Óleos e Gorduras
Óleos e Gorduras
Profª Joseane Almeida Santos Nobre
Curso de Nutrição Curso de Nutrição Estudo Experimental dos Alimentos Estudo Experimental dos Alimentos
ÓLEOS E GORDURAS COMO
ÓLEOS E GORDURAS COMO
ÓLEOS E GORDURAS COMO
ÓLEOS E GORDURAS COMO
INGREDIENTES CULINÁRIOS?
INGREDIENTES CULINÁRIOS?
INGREDIENTES CULINÁRIOS?
INGREDIENTES CULINÁRIOS?
Constituem parte importante de nossa alimentação
Podem ser formados a partir da
necessidade do organismo, bem como a partir de carboidratos
A seleção do tipo de óleo e gordura deve
ir de encontro a sua característica
funcional
Testes Sensoriais 2
ÓLEOS E GORDURAS COMO
ÓLEOS E GORDURAS COMO
ÓLEOS E GORDURAS COMO
ÓLEOS E GORDURAS COMO
INGREDIENTES CULINÁRIOS?
INGREDIENTES CULINÁRIOS?
INGREDIENTES CULINÁRIOS?
INGREDIENTES CULINÁRIOS?
Para frituras exige-se uma gordura neutra e estável que possa ser aquecida a altas temperaturas sem ser degradada ou dar origem odores.
No entanto, para uma salada verde,
precisa-se de um óleo insaturado (azeite). A culinária chinesa exige gordura muito macia
Já a mahomemetana paquistanês prefere manteiga clarificada (ghee).
Testes Sensoriais 3
ÓLEOS DE PESCADO
ÓLEOS DE PESCADO
ÓLEOS DE PESCADO
ÓLEOS DE PESCADO
Os óleos de pescados são geralmente provenientes da baleia.
Muitas espécies são utilizadas, sendo que podem ser descritas 3 qualidade a partir do teor de ácidos graxos
1% de ac. graxos (endurece por
hidrogenação; ponto de fusão de 34ºC
(produtos de panificação e margarinas) 1 a 15% de ac. Graxos – também mais endurecido – utilizado em sabonetes
>15% de ac. Graxo – outras utilidades na
industria Testes Sensoriais 4
GORDURAS ANIMAIS
GORDURAS ANIMAIS
GORDURAS ANIMAIS
GORDURAS ANIMAIS
Os principais tipos de gorduras utilizadas
na cozinha são bovina (sebo), suína
(toucinho) e a manteiga. Na cozinha
judaica se utiliza a gordura de galinha Para se melhorar a qualidade do sebo e da manteiga, primeiro se esfria e lava com água fria e depois, é cortada e fundida a
uma temperatura de aproximadamente
70ºC, com a adição de sal
Testes Sensoriais 5 Fluxograma do processo de produção de manteiga Recepção do leite Pesagem/filtração Resfriamento Estocagem leite cru Filtração/clarificação (centrifugação) Padronização/desnate Resfriamento (< 7oC) Estocagem do creme Padronização creme (40% de gordura) Pasteurização do creme (85oC/20 seg)
Maturação Adição de fermento Lactococcus lactis Bateção e lavagem
Salga/malaxagem Adição de sal
MANTEIGA CLARIFICADA
MANTEIGA CLARIFICADA
MANTEIGA CLARIFICADA
MANTEIGA CLARIFICADA
Manteiga clarificada é uma
das importantes bases da
culinária clássica
Clarificar a manteiga
significa separar a gordura (de coloração amarela) dos
sólidos e líquidos incorporados durante o preparo da manteiga Testes Sensoriais 7
MANTEIGA CLARIFICADA
MANTEIGA CLARIFICADA
MANTEIGA CLARIFICADA
MANTEIGA CLARIFICADA
Entre eles, soro de leite e água
responsáveis por “queimar” a manteiga com mais facilidade
A manteiga clarificada é a gordura pura e permite que os alimentos sejam dourados em temperaturas maiores.”
Testes Sensoriais 8
ÓLEOS E GORDURAS VEGETAIS
ÓLEOS E GORDURAS VEGETAIS
ÓLEOS E GORDURAS VEGETAIS
ÓLEOS E GORDURAS VEGETAIS
Os óleos vegetais são procedentes de todos os tipos de sementes e frutos
Processo de extração de óleos vegetais de
sementes de soja, amendoim, colza,
girassol e algodão com álcool etílico
comercial (99,5%), seguido de
transesterificação de ésteres etílicos.
