Almiran-te Saldanha;

f) Como Capitão de Mar e Guerra, a Flotilha de Ca-ça-submarinos.

Como Guarda Marinha, em 1913, foi vítima de um danoso acidente, quando, durante as manobras da Esqua-dra, devido estupendo mau tempo, naufragou no Rebocador Guarani, onde deixou o plano físico metade de sua turma de 17 companheiros.

Benjamin de Almeida Sodré comandava educando, fato que como foi dito, lhe valeu o Título de “O Educador Pelo Exemplo”, entretanto, acrescido a isto, na Escola Na-val, foi professor de várias Disciplinas, tais como:

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b) Navegação;

c) Arte do Marinheiro; d) História.

A 10 de abril de 1956 passou para a Reserva, com-pulsoriamente, por haver atingido a idade limite, com 46 anos de serviços ininterruptos prestados à Marinha do Bra-sil.

Escotismo

Espírito havido em servir, não limitou suas atividades aos deveres profissionais.

Verdadeiro Pioneiro no Escotismo, desde 1913, ainda Guarda Marinha, dedicou-se com entusiasmo ao Pro-grama de Lord Baden Powell, criador do Escotismo na Eu-ropa, vendo no Escotismo a melhor escola de educação na-cional de jovens e, jamais se afastou.

Em 1919, fundou e comandou o Primeiro Grupo de Escoteiros do Estado do Pará, em Belém do Pará - Brasil.

Fundou, também, grupos de escoteiros em outros municípios do Estado do Pará, organizando junto com Gon-çalo Lagos Castelo Branco Leão, o Chefe Castelo, a

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Fede-ração Paraense de Escoteiros (FPE), que se refletiu sobre territórios vizinhos.

Foi um dos iniciadores dos Escoteiros do Mar, no Brasil.

Por sua iniciativa, foi fundada em 1924, a União dos Escoteiros do Brasil (UEB).

Dirigiu inúmeros Cursos para Preparação de Che-fes Escoteiros, em diversos Estados do Brasil.

Membro Perpétuo do Conselho da União dos Escotei-ros do Brasil (UEB).

Colaborou ativamente na Imprensa, nas cidades de Belém do Pará (Pa), Rio de Janeiro (Rj), Santa Catarina (Pr), Rio Grande (Rs) e Niterói (Rj), redigindo Documentários e Artigos, mostrando a importância do Movimento Escoteiro.

É considerado nacionalmente “O Escoteiro No.1 do Brasil”; e, conhecido mundialmente, nos Círculos Escotei-ros, por “Velho Lobo”.

Esportes

Benjamin de Almeida Sodré, sempre foi um devotado pelo esporte, especialmente o Futebol.

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Aos 12 anos de idade, em 1904, ainda um garoto, fundou o Carioca Futebol Clube, do qual foi Presidente e Capitão.

Vale lembrar que foi na primeira década do Século XX, que o Futebol foi trazido pelos ingleses para o Brasil, chegando especificamente no Estado do Rio de Janeiro – Brasil, então Capital Federal.

Na Inglaterra já era o Esporte da Moda e logo foi or-ganizado um Time no Rio Cricket Clube, na Cidade de Nite-rói (Rj). O Fluminense foi o primeiro Clube Brasileiro a or-ganizar seu Time de Futebol, em 21 de julho de 1902.

Participou da Seleção Carioca e Seleção Brasileira de Futebol.

É um dos fundadores do Botafogo Futebol Clube, juntamente com seu irmão mais velho, Emmanuel de Almei-da Sodré, Flávio Almei-da Silva Ramos e outros; sendo jogador profissional deste Time.

Um dos fundadores da Liga de Esportes da Marinha, em 1915, hoje Divisão de Esportes da Marinha (DEM).

Foi o meia-esquerda da Seleção Brasileira de Fute-bol, entre os anos de 1909 a 1916, quando se afastou por ter de servir na Flotilha do Amazonas.

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Era conhecido no Futebol por “Mimi Sodré”, e é cita-do como “Padrão de Lealdade Esportiva”.

