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O Sistema Financeiro Nacional SFN

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O Sistema Financeiro Nacional – SFN

1. Definição

O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é constituído por um conjunto de instituições públicas e privadas que têm a função de manter a ordem do mercado financeiro nacional através de normas e procedimentos, preservando a estrutura de confiança da moeda e criando condições para que os títulos e valores mobiliários tenham liquidez, proporcionando desta forma a melhor alocação dos recursos que fluem entre poupadores e investidores. Pode ser definido como “o conjunto de

instrumentos, mecanismos e instituições que asseguram a canalização da poupança para o investimento”, ou seja,

dos setores superavitários para os deficitários. Está segmentado em quatro grandes mercados:

1 - Mercado monetário: onde se concentram as operações para controle da oferta de moeda e das taxas de juros de curto prazo com vistas a garantir a liquidez da economia. O mercado monetário tem como fonte de recursos os depósitos à vista. É neste mercado que o governo pratica a chamada Política Monetária;

2 - Mercado de crédito: onde atuam diversas instituições bancárias e não-bancárias prestando serviços de intermediação de recursos de curto e médio prazo;

3 - Mercado de capitais: canaliza recursos de médio e longo prazo através de operações de compra e de venda de títulos e valores mobiliários, efetuadas entre empresas e investidores; 4 - Mercado de câmbio: onde são negociadas as trocas de moedas estrangeiras por moeda nacional.

1.1 – Estruturação do Sistema Financeiro Nacional Para chegar ao estágio em que hoje se encontra, a estrutura do SFN foi totalmente redesenhada na reforma do setor financeiro brasileiro ocorrida entre os anos de 1964/1965, com a criação do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central da República do Brasil, através da Lei 4.595, de 31/12/1964, que ficou conhecida como Lei da Reforma Bancária. À época foram redefinidos os papéis e os padrões operacionais das instituições financeiras tradicionais (antigos bancos comerciais) que operavam no mercado de crédito.

Nesta reformulação o Conselho Monetário Nacional substituiu o Conselho da Superintendência da Moeda e do Crédito (Conselho da Sumoc), e o Banco Central da República do Brasil substituiu à Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc).

Antes da criação do Banco Central, o papel de autoridade monetária era exercido pela Sumoc, pelo Banco do Brasil e pelo Tesouro Nacional. A Sumoc havia sido criada em 1945, com a finalidade de exercer o controle monetário e também de preparar a organização do Banco Central, que viria a substituí-la com o advento da Lei da Reforma Bancária. O Banco do Brasil desempenhava as funções de banco do governo, controlando as operações de comércio exterior, de câmbio e recebendo os depósitos compulsórios dos bancos. Ao Tesouro Nacional competia a emissão de papel moeda. Após a criação do BCB buscou-se dotar a instituição de mecanismos voltados para o desempenho do papel de "banco dos bancos".

A atual estrutura operacional do SFN está dividida em dois grandes subsistemas: o normativo e o de intermediação, também chamado de operativo. O primeiro é constituído exclusivamente pelas autoridades monetárias e o segundo por instituições bancárias, instituições não-bancárias, instituições auxiliares e pelos chamados agentes especiais.

Compõem o subsistema normativo o Conselho Monetário Nacional (CMN), o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC). Ao subsistema normativo estão vinculadas entidades denominadas supervisoras, que têm a função de cumprir e fazer cumprir as decisões emanadas das entidades normativas. São entidades supervisoras o Banco Central do Brasil (BCB ou BACEN), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).

O subsistema de intermediação divide-se em outros dois subsistemas: o das instituições financeiras bancárias, que operam com ativos monetários e o das instituições financeiras não-bancárias, que operam com ativos não-monetários.

As instituições financeiras, por sua vez, foram caracterizadas na Lei da Reforma Bancária com a seguinte definição:

”consideram-se instituições financeiras as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. Equiparam-se às instituições financeiras as pessoas físicas que também exerçam tais atividades, de forma permanente ou eventual”.

1.2 – Caracterização legal do Sistema Financeiro Nacional

A Constituição Federal de 1988, no Art. n° 192 do Capítulo IV, caracteriza o SFN da seguinte maneira:

“o sistema financeiro nacional, deverá ser

estruturado de forma a promover o

desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de

crédito, e que será regulado por leis

complementares que disporão, inclusive, sobre a

participação do capital estrangeiro nas

instituições que o integram”.

1.3 – Instituições do Sistema Financeiro Nacional – tipos, finalidades e atuação

1.3.1 – Intermediários financeiros

São instituições financeiras que emitem seus próprios passivos, ou seja, captam recursos diretamente do público, por sua própria iniciativa e responsabilidade, para aplicação destes recursos junto a pessoas, empresas e governo, através de empréstimos e financiamentos. A função principal da intermediação financeira é aproximar os agentes econômicos tomadores de recursos dos agentes econômicos ofertadores de recursos, informando-os dos negócios disponíveis e das condições gerais do mercado. Tanto poupadores quanto investidores realizam, assim, uma operação primária, isto é, uma troca de ativos financeiros (dinheiro é trocado por títulos). Ocupam posição de destaque no âmbito do sistema financeiro, notadamente no sistema de pagamento brasileiro, os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira comercial, as caixas econômicas e as cooperativas de crédito. Essas instituições captam depósitos à vista e, em contrapartida, oferecem a seus clientes, pessoas físicas e jurídicas, contas de depósito que são utilizadas para movimentação de recursos e para pagamentos.

São também considerados intermediários financeiros os bancos de investimentos, os bancos de desenvolvimento, as sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédito imobiliário e as associações de poupança e empréstimos.

Além dessas instituições, é importante citar que, atuando em nome dos bancos, os correspondentes bancários (casas lotéricas, farmácias, supermercados e outros estabelecimentos varejistas) oferecem alguns serviços bancários e de pagamentos inclusive em locais não atendidos pela rede bancária convencional.

1.3.2 – Instituições monetárias e não-monetárias

Instituições financeiras monetárias ou bancárias são aquelas que têm a capacidade de criar moeda escritural através do recebimento de depósito à vista. Moeda escritural é uma moeda que representa fonte adicional de meios de pagamento e permite a liquidação de transações sem necessidade da utilização da moeda legal emitida pelo Governo. O cheque é a moeda escritural utilizada pelos detentores de contas de depósitos à vista. Com a criação da

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Pág. 2 moeda escritural, as instituições financeiras se inserem no

mercado monetário.

As instituições financeiras não-monetárias ou não-bancárias não estão autorizadas a receber depósitos à vista, não podendo, portanto, criar moeda escritural. Essas instituições trabalham basicamente com ativos não monetários, tais como ações, letras de câmbio, certificados de depósitos bancários, debêntures, etc.