Testes Sensoriais 9
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COM AS GORDURAS
COM AS GORDURAS
COM AS GORDURAS
COM AS GORDURAS
GlicerídeosA este grupo pertencem as gorduras, azeites, óleos e ceras, além dos ácidos graxos, fosfolipídeos e todos os membros da família dos lipídios (insolúveis em água, apolares)
Ceras
São ésteres de ácidos graxos com
alcoóis (no grupamento glicerol)
Testes Sensoriais 10
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COM AS GORDURAS
COM AS GORDURAS
COM AS GORDURAS
COM AS GORDURAS
FosfolipídiosSão componentes de todas as células vegetais e animais, formados por uma mólecula de glicerol e um ácido fosfórico
(H3PO4)
São polares, com extremidades
hidrofílicas e hidrofóbicas
A lecitina é um dos fosfolipídios mais
conhecidos (utilização como
emulsificante)
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COM AS GORDURAS
COM AS GORDURAS
COM AS GORDURAS
COM AS GORDURAS
MonoglicerídeosSão também emulsificantes alimentícios eficientes, sendo utilizados para evitar o
envelhecimento de produtos de
panificação Esteróis
Exemplos bem conhecidos são o
colesterol e o ergosterol
São essenciais para o funcionamento e estrutura das membranas celulares
Cêra de abelha (p.f. 60-82 oC) Ceras C O O C30/32H61/65 C24-27H51-55
Fosfatidil colina ( presente nas membranas de organismos superiores ) H2C O C O (CH2)14CH3 C O C O (CH2)7 C O H CH CH (CH2)7CH3 P O O -OCH2CH2N(CH3)3 + H2 Fosfolipídeo R C O OR' H2C O C O C17H35 C O C O C17H35 C O C O C17H35 H H2 triestearina (sebo) (óleos e gorduras) TAG (R e R' = cadeias longas) H H H CH3OH HO estradiol CH3 Vitamina E (αααα-Tocoferol) CH3 CH3 H3C HO O (Lecitina) Há várias lecitinas, dependendo da composição dos ácidos graxos e da posição desses ácidos na molécula. Esteróis:colesterol, sitosterol,
campesterol, stigmaterol, brassicasterol…
PRODUÇÃO DE
PRODUÇÃO DE
PRODUÇÃO DE
PRODUÇÃO DE
MARGARINA
MARGARINA
MARGARINA
MARGARINA
Preparo da emulsão (tanques misturadores -37 a 440C)Leite (natural, pó reconstituído, soro) + aditivos (lecitina, emulsificantes, corantes, sal, antioxidantes, vitaminas, aromas,
conservantes…) 87% matéria gordurosa e 16% umidade Bomba
homogeneizadora de alta pressão Cristalizador (dispersão da fase aquosa da emulsão em
gotículas)
Resfriamento 7 à 100C/ 7seg
(trocador de calor de superfície raspada) formação de núcleos
cristalinos finos
Plastificação agitada / temperagem - até atingir a
plasticidade ideal Unidade estabilizadora de repouso (25-36oC/2-3 dias) causa um amolecimento permamente na estrutura recristalização Embalagem
PROCESSO DE HIDROGENAÇÃO
PROCESSO DE HIDROGENAÇÃO
PROCESSO DE HIDROGENAÇÃO
PROCESSO DE HIDROGENAÇÃO
A hidrogenação é realizada em tanques livres de oxigênio onde o gás hidrogênio é adicionado à gordura e um catalisador
níquel, posteriormente retirado, a
temperaturas superiores a 180o C e
pressão 0,5 – 4 atm.
Neste processo, algumas duplas ligações
são perdidas pela inserção de uma
molécula de hidrogênio e outras são
isomerizadas pela conversão da
conformação cis para a trans, há uma inversão da cadeia de carbonos
HIDROGENAÇÃO
HIDROGENAÇÃO
HIDROGENAÇÃO
HIDROGENAÇÃO
TRANS X CIS
TRANS X CIS
TRANS X CIS
TRANS X CIS
Os isômeros cis são mais rapidamente metabolizados como fonte de energia e são
preferencialmente incorporados em
fosfolipídios estruturais e funcionais. Em humanos a incorporação dos trans nos tecidos depende:
da quantidade ingerida
do tempo de consumo de alimentos com esse tipo de gordura
TRANS X CIS
TRANS X CIS
TRANS X CIS
TRANS X CIS
da quantidade de ácidos graxos
essenciais consumida do tipo de tecido
do tipo de isômero (configuração e posição da dupla ligação na cadeia)
VANTAGENS TECNOLÓGICAS
VANTAGENS TECNOLÓGICAS
VANTAGENS TECNOLÓGICAS
VANTAGENS TECNOLÓGICAS
Apresenta-se sólida à temperatura ambiente Tipo de gordura mais fácil de trabalhar e de se estocar
Menor número de insaturações
Menor número de sítios oxidáveis
aumenta a vida de prateleira dos produtos Valoriza o aspecto e a consistência dos alimentos
Pães e massas folhadas ganham uma
aparência mais dourada e a batata frita
parece mais crocante do que a feita em casa
GORDURA TRANS
GORDURA TRANS
GORDURA TRANS
GORDURA TRANS
As tecnologias de substituição do uso das
trans por outras substâncias menos
prejudiciais à saúde incorrem:
Aumento de custos para a indústrias (especula-se que pode se gastar até 25% a mais);
Alternativas nem sempre são práticas; Demanda de adaptações de processos de produção;
Nem sempre as alternativas produzem produtos com características similares.