Fato comprovado, quando em uma partida decisiva envolvendo a Seleção Brasileira de Futebol e a Seleção de Futebol do Uruguai, o Placar marcando 0 x 0, quase ao final do segundo tempo, Campo de Futebol lotado, a Seleção Brasileira marca um único gol que modificaria o escore para 1 x 0. O Juiz oficializa o fato; o Estádio vibra com tamanha euforia dos torcedores brasileiros.

Mas “Mimi-Sodré” fala ao juiz que este gol não seria válido, por motivo de a bola que fora chutada ao gol do time adversário haver tocado em sua mão, em um lance inespe-rado por ele.

O juiz invalida, então, o gol marcado.

A torcida brasileira, obviamente, não gosta e amaldi-çoa “Mimi-Sodré”, que permaneceu firme, pois não podia ferir seus princípios, os quais eram consoantes com os ideais do Escotismo.

Em sua homenagem, existe um Clube Juvenil Cario-ca com seu nome.

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Tem o seu nome o grandioso Parque Esportivo da Universidade Gama Filho e o Campo da Capitania de Sergi-pe.

Cursos e Estudos

Curso da Escola Naval; Curso de Armamento; Escola de Guerra Naval;

Curso de Comando e Superior, tendo desempenhado por dois períodos; e professorado das disciplinas de Tática e de Estratégia;

Curso de Escola Superior de Guerra (ESG), e mais alto Instituto de Estudos Brasileiros, fixando-se primacial-mente no problema da Segurança Nacional e Desenvolvi-mento, na Escola Superior de Guerra (ESG).

Benjamin de Almeida Sodré casou-se a 26 de junho de 1918, ainda como 1º. Tenente, com a jovem Alzira Sodré de Castro, sua prima.

O enlace foi realizado no majestoso Templo da Sé, em Belém do Pará. Sete filhos nasceram do feliz consórcio,

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que são: Lauro, Benjamin, Maria Pérola, Ruy, Alzira, Luiz e Dora. Estes lhe deram 17 netos e 14 bisnetos.

Livros e Trabalhos que Produziu. A maioria desses trabalhos acha-se impresso

Conferências na Escola Superior de Guerra

“Organização e Características das Forças Navais”; “A Educação e a Segurança Nacional”;

“Aspirações e Interesses Nacionais”; “Objetivos Permanentes do Brasil”; “Educação Extraescolar”;

“Organização do Trabalho Intelectual”.

Realizações além da Escola Superior de Guerra: “A Marinha em Nossa História”;

“Tamandaré”; “Onze de Junho”;

“Lauro Sodré – Vida, Caráter e Sentimento a Serviço de um Povo”.

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Em setembro de 1925 prepara a 1ª. Edição do “Guia do Escoteiro”;

Em abril de 1943 lança a 2ª. Edição do “Guia do Es-coteiro”.

Livro com 532 páginas, considerado o Documento Básico do Escotismo Brasileiro.

“Caderno do Escoteiro”; “O Dia da Pátria”;

“5º. Centenário do Infante Dom Henrique”; “2º. Centenário de José Bonifácio”;

Múltiplos discursos como Paraninfo nas: Cidades do Rio de Janeiro, Santa Catarina, Porto Velho, etc.

Na Universidade Federal do Rio de Janeiro:

“Segurança Nacional e Defesa Nacional: Segurança Interna e Externa”.

Presidências Exercidas

Aspirante da Fênix Naval (Associação dos Alunos da Escola Naval, em 1913), reorganizado por sua iniciativa;

Federação Brasileira dos Escoteiros do Mar, por vá-rias legislaturas;

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Primeiro Presidente da ADESG, em 1952; Cenáculo Fluminense de História e Letras; Frente de Renovação Nacional;

Centro da Comunidade Luso-Brasileira;

CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comuni-dade) trabalho a que se dedicou com extremado carinho;

Casa do Homem de Amanhã;

Instituto de Cultura Brasil-Portugal do Rio de Janeiro; Carioca Futebol Clube, em 1904;

Botafogo Futebol Clube, em 1940.