1.3.2.1 – Bancos Comerciais

Instituições financeiras privadas ou públicas (1) constituídas

exclusivamente sob a forma de sociedade anônima, tendo como objetivo principal prover financiamento de curto e médio prazo para empresas e pessoas físicas. A captação de recursos sob a forma de depósitos à vista livremente movimentáveis é sua atividade típica e característica. Em sua denominação social deve constar a expressão “Banco”, sendo vedado o uso das palavras “Central” e “Caixa Econômica”, que são de uso exclusivo do BCB e da CAIXA, respectivamente.

Estão autorizados pelo BCB a captar recursos sob a forma de depósitos a prazo através da emissão de CDB e RDB, ou através da obtenção de financiamento junto a instituições oficiais, no Brasil ou no exterior. Atuam na prestação de serviços bancários, tais como cobrança de títulos e arrecadação de tributos. Dentre as atividades que os bancos comercias realizam, têm papel de relevância:

(1) - desconto de instrumentos de crédito; (2) - abertura de crédito e financiamentos; (3) - conceder garantias;

(4) - custódia de bens e ativos; (5) - arrecadação e pagamentos; (6) - operações de câmbio;

(7) - abertura de contas correntes e contas de poupança; (8) - recebimento de depósitos em dinheiro.

1.3.2.2 – Bancos Múltiplos com Carteira Comercial Instituições financeiras privadas ou públicas (2) que

realizam as operações ativas, passivas e acessórias de diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: (1) – comercial;

(2) – investimento e/ou de desenvolvimento; (3) – crédito imobiliário;

(4) – arrendamento mercantil;

(5) – crédito, financiamento e investimento.

Seu portfólio operacional deve ter, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento. As instituições com carteira comercial podem captar depósitos à vista.

A carteira de desenvolvimento somente pode ser operada por banco público. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e em sua denominação social deve constar a expressão "Banco", sendo a eles vedado o uso das palavras “Central” e “Caixa Econômica”, que são de uso exclusivo do BCB e da CAIXA, respectivamente.

As operações realizadas pelos bancos múltiplos, através de suas carteiras, estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes a cada carteira. No caso de bancos múltiplos com carteira comercial, de bancos comerciais e de caixas econômicas:

a) - as agências devem dispor de atendimento presencial, bem como de guichês de caixa destinados ao atendimento aos clientes e ao público em geral;

b) - as contas de depósitos e demais operações contratadas com clientes devem estar vinculadas à agência que mantiver o relacionamento contratual em nome da instituição.

1.3.3 – Instituições Auxiliares

Promovem o intercâmbio entre poupadores e investidores, facilitando o contato entre ambos. São consideradas instituições auxiliares as bolsas de valores, que têm como finalidade promover a liquidez dos valores mobiliários emitidos

(1) Regulamentadas pela Res. CMN 2099/94 (atualizada pela Res. CMN 4122/12).

(2) Regulamentadas pela Res. CMN 2099/94 (atualizada pela Res. CMN 4122/12).

por empresas. Também fazem parte do mercado como instituições auxiliares as sociedades corretoras e as distribuidoras de títulos e valores mobiliários, atuando na colocação de papéis das empresas junto ao público.

1.4 – Conselho Monetário Nacional – CMN

Órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional, é o responsável pela fixação das políticas creditícia, monetária e cambial do País, não lhe cabendo a função executiva. A composição do CMN, em sua versão atual, determinada pela Lei 9069/95, é a seguinte:

- Ministro da Fazenda – na qualidade de seu presidente; - Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; - Presidente do Banco Central do Brasil.

As funções de membro do CMN são próprias do cargo, inclusive quando exercido em caráter de substituição ou na interinidade.

As matérias aprovadas pelo CMN são regulamentadas por meio de resoluções, sempre divulgadas no Diário Oficial da União e na página de normativos do BCB, exceto os assuntos considerados de caráter confidencial.

O CMN decide por maioria de votos, cabendo ao seu Presidente a prerrogativa de, nos casos de urgência e relevante interesse, deliberar "ad referendum" dos demais membros, devendo submeter sua decisão ao colegiado na reunião seguinte. O Presidente do CMN pode convidar Ministros de Estado bem como representantes de entidades públicas e privadas para participar das reuniões, não lhes sendo, porém, permitido o direito a voto. O CMN reúne-se ordinariamente uma vez por mês, e, extraordinariamente, sempre que convocado por seu Presidente.

Junto ao CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (COMOC), cuja finalidade é prestar-lhe assessoramento técnico na formulação das políticas monetária e creditícia do País. A COMOC manifesta-se previamente sobre assuntos de competência do CMN, especialmente aquelas constantes da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964.

A composição da COMOC é a seguinte:

1 - Presidente do BCB, na qualidade de coordenador; 2 - Presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); 3 - Secretário-Executivo do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão;

4 - Secretário-Executivo e Secretários do Tesouro Nacional e de Política Econômica do Ministério da Fazenda;

5 - Quatro diretores do BCB, indicados por seu presidente. A legislação prevê, ainda, o funcionamento junto ao CMN de outras sete comissões consultivas:

1- Normas e Organização do Sistema Financeiro; 2- Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros; 3- Crédito Rural;

4- Crédito Industrial;

5- Crédito Habitacional e para Saneamento e Infra-Estrutura Urbana;

6- Endividamento Público; 7- Política Monetária e Cambial.

O BCB funciona como secretaria-executiva do CMN e da COMOC, tendo como competências organizar e assessorar as sessões deliberativas, dando suporte durante as reuniões, elaborando as atas e mantendo seu arquivo histórico.

O Conselho Monetário Nacional tem por objetivos:

1 – Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia nacional e seu processo de desenvolvimento;

2 – Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa, as depressões econômicas e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais;

3 – Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do País, tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira;

4 – Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, públicas ou privadas, tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do País, condições favoráveis ao desenvolvimento harmônico da economia nacional;

5 – Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros com vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos;

(3)

Pág. 3 6 – Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;

7 – Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e externa.

