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COMPETÊNCIA INFORMACIONAL NA ESCOLA: UM PROJETO COM ALUNOS E PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL

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Academic year: 2021

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XIV Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação e Gestão da Informação - Região Sul - Florianópolis - 28 de abril a 01 de maio de 2012

COMPETÊNCIA INFORMACIONAL NA ESCOLA: UM PROJETO COM ALUNOS E PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL

Iuli Carla ROZZI1

Amanda Sertori dos SANTOS 2

RESUMO

A competência informacional tem por objetivo desenvolver habilidades para o uso de recursos informacionais de forma independente e ética. Especialmente no ensino fundamental, o desenvolvimento dessas habilidades contribui para o trabalho com a pesquisa escolar. Com base em tais aspectos, foi proposto este trabalho, que foi desenvolvido em uma escola da rede pública de ensino de Garça - SP com alunos de 4º serie e seus respectivos professores. O trabalho era realizado semanalmente com os alunos e mensalmente com os professores. Os resultados demonstraram que é necessário e imprescindível promover ações para o uso efetivo da biblioteca escolar e consequentemente da competência informacional.

Palavras-chave: Competência informacional - alunos. Competência informacional -

professores. Biblioteca Escolar.

1. INTRODUÇÃO

A Competência Informacional visa desenvolver nos indivíduos habilidades para o uso de recursos informacionais de forma independente ao logo de suas vidas. O desenvolvimento da competência informacional é sugerido na literatura da área de biblioteconomia desde os primeiros anos do Ensino Fundamental, em que a biblioteca escolar é indicada como ambiente para o desenvolvimento de habilidades relacionadas ao uso de informação.

A cidade de Garça, localizada no interior do estado de São Paulo, implantou um projeto chamado Sistema Integrado de Bibliotecas Escolares e Comunitárias - SIBEC - instituído em 2008 através da Lei Municipal nº 4.228/2008 (GARÇA, 2008), que posteriormente passou a ser chamado de SIBESC (Sistema Integrado de Bibliotecas Escolares) através da Lei Municipal nº 4394/2009 (GARÇA, 2009) o qual atualmente contempla nove escolas municipais de ensino fundamental e que pretende abranger as escolas de ensino infantil. O SIBESC tem como principal

1*Orientado pela Profa Dr. Helen de Castro Silva Casarin

Graduanda do 3o ano do Biblioteconomia da Universidade Estadual Paulista – UNESP; bolsista do Núcleo de Ensino de Marília. E-mail: iulirossi@hotmail.com

2 Graduada em Biblioteconomia pela UNESP de Marília; mestranda do Programa de Pós graduação em Ciência da Informação, da mesma universidade. E-mail: amandasertori@hotmail.com

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objetivo possibilitar aos alunos e a comunidade escolar a utilização de recursos informacionais e o acesso à leitura. No entanto, a proposta fundamentada pela referida lei não prevê a implementação de programas para capacitar os alunos a utilizar de maneira efetiva os recursos das bibliotecas, mesmo tendo como objetivos apoiar tais iniciativas.

Diante de tais constatações, propomos o desenvolvimento do projeto aqui relatado. Este projeto teve o apoio da Secretária de Educação de Garça e foi desenvolvido com apoio do Núcleo de Ensino de Marília e da PROGRAD (Pró-Reitoria de Graduação), também faz parte das atividades do grupo de pesquisa “Competência e comportamento informacionais” cadastrado no diretório de grupos do CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

O programa proposto é dividido em duas vertentes: a primeira trabalha com os alunos de 4ª série desenvolvendo habilidade em relação à biblioteca para identificar, acessar, avaliar e usar os recursos informacionais; e a segunda trabalha com professores das mesmas 4ª séries, buscando desenvolver princípios e habilidades para busca e uso da informação e realização da pesquisa escolar de forma que estes sejam incorporados à prática docente e ensinados aos alunos.

- Contribuir para o desenvolvimento das habilidades para o manuseio de diferentes recursos informacionais (obras de referência, internet, revistas etc), busca e uso da informação de forma consciente e ética por alunos do ensino fundamental;

- Trabalhar a proposta de competência informacional com os professores envolvidos para que estes desenvolvam suas habilidades para busca e uso da informação e atuem com multiplicadores.

