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O ESTADO E SUA ATIVIDADE FINANCEIRA. Nívea Cordeiro 2012

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(1)

O ESTADO E SUA

ATIVIDADE FINANCEIRA

Nívea Cordeiro

2012

(2)

www.cordeiroeaureliano.com.br

nivea@cordeiroeaureliano.com.br

(3)

A existência de um Estado se

deve ao fato de que uma

sociedade para sobreviver

precisa se organizar e fazer

com que certos objetivos

sejam alcançados ou ao

menos perseguidos

incansavelmente.

(4)

Para Kiyoshi Harada, basicamente

a finalidade do Estado é a

realização do bem comum, como

preceitua a Constituição Federal

em seu art. 3º, determinando quais

são os objetivos fundamentais da

República Federativa do Brasil:

(5)

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da

República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e

solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional;

III - erradicar a pobreza e a marginalização e

reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - promover o bem de todos, sem

preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e

quaisquer outras formas de discriminação.

(6)

Para o atingimento dessa finalidade, o Estado

desenvolve inúmeras atividades, cada qual

objetivando tutelar determinada necessidade

pública.

Ele (o Estado) para poder funcionar e cumprir

suas finalidades precisa estruturar-se, como

qualquer outra organização, arrecadando

recursos para os dispêndios exigidos para sua

existência e seu funcionamento, e tendo acesso

a instrumentos de crédito, além de adequar

(7)

A atividade financeira do Estado

consiste na obtenção dos recursos

patrimoniais (receitas públicas)

necessários ao desempenho de

suas funções na administração e

conservação do patrimônio público

(gestão do orçamento público) e no

emprego dos recursos patrimoniais

(despesas públicas) para realização

dos fins visados pelo Estado.

(8)

Em razão da necessidade de

obtenção de recursos para a

realização do bem comum, o

Estado tem como premissa

necessária o exercício da atividade

financeira, na qual, por seu poder

coercitivo sobre o particular,

arrecada, administra valores e

(9)

O Estado necessita de

recursos financeiros, como

qualquer entidade de direito

privado, para a sua

manutenção e subsistência e

precisa de normas jurídicas

que tornem suas decisões

(10)

Atualmente a matéria é regulada não só

pela Constituição Federal, mas também

pela Lei 4.320 de 17/03/64, que fixa

normas gerais de direito financeiro

aplicáveis na elaboração e controle dos

orçamentos e balanços da União, dos

Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios que continuam a vigorar no

que não for conflitante com a

(11)

11

LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei;

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 1º Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e

balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, de acordo com o disposto

(12)

TÍTULO I

Da Lei de Orçamento

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a

discriminação da receita e despesa de forma a

evidenciar a política econômica financeira e o

programa de trabalho do Governo, obedecidos

os princípios de unidade universalidade e

anualidade.

...

(13)

CAPÍTULO II

Da Receita

Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída

pelas entidades de direito publico,

compreendendo os impostos, as taxas e

contribuições nos termos da constituição e das

leis vigentes em matéria financeira, destinado-se

o seu produto ao custeio de atividades gerais ou

especificas exercidas por essas entidades

(14)
(15)

As fontes e a administração dos recursos

financeiros do Estado são primeiramente

estudadas pela Ciência das Finanças e

normatizadas pelo Direito Financeiro em

seus quatro grandes capítulos: a Receita,

a Despesa, o Crédito Público e o

Orçamento.

Desses capítulos, interessa-nos o da

Receita Pública e, dentro dele, o das

Receitas Tributárias.

(16)

Esses recursos (também

chamados de ingressos

públicos) representam a

entrada de dinheiro nos

cofres públicos

(17)

INGRESSO PÚBLICO RECURSOS DE TERCEIROS RECURSOS PRÓPRIOS

(18)

INGRESSO PÚBLICO RECURSOS DE TERCEIROS RECURSOS PRÓPRIOS Receita Pública

(19)

INGRESSO PÚBLICO

RECURSOS DE TERCEIROS

têm como características serem restituíveis, inclusive com o

acréscimo de rendimentos.

Exemplo: os títulos da dívida

pública, cauções, empréstimos, depósitos etc.;

(20)

INGRESSO PÚBLICO

RECURSOS PRÓPRIOS

Não restituíveis por sua natureza, mas são

convertidos em obras e serviços públicos. Esse grupo os doutrinadores chamaram de Receitas.

(21)

INGRESSO PÚBLICO RECURSOS PRÓPRIOS ORIGINÁRIO DERIVADO RECURSOS DE TERCEIROS

(22)

INGRESSO PÚBLICO

RECURSOS PRÓPRIOS

ORIGINÁRIO

(tarifas ou preços públicos) = provêm da atividade

econômica do Estado como se fosse um particular,

provenientes de rendas dos bens ou da atividade empresarial do Estado, sem exercer seu poder de império

(23)

Receitas Públicas Originárias (tarifas ou

preços públicos)

Não há, pois, obrigatoriedade no seu pagamento pelo particular: venda de bens e serviços (por

meio de empresas públicas e sociedades de

economia mista), recebendo aluguéis de imóveis, doações, venda de imóveis, venda um diário

oficial, exploração de recursos naturais etc.

