SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL - SFN
Sistema Financeiro Nacional
• conjunto de agentes que se dedicam ao trabalho de propiciar condições para a manutenção de um fluxo de recursos entre poupadores e investidores.
Subdivisões do SFN
• Órgãos Normativos:
– Conselho Monetário Nacional
– Conselho Nacional de Seguros Privados
Conselho Monetário Nacional -
CMN
• Órgão instituído pela Lei 4.595/64.
• Responsável por expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do SFN.
Conselho Monetário Nacional -
CMN
• Órgão eminentemente normativo, não desempenhando nenhuma atividade executiva. Assumi a função de legislativo das instituições financeiras públicas e privadas.
• Atualmente, é composto por três membros: Ministro da Fazenda (Presidente do CMN), Ministro do Planejamento e Presidente do Banco Central.
Conselho Monetário Nacional - CMN
• Funções (dentre outras)
– adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia;
– regular o valor interno da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos;
– orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras;
– propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros;
– zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
Conselho Monetário Nacional - CMN
A Lei 9.069/95 dispõe que:
Art. 8º O Conselho Monetário Nacional, criado pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, passa a ser integrado pelos seguintes membros:
I - Ministro de Estado da Fazenda, na qualidade de Presidente; II - Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão; III - Presidente do Banco Central do Brasil.
§ 1º O Conselho deliberará mediante resoluções, por maioria de votos, cabendo ao Presidente a prerrogativa de deliberar, nos casos de urgência e relevante interesse, ad referendum dos demais membros.
§ 2º Quando deliberar ad referendum do Conselho, o Presidente submeterá a decisão ao colegiado na primeira reunião que se seguir àquela deliberação.
Conselho Monetário Nacional - CMN
§ 3º O Presidente do Conselho poderá convidar Ministros de Estado, bem como representantes de entidades públicas ou privadas, para participar das reuniões, não lhes sendo permitido o direito de voto.
§ 4º O Conselho reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, e, extraordinariamente, sempre que for convocado por seu Presidente.
§ 5º O Banco Central do Brasil funcionará como secretaria-executiva do Conselho.
§ 6º O regimento interno do Conselho Monetário Nacional será aprovado por decreto do Presidente da República, no prazo máximo de trinta dias, contados da publicação desta Lei.
§ 7º A partir de 30 de junho de 1994, ficam extintos os mandatos de membros do Conselho Monetário Nacional nomeados até aquela data.
Conselho Monetário Nacional - CMN
Art. 9º É criada junto ao Conselho Monetário Nacional a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito, composta dos seguintes membros:
I - Presidente e quatro Diretores do Banco Central do Brasil;
II - Presidente da Comissão de Valores Mobiliários;
III - Secretário-Executivo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;
IV - Secretário-Executivo e Secretários do Tesouro Nacional e de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
Conselho Monetário Nacional - CMN
§ 1º A Comissão será coordenada pelo Presidente do Banco Central do Brasil.
§ 2º O regimento interno da Comissão Técnica da Moeda e do Crédito será aprovado por decreto do Presidente da República.
Art. 10. Compete à Comissão Técnica da Moeda e do Crédito:
I - propor a regulamentação das matérias tratadas na presente Lei, de competência do Conselho Monetário Nacional;
II - manifestar-se, na forma prevista em seu regimento interno, previamente, sobre as matérias de competência do Conselho Monetário Nacional, especialmente aquelas constantes da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964;
III - outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Conselho Monetário Nacional.
Conselho Monetário Nacional - CMN
• Segundo o artigo 7˚ da Lei 4.595/64, funcionam junto ao CMN cinco Comissões Consultivas são elas:
bancária;
de mercado de capitais; de crédito rural;
das Instituições Financeiras Públicas Estaduais ou Municipais, que operem em crédito rural; e
Conselho Monetário Nacional - CMN
• Segundo o artigo 11 da Lei 9.069/95, temos o seguinte:
Art. 11. Funcionarão, também, junto ao Conselho Monetário Nacional, as seguintes Comissões Consultivas:
I - de Normas e Organização do Sistema Financeiro; II - de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros; III - de Crédito Rural;
IV - de Crédito Industrial;
V - de Crédito Habitacional, e para Saneamento e Infra-Estrutura Urbana;
VI - de Endividamento Público;
Conselho Nacional de Seguros
Privados - CNSP
• Órgão responsável por fixar diretrizes e normas da política de seguros privados;
• É composto por 6 membros :
– Ministro da Fazenda (Presidente),
– Representante do Ministério da Justiça,
– Representante do Ministério da Previdência Social, – Superintendente da Superintendência de Seguros
Privados,
– Representante do Banco Central do Brasil
Conselho Nacional de Seguros
Privados - CNSP
• Funções (dentre outras):
– regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao SNSP;
– aplicação das penalidades previstas;
– fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro;
– estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro;
Conselho Nacional de Seguros
Privados - CNSP
• Funções (dentre outras):
– prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores.
