• Nenhum resultado encontrado

Cálculo Estrutural Concreto Eberick

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Cálculo Estrutural Concreto Eberick"

Copied!
112
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

PROJETO DE EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL

EM CONCRETO ARMADO

ARTUR ANTONIO DAL PRÁ

Florianópolis 2007

(2)

Universidade Federal de Santa Catarina

Departamento de Engenharia Civil

Trabalho de conclusão de curso II

TÍTULO: PROJETO DE EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL EM CONCRETO ARMADO

AUTOR: ARTUR ANTONIO DAL PRÁ MAT 0423639-4 BANCA EXAMINADORA:

___________________________________________ Prof. Narbal Ataliba Marcellino, Dr. (Orientador)

___________________________________________ Prof. João Eduardo Di Pietro, Dr. (UFSC)

___________________________________________ Prof. Roberto Caldas de A. Pinto, PhD. (UFSC)

FLORIANÓPOLIS NOVEMBRO, 2007

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil, Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina.

(3)

Agradecimentos

Ao meu orientador, Prof. Narbal, pela revisão textual deste relato e pela disposição, sempre que necessário. À minha família, pelas oportunidades, apoio financeiro e compreensão.

À minha namorada, pelo comprometimento, paciência e colaboração.

(4)

iv SUMÁRIO 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ... 9 2 CONCEPÇÃO ESTRUTURAL ... 10 2.1 CASOS ESPECÍFICOS ... 12 2.1.1 Vigas em cruz ... 12

2.1.2 Posicionamento dos pilares permitindo manobras dos veículos ... 13

2.1.3 Sacadas projetadas para o exterior da edificação ... 14

3 MATERIAIS E DURABILIDADE ... 15

4 DADOS GERAIS ... 16

4.1 ESTADO LIMITE DE DEFORMAÇÕES EXCESSIVAS ... 17

5 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA ... 18

5.1 LAJES ... 18

5.2 VIGAS ... 18

5.3 PILARES ... 19

6 LANÇAMENTO ESTRUTURAL E MODELO DE CÁLCULO ... 21

6.1 CARGAS ... 22

6.1.1 Carga na laje do térreo ... 22

6.1.2 Carga na laje da garagem... 22

6.1.3 Carga na laje dos andares tipo ... 23

6.1.4 Carga na cobertura ... 23

6.1.5 Carga no reservatório... 23

7 DIMENSIONAMENTO DAS LAJES ... 25

7.1 LAJES PRÉ-MOLDADAS ... 25

7.1.1 Cargas ... 27

7.1.2 Estado limite último de flexão ... 27

7.1.3 Verificação do estado limite de serviço ... 29

7.2 LAJES MACIÇAS ... 31

7.2.1 Vãos efetivos ... 32

7.2.2 Vinculação das lajes ... 34

7.2.3 Ações nas lajes ... 37

7.2.4 Verificação das flechas elásticas nas lajes ... 38

7.2.5 Determinação dos momentos característicos nas lajes ... 40

7.2.6 Compatibilização dos momentos fletores ... 43

7.2.7 Dimensionamento da armadura negativa ... 48

7.2.8 Detalhamento da armadura negativa ... 51

7.2.9 Dimensionamento da armadura positiva principal ... 55

7.2.10 Detalhamento da armadura positiva principal ... 58

7.2.11 Dimensionamento da armadura positiva secundária ... 60

7.2.12 Detalhamento da armadura positiva secundária ... 61

7.2.13 Dimensionamento da armadura secundária ... 63

7.2.14 Cálculo aproximado da flecha ... 64

7.2.15 Reações de apoio das lajes nas vigas dos contornos ... 64

8 DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS ... 68

8.1 DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL ... 70

8.2 DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA TRANSVERSAL ... 73

8.3 DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA DE PELE ... 75

8.4 DETALHAMENTO LONGITUDINAL ... 75

8.4.1 Ancoragem da armadura de tração junto aos apoios ... 78

(5)

v 10 COMPARAÇÕES E ANÁLISE ECONÔMICA ENTRE LAJES PRÉ-MOLDADAS

E LAJES MACIÇAS ... 88

10.1 CRITÉRIOS PARA ANÁLISE ECONÔMICA ... 88

10.2 LAJES PRÉ-MOLDADAS ... 89 10.3 LAJES MACIÇAS ... 92 10.4 ANÁLISE FINAL ... 93 11 ESCADA ... 94 11.1 CARGAS ... 95 11.2 DIMENSIONAMENTO ... 96

11.3 REAÇÃO DE APOIO DAS LAJES DA ESCADARIA NAS VIGAS ... 98

11.4 DETALHAMENTO ... 98

11.5 VERIFICAÇÃO DA FLECHA ... 99

11.6 VERIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DE ARMADURA DE CISALHAMENTO 100 11.7 VERIFICAÇÃO DA COMPRESSÃO DIAGONAL DO CONCRETO ... 100

