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22 Caminhos Cabala

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Academic year: 2021

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OS 22 CAMINHOS DA KABALA

A Árvore da Vida, com sua extraordinária e profunda simbología, assim como as suas técnicas, causa a conscientização de todos os valores físicos, psíquicos, éticos e morais necessários a Divina Centelha, para a exteriorização da perfeiçao original do Grande Plano. Assim como é possível atuar com a mente sobre qualquer parte do corpo através dos nervos, igualmente a Mente cósmica atua sobre os Sephirot através dos caminhos que os unem. Os Caminhos simbolizam o Sistema Nervoso Cósmico, apresentando os mesmos aspéctos das esferas.

Os Sephirot correspondem a estados da consciencia, ao passo que os 22 Caminhos mostram as experiencias subjetivas, através das quais os iniciados transferem a consciencia de uma esfera a outra. No estudo dos Caminhos é considerado o texto yetzirático extraído do Sepher Yetzirah, o livro da Criação ou Formação, com as letras hebraicas, signos zodiacais, características planetárias, elementais e o Tarot.

No texto yetzirático os Caminhos são denominados INTELIGENCIAS, que demonstram as finalidades e características de cada um.

As letras hebraicas, alem do sentido simbólico, apresentam uma polaridade, cor e valor numérico. Através delas é esclarecida a essência do Plano Divino em sua manifestação. Por tanto, são símbolos cujos significados comunicam a mente seus conteudos divinos. Cada letra é a Chave do Caminho, estando nela impressas todas suas virtudes, qualidades e significados, enfim, sua essência. O significado espiritual dos Caminhos é dado pelos signos zodiacais, elementos e planetas, que são diferentes tipos de forças atuantes. Somando os tres elementos primordiais relacionados com as tres letras-mães do alfabeto hebraico, os sete planetas vinculados com as sete letras duplas e os doze signos associados as doze letras simples, teremos os 22 símbolos que mostram os diferentes significados dos Caminhos, os fatores cósmicos que operam en cada esfera de consciencia.

O elemento terra, assím como o planeta Terra, não estão incluídos na simbología dos Caminhos porque formam parte de Malkuth.

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Os elementos são apresentados nas suas essencias primordiais e não em suas manifestações físicas, tal como as que se conhecem no plano físico.

O sentido teórico dos Caminhos é mostrado pelos 22 arcanos maiores do Tarot. Meditando sobre os Caminhos através destas cartas, muitos aspectos são atraídos a consciencia que aclaran a natureza de cada senda. Os arcanos também são considerados as portas pelas quais se penetra nas sendas. O título descritivo de cada carta dá referencias das ideias conectadas com cada senda em particular.

As cores dos Caminhos, assím como os das esferas, correspondem aos quatro mundos; então cada Caminho deve ser estudado sob os quatro diferentes aspectos.

Todos os Caminhos deverão ser percorridos muitas vezes para a total aquisição ou conscientização de todas as experiencias que propiciam, tanto na direçao ascendente como na descendente.

É imprescindivel ter a mão bem memorizadas todas as características, atribuições das esferas, cores, etc., pois no caminho de um Sephirot a outro, surgem todos estes aspectos, de forma que cada senda tem as mesmas particularidades dos Sephirot por ela unidos.

Pela conscientização de todas as experiencias, tanto a Personalidade como a Individualidade, progridem em seus aspectos espirituais.

A progressão ascendente da serpente enroscada na Árvore da Vida, mostra o Caminho da Iniciação, e todos os Caminhos são percorridos na ordem dos números de 32 para 11.

Os 22 Caminhos da Kabala

Caminho Sephiroth Letras - Gematria Arcanos Maiores 11 Chokmah - Kether Aleph - 1 0 - O Louco 12 Binah - Kether Beth - 2 I - O Mago 13 Tipharet - Kether Gimel - 3 II - A Sacerdotisa

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14 Binah - Chokmah Daleth - 4 III - A Imperatriz 15 Tipharet - Chokmah Heh - 5 IV - O Imperador 16 Chesed - Chokmah Vau - 6 V - O Hierofante 17 Tipharet - Binah Zain - 7 VI - Os Amantes 18 Gevurah - Binah Cheth - 8 VII - O Carro 19 Gevurah - Chesed Teth - 9 VIII - A Força 20 Tipharet - Chesed Yod - 10 IX - O Eremita 21 Netzach - Chesed Kaph - 20 X - A Roda da Fortuna 22 Tipharet - Gevurah Lamed - 30 XI - A Justiça 23 Hod - Gevurah Mem - 40 XII - O Enforcado 24 Netzach - Tipharet Nun - 50 XIII - A Morte 25 Yesod - Tipharet Samech - 60 XIV - A Temperança 26 Hod - Tipharet Ayin - 70 XV - O Diabo 27 Hod-Netzach Peh - 80 XVI - A Torre 28 Yesod - Netzach Tazzdi - 90 XVII - A Estrela 29 Malkuth - Netzach Qoph - 100 XVIII - A Lua

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30 Yesod - Hod Resh - 200 XIX - O Sol 31 Malkuth - Hod Shin - 300 XX - O Julgamento 32 Yesod - Malkuth Tau - 400 XXI - O Mundo Aleph

11º CAMINHO - HOCKMAH - KETHER

O 11º Caminho é o da INTELIGÊNCIA CINTILANTE, porque é a essência daquela cortina que é colocado fechada para a ordem da disposição e é a dignidade especial dada a ela para que seja capaz de manter diante da Face da Causa das Causas.

A Inteligência Cintilante é a vitória sobre os véus da ilusão que se desfazem pelo o poder da Luz emanado de Kether, o Grande Dispersador.

A pessoa tem poucas notícias desses que alcançaram a consciência espiritual perfeita; é difícil de acreditar nas possibilidades de um ser que, encarnado, pode alcançar grau tão alto de consciência. Porém, é conhecido que existem os que adquiriram a imortalidade e manifestam extraordinário poder e incompreensível força, desconhecidas ao homem comum.

Por imortalidade física se entende uma percepção vaga e imperfeita de uma era em que "será tragada a morte pela vitória." Paulo, em sua carta para os coríntios, afirma que "a carne e o sangue não podem herdar o Reino de Deus", mas ele fala de "um mistério: nem todos dormirão, mais será transformado tudo.". . "Porque é necessário que este corpo corrutível se revista de incorruptibilidade e que o corpo mortal se revista de imortalidade." Isto sugere que o homem comum, de mutável de natureza, será substituído pelo homem espiritual, imutável e imortal, pelo nascimento natural de um estado de consciência superior.

O 11º Caminho é o "Caminho dos Deuses" que, de acordo com a filosofia Zen, é transitado através do ar e depois do éter. O elemento

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ar é o que dá significado a este Caminho recorrido pelos seres que se divinizaram. O elemento ar é considerado mediador, vitalizante, dispersador,; representa o sopro vital que mantém a vida. O Éter, o 5º elemento, veículo da força vital, é o mais poderoso, inconcebível e remoto, origem de todas as coisas criadas; por isso não é limitado pelo espaço nem o tempo, o não criado, o incompreensível e o indefinido. É a quinta-essência dos alquimistas. É o Todo em tudo. Pelo corpo do Etéreo que se refere elemento éter, o iniciado possui o poder exatamente de exterminar tempo e espaço, desintegrar a matéria, cruzar os espaços celestiais, para criar coisas materiais e manifestar se onde deseja, para o passado ou o futuro. Patanjali, em um de seus provérbios, afirma: "Pela meditação perfeitamente concentrada na correlação do corpo com o éter e pensando que ele é leve, o poder é obtido de atravessa lo."