Conselho Nacional de Previdência
Complementar - CNPC
• Órgão que integra a estrutura do Ministério da Previdência Social;
• Tem como competência : regular, normatizar e coordenar as atividades das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (fundos de pensão);
Entidades Supervisoras
• Financeira
– Banco Central do Brasil;
– Comissão de Valores Mobiliários; • Seguros
– Superintendência de Seguros Privados; • Previdência Complementar
Banco Central do Brasil - BACEN
• Criado em 1964, após a extinção as SUMOC – Superintendência da Moeda e do Crédito;
• É o principal poder executivo das políticas traçadas pelo Conselho Monetário Nacional e órgão fiscalizador do Sistema Financeiro Nacional.
• É um banco fiscalizador e disciplinador do mercado financeiro;
• Após Março de 1986, passou a ser a única autoridade monetária no Brasil
Banco Central do Brasil - BACEN
• Tem como principais funções :
– formulação, execução e acompanhamento da política monetária;
– manter as reservas internacionais em nível adequado;
– formulação, execução e acompanhamento da política cambial;
– organização, disciplinamento e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional;
– emissão de papel-moeda e moeda-metálica e execução dos serviços de meio-circulante.
Banco Central do Brasil - BACEN
• Diretoria : Composta de 1 Presidente e 8 Diretores (escolhidos pelo Presidente da República);
• O Presidente deverá nomear, após aprovação do Senado Federal, o Presidente e Diretores do BACEN (art 84, XIV);
• Compete privativamente ao Senado Federal aprovar, previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de Presidente e Diretores do Banco Central. (artigo 52, III, d)
Banco Central do Brasil - BACEN
Artigo 164 – Constituição Federal
A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo Banco Central
§1º - É vedado ao Banco Central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.
§2º - O Banco Central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.
COPOM
• Criado em 1996, com o objetivo de estabelecer as diretrizes de política monetária e definir a taxa de juros. • Desde a Edição do Decreto 3.088 / 99, as decisões do
COPOM passaram a ter como objetivo cumprir as Metas de Inflação definidas pelo CMN.
• Objetivos formais do COPOM:
– Implementar a Política Monetária;
– Definir a taxa Selic e seu eventual viés; e – Analisar o Relatório de Inflação.
DECRETO 3088/99
• Define como Diretriz para fixação do regime de Política Monetária, a sistemática de “metas de inflação”;
• Cabe ao Bacen executar as políticas necessárias para o cumprimento das metas fixadas;
• Meta é divulgada até 30 de junho de cada segundo ano imediatamente anterior;
• Índice de Preços Escolhido pelo CMN (IPCA);
• Meta será cumprida se a inflação ficar na faixa do intervalo de tolerância;
DECRETO 3088/99
• Se a meta não for cumprida, o Presidente do BACEN divulgará publicamente as razões do descumprimento, por meio de carta aberta ao Ministro de Estado da Fazenda;
• O BACEN divulgará, até o último dia de cada trimestre civil, o Relatório de Inflação abordando o desempenho do regime de “metas para a inflação”.
COPOM
• Reuniões ocorrem a cada 45 dias, em média;
• Composição: Diretoria Colegiada do Banco Central, tendo o Presidente o voto de qualidade;
• A reunião ocorre em dois dias. Na primeira sessão participam várias pessoas. Na segunda, apenas os membros da Diretoria Colegiada e o Chefe do DEPEP (sem direito a voto).
• A decisão final informa a Meta Selic e o eventual viés que é imediatamente divulgado por meio de um Comunicado.
COPOM
• A ata é divulgada na quinta-feira seguinte (6 dias úteis), às 8:30 da manhã;
• 24 horas depois será divulgada a ata em inglês;
• Ao final de cada trimestre civil (março, junho, setembro e dezembro), o COPOM publica o Relatório de Inflação, analisando a conjuntura econômica e financeira do País.