12 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 101

13 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 102

ANEXOS ... 104

ANEXO 1 - QUADRO RESUMO: VIGOTAS PRÉ-FABRICADAS ... 104

ANEXO 2 - PROJETO ARQUITETÔNICO ... 112

ANEXO 3 - PLANTA DE FÔRMAS DA ESTRUTURA ... 112

ANEXO 4 - DETALHE DA ARMAÇÃO POSITIVA E NEGATIVA DAS LAJES MACIÇAS 112 ANEXO 5 - DETALHAMENTO DAS VIGAS ... 112

ANEXO 6 - DETALHAMENTO DOS PILARES ... 112

ANEXO 7 - QUADRO DE MOMENTOS FLETORES CARACTERÍSTICOS E REAÇÕES DE APOIO ... 112

(6)

vi LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Ambientes e suas cargas acidentais ... 23

Quadro 2 - Lajes pré-moldadas βn ... 26

Quadro 3 - Peso próprio: Laje pré-moldada ... 27

Quadro 4 – Laje maciça, lef , tipo de armação, caso da laje para uso nas tabelas e cargas ... 37

Quadro 5 - Coeficientes e momentos característicos... 42

Quadro 6 - Compatibilização dos momentos fletores negativos ... 48

Quadro 7 - Dimensionamento da armadura negativa ... 54

Quadro 8 - Dimensionamento da armadura positiva principal ... 59

Quadro 9 - Dimensionamento das armaduras de distribuição ... 63

Quadro 10 - Verificação da flecha inelástica... 64

Quadro 11 - Charneiras plásticas para cálculo das reações de apoio ... 65

Quadro 12 - Reação de apoio das lajes nas vigas ... 67

Quadro 13 - Dimensionamento da armadura transversal - V39 ... 75

Quadro 14 - Comprimento de ancoragem ... 77

Quadro 15 - Ancoragem das barras tracionadas ... 78

Quadro 16 - Área de aço longitudinal - P26 ... 85

Quadro 17 - Quadro resumo – Custo das lajes pré-moldadas ... 91

Quadro 18 - Quadro resumo – Custo das lajes maciças ... 92

Quadro 19 - Comparativo: Área de aço - escadaria ... 97

(7)

vii LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Perspectiva da estrutura ... 9

Figura 2 – Planta das vigas como grelha ... 12

Figura 3 - Posicionamento favorecendo manobras, solução estrutural ... 13

Figura 4 - Posicionamento favorecendo manobras, solução arquitetônica ... 13

Figura 5 - Áreas de influência dos pilares ... 19

Figura 6 – Dimensões e colocação de laje pré-moldada ... 25

Figura 7 - Dimensões adotadas ... 26

Figura 8 - Vãos efetivos de lajes ... 32

Figura 9 - Vinculações nas lajes maciças ... 35

Figura 10 - Compatibilização dos momentos fletores negativos e correção dos positivos ... 43

Figura 11 – Armaduras mínimas para lajes maciças ... 50

Figura 12 - Detalhe da armação negativa ... 51

Figura 13 - Cargas na viga V39 ... 69

Figura 14 - Diagrama de momentos fletores: V39 ... 70

Figura 15 - Dimensionamento da armadura longitudinal - V39 ... 72

Figura 16 - Diagrama de esforços cortantes - V39 ... 73

Figura 17 - Decalagem do diagrama de momentos fletores - V39 ... 76

Figura 18 - Comprimento das barras após decalagem, lb.nec e 10Ø ... 77

Figura 19 - Detalhamento manual da V39 (Tipo 1) ... 80

Figura 20 - Detalhamento automático da V39 (Tipo 1) ... 80

Figura 21 - Pilar P26 e vigas de travamento ... 81

Figura 22 - Comprimentos equivalentes - P26 ... 82

Figura 23 - Valores mínimos e momentos fletores ... 84

Figura 24 - Dimensionamento de seção de pilar usando programa ... 85

Figura 25 - Comparativo - Armadura no P26 ... 86

Figura 26 - Seção transversal: P26 no pavimento Tipo 1 ... 86

Figura 27 - Seção transversal: P26 no pavimento Garagens e colarinho ... 87

(8)

viii RESUMO

Este trabalho apresenta o projeto estrutural em concreto armado de uma edificação residencial. Apresenta as etapas de concepção, cálculo dos esforços e dimensionamento dos elementos principais da estrutura, detalhando a definição das cargas, dimensionamento da escadaria, da rampa, das lajes maciças, das vigas e dos pilares. Diversas alternativas para vigotas pré-fabricadas foram calculadas para viabilizar a análise econômica entre a solução para lajes maciças ou lajes pré-moldadas. Finalmente, traz o detalhamento automático dos elementos estruturais.

(9)

1 Considerações iniciais

A estrutura estudada é uma edificação comercial e residencial multifamiliar, destinada ao uso de pessoas de classe média, situada na cidade de Chapecó – SC, atualmente em fase de construção. O primeiro pavimento é destinado a quatro salas comerciais e salão de festas (pavimento térreo), o segundo pavimento é destinado exclusivamente às garagens do edifício (pavimento garagens), com vaga para 16 automóveis. O terceiro, o quarto e o quinto pavimento são três andares tipo (tipo 1, tipo 2 e tipo 3), compostos cada um, de cinco apartamentos, totalizando 15 unidades. Em seguida figura o pavimento cobertura (pavimento cobertura), seguido de um pavimento que dá sustentação às caixas de água (pavimento reserv.) e de um último pavimento destinado a proteger os reservatórios (pavimento cob_res.). Este edifício possui distância de piso a piso de 2,85 m.

