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2-f(Q0O PAGBIENTO ÂDIAHT&DO PAGAMENTO ADIANTADO ESCRIPTORIO < m..._vr, u. sociedade anonyma _ Gazeta de Noticias)) *-*^'T7^^'y^TT-_^,y!

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ASSIBHATURAS PARA A CAPITAL '. '¦'-'"•

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PAGBIENTO ÂDIAHT&DO ESCRIPTORIO ..

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Rio de Janeiro — Segunda-feira 3 de Setembro de 1895

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N. 344

ASSieHATUHAS PARA OS ESTADOS Semestre ._.».*., 1JK033

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PAGAMENTO ADIANTADO TYPOGRAPHI/V

VtO RUA SETE DE SETEMBRO <?0

Os artigos emiaíos à re&ção são será» rcMos ainfo

qae-sãn sejmt pttbtoios

¦PiM:siu_ninifiL.,„^ ^niaxsaBMr.

Stcrsoíypada e impressa nas machinas sotativas de Mariaoid, na typogr-apitia da

sociedade anonyma _ Gazeta de Noticias))

NUMERO AVULS0100 RS.

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is a_;_ig_t_ánri_s comeram, cm tpálijtitr _.*_ e teimãnia ea ln Je jmüa ou iczen_iro

firagem 40.000 exemplares

tÍegüammas

Parlz, it 0 governo assignou ura decreto pro-liMado do lioje em diante as corridas de touros qua se reallsam ha algum tempo em Ba. oune, localidade visinha da fron-teiradaHespaulia,

Esla resolução causou forte emoção «lie a população d'aquella cidade. Seus lub.taules celebraram esta tarde nma graüile manifestação para protestar contra ella. 0 conselho municipal de Bayonne leiiiilii-se immediatamente. o depois de nma curta sessâ» todos os seus membros deram sna demissão como reprovação á mesma, tomada pelo ministério Ribot. 0 prefeito de Bayonne telegraphou esta noite que os espíritos estão muito exci-tailos. Teme-se que grandes desordens se produzam se o governo não annullar sua ' decisão.

Vtstvl-, 1 A parede dus operaiios vidreiros eon-tinú» sem que haja esperança de uma prompta solução. A companhia recusa uurgicamente ceder ás pretenc.es de mus operários e estes juraram não reco-meçaro trabalho se não lhes for dada plena satisfação.

Elles estão na maior parte na miscria, mas preferem oecupar-so de outros tra-billios menos remunerados a 'sübmettc-«ni-se á decisão dos paute.

0 partido operário decidiu vir em sou ¦auxilio, para que elles possam ainda cpiin üiraai' por muito tempo a parede e poder issiui Irliimphar finalmente d'estes ulti-nos. 'fclegrapliam de Toulon e Mar-telha que diversos deputados socialistas comcçwam a fazer naquellas cidades con-fereneias publicas a favor destes opera-lios. lilles já recolheram soniiiius impor-lantes que serão enviadas ao , comitê paredisu de Carmaux para serem distri-tiiidiis em partes iguaes aos operados «ii Iucta para melhoramento de sua sorte. Outros deputados do partido vão empreliender viagem nos outros po-pulo-os ilcpartanientus da Republica, A imprensa é em geral sympathica a este movimento.

liordcon-, 1 O lord Mayor de Londres é esperado iqui no ilia Ó d'este mez, onde visitará a grande exposição agricola leeoin-inau-gorada nesta cidade. Fazem-se grandes preparativos pura recebel-o dignamente. A municipalidade dará brilhantes festas diriiitc a estada do distineto perso-Mgeai.

Loiidi-v.*!., 1' A c-iuuru dos communs em sua sessão dt hontom á noite approvou por grande maioria o bill elaborado pelo governo á respeito do resgate das terras aos agri-cultores irlandezes. Este bill conta a seu favor quasi a totalidade dos membros du cimai- dos lords.

_tun.n,._ U governo do rui Humberto náo deu liada sua resposta ao gabinete franceza, respeito da denuncia do tratado ítalo-Ituisino que aquelle decretou. O conse-lho dc Eslado,encarregado de examinai' a questão c de providenciar sobre a decK são a adoptar a seu respeito, adiou sua declaração até á volta aqui do primein aiiuislro, com o qual os.membros do con sellio desejam ter antes de apreseutal-a i tmi i nova conferência.

Itoiein, i Ú processo por agiotagem illegal, inten tentado contra o Sr. Fraseara e otitm. pessoas, começará segunda-Ieira próxima Qiulurzo audiências foram conservada para esta causa cujos debat-s pr.. íletttm ser muito iuteressanles. De. iMIas foram pedidas pelas partes civi que procedem contra os aceusados. A tijta dos protestos que fazem certos jor. .MM e diversos advogados, o presidente ila câmara Sr. Villa decidiu náo advo |ar esso processo.

moina, _ ' 0 ministro das relações exteriores co-moi;ou a inundar distribuir, aos membro* (J..S duas câmaras uma edição do llvrt '

.Mde no que diz respeito á qüeslai ilí lírytbraa. Os combates que as Iro-pas do general Baratieri tiveram n •mio passado iVaqueÜa parte da África Oriental com os indígenas revoltados síu alli relatados assim como as causa; quo motivaram a oecupação de Agnr í»t e Kassalla. Esta parte do livro vcrile, que é muito interessante, foi tam-l™ enviada aos ministros italianos no istrangeiro.

IVniiolcH, 1 0 Sr. Ciispi partiu esta noite para Casainiceiula (ilha de Iscliin), onde tomará as águas therraâes. O primeiro ministro fitara n'jquelle lognr cm tratamento uns ¦liü dias.

Aiiiclin, i A rainha Margarida chegou esta ma-alui a esta cidade dc volta de sua cx-t-iraàu nos Alpes. A população lez-lh: fu a calorosa recepção.

_írn*_t*_-:iw, _ 'ma pa.te dos alumnos da escola mi-lilar ücsltt capital iiisubonlinoii-sc lioje entra diversos de seus oliiciaes supe' times, üm batalhão de infantaria, im-"«'Nulamente enviado ao local, conseguiu restabelecer a ordem, som quo fosse ¦'uti^i.u a empregai' a força. O conselho "aiatolá reuniu-se logu depois e expul-'"" *-u dos alumnos promotores do motim.

Bcrlini, 1 ü imperador Guilherme recebeu hoje uni telegramma do prineipo de Nápoles J-coitando o convite quo sua mngestado '«-llie para assistir às grandes manobras «llemàs da 1'omeninia. O herdeiro da '"¦"oa italiana accresccnta que estará >qui antes do fim da semana.

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tins offlciaes publicados hoje, 717 casos falaes causados por esta epidemia se produziram de 11 a 17 de agosto unica-mente n'aquella provincia do imporio. As medidas adoptadas pelas autoridades para combater o ílagello são'líicllicazes. ' ! ^* Coitciiliag-uc, -i O rei doige da Greéia chegou hontem á tarde a esta capital, S. A. foi imiiio-diatamento ao palaeio real, onde jantou com o rei Christiano o a rainha Luiza7 da Dinamarca. O estado do soberano dina-marquez melhorou sensivelmente durante estas ultimas semanas.

lÍPCSdc, ¦_ Hoje inauguron-se n'es(a cidade uma grande exposição artística. S. M. o rei Alberto presidiu a eeremonia, á.qual as-slstiram as principaes - auetoridades de Saxe e uma multtdio enorme. Um nu-mero considerável de obras de grande mérito de auetores de todos os naizeado mundo foram expostas . n'esto concurso, que teve atè agora «randa suecesso.