Comissão de Valores Mobiliários - CVM
• uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda, cujas atribuições são a normatização, regulamentação, desenvolvimento, controle e fiscalização do mercado de valores mobiliários do país. • administrada por um presidente e 4 diretores, todos
Comissão de Valores Mobiliários - CVM
• Não exerce julgamento de valor em relação à qualquer informação divulgada pelas companhias, apenas zela pela confiabilidade e regularidade das mesmas;
• A lei atribui à CVM competência apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente cometidas no mercado.
Comissão de Valores Mobiliários - CVM
• A CVM tem dentre suas funções (entre outras):
– assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão;
– proteger os titulares de valores mobiliários;
– evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado;
– estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado acionário; – assegurar a lisura nas operações de compra e venda
de valores mobiliários;
Superintendência de Seguros
Privados - SUSEP
• A SUSEP é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda, pertencente ao Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP), responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguro, previdência privada aberta, resseguro e capitalização.
• Atribuições: fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP.
IRB-Brasil Resseguros
• Sociedade de economia mista com controle acionário da União, jurisdicionada ao Ministério da Fazenda.
• Faz operações de resseguro e a retrocessão.
Definições – Seguros e
Resseguros
• Cosseguro : É a operação que consiste na repartição de um mesmo risco, de um mesmo segurado, entre duas ou mais seguradoras;
Definições – Seguros e
Resseguros
• Resseguro : Operação pela qual o segurador, com o fito de diminuir sua responsabilidade na aceitação de um risco considerado excessivo ou perigoso, cede a outro segurador uma parte da responsabilidade e do prêmio recebido. O resseguro é um tipo de pulverização em que o segurador transfere a outrem, total ou parcialmente, o risco assumido, sendo, em resumo, um seguro do seguro;
Definições – Seguros e
Resseguros
• Retrocessão : Operação feita pelo ressegurador e que consiste na cessão de parte das responsabilidades por ele aceitas a outro, ou outros resseguradores. Em outro enfoque: é o resseguro de um resseguro;
• tanto nas operações de resseguro quanto nas de retrocessão, o ressegurador e o retrocessionário obrigam-se apenas com as entidades que lhes fizeram cessões ou retrocessões, nunca com os segurados;
Superintendência Nacional de
Previdência Complementar
• Ligada ao Ministério da Previdência Social.
• É o órgão regulador e fiscalizador das entidades fechadas de previdência complementar, e tem como principal missão a fiscalização e controle dos planos de benefícios complementar das entidades fechadas de previdência complementar.
Superintendência Nacional de
Previdência Complementar – SNPC
• A SNPC possui as seguintes atribuições (entre outras): – Propor diretrizes básicas para o Sistema de
Previdência Complementar;
– Harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência privada com as políticas de desenvolvimento;
– Supervisionar, coordenar, orientar e controlar as atividades relacionadas com a previdência complementar fechada;
– Fiscalizar as atividades das entidades fechadas de previdência privada.
Conselho de Recursos do SFN
• CRSFN é um órgão colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda;
• Atribuições : julgar em 2ª e última instância administrativa os recursos interpostos das decisões relativas às penalidades impostas por BACEN, CVM e Secretaria de Comércio Exterior;
• É constituído por oito membros, sendo 4 do governo (2 Min. Faz; BACEN; CVM) e 4 representantes das entidades de classe dos mercados afins.
• Antigamente, a composição dos 4 membros de governo era a seguinte: Min. Faz; BACEN; CVM e MDIC
Agentes Especiais
• O mercado financeiro brasileiro possui 5 agentes especiais:
– Banco Nacional de Desenvolvimento Social - BNDES – Banco do Brasil
– Caixa Econômica Federal
– Banco da Amazônia S.A. - BASA – Banco do Nordeste do Brasil
– BRDES - Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul
Agentes Especiais - BNDES
• O principal objetivo do BNDES é de reequipar e fomentar, por meio de várias linhas de crédito voltadas para os setores industrial e social, as empresas consideradas de interesse ao desenvolvimento do país; • Tem como subsidiária o BNDESPAR que tem como
principal objetivo promover a capitalização da empresa nacional por meio de participações acionárias.;
• é um órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;
Agentes Especiais - CEF
• A única instituição deste tipo, atualmente, é a Caixa Econômica Federal, empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda;
• pode captar depósitos à vista, realizar operações ativas e efetuar prestação de serviços;
• a Caixa prioriza a concessão de empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte.