Para o estudo da estrutura, e seu dimensionamento, será usado como recurso computacional o programa AltoQi Eberick V5, revisão 8. Não será verificada ação do vento, bem como a estabilidade global da estrutura.

Obviamente, por ser uma edificação localizada na cidade de Chapecó, já em fase de construção, o projeto está aprovado e segue as exigências do código de obras do município.

(10)

2 Concepção estrutural

Esta etapa antecede o pré-dimensionamento e o cálculo estrutural da edificação. É de extrema importância, pois o sucesso das demais etapas depende do êxito desta.

Quando no lançamento da estrutura no programa de CAD, o uso de layers (níveis de desenho) facilita a sobreposição dos elementos e a visualização no lançamento da estrutura.

Realizaram-se diversos estudos, visando reduzir o número de pilares, obtendo como resultado uma disposição inicial de pilares que apenas depois de calculado, se mostrará razoável ou indicará a necessidade de um novo rearranjo, pois será levada em consideração a magnitude dos esforços.

O lançamento da estrutura inicia-se pelo posicionamento dos pilares, conforme DI PIETRO (2007), estes implicam diretamente na estabilidade, equilíbrio, funcionalidade e estética da edificação. São lançados preferencialmente no encontro de paredes, que são potenciais locais de encontros de vigas, para aperfeiçoar o “caminho das ações”.

No lançamento dos pilares, deve-se objetivar manter alinhamento, para facilitar o traçado das vigas, proporcionando assim melhor funcionalidade a estrutura. Outro cuidado que mereceu atenção foi quanto à possibilidade da continuidade dos pilares, pois a falta de continuidade dos pilares (pilar apoiando em viga, ou seja, uma viga de transição), é uma solução onerosa quando comparada ao caso de continuidades de pilares.

Quando os pilares que se mostram na área de manobras da garagem, foram tomadas algumas decisões para solucionar este inconveniente, criaram-se vigas de transição, ou as vagas de garagem eram reposicionadas, ou o pilar era deslocado para algum local próximo.

Não apenas o posicionamento dos pilares, como também sua orientação, levando em conta a estabilidade global da edificação.

As vigas foram lançadas preferencialmente abaixo das principais paredes, por questões arquitetônicas, a base das vigas é inicialmente fixada em 15 cm, para ocultar a estrutura.

Os vãos das vigas seguem a referência do uso do vão econômico, o qual se dá por volta de 5,0 m, no entanto, nem sempre a arquitetura da edificação permitia um vão desta magnitude, pois as peças dos apartamentos distam em torno de 2,8 e 3,0 m, ocorrendo que em algumas situações as vigas ficaram com vão de 3,0 m.

Um vão de 6,0 m é um vão possível, no entanto, a altura da viga aumenta demasiadamente e começa a se mostrar inconveniente para portas e janelas. Para vigas de canto, ou seja, aquelas vigas que recebem carga apenas de um dos lados da edificação, e não há restrições quanto a sua altura, pode-se fazer um vão de 6,5 m.

(11)

Outra preocupação foi quanto ao espaçamento entre vigas adjacentes, pois devem ser evitados grandes vãos de lajes, uma vez que estes conduzem a elevadas espessuras de lajes.

As lajes foram pré-dimensionadas. Por serem lajes de um piso de uma edificação, a espessura mínima adotada foi 7 cm. As espessuras das lajes dependeram também se a laje é unidirecional ou bidirecional. Para lajes unidirecionais, a espessura é o número inteiro, resultante do quociente entre o menor vão por 45 ou por 35. Já nas lajes bidirecionais, a espessura é o número inteiro, resultante do quociente entre o menor vão por 40 ou por 50.

Num primeiro momento, durante o lançamento dos elementos estruturais, uma vez que esta etapa antecede o pré-dimensionamento, não foi dada a importância para a dimensão dos pilares e vigas, estando os mesmos servindo apenas para fins de posicionamento e orientação.

(12)

2.1 Casos específicos

Este item traz considerações, discussões e justificativas sobre algumas decisões tomadas durante a concepção estrutural, são mostradas partes do projeto arquitetônico, sem se importar com a escala das imagens, de finalidade apenas qualitativa. Como foi um estudo inicial, alguns dos elementos estruturais mudaram de numeração no decorrer do trabalho.

2.1.1 Vigas em cruz

Para viabilizar o uso de um Box de garagem, a transição dada pelo pilar P7 foi inserida. Ela é suportada pelo conjunto de vigas que se cruzam, constituindo grelha e conseqüentemente, distribuindo os esforços e apresentando deformações menores.

Figura 2 – Planta das vigas como grelha

(13)

2.1.2 Posicionamento dos pilares permitindo manobras dos veículos

O ideal é que os pilares sejam posicionados de maneira a se situarem preferencialmente no encontro de vigas, mas por uma questão de viabilizar a entrada dos veículos na garagem do edifício, o posicionamento foi reestudado, obtendo-se como solução o uso do pilar de maneira mais afastada do veículo.

