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A PSICANÁLISE NOS CURSOS DE PEDAGOGIA

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Academic year: 2021

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A PSICANÁLISE NOS CURSOS DE PEDAGOGIA

André Júlio Costa

Resumo:

Nos anos de 1920 a psicanálise encontrou solo fértil no território nacional. À época os que faziam uso da psicanálise apresentavam-na como modo de intervenção profilática. O curso de pedagogia, por sua vez, teve seu início em 1939, em meio a esse movimento da psicanálise e educação no Brasil. Porém, só a partir dos anos de 1980, que a psicanálise deixa de ser uma teoria que fala sobre a educação e se coloca no embaraço de processos educativos.

A psicanálise desembarca em território brasileiro pela primeira vez no ano de 1899, por ocasião de uma aula ministrada pelo professor e médico baiano Juliano Moreira sobre as neuroses, na qual ele fazia referências aos estudos de Sigmund Freud (PERESTRELLO, 1986). Desde essa primeira citação até 1920 apareceram menções a trabalhos psicanalíticos em várias teses e dissertações, principalmente do campo das ciências médicas. Mas foi só a partir dos anos 1920 que a psicanálise emplacou vários nomes da medicina, especialmente psiquiatras, já versados nos temas freudianos (MOKREJS, 1993).

Na época, a psicanálise, assim como várias outras disciplinas das ciências humanas e sociais, encontrou solo fértil em território nacional, uma vez que a sociedade brasileira estava vivendo profundas transformações culturais e sociais. Porém, é importante deixar claro que a aceitação da psicanálise é um efeito secundário das mutações que estavam acontecendo no Brasil; com o aparecimento de projetos iluministas, as teorias freudianas encontraram espaço no âmbito da educação escolar, sendo utilizadas principalmente na tentativa de compreensão dos problemas de aprendizagem.

O movimento da Escola Nova, responsável pelas principais transformações na educação nas primeiras décadas do século XX, trouxe uma mudança de paradigma no campo educacional: não era mais o professor e as formas de ensino que estavam em evidência, mas a criança e suas formas de aprender. Esse deslocamento só foi possível porque educadores como Anísio Teixeira e Fernando de Azevedo, entre outros, sofreram grande influência das teorias educacionais do norte-americano John Dewey, que tinham um caráter político-filosófico. O movimento tomou proporções nacionais após a publicação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932), que propunha pensar a organização do Estado brasileiro a partir da educação, tendo como meta romper com a pedagogia tradicional, até então vigente no país. É importante salientar que foi o movimento escolanovista que possibilitou à psicanálise, bem como à psicologia, ocupar um lugar de autonomia no campo do conhecimento científico, deixando de ser produzida no interior de diferentes áreas do saber.

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Como consequência, diversas obras sobre a psicanálise são publicadas no Brasil. Embora os primeiros estudos psicanalíticos tenham sido elaborados a partir das ciências médicas - de modo análogo ao que aconteceu na Europa -, uma das primeiras obras dedicadas à psicanálise foi o livro do pedagogo Deodato Moraes1, A psychanalyse na Educação, publicado em 1927. Essa obra foi fundamental para a difusão da psicanálise em território nacional, pois até então existiam poucos livros publicados sobre o assunto e todos dedicados às questões médicas (MOKREJS 1990). Além de Deodato Moraes, outros autores como Porto Carrero, Arthur Ramos e Durval Marcondes, que tinham a psicanálise como um sistema teórico passível de ser aplicado à educação, também escreveram importantes textos para a época.

Foi justamente nessa época que o Brasil viveu o movimento higienista, que também se encarregou de tratar as dificuldades escolares das crianças. À época, entre os anos 20 e 30, os que faziam uso da psicanálise, por não compreenderem a criança como sujeito de desejo, apresentavam-na como um modo de intervenção de natureza profilática e adaptativa. A psicanálise aparecia menos como uma alternativa à psiquiatria organicista e classificatória do que como mais um método integrante às diferentes técnicas de cura entre as várias até então existentes, cuja preocupação era o desenvolvimento sexual saudável da criança. Esse movimento profilático pode ser observado principalmente nos trabalhos do médico alagoano Arthur Ramos na Seção Ortofrenia e Higiene Mental do Departamento de Educação do Distrito Federal2. As experiências realizadas renderam a Arthur Ramos uma rica compreensão sobre o trabalho com crianças, o que resultou no seu famoso livro A Criança Problema, publicado em 1939, considerado por Anísio Teixeira com "um dos maiores livros de educação" (BARROS, 2003). Apesar de ter desenvolvido seus estudos fora do ambiente escolar, Ramos identificou uma série de questões que poderiam ser mais bem tratadas dentro da escola se os professores fizessem uso da psicanálise. Concebe, assim, um modelo de atendimento a crianças no qual os problemas escolares eram analisados nas perspectivas pedagógica, social e psicológica.