Em Belém do Pará - Brasil, exerceu as seguintes presidências esportivas:

Liga de Esportes Terrestres; Liga de Esportes Náuticos; Vôlei Clube;

Payssandú Esporte Clube, sendo Jogador Titular e Presidente do Clube, simultaneamente, fato inédito no Fu-tebol Brasileiro;

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Mais

Grão-Mestre da Maçonaria Brasileira (Grande Oriente do Brasil). Posição exercida num período de grave crise pa-ra a Gpa-rande Instituição Nacional, tão ligada aos maiores acontecimentos brasileiros.

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Gonçalo Lagos Castelo Branco Leão o

Chefe Castelo

Chefe Castelo nasceu na cidade de Belém do Pará – Brasil, no dia 22 de abril de 1907. Foi casado com a senhora Zaíra da Silva Pereira, com quem conviveu por mais de 40 anos, sem que houvesse o nascimento de filhos.

Militar por imensa intenção galgou inúmeros postos do Exército Brasileiro, chegando à alta patente de General de Brigada, com extraordinários serviços prestados ao Bra-sil.

Bacharelou-se em Direito, em 1940, pela Faculdade de Direito do Estado do Pará. Por ser militar de carreira não exerceu a advocacia, mas utilizou seus conhecimentos para melhor se relacionar com seus dirigentes, pares e, princi-palmente, os jovens escoteiros.

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Fundou em 09 de julho de 1929, a Federação Para-ense de Escoteiros (FPE) e, juntamente com o Capitão Em-manuel de Almeida Moraes deu extraordinário impulso ao Grupo Escoteiro Benjamin Sodré a partir de agosto de 1933.

Vale ressaltar que o Grupo Escoteiro Benjamin Sodré já existia desde 03 de novembro de 1919.

A denominação de Associação Escoteira Benjamin Sodré, só veio oficialmente acontecer a 03 de dezembro de 1933, com a chegada dos dois militares e novos componen-tes, aumentando assim o número de escoteiros e, principal-mente, o prestígio e influência da, então, Associação.

Chefe Castelo foi o terceiro Chefe da, então, Associ-ação Escoteira Benjamin Sodré, a partir de agosto 1933.

Dá-se prosseguimento, então, a trajetória de um dos maiores educadores da infância e da juventude que o Estado do Pará já teve, preparando garotos e jovens para servir a Deus, à Humanidade e ao Brasil com solidariedade, amor ao próximo, ética, lealdade e civismo.

Com o propósito de dar continuidade a sua grandiosa obra de trabalho, coragem, lealdade e honradez, desvincu-lou-se, em 1949, da Confederação Brasileira de Escoteiros

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de Terra (CBET) e, consequentemente a União de Escotei-ros do Brasil (UEB).

E, no dia 12 de novembro de 1949, funda com vários abnegados a Federação Educacional Infanto Juvenil (FEIJ), cultivando os mais sadios princípios morais de ami-zade, lealdade, bom caráter e autodisciplina, formando um grande número de Seres Humanos que se espalham por todo esse imenso Brasil.

Deixou o convívio humano, fisicamente, no dia 26 de abril de 1977, aos 70 anos de idade, na Cidade de Belém do Estado do Pará – Amazônia - Brasil.

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A Associação Benjamin Sodré e a Irmã

Associação Couto de Magalhães

Ainda na década de 40, passou a integrar a Federa-ção Paraense de Escoteiros (FPE), a AssociaFedera-ção de Esco-teiros Couto de Magalhães (AECM), antigo Grupo Tribos Escoteiras, fundado pelo Professor Boaventura da Cunha.

O Grupo Tribos Escoteiras tem sua origem a partir de um grupo de estudantes secundaristas, destacadamente do Ginásio Paraense, atual Paes de Carvalho, liderados pelo Professor Boaventura da Cunha que resolveu criar Tropas Escoteiras, que em homenagem as Nações Indígenas rece-beram o nome de Associação Tribos Escoteiras.