Que pode participar da natureza essencial dos seres superiores, sem partes, atributos, nem dimensões, será ele possível contatar com Kether, com o Puro Ser. Esta experiência é denominada "Transe de Aniquilação." Não é uma aniquilação das habilidades perceptivas, muito pelo contrário, confere uma perfeição maior e profundidade a todas as habilidades superiores. Espírito de Éter que tudo penetra o e permeai, é o título do Arcano que dá teoria a este caminho.

Os valores espirituais totalmente diferem, em uma direção diametralmente oposta, dos valores mundanos; aqueles são alcançados quando estes forem aniquilados; é como a parábola da pérola que se relaciona o caso do comerciante que se desfez de tudo aquilo possuía e a comprou. São considerados como loucos esses que procedem deste modo. Não pode a humanidade que é considerada normal, caminhada que está para "ter" mundano, entender ou tolerar os que não pensam e agem de acordo com os padrões dela; eles são vistos como anormais. Este tipo de loucura atribuída a este caminho exige liberdade pensamento, responsabilidade nas ações, conhecimento das coisas; então haverá equilíbrio e perfeição manifestadas no ser total. Infelizmente isto é de conseguido dificilmente dentro de um sistema como o da vida atual na qual a Individualidade está cortada e robotizada pelos tabus incríveis que o materialismo impõe.

A loucura aqui estudada não se refere aos retardos mentais ou subnormais. É a loucura que não ajusta em uma sociedade que deseja mecanismos eficientes, manejáveis e por isso mesmo estúpido. Não tolera os Budas, Cristo ou Moises, seres de uma consciência penetrante, afiada, sensível que renderam e se entregaram a Deus. São anormais porque são super-normais; são os super-homens, anormais e loucos, porque não são do lixo das massas. Pode à massa comum da humanidade entender a renúncia em trono de Buda? A entrega total de Jesus? A coroa, símbolo do chakra coronário, é a

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recompensa dos vitoriosos que alcançaram Kether; eles são os deuses coroados pelo Divina Luz.

Tal é o senso do Arcano maior do Tarô, sem número, o Louco, uma criatura paradoxal de, pois poucos a compreendem. É paradoxal porque é ao mesmo tempo sábio, tanto como louco. Este segredo descreve o homem vestido de bobo, bobo da corte do real, carregando um bastão, com um fardo pequeno na ponta, na parte do ombro que simboliza a Sabedoria Cósmica atrás dele. Vai à extremidade de um precipício, de um modo ingênuo, inexperiente, com um cachorro hostil que o morde a perna da qual ele não percebe.

Este Caminho, considerado em direção ascendente, conduz ao Caos. O Paradoxo Vasto do Grande Imanifestado. Em endereço descendente, representa o Espírito na sua pureza, projetando se rumo à manifestação, com todas as dificuldades e hostilidades das quais ainda não tem consciência.

Um jovem entra na Caminho iniciándose n nova Obra, que no sentido descendente se refere ao Logos, ao Grande Artista, embora para Ele não haja definição de idade, assim como da sua Polaridade; é o Grande Andrógino. Vai realizando sua Grande Obra afirmada nas suas potencialidades cuja memória guarda na bolsa que representa seu passado por cuja evolução passou como peregrino. O bastão, um símbolo fálico, que representa o útero; dele retira uma nova aparência no Universo que depende do seu passado cuja memória e experiência está encerrada na bolsa cujo fecho é um olho que tudo vê : o presente, passado e futuro.

Para a esquerda do jovem, se vê um sol, o raio manifestado do Grande Sol Central. Seu vestido branco está coberto para um casaco curto ou jaqueta, completamente, que tem um nome: Eu sou o Eterno Vir Ser. Esta jaqueta esconde o fato que o Sol e ele são Um só. A cor vermelha simboliza o desejo e o preto a ausência deles. Um cinto que representa o tempo aperta a jaqueta da qual se despojará ao término da evolução, e se tornará o Grande Sol Central.

Os sapatos amarelos e as meia-calças ajustadas até os joelhos, representam as cores deste Caminho, amarelo-ouro brilhante, as cores do Ser Supremo (em Atziluth).

Na mão direita, o jovem segura uma rosa branca, rosa da boa vontade, a flor cultivada que simboliza uma grande evolução no passado. Neste jovem não existe má vontade, não possui noções do bem nem do mal; não há para ele riqueza nem pobreza, em termos de comparação. A comparação só existe no declive evolutivo e tudo aquilo representa o mal não faz parte do Plano Divino.

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O Grande Artista possui três estados de consciência: a consciência de si mesmo, o inconsciente (adquirido de suas experiências passadas) e o supraconsciencia.

Quando a humanidade realizar o objetivo simbolizado pela carta O, estará na Unidade Cósmica.

A letra Aleph simboliza a unidade, o ponto central, o princípio abstrato de uma coisa, a substância primária. É a chave do Caminho, o começo da manifestação como fim; esotericamente representa o boi, o símbolo mais velho nos animais. O boi sustenta o arado, como também o espírito na Terra precisa para sustentar a carne. O semeador precisa arar e dominar a terra para semear e pegar suas frutas; da mesma maneira, o espírito precisa dominar a carne para alcançar a realização mais alta.

Beth

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12º CAMINHO - BINAH - KETHER

O 12º Caminho é o da INTELIGÊNCIA DA TRANSPARÊNCIA, porque é aquela espécie de magnificência chamada Chazchazit, o lugar de onde sai a visão daqueles que vêm as aparições.

Para Inteligência de Transparência se entende a aptidão de ver as coisas em seu aspecto no real escondida na forma. Um dos símbolos atribuídos a Binah, o Vestuário externo que oculta, indica a forma que velando a energia cuja origem está em Kether.

O hieroglífico da Árvore da Vida se adapta a qualquer setor da vida humana. Todas as potencialidades nela impressas, são encontradas em cada pessoa dentro do inconsciente, podendo ser perfeitamente exteriorizadas por meio de estudo laborioso e meditação.

A monada durante sua descida evolutiva, capturou os conceitos do Logos para Seu Universo e os imprimiu em seus veículos. O ser humano possui a mesma capacidade criativa do Logos, logicamente conforme seu próprio esquema evolutivo. Deste modo, o homem cria o seu próprio universo pessoal, ou desfruta ou sofre os efeitos distorcidos das suas próprias criações. O propósito do ocultismo é mostrar e ensinar uma nova maneira de ação com a qual se pode modificar as formas-pensamento que são as causas das tribulações da vida no plano físico.

O verdadeiro sentido deste Caminho é determinado por seu nome, Inteligência Transparente; é o estado de bem-aventurança, alegria da alma absorvida na contemplação espiritual no qual é o revelado o que é real e irreal, em sua última e única Verdade. É um estado de consciência que difere totalmente daquilo por mediunidade, clarividência, clariaudiencia, e até intuição. É um poder que participa da qualidade da onisciência, harmonização com a consciência total e una do Universo; a Super-consciência, privilégio dos grandes Mestres da Sabedoria. É a consciência do iluminado que está livre das aparências do mundo fenomenal. Não é nenhuma renúncia nenhum de sacrifício, porque sem possuir nada, ele o Senhor. de todas as coisas que se submetem prazerosamente a seus desejos. Tudo aquele que penetrou na câmara dos seres superiores realizou o que se denomina Consciência Cósmica, a imersão no Um Absoluto. Foi liberado da limitadora força, penetrou no véu da ilusão e vê agora as coisas em

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sua verdadeira Luz . Este estado de consciência não se deixa limitar mais pelo corpo, é exterior a ele.