Figura 3 - Posicionamento favorecendo manobras, solução estrutural

(14)

2.1.3 Sacadas projetadas para o exterior da edificação

Neste caso, várias soluções podem ser idealizadas, pode ser feito uso de laje com bordo livre e engastada na viga de canto da edificação, ou usar vigas de contorno, conforme solução adotada e disposta na planta de fôrmas.

Por questões arquitetônicas, as vigas terão altura de 50 cm, apesar de serem menos rígidas que as vigas que servem de apoio, para ocultar as instalações sanitárias.

(15)

3 Materiais e durabilidade

A classe de agressividade ambiental usada é a CAA II, de acordo com exigências da tabela 6.1 da NBR6118/03. Para esta CAA, segundo tabela 7.1 da norma, recomenda-se o uso de concreto C25 (fck = 25 MPa).

Para as armaduras da edificação, adotou-se aço CA-50 (fyk = 50 kN/cm²). Exceção

para as vigotas pré-fabricadas, onde foi feito uso de aço CA-60 (fyk = 60 kN/cm²) e concreto

C20 (fck = 20 MPa). Tal decisão deveu-se ao fato de que as lajes pré-moldadas estão dispostas

de maneira a estar protegida da ação da chuva e em ambiente predominantemente seco, por isso admite-se uma classe de agressividade mais branda.

Para elementos pré-fabricados, a NBR6118/03 faz referência à NBR 9062/01 (norma que trata de elementos pré-moldados), no entanto, a NBR 14859-1/02 traz especificações mais rígidas para o caso de vigotas pré-fabricadas em concreto armado para lajes unidirecionais e quanto aos valores relativos aos cobrimentos das armaduras, recomenda para cobrimento, o valor mínimo de 1,0 cm, que foi efetivado para fins de dimensionamento.

A tabela 7.2 desta mesma norma recomenda para CAA II, cobrimento nominal (cmín +

∆c) = 25 mm, onde ∆c =10 mm. Como a face superior das lajes recebe revestimento de argamassa de contrapiso, permite-se substituir as exigências desta tabela pelo disposto em 7.4.7.4, onde para rigoroso controle de qualidade e de variações dimensionais (desde que explicitado nos desenhos de projeto), é possível adotar ∆c = 5 mm, assim o cobrimento mínimo a ser usado é 2,0 cm. A tabela 6.1 da NBR6118/2003 permite a adoção de um microclima com uma classe de agressividade mais branda para ambientes internos secos, no entanto, esta prática não foi usada para vigas e pilares situados no interior da edificação, para fins de padronização dos cobrimentos.

Em todas as barras, assegurou-se que o cobrimento mínimo é maior que o diâmetro da maior barra da armação.

Conforme item 7.4.7.6 desta norma, os agregados não podem ultrapassar Φmáx =

1,20*cnom, isso fixa que os agregados devem ter diâmetro inferior a 2,4 cm para lajes.

Considera-se para o concreto armado, peso específico (γ) de valor 25 kN/m³, para concreto simples e argamassa de contrapiso γ = 24 kN/m³, para revestimentos e alvenarias de tijolos maciços γ = 18 kN/m³ e para alvenarias de tijolos vazados γ = 13 kN/m³.

(16)

4 Dados gerais

Este item trata de parâmetros de cálculo da NBR6118/03 usados no dimensionamento. Para evitar sua repetição a cada elemento estrutural dimensionado, estes são tratados uma única vez. Conforme item 8.2.5, a resistência média do concreto à tração é dada pela relação fct,m = 0,3*(fck)2/3 = 2,56 MPa. A norma define os valores inferiores e superiores a serem

considerados: fctk,inf = 0,7*fct,m = 1,79 MPa e fctk,sup = 1,3*fct,m = 3,33 MPa. Ainda, conforme o

item 19.4.1, fct,d = fctk,inf/γc = 1,28 MPa.

Conforme item 8.2.8, o módulo de elasticidade inicial do concreto é dado por Eci =

5600*fck1/2 = 28000 MPa, enquanto que o módulo de elasticidade secante é dado por 85%

deste valor: 0,85*Eci = 23800 MPa.

O coeficiente de ponderação das resistências dos materiais no ELU é dado pela tabela 12.1 da NBR6118/03, onde γc=1,4 e γs=1,15, assim fcd = fck/1,4 = 17,86 MPa e fyd = fyk/1,15 =

434,78 MPa.

O item 8.3.5 traz que deve ser usado módulo de elasticidade 210 GPa (ou 210.000 MPa) para o aço, quando na ausência de ensaios ou de valores fornecidos pelo fabricante.

A relação entre os módulos de elasticidade (ou de deformação) longitudinal do aço e

do concreto é 8,82 23800 210000 E Es α cs e = = = .

De acordo com o item 17.3.5.2.1 da NBR6118/03, para fck=25 MPa e seções

(17)

4.1 Estado limite de deformações excessivas

A NBR6118/03 traz prescrições a respeito do estado limite de abertura de fissuras. Para o caso de concreto armado e CAA II, de acordo a tabela 13.3, com deve ser usada combinação freqüente de ações em serviço, sendo exigido que a abertura das fissuras seja

0,3mm. wk

A tabela 11.4 traz as combinações freqüentes de serviço, onde Fd,ser =

ΣFgik+ψ1*Fq1k+Σψ2j*Fqjk. A tabela 11.2 traz para garagens ψ2=0,6 e para edifícios residenciais

ψ2=0,3.