Compete ao Conselho Monetário Nacional, de acordo com a Lei 4.595, de 31/12/1964, e segundo diretrizes estabelecidas pelo Presidente da República:

I - Autorizar as emissões de papel-moeda, as quais ficarão na prévia dependência de autorização legislativa quando se destinarem ao financiamento direto pelo BCB, das operações de crédito com o Tesouro Nacional. O CMN pode ainda, autorizar o BCB a emitir, anualmente, até o limite de 10% (dez por cento) dos meios de pagamentos existentes a 31 de dezembro do ano anterior, para atender as exigências das atividades produtivas e da circulação da riqueza do País, devendo, porém, solicitar autorização do Poder Legislativo, mediante Mensagem do Presidente da República, para as emissões que, justificadamente, se tornarem necessárias além daquele limite. Quando necessidades urgentes e imprevistas para o financiamento dessas atividades o determinarem, pode o CMN autorizar as emissões que se fizerem indispensáveis, solicitando imediatamente, através de Mensagem do Presidente da República, homologação do Poder Legislativo para as emissões assim realizadas. Se o Congresso Nacional negar homologação à emissão extraordinária efetuada, as autoridades responsáveis serão responsabilizadas;

II - Estabelecer condições para que o BCB emita moeda-papel de curso forçado, bem como as normas reguladoras do meio circulante. As emissões de moeda metálica serão feitas sempre contra recolhimento de igual montante em cédulas;

III - Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo BCB, por meio dos quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito;

IV - Determinar as características gerais das cédulas e das moedas;

V - Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e venda de ouro e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeira;

VI - Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de quaisquer garantias por parte das instituições financeiras;

VII - Coordenar as políticas econômicas com a política de investimentos do Governo Federal;

VIII - Regular a constituição, funcionamento e fiscalização das instituições componentes do SFN, bem como a aplicação das penalidades previstas;

IX - Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos comissões e qualquer outra forma de remuneração de operações e serviços bancários ou financeiros, inclusive os prestados pelo BCB, assegurando taxas favorecidas aos financiamentos que se destinem a promover:

a) - recuperação e fertilização do solo; b) - reflorestamento;

c) - combate a epizootias e pragas, nas atividades rurais; d) - eletrificação rural;

e) - mecanização; f) - irrigação;

g) - investimentos indispensáveis às atividades agropecuárias; X - Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras poderão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;

XI - Estipular índices e outras condições técnicas sobre encaixes, mobilizações e outras relações patrimoniais a serem observadas pelas instituições financeiras;

XII - Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas instituições financeiras;

XIII - Delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos, o capital mínimo das instituições financeiras privadas, levando em conta sua natureza, bem como a localização de suas sedes e agências ou filiais;

XIV - Determinar recolhimento de até 60% (sessenta por cento) do total dos depósitos e/ou outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição de letras ou obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública Federal, seja através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao BCB, podendo: a-) adotar percentagens diferentes em função:

(1) - das regiões geoeconômicas;

(2) - das prioridades que atribuir às aplicações; (3) - da natureza das instituições financeiras;

b-) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados em financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições;

XV - Estabelecer para as instituições financeiras públicas, a dedução dos depósitos de pessoas jurídicas de direito público que lhes detenham o controle acionário, bem como dos das respectivas autarquias e sociedades de economia mista, para o cálculo do percentual compulsório de até 60% (sessenta por cento);

XVI – Enviar, obrigatoriamente, ao Congresso Nacional, até o último dia do mês subseqüente, relatórios e mapas demonstrativos da aplicação dos recolhimentos compulsórios; XVII - Regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as operações de redesconto e de empréstimo, efetuadas com quaisquer instituições financeiras públicas e privadas de natureza bancária;

XVIII - Outorgar ao BCB o monopólio das operações de câmbio quando ocorrer grave desequilíbrio no balanço de pagamentos ou houver sérias razões para prever a iminência de tal situação;

XIX - Estabelecer normas a serem observadas pelo BCB em suas transações com títulos públicos e de entidades de que participe o Estado;

XX - Autoriza o BCB e as instituições financeiras públicas federais a efetuar a subscrição, compra e venda de ações e outros papéis emitidos ou de responsabilidade das sociedades de economia mista e empresas do Estado;

XXI - Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de fundos públicos;

XXII - Estatuir normas para as operações das instituições financeiras públicas, para preservar sua solidez e adequar seu funcionamento aos termos da lei;

XXIII - Fixar, até quinze (15) vezes a soma do capital realizado e reservas livres, o limite além do qual os excedentes dos depósitos das instituições financeiras serão recolhidos ao BCB ou aplicados;

XXIV - Decidir de sua própria organização;

XXV - Decidir da estrutura técnica e administrativa do BCB e fixar seu quadro de pessoal, bem como estabelecer os vencimentos e vantagens de seus funcionários, servidores e diretores, cabendo ao Presidente deste apresentar as respectivas propostas;

XXVI - Conhecer dos recursos de decisões do BCB;

XXVII - aprovar o regimento interno e as contas do BCB e decidir sobre seu orçamento e sobre seus sistemas de contabilidade, bem como sobre a forma e prazo de transferência de seus resultados para o Tesouro Nacional, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União; XXVIII - Aplicar aos bancos estrangeiros que funcionem no País as mesmas vedações ou restrições equivalentes, que vigorem nas praças de suas matrizes, em relação a bancos brasileiros ali instalados ou que nelas desejem estabelecer-se; XXIX - Colaborar com o Senado Federal na instrução dos processos de empréstimos externos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

XXX - Expedir normas e regulamentação para o funcionamento das Comissões Consultivas;

XXXI - Baixar normas que regulem as operações de câmbio, inclusive swaps, fixando limites, taxas, prazos e outras condições;

XXXII - regular os depósitos a prazo de instituições financeiras e demais sociedades autorizadas a funcionar pelo BCB, inclusive entre aquelas sujeitas ao mesmo controle acionário ou coligadas.

O CMN pode determinar que o BCB recuse autorização para o funcionamento de novas instituições financeiras, em função de conveniências de ordem geral.

1.5 – Banco Central do Brasil – BCB ou BACEN O Banco Central do Brasil (BACEN, atualmente BCB – sigla dada pela portaria nº 84.287, de 27 de fevereiro de 2015) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda, com sede e foro em Brasília, Capital da República, e atuação em todo o território nacional, e têm como missão assegurar a

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Pág. 4 estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema

financeiro sólido e eficiente.

O Banco Central tem por finalidade a formulação, a execução, o acompanhamento e o controle das políticas monetária, cambial, de crédito e de relações financeiras com o exterior; a organização, disciplina e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional; a gestão do Sistema de Pagamentos Brasileiro e dos serviços do meio circulante.

A Constituição Federal de 1988 vedou ao BCB a concessão direta ou indireta de empréstimos ao Tesouro Nacional.

Sua Diretoria Colegiada é composta por até nove membros, um dos quais é o seu próprio Presidente, todos nomeados pelo Presidente da República, entre brasileiros de ilibada reputação e notória capacidade em assuntos econômico-financeiros, após aprovação pelo Senado Federal, sendo demissíveis ad nutum.

A Diretoria Colegiada reúne-se, ordinariamente, uma vez por semana, e as decisões são tomadas por maioria de votos, cabendo ao Presidente o voto de qualidade.

O BCB possuí representação nas capitais dos estados do Pará, Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo.

