• Já o MAXIMALISMO,
disseminado entre as décadas de 1980 e 1990, nasceu da intenção de expor a tensão das formas arquitetônicas, criando o conflito e a sensação de caos; materializações de uma época
de dúvida e inquietação, em que o conceito universal de
beleza é questionado.
Casa em Angra dos Reis
(1990, Rio de Janeiro)
Sig Bergamin (1954-)
CASTELNOU
Assinado de forma digital porCASTELNOU DN: cn=CASTELNOU, c=<n Dados: 2015.06.15 11:00:32 -03'00'Minimalismo
• Os ambientes minimalistas
mostram-se de modo mais neutro que os pós-modernos, mas mantêm contrastes e tensões através do uso
de formas, cores, tons e luzes.
• Voltando-se mais a problemas organizativos, têm a emoção controlada mediante a razão, que é estimulada pela intuição, elogiando
a TECNOLOGIA sem idolatrá-la como os tardomodernos.
Casa Gilardi (1976, Cid. México) Luis Barragán (1902-88)
• O design minimalista busca uma radical simplificação e
purificação da forma e do espaço, a partir de uma
atitude baseada na lógica, na PADRONIZAÇÃO e na repetitividade compositiva. • Enfatiza-se a PERFEIÇÃO executiva e a pureza absoluta, empregado especialmente as técnicas e materiais industrializados. VITRA’s Visavis (1992) ABC Lounge (1998) Antonio Citterio (1950-)
• Entre os destaque estão o espanhol Alberto Campo Baeza (1946-); os britânicos
John Pawson (1949-) e David Chipperfield (1953-); os suíços
Jacques Herzog (1950-)
e Pierre De Meuron (1950-) e os italianos Antonio Citterio
(1950-), Rodolfo Dordoni (1954-) e Claudio Silvestrin (1954-), além de outros. Clerkenwell Apartment (2000, London UK) David Chipperfield (1953-) RIVA’s Bookshelf (2010) Piana Chair (2011)
Casa Gerrero (2005,
Cádiz, Espanha)
Alberto Campo Baeza (1946-)
Casa Gaspar
Fabien Baron Summer House
(2008, Suécia)
Kanye West’s Apartment (2007, N. York) Claudio Silvestrin (1954-) Rodolfo Dordoni (1954-) Duchamp Room (2003) Ray Lamp Braque Room (2003)
• Os arquitetos e designers exploram as qualidades mínimas da matéria, como a
textura de superfícies, suas cores e tonalidades, além de
efeitos de luz-e-sombra, criando nuances e contrastes.
• Tanto no design de mobiliário como na arquitetura doméstica,
o ESSENCIALISMO teve forte influência das filosofias e artes
do Extremo Oriente.
Jacques Herzog (1950-) & Pierre De Meuron (1950-) Pipe Ceiling Lamp
Stone House
(1985/88, Tabole Italia)
Rudin House
• Entre as características minimalistas que se aproximam da estética zen estão: a escassez de mobiliário, a fluidez espacial,
a valorização das superfícies, a sobriedade estética e o detalhismo, sendo o maior expoente Tadao Ando (1941-).
Azuma House (1976, Sumiyoshi Osaka) 4x4 Houses (2003, Kobe Japan) Tadao Ando (1941-) Ishii House (1980/82, Hamamatsu Shizuoka) Dream Chair (2013)
Kidosaki House
(1982/86, Setagaya Tokyo) Tadao Ando (1941-)
Spirit House (1983, Tokyo) How High the Moon
Sofa & Armchair (1986) Glass Armchair (1976) Miss Blanche Chair (1988) Side I (1972) Shiro Kuramata (1934-91) Spiral Clock (1981)
• Enfim, as principais características da arquitetura e design essencialistas são:
Antiornamentalismo
Leveza e pureza formal
Geometria primária
Flexibilidade e
fluidez espacial
Exatidão técnica
Texturização e refinamento
Contraste de luzes e cores
Hakuei House (1996, Tokyo) Akira Sakamoto (1951-) Shoei Yoh (1940-) Glass House (1991, Fukuoka) Chair with Arms (2005) SANAA
U House (1976, Tokyo) Toyo Ito (1941-) White O House (2009, Marbella Chile)
Maximalismo
• Desde meados dos anos 1980, surgiu uma série de experiências
artísticas, que se afastavam do fenômeno minimal e procuravam
subverter um dilema da “forma pura”, especialmente através do
exagero e da distorção.