Para o estado limite de serviço relativo a deformação excessiva, o item 17.3.2.1.2 trata do cálculo da flecha diferida no tempo para vigas de concreto armado. As lajes da escada podem ser tratadas como vigas de grande largura, portanto as considerações abaixo são válidas. Para tempo de escoramento t= 14 dias ou t= meses

30 14       , o coeficiente função do tempo ξ pode ser calculado pela equação ξ(t) = 0,68*(0,996t)*t0,32 quando t≤70meses. Da

equação, ξ(14/30) = 0,53.

Como ∆ξ= ξ(t)- ξ(t0), ∆ξ = 2 - 0,53 = 1,47.

O fator αf é dado por

ρ' * 50 1 ∆ξ αf +

= , onde ρ’ é a taxa de armadura negativa, que é zero

para lajes. Por isso, αf =∆ξ.=1,47.

Ainda neste item, é citado que o valor da flecha total deve ser obtido da multiplicação entre a flecha imediata a0 por (1+αf).

(18)

5 Pré-dimensionamento da estrutura

A etapa de pré-dimensionamento dos elementos estruturais antecede o lançamento da estrutura no programa computacional.

5.1 Lajes

Adotou-se o critério definido por CARVALHO (2005), onde a espessura geralmente varia entre menor vão da laje por 60 ou por 40. Obviamente, para facilitar a execução, a espessura das lajes é sempre um valor múltiplo de 1 cm.

5.2 Vigas

Para pré-dimensionar as vigas, como estimativa o indicado por PINHEIRO (2005), onde a altura das vigas é dada por:

• vão/12 no caso dos tramos internos da edificação;

• vão/10 no caso dos tramos externos ou em vigas biapoiadas e; • vão/5 no caso de balanços.

Obviamente, esta altura não é um valor final, é algo aproximado e é esperado que ocorram alterações, portanto é apenas uma estimativa inicial para viabilizar o dimensionamento.

Inúmeras literaturas aconselham que diferentes valores de altura em uma mesma viga sejam evitados, pois podem ser fontes de erros durante a confecção das formas e das armaduras. Quando é usada apenas uma altura para diversos tramos de uma mesma viga, pode ocorrer o caso do uso da armadura dupla, pois um dos tramos pode estar submetido a solicitações muito superiores às dos outros tramos desta mesma viga.

Algumas vezes, as alturas das vigas são aproximadas para valores mais convenientes, por exemplo, vigas mais carregadas têm sua altura aumentada enquanto que vigas menos solicitadas têm sua altura reduzida.

Outras vezes, a altura da viga foi fixada em 50 cm, pois a viga tem finalidade de ocultar as instalações de água pluvial nas sacadas.

(19)

A NBR6118/03, no item 13.2.2 traz as dimensões limites para vigas, onde se encontra que não devem ser projetadas vigas com bw<12 cm, salvo em casos excepcionais. As vigas

deste estudo possuem bw maior ou igual a 15 cm.

5.3 Pilares

O pré-dimensionamento dos pilares é realizado a partir do processo das áreas de influência, conforme recomenda PINHEIRO (2003). Cada pilar é responsável por suportar a carga referente à determinada superfície ou área de influência “A”, dada em m².

O autor orienta que a quanto melhor a distribuição das cargas e dos vãos e quanto mais uniforme são os alinhamentos dos pilares, maior a precisão deste processo, sendo que o pré-dimensionamento pode conduzir a valores muito distantes da realidade em determinadas situações, por isso apenas o dimensionamento determina as dimensões corretas dos pilares. Para pré-dimensionar um pilar, é calculada a área de influência, que é encontrada a partir das dimensões dos retângulos que são calculadas conforme as condições:

• Se o pilar for de extremidade e de canto, na direção da sua menor dimensão, o lado mede 0,5L, onde “L” é a distância entre dois pilares. Na direção de sua maior dimensão, o lado mede 0,5L.

• Se o pilar estiver ao lado do pilar de canto, na direção dos eixos entre estes pilares, o pilar de extremidade é responsável por suportar 0,55L.

• Nos demais casos, de pilares de centro ou de extremidade, cada pilar suporta retângulo formado por metade do vão entre os eixos dos pilares.

A figura abaixo ilustra o processo:

(20)

As dimensões dos pilares variam conforme sua posição, em virtude das excentricidades de cargas, por isso é inserido um fator que tem por objetivo levar em consideração estas excentricidades, é o coeficiente de majoração da força normal “α”, determinado por:

• α = 1,3 se o pilar for interno ou de extremidade, na direção de sua maior dimensão. • α = 1,5 se o pilar for de extremidade, na direção da menor dimensão.

• α = 1,8 se o pilar for de canto.