Compete ao BCB cumprir e fazer cumprir as normas expedidas pelo CMN. É de sua competência privativa:

I – Emitir moeda-papel e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo Conselho Monetário Nacional;

II – Executar os serviços do meio-circulante;

III – Determinar o recolhimento de até 100% (cem por cento) do total dos depósitos à vista e de até 60% (sessenta por cento) de outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição de Letras ou Obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública Federal, seja através de recolhimento em espécie, podendo: a) adotar percentagens diferentes em função:

(1) – das regiões geoeconômicas;

(2) – das prioridades que atribuir às aplicações; (3) – da natureza das instituições financeiras;

b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados em financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições que fixar.

IV – Receber os recolhimentos compulsórios e os depósitos voluntários à vista das instituições financeiras;

V – Realizar operações de redesconto e empréstimos a instituições financeiras bancárias;

VI – Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas; VII – Efetuar o controle dos capitais estrangeiros, nos termos da lei;

VIII – Ser depositário das reservas oficiais de ouro e moeda estrangeira e de Direitos Especiais de Saque e fazer com estas últimas todas e quaisquer operações previstas no Convênio Constitutivo do Fundo Monetário Internacional;

IX – Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas;

X – Conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam:

a) funcionar no País;

b) instalar ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior;

c) ser transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas; d) praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual de títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal, ações, debêntures, letras hipotecárias e outros títulos de crédito ou mobiliários;

e) ter prorrogados os prazos concedidos para funcionamento; f) alterar seus estatutos;

g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário.

XI – estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de administração de instituições financeiras privadas, assim como para o exercício de quaisquer funções em órgãos consultivos, fiscais e semelhantes, segundo normas que forem expedidas pelo CMN (3)

(3) De acordo com o artigo 10, inciso XI, da Lei n° 4595/64, com regulamentação dada pela Resolução CMN 4122, de 02/08/12, ressalvam-se deste item as instituições financeiras públicas federais, cujos membros de órgãos estatutários são investidos nos respectivos cargos na forma da legislação em vigor, sem prejuízo da obrigatoriedade de comunicação dos respectivos atos de eleição ou de nomeação ao Banco Central do Brasil no prazo máximo de 15 (quinze) dias de sua ocorrência.

XII – efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de títulos públicos federais; XIII – determinar que as matrizes das instituições financeiras registrem os cadastros das firmas que operam com suas agências há mais de um ano.

As instituições financeiras estrangeiras dependem de autorização do Poder Executivo, mediante decreto do Presidente da República, para que possam funcionar no País.

O BCB tem competência para regulamentar, autorizar o funcionamento e supervisionar os sistemas de compensação e de liquidação, atividades que, no caso de sistemas de liquidação de operações com valores mobiliários, exceto títulos públicos e privados emitidos por bancos, são compartilhadas com a Comissão de Valores Mobiliários.

Compete ainda ao BCB:

I – Entender-se, em nome do Governo Brasileiro, com as instituições financeiras estrangeiras e internacionais;

II – Promover, como agente do Governo Federal, a colocação de empréstimos internos ou externos, podendo, também, encarregar-se dos respectivos serviços;

III – Atuar no sentido do funcionamento regular do mercado cambial, da estabilidade relativa das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos, podendo para esse fim comprar e vender ouro e moeda estrangeira, bem como realizar operações de crédito no exterior, inclusive as referentes aos Direitos Especiais de Saque, e separar os mercados de câmbio financeiro e comercial;

IV – Efetuar compra e venda de títulos de sociedades de economia mista e empresas do Estado;

V – Emitir títulos de responsabilidade própria, de acordo com as condições estabelecidas pelo CMN;

VI – Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;

VII – Exercer permanente vigilância nos mercados financeiros e de capitais sobre empresas que, direta ou indiretamente, interfiram nesses mercados e em relação às modalidades ou processos operacionais que utilizem;

VIII – Prover, sob controle do CMN, os serviços de sua secretaria.

Tendo em vista suas competências, o Banco Central pode ser considerado:

- O banco dos bancos, pois recebe os depósitos compulsórios e efetua redescontos de liquidez;

- O gestor do Sistema Financeiro Nacional, já que elabora normas, concede as autorizações para as demais instituições financeiras, executa a fiscalização e pode promover intervenção;

- O executor da política monetária, tendo em vista que efetua o controle dos meios de pagamento (liquidez de mercado) e utiliza instrumentos de política monetária;

- O banco emissor: pois é dele a competência sobre a emissão e o saneamento do meio circulante;

- O banqueiro do governo: pelo fato de poder prover, desde que legalmente autorizado, financiamento ao Tesouro Nacional (a CF/88 veda ao BCB esta atividade);

- O administrador da dívida pública interna e externa: pois é gestor e fiel depositário das reservas internacionais do País e representante do governo brasileiro junto às instituições financeiras internacionais.

1.6 – Instituições financeiras oficiais federais – papel e atuação

1.6.1 – Instituições financeiras públicas

As instituições financeiras públicas são órgãos auxiliares da execução da política de crédito do Governo Federal, consoante à Lei da Reforma Bancária. O Conselho Monetário Nacional regula as atividades, capacidade e modalidades operacionais das instituições financeiras públicas federais, que devem submeter à sua aprovação, com a prioridade por ele prescrita, seus programas de recursos e aplicações, de forma que se ajustem à política de crédito do Governo Federal. A nomeação dos respectivos Presidentes das instituições financeiras públicas federais é de competência do Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal.

As instituições financeiras públicas não federais são sujeitas às disposições relativas às instituições financeiras privadas.

(5)

Pág. 5 1.6.1.1 – Caixa Econômica Federal – CAIXA

A CAIXA é uma instituição financeira sob a forma de empresa pública, criada nos termos do Decreto-Lei nº 759, de 12 de agosto de 1969, com sede e foro na Capital da República, prazo de duração indeterminado e atuação em todo o território nacional, podendo criar e suprimir sucursais, filiais ou agências, escritórios, dependências e outros pontos de atendimento nas demais praças do País e no exterior. De acordo com a última alteração em seu estatuto, adota o nome fantasia CAIXA.

Vinculada ao Ministério da Fazenda, integra o Sistema Financeiro Nacional, se sujeita às decisões e a disciplina normativa do Conselho Monetário Nacional e à fiscalização do Banco Central do Brasil.

Fundada em 12 de janeiro de 1861, com o nome de Caixa Econômica e Monte de Socorro, a CAIXA tinha como missão conceder empréstimos sob penhor e incentivar a poupança popular. Outra finalidade era o combate a instituições que atuavam no mercado e não prestavam nenhum tipo de garantia aos depositantes, além de cobrarem juros extorsivos nos empréstimos que concediam.