CoiiMtantinoiila, A Comniunieam do Pariz quo o secretario da embaixada da Turquia, n'aqueila ea-pilai, Moustaphá Hassib-bey, fllho do eminente liomem politico ottomano Mous-taphá Nourcddin, falleceu lioje. Seu corpo será transportado nara aqui, onde. ser-lho-li5o feitas esplendidas exéquias.

IHodrld, 1 A noticia .transmiltida hontem n noite do Washington, annunciando a captura pelos cruzadores norte-americanos de um navio mercante que so dirigia elandcsli-i.o nente á..ilha de Cub-, conduzindo an: ai o muniçOes de guerra om quantidade para os revoltosos d'aquella possessão hespanhola, causou aqui muito boa im-pressão. Os jornaes d'esta capital feliei-tam o governo do Sr. Clevelaud pela attitiido conecta quo elle observa agora a respeito de Cuba.

La Espana, La Correspondência e La Época publicam, na mesma ocea-sião, artigos muito favoráveis sobro o mo-vimento das tropas do marechal Martinez Campos. Estes órgãos importantes jul-gam que a insurreição separatisla será irremediavelmente vonclda na primavera próxima.

AiiM-i-ri, i Dous outros transportes de guerra, con-duzindo munições c tropas de reforços a Cuba, partiram esta manhã de Cadiz. Cerca de 25.01)0 homens das dilferentes armas estão agora em caminho para a Ilha insurrecla.

Espera-se que com estas novas forças n marechal Martinez Campos vai poderem-prohcnder enérgicas hostilidades.

I-ii-.ton, 1 Hoje foi Inaugurada a nova linha do raminho de ferro quo liga Sodrè a Al-cantara. O ministro do commercio e in-dustria Sr. Campos Henrique assistiu á eeremonia. Esta nova linha férrea sorá amanha aberta ao serviço publico.

S. Ffaiicli-co, 1 Noticias recebidas das ilhas Ilawal 'antigas Sandwich) communicam que o .'.hoiera-morbus grassa com força n'a-quello archipolago do oceano Pacifico.

Esta epidemia causa alli diariamenle numerosas victimas. A população eslá

nulto alnrmnda.

[Agencia líavas)

Em

Ara caju, i todo o Estado teve logar hoje

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•rfi 30,0^ Igreja . tric

-leiçáo de intendentes e conselheiros mu-nicipaes quo servirão no biennio de 18.6 v 1897. Apezar de bastante disputada a leiç.ão, a ordem publica conserv.i-se inal-orada nesta capital. Foi eleito intendente ¦i tenente-coronel Manuel Antônio Cai-'

neiro Leão. •

Inauguron-se hoje a imprensa official lo Estado, cujo estabelecimento está bem montado com as machinas aper-feiçoadas, tendo tambem oflicinas de on-^ndernação. O primeiro numero do Diário O/flcial destribuiu-se hoje.

—Nota-se grande regosijo na população nela noticia da concessão do liabcas-".orpiis ao coronel Valladão. S. Ex. tem «ido muito cumprimentado, vendo-se em palácio pessoas de todas as classes sociaes. Foram desprontinciados polo juiz s. ccional os empregados da alfândega mandados processar pelo ministro da fa-zenda.

8. Paiilo, :ií A convite do Dr. Carlos Garclu, iuten-dente municipal, reuniram-se hoje a ca-mara municipal o representantes dos jornaes d'esta capital,afim do ser imposta a revisão tio contracto da empreza geral de limpeza publica, de accordo com rc-clnmações da imprensa e da directoria dc hygiene.

Parece quo as ruas passarão a ser vadas duas vezes por semana, sendo la-radas-diariamente e desiufectadas as es-(lições de vehiculos, otc.

—Um pIemontcz,qne propõe-se a jejuar durante tiú dias, segundo diz uma folha da tarde, trata de arranjar um lognr para. experiência o o maior numero do pessoas que se prestem á fiscalisação. 'Parece.que

alguns médicos farão parte da comniissão de vigilância.

_' aqui esperado na segunda-feira,ao meio-dia, o Sr. ministro da viação.

O secretario da agricultura assignou hoje o docreto auetorisando a contractar o serviço da navegação a vapor por conta do Estado, enlre Santos a Uberaba, com escalas por Caraguatatuba, Villa Bella, S. Sebastião, Cananéa, -guapo e outros que serão designados mediante a sub-vençâo do 100:0008000.

—O presidente do Estado mandou obser-var as instrucções baixadas lia dias a respeito da introdução de immigrantes'. Vão ser introduzidos 00,000 immigraiitc. europeus e americanos ou africanos.

[Gaieta de Noticias) .. allcmão inaugurou hoje

¦JJwLiima sumptuosa igreja con-¦iWiiííilftuicntoraçáo a seu avô (iui-*/,''A.ífe|imonia foi imponente. i-?1?nT_Í8. "k *n,P01'*0. assim á. i%lHâjÍ|wnagens da corto c i,w:«feÍ9t(»ri«:'tivis e militares -iii.*.$iffltaaW-*ggl_mci.ida nos -¦¦^tf t9_$Q-j»fa_ *>(£_ inferior a'^^'«^¦'Sil^jtó-r-se esta •* M. *«_nunctw_ ütai ájloeução ., „ ";'''• •« .Épyo.#-l|e,^.fSguúla

saó^iiS_ãte

^"«"'.nicamtle^tom.-',.^^ ^MHndissimo aspecto ac ,.,,„ s aa«nnciita eni MÍMg^#i^v:i,n-sc do Rio e tl

Ueí-o Horizonte, , Preparam-se grandes festejos aqui pni _ a inauguração ollicial do ramal c assei) ¦ mento das primeiras pedras dos grande-edillcios. A coniniissão, o eommcrcio e i população esforçam-se, entusiasmados, para fazer festa condigna.

As auctoiiiiadcs do Estado, o presi-dente, o secretario do governo o aflos funecionarios abrilhantarão çom suas presenças. A nova cidade vai apresentai seus hospedes. de S. Paulo muitos

ppíteaVi').—loto.

Gousas políticas

Nós ainda não gozamos da vantagem do. tor lima orgauisoção partidária clara-mente definida, com os sou&programnias, as suas idéas, os sena objeclivos, as suas aspirações, mas já solfremos todas ás des-vantagens das paixíjes de partido. NãO; ha negar que a opinião acha-so dividida em dous grupos, e cada um d'elles pretende ser o mais aferrado á legalidade. Foi a revolta de setembro que acceiituou a divisão; Os que ficaram abertamente ao lado do governo c o sustentaram em todos os terrenos dizem-se os defensores da le-l^all ade. Os revoltosos, por sua vez, 'diziam-se

restauradores da legalidade vio-ada pelo governo do marechal.