1 Deodato de Moraes nasceu em 22 de outubro de 1885. Diplomou-se em 1906 pela antiga Escola Complementar

de Itapetinga e foi professor de Pedagogia e Psicologia na Escola Normal de Casa Branca antes de se tornar superintendente de ensino no antigo Distrito Federal (Rio de Janeiro), em 1924. Foi um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Psicanálise, em 1929.

2 Serviço de assistência aos alunos das escolas públicas considerados pelos professores e diretores como

incapazes de aprender. As crianças eram submetidas a uma série de testes (médicos, psicológicos, vocacionais e outros) que tinham a função de dar um diagnóstico preciso sobre o comportamento delas ou mesmo indicar algum problema de natureza orgânica que inviabilizasse seu desenvolvimento intelectual. O termo Higiene Mental corresponde ao que entendemos hoje como Saúde Mental, mudança sugerida pela OMS em 1949. Ortofrenia é o ramo da psiquiatria que se ocupa da reeducação dos doentes mentais.

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Outra obra, Educação e Psychanalyse, escrita por Arthur Ramos em 1934, afirma que tem como finalidade a vulgarização da psicanálise no país, sendo uma espécie de manual para o educador; traz um embasamento teórico, mas tem a intenção de auxiliar o professor a entender o comportamento dos alunos. O texto procura conciliar os conceitos psicanalíticos com os ideários escolanovistas, o que, segundo o autor, permitiria sustentar uma gestão educacional calcada em uma visão progressista do ensino (ABRÂO, 2006). Ramos argumenta no livro que cabe ao educador preparado pela Psicanálise a tarefa de ajudar a aluno com dificuldades, deixando os casos mais graves para os psicanalistas.

Entender esse movimento que psicanálise e educação fizeram entre os anos de 1920 e 1940 é fundamental para entender qual é a psicanálise que chega às faculdades de educação e, consequentemente, aos cursos de Pedagogia na primeira metade do século XX.

O curso de pedagogia teve seu início a partir do Decreto Lei nº 1190, de 4 de abril de 1939, em meio ao movimento da Escola Nova, que levantava a bandeiras a favor da formação dos professores, rompendo com a lógica vigente no Brasil de oferecimento de curso normal, impulsionando, assim, a profissionalização dos professores. Herdeira do curso normal, a pedagogia teve a psicologia como uma das principais disciplinas de seu currículo, o que permitiu a inserção da psicanálise também. Assim, o curso de pedagogia tinha como principal objetivo e finalidade formar para ensinar. Seguindo uma influência normativa da época, a pedagogia se alinhou às demais licenciaturas ao adotar o “esquema 3+1” para a formação, no qual o aluno cursava 3 anos de bacharelado e 1 ano de licenciatura. Os primeiros anos eram dedicados aos fundamentos e teorias da educação, mas com maior prevalência da psicologia da educação, que, lado a lado com a Didática, guiava o currículo, pautando as questões comportamentais e cognitivistas; no Brasil, educação e psicologia são mutuamente constituintes uma da outra. O último ano de formação destinava-se aos estudos da Didática e das Práticas de Ensino (SAVIANI, 2008).

É exatamente por intermédio da psicologia da educação que a psicanálise vai se inserir nos cursos de pedagogia; ainda hoje, em muitas instituições, esse ainda é o seu lugar. Sob a influência dos estudos da medicina, a psicanálise vai ser utilizada para a compreensão do desenvolvimento sexual das crianças, explicando questões como Fase Oral, Fase Anal, Fase Fálica, Período de Latência, Fase Genital, Complexo de Édipo, Libido etc., ou seja, a preocupação era saber em qual fase do desenvolvimento sexual a criança se encontrava, para que, assim, o pedagogo conseguisse lidar com elas no processo de aprendizagem.

Com o fim da 2ª Guerra Mundial, aumenta a preocupação com a saúde da população e surge um interesse em estudar a família, a criança, as relações sociais. Muitos desses estudos

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estavam diretamente relacionados à saúde mental e à formação do indivíduo, o que demonstrava uma preocupação com as questões psíquicas da sociedade.

A imigração dos judeus para os Estados Unidos e Inglaterra, os países “vitoriosos” na guerra, impactou o mundo acadêmico. Assim como o resto do mundo, o Brasil passou a ter acesso aos autores e teorias advindas desses países. As obras de Anna Freud, Erik Erikson, Melaine Klein, Winnicott e autores da chamada Psicologia do Ego se tornaram leitura obrigatória para as pessoas que se dedicavam aos estudos psicanalíticos. Seguindo essa tendência, os cursos de pedagogia se adaptaram às novas “bíblias” da psicanálise.