Vejamos o que é considerado bem público (art. 20 e 26 da CF/88 e art. 99 e 103 do Novo Código Civil)

(24)

• Art. 20. São bens da União:

• I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos; •

• II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

• III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as

praias fluviais;

• IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias

marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;

• V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva; • VI - o mar territorial;

• VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos; • VIII - os potenciais de energia hidráulica;

• IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo; • X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios • arqueológicos e pré-históricos;

(25)

• Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

• I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

• II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob

domínio da União, Municípios ou terceiros;

• III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes • à União;

• IV - as terras devolutas não • compreendidas entre as • da União.

(26)

26

• Novo Código Civil

• Art. 99. São bens públicos:

• I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

• II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da

administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

• III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

• Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às

(27)

O art. 103 do Novo Código Civil cria o

conceito embrionário de receita originária

ou patrimonial ao autorizar a remuneração

do uso deste patrimônio:

Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode

ser gratuito ou retribuído, conforme for

estabelecido legalmente pela entidade a

cuja administração

(28)

INGRESSO PÚBLICO

RECURSOS PRÓPRIOS

ORIGINÁRIO

(tarifas ou preços públicos) = provêm da atividade

econômica do Estado como se fosse um particular,

provenientes de rendas dos bens ou da atividade empresarial do Estado, sem exercer seu poder de império

(29)

Receitas Públicas Originárias (tarifas ou

preços públicos)

O Estado pode, por meio de concessão, autorizar particulares a explorar serviços que, por sua

natureza essencial, são públicos.

É o que ocorreu no Brasil, em larga escala, com a privatização das empresas estatais (telefonia,

energia elétrica, água etc.).

Por esses serviços, o Estado autoriza a cobrança de preços administrados mais conhecidos como tarifas. A alteração da tarifa necessita de

autorização do ente federado concedente do serviço.

(30)

INGRESSO PÚBLICO RECURSOS PRÓPRIOS DERIVADO RECURSOS DE TERCEIROS decorrentes da ação coercitiva sobre particulares (pessoas

(31)

31

Receitas Públicas Derivadas

O Estado, usando sua vontade soberana, seu

poder de império, obriga os particulares a

contribuir para o Erário Público mediante o

pagamento de tributos (impostos, taxas,

contribuições de melhoria etc.).

Também podemos incluir outras receitas

derivadas, como os empréstimos

compulsórios, as contribuições parafiscais,

bem como as reparações de guerras, as

penalidades pecuniárias (multas),

indenizações, doações, os legados, as

heranças jacentes etc.

(32)

Legado é a disposição, a título gratuito, por meio da qual uma pessoa confere a

outra , em testamento, um benefício determinado, de

natureza patrimonial (coisas, débitos, créditos,

(33)

Terras devolutas são terrenos públicos, ou

seja, propriedades públicas que nunca

pertenceram a um

particular mesmo estando ocupadas.

(34)

Receitas Públicas Derivadas

O Estado, usando sua vontade soberana, seu

poder de império, obriga os particulares a

contribuir para o Erário Público mediante o

pagamento de tributos (impostos, taxas,

contribuições de melhoria etc.).

Também podemos incluir outras receitas

derivadas, como os empréstimos

compulsórios, as contribuições parafiscais,

bem como as reparações de guerras, as

penalidades pecuniárias (multas),

(35)

Heranças Jacentes,

diz-se da que ainda

não se conhecem os

herdeiros, ou que foi

por estes renunciada.

(36)

Ao Direito Tributário

interessam as atividades do

Estado voltadas à obtenção da

receita derivada que

corresponda ao

(37)
(38)

38



Estratégia para a Vida...



Um senhor vivia sozinho em sua

casa...

Ele queria virar a terra de seu jardim

para plantar flores, mas era um

trabalho muito pesado.



Seu único filho, que o ajudava

nesta tarefa, estava na prisão.



O homem então escreveu a

(39)

39



'Querido Filho,



Estou triste com sua ausência e não vou

poder plantar meu jardim este ano.



Detesto não poder fazê-lo porque sua mãe

sempre adorava flores e esta é a época do

plantio. Mas eu estou velho demais para cavar a

terra.



Se você estivesse aqui, eu não teria esse

problema, mas sei que você não pode me ajudar,

pois estás na prisão.Com amor, Seu pai.'

(40)



Pouco depois o pai recebeu o seguinte

telegrama:



'PELO AMOR DE DEUS, pai, não escave o

jardim!

(41)



Como as correspondências eram

monitoradas na prisão...



Às quatro da manhã do dia seguinte,

uma dúzia de Agentes do FBI e Policiais

apareceram e cavaram o jardim inteiro,

sem encontrar nenhum corpo.



Confuso, o velho escreveu uma carta

para o filho contando o que acontecera.

(42)



'Pode plantar seu jardim agora,

pai.



Isso é o máximo que eu posso



fazer no momento.'

(43)



Estratégia é tudo!!!



Nada como uma boa estratégia

para conseguir coisas que parecem

impossíveis.



Assim, é importante repensar

sobre as pequenas coisas que muitas

vezes nós mesmos colocamos como

obstáculos em nossas vidas.

(44)

• Ter problemas na vida

é inevitável,

ser derrotado por

eles é opcional.

UMA BOA

SEMANA PARA

VOCÊS!

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