Convém não desconhecer, om que'pese aos mais exaltados' defensores d'esse go-verno, que houve uma parte, e conside-ravel, daopinifo que, embora condem-nasse o meio revolucionário como romedio paru o mal, não era alíciçoada ao modo pelo qual o marechal Floriano governou antes d'ella, o coudcinnou muitos dos aetos do seu governo praticados, durante o eslado de sitio c ainda depois' d'elle. Estes são confundidas com os revoltosos pelos que so dizem puros, pelos que pie-tendem ter o monopólio do legalismo o

»m'Jtm. o do republicanismo,

A revolução rio-grandense, por sua vez, dividiu a opinião o teve syinpathias de muita gente que não estava de accordo com: a Constituição rio-grandense e com a direcção que o Sr.. Dr. Júlio'de Castilhòs dava ao seu Estado.

A pacificação deu ensejo a quo essas opiniões todas so chocassem, mas è lu-negavel que a opinião intolerante è a dos que so dizem legalistas. Intolerantes e exigentes, nào lia meio>de os fazer vêr as traves nos olhos da legalidade, mas náo ha argueiro ein olho alheio, que lhes es-cape á critica. lutuloiautes, rechassaram durante a revolta muitos elementos que se poderiam grupar .em torno-do.máro-chal, que apoiariam o principio legal da resistência, mas não se resignavam a apoiar incondicionalmente c applaudir ás cegas todos os actos do todos os agentes da auetoridade, que abusavam d'ella para eoinmelter violências inúteis e injustill-caveis. Intolerantes ainda hoje, náo per-mittem que se faça referencia a taes actos, de que alguns ainda se dizem solidários poi* espirito de partidarismo, mas que lhes repugnam ás próprias consciências, o con-lundem no epitheto tle revoltosos os que pedem quo a indulgência que so estendeu sobre esses actos alcance os que caca-param de ser victimados.

E' muito de ver o tom com que recla-mam severa justiça para uns, em nome do principio da auetoridade, aquelles quo fingem náo comprelioiidér que a aueto-ridade só merece o respeito do povo quando ella 6 a primeira a não sahir da orbita da lei. Nem nos digam que, em tempos anormaes, a arbitrariedade è r.e-cessaria como legitima dofesa;,perfeita-nir-nto Uu accordo, se só se tivesse feito ò necessário para vencer, para inutillsar elementos; mas ninguém podo dizer em sua consciência que, depois de vencida a revolta n'esto porto, depois de ar-tombado o Aquidaban por um torpedo, e abandonado, depois de rechassadas as tropas de Gumercindo do Paraná e Santa Catharina, era necessário, ou útil, ou digno, fazer o quo se fez, o quo hos repugna repetir, a oliiciaes do exer-cito e armada, yeucidose desarmados, a paizanos que nada tinham leito, a cs-trangeiros cujos serviços tinham sido uti-Usados,.

Essas execuções summarias, appllcadas -nem mais exame aquelles que eram, ma-nifestamente revoltosos e a outros que iia revolta não tinham tomado parte, nãore-presentam mais que o espirito de vingança, da vingança fria, calculada, ignóbil, incon-fessavel.eque por isso tem sido negada, dándo-soo caso singular de estar verifi-cada que uns tantos indivíduos foram exociitados, o alguns deum modo harbaro e cruel, e não se sabe quem foi quo os executou, pois todos á uma renegam a auetoria'd'essas façanhas.

E, quando se ousa fazer referencia a taes vergonhas, os intolerantes clamam que os revoltosos pretendem diclar a lei; c, quando se pede o esquecimento do pas-sado, elles bradam que não, porque querem o esquecimento só d'aquillo que lhes convém que se esqueça.

E que, habituados a estar ao lado da força, perderam aiuioção da justiça; ba-bitnados á violência, desconhecem a cqui-dade; sequiosos de vingança, não sabem o quo é o perdão aos vencidos. O seu argumento é*estfit foi a victoria conlra a revolta que consolidou a Republica. Nin-guem pensa em contestal-o ; realmente, vencer a revolta dc setombro foi prestar a este paiz um serviço inolvidavel; mas, pondo mesmo dc parte as violências e npprcssões inúteis quo noiloaram a victo-ria, ha um ponto que ainda se não liqui-dou, o 6 saber cm que situação nos acha-riamos se não tivesse havido a revolta. Já ouvimos formular esta hypothese em presença de um homem insuspeito aos adoradores da situação passada, c elle concordou que alguma cousa sopódc levar a desconto dos peccados dos homens de tí de setembro.

Nas grandes questões políticas e so-ciaes não c licito, quando se argumenta de boa fé, jogar só com alguns elementos de apreciação, e desprezar outros; os re-soltados são filhos da concurrencia dos elementos todos, e todos devem ser pe-sados e avaliados.

Ninguém pensa om fazer da influencia qno porventura tenham exercido sobre a marcha dos negócios publicos um titulo de bcncmercncia para os revoltosos; mas não se pôde, sem incorrer em grave in-justiça, negar-lhes circumstancias atlc-minutes, se elles, empregando um re-curso coudemnavel contra o mal que julgavam y.erj preveniram, embora invo-luntariumente, um mal ainda maior.

Chamam a isto os intolerantes fazer a apotheose da revolta, como se alguém pe disse prêmios para os que n'elln toma-vam parte ou ¦ pretendesse a admiração ¦elo serviço que porventura tenha pre-stado. O que se pretende, é que os actos 1'csses homens, por mais dignos que se-iam de reprovação, sejam julgados impar ¦iaimente, sejam considerados erros como toda a gente os commette, mas não cri-mes Infamanles, d'aquelles que segregam sempre os que os commettem dacommu-iihão social. E' que dc alguns dos actos praticados durante a repressão ficou esta macula no caracter naclonalrde um lado, os fortea submellondo vencidos o sub-mettendo-os ás maiores humilhações; do outro, estís sojeltando-so a ellas.

*-*^'T7^^'y^TT-_^,y!*f

Mas, do mesmo excesso do mal ba de vir o remédio. O nosso povo já não t> o que era ha pouco. Bsíe revolver de águas estagnadas deu os seus resultados. l)'esta manada de cordeiros que sempre fomos, tem sabido um. pouco de tudo. D'ella sahiram homens cruéis cçmo so foram selvagens ; d'ella sahiram clda-dãos dignos, conscius da força que lhes dáodireito. A serio ahi está'visível. Uns tantos homens revoltaram-se, o que 6 pelo menos um signal do energia cívica; outros resistiram-lhes, o que è Igual--mente enérgico e digno; mais tarde pre-tendeu-se abusar da victoria—são ai-guns dos iniciados na intimidade que o dizem—o não se conseguiu fazel-o; houve a eleição presidencial, o eslado de sitio não foi mais prolongado, não se adiou a sessão parlamentar, o poder passou as mãos do eleito do povo.

Em meio do desfallecimentos, ha actos de virilidáde quo consolam de muitas misérias; os mandões já:se .não. perpe-tuam,' o prestigio adquirido precisa dar constantes provas de si para manter-se, não lia mais ídolos.

Tudo isto é ainda um tanto confuso, um tanto cmbryona.io, mas já 6 a vida. Infelizmente, queni dá a nota mais vi-brante á situação ó o ódio, a intolerância,, o desconhecimento de que não ha crimes políticos imperdoáveis, e que a maior pena què soíYrc quem delinquiu è á con-sciencia do próprio delicto.