O uso destes valores leva à obtenção da área de influência “A” e do coeficiente “α”, que quando inseridos na expressão abaixo, fornecem a área da seção de concreto necessária “Ac”: ) f -(69,2 * 0,01 f 0,7) (n * A * * 30 A ck ck c + + α = (cm²), onde

fck é o valor da resistência a compressão característica do concreto em kN/cm² (25

MPa equivalem a 2,5 kN/cm²).

n é o número de pavimentos tipo que o pilar suporta, a cobertura é considerada pelo termo (n+0,7), supondo que a cobertura tenha carga referente a 70% da carga dos andares tipo. Para fins de simplificação, visto que os valores das dimensões dos pilares são apenas estimativas iniciais, os pilares que se prolongam até o pavimento “Salas comerciais” têm suas dimensões aumentadas, por isso foi adotado n=3 para todos os pilares.

Obviamente, essa fórmula deve ser ajustada para o caso dos pilares que suportam as caixas de água. Os pilares são todos retangulares de Ac=b * h, sendo preferencialmente bw =

15 cm. Para atender ao requisito de área mínima de seção transversal de 360 cm² prevista na NBR6118/03, item 13.2.3, o outro lado deve possuir dimensão mínima 25 cm. Sob hipótese alguma é correto dimensionar um pilar com a menor dimensão inferior a 12 cm. O procedimento é realizado em planilha eletrônica e ocultado deste relato para tornar a leitura do trabalho menos cansativa, dada a quantidade de pilares. O mesmo é realizado para as lajes maciças e pré-moldadas.

Algumas das dimensões mostram-se exageradas. Isso foi corrigido aplicando a determinados pilares, menor lado maior que 15 cm e ajustando na expressão para obtenção do valor do maior lado. Da observação que a área mínima de seção transversal dos pilares deve ser maior ou igual a 360 cm² e que é prática fixar os lados em múltiplos de 5 cm, depreende-se que para o caso de pilares de depreende-seção transversal quadrada, a dimensão mínima é 20*20 cm.

(21)

6 Lançamento estrutural e modelo de cálculo

Depois de pré-dimensionada, os dados são lançados no programa computacional, onde alguns cuidados devem ser atentados, ou seja, não devem ser inseridos valores incorretos, as unidades devem estar compatíveis entre si. Recomenda-se que a entrada de dados seja realizada sobre uma arquitetura de bastante clareza e precisão, que conste apenas as informações necessárias ao lançamento estrutural.

O programa computacional oferece recurso que permite fixar as seções de pilares e vigas. Para as vigas, pode ser necessário aumentar a seção transversal na largura, é indesejado que a estrutura fique aparente no lado externo da edificação. A arquitetura implica em um posicionamento do pilar que difere daquele imposto pelos nós da estrutura, isso gera momentos de excentricidade, que são considerados no dimensionamento dos pilares.

Para auxiliar no dimensionamento da estrutura, usou-se o programa AltoQi Eberick V5, com os módulos master, fôrmas, escadas e fundações.

(22)

6.1 Cargas

A carga é devido a cargas permanentes e a cargas acidentais (ou variáveis) e segue as recomendações da NBR6120/1980. As cargas permanentes são devidas ao peso próprio da estrutura, ao revestimento e a carga extra, (como por exemplo, peso de paredes, da cobertura e das caixas de água). Em situações onde uma laje abrange dois recintos de diferentes cargas, adota-se o maior delas.

As cargas permanentes lineares (de parede) são lançadas sobre as lajes, sendo que nas situações onde existe uma viga diretamente abaixo da parede, considera-se a carga linear apenas nas vigas, não entrando a carga linear na carga das lajes. Serão descontadas as aberturas na fachada, uma vez que esses alívios de cargas caracterizam vantagem nas fachadas, onde não são permitidas mudanças arquitetônicas. Para as muretas da escada, sacada, área de serviço e platibandas, considera-se que tenham altura 1,10 m.

6.1.1 Carga na laje do térreo

O método construtivo consiste em fazer contrapiso diretamente sobre o solo, usando compactação mecânica com equipamento específico (chamado “sapo”). É um compactador mecânico de menores dimensões. Depois que o solo é compactado, dispõe-se camada de contrapiso diretamente sobre ele. Esta camada é uma laje e não consiste em um caso de flexão, mas em um caso de compressão. É adotada espessura 10 cm e para minimizar inconvenientes como a fissuração, é usada malha de aço de bitola 4,8 mm a cada 15 cm. 6.1.2 Carga na laje da garagem

Usou-se carga permanente de revestimento: 0,05 m * 24 kN/m³ = 1,20 kN/m². Considerando que a edificação é destinada a uso como edificação, é esperado que os veículos estacionados nos boxes de garagem tenham peso inferior a 25 kN/veículo (equivalente a aproximadamente 2,5 toneladas-força), a norma recomenda neste caso que a carga acidental tenha valor 3,0 kN/m².