O Projeto foi realizado por alunas do curso de biblioteconomia, sendo três bolsistas do Núcleo de Ensino da UNESP de Marília, coordenado pela Profª Drª Helen de Castro Silva Casarin e com a colaboração da mestranda Amanda Sertori dos Santos, do Programa de Pós graduação em Ciência da Informação, da UNESP de Marília.

2 COMPETÊNCIA INFORMACIONAL E A EDUCAÇÃO

Competência informacional é a expressão equivalente à information literacy, mais utilizada no Brasil. A Competência informacional é um conjunto de habilidades e valores essenciais aos sujeitos na atual Sociedade da Informação, que, entre

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outros fatores, é caracterizado pela abundância de informações disponibilizadas em uma variedade de formatos e meios. Nesse contexto, a competência informacional propõe o desenvolvimento dessas habilidades para lidar com informação, sendo que este pode ocorrer em diferentes momentos da vida do indivíduo e em diferentes contextos, como o escolar, acadêmico, profissional, etc. Contudo, é sugerido que esse desenvolvimento se inicie nas séries iniciais de escolarização. A biblioteca escolar é o ambiente propício ao desenvolvimento da competência informacional, já que contém os recursos necessários para tanto.

Assim, a biblioteca escolar passa a ser um lugar que pode facilitar a aprendizagem dos alunos, com atividades educativas e prazerosas permitindo que utilize e busque informações necessárias para enriquecer seu conhecimento com diferentes recursos informacionais, além de contribuir para o incentivo à leitura.

2.1 POSSIBILIDADES DA PARCERIA ENTRE BIBLIOTECÁRIOS E PROFESSORES NA BIBLIOTECA ESCOLAR

A efetivação do desenvolvimento da competência informacional se dá através da realização de programas elaborados de acordo com os objetivos da instituição a qual está inserido. Na escola o projeto político-pedagógico é o instrumento que norteia as ações da mesma, assim, é necessário que o bibliotecário participe de sua elaboração, já que ele servirá como parâmetro para o planejamento das atividades do programa de competência informacional, pois este somente terá sentido se condizer com o trabalho do professor em sala de aula.

Dessa forma, a biblioteca será um local diferente dos outros espaços educativos da escola, pois promoverá uma interação entre o aluno, professor e bibliotecário, motivando o progresso dos alunos e contribuindo para o desenvolvimento da competência informacional.

Na biblioteca escolar, a parceria entre bibliotecários e professores tanto para o planejamento quanto para a execução de atividades é consensual na literatura da área de competência informacional. No entanto, são poucos os relatos que expressam como poderia se dar esse relacionamento na prática. Esse projeto poderá contribuir para uma compreensão das possibilidades práticas de aplicações dos preceitos da competência informacional, pois se espera que, a partir da utilização da fundamentação acerca da temática, seja possível propor ações voltadas a competência informacional, nesse caso através da pesquisa escolar,

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visando o desenvolvimento de habilidades relacionadas ao uso de recursos informacionais.

A pesquisa escolar é atividade com potencial para propiciar ao aluno a construção da própria aprendizagem a partir da interação com recursos informacionais variados, da realização de inferências sobre as informações encontradas, organização das ideias levantadas visando uma apresentação futura e refletindo sobre esse processo. Tendo como base estes pressupostos julgamos essa atividade como promotora da competência informacional.

2.1.1 PORQUE TRABALHAR A COMPETÊNCIA INFORMACIONAL NA ESCOLA

A pesquisa escolar, conforme Abreu (2002), “[...] é uma excelente estratégias de aprendizagem, pois permite maior participação do aluno nesse processo, o que o leva a construir seu próprio conhecimento. Aproxima o estudante da realidade e lhe permite trabalhar em grupo, ao mesmo tempo em que individualiza o ensino.” (p. 25). Porém, existe um consenso dos profissionais e demais pessoas envolvidas com a pesquisa escolar, que a pesquisa escolar tem se tornado uma atividade de cópia generalizada, sem reflexão ou intervenção dos alunos.