Em 1934, por determinação do governo federal, assumiu a exclusividade dos empréstimos sob penhor, com a conseqüente extinção das casas de prego operadas por particulares. Cinqüenta e cinco anos mais tarde, incorporou o Banco Nacional de Habitação (BNH), assumindo a condição de maior agente nacional de financiamento da casa própria e de importante financiadora do desenvolvimento urbano, especialmente do saneamento básico. Em 1986, a CAIXA incorporou o papel de agente operador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), antes gerido pelo BNH. Três anos depois, passou a centralizar todas as contas recolhedoras do FGTS existentes na rede bancária e a administrar a arrecadação desse fundo e o pagamento dos valores aos trabalhadores.

Seguindo as diretrizes do Governo Federal, fiscaliza, acompanha e repassa recursos para diversos programas de saneamento básico e infraestrutura urbana. Opera ainda as loterias, o PIS/PASEP, o seguro-desemprego, o FIES, dentre outros programas sociais do governo federal. A CAIXA opera, ainda, no recebimento de depósitos judiciais, na forma da lei; e de depósitos de disponibilidades de caixa dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, observada a legislação pertinente.

A CAIXA tem por objetivos:

1 - receber depósitos, a qualquer título, inclusive os garantidos pela União, em especial os de economia popular, tendo como propósito incentivar e educar a população brasileira nos hábitos da poupança e fomentar o crédito em todas as regiões do País;

2 - prestar serviços bancários de qualquer natureza, praticando operações ativas, passivas e acessórias, inclusive de intermediação e suprimento financeiro, sob suas múltiplas formas;

3 - administrar, com exclusividade, os serviços das loterias federais, nos termos da legislação específica;

4 - exercer o monopólio das operações de penhor civil, em caráter permanente e contínuo;

5 - prestar serviços delegados pelo Governo Federal, que se adaptem à sua estrutura e natureza de instituição financeira, ou mediante convênio com outras entidades ou empresas; 6 - realizar quaisquer operações, serviços e atividades negociais nos mercados financeiros e de capitais, internos ou externos;

7 - efetuar operações de subscrição, aquisição e distribuição de ações, obrigações e quaisquer outros títulos ou valores mobiliários no mercado de capitais, para investimento ou revenda;

8 - realizar operações relacionadas com a emissão e a administração de cartões de crédito;

9 - realizar operações de câmbio;

10 - realizar operações de corretagem de seguros e de valores mobiliários, arrendamento residencial e mercantil, inclusive sob a forma de leasing;

11 - prestar, direta ou indiretamente, serviços relacionados às atividades de fomento da cultura e do turismo, inclusive mediante intermediação e apoio financeiro;

12 - atuar como agente financeiro dos programas oficiais de habitação e saneamento e como principal órgão de execução da política habitacional e de saneamento do Governo Federal, operando, inclusive, como sociedade de crédito imobiliário, de forma a promover o acesso à moradia, especialmente das classes de menor renda da população;

13 - atuar como agente operador e financeiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS;

14 - administrar fundos e programas delegados pelo Governo Federal;

15 - prestar serviços e conceder empréstimos e financiamentos de natureza social, de acordo com a política do Governo federal, observadas as condições de retorno, que deverão, no mínimo, ressarcir os custos operacionais, de captação e de capital alocado;

16 - manter linhas de crédito específicas para as microempresas e para as empresas de pequeno porte

17 - realizar, na qualidade de agente do Governo Federal, por conta e ordem deste, quaisquer operações ou serviços, nos mercados financeiro e de capitais, que lhe forem delegados; 18 - prestar serviços de custódia de valores mobiliários; 19 - prestar serviços de assessoria, consultoria e gerenciamento de atividades econômicas, de políticas públicas, de previdência e de outras matérias relacionadas com sua área de atuação, diretamente ou mediante convênio ou consórcio com outras entidades ou empresas; e

20 - atuar na exploração comercial de mercado digital voltada para seus fins institucionais;

21 - atuar em projetos e programas de cooperação técnica internacional para auxiliar na solução de problemas sociais e econômicos;

22 - realizar, na forma fixada pelo Conselho Diretor e aprovada pelo Conselho de Administração da CEF, aplicações não reembolsáveis ou parcialmente reembolsáveis destinadas especificamente a apoiar projetos e investimentos de caráter socioambiental, que se enquadrem em seus programas e ações, que beneficiem prioritariamente a população de baixa renda, e principalmente nas áreas de habitação de interesse social, saneamento ambiental, gestão ambiental, geração de trabalho e renda, saúde, educação, desportos, cultura, justiça, segurança pública, alimentação, desenvolvimento institucional, desenvolvimento urbano e rural, e outras vinculadas ao desenvolvimento sustentável;

23 - celebrar convênio ou contrato de patrocínio com pessoa física ou com pessoa jurídica para promoção de atividades culturais, sociais, esportivas, educacionais e de inovação tecnológica, desde que comprovadamente vinculadas ao fortalecimento de sua marca, observando-se seu regulamento de licitações e contratos e demais normas aplicáveis.

1.6.1.2 – Banco do Brasil S/A

O Banco do Brasil é pessoa jurídica de direito privado, constituído sob a forma de sociedade anônima aberta, de economia mista, organizado sob a forma de banco múltiplo, com prazo de duração indeterminado, tem domicílio e sede em Brasília, podendo criar e suprimir sucursais, filiais ou agências, escritórios, dependências e outros pontos de atendimento nas demais praças do País e no exterior.

Tem como missão ser a solução em serviços e intermediação financeira, atender às expectativas de clientes e acionistas, fortalecer o compromisso entre os funcionários e a Empresa e contribuir para o desenvolvimento do País.

O BB tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, a prestação de serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob suas múltiplas formas e o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, podendo também atuar na comercialização de produtos agropecuários e promover a circulação de bens produzidos. A administração de recursos de terceiros é realizada mediante a contratação de sociedade subsidiária ou controlada do Banco.

Ao Banco do Brasil é vedado, além das proibições fixadas em lei:

I – realizar operações com garantia exclusiva de ações de outras instituições financeiras;

(6)

Pág. 6 II – conceder empréstimos ou adiantamentos, comprar ou

vender bens de qualquer natureza a membros do Conselho de Administração e dos comitês a ele vinculados, da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal;

III – participar do capital de outras sociedades, salvo: a) em percentuais iguais ou inferiores a 15% (quinze por cento) do patrimônio líquido do próprio Banco, para tanto considerada a soma dos investimentos da espécie; e b) em percentuais inferiores a 20% (vinte por cento) do capital votante da sociedade participada;;

IV – emitir ações preferenciais ou de fruição, debêntures e partes beneficiárias.