Apropo8ito da ahinislia qne está sendo discutida, tem-se manifestado o receio de conflictos, se voltarem os oHiciaes revoltosos-a conviver com. os que se con-servaraín fieis á legalidade.Èsquecem-se os queo dizem, qne lia alli, ua convi-vencia diária, lilhos, pais, Irmãos, ami-gos das victimas de abusos de agentes da auetoridade, e que nenhum d'ossès, cidadãos provocou ainda um conflielo com quem quer que seja. De qtiom se receia ? D'cllos, que se revoltaram contra o go-verno passado o são amnistiados pelos poderes competentes, depois c'e Instituído o governo civil? ou são os oJios dos ven-cedores que têm receio de se não poderem conter? ou são esses ódios que pretendem que o Congresso mantenha esta pena de exilio, indollnidamente, castigo fácil que poupa aos vencedores a fadiga de novas violências?

E tudo isto se faz no nome santo da Republica I Temos vivido quasi dous au-nos.deluetas, de desorganisação, de in-disciplina. Se alguma cousa se tem con-soguido, éa despeito dus nossas desordens; uão tomos trabalhado, não temos procu-rado caminhar para diante; vamos de Iucta em luctii, de ódio em ódio, do des-couliunça em desconfiança, a nos dilace-rarmos uns aos outros,, a injurlarmo-nos mutuamente, e nâo queremos ver os Bym-ptomas claros, evidentes dè.uma ban-carrota possível so nos não acautelarmos a tempo, de abusos de força do estran-geiro, so. não nos unirmos todos para a defesa commum. .

Receia-so a indis.iplina, planla nova fim nosaa t.pju'11—E por quo a receiam agora mais do quo até aqui? Ha indícios de quo ella tenha medrado" mais' ou -úv quo não temos quem seja capaz dc a co-hibir?Nào estào ahi actos recentes do Sr. presidente da Republica o dos seus dignos ministros militares * . Agora, se não se confia no governo e nas leis, o caso é outro, è um mal sem remédio, e o recurso que tamos é deixar-mo-nos ir, rio abaixo, ao capricho da corrente.

Mas ninguém poderá dizer com justiça que é essa a nossa situação I Diante de uma calamidade como era a. continua-ção da guerra civil no Rio Grpnde do Sul, que nos estava exhaurindo, o Sr. Dr. Prudente de Moraes não cedeu uma linha; por que o havemos de suspeitar de ceder diante de actos isolados de iu-disciplina?

Não; os que o dizom enganam-se, são mal servidos pelos seus resentimentos ; de actos como a amnistia, honrosos para as nações çivilisadas, não ha que reeeiár conseqüências funestas; estas só são para incutir receios, se persistirmos n'esta politica de odles, que se assanham mais em relação a compatriotas nossos, que se desviaram do bom caminho, que em relação ao estrangeiro que nos aggridé, que nos violenta, que nos desrespeita, como no caso do Amapá e da Trindade. Não o justo, não ó politico, não é hu-mano e, principalmente, não é patriótico. Foi hontem assignado o decreto no-meando o Sr. Dr. Aarão Reis director geral dos correios.

Foi hontem assignada pedindo ao Congresso um mil e tantos contos para ferro Central do Brasil.

a mensagem credito de 15 9, estrada de Segundo os precedentes, a câmara dos deputados c o senado levantarão hoje as suas sessões, como demonstração de pezar pelo fallecimento do Sr. senador general Cunha Junior.

O ministério da guerra declarou ao Sr. qnartol-mestre-general que fica extensivo aos ollicia-s generaes o uso, em suas montado.'!, dos antisos selllna com man-tas, coldros e capelladas, como ficou cs-tabelecido pnra a dos oliiciaes montados da arma de infantaria e do artilharia de posição e dos corpos especiaes, e bem assim que em todos os sellins devem ser mantido- os lóros com bocea e eslribos de que trata o plano de uniformes que baixou com o decreto u. 1.720 A, de 11 de junho dc 1891.

Foi promovido a engenheiro de 1'classe do prolongamento da estrada dc ferro da Bahia ao S. Francisco o engenheiro de 2' classe Antouio Moniz Barreto de Aragão.

Na rua Colina, entre a rua Maria José e a de S. Cláudio,começou a ser edifleado ha cerca de cinco mezes um prédio.

Para lançar-se os alicerces foi preciso fazer grandes exeavações, e a terra pro-vcnienleiiVlIas, em vez de ser removida, erá atirada para ama, onde formou dous enormes montes, que atravancaram quasi completamente a rua, lotuando-lhe mais dc metade.

O prédio já está prompto c os montes de terra lá continuam a riv .Usar com o Garrafão e o Dedo de Deus. Entretanto, o fiscal ainda uão os viu nem teve noticia dellcs.

Foi aberto ao ministério da justiça o credito de 119:3_98656 para oceorrer a despezas com o cust.io do presidio tic Fernando Noronha durante o 2- semestre do corrente anno.

Usem as águas mineraes dc Caxamb:i. O governo de Portugal está inteira-mente de accordo com o do Brasil quantu á dispensa da legalisação consular nas curtas rogatórias quo transitam por via diplomática.

A pacificação áe 1845

A falia do throno lida a 3 de maio de 184.3 continha o seguinte trecho: .

• ir Penetrado do maior júbilo, vejo com» pletameiite realisadas as esperançai * que deste mesmo logar vos annunclei, da pacificação da provincia do S*. Pedro do Rio Grande do Sul i Gom -este fausto acontecimento acham-se rejmidos ém uma mesma familia todos ós meus subditos; e, firmada assim a ordem em todo o império, eonflb que ella se perpetue para felicidade dos biasilciros.»

Dias antes, quando o boato não se cou-firmava ainda oflicialmeiite, o deputado Silva Ferraz apresentará um requerimento, que dou logar a Uma discussão que não temos á vista. Os seguintes trechos do deputado Rios, em discurso pronunciado a 14 de maio, dão um resumo pouco favo-ravel desto debate, havido dias antesi A grande preoocupação era* saber ém quecondições se firmara a paz.

«... Não sei, Sr. presidente, explicar a razão pnr que na câmara, quer da parte da maioria, quer da parte do ministério, se deseja que se náo falle do Rio Grande. Lembra-me que um nobre deputado por Minas, chefe da maioria, disse : A re-speitodoRio Grande digamos tão só-mente: está pacificado ; demos graças á Providencia.

«Vi um outro nobre deputado por Sáo Paulo, membro da co.imisaão de Consti-tuiofto.fi poderes, dizer que a respeito do Rio Grande é preciso ter à cautela que os antigos tinham a respeito das mulheres honradas, de que pouco íallavam ; vi que em uma das ultimas sessões um nobre de-ptitado, que foi pronidente d'aquella pro-vincia, pedia pelo*amoi*.dé Deus que não se fajlasse no Rio Grande; viffíinalmente, o nobre deputado polo Rio de Jnneiro, ano tambem foi presidente do Rio Grau-de, approvar as palavras do nobro depu-tvlo por Minas: O Rio Grande está patj • llcado; demos graças á Providencia, — achando-aB muito sublimes, políticas e patrióticas.