Os professores reclamaram do fato de que os alunos simplesmente copiam trechos de enciclopédias. Os bibliotecários queixaram-se de que, por não conhecerem antecipadamente os temas das pesquisas solicitadas, não têm condições de preparar-se adequadamente para atender aos alunos que vão à busca de informação – geralmente é uma classe inteira procurando um único assunto. (ABREU, 2002, p. 25).

O que fazer para mudar essa realidade que se perpetua anos a fio, em todas as séries e modalidades de ensino?

Conforme Abreu (2002), “É preciso reconhecer que a pesquisa escolar é um processo complexo, que exige do aluno habilidades que precisam estar previamente desenvolvidas, para que ocorra em toda sua riqueza”. (ABREU, 2002, p. 27).

O aluno precisa também:

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- “localizar e interpretar essa informação, usando mais de uma fonte, dominando técnicas para esquematizar, resumir e parafrasear” (p. 27)

Daí a necessidade de programas específicos para utilização dos recursos informacionais. O trabalho conjunto entre professores e bibliotecários para o desenvolvimento de habilidades nos alunos concernentes à pesquisa escolar deve iniciar-se em tenra idade. Daí a importância de “integrar o programa da biblioteca com os conteúdos curriculares” (KUHLTHAU, 2006 p. 144).

O programa proposto por Carol C. Kulhthau inicia-se com o contato da criança com os suportes informacionais, através de contação de histórias, motivando-a a interessar-se pelos livros e a iniciar o processo de leitura. O período de alfabetização (1ª a 4ª série), quando aluno está sedimentando o ato de ler e escrever, é o momento ideal para a aplicação progressiva de programas de competência informacional, fazendo a aproximação da criança com a biblioteca, com o incentivo à leitura; ensinado-a a manusear os recursos ali existentes.

Segundo Kulhthau (2006), por volta dos nove anos de idade as crianças

[...] desenvolvem habilidades de encontrar e usar materiais independentemente. Aplicam suas habilidades de comunicação em leitura, escrita, escuta e fala para aprender. Começam a usar a biblioteca para pesquisar e produzir textos sobre assuntos dos conteúdos curriculares. Tornam-se mais capazes de avaliar e selecionar materiais para informação e lazer (p. 152).

Pretende-se então contribuir neste processo de construção do conhecimento pelo aluno, realizado através da busca e uso da informação em diferentes fontes de informação, que é uma atividade complementar à sala de aula. Pretende-se também instrumentalizar o professor para o trabalho com diferentes recursos informacionais de forma ética para que ele incorpore em sua prática docente a proposta da competência informacional, visando incorporação do uso de diferentes recursos informacionais e da biblioteca no processo de ensino-aprendizagem.

3 Metodologia

O trabalho de intervenção foi realizado em uma das escolas da rede municipal da cidade de Garça. A escola possuía uma sala com 25 alunos, na qual a faixa etária era em média de 10 anos.

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Os encontros foram realizados semanalmente com os alunos e mensalmente com os professores no horário de HTPC, da turma selecionada para o desenvolvimento das atividades propostas. As atividades desenvolvidas eram relacionadas a diferenciação das fontes de informação, demonstrando o processo de busca.

O projeto foi dividido em nove encontros com os alunos, de aproximadamente cinqüenta minutos cada um. As atividades foram desenvolvidas na biblioteca da escola com a presença da estagiaria responsável pela biblioteca, o professora da turma, a coordenadora do SISBEC e por três participantes do projeto do Núcleo de Ensino. O trabalho de intervenção conta com aproximadamente vinte cinco alunos.

Cada uma das atividades teve como finalidade apresentar o conteúdo e a parte teórica sobre a utilização das fontes de informação.

O projeto inclui atividades lúdicas relacionadas aos seguintes aspectos:

- diferenciação das fontes de informação apresentando as características, forma de manuseio e propósito de cada uma delas;

-demonstração do processo de busca, identificação e organização das informações para construção da pesquisa escolar.