A Associação era formada por cinco Tropas denomi-nadas de Tribos, que estavam sediadas em vários bairros de Belém. Estas Tribos recebiam os nomes de: Caiapó, Caeté, Xavante, Carajás e Tapirapé.

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Destacam-se aqui os nomes de Glycério de Souza Marques, Ophir Duarte, Expedito Cunha Ferro (o Chefe Cu-nha em Belém-Pa e, posteriormente Chefe 91 em Macapá-Ap) Pedro Ferreira Libonati, além é claro de Boaventura da Cunha, algumas das lideranças que estruturaram e funda-ram a Associação Tribos Escoteiras.

Nos seus primeiros tempos os escoteiros dessas Tri-bos se reuniam no antigo Clube Militar. Após a ida do Pro-fessor Boaventura da Cunha para o Rio de Janeiro os en-contros se davam na casa de Glycério de Souza Marques, pois, este passou a liderar aqueles grupos.

Com Glycério de Souza Marques, houve uma mu-dança, no momento em que as Tribos foram transformadas em Patrulhas. Nesta época existiam na associação quatro, cujos nomes eram: Patrulha do Gato, Águia, Cão e Galo. A esta altura a denominação Associação Tribos Es-coteiras havia perdido seu sentido e por isso achou-se por bem buscar outro nome.

Por sugestão do Chefe Glycério de Souza Marques, o novo nome da associação passou a ser o do insigne brasilei-ro Couto de Magalhães, a partir de 24 de junho de 1934.

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Maga-lhães nasceu em Minas Gerais, na cidade de Diamantina, em 1º de novembro de 1837 e ao longo de sua vida prestou valorosos serviços ao País e por isso mereceu a homena-gem de dar seu nome àquela Associação.

Couto de Magalhães deixou o Plano Físico a 14 de setembro de 1898 no Estado do Rio de Janeiro - Brasil.

Ainda nos anos 40, como o Chefe Castelo era o presidente da Federação Paraense de Escoteiros (FPE), ele se responsabilizou em incluir na Federação a Associa-ção Couto de Magalhães junto a AssociaAssocia-ção Benjamin So-dré que já era filiada a FPE, que agora fariam parte da mesma Federação, embora continuassem sendo associa-ções diferentes e autônomas.

Como primeiros e principais articuladores, da agora Associação Couto de Magalhães devem ser lembrados, en-tre outros: Glycério de Souza Marques (primeiro Chefe da então Associação), Expedito Cunha Ferro (Chefe Cunha/91), Pedro Libonati, Virgílio Libonati, Oty Ribeiro de Almeida, Adauto Ribeiro de Almeida, José Campos, José Álvaro de Azevedo, Sérgio Delgado, Raimundo Xavier Barata, Turiano Lins Pereira Filho, José Navarro de Azevedo, Raimundo Ve-lasco e Orlando Mota Feio.

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A Associação de Escoteiros Couto de Magalhães (AECM), com sua filiação à posterior Federação Educacional Infanto Juvenil (FEIJ), passou, então, a se denominar de Associação Educacional Infanto Juvenil Couto de Maga-lhães (AEICM), ou simplificadamente ACM.

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A Associação Benjamin Sodré e as

Ir-mãs Geraldo de Carvalho e Braz de

Aguiar

No ano de 1947 uma nova Associação foi criada. Es-ta daEs-ta, porEs-tanto, merece atenção especial, pois é nela que surge a Associação Geraldo de Carvalho, nominada assim por proposta do Chefe Antônio Pedro Martins Vianna.

Esta nova Associação é criada em decorrência do crescimento da Associação Benjamim Sodré e por uma questão de conveniência administrativa, tendo sido escolhi-do o nome de Geralescolhi-do de Carvalho, em homenagem a Ge-raldo Magela Pamplona de Carvalho precocemente faleci-do, pela grande contribuição que esse Escoteiro deu ao Mo-vimento.