A teoria deste Caminho é o Mágico do Poder, título dado ao 1º Arcano maior do Tarô, o Mago. Esta carta representa um homem com a túnica de mago: na sua cabeça se vê o símbolo do infinito; sua mão direita elevada tem um cetro, símbolo do Poder. A mão esquerda aponta para o chão. Em frente a ele há uma Mesa de Manifestação, cúbica sobre qual há um copo, uma moeda, uma espada e um bastão simbolizando os elementos da vida natural.

O significado espiritual é dado por Mercúrio que expressa o princípio de união pela razão, percepção e compreensão. É o chakra mundano de Hod, denominado desde o tempo imemorial, o Mensageiro do Deus. O símbolo deste planeta merece atenção especial: é o símbolo de Vênus coberta para uma Lua crescente, o princípio do espírito receptivo a torrente fecundante da energia de Kether.

A letra Beth atribuída para o 12ª senda, significa casa, a boca do homem, seu interior. Se relaciona com o corpo físico como Templo (casa) do Espírito. Esotericamente representa a dualidade, a mulher. O propósito de todo

"Vá, purifique a câmara de seu coração

Faça ela conveniente para o Amante a habitar. Quando você partir, nela entrará

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Ghimel

13º CAMINHO - TIPHERETH - KETHER

O 13º Caminho é chamado a INTELIGÊNCIA DE UNICIDADE e é assim chamado porque ele é a essência da glória e a consumação da Verdade das coisas espirituais individuais.

Este é o caminho da iniciação que é simbolizado pelo cetro de Mercúrio que mostra o reto e o dilema do caminho do meio o mais árduo e doloroso. Mas concede a oportunidade ao aspirante de realizá-lo em menos tempo, enquanto a maior parte da humanidade estará a milhões de anos para consegui-lo.

O propósito de todo o ocultista é realizar a união com seu eu Superior. O ocultismo não é um fim em si mesmo, como também uma Universidade tão pouco o é, senão um meio de formar uma pessoa para o serviço da coletividade, a hierarquia divina e a Deus.

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O conhecimento sempre desenvolve poderes especiais. Mas não se deve objetivar essas capacidades latentes em cada ser humano; estas surgem como uma conseqüência lógica e natural da evolução espiritual.

O ocultista, além de sofrer as pressões do mundo físico, também está sujeito às pressões dos mundos internos que são muito mais sérios e mais intensos. Por isso é indispensável que tenha um organismo e a mente saudável. Deve-se ter sempre em conta que o corpo humano é o Templo do Espírito Sagrado. O Espírito Sagrado é o aspecto divino à parte física. Em condições cabalísticas, a Sephirot Yesod é chamada "Maquinaria do Universo", e é a parte governada pelo Espírito Sagrado. Então o corpo físico que é parte material da divindade, é então divino e nobre como o Espírito. No ocultismo a matéria física não é considerada como algo inferior; tem o seu valor, finalidade e importância. É através dele que a Individualidade adquire as experiências que possibilitam sua evolução rumo a Kether.

Muitos crêem que os planos são independentes, e que nada tem que ver um com o outro. Sem dúvida, a vida é uma só, do plano mais alto até o inferior, há um relacionamento perfeito. O estado de um veículo é refletido no outro. Havendo um bom controle das emoções e pensamentos, o mago adquire controle sobre seus veículos. Somente assim poderá enfrentar o obstáculo do 25º Caminho como ao Abismo da 13º Caminho no qual se enfrenta as duas noites escuras da alma, muito bem descritas por San João da Cruz em seus livros.

Pelo exposto, o Mago ao seguir o caminho do Misticismo tem que estar completamente fundamentado na Forma e com todas as suas implicações, principalmente na área do relacionamento perfeito, sob todos os pontos de vista. Não se deve aventurar no ocultismo como meios de fuga, porque escapar de algo significa que se tem medo, e um dos vícios ruins de Daath é o medo e a covardia. É a tendência das pessoas de estar isolado; racionalizando este medo pensam que se basta a si mesma. Outro hábito ruim de Daath é o orgulho que chega ao isolamento. Debaixo deste ponto de vista o amor é o eixo que tudo une isto e sem ele, como afirma o apóstolo o São Paulo, "nada sou." Ele ensina que o amor é principalmente "um caminho sobre tudo excelente." Obviamente não se refere às orgias sem freio, porque tudo aquilo excede a qualquer medida é uma aberração.

O significado espiritual deste caminho é determinado pela Lua que é o chakra mundano de Yesod, considerado como um reflexo de Daath, em uma espiral mais baixa.

A Lua, sendo um princípio receptivo, que indica que a Individualidade no 13ª caminho vai tornando se permeável para as emanações do Grande Um, dentro da lei dos ciclos que têm muito que

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ver com as leis de Ação e Polaridade cíclicas e do Fluxo e Refluxo. Dentro do esboço astrológico, a Lua expressa o princípio materno e de fecundidade, exercendo domínio inclusivo sobre a vida afetiva, como para todos os aspectos da natureza feminina. Exatamente o segundo Arcano que dá a teoria deste Caminho, mostra que na atuação há a necessidade de separar a unidade e sua polarização.

A Sacerdotisa da Estrela Prateada, expressão feminina neste Caminho, é o título deste arcano. Mostra o domínio em todos os planos manifestados e o conhecimento de todos os secretos ocultos que são adquiridos neste caminho. A Estrela Prateada se refere a Sothis, chakra mundano de Daath, o abismo que deve ser chegado neste Caminho. A Grande Sacerdotisa, a segunda carta do Tarô, simboliza bem o equilíbrio entre o bem e o mal pela vitória sobre a matéria física. Esta carta também é chamada A Porta do Santuário. Nela uma figura de mulher com a face velada, sentada em um cubo em frente a dois pilares, o bem e o mal, com um véu entre ambos. A sacerdotisa tem na cabeça uma Lua cheia entre dois chifres no tórax uma cruz. Das pregas do vestido aparece parte de um livro ou um rolo de papiro e nos pés uma lua crescente. Em algumas versões o crescente está em uma coluna e o sol na outra.

Neste caminho a Individualidade se encaminha para a Ascensão, da mesma maneira que foi exemplificado por Cristo; isto implica uma ligação entre a Terra e o Céu, o que está representado na caminho central da Árvore da Vida, de Malkuth para Kether.

O caduceus de Mercúrio tem sua forma simplificada pela letra Ghimel que, com seus dois Yod, simboliza o Céu e a Terra. Simbolicamente representa a garganta do homem, um canal. Também significa o camelo que é o navio do deserto e a noite escura da alma isto também é simbolizado pela aridez do deserto. Esotericamente representa toda a idéia de expansão e crescimento.

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Peço licença a todos os estudantes para que nesse instante possa agradecer, em prosternação, ao simbolismo do Trono A Grande Sacerdotisa, a segunda carta do Tarô, a chave dois. Aos dois Yod, A Lua Cheia e a Crescente, ao Véu, ao domínio em todos os planos manifestados e culminando com o conhecimento de todos os secretos segredos escondidos, adquiridos junto a Ela.

Gratidão pelo J, B e pelo G.

Prometo para sempre os Respeitar, e os Manifestar a Tudo e a Todos.