Agentes Especiais - CEF
• Além disso, possui o monopólio do empréstimo sob o penhor de bens pessoais e da venda de bilhetes de loteria federal;
• Recolhe e aplica os recursos oriundos do FGTS;
• Integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
Agentes Especiais – Banco do Brasil
• Até março de 1986, o Banco do Brasil era considerado como autoridade monetária. A partir desta data, com o fim da conta movimento, apenas o BACEN passou a ser autoridade monetária;
• Exerce, ao mesmo tempo, as funções de agente financeiro do Governo Federal, principal executor das políticas de crédito rural e industrial e de banco comercial.
• Também recebe pagamentos em nome do BACEN e realiza operações cambiais para o BACEN e por conta própria.
Agentes Especiais - BNB
• É um Banco com carteira de Desenvolvimento, exercendo ações diferenciadas em relação ao sistema bancário brasileiro;
• É o principal agente do Governo Federal para o desenvolvimento da região nordeste;
• Além disso, é um Banco que possui uma carteira comercial.
Agentes Especiais - BASA
• Criado em 1942 com o nome de Banco de Crédito da Borracha, sofreu a grande transformação em 1966 e passou a se chamar Banco da Amazônia S.A.;
• Atualmente é o agente financeiro do governo federal para o desenvolvimento da Amazônia Legal, área geoeconômica constituída pela região Norte, estado do Mato Grosso e parte do estado do Maranhão;
Banco Comercial
• É instituição financeira privada ou pública;
• A captação de depósitos à vista é atividade típica do banco comercial, embora também possa captar depósitos a prazo.
• Tem como objetivo principal proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários para financiar a curto e médio prazos;
• Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima, devendo constar a palavra “Banco” em sua denominação social.
Banco Múltiplo
• É instituição financeira privada ou pública;
• Carteiras existentes : comercial, de investimento, de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento;
• O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento;
• deve ser organizado sob a forma de sociedade anônima; • A carteira de desenvolvimento somente poderá ser
Banco Múltiplo
• As operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras;
• Na sua denominação social deve constar a expressão Banco;
• Um banco múltiplo com carteira comercial atua como banco comercial, ou seja, capta recursos através de depósito à vista, tornando-se uma instituição financeira bancária.
Cooperativa de Crédito
• Possuem o objetivo de permitir melhor comercialização de produtos rurais e criar facilidades para o escoamento de safras agrícolas para os centros consumidores;
• estão autorizadas a realizar operações de captação por meio de depósitos à vista e a prazo, empréstimos, repasses, refinanciamentos e doações;
• podem conceder crédito, descontar títulos, fazer empréstimos e financiamentos, conceder crédito rural e aplicar recursos no mercado financeiro.
Cooperativa de Crédito
• Um eventual lucro que venham a auferir deverá ser repartido entre os associados;
• Devem adotar em sua denominação social a palavra “Cooperativa”, sendo vedada a palavra “Banco”.
• Devem possuir o número mínimo de vinte cooperados e adequar sua área de ação às possibilidades de reunião, controle, operações e prestações de serviços
Banco Cooperativo
• São bancos comerciais e múltiplos sobre controle acionário de cooperativas de crédito;
• As cooperativas de crédito devem deter, no mínimo, 51% das ações com direito a voto destas instituições financeiras;
• Os bancos múltiplos assim constituídos devem possuir, obrigatoriamente, carteira comercial;
• A denominação destas instituições deve incluir a expressão “Banco Cooperativo”;
Banco Cooperativo
• A constituição e o funcionamento dos bancos cooperativos subordinam-se, nos aspectos não expressamente definidos na norma, à legislação e à regulamentação em vigor aplicáveis aos bancos comerciais e aos bancos múltiplos em geral.
Agência de Fomento
• Tem como objeto social a concessão de financiamento de capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federação onde tenha sede;
• Deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado e estar sob o controle de Unidade da Federação, sendo que cada Unidade só pode constituir 1 (uma) agência.
• O nome deve ser Agência de Fomento mais o nome da Unidade da Federação Controladora.
Agência de Fomento
• Elas não podem se transformar em nenhuma outra instituição autorizada a funcionar pelo BACEN;
• Podem utilizar somente recursos próprios, repasses de fundos constitucionais; de orçamento federal, municipal e estadual; de organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento;
• Não podem utilizar as linhas de crédito concedidas pelo BACEN(redesconto);
Banco de Desenvolvimento
• São instituições financeiras públicas não federais;
• Constituídos sob a forma de sociedades anônimas, devendo o nome ser, obrigatoriamente, Banco de Desenvolvimento acrescido do nome do estado;
• Podem ser registrados como sociedades anônimas de capital aberto;
• Dependem de autorização prévia do BACEN para funcionamento, instalação ou mudança de localização para quaisquer serviços ou alteração estatutária.