O projeto arquitetônico traz que as paredes do contorno da garagem são em alvenaria de tijolo até altura de 1,50 m, sendo que a partir daí devem ser assentados tijolos vazados, com intuito de garantir a área de ventilação exigida pelo código de obras da cidade. Adota-se para fins de dimensionamento, que o contorno possui paredes de altura 2,50 m confeccionadas

(23)

em alvenaria convencional, conforme os outros pavimentos, prevendo futura solução arquitetônica mais sofisticada no caso de substituição dos segmentos de tijolos vazados. 6.1.3 Carga na laje dos andares tipo

Usou-se carga permanente de revestimento cerâmico: 18 kN/m³ * 0,01 m + 24 kN/m³ * 0,05 m = 1,38 kN/m². A carga acidental varia de acordo com o ambiente:

Ambiente Carga acidental

(kN/m²) Sala de estar ou jantar, banheiro, cozinha,

dormitórios 1,5

Balcões e sacadas (mesma carga da peça que se comunicam) Área de serviço e corredores sem acesso ao

público (dentro dos apartamentos) 2,0

Terraços (estes sem acesso ao público), caso do

poço de luz, pavimento “Tipo1“ 2,0

Corredores com acesso ao público (casos do

corredor, na frente da escada) e escada 3,0

Quadro 1 - Ambientes e suas cargas acidentais

6.1.4 Carga na cobertura

A carga extra (considerada permanente), devida ao peso próprio do telhado de fibrocimento com estrutura de madeira tem valor 0,4 kN/m², conforme recomenda GIONGO (2007).

Para regularizar a laje, estima-se 0,05 m*24 kN/m³ = 1,20 kN/m². A carga acidental é 0,5 kN/m², conforme orienta a norma para terraços inacessíveis a pessoas.

6.1.5 Carga no reservatório

As caixas de água são dispostas sobre estrados de madeira, para viabilizar a instalação da parte hidráulica, a carga pode ser considerada uniformemente distribuída sobre a superfície das lajes que suportam este estrado. As lajes L1, L2 e L3 suportam as caixas de água (de diâmetro interno 2,00 m e diâmetro externo 2,65 m).

(24)

Dessa forma, dois reservatórios de fibrocimento, com 10.000 litros cada, portanto 20.000 kgf mais 300 kgf devidos ao peso próprio das caixas de água e material das instalações hidráulicas, distribuídos em uma superfície igual a 14,85 m², resultam em 1367 kgf/m², o equivalente a 13,67 kN/m².

A carga permanente de revestimento resulta 14,87 kN/m². A carga acidental usada é 0,50 kN/m.

A laje L4 não suporta as caixas de água, por isso é dimensionada para suportar a carga permanente referente ao contrapiso e a carga acidental de 0,5 kN/m², prevendo futuras manutenções neste local.

(25)

7 Dimensionamento das lajes

Descrevem-se abaixo os critérios usados no dimensionamento das lajes pré-moldadas com vigotas do tipo trilho e das lajes maciças.

7.1 Lajes pré-moldadas

As lajes são nomeadas por βn, onde n é um número inteiro que é dado pela soma das

alturas do material cerâmico com a espessura do capeamento de concreto, ambas na unidade centímetros.

A figura abaixo mostra seção de concreto da vigota, das tavelas, indicação do intereixo (é a distância entre eixos de vigotas pré-fabricadas) e posicionamento. Mostra também, em linha preta, projeção de onde se situa a capa de concreto, que não foi desenhada para melhor destacar o esquema de assentamento das tavelas.

A perspectiva foi desenvolvida pelo acadêmico em ambiente CAD-3D, usando AutoDesk AutoCad versão 2006 ®.

Figura 6 – Dimensões e colocação de laje pré-moldada

As vigotas dimensionadas podem ser visualizadas nos anexos em “Quadro resumo: vigotas pré-fabricadas”. O quadro abaixo relaciona o tipo de laje com a espessura do revestimento cerâmico, da capa de concreto a ser empregada e os valores totais.

(26)

Laje # revestimento cerâmico (cm) # capa de concreto (cm) # total da laje (cm) β10 7 3 10 β11 7 4 11 β12 8 4 12 β14 10 4 14 β16 12 4 16 β20 15 5 20

Quadro 2 - Lajes pré-moldadas ββββn

É recomendado que seja dada atenção para eventuais problemas com puncionamento, para as lajes de capa de pequena espessura (3 cm), por esse motivo, este estudo não traz dimensionamento de lajes β10.

Como as lajes pré-moldadas deste estudo são lajes com nervuras unidirecionais, no momento do posicionamento das vigotas, em geral, a colocação é feita na direção do menor comprimento da laje. Os materiais usados são definidos no item 3 - Materiais e durabilidade.

É comum nas vigotas tipo trilho que cada barra de aço exceda 5 cm em cada extremidade das vigotas para proporcionar a ancoragem depois da montagem da laje.

O dimensionamento e os critérios executivos (eventualmente citados neste trabalho) seguem as recomendações da NBR14859-1/02. Segundo esta norma, o intereixo mínimo (imín)

para vigotas de concreto armado é 33 cm. O intereixo usado é 39 cm, pois leva em consideração a não-uniformidade do elemento de enchimento e falhas executivas. Ainda segundo esta norma, no item 5.3 deve ser assegurado espessura de capa de concreto de 2 cm acima de eventuais tubulações.

(27)

7.1.1 Cargas

O valor do peso próprio para os diversos tipos de lajes foi feito segundo pesquisa na mesma obra a qual se refere o projeto estrutural, ali foram adquiridas as medidas do material cerâmico de enchimento e das vigotas, para cálculo de seu volume e posteriormente, do peso próprio.