«.,. Tanto desejo, tanto empenho, quer da parto, do ministério, quer tia parte da maioria, paro que se não fallo do Rio Grande, faz-me receiar quo ha cousa. Deste desejo concluo de duas uma: ou que a pacificação foi feita portal maneira que nâo convém que se fallo nclla, ou então que o Itio Grande não-está real-mente pacificado. »

Viera um agente dos republicanos ao Rio de Janeiro, ignorava-se geralmente em que caracter, e foi tambem este um dos pontos frisados pelo Sr. Rios:

« Não negou,o ministério que veiu um agente dos rlo-grandenses que se acha-vam em armas, encarregado, para me servir de suas expressões, do tratar dn submissão. Antes de entrar ha natureza da commissão de que se achava encarre-gado esse cidadão, eu pedirei licença ao nobre ministro da guerra para dizer-lhe que elle disse uma inverdade; porque o nobre ministro da justiça, tratando-se dos meios què mais tinham concorrido para a pacificação do Rio Grande, se n força ou a marmelada, perguntou : Qual o combate, qual o chefe prisioneiro, qoal o feito do armas polo qual so conse-gilira a pacificação?

«Ora, sj o mesmo ministro da justiça confessa quo hão houve nm combate, que ikão houve nm feito de nota de que se se-gitisse o desmoronamento do partido que se achava em armas, como nos vem dl-zéi*. o nobre ministro da guerra que áijuèlle cidadão viera encarregado sú-nt-ípto da submissão?

«laiiIo_R.a asseveração donòbremims-' tro da guerra não*e-VBm,_ioi,».rnü^-i.^n»4 do Sr. ministro da justiça foi repetido polo Sr. deputado por S. Paulo, quo disse ser ti pacificação pela. força impossivel. porque os rio-grandensos, ae fossem ven-cidos[emunilogar,appareceriam em outro, sempre promptos a combater, de manoira que dava a entender ser o vencimento impossível. Esta opinião do nobre depu-tado porS. Paulo foi partilhada por outro nobre deputado, qne comparou-os aos Scytbas, asseverando que seriam exter-minados mas nunca vencidos. Esta opi-nião foi combalida polo Sr. deputado pelo Rio de Janeiro, que declarou que elles seriam vencidos, ese fosse necessário para isso exlefminal-os, elles seriam extermi-uados.»

Na sessão de 15, o deputado continuou no mesmo tom, nus sem causar grande impressão cm seus eollegas.

A19, nadiscussão|da resposta á falia do throno, exprimiu-se assim o deputado Silva Ferraz, mais tarde Barão de Uru-guayaná :

« Senhores, para haver submissão com-pleta, qual devia haver da parte de ho-meus arrependidos, destes que hoje se chamarti ex-dissidentes...

O Sr. ministro da guerra.—Chame-os como quizer; hoje a provincia está em paz.

O Sr. Ferraz. .. -earecia vir um chefe a esta côrte?|Nfto tinha o conde de Caxias toda a auetoridade para acceitar essa snbmissãOjpara daramnistia plena ? D'este facto resultou para mim a desconfiança dc que alguma cousa houve que não se pôde chamar pura submissão. A im-mediata pacificação da provincia com a chegada d'esse caudilho, a proclamação de Canabarro', os termos em que ella è concebida, me firmaram mais Veste pen-samento. Acas.j n'essa proclamação se confessa gratidão ao monarcha? Não, se-nhores. confessa-se gratidão ao presi-dento da provincia. Eis as suas palavras: i União, fraternidade, respeita ás leis e eterna gratidão ao inclito presidente da p-ovincia».-Gratidão, não ao monarcha, mas ao conde de Caxias.»

Referindo-se a um discurso cm que o ministro nllirmara não ter havido quebra de dignidade de parto a parte, continua Silva Ferraz, traduzindo e ironicamente conimentando tal discurso.

« Só pódc dar-se quelira da dignidade quando duns partes iguaes, com os mes-moB direitos, existem. Vamos a outros* ( pontos do discurso rio minislro).

« Alguma intelligencia e accordo devia ter havido. Nem me é possível entrar na nnalyse miúda da infinidade dc circum-staticias para as rjim s devia ter hn-vido convenções, não no senlido.de tra-tado, mas de combinação, relações.e intel-ligencia mutua, baseadas ua boa fé.

«Não vê por outra parte o nobre depu-tado quo essa guerra desastrosa.tomou um lal caracter que sahiu fora das disetis-soes ordinárias, das pequenas pertur-bações; não vê quo esta revolução, du-rando por tanto tempo, deveria crear interesses a que era preciso que os esta-distas attendessem? Não vê que, no mo-mento de a levar ao desfecho, estes interessei* devei iam pôr alguns embaraços que cumpria serem removidos? Neste sentido, pois, tambem poderia ter havido estas supnostas convenções. Lembre-s o nobre deputado que as guerras civis udmittem ocrlas formalidades.

«Penso quò o governo, ainda que todo o seu procedimento se tivesse alguma cousa desviado do caminho regular, o acto era de tão grande necessidade, tão ingen te, que o governo merecia indulgência..'

O Su. ministiio da oukwu.—Eslá estro-niamlo tudo. Por que náo lê o meu pro prio discurso?

O Sii. 1'-íp.iiáz.-- O que referi é dosei discurso. Eil-o: so quer, eu o lerei.

O Sr. ministro da queura. — Nà< .areco.

O Sn. I_p.i-.az.—Não ficou abi o íinbr ministro para justificar ns convtmjões ; revolveu a historia, trouxe a còrivenòá' tle Hucl, feita iu mcnoridaile ilel.nl/ XIV trouxe a'de Vemlcc, trouxe a de Maroto. O Sn, MINISTRO DA GUBltlU.—FOi Cli resposta ao nobre deputado.»

Adiante diz ainda Ferraz:

c. Senhores, permitti tmu vós diga que i ministério proce leu a respeito da amnis tia de um modo que en não esperava. Qn a amnistia compi-chendessea todos

quan-tos tinham-se desliiado do trilho da lei e 'elevado o estandarte da rebellião, nin-guem o nega, esquecimento do passado; mas que ella comprcbendesse os deserto-res que, estando nas fileiras do exercito, sahiram d'ellis e foram procurar oa re-bòldcs, èfactó^terrivel, contrario á disei-plina, que não pódc de maneira nenhuma ser justificado. Que triste occurren.qia.» Na sessão de 20 de maio, respondeu-lhe o deputado Urbano de Pernambuco : ¦ « Sr,-presidente, todos os ministérios em boa fé fizeram esforços ao seu alcance para pacificar o Rio Grande, cada um conforme as suas vistas e os meios quetinham; mas estes esforços tinham sido baldados até então; todos os annos se annunciava a esperança da próxima pa-cificaçào da provincia, mas todos os an-nos esta esperança se frustrava; entre-tanto, o ministério de 2 de fevereiro, em menos de um anno de administração, conseguiu a completa pacificação da provin-ola, este desideratum de todos os brasi-leiros ; e a que foi devido isto, senhores ? Foi a um simples acaso ? Seria devido á ignorância,, á estupidez ?

Ò Sr. Ferraz.—Foi á fé. >

. O Sr. Urbano.—Mas, diz o nobre de-putado: foi a fé que pacificou a pio-viucia do Rio Grando. E' preciso saber fé em qüo? A fé, diz ello, do que o go-verno actual executaria fielmente as con-dições que haviam sido repellidás pelo ministério dc junho.

ii Esta expressão do nobre deputado não se funda em prova nenhuma. 13' verdade qno não sei se durante tão longo tempo não haveria ministério que não procurasse convencionar-se com os dissidentes do Rio Grande; sei que bouve um ministério que chegou a mandai* alli um emissário; todos mais ou menos tentaram a pacifica-ção por estemeio, e não estranho quo um ministério .qualquer procurasse acabar a guerra do Rio. Grande, cedendo alguma cousa desse rigòrismo da justiça, uma vez que não' compromettesse a dignidade da coi-ôa,.a dignidade do governo e òsín-teresses do paiz..