Gratidão por Confiar.

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Daleth 4

14º CAMINHO - BINAH - HOCKMAH

O 14º Caminho é a INTELIGÊNCIA ILUMINADORA ou LUMINOSO, porque é Aquele Um brilhante fundador das idéias ocultas e fundamentais da santidade e seus estados preparatórios.

No 14º Caminho nós encontramos a união do princípio fecundante masculino e o princípio receptivo feminino primordiais que resultam na manifestação do Universo.

Nós vemos neste Caminho que o arquétipo da polaridade figurado pelas imagens mágicas das duas esferas: uma figura masculina com barba, de Hockmah e uma mulher madura de Binah. São as imagens de seres adultos, já vividas com todas as experiências realizadas. São denominados Abba e Ama. Nestas duas esferas se enconytamas origens de toda a força vital nos seus aspectos criadores. Tudo no Universo manifestado está estruturado no princípio da estimulação da potencialidade inerte pelo princípio dinâmico; é o princípio feminino fecundado pelo masculino cuja energia é derivada da fonte de toda a força, de Kether. E é esta mesma força vital que vibra nos seres vivos que deveria fluir como o sangue nas veias, equilibrado como fazem os glóbulos vermelhos e brancos. É o

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princípio arquetípico da sexualidade que deveria ser entendida e não desvirtuado com o tabús vitoriano que resultaram em absurdas taras e aberrações. Esta degeneração é simbolizada pela expressão bíblica "a cabeça da serpente" que será pisoteada pela mulher.

Com relação para Binah, o texto yetzirático de nos dá a imagem da Mãe da Fé cuja filha é a fé nascida da compreensão, resultado consciente das experiências para a Luz do Espírito e não como fruta de processos mentais. A Inteligência Iluminadora é, pois, o Luz do Espírito e todos os que são para ela iluminados se tornam fundamentalmente modificados

A Filha dos Poderosos Unos é a Forma no seu aspecto receptivo; os Unos Poderosos são os dois princípios criativos da manifestação, a força é a forma arquetípica.

O Arcano III , a Imperatriz, retrata a figura da mulher majestosa, usando uma rica vestimenta e com o porte de rainha. Está coroada por doze estrelas. Ao seu lado , um escudo com uma águia heráldica e tem em um das mãos um cetro coroado com o sinal de Vênus. Aos seus pés uma meia-lua.

Em outras versões do Tarô, a Imperatriz se aparece alada. O trono está ao ar livre, na natureza, evocando a imagem de Isis da Natureza. A Lua se relaciona com a matéria, o Reino inferior da Criação. As doze estrelas se relacionam com o Zodíaco, o chakra mundano de Hockmah. A Natureza em sim retrata a idéia d as leis naturais de fecundidade e abundância. A águia é um pássaro que se afirma ter a capacidade para olhar diretamente ao sol sem ofuscar-se, podendo realizar vôos altissimos; é o símbolo de majestade e movimento.

A letra Daleth quer dizer Porta. Simbolicamente representa os seios, tudo aquilo é abundante e nutritivo. Esotericamente encarna o quartenário Universal, a fonte de toda a existência. A chave que abre a porta da Iluminação e do Amor.

O estado de consciência alcançado neste Caminho é intraduzível para a mente comum. As palavras para expressar esse estado de êxtase espiritual são os mesmos aplicáveis para os amantes nos seus casamentos.

No Cantar dos Cantos de Salomão, nós achamos a idéia da polaridade do matrimônio divino, enquanto expressando o estado de exaltação que acompanha à experiência cósmica; não se trata de amor puramente baixo do ponto de vista humano. Esse amor, no seu mais puro e alto grau de perfeição, que é representado neste Caminho, a União espiritual desses Unos Poderosos.

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O14º Caminho encarna o mistério do sexo que, quando é compreendido em seu significado total, traz a Iluminação e com ela a Imortalidade.

Um dos atributos da posse da consciência cósmica é a Sabedoria que tem em Hockmah sua representação arquetípica.

O significado espiritual deste Caminho está expressado pelas virtudes e qualidades superiores de Vênus que é um planeta que simboliza um fator de união, harmonização, fusão e abandono incondicional ao ser amado.

Heh

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15º CAMINHO - TIPHERETH - HOCKMAH

O 15º Caminho é o da INTELIGÊNCIA CONSTITUINTE, porque constitui a substância da criação em pura escuridão e os homens falarão das contemplações; que é a escuridão da que fala as Escrituras, em Job 38:9.

Na sua marcha evolutiva a Individualidade se depara neste Caminho com a Inteligência Iluminadora, a segunda Gloria. Toma consciência das suas origens e também da sua missão.

A criação do Sistema solar se realizou em princípio nos planos internos, no chamado "Corpo do Logos." O primeiro capítulo do Gênese relata a criação cósmica do Universo pelo Logos, no plano abstrato, em sua Mente, enquanto o segundo capítulo conta a criação cósmica exteriorizada, elaborada com a colaboração dos Cavalheiros da Chama, Mente e Forma.

Quando o Logos manifestou a evolução, atraíram para junto de Si os átomos cósmicos, futuros colaboradores em seu no Grande Plano que pertencem, junto com Ele, ao Cosmo, e que evolui através das Divinas Centelhas. Isto se refere ao átomo cósmico que anima umas Divinas Centelhas, porque não são todos os que entram dessa maneira na evolução.

A primeira fase da manifestação do Logos é a manifestação de si mesmo, para posteriormente projetar seu Universo. Os três aspectos do Logos são estados subjetivos, exteriorizados. Dizem os cabalistas que "a Divindade é Una porque é Infinita. É triplo porque está sempre se manifestando".

A evolução dos átomos cósmicos é paralela a do Logos e, como Ele, também são trinos em sua manifestação. Vão realizando as mesmas ações e reações, mas em uma espiral inferior.

O Logos vai projetando a sua consciência nos sete planos cósmicos, no que será o molde do Universo, uma representação sua, um arquétipo cósmico em estado latente, supra consciente. No 7º plano cósmico é onde se manifesta em Kether a si mesmo, na sua natureza e essência. Em Hockmah entra em manifestação a pura energia, é o segundo Pai, e em Binah esta energia anima a Idéia cósmica, a primeira idéia abstrata da forma, que em Hod acha sua expressão concreta. Essa energia é força sem limitação, uma pura atividade que constitui a força dinâmica do Universo.

O propósito deste Caminho é a Visão de Deus, cara a cara,; em outras palavras, a Individualidade se coloca em frente a Hockmah com a dinâmica da pura energia divina, simbolizada pela carta Heh, chave

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deste Caminho que significa janela. A personalidade toma conhecimento, condicionamentos e experiências que se vão ampliar em razão do alongamento de seus horizontes mentais e espirituais.

A pura energia que emana de Hockmah, o Grande Estimulador do Universo que estimula e causa a evolução, une o Espírito a matéria; por meio dela as idéias da Mente Universal são impressas em todos os planos. É a energia vital que, sem ela, a forma não entra na corrente evolutiva; esta mesma energia está presente em todos os seres vivos, e é criativo e procriadora. Esta energia precisa a ser entendido e controlado pelo iniciado que deste modo você pode identificar harmoniosamente com todas as coisas em todos os planos visíveis e invisíveis. Esta energia acha sua representação hieroglífica na letra Heh, a vida universal, a respiração do homem, o sopro, tudo aquilo que encoraja e vivifica. Isto traz à mente a importância da polaridade, tanto no Universo como no Homem, a aceitação da função individual que compete cada um.