V - realizar transferências de recursos, serviços ou outras obrigações entre o Banco e suas Partes Relacionadas em desconformidade com sua Política de Transações com Partes Relacionadas.

Ao BB compete precipuamente, sob a supervisão do Conselho Monetário Nacional e como instrumento de execução da política creditícia e financeira do Governo Federal:

1 - na qualidade de Agente, Financeiro do Tesouro Nacional: a) receber, a crédito do Tesouro Nacional, as importâncias provenientes da arrecadação de tributos ou rendas federais e ainda o produto das operações de crédito da União;

b) realizar os pagamentos e suprimentos necessários à execução do Orçamento Geral da União e leis complementares, de acordo com as autorizações que lhe forem transmitidas pelo Ministério da Fazenda, vedada a concessão, pelo BB, de créditos de qualquer natureza ao Tesouro Nacional;

c) conceder aval, fiança e outras garantias, consoante expressa autorização legal;

d) adquirir e financiar estoques de produção exportável; e) executar a política de preços mínimos dos produtos agropastoris;

f) ser agente pagador e recebedor fora do País; g) executar o serviço da dívida pública consolidada;

2 - como principal executor dos serviços bancários de interesse do Governo Federal, inclusive suas autarquias, receber em depósito, com exclusividade, as disponibilidades de quaisquer entidades federais, compreendendo as repartições de todos os ministérios civis e militares, instituições de previdência e outras autarquias, comissões, departamentos, entidades em regime especial de administração e quaisquer pessoas físicas ou jurídicas responsáveis por adiantamentos;

3 - arrecadar os depósitos voluntários, à vista, das instituições financeiras, escriturando as respectivas contas;

4 - executar os serviços de compensação de cheques e outros papéis;

5 - realizar, por conta própria, operações de compra e venda de moeda estrangeira e, por conta do Banco Central da República do Brasil, nas condições estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional;

6 - realizar recebimentos ou pagamentos e outros serviços de interesse do Banco Central da República do Brasil;

7 - financiar a aquisição e instalação da pequena e média propriedade rural, nos termos da legislação que regular a matéria;

8 - financiar as atividades industriais e rurais;

9 - difundir e orientar o crédito, inclusive às atividades comerciais suplementando a ação da rede bancária:

a) no financiamento das atividades econômicas, atendendo às necessidades creditícias das diferentes regiões do País;

b) no financiamento das exportações e importações. 1.6.1.3 – Banco da Amazônia S/A

O Banco da Amazônia é uma instituição financeira pública federal, constituída sob a forma de sociedade anônima aberta, de economia mista, e prazo de duração indeterminado. Tem domicílio, sede e foro em Belém, capital do Estado do Pará, podendo manter representação em todas as capitais da Região Amazônica, bem como agências, escritórios de representação e correspondentes em outras praças do País, observados os requisitos legais.

O Banco da Amazônia foi fundado em 9 de julho de 1942 com o nome de Banco de Crédito da Borracha. Sua missão era financiar os seringais da região, a fim de abastecer os países aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1950, é transformado em Banco de Crédito da Amazônia e passa a

fomentar as atividades produtivas da indústria, do comércio e da agricultura da região amazônica, bem como o comércio e a industrialização da borracha em todo o território nacional.

O nome Banco da Amazônia S/A é atribuído em 1966, quando assume o papel de agente financeiro da política do Governo Federal para o desenvolvimento da Amazônia Legal, e passa a ser conhecida pela sigla BASA, posteriormente retirada de sua denominação fantasia no ano de 2002, quando lança a marca atual e o nome Banco da Amazônia é publicado somente por extenso.

Em 1970, passa ser uma sociedade de capital aberto, tendo o Tesouro Nacional 51% das ações e o público 49%. Em 1974, é alçado a agente financeiro do Fundo de Investimento da Amazônia (Finam), administrado pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), atuando na expansão da fronteira agrícola e no avanço da industrialização regional.

O Banco da Amazônia tem por objetivo:

I. executar a política do Governo Federal na Região Amazônica relativa ao crédito para o desenvolvimento econômico-social; II. prestar serviços e realizar todas as operações inerentes à atividade bancária;

III. exercer as funções de agente financeiro dos órgãos regionais federais de desenvolvimento.

Ao Banco da Amazônia é vedado, além das proibições estabelecidas por lei:

I. realizar operações com garantia exclusiva de ações de outras instituições financeiras;

II. abrir crédito, emprestar, comprar ou vender bens de qualquer natureza a membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, da Diretoria e do Comitê de Auditoria;

III. emitir debêntures ou partes beneficiárias.

1.6.1.4 – Banco do Nordeste do Brasil S/A – BNB O Banco do Nordeste do Brasil foi criado pela Lei Federal nº 1.649, de 19 de julho de 1952. É pessoa jurídica de direito privado, instituição financeira múltipla, organizada sob a forma de sociedade anônima aberta, de economia mista, com prazo de duração indeterminado. Tem sede e domicílio na cidade de Fortaleza, capital do Estado do Ceará, podendo criar e suprimir agências, sucursais, filiais, representações, escritórios, dependências, correspondentes e outros pontos de atendimento em outras praças da Região Nordeste e das demais regiões do País, e no exterior, observados os requisitos legais. É um banco regional com cerca de 90% de suas ações pertencentes ao governo federal. Sua área básica de atuação é a Região Nordeste do Brasil, compreendendo ainda a região norte dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

O BNB tem por objeto social a promoção do desenvolvimento e a circulação de bens por meio da prestação de assistência financeira, de serviços, técnica e de capacitação a empreendimentos de interesse econômico e social, podendo praticar todas as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, prestar serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob as suas múltiplas formas e o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.

Além disso o BNB pode promover em todos os municípios da sua área de atuação, ações destinadas a fomentar o desenvolvimento local, micro e mesorregional, buscando estimular a organização social da comunidade e a formação das cadeias produtivas. Pode também prestar serviços de assessoria, consultoria e gerenciamento de atividades econômicas e financeiras, de políticas públicas, de previdência e de outras matérias relacionadas com sua área de atuação, diretamente ou mediante convênios e termos de parceria com outras entidades ou empresas.

Segundo seu Estatuto Social, o BNB deve estimular a pesquisa científica, tecnológica, econômica e social, bem como apoiar atividades socioambientais e culturais, diretamente e/ou em parceria com outras entidades. Deve também manter, com recursos próprios, órgão técnico de estudos econômicos, estando autorizado a aceitar contribuições de entidades públicas e privadas, bem como a:

I - atribuir a instituições, órgãos ou técnicos especializados a execução parcial de estudos e pesquisas;

(7)

Pág. 7 II - celebrar convênios e termos de parceria para a realização

de estudos, pesquisas e outras atividades de interesse mútuo, com entidades públicas e privadas;

III - cooperar com outros órgãos e entidades vinculados aos problemas da Região para a execução de projetos que contribuam para o seu desenvolvimento econômico, social e cultural.