Logo após a fundação da Associação Geraldo Car-valho uma quarta associação fora criada, e, com a

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finalida-de finalida-de permitir que mais grupos finalida-de crianças e jovens finalida- desen-volvessem melhor seus trabalhos, tem origem assim, a As-sociação Braz de Aguiar.

O nome escolhido para a quarta associação, que jun-to com as outras três já mencionadas formariam os esteios da FEIJ, foi escolhido levando-se em consideração a impor-tância que o Almirante Braz Dias de Aguiar teve para com o País, a Amazônia e o Estado do Pará.

Braz Dias de Aguiar nasceu na cidade do Rio de Ja-neiro a 03 de fevereiro de 1881. Com autêntica vocação ma-rinheira ingressou na Escola Naval já em 1889. Sua Carreira Militar foi repleta de conquistas e seu currículo é extenso e brilhante. De Aspirante a Guarda-marinha em 1899 chegou a Capitão-de-mar-e-guerra em 1945, um dos mais importan-tes cargos da Marinha Brasileira.

Entre suas inúmeras contribuições para com o País, a Amazônia e o Estado do Pará está seu trabalho nas frontei-ras da Bolívia, Venezuela, Colômbia, Guianas e Peru. Seus trabalhos de levantamento hidrográficos, bem como nas áreas de Astronomia, Cartografia, Topografia e Geografia se destacam como contribuições para o melhor conhecimento do Território Nacional.

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Oficial da Marinha do Brasil, dedicando vários anos de sua fecunda carreira à Região Amazônica, inclusive na coordenação, por longo período, da Comissão Brasileira Demarcadora de Limites com sede em Belém do Estado do Pará – Brasil

Braz Dias de Aguiar doou seus 66 anos aos serviços destinados á Pátria Brasileira, tendo falecido a 17 de de-zembro de 1947.

Associação Educacional Infanto Juvenil Geraldo de Carvalho (AGC) foi fundada em 17/04/1947 e a Associ-ação Educacional Infanto Juvenil Braz de Aguiar (ABA) em 22/08/1952.

Chefe Castelo entendia que entre quatro Associações os torneios seriam mais equilibrados, fato que não acontece-ria se permanecessem somente as três primeiras – a Ben-jamin Sodré, a Couto de Magalhães e a Geraldo de Car-valho.

Chefe Castelo sempre procurou mostrar imparcialida-de quanto a estas quatro tropas, e costumava afirmar que “a sua tropa era aquela que estava em primeiro lugar, sem-pre”.

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As maiores realizações da FEIJ, eram sempre desen-volvidas de maneira conjunta com as demais associações, entretanto, como existe um clima permanente de competiti-vidade sadia entre elas, surgiram inúmeros elementos que se destacavam.

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A Associação Benjamin Sodré e as

Ati-vidades Feijianas

A Associação Benjamin Sodré, observadas as com-petições, atividades técnico artístico e culturais, foi um celei-ro de feijianos criativos e raçudos, e sempre esteve ao longo de sua existência em plena elevação na Federaçao Paraen-se de Escoteiros (FPE) e posteriormente na própria FEIJ.

Os benjaminenses estavam presentes com toda a alegria e força de vontade nos seguintes eventos:

No Cordão do Papagaio, que o próprio Chefe Caste-lo dirigia por muito amor ao folcCaste-lore;

No Teatro-Escola, com as Peças “Bicho do Mato” e “Chuvas de Verão”, ambos os textos de Luís Iglésias, os maiores sucessos;

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No Balé Aquático, famoso, pois também era exibido em cidades fora do circuito de Belém, como Macapá, no en-tão Território Federal do Amapá, e bastante formoso;

Nos Aqualoucos, com suas travessuras organiza-das;

No Grupo-Escola, que selecionava os pretensos fei-jianos;

No Centro de Preparação de Orientadores e Líde-res (CPOL), que objetivava aperfeiçoar os instrutoLíde-res técni-co-culturais da FEIJ, e que estavam a frente do Grupo-Escola;

Na Quadrilha Junina, que chegou a ser “A Mais Fes-tejada de Belém”.