Somente o que entendeu todos os princípios da polaridade, o vivenciou e experimentou completamente em si mesmo, será capaz de ver a Deus cara a cara, depois de ter conquistado os véus do caminho da seta da Iluminação. O primeiro e segundo mandamentos contêm a chave que abre as portas para a concretização deste objetivo.

O significado espiritual deste Caminho é determinado por Áries, signo zodiacal que marca o começo de umas séries de 12 signos. O Zodíaco é o chakra mundano de Hockmah. Áries, o carneiro, é o animal de sacrifício, de acordo com a Bíblia que substitui esotéricamente o sacrifício humano como Agnus Dei (Cordeiro de Deus) de cujo sangue se realiza a renovação da humanidade. "Merecedor é o Cordeiro que foi imolado, de receber o poder, riqueza, sabedoria, forças, honra, glória e elogios." Apocalipse 5:12.

O elemento fogo caracteriza este signo, a força que possibilita o sacrifício. É de interesse observar que o 15ª senda está como uma continuação de 26ª , tendo em comum a imagem da cabra expiatório e o carneiro do sacrifício.

O Zodíaco dá uma idéia rítmica da sucessão dos 12 signos dentro do círculo cujas experiências formarão parte da bagagem espiritual de cada ser antes de ver a Deus cara a cara. Ainda a custa da própria vida, o iniciado continua sua caminhada, apoiado apenas na fé, rumo à casa do Pai. O planeta Marte o influencia indiretamente, insuflando lhe coragem e audácia, para dar o "salto na escuridão", sobre o Abismo. Neste Caminho, a Individualidade está consciente de sua ignorância sobre as coisas divinas. Se harmoniza pelo conhecimento,

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sacrificando o que era conhecido e que parecia tão valioso. Deste modo nu, avança intrépido para a aquisição do único real tesouro e verdadeiramente merecedor de ser possuídor, a Divina Sabedoria.

O 4º Arcano, o Imperador, descreve um rei sentado em um trono cúbico, com as pernas cruzadas. Ao lado do cubo é projetada uma águia; o rei tem na mão direita o cetro egípcio com a parte superior terminada em uma cruz de três braços. O rei simboliza a energia espiritual sobre o equilíbrio e estabilidade (do cubo), o que governa com sabedoria, a atividade que domina a passividade, a razão sobre o incontrolado da paixão, impondo disciplina. Os três braços da cruz representam a Vida nos três mundos com cujos reinos deve o iniciado se familiarizar. A águia simboliza os vôos mais altos neste caminho.

Vav

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16º CAMINHO - HESED - BINAH

O 16º Caminho é o da INTELIGÊNCIA TRIUNFAL ou ETERNA, porque é o prazer da Glória além de qual não há outro semelhante para ela, é chamado também o Paraíso preparado para os justos.

Neste Caminho, a Individualidade rumo ao Espírito e recebe deste as influências.

Ao por os pés neste caminho, o iniciado já se moveu longe do automatismo do mundo físico, das garras do materialismo que não permite a visão sutil das coisas; já desenvolveu a capacidade de concretizar uma idéia abstrata, por exemplo: vendo uma árvore, percebe tudo aquilo pode estar pertencendo a ele: frutas, sementes, flores, florestas, casas, etc. A energia de Hesed é manifestada quando a raiz de uma atividade nova é formulada na mente, derivada de um princípio abstrato. Quem não desenvolve esta capacidade, facilmente se desejará atrair para as imagens ilusórias de Yesod; também as de Tiphereth, embora de mais puro caráter, serão confundidas e mal interpretadas. Atribuirá a imagem da Individualidade a Jesus, a Deus ou a um santo, não percebendo a verdadeira mensagem que é enviada pelo Superconsciente.

A iniciação de Hesed implica a obediência, não a mera falta de iniciativa. O iniciado mesmo será a personificação da Lei; a vontade do Pai é a vontade do iniciado que neste nível está em uníssono com a Lei e a Vontade Divina.

Em Hesed estão formulados os arquétipos espirituais nas suas mais puras essências, com estas imagens é que a Individualidade já enfrentou e percebeu seu próprio destino e sua linha evolutiva individual.

As multidões de Divinas Centelhas foram emitidas de acordo com os raios, signos (1), apresentando uma cor respectiva. Se o raio de entrada da monada na manifestação pertencer, por exemplo, à linha do conhecimento que é representado pelo signo de Gêmeos e governado por Mercúrio, sua evolução transcorre então na tônica do conhecimento. A linha de governo, autoridade e de líder são característicos de Marte. A monada entra na manifestação por um raio e volta por ele mesmo. Mas lhe é possível desenvolver além das qualidades do raio reinante, as qualidades de outro raio; entre esses dois, leva a cabo então suas experiências. É exatamente deste raio de entrada que a Individualidade toma conhecimento, depois da iniciação de Hesed.

O raio da Individualidade é um sub-raio da monada que corresponde ao ascendente do horóscopo. O Eu Superior em troca emite outros sub-raios que correspondem aos signos que regem os

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nascimentos das personalidades sucessivas

Hesed é o nível dos Mestres que já terminaram sua evolução, estando despojados de seu carma pessoal e podem decidir continuar rumo aos planos divinos ou permanecer para auxiliar ao resto da humanidade que ainda se debate no inferno de suas próprias criações mentais e emocionais.

Neste 16º Caminho, o Mago se enfrentará com as puras emanações de planos superiores. Hockmah é considerado como um receptor dinâmico e transmissor das energias divinas; por isso este Caminho é denominada Triunfal ou da Inteligência Eterna. Hockmah é o Grande um Estimulador, pois estimula e provoca a evolução. O Mestre se conscientiza desta pura energia, não limitada pela forma nem pela imagem,; é liberado de todas as limitações e se reveste com a sua Túnica Interior glorioso (símbolo de Hockmah); esta pura energia cósmica é tão tremenda que nela se fundirá e se desintegrará. Esta experiência é mencionada em Êxodo 33:20, quando o Moisés pede a Deus para que lhe mostre a sua Gloria ". . . . considerando que o homem algum verá Minha Face e viverá."

O título do V Arcano do Raio, Mago do Eterno, é conferido ao Mestre neste Caminho que se torna intermediário entre o Logos e os planos inferiores. É o que mostra aos aspirantes a iniciação de Hesed, o signo de suas monadas, seus raios de entrada na evolução, é o anunciador do Eterno.

A chave deste Caminho é a letra Vau que quer dizer prego. Representa o princípio do atuante de Verbo no ser. Se associa à idéia de fertilização, simboliza o espírito fixado na matéria. Hieroglificamente figuram o nó que amarra um ponto que separa ao Ser do Não-Ser.

O significado espiritual deste caminho é determinado pelo signo feminino e terreno de Touro que é o símbolo da concretização mais densa na Terra. Este símbolo corresponde à semente e é composto de uma meia lua sobreposta a um círculo. O Mestre é o guardião da semente divina que é elaborada e projetada nos níveis mais densos aos discípulos. A meia lua é o símbolo da receptividade da energia e poderes do Eterno; o círculo representa a radiação destas qualidades em uma Luz Doadora da Vida para os planos manifestados.