Banco de Desenvolvimento
• Tem como objetivo proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento, a médio e longo prazos, de programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento econômico e social dos respectivos Estados da Federação onde tenham sede;
• Não pode manter agências, mas pode utilizar agências de outras instituições financeiras para executar operações que estejam enquadradas em seu objetivo.
Banco de Investimento
• Instituição financeira privada especializada em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros;
• Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima devendo constar a expressão “Banco de Investimento”;
Banco de Investimento
• Além das atividades inerentes à consecução de seus objetivos, os bancos de investimentos podem
– Praticar operações de compra e venda de metais preciosos, por conta própria ou de terceiros;
– Operar em bolsas de mercadorias e futuros e balcão organizado por conta própria ou de terceiros;
– Operar em todas modalidades de concessão de crédito para financiamento de capital fixo e de giro; – Participar do processo de emissão, distribuição e
Banco de Investimento
• Além das atividades inerentes à consecução de seus objetivos, os bancos de investimentos podem
– Operar em câmbio mediante autorização específica do BACEN;
– Coordenar processos de reorganização e reestruturação das sociedades, mediante serviços de consultoria, participação ou concessão de financiamentos;
Banco de Investimento
• Podem empregar, além de recursos próprios, os provenientes de :
– Depósitos a prazo;
– Recursos oriundos do exterior; – Repasses de recursos oficiais; – Depósitos interfinanceiros;
Sociedade de Crédito
Financiamento e Investimento
• Conhecidas como financeiras;
• É uma instituição financeira privada e tem como objetivo básico realizar financiamentos para a aquisição de bens e serviços;
• Deve ser uma sociedade anônima, adotando, obrigatoriamente, o termo “Crédito, Financiamento e Investimento” em sua razão social;
Sociedade de Arrendamento
Mercantil
• Não são consideradas instituições financeiras, mas são reguladas pelo BACEN;
• As instituições que podem realizar estas operações devem ser : sociedade de arrendamento mercantil,
sociedade de crédito imobiliário, banco de investimento, banco de desenvolvimento ou banco múltiplo com uma das carteiras acima;
• O arrendamento mercantil se subdivide em financeiro e operacional;
Sociedade de Arrendamento
Mercantil
• O arrendamento mercantil operacional somente pode ser realizado por instituições que possuam a carteira de arrendamento mercantil;
• Devem ser sociedades anônimas e na denominação
social deve constar a palavra “Arrendamento Mercantil”; • As sociedades de arrendamento mercantil e os bancos
múltiplos com esta carteira podem realizar operações de arrendamento mercantil com instituições domiciliadas no exterior com vistas ao posterior subarrendamento dos bens para pessoas jurídicas domiciliadas no país;
Sociedade de Arrendamento
Mercantil
• Estas operações de arrendamento mercantil internacional estão sujeitas a registro no BACEN;
• É vedada a contratação de operação de arrendamento mercantil com :
– Pessoas físicas ou jurídicas coligadas ou inadimplentes;
– O próprio fabricante do bem arrendado;
– Administradores da entidade e seus respectivos cônjuges e parentes até segundo grau.
Sociedade de Crédito Imobiliário
• Instituição financeira criada para financiar o mercado imobiliário (aquisição e construção), complementando o papel das caixas econômicas, utilizando a caderneta de poupança como instrumento de captação;
• As operações características deste tipo de instituição são, atualmente, exercidas por bancos múltiplos, por meio das carteiras de crédito imobiliário;
Sociedade de Crédito Imobiliário
• financia a construção de habitações, abertura de crédito para compra ou construção de casa própria, financiamento de capital de giro a empresas incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção;
• Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima, adotando obrigatoriamente em sua denominação social a expressão "Crédito Imobiliário”.
Sociedade de Crédito ao
Microempreendedor
• são entidades que têm por objeto social exclusivo a concessão de financiamentos e a prestação de garantias a pessoas físicas, bem como a pessoas jurídicas classificadas como microempresas, com vistas a viabilizar empreendimentos de natureza profissional, comercial ou industrial de pequeno porte;
• Devem ser constituídas sob a forma de companhia
fechada ou de sociedade por quotas de responsabilidade limitada, adotando obrigatoriamente
em sua denominação social a expressão “Sociedade de Crédito ao Microempreendedor”, vedada a utilização da palavra “Banco”.