• Reconhecendo o caráter
imperfeito do mundo, passou-se a expressar os prazeres dessa
incomodidade, por meio do acúmulo ou da DESCONSTRUÇÃO
Philippe Starck (1949-) Dr. Glob Chair
(1988)
• Através de um materialismo exarcebado, os ambientes
maximalistas abusam em sobreposições e reflexões, empregando vários materiais, como chapas metálicas, telas,
plástico, papelão e vidro.
• Seus expoentes, como Frank Gehry (1929-), Rem Koolhaas (1944-), Philippe Starck (1949-) e
Zaha Hadid (1950-) exploraram os limites do abstrato, através de
formas evocadoras.
Gehry House (1978, Sta. Monica CA) Frank Gehry (1929-)
Easy Edge Collection
Villa Dall'Alva (1985/91, Saint Cloud-Paris França) Rem Koolhaas (1944-)
Paramount Pair (1988/89) Louis XVI Ghost (2003) J. (Serie Lang) Mademoiselle Chair
• Buscando intensificar conflitos e tensões, o design
desconstrutivista busca a complexidade formal, por meio da superposição de elementos da estrutura e decoração, criação de zonas de sombra-e-luz e objetos inesperados.
Z-Chairs (2012) Chip Chair (2000) Zaha Hadid (1950-) Kuki Chair (2013) Glacier Line Sofa (1995) Moon System (2007)
• Defendendo que a função deve seguir a deformação, a surpresa e o inusitado, o
MAXIMALISMO em design e arquitetura faz uso da
policromia, mistura de estilos e improvisação.
• Busca-se uma composição desarmônica, na qual a forma se produz a partir de
si mesma, através da deformação, desequilíbrio e aspecto assimétrico. Frank Gehry (1929-) Experimental Edges Collection (1986/87) Bentwood Line (1990/92)
• Em uma atitude estética que foge da passividade e da contemplação, cria-se objetos e ambientes através de nós, quebras, perfurações, reentrâncias, saliências e asperezas.
Fresh Fat Easy Series
(1995/96) S-Chairs (1992) Pylon Chair (1992) Link Easy Chair (2006) Tom Dixon (1959-)
• Entre os elementos e princípios do desenho de interiores e mobiliário desconstrutivista estão: Exagero e aleatoriedade Variedade e complexidade
formal (colagem e distorção)
Articulação volumétrica Multifuncionalidade e dinamismo compositivo Improvisação técnica Indeterminação e irregularidade (imperfeição)
Tensão formal e material VIP Chair (2001)
Marcel Wanders (1963-) Fabio Novembre (1966-) And Sofá (2001) Org Table (2001) Patrik Nourget (1969-) Rainbow Chair (2001) Poltrone Rive Droite (2001)
Bite Me Chair (2009) Pyramid Armchair (2009) Boing Chair (2014) Karim Rashid (1960-) Endless Line (2007) Kurl Bookcase (2012)
Bibliografia
BERNARDELE, O. A. Del posmodernismo a la
deconstrucción. B. Aires: Universidad de Palermo, 1994.
COLIN, S. Pós-modernismo: Repensando a arquitetura. Rio de Janeiro: Uapê, 2004.
DE BURE, G. Talk about contemporary architecture. Paris: Flammarion, 2010.
FIELL; C.; FIELL, P. Design do século XX. Köln: Benedikt Taschen, 2000.
GHIRARDO, D. Architecture after modernism. London: Thames & Hudson, 1996.
JOHNSON, P.; WIGLEY, M. Arquitectura deconstructivista. Barcelona: Gustavo Gili, 1995