O V Arcano, o Hierofante, motra para um homem sentado em um tronco entre duas colunas (Jakin e Boaz), com a vestimenta de alto sacerdote com uma tríplice coroa na cabeça; tem na mão esquerda um cetro coroado por uma cruz de três braços horizontais que estão sobre a sua cabeça. Há três cruzes no seu vestido e uma em cada sapato; na capa, dentro de círculos, há também três cruzes e duas chaves antes do trono. Dois acólitos tonsurados estão ante ele; sua mão direita está

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levantada em sinal de benção. Esta carta simboliza ao Mestre Triunfante. (1) São sete os raios que emanam do Logos, sendo os tres primeiros: Poder, Amor e Sabedoría. O raio do Amor é a expressão do Cristo Cósmico, aspecto representante do raio da 2ª pessoa do Logos.

Os demais raios são atributos: 4º arte - verde - Venus.

5º ciencia - amarelo - Mercurio.

6º idealismo, religião - azul - Neptuno. 7º civilização mundial - violeta -Urano.

O 1º raio tem cor Laranja, regido por Vulcano. O 2º raio tem cor púrpura, regido por Júpiter. O 3º raio tem cor índigo, regido por Saturno.

Os 7 raios são representados pelos 7 planetas sagrados cujos Logos planetários receberão a iniciação.

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Zain

7

17º CAMINHO - TIPHERETH - BINAH

O 17º Caminho, a INTELIGÊNCIA DISPOSTA, prove de fé aos justos e são revestidos pelo Espírito Santo com ela, o chamando o Fundamento da Excelência no estado das coisas mais elevadas.

Nesta senda se apresenta o aspecto da imagem desviada da Individualidade em torno da qual se desenvolve sua atividade e exatamente nisto reside seu destino, de corrigir os aspectos imperfeitos nele, impressos pela monada.

Assim como o Logos criou seu Universo exteriorizando seu pensamento cósmico , também a Individualidade entrou na manifestação como um pensamento cósmico de monada, mas com desvio, não por querer de propósito contrariar os desígnios do Logos,

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mas devido a menor experiência cósmica das Divinas Centelhas, durante a fase de pre-manifestação, simbolizada na Árvore Sephirótica pelo o véu Ain Soph. Por isso o Universo manifestado está composto de dois aspectos:

1.- Aspecto interno, íntimo, a natureza do átomo cósmico, o conceito de si mesmo impresso na Monada (Divina Centelha).

2.- Aspecto externo, o conceito do Logos para o desenvolvimento da Divina Centelha, como também o Grande Plano Divino para o Sistema solar.

De acordo com o plano do Logos é que a Divina Centelha deveria emitir um conceito de si mesmo que era de perfeição, sem qualquer falha, destinada a atuar no Plano Divino como colaboradora do Logos. Em outras palavras, deveria para ver como o Logos a vê, perfeita em todos os sentidos. Nesta direção é que deverá evoluir tanto a Individualidade como a personalidade.

Afirmam alguns cabalistas que a Serpente da Confusão se levantou em Daath, quando o espírito, até então perfeito, projetou uma imagem errônea em Hesed. Outros puseram a raiz da interferência em Binah. A Serpente da Confusão é realmente um ser cósmico que, conforme a tradição alcançou a mulher pela coluna vertebral, para a ação de Lucifer. Neste Caminho a Individualidade vai à busca do conhecimento de sua verdadeira identidade.

Pelo entendimento em Binah, se estabilizou a Sabedoria de Hockmah, do que resultou no Conhecimento em Daath. A compreensão interna é independente da razão e nisto reside a fé. Em Binah está raiz da fé cujos frutos são manifestados em Malkuth. A fé nascida do entendimento, cimentada no conhecimento, somente é realizada em sua expressão total pelas experiências adquiridas no plano físico. Sem conhecimento, a fé não passa de ser uma expectativa vaga, carente de valor e estrutura.

Os títulos da VI carta do Tarô, Filho da Voz, a Oráculo dos Deuses Poderosos, se aplicam a forma-pensamento forma divina em Tiphereth que se denomina Anjo da guarda. O Anjo Guardião é a parte do Plano Divino dedicado a cada mónada, sua missão da qual a Individualidade toma conhecimento, é que é a razão de ser de sua evolução.

O signo de Gêmeos nesta Caminho é o que dá seu significado espiritual, e mostra a relação existente entre o Espírito (monada) e a Individualidade, como também entre esta e a personalidade, esta polaridade de alto-nível espiritual é refletida na polaridade no Universo manifestado. Mostra o imortal refletido no mortal, e pelo amor, a coisa mortal se imortalizada por intermédio do imortal. Mostra o mistério da

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dualidade que deveria ser meditada e ser entendida.

A letra Zain que simboliza uma flecha, uma espada, indica a ação do Santo Anjo Guardião, a separação do celeste e terreno; é o poder da polaridade em todos os níveis. Esotéricamente representa a meta, o princípio da causa final, o objetivo a alcançar. Esta letra é simbolizada na flecha de Eros que aparece na carta VI do Tarô, Os Amantes. Eros se vincula com Kether, emanando a energia vital nos pares contrários, Hockmah e Binah, o princípio masculino e feminino primordial.

Esta carta mostra para um Cupido ou um grande anjo alado com arco e flecha, no céu; na Terra, um homem e uma mulher, os gêmeos celestiais. Em outras versões do Tarô, eles são três os personagens, um homem e duas mulheres, sendo um coroado e olhando para os dois amantes; a mulher coroada é o princípio da forma. O homem olha para o amante e esta olha ao anjo.

Heth

8

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18º CAMINHO - GEBURAH - BINAH

O 18º Caminho é chamado a INTELIGÊNCIA DA CASA DA INFLUÊNCIA, (por cuja grandeza e abundância a influência das coisas boas nos seres criados são aumentadas) de cujo meio os Arcanos das coisas escondidas são postos para fora, as quais moram em sua sombra, unindo-se a ela a Causa de todas as causas.

Quando o Logos projetou a sua consciência nos Sephiroth, a Divina Centelha fez a mesma coisa, projetando um raio de si mesmo nas esferas imediatamente inferiores. Nesta atividade foi selecionando o átomo permanente em cada plano (1), na medida que vai viajando, em torno do qual as hierarquias criativas se empenham na formação dos veículos correspondentes a cada plano. A colaboração das monadas junto ao Logos se processa por meio dos corpos com os quais se envolve.

(1) Os átomos permanentes constituem a base dos veículos, guardando a memória de todas as encarnações.

Na razão que o Logos impõe em cada esfera as qualidades que deseja manifestar, a monada os absorve e imprime nos seus veículos em estado latente. Assim como o humano está apenas consciente do plano físico em cujo corpo estão existentes os mesmos elementos materiais, a mónada só se só se faz consciente de um plano através do veículo com o qual se reveste. A medida que se vai revestindo de matéria mais densa, sua consciência, relativa ao plano mais sutil, se torna velada, devido a maior densidade da matéria do plano inferior e assume a consciência disto. Deste modo, o conhecimento adquirido durante a jornada evolutiva descendente se interioriza no inconsciente formado deste modo. A forma em densidades sucessivas vai criando barreiras para a expansão da pura energia emanada da Causa das causas. (Kether estabilizando se, imprimindo lhe uma finalidade e direção).

A letra chave deste Caminho é Heth que significa barreira, ao que esparrama a forma que contém a vida. Esotéricamente encarna a existência elemental e o princípio de aspiração vital.