Sociedade de Crédito ao
Microempreendedor
• podem conceder financiamentos e prestar garantias a pessoas físicas com o objetivo de viabilizar empreendimentos de natureza profissional, comercial ou industrial, de pequeno porte e a pessoas jurídicas classificadas como microempresas;
• é vedada a participação societária, direta ou indireta, do setor público no capital das sociedades de crédito ao microempreendedor;
Associação de Poupança e
Empréstimo
• São, obrigatoriamente, sociedades civis sem fins
lucrativos, sendo de propriedade comum de seus
associados e campo de atuação restrito a eles;
• Paga dividendos aos seus associados sobre o rendimento de suas operações;
• Capta por meio de cédulas hipotecárias e depósitos de poupança, realizados exclusivamente por pessoas físicas, que, pelo ato da poupança, tornam-se associadas com direito a voto e participação nos lucros.
Associação de Poupança e
Empréstimo
• Objetivos Fundamentais :
– propiciar ou facilitar a aquisição de casa própria aos associados;
– captar, incentivar e disseminar a poupança; • Principais Características :
– a formação de vínculo societário, para todos os efeitos legais, através de depósitos em dinheiro
efetuados por pessoas físicas interessadas em delas participar;
Companhia Hipotecária
• São sociedades anônimas, as quais devem constar em sua razão social a denominação “Companhia Hipotecária”;
• Concedem financiamento à produção, reforma ou comercialização de imóveis comerciais ou residenciais; • Compram, vendem ou financiam créditos hipotecários; • Administram fundo de investimento imobiliário quando
autorizadas pela CVM;
• Repassam recursos destinados ao financiamento da produção ou aquisição de imóveis residenciais.
Administradoras de Consórcio
• são pessoas jurídicas prestadoras de serviços relativos à formação, organização e administração de grupos de consórcio
• cabe ao BACEN autorizar a constituição de grupos de consórcio;
• devem que atender a requisitos estabelecidos, particularmente quanto à capacidade financeira, econômica e gerencial da empresa;
• Cabe ao BACEN fiscalizar as operações da espécie e aplicar as penalidades cabíveis;
Administradoras de Consórcio
• o BACEN pode intervir nas administradoras de consórcio e decretar a sua liquidação extrajudicial;
• o grupo é uma sociedade de fato, constituída na data da realização da primeira assembléia geral ordinária por consorciados reunidos pela administradora, que coletam poupança com vistas à aquisição de bens, conjunto de bens ou serviço turístico, por meio de autofinanciamento
Sociedades Corretoras da Câmbio
• são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada, devendo constar na sua denominação social a expressão "Corretora de Câmbio“;
• a intermediação em operações de câmbio e a prática de operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes;
Bolsas de Valores
• As bolsas de valores eram associações civis sem finalidades lucrativas, cujos patrimônios eram constituídos por títulos patrimoniais adquiridos por seus membros, as sociedades corretoras.
• A BMF&BOVESPA é a bolsa de valores existente no Brasil. No entanto, não há impedimento para a criação de outra bolsa, desde que autorizada pelo BACEN.
• Atualmente, a BMF&BOVESPA é uma sociedade anônima com finalidade lucrativa.
Bolsas de Valores
• Seus principais objetivos são : manter local adequado ao encontro de seus membros; estabelecer sistema de negociação que propicie e assegure continuidade das cotações; fiscalizar o cumprimento das disposições legais e regulamentares; assegurar aos investidores completa garantia.
BOVESPA
• Na BOVESPA podem ser negociados os seguintes títulos :
– títulos de emissão ou co-responsabilidade de companhias abertas;
– opções de compra ou venda de companhias abertas; – contratos futuros de ações;
– debêntures
Bolsa de Mercadorias e Futuros
• A BM&F era uma associação civil sem finalidade lucrativa;
• Atualmente, está em um processo de fusão com a BOVESPA e possui finalidade lucrativa.
• Tem por objetivo principal organizar, prover o funcionamento e desenvolver mercados livres e abertos para negociação de quaisquer espécies de títulos ou contratos que possuam como referência ativos financeiros, índices, indicadores, taxas, mercadorias e moedas, nas modalidades à vista e de liquidação futura.