« O nobre deputado, por esta oceasião, tratando da amnistia, disse que não qui-zera que a amnistia comprehondesse os oliiciaes militares que haviam desertado do exercito brasileiro para os rebeldes. Eu acho que esta excepçao quo o nobre deputado pretendia, era, além de injusta o odiosa, eminentemente impòlitica.

« Acredita o nobre deputado que os chefes dissidentes teriam a covardia, oommetteriam a traição infame do aban-donar um só do seus correligi marios ? Eu faço melhor juízo do carac'er nobre e generoso dos brasileiros ; não Creio que homens que tenham compromettido n'umn mesma causa alguns do seus concidadãos fossem capazes de acceitar o perdão s. pnra si,abandonando os outros; portanto, bem vê o nobro deputado que a exclusão do alguns dos dissidentes era obstáculo invencível para a pacificação do Rio Grande, por esto meio "quo o governo tentou ; poderia conseguil-a por meio da forço, mas por meio da amnistia certa-mente que não a conseguiria se excluísse alguns dissidentes.

. «Depois, senhores, que ê o perdão do crime de deserção ? Todos os dias esta-mos vendo decretos do poder moderador perdoando o crime de deserção; por.oc-casião do nascimento do principe impe-rial, por oceasião do anniversario do monarcha, da imperatriz, da ' prin ~eza imperial se tem conc.dido d'estes perdões. Que muito era, pois, que se concedesse o perdão de deserção aquelles homens que estavam compromettídos' na guerra do Rio Grande do Sul, uma vez que se con-cedia amnistia a todos os outros?»

O Sr. Gonçalves Martins, depois vis-conde do S. Lourenço, que tambem orou na mesma sessão, tratou - principalmente da liberdade concedida aos captivos que Jamnrantj_rte_najrevolu5ão—liberdade

que declarou perigosa»-,

'Z.:!i^'''¦",.';'.¦?": Na sessão de 21 de maio orou o Sr. Coelho, ministro da guerra.'

«E' singular, Sr. presidente, o compor-lamento da nobre opposição em tudo que è relativo ao facto da pacificação da pro-vincia de S. Pedro do Rio Grande do Sul. Eu começarei por fazer recordar á câmara o procedimento da opposição quando esta noticia Chegou ao Rio de Janeiro. Os seus primeiros cuidados foram insinuar boatos, que circularam em todas as direcções, de 3uo o governo, era uma falsidade ; essesa pacificação do sul era um artificio boatos não so limitaram ao Rio de Ja-neiro: foram mandailos espalhar nas pro-vlncias do norte [apoiados), as folhas pu-blicas do norte os assoalharam por toda a parte, querendo fazer passar o governo por pertido e desleal, que assim queria illudir para .sustentar-se por mais tempo no poder.

Sr. Ferraz : — Isto é seu. O SD. MINISTRO DA GUERRA. — E' dás folhas publicas, eu posso mostrar aos nobres deputados as folhas da província de Pernambuco, que assim se exprimem (Apoiados). E com que pensamento po-deria a opposição ter feito insinuar tão sinistros boatos? Seria por sua própria incredulidade? Seria porque julgava ab-solutamente impossivel que este ministe-rio, fraco, frouxo, inerte, pudesse conse-guir aquilloque elles,com tantos recursos, com tanta, habilidade, eom tantos meios, cómtantas promessas, não puderam con-seguir? Seria a grandeza do feito que os tornoti, incrédulos?

«E, se assim ê, se este foi o verdadeiro motivo pelo qual a opposição pretendia fazer tornar inacreditável a noticia da pacificação do Sul, então, senhores, eu (linda me ufano mais pelo acto da paci-flcação, tanto que ella não nos suppuuba capazes de o conseguirmos; esta incre-dulidade, á vista dn magnitude do feito, quasi que me faz exclamar:

« Tantos molis erat pacare brasileam gemem.

Este é o mais honesto dos motivos a que possa attribuir o procedimento da nnposicão, na sua real ou artificial incre-dulidade. »

Quanto á amnistia aos militares, disso o ministro da guerra, depois de protestar contra os recopiladores de boatos :

a Eu entendo que ha crimes de deserção que estão confundidos nos crimes dc tcbellião, o estes somente eslão compie-hendidos no decreto de amnistia.

O Su. Frhüaz.—A amnistia geral com-prehcnde tudo.

O SR. MINISTRO DA GUERRA.— Se COm-prehende tudo, deu-a * quem podia dar (era então o poder moderndor), e não sois vós o censor competente; aecuso-vos de incompetência para censurar neste caso. Portanto, n questão é de direito e ba de ser decidida juridicamente: assim, ou o decreto comprelionda ou não complionda, a deserção complicada com a re-bellião, c um acto constitucional que ha de produzir seus efleilos regulares e con-stitucionaes, quaesquer que sejam as censuras do nobre deputado».

Na sessão de 23 de maio, assim sa ex-primia Nunes Machado, que, em menos dc cinco annos, estava destinado a morte trágica, que tão querida e venerada tornon >ua memória cm todo o norte»:

O sit. nunes UAcnADO. — Senhores, i.ara mim o que me cumpre saber, o que uiccito 6 a paz, é a pacificação do Rio Ciranda do Sul, o acabamento da guerra¦ivil. «Eu poderia provar ao nobre deputado, om documentos oliiciaes, qual foia mis-iíio, qual foi o fi.ni a quev.Iu a esta corte sso çx-rebelde, mas me contentarei em .ilir no nobre deputado que leia o de-" neto tle amnistia. porque na sua redac-;;.o estão concebidas as condições que .>rccederam a paz do Rio 01.10111*, achará iuc a amnistia foi dada porque os rebeldes vieram pedir, mandando, o como não po-ia deixar do ser, pôr termo a todos os pru-•¦*ssos o a todas as perseguições

judicia-ias.^lo.

"Ainda censurou a nobre opposição ao iverno por ter comprehendido na amnis ia os soídados que desertaram das fileiras .'gaes para os rebeldes. Eti não sei quem n nobres deputados queriam que fosse unnistiado. Pois, senhores, os deveres de

fidelidade dos soldados ao tornaram mais

fortes depois darebellião que antes d'ella? Os deveres queantes da relSelliáotinhamos soldados, de ser fieis ao governo, não são os, mesmosquesubsistlam depois da rebellião? Certamente, mas se o nobre deputado en-tende que, sem detrimento para a disci-plina, podia ser amnistiado- um soldado 'que "tomara

parte no movimento,-porque não pôde pensar o mesmo d'aquelles que faltaram a obediência e fidelidade depois' da revolução? O caso é o mesmo. Qs sol-dados que tomaram parte na revolução logo no principio faltaram ao seu jura-mento como faltaram os outros que de-seriaram dopois de apparecida a rebel-Hão.» (Isto é ailusão ás amnistias par-ciaes anteriores a lS.õ.)