SUBSTITUTOS PARA GORDURA
SUBSTITUTOS PARA GORDURA
SUBSTITUTOS PARA GORDURA
SUBSTITUTOS PARA GORDURA
TRANS
TRANS
TRANS
TRANS
Interesterificação
Fracionamento
Ácido esteárico
INTERESTERIFICAÇÃO
INTERESTERIFICAÇÃO
INTERESTERIFICAÇÃO
INTERESTERIFICAÇÃO
Alternativa tecnológica ao processo de hidrogenação parcial
Principal método para preparação de
gorduras plásticas com baixos teores de isômeros trans ou mesmo ausência destes compostos
Em contraste à hidrogenação este
processo não promove a isomerização de duplas ligações dos ácidos graxos e não afeta o grau de saturação dos mesmos.
INTERESTERIFICAÇÃO
INTERESTERIFICAÇÃO
INTERESTERIFICAÇÃO
INTERESTERIFICAÇÃO
É a quebra de um triacilglicerol específico com remoção de um ácido graxo ao acaso, embaralhamento deste com o restante dos ácidos graxos e sua substituição ao acaso por outro ácido graxo resultando em um novo triglicéride, com novas propriedades organolépticas, físicas e químicas. Pode ser intra ou inter-moléculas de triacilgliceróis
Testes Sensoriais 26
INTERESTERIFICAÇÃO
INTERESTERIFICAÇÃO
INTERESTERIFICAÇÃO
INTERESTERIFICAÇÃO
Dois tipos: •Química •EnzimáticaINTERESTERIFICAÇÃO QUÍMICA
INTERESTERIFICAÇÃO QUÍMICA
INTERESTERIFICAÇÃO QUÍMICA
INTERESTERIFICAÇÃO QUÍMICA
CatalisadorINTERESTERIFICAÇÃO
INTERESTERIFICAÇÃO
INTERESTERIFICAÇÃO
INTERESTERIFICAÇÃO
ENZIMÁTICA
ENZIMÁTICA
ENZIMÁTICA
ENZIMÁTICA
No processo enzimático, biocatalizadores,
tais como lípases microbianas, são
utilizados para promover a migração acila nas moléculas acilglicerídicas
Processo mais caro
A interesterificação enzimática do óleo de algodão com o óleo de soja completamente
hidrogenado permite a criação de um
produto que tem uma estabilidade relativa,
servindo como matéria-prima para a
fabricação de margarina “trans free”
FRACIONAMENTO
FRACIONAMENTO
FRACIONAMENTO
FRACIONAMENTO
O fracionamento é um processo de
separação termo-mecânico onde os
triacilgliceróis componentes de óleos e
gorduras são separados por cristalização parcial.
São obtidas frações líquidas (oleína) e sólidas (estearina)
FRACIONAMENTO
FRACIONAMENTO
FRACIONAMENTO
FRACIONAMENTO
Existem três processos básicos de
fracionamento:
a seco, em solvente e com detergente. O processo ocorre em três estágios:
Resfriamento dos triacilgliceróis líquidos ou fundidos para provocar a nucleação
Crescimento dos cristais a um tamanho e forma que permita separação eficiente
Separação e purificação das fases sólida e líquida resultantes (filtração, centrifugação ou decantação)
FRACIONAMENTO A SECO
FRACIONAMENTO A SECO
FRACIONAMENTO A SECO
FRACIONAMENTO A SECO
É o processo de fracionamento mais
utilizado
Neste processo a cristalização ocorre sem solvente
Rápido e econômico
Utilizado em grande escala
(principalmente com óleo de palma) Fracionamento de óleo de palma:
estearina: fração dura rica em saturados
oleína: fração líquida rica em insaturados
FRACIONAMENTO A SECO
FRACIONAMENTO A SECO
FRACIONAMENTO A SECO
FRACIONAMENTO A SECO
Estudos sugerem substituição de óleos
hidrogenados pelo óleo de palma nos
produtos alimentícios.
Ao contrário dos demais óleos vegetais
insaturados, não necessita de
hidrogenação para atingir a consistência semelhante à margarina (é semi-sólido em estado natural), sendo isento de ácidos graxos trans.
ÁCIDO ESTEÁRICO
ÁCIDO ESTEÁRICO
ÁCIDO ESTEÁRICO
ÁCIDO ESTEÁRICO
Um dos principais ácidos graxos saturados da dieta ocidental;
Presente na gordura do leite, na banha e em menor quantidade em óleos de peixes marinhos; Mamíferos também podem sintetizar
endogenamente o ácido esteárico através de moléculas de Acetil-CoA.