Neste a caminho da Casa da Influência, os arquétipos da forma estão todos confirmados pela letra chave e pelo significado espiritual deste Caminho dado pelo caranguejo, Câncer, signo aquático regido pela Lua que em algum de sistema de Tarô é figurado por cada ombro do Rei em seu carro. O caranguejo é um animal aquático que se reveste de uma camada protetora, simbolizando a vida elementar na

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forma. A forma, assim como a Lua, é eminentemente receptiva.

O Arcano VII, o Carro, simboliza os veículos que propicia a locomoção do Rei em suas atividades. Os corpos têm o mesmo propósito de conferenciar a monada a oportunidade de adquirir as experiências em todos os planos. A constante deste Caminho é o movimento; sem ele não há nem manifestação nem progresso.

O carro do Rei, um trono móvel com um dosel, que é levado por duas esfinges, um branco e outro negra ou vermelha que simbolizam a dualidade das forças astrais. O Carro é a forma, o trono onde o Rei poderoso, a Individualidade se senta.

O sentido deste Caminho é a atividade da energia marciana de Geburah, sendo expressa com a atividade espiritual da forma.

O título do Arcano VII, Filho dos Poderes das Águas, se refere à Individualidade nas águas da forma ou manifestação, vinculadas a jornada descendente desta senda, ao passo que o segundo título, Senhor do Triunfo da Luz, se relaciona com o Divina Centelha em sua posição cósmica. Isto mostra a polaridade vertical entre a Individualidade e o mónada. A Individualidade, como Filho dos Poderes das Águas, ao finalizar sua evolução, ascende ao plano superior e se torna Senhor do Triunfo da Luz.

A Individualidade, simbolizada pelo Rei no carro, realizando sua marcha cheio com coragem pela energia e a potencia de Geburah, com os seus poderes já conscientizado, avança através do conhecimento rumo à tesouraria arquetípica da forma onde se depara com sua realidade total, com a qual se unifica.

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Teth 9

19º CAMINHO - GEBURAH - HESED

O 19º Caminho é o da INTELIGÊNCIA DO SEGREDO de todas as atividades dos seres espirituais por causa da influência difundida por ele, da mais exaltado e sublime glória.

Neste 19º Camino está o poder de luta de Marte que incita o caminhante a enfrentar com os aspectos residuais do carma, a caminho do cofre das imagens espirituais abstratas projetadas em Hesed, esfera

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regida pela força de Júpiter que encarna o princípio da afirmação, coesão e receptividade; Ele é o conselheiro leal dos poderosos.

Hesed é o ponto focal entre a ação do Logos e a reação da humanidade.

O Logos ao exteriorizar toda Sua vida cósmica que forma parte de Sua consciência, a projeta em Seu sistema solar e este lhe envia uma resposta em uma analogia perfeita. A consciência é uma integração de reações nas qual uma reação se associa com outro.

A humanidade desenvolveu a capacidade de reação de tudo o que o Logos envia e, na medida em que vai evoluindo, adquire capacidade de resposta maior.

No princípio da evolução, durante a trajetória para o Nadir existencial, ao passar por todos os planos a manifestação, a humanidade adquiriu a capacidade de reação possível, o que é conservado no inconsciente. Exatamente, quando a humanidade estiver consciente de todas as suas capacidades, então a evolução estará terminada. A evolução tem como finalidade exteriorizar suas potencialidades, tudo aquilo o ser pode dar ao Logos como resposta. Se o ser nega para reagir como é necessário à emissão do Logos, as capacidades correspondentes em estado latente da Individualidade não evoluem. Na proporção em que se realiza a reação, o ser vai tornando se mais completo, aumentando a capacidade para maiores reações.

Quando o Logos envia um conceito, este é percebido apenas por dedução, sendo seu efeito refletido na Natureza onde nós vemos o retrato divino da beleza e a harmonia. O Logos não pode ser visto, mas só percebido. Só quando ao nível de Hockmah for alcançado, será quando a humanidade passará a o ver cara a cara. Enquanto o Logos tenha reações para enviar e o homem a capacidade para os responder, o Universo continuará sua trajetória evolutiva até chegar ao equilíbrio total.

O Logos capta igualmente influências de outros sistemas solares, com os quais está em afinidade e, depois de elaboradas, os transmite desde cada sistema a Hesed; são conceitos novos e originais. O plano divino é um plano maleável, capaz de aproveitar influências de todas as partes, sem com tudo alterar sua estrutura básica. Estas influências são capturadas pelo Grande Loja Branca e os Mestres da Sabedoria. O Universo recebe estes impulsos, captura os ensinos, os elabora, os dá impulso e os reflete os devolvendo ao Logos.

Quando a humanidade houver alcançado o Zênite de sua evolução, deixará de ser condicionado pelo Logos, para ser unidades de consciências livres. Estas unidades não estarão mais subordinadas as

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leis cármicas, mas elas serão encarnação da própria lei, limitadas pelas próprias capacidades de consciência.

O Arcano atribuído a este Caminho é o XI, a Força, e representa uma mulher que mantêm as mandíbulas de um leão sem esforço aparente. Esta porta é de compreensão fácil, e mostra as condições necessárias para dominar as forças inferiores da natureza simbolizadas pelo leão. O significado espiritual deste Caminho é resumido no sinal astrológico Leão que confere a arte de querer, saber, dirigir e aperfeiçoar. O título desta carta, Senhor do Leão, apóia este significado e é reforçado pelo outro título, Filha da Espada Ardente que não deixa de ter vinculações com o espírito guerreiro de Marte, o chakra mundano de Geburah. É percebido que a natureza das forças deste Caminho é o elemento fogo.

A chave deste Caminho é a letra Teth que representa simbolicamente uma cobra, a sabedoria. Esotericamente encarna o asilo do homem, o telhado, um escudo, proteção, a resistência.

São poucos os que podem vencer as forças da natureza instintiva e as chamas das suas paixões subjetivas; para dominar a subjetividade interna é preciso antes realizar o trabalho subjetivo.

O Caminho l9º é de grande dinamismo e pureza e muito ligado às primeiras manifestações abstratas da forma. Esta senda significa uma confrontação completa com o carma total do passado, das personalidades encarnadas; deste modo o iniciado firmemente estabelecido já livre de carma, em Hesed, aceita toda a responsabilidade das suas ações, estando apto para conduzir seu trabalho em liberdade completa. Já tendo resgatado o seu carma, está capacitado para exterminar aspectos do carma grupal, como foi experimentado por Cristo.

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Yod

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20º CAMINHO - TIPHERETH - HESED

O 20º Caminho é o da INTELIGÊNCIA DA VONTADE, assim chama porque é o meio de preparação para todo e para cada ser criado. É por essa inteligência que a existência da Sabedoria Primordial fica conhecida.

A Individualidade é para a monada como a Personalidade é para a Individualidade.

O processo evolutivo da personalidade está vinculado à aspiração mais elevada da Alma, Iluminação, a união com o eu Superior. O Eu Superior por sua vez aspira a sua união com a Divina Centelha (Monada). Mas a Individualidade, também denominada Personalidade Evoluída, depende da personalidade encarnada de para completar a sua

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evolução, ser consciente da sua real imagem idealizada por Deus.

Evolução não é mais que converter em realidade o que se aloja no inconsciente, como uma capacidade, a potencialidade do Ser.

Na medida em que nós vamos alimentando a tríplice Alma, com a mais perfeita observação possível, vida limpa, serviço impessoal, toda essa experiência vai sendo transferida para personalidade evolucionada que vai levando suas cores e potencializando-se.