Bolsa de Mercadorias e Futuros
• Operações Possíveis : – Futuro;
– Termo;
– Opção sobre disponí-vel;
– Opção sobre futuro;
– Swap com ajustes diários;
– Opções flexíveis; – Swaps;
– Operações estrutura-das
Sociedades Corretoras de Títulos e
Valores Mobiliários
• São instituições que efetuavam, com exclusividade, a intermediação financeira nos pregões das bolsas de valores, das quais são associadas mediante a aquisição de um título patrimonial;
• Deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima ou sob a forma de quotas de responsabilidade limitada;
– promover ou participar de lançamentos públicos de ações;
– administrar e custodiar carteiras de títulos e valores mobiliários
Sociedades Corretoras de Títulos e
Valores Mobiliários
– organizar e administrar fundos de investimentos; – efetuar operações de intermediação de títulos e
valores mobiliários, por conta própria e de terceiros; – efetuar operações de compra e venda de metais
preciosos, por conta própria e de terceiros;
– operar em bolsas de mercadorias e futuros, por conta própria e de terceiros;
– operar, como intermediadora, na compra e venda de moedas estrangeiras, por conta e ordem de
Sociedades Distribuidoras de
Títulos e Valores Mobiliários
DECISÃO-CONJUNTA Nº 17
Ementa: Autoriza as sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários a operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociação dos mercados organizados de bolsa de valores.
A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil e o
Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários, com
base no art. 2º, inciso XV, do Regulamento anexo à
Resolução nº 1.120, de 4 de abril de 1986, com a redação dada pela Resolução nº 1.653, de 26 de outubro de 1989,
Sociedades Distribuidoras de
Títulos e Valores Mobiliários
D E C I D I R A M:
Art. 1º As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários ficam autorizadas a operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociação dos mercados organizados de bolsa de valores.
Art. 2º Esta decisão-conjunta entra em vigor na data de sua publicação.
Sociedades Distribuidoras de
Títulos e Valores Mobiliários
• Tem por objeto, dentre outros: comprar, vender e distribuir títulos e valores mobiliários, e operar em bolsas de mercadorias e de futuros e Bolsas de Valores;
• Deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima ou sob a forma de quotas de responsabilidade limitada.
Clubes de Investimento
• É criado por um grupo de pessoas com interesse comum e administrado por uma Corretora, Distribuidora ou Banco;
• cada Clube possui seu próprio estatuto;
• não tem prazo para acabar, mas o estatuto pode prever uma data para a sua extinção;
• estatuto também define regras para a entrada dos recursos e prazo mínimo de sua permanência;
• a BOVESPA efetua o registro e fiscaliza o clube em parceria com a CVM.
Clubes de Investimento
• Como regra geral, pode ter, no máximo, 50 participantes, mas existem exceções (era 150 participantes);
• um único participante não pode possuir uma quantidade superior a 40% das cotas de um Clube de Investimento; • novos participantes podem ser aceitos;
• os Clubes de Investimento devem manter pelos menos 51% dos seus recursos aplicados em ações, podendo também comprar títulos.
Sistema Especial de Liquidação de
Custódia - SELIC
• É um sistema eletrônico de teleprocessamento que permite a atualização diária das posições das instituições financeiras;
• desenvolvido pelo Banco Central e a Andima em 1979, voltado a operar com títulos públicos de emissão do BACEN e do Tesouro Nacional
• tem por finalidade controlar e liquidar financeiramente as operações de compra e venda de títulos públicos, e manter a custódia física e escritural dos documentos.
CENTRAL DE CUSTÓDIA E DE LIQUIDAÇÃO
FINANCEIRA DE TÍTULOS PRIVADOS - CETIP
• É uma empresa privada de custódia e de liquidação que se constitui em um mercado de balcão organizado para registro e negociação de valores mobiliários de renda fixa.
• Sem fins lucrativos, foi criada em conjunto pelas instituições financeiras e o Banco Central, em março de 1986, para garantir mais segurança e agilidade às operações do mercado financeiro brasileiro.
CENTRAL DE CUSTÓDIA E DE LIQUIDAÇÃO
FINANCEIRA DE TÍTULOS PRIVADOS - CETIP
• Atualmente, a CETIP oferece o suporte necessário a toda a cadeia de operações com títulos privados, prestando serviços integrados de Custódia; Negociação On Line; Registro de Negócios; e Liquidação Financeira.
Sociedades Seguradoras
• são entidades, constituídas sob a forma de sociedades
anônimas, especializadas em pactuar contrato, por
meio do qual assumem a obrigação de pagar ao contratante (segurado), ou a quem este designar, uma indenização, no caso em que advenha o risco indicado e temido, recebendo, para isso, o prêmio estabelecido.