A psicanálise brasileira foi fortemente influenciada por esses pós-freudianos norte-americanos e ingleses, que traziam questões fundamentais. A Psicologia do Ego desloca o inconsciente do lugar de conceito fundamental, substituindo-o pelo ego consciente, integrado pelo self e pela autonomia. Consequentemente, com a menor ênfase nas questões do inconsciente e da pulsão, uma das questões cruciais para as discussões psicanalíticas acabou sendo ofuscada. Entretanto, permaneceram as questões desenvolvimentistas, ou seja, o desenvolvimento sexual da criança ainda era muito abordado. É possível perceber que, no Brasil, a pedagogia fez uma apreensão quase dogmática dos estudos dos psicanalistas ingleses, como Melaine Klein e Winnicott, por exemplo; a educação buscava, nesses teóricos, formas de aplicação da psicanálise no âmbito da escola. Assim, a psicanálise ensinada nos cursos de pedagogia funcionava, muitas vezes, como uma espécie de pragmatismo psiquiátrico.

A formação na pedagogia permaneceu no “esquema 3+1” até 1969, quando foi publicado o Parecer CFE n°. 252, que dispunha sobre a organização e o funcionamento do curso, indicando que seu objetivo era formar profissionais da educação e garantir, mediante complementação de estudos, a obtenção do título de especialista (orientação educacional, administração escolar, supervisão escolar e inspeção de escolas e sistemas de ensino). Portanto, esse Parecer anulava a formação em bacharelado e licenciatura, apontando para um curso com duração de 4 anos e somente na modalidade de licenciatura.

Nos anos 1970, a formação de professores sofre grande influência da psicologia comportamental e a pedagogia passa a ser quase um curso de instrumentalização técnica; a preocupação era a transmissão dos conteúdos escolares. Enfim, o paradigma tecnicista adotado no Brasil - que estava sob a Ditadura Militar Brasil - caracterizava-se por uma organização racional e mecânica, alicerçada na eficiência e na produtividade.

Mesmo com todas as mudanças curriculares vividas pelo curso de pedagogia (Lei n°. 4024/1961, Parecer CFE nº. 251/1962, Parecer CFE n°. 252/1969), a psicanálise continuou

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influenciada pelos pós-freudianos ingleses e americanos do final dos anos 1970, mantendo um caráter desenvolvimentista.

No Ocidente, a psicanálise permaneceu assim até fins dos anos 1960 (e nos países periféricos até início dos anos de 1980), década de novas mudanças nas estruturas sociais, como aconteceu em 1930. Essas mudanças fragmentaram questões como gênero, sexualidade, etnia, subjetividade, raça, nação, cultura, que antes eram pontos sólidos onde os indivíduos podiam se apoiar. Para muitos autores, entramos na chamada pós-modernidade (HALL, 2011).

Esse contexto acarretou mudanças drásticas na formação de professores. Com o abandono do paradigma tecnicista e a incorporação do paradigma político, a partir dos anos 1980, os cursos de pedagogia começaram a interrogar sobre questões relativas à identidade profissional, à própria formação, aos métodos de aprendizagem, à educação brasileira, à criança, à sociedade, etc. Surge, então, um novo profissional, preocupado em colocar os temas educacionais no centro das preocupações políticas, para que a educação pudesse constituir-se como um mecanismo propulsor para o exercício da cidadania (PEREIRA, 2000). A partir das demandas daquele momento histórico, várias universidades realizaram reformas nos currículos dos cursos de Pedagogia, de modo a formar professores para a Educação Infantil e os anos iniciais do ensino fundamental e também para a gestão escolar.

Assim, houve um aumento nos estudos da área, que interrogavam os modelos racionalistas de ciência e trouxeram à luz novas teorias e novas formas de pensamentos. E é exatamente nesse movimento que a psicanálise é convocada: quando a educação e a pedagogia trazem à tona debates sobre infância e subjetividade, a psicanálise é convidada a dar suas contribuições. Porém, a psicanálise não mais se caracteriza como uma teoria do desenvolvimento, mas como um possível dispositivo de aplicação e, ao mesmo tempo, de interrogação da educação.