O Eu Superior também é denominado Espírito Triplo devido a seus três aspectos: Espírito Divino, Espírito de Vida e Espírito Humano. O aspecto chamado Espírito Divino é alimentado pela Alma Consciente; o Espírito de Vida pela Alma Emocional e o Espírito Humano pela Alma intelectual. A Alma tripla recebe a essência de tudo aquilo que a personalidade faz de bom no plano terrestre e que é absorvida pela personalidade evolucionada depois da morte física. A Alma tripla precisa ser desenvolvida pelas experiências da personalidade encarnante.

A monada ao entrar no esquema evolutivo, só tem a consciência cósmica em seu contexto total, mas falta consciência de si mesma; é pura e forte, necessitando sem dúvida de experiências que a Alma tripla a proporciona através do Eu Superior adquirir autoconsciência.

Quando o Logos, como mostra o raio em forma de zig-zag, projetou Sua consciência nos Sephirot, a monada cuja habitação era Binah, ao entrar na manifestação, também projetou um raio de si mesma, o Eu Superior por sua vez, ao enviar um raio a si faz, como quem faz um investimento; é como aplicando uma ação de capital de certa organização; se esta se deixa quebrar ou sua administração é ruim o capital, é perdido, tanto financeiro como de tempo. Da mesma forma, o Eu o Superior não progride quando a personalidade não levar a cabo qualquer trabalho, rumo a um progresso espiritual maior. Se esta perda é contínua, isto é, uma rejeição de sucessivas personalidades encarnante de realizar sua missão, o Eu o Superior se separa dos planos inferiores podendo até morte em seu aspecto superior e o mónada terá que reiniciar sua evolução por outro período de tempo infinito. Esta é uma alternativa raríssima; mas é mencionada nos Evangelhos: " na ocasião que as filhos do Reino são lançadas fora, as trevas; haverá gritos e ranger de dentes."(Mateus 8:12).

A imagem da monada projetada em Hesed corresponde sómente ao próprio conceito monádico que não está sintonizado com o padrão Divino, como conseqüência, o Eu o Superior não contempla a "Face do Pai que está nos Céus", mas sim o que a Alma tripla lhe oferece e que dificilmente corresponde ao exato ideal divino. A Individualidade tem um desenvolvimento chamado Epigénesis que não só consiste na assimilação das experiências da última encarnação, mas na elaboração

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de conceitos novos e planos não só baseados no carma.

A obtenção de Sabedoria Primordial é, pois, o objetivo do 20ª caminho que consiste na realização consciente em nome do Grande Obra, destinada a cada monada, como colaboradora do Logos. Dá a visão do padrão do destino cujas raízes estão nos níveis espirituais.

Hesed é a esfera da Inteligência Coesiva e Receptiva, recipiente dos princípios abstratos, os arquétipos das idéias, em suas essências mais exaltadas. Então, o Eu o Superior recebe de Hesed seu ideal mais alto de perfeição que lhe é possível realizar; percebe como o Pai o vê, conscientizando o padrão que o Pai idealizou para ele, sem divergências. Em termos de Cristianismo, o estado consciente do Eu o Superior é também denominado Consciência Crística; o primeiro vislumbre de crística consciência pode ser considerado como influência deste Caminho.

A chave deste Caminho é a letra Yod que esotericamente representa a manifestação potencial, a adoração eterna. É uma primeira letra do Nome Divino JHVH. Como o esperma, simboliza o começo, a semente, o princípio fecundante.

O significado espiritual deste Caminho está no signo de Virgo, vinculado ao dogma da Imaculada Concepção, fecundado diretamente pelo princípio Divino Criador.

Outro significado da letra Yod, é a Mãe de Deus que tudo faz e que impele o homem para o caminho da evolução.

O portal deste Caminho é o Arcano IX cuja carta mostra o Eremita com sua lanterna, apoiado no cajado da fé, precedido pela serpente, símbolo da Sabedoria Divina, também simbolizado pela letra Yod.

O título esotérico deste Segredo é: Profeta do Eterno, o que percebe a Sabedoria Primordial eterna iluminado pela Divina Luz. O Mago de Voz do Poder; o segundo título desta Caminho nos traz à mente a encarnação do Verbo, o começo de todas as coisas; pelo poder do Verbo Criador o começo teve a evolução. E este poder é conferido ao iniciado vencedor que em Hesed encontra o fim do seu Caminho. Onde então, escolhe transpor o abismo, Daath, abandonando a evolução para sempre, seguindo outras direções, ou então permanecer e servir a humanidade; não tendo mais necessidade de encarnar, o Mestre da Sabedoria estabelece sua morada neste plano, tornando se intermediário entre o Logos e os planos inferiores, para a realização do Sua Vontade.

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KAF 20

21º CAMINHO - NETZAH - HESED

O Caminho 21º é da INTELIGÊNCIA CONCILIATÓRIA E DA RECOMPENSA e é chamado porque recebe a influência divina que flui dentro dele e de suas bênçãos sobre tudo e cada existência.

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A trajetória deste caminho se realiza por intermédio do misticismo da natureza e das artes, considerados em seus mais puros e mais elevados aspectos, fundados em uma fé natural cuja inspiração vem da beleza e harmonia do Logos refletidos no Universo. São o mais espiritualizadas emoções de Netzah que levam ao caminhante desta senda rumo às imagens abstratas de Hesed, impresso pela ação do Logos.

O aspecto governamental de Hesed se vincula ao domínio das emoções instintivas, baixas paixões que vêm das forças desequilibradas de Netzah. A iniciação de Hesed libera ao iniciado das limitações das esferas, da ilusão dos níveis inferiores.

O planeta Júpiter dá para o significado espiritual deste Caminho, indiretamente vinculado com o elemento fogo; se refere às características governamentais impondo um domínio tranqüilo, sábio e pacífico. Este planeta é considerado pela Astrologia, "A Grande Fortuna." É um princípio de afirmação, coesão, conciliação que bem caracteriza a teoria deste Caminho - Senhor das Forças da Vida -, título do X Arcano, a Roda da Fortuna. Este Arcano é figurado como uma roda presa a duas colunas por um eixo. O gênio do bem está à direita que faz um esforço para alcançar o ponto mais alto; à esquerda, o gênio do mal se precipita abaixo. No alto da roda, a esfinge se equilibra com uma espada entre as garras.

A Roda da Fortuna se relaciona com a lei ciclica dos nascimentos e mortes, como também a Roda das Reencarnações, outro título do X Arcano, em outras versões do Tarô. O impulso brusco ou gradual da Individualidade sobre a personalidade na procura do Gral Sagrado, também é cíclico. Esta busca, na maioria das vezes, consiste em algo que sabe interiormente, mas não sempre externamente. Surgem Idéias e aspirações que induzem o ser ao interesse metafísico.

A tendência da Individualidade, bem como a da personalidade, é escapar da dor e frustrações que a vida terrestre freqüentemente proporciona. Muitas divergências nascem desta tentativa de fuga do renascimento, temendo a vida física. Pelas experiências chegadas de personalidades sucessivas, a Individualidade vai desenvolvndo maior capacidade para corrigir sua imagem desviada em Hesed, a retificando e a aproximando ao ideal divino por ela, porque é percebido como Deus a vê.

A letra Kaph simboliza a palma da mão no ato de tomar alguma coisa e a reter, o que é harmonizado com o sentido do texto yetzirático; também tem o significado de assimilação, afinidade, molde de objetos. Esotéricamente representa a vida refletida e passageira pregadas na cruz da matéria física.

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