ÁCIDO ESTEÁRICO
ÁCIDO ESTEÁRICO
ÁCIDO ESTEÁRICO
ÁCIDO ESTEÁRICO
Gorduras ricas em ácido esteárico
apresentam alta plasticidade e
estabilidade, sendo este indicado como substituto a gorduras trans.
Fortes evidências indicam que o ácido esteárico, apresenta caráter neutro em relação aos níveis de colesterol sérico.
RANCIDEZ HIDROLÍTICA RANCIDEZ HIDROLÍTICARANCIDEZ HIDROLÍTICA RANCIDEZ HIDROLÍTICA RANCIFICAÇÃO LIPOLÍTICA
RANCIFICAÇÃO LIPOLÍTICA RANCIFICAÇÃO LIPOLÍTICA
RANCIFICAÇÃO LIPOLÍTICA ---- LIPÓLISELIPÓLISELIPÓLISELIPÓLISE
Hidrólise dos glicerídeos (principalmente de baixo peso molecular) através da ação
de enzimas (hidrolases) ou agentes
químicos (ácidos e bases).
Rompem a ligação éster dos lipídeos. Comum em produtos a base de leite e coco.
Pode ser inibida pela eliminação da água
no lipídeo, pelo uso de temperaturas
baixas e evitando o uso prolongado do mesmo lipídeo.
RANCIDEZ OXIDATIVA RANCIDEZ OXIDATIVA RANCIDEZ OXIDATIVA RANCIDEZ OXIDATIVA RANCIFICAÇÃO AUTO
RANCIFICAÇÃO AUTORANCIFICAÇÃO AUTO
RANCIFICAÇÃO AUTO----OXIDATIVAOXIDATIVAOXIDATIVAOXIDATIVA OXIDAÇÃO LIPÍDICA
OXIDAÇÃO LIPÍDICAOXIDAÇÃO LIPÍDICA
OXIDAÇÃO LIPÍDICA Ocorre em ácidos graxos insaturados que
podem sofrer oxidação, degradação e
polimerização por mecanismo de radicais livres.
Os ácidos graxos livres são facilmente oxidados e transformados em aldeídos, cetonas, álcoois, hidrocarbonetos e ácidos graxos de baixo peso molecular.
RANCIDEZ OXIDATIVA RANCIDEZ OXIDATIVA RANCIDEZ OXIDATIVA
RANCIDEZ OXIDATIVA –––– MECANISMO DE MECANISMO DE MECANISMO DE MECANISMO DE REAÇÃO
REAÇÃO REAÇÃO
REAÇÃO --- 1ºPASSO: INICIAÇÃO OU -1ºPASSO: INICIAÇÃO OU 1ºPASSO: INICIAÇÃO OU 1ºPASSO: INICIAÇÃO OU INDUÇÃO
INDUÇÃOINDUÇÃO
INDUÇÃO
Formação dos primeiros radicais livres
(há cheiro ou gosto de ranço)
RANCIDEZ OXIDATIVA RANCIDEZ OXIDATIVA RANCIDEZ OXIDATIVA
RANCIDEZ OXIDATIVA –––– MECANISMO DE MECANISMO DE MECANISMO DE MECANISMO DE REAÇÃO
REAÇÃO REAÇÃO
REAÇÃO ---- 2º PASSO: PROPAGAÇÃO2º PASSO: PROPAGAÇÃO2º PASSO: PROPAGAÇÃO2º PASSO: PROPAGAÇÃO
Reação em cadeia se propaga em toda
a massa lipídica (
↑
radicais livres)
RANCIDEZ OXIDATIVA RANCIDEZ OXIDATIVA RANCIDEZ OXIDATIVA
RANCIDEZ OXIDATIVA –––– MECANISMO DE MECANISMO DE MECANISMO DE MECANISMO DE REAÇÃO
REAÇÃO REAÇÃO
REAÇÃO --- 3º PASSO: TERMINAÇÃO-3º PASSO: TERMINAÇÃO3º PASSO: TERMINAÇÃO3º PASSO: TERMINAÇÃO Radicais livres reagindo entre si (cheiro e sabor fortes, alterações da cor, viscosidade e composição lipídica).
ESTÁGIOS DE DETERIORAÇÃO DE ÓLEOS E
ESTÁGIOS DE DETERIORAÇÃO DE ÓLEOS E ESTÁGIOS DE DETERIORAÇÃO DE ÓLEOS E
ESTÁGIOS DE DETERIORAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS ATRAVÉS DA OXIDAÇÃO
GORDURAS ATRAVÉS DA OXIDAÇÃOGORDURAS ATRAVÉS DA OXIDAÇÃO