Na mesma sessão, o deputado França Leite, da Parahyba, fere uma nota nova: « Senhores, a câmara, a assembléa geral já reconheceu, e o governo não poderá negar, que existia no Rio Grande a guerra civilquedurouporquasilO annos. Quando em um paiz a guerra civil se levanta, quando, ella, dura por tanto tempo, tem creado interesses, a quo um homem de Estado não pôde prescindir de attender. Mas, quo diz o gabinete ? Diz : « Nds desarmámos a guerra civil, elles sa sub-metteram, nós não lhes demos nada, nós não promettemos nada». E como pensa o ministério fazer calar esses interesses adquiridos em longo tempo, esses quo foram victimas d'essa guerra civil, esses ódios, essas animosidades, esses mesmos interesses que obrigam o homom a não solfrer, ser victima continuamente ?

« Desconhecer isto ó mostrar inteira inhabili-ado. No decreto de amnistia o governo não falia quo ha de attender a esses interesses; não, nem uma procla-mação ao menos quo tranquillisa os espi-ritos com a esperança do que no futuro taos interessesserão attendidos! Será isto, Sr. presidente, de um gabinete liabil? Será isto do. ministros que governam o paiz? Abri todos os publicistas, e acharei» quo em todos elles se condomnã esta po-lilica que vós acabais do declarar; reco-nhecei que confessastes á faea dò.paiz vossa Inliabilidada para govornar.

O Sr. ministro da guerua.—Paciência.. OSb. França Leite. —Se, pois, os in-teresses creados pela guerra civil não foram attendidos, se as victimas sacrill-cadas om seus direitos, e em direitos muitas vezes do familia, não têm uma esperança, não receberam da coroa um signal de que algum dia seriam atten-didas, se não ó possível quo por meras contemplações se caiem esses interesses que gritam mais alto, como poderemos pensar que ossa paz ó duradoura ?'

O Sr. ministro da guerra. — Está muito metaphysico : não entendo.

O Sr. França Leite.— Pddo não en-tender; não duvido que o Sr. ministro não entenda isto.

« Pôde, senhores, haver esta pnz, nma paz de momento,' nm armistício; mas quando a força queira sòpitar os gritos dos interesses creados per um longo es-tado do- cousas, a anarchia necessária-mente se levantn,as vinganças particulares ficam armadas para decopar da população muitos doscidadãos uteis. Já uma victima se proclama d'esta gloria do ministério. O SR. Ministro da Guerra. — Que se'ha de prometter para evitar isto? O Sr. França Leite.—Attender a estes Interesses.

O Sr. Villela Tavares.—Quaes são elles ?

O Sa. França Leite.—Se eu estivesse no gabinete, diria o que faria.

| Um Sr. deputado.— Diga!

OSr. França Leite.—Eu o direi, mas não si* apresse.

C. Sr. Souza e Oliveira.—Explique os intui ..-_es, diga de quem são, se dos rebeldes...

O Sr. França Leite.—Não conheço re-beldes, só conheço interesses de uns c de outros. Ha interesses que a guerra civil creou c a que, para a paz ser permanente, ê necessário que o poder attenda. ¦ "~v n_v.-ouu.*vA-T»-o*u_viamj..___sfij..interesse**, materiaes do paiz, são pessoács ou o que são ?

O Sr. França Leite.—Interesses mate-riaes, moraes e pessoaes. Eu faltarei muito claro áo nobre deputado. Quando os interesses creados na guerra civil se não attendem, a anarchia apparece e as vinganças particulares : Dão sei se neste momento que estou aqui faltando já têm apparccldo muitas no Rio Grando do Sul.

«Vê o nobre ministro que eu me separo dos meus amigos da opposição: elles con-demnam o governo por ter feito conven-ção o eu condemno o governo por não a ter feito, por não ter tido a coragem de a fazer e de apresentar-se perante a re-presentação nacional e dizer: «Estes inte-resses são os que deviam ser attendidos.» A 21 de maio, pronunciou Antônio Car-los, o ultimo dos gloriosos Andradas, um grande discurso a -propósito de politica geral, do qual destacaremos somente as respostas a Silva. Ferraz ,e a Franga Leite.

«Reprova o nobre deputado que se incluíssem naamnistii os crimes dodeser-ção. Se isto se fez, obrou-se regularmente; todos os crimes públicos são do âmbito da amnistia; só os particulares è que são exceptuados... A fé, dizo nobre deputado, é quem decidiu a pacificação; bem, acceito a confissão ; fni certamente a fé qne tinham os rebeldes na honradez e cumprimento das promessas de perdão feitas pelo actual ministério quem os re-solveu ; e se antes não annuiram aos offereclmentos dos correligionários do no-bre deputado, foi por quo a experiência lhes mostrou que elles tudo violaram, que, como jesuítas, tinham reservas men-taes para anullar tudo quanto promet-tiam. uma vez quo lhes conviesse.

« Restava-me dizer quatro palavras ao mou nobro amigo pela Parahyba; tinha dito mais ou menos o que devia dizer, respondendo a outros senhores, e agora ainda que o náo devo repetir, até porquo me dóe ter de contrariar a um deputado q-io eu prézó muito e que combina cora-migo em certos pontos.

O Se. D. Manuel.—Em certos pontos. O Sr. Ferraz. — A culpa nãoé d'clle, sè não combina cm todos.

O Sr. Andrade Macuado. — Simples-mente não sou da opinião do meu nobre am!fo pela Parahyba no modo por que elle qualifica n pacificação do Rio Grande do Sul.Disse elle que é um bem ephemero, uma gloria vã, que foi só um armistício; mas provou islo?

OSr. França Lbite.— Perdô?, foi ém ooisequencia das explicações do Sr. ml-nistro da guerra; se ô como elle diz, digo que os resullados serão estes.

O Sr. Andrada Machado.—tlu julgo que das explicações que deu o Sr. ministro da guerra não se seguem de nenhum modo os corollarios que tira o nobre deputado. Gloria houve sem duvida, e além de gloria satisfação para todos os l:o_iens generosos, para todos os homens que amam o seu paiz, quo viram d'este mbdo cessar o derramamento do sangue irmão. Armistício I Como armistício? Não é bom que o men nobre amigo diga taes cousas; poder-se-ha julgar que o deseja. Não, eu, que o conheço, sei que ó o seu temor quem o move; timido de mais, assusta-se com os sonhos de sua imaginação.

O Sr. Ferraz. — Não parece. O Sr. Andrada Machado. — Armis-cio I Não é armistíArmis-cio, é paz solida.

Disse mais o meu nobre amigo que es-perava a anarchia. Como é que do re-stabelecimento da ordem em um paiz, da creação da magistratura, que afiança dos outros paizes essa ordem, gera-se a anarchia ? Sou muito tapado.

O Sr. Andrada Machado... mas con-fesso que me parece impossível que venha a anarchia. Quo haja restos dc fermeu-tação, de ódio, ê muito possivel; para isto deve o governo empregar a força, deve ser inflexível; deve ter os olhos sempre abertos; mas que do que se fez se veja a anarchia, necessariamente não, não, nãol

Disse mais o meu nobre amigo que as bases da pacificação não são duradouras porque não se altcnderam os interesses creados pela revolução.

O Sr. Ferraz.— As necessidades. O Sr. Andiiada Machado.— Pois que, meus senhO.es, querem que de repente se alleiid» a todas as nícessidades Sf As

>v

amnistias não costumam sor recheiadaé de miudezas, do especialidades.

«Fallou o nobre deputado em vingan-ças particulares e crê quo já uma vietl-ma houve. Quem ê que lhe disse qua isto é certo ?. E, quando fosse, em todo ò" paiz náo ao encontram victimas ? Façami quanto quizerem, a pacificação do Rio di_ Grande o seguramonto um fado que me. recia ao actual governo-uma coroa civicaj uma coroa do.carvalho.