Ao BNB é vedado, além das proibições fixadas em lei: I – realizar operações com garantia exclusiva de ações de outras instituições financeiras;

II – conceder empréstimos ou adiantamentos a membros do Conselho de Administração, da Diretoria e do Conselho Fiscal, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau; III - comprar ou vender bens de qualquer natureza às pessoas mencionadas no inciso anterior;

IV – participar do capital de outras sociedades, salvo se, observadas as disposições legais, em percentuais iguais ou inferiores:

a) a 15% (quinze por cento) do patrimônio líquido do próprio Banco, para tanto considerada a soma dos investimentos da espécie;

b) a 10% (dez por cento) do capital da sociedade participada;; V – emitir ações de fruição, debêntures e partes beneficiárias. 1.6.1.5 – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES

O BNDES é empresa pública dotada de personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, e se sujeita à supervisão do Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. A instituição tem sede e foro em Brasília, Distrito Federal, um escritório central na cidade do Rio de Janeiro, e atuação em todo o território nacional, podendo instalar e manter, no País e no exterior, escritórios, representações ou agências. Para exercer fora do território nacional, as atividades integrantes de seu objeto social, poderá constituir subsidiárias no exterior.

O órgão de orientação superior do BNDES é o Conselho de Administração, composto por onze membros, todos eleitos pela Assembleia Geral, sendo:

I - sete membros, entre eles o Presidente do Conselho, dos quais quatro serão indicados, respectivamente, pelos Ministros de Estado do Trabalho, da Fazenda, das Relações Exteriores e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, e os demais pelo Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão;

II - um representante dos empregados do BNDES escolhido dentre os empregados ativos, pelo voto direto de seus pares, na forma da legislação aplicável;

III – três membros independentes indicados pelo Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

Os membros do Conselho de Administração do BNDES são eleitos pela Assembleia Geral, a quem compete designar seu Presidente, e têm prazo de gestão unificado de 2 (dois) anos, contados da data da investidura, sendo permitidas, no máximo, 3 (três) reconduções consecutivas.

O BNDES é administrado por uma Diretoria composta pelo Presidente e por oito Diretores, todos eleitos pelo Conselho de Administração, e demissíveis ad nutum. O prazo de gestão do Presidente e dos Diretores é unificado, com duração de 2 (dois) anos, e são permitidas 3 (três) reconduções consecutivas.

O BNDES é o principal instrumento de execução da política de investimento do Governo Federal e tem por objetivo primordial apoiar programas, projetos, obras e serviços que se relacionem com o desenvolvimento econômico e social do País. O banco exercitará suas atividades visando a estimular a iniciativa privada, sem prejuízo de apoio a empreendimentos de interesse nacional a cargo do setor público. O prazo de duração do BNDES é indeterminado.

Constituem recursos do BNDES:

I – os de capital, resultantes da conversão, em espécie, de bens e direitos;

II – as receitas operacionais e patrimoniais;

III – os oriundos de operações de crédito, assim entendidos os provenientes de empréstimos e financiamentos obtidos pela entidade;

IV – as doações de espécie;

V – as dotações que lhe forem consignadas no orçamento da União;

VI – a remuneração que lhe for devida pela aplicação de recursos originários de fundos especiais instituídos pelo Poder Público e destinados a financiar programas e projetos de desenvolvimento econômico e social;

VII – os resultantes de prestação de serviços.

O BNDES, diretamente ou por intermédio de empresas subsidiárias, agentes financeiros ou outras entidades, exercerá atividades bancárias e realizará operações financeiras de qualquer gênero, relacionadas com suas finalidades, competindo-lhe, particularmente:

I – financiar programas de desenvolvimento econômico, com os recursos do Programa de Integração Social – PIS e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP;

II – promover a aplicação de recursos vinculados ao Fundo de Participação PIS–PASEP, ao Fundo da Marinha Mercante – FMM e a outros fundos especiais instituídos pelo Poder Público, em conformidade com as normas aplicáveis a cada um; e

III – realizar, na qualidade de Secretaria Executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento – FND, as atividades operacionais e os serviços administrativos pertinentes àquela autarquia.

O BNDES poderá atuar como agente da União, de Estados e de Municípios, assim como de entidades autárquicas, empresas públicas, sociedade de economia mista, fundações públicas e organizações privadas.

O BNDES poderá também:

I – contratar operações, no País ou no exterior, com entidades estrangeiras ou internacionais, sendo lícita a aceitação da forma e das cláusulas usualmente adotadas nos contratos externos, inclusive o compromisso de dirimir por arbitramento as dúvidas e controvérsias;

II – financiar a aquisição de ativos e investimentos realizados por empresas de capital nacional no exterior, desde que contribuam para o desenvolvimento econômico e social do País;

III – financiar e fomentar a exportação de produtos e de serviços, inclusive serviços de instalação, compreendidas as despesas realizadas no exterior, associadas à exportação; IV – efetuar aplicações não reembolsáveis em projetos ou programas de ensino e pesquisa, de natureza científica ou tecnológica, inclusive mediante doação de equipamentos técnicos ou científicos e de publicações técnicas a instituições que se dediquem à realização dos referidos projetos ou programas ou tenham dele recebido colaboração financeira com essa finalidade específica;

V – efetuar aplicações não reembolsáveis, destinadas especificamente a apoiar projetos, investimentos de caráter social, nas áreas de geração de emprego e renda, serviços urbanos, saúde, educação e desportos, justiça, alimentação, habitação, meio ambiente, recursos hídricos, desenvolvimento rural e outras vinculadas ao desenvolvimento regional e social, bem como projetos de natureza cultural, observadas as normas regulamentares expedidas pela Diretoria;

VI – contratar estudos técnicos e prestar apoio técnico e financeiro, inclusive não reembolsável, para a estruturação de projetos que promovam o desenvolvimento econômico e social do País ou sua integração à América Latina;

VII – realizar, como entidade integrante do sistema financeiro nacional, quaisquer outras operações no mercado financeiro ou de capitais, em conformidade com as normas e diretrizes do Conselho Monetário Nacional.

Questões de provas anteriores

Exercício 01 (BNB – FSADU 2007) – A Constituição Federal, norma de maior hierarquia no ordenamento jurídico do Estado, ocupou-se, em capítulo específico, de estabelecer o regramento básico do Sistema Financeiro Nacional (SFN). A despeito de tal sistema, a Carta Magna dispõe que será: A) regulado por leis ordinárias que disporão quanto aos interesses da coletividade e a promoção do desenvolvimento econômico e social do País.