Sociedades de Capitalização
• são entidades, constituídas sob a forma de sociedades
anônimas, que negociam contratos (títulos de capitalização) que têm por objeto o depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o qual terá, depois de cumprido o prazo contratado, o direito de resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros estabelecida contratualmente; conferindo, ainda, quando previsto, o direito de concorrer a sorteios de prêmios em dinheiro.
Entidades abertas de previdência
complementar
• são entidades constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas.
Entidades fechadas de previdência
complementar (fundos de pensão)
• são organizadas sob a forma de fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos e são acessíveis, exclusivamente, aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas ou aos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, entes denominados patrocinadores ou aos associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial, denominadas instituidores.
Constituição e Autorização para
Funcionamento
• deve ser indicado ao BACEN o responsável pela
condução do projeto de constituição;
• deverão ser apresentados, entre outros, os
seguintes documentos :
– estudo de viabilidade econômica-financeira; – plano de negócios
– estrutura dos padrões de governança corporativa, incluindo estrutura de incentivos e política de remuneração;
Constituição e Autorização para
Funcionamento
• após o BACEN reconhecer o atendimento dos itens anteriores, deverá ser formalizado pedido de autorização para funcionamento, no prazo máximo de 90 dias, senão o processo será arquivado;
• a autorização fica condicionada à comprovação da origem dos recursos que serão utilizados no empreendimento;
Lei 4.595/64
• Esta lei extinguiu a SUMOC e o Conselho da SUMOC, criando o CMN e o BACEN;
• o CMN encaminha ao Congresso, até 31 de março, relatório da evolução monetária e creditícia do País no ano anterior;
• junto com o CMN funcionam várias Câmaras Consultivas;
Lei 4.595/64
• Os resultados obtidos pelo BACEN, consideradas as receitas e despesas de todas as suas operações, serão apurados pelo regime de competência e transferidos para o Tesouro Nacional, após compensados eventuais prejuízos de anos anteriores;
• compete privativamente ao BACEN determinar o recolhimento compulsório de até 100% do total de depósitos à vista (hoje = 45%) e de até 60% de outros títulos (hoje = 20%);
Lei 4.595/64
• Instituições Financeiras (IFs) são pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros;
• as IFs só podem funcionas após autorização prévia do BACEN;
• as IFs públicas são órgãos auxiliares da execução da política de crédito do Governo Federal
Lei 4.595/64
• As IFs privadas, exceto as cooperativas de crédito, constituir-se-ão unicamente sob a forma de sociedade anônima, devendo a totalidade de seu capital com direito a voto ser representada por ações nominativas; • é vedado às IFs conceder empréstimos ou
adiantamentos :
– a seus diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativos e fiscais;
– Aos parentes, até o 2º grau, das pessoas referidas acima;
– As pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%, salvo autorização específica do BACEN;
Lei 6.385/76
• Esta foi a lei que criou a Comissão de Valores Mobiliários – CVM;
• a lei determina que os dirigentes da CVM terão um mandato fixo de 5 anos, vedada a recondução ao cargo, devendo ser renovado a cada ano um quinto do colegiado (1 Presidente e 4 Diretores);
• o colegiado deverá ser nomeado pelo Presidente da República após aprovação do Senado Federal (Lei 10.411/2002);
Lei 6.385/76
• Os dirigentes somente perderão o mandato em virtude de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar;
• cabe ao Ministro da Fazenda instaurar o processo administrativo disciplinar, que será conduzido por comissão especial, competindo ao Presidente da República determinar o afastamento preventivo;
• Nenhuma emissão de valores mobiliários será distribuída no mercado sem prévio registro na CVM;
Lei 6.385/76
• O exercício profissional da administração de carteiras de valores mobiliários de outras pessoas está sujeito à autorização prévia da CVM;
• compete à CVM autorizar a atividade de custódia de valores mobiliários, cujo exercício será privativo das IFs e das entidades de compensação e liquidação;
• somente as empresas de auditoria contábil ou auditores contábeis independentes, registrados na CVM poderão auditar, para os efeitos da Lei, as demonstrações financeiras de companhias abertas e demais instituições;
Lei 6.385/76
• O Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários, A Secretaria de Previdência Complementar, a Secretaria da Receita Federal e a Superintendência de Seguros Privados manterão um sistema de intercâmbio de informações, relativas à fiscalização que exerçam, nas áreas de suas respectivas competências, no mercado de valores mobiliários;
• o dever de guardar sigilo de informações obtidas através do exercício do poder de fiscalização das entidades não poderá ser invocado como impedimento para este intercâmbio.