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A Associação Benjamin Sodré e os

Pri-meiros Títulos Conquistados

Área Técnica Cultural

Inúmeros foram os títulos conquistados pela Associa-ção Benjamin Sodré no campo de Provas Técnico-Culturais, assim:

Em 1956, o Chefe Castelo criou o Jogo da Cidade, que é uma verdadeira maratona lúdico-cultural-esportiva, vencida pela Associação, com méritos;

Em 1957, adveio o Bicampeonato do Jogo da Ci-dade, com os mesmos participantes;

Também em 1956, 1958 e 1959 a Associação ven-ceu, categoricamente, o Torneio de Eficiência Técnica, conquistando o título de “A Melhor Tropa”, na modalidade;

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Em dezembro de 1956, conquista os primeiros luga-res no Centro de Preparação de Orientadoluga-res e Lídeluga-res (CPOL);

Em 1956 marcou época com “A Excursão a Ilha do Mosqueiro”, na Região Metropolitana de Belém do Pará, inovando por ter convidado representantes das demais as-sociações;

Em 1957 venceu o “Concurso de Tropa Melhor Ex-cursionista”, após acampar na cidade de Vigia de Nazaré-Pa, na Região do Salgado.

A Associação Couto de Magalhaes com o Acam-pamento na cidade de Marabá-Pa, na Região de Tocantins, obteve o 2º. Lugar.

Área Esportiva

No que se refere à prática esportiva, mencionam-se os Campeonatos conquistados pela Associação Benjamin Sodré:

1964 a 1967: Conquistou, consecutivamente, alcan-çando o Título de Tetra Campeã;

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1978 a 1980: Alcançou o Título de Tri Campeonato, por conquistar os títulos de Campeã, consecutivamente, por estes anos;

1983 a 1987: Conquistou consecutivamente, alcan-çando o título de Pentacampeã;

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Benjaminenses Precursores em

Desta-que

A Associação Benjamin Sodré, sempre procurou cul-tuar e praticar os objetivos finais da FPE e, posteriormente, da própria FEIJ tais como: a educação da infância e da ju-ventude sob os enfoques Físico, Moral e Intelectual, inclusi-ve, ainda o Cívico.

Levando em consideração o que foi dito, a Benjamin Sodré, como as demais associações feijianas, sempre con-tou com associados que, pelo seu Espirito de Liderança, Amor às Artes e Desempenho nas Práticas de Provas Téc-nico-Culturais e Esportivas, sempre se dedicaram.

Destaques a uma ou mais atividades, e que por isso alguns foram pioneiros na própria FEIJ, e também obtiveram destaques tanto a nível Regional, Nacional e até mesmo Mundial.

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Citam-se, a seguir, os associados que lhes cabem o que acima foi dito:

Álvaro Fonseca, o Chefe Álvaro

Escoteiro e Monitor de Patrulha, desde o tempo do Primeiro Grupo de Escoteiros, chefiado pelo Tenente Ben-jamin de Almeida Sodré, o chefe “Mimi Sodré”.

Este Primeiro Grupo de Escoteiros passou a ser chamado em 1929, de Grupo Escoteiro Benjamin Sodré, ainda que de forma extraoficial.

Um dos mais antigos escoteiros do Estado do Pará. Chefiou o Grupo Escoteiro Benjamin Sodré, a partir de 03 de dezembro de 1923, que deu origem à Associação de Escoteiros Benjamin Sodré (AEBS) a partir de 03 de dezembro de 1933; esta, sob orientação de Chefe Castelo.

Um dos fundadores da Federação Paraense de Esco-teiros (FPE).

Emmanuel de Almeida Moraes

Escoteiro e Monitor de Patrulha, desde o tempo do Primeiro Grupo de Escoteiros, chefiado pelo Tenente Ben-jamin de Almeida Sodré.

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Criador e primeiro chefe do Grupo de Escoteiros Ba-rão do Rio Branco.