Naquela época, a psicanálise, no Brasil, estava menos influenciada pelos norte-americanos e pelos ingleses e mais próxima da escola francesa e dos estudos de autores como Jacques Lacan, Maud Mannoni, Françoise Dolto, entre outros. A partir daí, deixa de ser uma teoria que fala sobre a educação e se coloca no embaraço de processos educativos, discutindo questões como as manifestações da sexualidade, o entendimento da criança-sujeito, o exílio adolescente e a subjetividade do professor (KUPFER et al. 2010). Nessa época, a psicanálise fica mais próxima à originalidade de Freud (1996 [1927]), quando ele propõe uma “Educação para a realidade”, uma educação para a realidade psíquica do sujeito.

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Uma questão interessante é que essa psicanálise dos anos 1980 interroga, no curso de pedagogia, três aspectos intimamente ligados à educação. O primeiro aspecto é a infância que começa a ser repensada considerando, agora, o desejo e as particularidades dos pequenos. A psicanálise contribui quando afirma que a infância deve ser entendida como o período de constituição psíquica de um sujeito do inconsciente dotado das mais diversas pulsões (LEVY, 2008). As investigações surgiram quando foi constatado que os métodos eram muito genéricos e que algo sempre escapa à relação professor-aluno. Falar sobre a criança não era mais o suficiente, era preciso começar a falar com a criança.

O segundo ponto diz respeito às questões da subjetividade, ou seja, começam a aparecer interrogações como: Quem é o sujeito ao qual a educação se destina? É possível uma educação ser completamente satisfatória? Como a criança constrói sua subjetividade? Quem é o sujeito professor? Quem é o sujeito aluno? Interrogar o sujeito é questioná-lo sobre seu lugar de enunciação. Desse modo, observamos que há uma descentralização do sujeito moderno (cartesiano, racional e consciente), que cede lugar para um sujeito que não é todo, um sujeito que agora afirma: "Penso onde não sou, sou onde não penso" (LACAN, 1995 [1964]).

O terceiro ponto são os estudos historiográficos realizados na década de 1980, nos quais chama atenção o fato de a psicanálise começar a ser trabalhada nas faculdades de educação por educadores do campo da história da educação. Muito provavelmente, a disciplina história da educação teve tanta importância ou mais que a psicologia da educação, que, antes dessa “releitura”, sempre foi o lugar legítimo da psicanálise aplicada ao campo pedagógico. Observamos que o estilo de “fazer história” e pesquisa de autores como Cifali, Certeau e Foucault começou a influenciar fortemente os estudos de psicanálise e educação da época. A história, quando “atravessada” pela psicanálise, interroga as diferenças. Deixa o lugar de origem para construir uma travessia que vai ao encontro do outro, não para vangloriar-se, mas para reduzir a distancia até esse outro, para dar voz a esse outro. Essa lógica faz, por exemplo, com que o professor lembre sempre de se deslocar do lugar de onipotência, sabendo-se um pouco “claudicante” (LOPES, 2001). Só assim pode ofertar à palavra as crianças, mas colocando-se no referido lugar da escuta.

Nos anos de 1990, percebemos uma maior consolidação do campo da psicanálise aplicada à educação, com o aumento do número de pesquisas. Com isso, mesmo ainda sendo considerada uma parte integrante da psicologia da educação, a psicanálise é trazida de vez para os cursos de pedagogia; em alguns casos específicos, constitui-se como uma área

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específica. No entanto, por recusar o lugar de uma “aplicabilidade” meramente racional, encontra resistências consideráveis em relação a currículos, práticas e discurso pedagógico.

Enfim, a psicanálise, mesmo enfrentando resistências, vem, paulatinamente, ocupando seu espaço dentro dos cursos de formação de pedagogos, bem como no âmbito educacional e nos processos educativos da criança, visto que a infância se mostra não toda explicada, não toda capturada pelos significantes escolares. Ao se distanciar um pouco das determinações da racionalidade técnica, o pedagogo começa a entender que sua função é muito maior do que somente ensinar conteúdos e modos de socialização às crianças. Como um profissional encarregado da educação – no sentido amplo do termo – é um dos responsáveis pela formação inicial de sujeitos, em uma etapa da vida na qual as marcas simbólicas têm expressiva importância.

Referências Bibliográficas

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FREUD, S.[1927]. O Futuro de uma Ilusão. In: FREUD, S. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. v. 21. Rio de Janeiro: Imago, 1996. HALL, S. [1992] A Identidade Cultural na Pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva; Guacira Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP&A, 2011.

KUPFER, M. C. M. et al. A Produção Brasileira no Campo das Articulações entre Psicanálise e Educação a partir de 1980. Estilos da Clínica, São Paulo. v.15, n. 2, p. 284-305, 2010.

LACAN, J. [1964] Seminário. Livro 11: Os Quatro Conceitos Fundamentais da Psicanálise. 2. ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1995.

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