-orientação para a pesquisa escolar;

No termino do programa foi elaborado um guia sobre a pesquisa escolar, na qual contem explicações e características sobre as fontes de informação e a estrutura da pesquisa escolar.

4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS

Apresenta-se a descrição das atividades realizadas no projeto com os alunos e professores de 4ª série da rede publica de Garça .

4.1 Trabalho com os alunos

Atividade 1: Biblioteca

A primeira atividade realizada foi uma visita a biblioteca, apresentando para os alunos sua a função e estrutura, ou seja, que é organizada de acordo com

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determinadas regras para que possamos encontrar os materiais de forma mais rápida. Em seguida realizamos a contação da história “Um rato na biblioteca”, obra de Carlos Augusto Segato. Para finalizar o encontro fizemos uma brincadeira com os alunos, que consistiu em dividi-los em grupos e distribuir nome de livros clássicos da literatura infantil, como “Chapeuzinho Vermelho”, “Alice no país das maravilhas”, “O pequeno príncipe”, etc., para que os localizassem nas estantes da biblioteca. A partir dessa brincadeira eles puderam observar que para localizar os livros na biblioteca, deve-se saber como eles foram organizados.

Atividade2: Pesquisa escolar

No segundo encontro iniciamos o trabalho com a temática da pesquisa escolar. Os alunos foram questionados oralmente sobre o que é pesquisa escolar, se eles tinham já realizado alguma, quais os recursos utilizados para tanto, como foi essa experiência e se obtiveram ajuda do professor. Posteriormente, foi feita uma explanação sobre o que é realmente a pesquisa escolar e qual a sua finalidade. Seguida a essa explanação, os alunos fizeram a leitura de uma história em quadrinhos de “Calvin” e um caça-palavras.

Atividade3: Dicionário

Para a apresentação do dicionário como fonte de informação, começamos com a leitura de uma história em quadrinhos da “Turma da Monica” chamada “A pergunta premiada”, em seguida a discussão sobre o uso do dicionário e como esse pode auxiliar na escrita correta e na definição de termos. Após desenvolvemos a parte teórica, foi realizado um do jogo da memória, no qual deveriam associar as figuras com suas definições, relacionando ao tipo de informação que se encontra nesta fonte.

Atividade4: Enciclopédia

Na apresentação da enciclopédia, foi possível perceber como essa fonte era pouco conhecida pelos alunos, a grande maioria nunca tinha utilizado-a e alguns nunca ouviram falar.

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A atividade foi planejada a partir de uma edição recente da enciclopédia Barsa e a biblioteca da escola contava apenas com uma edição desta de 1979. Apesar das divergências dos termos os alunos conseguiram realizar as atividades na medida do possível.

Atividade proposta foi à criação de um quadro contendo quatro termos entre nomes, cidades e termos comuns, onde a intenção era pesquisar na enciclopédia quais informações ela trazia sobre o assunto, o numero em que se encontrava a informação, a página, em qual coluna.

Atividade 5: Revista

Na apresentação da revista como fonte de informação, destacamos características como periodicidade, a divisão em sessões, como localizar os artigos no sumário, e qual a utilidade deste, e que tipos de noticias que a revista traz.

Levamos diferentes títulos de revistas para melhor exposição e usamos este material para realizar a aplicação prática, em que foram distribuídas uma revista para cada aluno e pedido que escolhesse um artigo e fizesse um resumo, após isso um recorte de uma figura que tivesse ligado com tema. Na segunda atividade, elaboramos um jogo no qual os alunos deveriam descobrir as partes da revista através de uma sequência de números, que correspondiam a letras. Ao associar os números as letras obteriam as palavras: sumário, sessões, artigo e editorial.

Atividade 6: Jornal

Para a apresentação da fonte jornal, foram necessários dois encontros, no primeiro dia os alunos estavam dispersos, mas mesmo com dificuldades, conseguimos realizar a explanação sobre o jornal. No segundo encontro realizamos uma atividade pratica, na qual foi um exercício sobre o tema abordado anteriormente, que continha quatro questões que trabalham as partes de jornal.