Era localizado no Bairro de Batista Campos, em Belém do Pará.

Um dos fundadores da Federação Paraense de Esco-teiros (FPE).

Em agosto de 1933, então Capitão, imprime alto di-namismo no Grupo de Escoteiros Benjamin Sodré ao lado do Tenente Gonçalo Lagos Castelo Branco Leão, aumen-tando também o número de elementos e, principalmente, o prestígio e influência do então citado Grupo.

Boaventura da Cunha

Escoteiro e Monitor de Patrulha, desde o tempo do Primeiro Grupo de Escoteiros, chefiado pelo Tenente Ben-jamin de Almeida Sodré.

Professor de Latim do Ginásio Paraense, atual Paes de Carvalho, e descendente da Nação Indígena dos Caia-pós,

Criador e primeiro Chefe do Grupo de Escoteiros Tribos Escoteiras.

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Um dos fundadores da Federação Paraense de Esco-teiros (FPE).

Juliano Pinheiro Lira Sozinho.

Escoteiro e Monitor de Patrulha, desde o tempo do Primeiro Grupo de Escoteiros, chefiado pelo Tenente Ben-jamin de Almeida Sodré.

Professor do Colégio Progresso Paraense, conhecido por Pinheiro Sozinho, quem trouxe do Estado do Rio de Ja-neiro, o Uniforme Padrão que os Escoteiros da Inglaterra se fardavam, inclusive o chapéu do tipo dos usados pela Polícia Montada do Canadá.

Deu, ainda, ao Chefe Castelo de quem era amigo, as insígnias, os emblemas e todas as normas que orientavam o Movimento, que mais tarde, seriam consolidadas no livro denominado Guia do Escoteiro.

O Guia do Escoteiro, é um livro com 532 páginas que é considerado o Documento Básico do Escotismo Brasi-leiro, foi escrito pelo Comandante Benjamin de Almeida So-dré e figura entre suas inúmeras contribuições para o Esco-tismo Brasileiro.

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O Professor Pinheiro Sozinho foi adepto e grande admirador do Movimento instituído por Baden-Powell e, até criou e chefiou o Grupo de Escoteiros do Colégio Pro-gresso Paraense.

Octávio Ismaelino Sarmento de Castro

Escoteiro e Monitor da Patrulha do Leão, desde o tempo do Primeiro Grupo de Escoteiros, chefiado pelo Tenente Benjamin de Almeida Sodré.

Mestre-escola.

Também, participou das primeiras fileiras do iniciante Escotismo no Estado do Pará.

Salustiano, o Chefe “Salú”

Escoteiro e Monitor de Patrulha, desde o tempo do Primeiro Grupo de Escoteiros, chefiado pelo Tenente Ben-jamin de Almeida Sodré.

Criou e chefiou o Grupo de Escoteiros do Mar, que era localizado na Vila do Pinheiro, hoje Distrito de Icoa-racy, em Belém do Pará – Amazônia - Brasil.

Raymundo Martins Vianna, o Chefe “Viannão”

Escoteiro da Associação de Escoteiros Benjamin So-dré (AEBS);

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Conselheiro Fundador da FEIJ;

Primeiro presidente da FEIJ, empossado por dois mandatos, ao lado de Chefe Castelo, o qual era seu honroso Vice-Presidente.

Advogado sendo um jurista operoso e figura expres-siva da Equipe que há tempos governou o Estado do Pará.

Defensor Público do Estado do Pará e Artista Plásti-co. Participou de mais de 30 exposições coletivas e indivi-duais no Brasil recebendo vários prêmios.

Idealizou e criou o “Bosque dos Veteranos”; hoje “Bosque Chefe Camillo Vianna”, Na Federação Educacio-nal Infanto Juvenil (FEIJ);

Patrono, desde novembro de 1998, da Biblioteca da FEIJ, que leva o seu nome “Biblioteca Raymundo Martins Vianna”.

Antônio Pedro Martins Vianna

Escoteiro da Associação de Escoteiros Benjamin So-dré (AEBS);

Referências

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