B) estruturado de modo a promover o desenvolvimento socioeconômico do País e abrangerá os sistemas cooperativos.

(8)

Pág. 8 C) regulado por lei complementar que disporá quanto às

cooperativas de crédito e a participação de capitais nas instituições que o integram.

D) regulado por lei complementar, exclusivamente, no que couber à participação de capitais estrangeiros nas instituições que o integram.

E) estruturado de modo a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade. Exercício 02 (BNB – FSADU 2007) – Analise as assertivas apresentadas, classificando-as em V (verdadeira) ou F (falsa) e marque a opção correspondente.

() o Sistema Financeiro Nacional (SFN) é composto por um conjunto de instituições públicas e privadas e tem como órgão normativo máximo o Conselho Monetário Nacional (CMN). () o SFN envolve dois grandes subsistemas: um normativo e outro de intermediação financeira, sendo que este último é composto por instituições que estabelecem diretrizes de atuação das instituições financeiras operativas, como a Comissão de Valores Mobiliários, por exemplo.

() o CMN reveste-se de amplas atribuições, inclusive da formulação da política de moeda e do crédito, com o objetivo de resguardar os interesses econômico-sociais do País. () um sistema financeiro, grosso modo, pode ser entendido como um conjunto de instituições e instrumentos que, em última análise, se ocupa da transferência de recursos dos agentes econômicos superavitários para os agentes deficitários.

() como regra, as instituições financeiras são classificadas como bancárias ou monetárias e bancárias ou não-monetárias. Como exemplos destas últimas estão as sociedades corretoras, os bancos de investimentos e os bancos múltiplos. A) V – V – F – F – V B) V – F – F – V – V C) V – F – V – V – F D) V – V – V – V – V E) F – F – V – V – V

Exercício 03 (BNB – FSADU 2007) – Dentre as opções apresentadas abaixo, uma não guarda coerência com as competências do Banco Central do Brasil (BCB) e suas atribuições. Assinale-a.

A) atua como recebedor dos depósitos compulsórios das instituições financeiras.

B) supervisiona os serviços de compensação de cheques e outros papéis entre as instituições financeiras.

C) fiscaliza as instituições financeiras, aplicando, se necessário, as penalidades prescritas em lei.

D) regulamenta as operações de câmbio e fixa as diretrizes das operações de redesconto.

E) constitui-se no principal executor das políticas monetárias traçadas pelo CMN.

Exercício 04 (BNB – ACEP 2004) – Considerando as principais funções e finalidades do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central do Brasil, analise as afirmações de I a IV:

I – O Conselho Monetário Nacional é um órgão ligado diretamente ao Congresso Nacional.

II – A política do Conselho Monetário Nacional objetiva, dentre outras finalidades, zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras.

III – Dentre as principais funções do Banco Central do Brasil destacam-se a formulação, execução e acompanhamento da política monetária.

IV – É considerada função do Banco Central do Brasil a emissão e a execução dos serviços do meio circulante.

Marque a alternativa correta:

A) são verdadeiros os itens I, III e IV. B) são verdadeiros os itens I, II e III. C) são verdadeiros os itens I, II e IV. D) são verdadeiros os itens II, III e IV. E) apenas os itens III e IV são verdadeiros.

Exercício 05 (BNB – ACEP 2004) – Marque a alternativa correta sobre as características e atribuições legais das

instituições financeiras pertencentes ao Sistema Financeiro Nacional:

A) consideram-se instituições financeiras, as pessoas jurídicas públicas e privadas que tenham como atividade principal a intermediação de recursos financeiros próprios.

B) as instituições financeiras somente poderão funcionar no país mediante prévia autorização do Banco Central do Brasil ou de decreto do Poder Executivo, quando forem estrangeiras. C) as instituições financeiras públicas federais, por sua personalidade jurídica, não estão sujeitas às mesmas disposições relativas às instituições financeiras privadas. D) é permitido às instituições financeiras conceder empréstimos e adiantamentos a seus diretores e membros do conselho de administração, na condição dos mesmos possuírem, pelo menos, 20% do capital da instituição.

E) as instituições financeiras podem manter aplicações ilimitadas em bens imóveis.

Exercício 06 (BANESE – FCC 2012) – É função do Conselho Monetário Nacional:

A) aprovar dotações orçamentárias para bancos estaduais. B) coordenar a política da dívida pública interna e externa. C) exercer a fiscalização das instituições financeiras. D) determinar metas para a Receita Federal do Brasil. E) emitir papel-moeda.

Exercício 07 (BANCO DA AMAZÔNIA – CESPE 2004) – Com relação às características e competências do Banco Central do Brasil (BCB), ao qual compete cumprir e fazer cumprir as disposições que lhe são atribuídas pela legislação em vigor e pelas normas expedidas pelo CMN, julgue os itens subseqüentes.

A) compete ao BCB a emissão de moeda-papel e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo Banco do Brasil S.A.

B) o BCB é o representante do governo brasileiro perante as demais instituições financeiras internacionais.

C) é competência do BCB conceder autorização às instituições financeiras para que elas possam funcionar no Brasil ou no exterior, instalar ou transferir suas sedes ou dependências e alterar seus estatutos, entre outras atribuições.

D) é função do BCB receber os recolhimentos compulsórios, mas não os depósitos voluntários à vista das instituições financeiras.

Exercício 08 (BNDES – CESGRANRIO 2008) – Além do Banco Central do Brasil e do Banco do Brasil S.A., constituem o Sistema Financeiro Nacional:

I – Conselho Monetário Nacional. II – BNDES.

III – demais instituições financeiras públicas. IV – demais instituições financeiras privadas. Estão corretos os itens

A) I e II, apenas. B) I, II e IV, apenas. C) I, II, III e IV. D) II e III, apenas. E) III e IV, apenas.

Exercício 09 (BANCO DA AMAZÔNIA – CESPE 2007) – Antes da promulgação da Lei n.º 4.595/1964, conhecida como Lei da Reforma Bancária, que criou o Sistema Financeiro Nacional (SFN), o mercado financeiro existia em função dos bancos comerciais. Após a promulgação da referida lei, regularizou-se o mercado de crédito e a especialização das instituições de intermediação financeira cresceu. Atualmente, o SFN é composto por um elenco de instituições financeiras públicas e privadas. O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão máximo de representação e fixação de políticas monetárias e creditícias. Com relação ao SFN, julgue os itens subseqüentes.

A) a secretaria executiva do SFN é exercida pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN).

B) a atribuição principal do Banco Central do Brasil (BCB) é executar as normas elaboradas pelo CMN.

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