Atividade 7: Internet

No encontro sobre internet, a maior dificuldade foi a ausência de computadores na escola, e também a falta de internet. Apesar desta dificuldade,

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realizamos uma exposição teórica a respeito da internet, abordando a complexidade das informações disponibilizadas, a necessidade de selecionar fontes confiáveis e como fazer uso da informação adquirida de forma ética. A atividade sugerida foi uma pesquisa que os alunos realizaram em casa, ou onde pudessem acessar a internet, sobre um tema de seus interesses, selecionando varias fontes de informação, tendo como base o que foi exposto.

Atividade 8: Normalização

Na atividade de normalização, abordamos a estrutura de um trabalho escolar, como a capa, sumário, conteúdo teórico e referência. Como atividade prática, pedimos para que os alunos fizessem referências de livros que havia na biblioteca.

Atividade 9: Finalização e entrega do Guia

No ultimo encontro realizamos alguns jogos educativos, relacionados aos recursos informacionais abordados nos encontros durante o ano, e a entrega do “Guia para pesquisa escolar”, elaborado a partir dos conteúdos expostos nos encontros, como as fontes de informação e a estrutura da pesquisa escolar.

4.2. Trabalho com os professores

Atividade 1: Apresentação do projeto

No primeiro encontro, de caráter introdutório, foi realizada a apresentação do projeto e a aplicação de um questionário aos professores participantes com o intuito de caracterizar o perfil dos mesmos.

Atividade 2: Biblioteca

No segundo encontro foi realizada uma apresentação sobre o que é biblioteca escolar, sua legislação, equipamentos, materiais, acervo, organização e funcionamento. Também foi realizada uma atividade prática, em que os professores

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tiveram que relatar uma experiência de atividade realizada sobre biblioteca escolar com os alunos.

Atividade 3: Pesquisa escolar

No terceiro encontro abordamos a pesquisa escolar, sua delimitação, estruturação, coleta e organização de dados, formas de apresentação, entre outros.

Atividade 4: Normalização

Neste encontro foram abordados aspectos teóricos das normas da ABNT e realizada uma atividade prática em que os professores fizeram referências de livros da biblioteca da Secretaria da Educação de Garça, local onde eram realizados os encontros.

Atividade 5: Finalização

No ultimo encontro revemos tudo que foi aplicado durante o ano com os professores, e entregamos o “Guia para pesquisa escolar” e um relatório de uma das bolsistas sobre as atividades realizadas com os alunos. A atividade de conclusão aplicada aos professores foi uma avaliação destes sobre o projeto.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A competência informacional visa desenvolver no individuo atitude e valores relacionados à busca e uso de informação. Neste contexto, o projeto buscou contribuir para o desenvolvimento da competência informacional dos alunos de 4ª série de uma escola da rede publica de Garça.

No decorrer das atividades percebemos que os alunos acompanharam bem o desenvolvimento das mesmas e sempre as relacionando com o seu cotidiano. Dessa forma podemos considerar que os resultados do projeto foram satisfatórios

Assim, ressaltamos a necessidade de desenvolver programas de competência informacional nas bibliotecas do SIBESC de Garça pra que todos os alunos possam desenvolver essa competência e usá-lo efetivamente.

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REFERÊNCIAS

ABREU, V. L. F. G. Pesquisa escolar. In: CAMPELLO, B. S. et al. A biblioteca

escolar: temas para uma prática pedagógica. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.

p. 25 a 28.

DUDZIAK, Elizabeth Adriana. Information literacy: princípios, filosofia e prática. Ciência da informação, Brasília, v. 32, n. 1, p. 28, jan./abr. 2003. GARÇA. Lei nº. 4.394 de 16 dezembro de 2009. Autoriza o poder executivo municipal a instituir o SIBESC - sistema integrado de bibliotecas escolares e dá outras providências. Disponível em: < http://www.leismunicipais.com.br/cgi-local/forpgs/showinglaw.pl>.

KUHLTHAU, C. C. Como usar a biblioteca na escola: um programa de atividades para o ensino fundamental. Trad. e adapt. por Bernadete Santos Campello et al. 2. ed., 2 reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

Referências

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