O Sr. França Leite. — Eu não a doai O Sn. Andeada Machado. — Dau-a'èfL porquo vi que conseguu o que outros fanfarrões não conseguiram de nenhum modo, sem quebra da nossa dignidade» para o que os outros não olhavam, por que se pôde diizer quo não tinham vergo-nha de arrastar a purpura Imperial pela lama. »

Foi este o ultimo discurso pronunciadí* na câmara sobre a amnistia.

A PAZ ;

Realisou-se hontem, ás II1/2 horas, nlri [greia da Veneravel Irmandade de Nos.*! Senhora do Rosário e S. Benedicto, a * missa em acçáo de graças, mandada ce,-:.i* lebrar pela mesma veneravel irmnndadol pelo restabelecimento da paz e congraf-. çamento da família brasileira. í._ ?j ::' Foi colebranto da missa, acompanhada" 1 do cânticos sacros, o Revm. vigário Fran. Çls-O Alves da Costa o Silva. ';

Em seguida houve a procissão da Vir»1 gem Santa do Rosário, pelo centro CtA igreja, por náo permittir o máo tempos sahir á rua, sendo dopois entoados a la-*t dainhae outros cânticos sagrados. ' ia Foi uma festa tocante e digna do granai dioso acontecimento, terminando ás 2 ho- ¦. ras da tarde.

A manifestação que se projectava fazefr i ao Dr. Manuel Victorino, vice-p?esidiinWl da Ropublica, flcoii transferida para': quando o tempo permittir.

Jiili de Fora, t j Realisou-se o Te-Deum era acção da*]-graças pela pacifliação. O templo estofa-' repleto de povo, apezar da cliuva toiTen-*. ciai. Vinte graciosas jovens ' represen^' tavam os Estados da Ropublica, levand&r. a gentil representante do Rio G.ande p ; estandarte da paz, tendo na cabeça un_K barrete phrigio. Devido á chuva deixei»''1 de rcallsar-se a passeiata ei viça. *, . Novaes e Belmiro, membros da com* i missão, empregaram ingentes esforços pard" o brilhantismo da'festa, sendo que o ul-timo concorreu extraordinariamente para? o suecesso que a mesma teve. Muitíssimas casas particulares illurainaram, bem edmó estabelecimentos commerciaes o a rorjac» í ção do Pharol.

[Gaseta de Noticias.) Juiz dc Fóa*a, f Celebrou-se o Te-Deum pela pacifica,-** ção, sendo bastante concorrido apezar dá' chuva, razão pela qual deixou do havee a procissão que ficou transferida para d dia 7 de setembro. Fizeram-so repre.onT-tar por commissões asassociaçoose clubs. Viva o Sr. presidenta da Republicai—A commissão, Almeida Novaes, Belmirtt C. e Silva, Silva Tavares.

Juiz dc Fóia, 1 Realisaram-se hoje as festos pela pa-ciflcoçSo. Vinte gentis jovens ropresen-tavam os Estados da União. Grnnde a o.ria no povo.—A commissão.

O Sr. presidente da Republica, confori mando-se com o parecer do Supremo Tri-bunal, em consulta do 19 de junho do orrenteanno, resolveu que oi' tenente refocmadp Francisco Por Deus daCosta' Lima seja"-..bmnttido a conselho dp guerra por ter servido c»n\ os revoltosos' eque, quanto ao crime de deserção, só deve ser responsabillsado se quando desertou achava-se ém serviço militar, conformo dlspõo o art. 1' do decreto, do 26 de maio de 1835.

BRUTALIDADE

Hontem, pouco depois das 7 1/2 lioraá da noite, três praças da brigada policial,-, conduziam de rastros pelo largo do ftocior nm preto completamente obrio. A pouca' distancia seguiam duas pragas a cavallo. e um pequeno grupo de pessoas do povo. i

Em frente á rua Leopoldina nma das»! praças puxou do refle e esbordoou o**

preso. ;

Um dos nossos companheiros, qno pre-senciou áquella brutalidade, pediu-lhe O seu numero para levar o facto ao, conhe-cimento do Sr. coronel Travassos. ,.

Foi isso bastanlo . para que uma das ¦ outras duas praças arremettesse de refle em punho contra o nosso compai nheiro e as outras pessoas, que ind'-gnadas presenciavam aqueila brutalidade. Não contente com Isso, a mesma praça em termos dos maia obscenos ordenou aos ;' seus companheiros dc cavallaria que dis-' persassem áquella canalha,

E immediatamente as praças de cavai- ! laria cahiram sobre o povo, sendo o nosso.. companheiro salvo da sanha d'aquellcs' janizaros pelo porteiro do Club União,', que ahi o recolheu. , ; O nosso companheiro dirigiu-se cm se- . guida á repartição geral da policia, nar- ' rando ao Sr. Dr. Barros Barreto o qua: havia oceorrido.

.0 Sr. Dr. delegado recebeu a queixa* muito attenciosamente, e transmittiti-a pelo teleplionè aó Sr. coronel Travassos, que prometteu tomar providencias;

O Sr. ministro da industria recebeu liont -m o seguinte telegramma dò Dr. Las-sance:'

«Acabo de inaugurar a estação de Paz, sondo por este motivo calorosamente victoriado o nome do Sr. presidente -da Republica e o vosso.

Congratulo-mo com V. Ex. por mais esle facto notável, dado em vosso governo, já tão recommendndo pelos serviços pre-stados no desenvolvimento natural dít> nossa pátria.»

«RIO DE JANEIRO»'

Inauguram-se hoje aa oflicinas d'este novo diário, de propriedade e direcção do Sr. Dr. Cavalcante Mello, ú rfia do Ouvidor n. 129, onde já figura a sua ta-boleta.

Para esta festa acha-se convidada a imprensa da capital e consta-nos quo serão paranymphos os Srs. Dr. Ruy Bar-bosa, marechal Almeida Barreto e almi-r rante E. Wandenltolk.

m

Manuel Ribeiro, sportmana banqueiro, rua da Alfândega 4 e rua do Ouvidor 115. Foram nomeadoB guardiães extranumdJ rarios do corpo de ofliciaes marinheiros os cabos do corpo de marinheiros na-» cionaes Manuel Ventura Petisco, An. tonio Teixeira Guerra, Lourenço do Ês^ pirito Santo, Manuel Osório dc Oliveira',? Prudcncio Luiz, João Martins de Queiroz/ Agostinho Circundes e Benedicto e o mi/ rinheiro Leonardo Machado.

Escolhido o variado sortimento cm roq*. pas brancas, elegantes costumes de pa-* letots, fraques, sobroeasacaa e casacas, encontram-se na casa Colombo, a preçoí resumidissimos.—Ouvidor 76.

O Sr. ministro da Industria a vlaçtá' embarcou hontem ás 9 1/2 da noile para o Estado dc S. Paulo, ondo deve cbogat hoje ao meio-dia. .... Amanhã S. Ex. seguira para _anlo.( onde vai examinar aa obras do cães, as. si .indo depois ás experiências ói-Vague! adaptados á bitola larga e estreita pari a estrada dc ferro do Rio Claro, devende regressar a esta capital no mesmo dia, i noite.

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