O quadro abaixo traz os valores de peso próprio calculados manualmente, em paralelo com os valores usados por DI PIETRO (2000). Conforme observado, os valores variam em menos de 20%, dado que os valores consultados referem-se ao mesmo tipo de laje e resultaram menos elevados, para fins de dimensionamento, adotaram-se os valores consultados. Laje Peso vigotas (kN) Área capa ( cm²) Volume capa ( cm³) Peso capa (kN) Área tavela ( cm²) Volume tavela (m³) Peso tavelas (kN) Área: atuação (m²) Peso conjunto (kN) Carga (kN/m²) DI PIETRO (kN/m²) β10 0,3065 415,80 41580 1,040 114,64 0,00229 0,6191 1,14 1,9650 1,72 1,72 β11 0,3065 529,35 52935 1,323 114,64 0,00229 0,6191 1,14 2,2489 1,97 1,65 β12 0,3065 529,35 52935 1,323 131,02 0,00262 0,7075 1,14 2,3373 2,05 1,75 β14 0,3065 529,35 52935 1,323 163,77 0,00328 0,8844 1,14 2,5142 2,21 1,95 β16 0,3065 529,35 52935 1,323 196,53 0,00393 1,0612 1,14 2,6911 2,36 2,10 β20 0,3065 642,90 64290 1,607 245,66 0,00491 1,3265 1,14 3,2402 2,84 2,50

Quadro 3 - Peso próprio: Laje pré-moldada

7.1.2 Estado limite último de flexão

Para exemplo de cálculo, dimensiona-se a vigota com carga sobreposta 3,00 kN/m² e armadura 2 Ø 6,0 mm, da laje pré-moldada de tipo β11 (7 cm+4 cm).

A carga sobreposta (g2) é a soma de todas as cargas que não constituem peso próprio

da laje sem revestimento (g1). Cargas referentes aos revestimentos devem ser considerados na

composição de g2.

A soma das cargas g1 e g2 são dadas por p (kN/m²).

Conforme “Quadro resumo: vigotas pré-fabricadas”, a área de aço (As) é dada, em cm². Para o caso, As = 0,5655 cm²/nervura. O dimensionamento é feito por nervuras, poderia ter sido optado por fazê-lo por metro, no entanto, fez-se assim por questões de simplicidade.

(28)

A tensão resistente de cálculo do aço CA-60 é dada por Pa 521739,15k 1,15 600MPa γ f f s yk yd = = = .

A tensão resistente de cálculo do concreto C20 é dada por

a 14285,71kP 1,40 20MPa γ f f c ck cd = = = .

A profundidade x da linha neutra é dada por

0,7788cm. 0,007788m i * 0,8 * f * 0,85 f * As x cd yd = = =

A espessura da capa de concreto da laje é 4 cm, como a profundidade da linha neutra não ultrapassa este valor, a linha neutra está contida no interior da capa de compressão de concreto, o que significa que a seção se comporta como uma viga retangular.

A seção transversal adotada para cálculo é uma seção T, onde bw=4 cm (considera-se

esta seção, pois o comprimento 8 cm na base é dado para viabilizar o apoio do material de enchimento) e bf é a largura colaborante (considerando caso de simplesmente apoiada) que

assume o valor do intereixo: 39 cm. Algumas informações sobre a geometria podem ser observadas na figura 14.2 da NBR6118/03.

O valor da altura útil é: d = hcapa – cobrimento-0,5*Ø, d=11,0-1,0-0,5*0,6=9,70 cm.

Assim, x/d = 0,08 e a seção trabalha no domínio 2 de deformações, portanto, εs =

10‰.

O momento de cálculo máximo que a seção resiste é dado por:

m * 2,77kN x * 0,4 d f * A Md s yd = − = . O momento característico é Mk = Md/1,4 = 1,98 kN*m.

A carga por nervura, (intereixo igual a 39 cm), é p * i = 4,65 kN * m * 0,39 m, resultando 1,81 kN/m.

Para o caso de viga bi apoiada,

8 L² * q

M = , assim o vão máximo é . m 2,95 q 8 * M L= =

(29)

7.1.3 Verificação do estado limite de serviço 7.1.3.1 Deformação excessiva

Segundo a tabela 13.1 da NBR6118/03, o deslocamento limite admitido é L / 250, ou seja: 2,95 m / 250 = 0,012 m = 1,20 cm.

O módulo de elasticidade secante do concreto é Ecs = 4760*(fck)^0,5, fck em MPa.

Assim, Ecs = 21287367,15 kPa. O coeficiente αe vale 9,865. a 21287,37MP 210000MPa E E α cs s e= = =

Em serviço, no estádio II, deve ser considerada a hipótese de seção fissurada, para isso é calculado altura da linha neutra no estádio II (xII), uma vez que bw = 4 m e As = As,ef.

No estádio II a seção está fissurada e

(

)

= + ± = w s e w 2 s e s e II b A * α * d * b * 2 A * α A * α -x 2,23 cm

Considera-se seção retangular: 4

II s e 3 II II0 x, α *A *(x d)² 455,11cm 3 x * bw I = + − = .

A área da seção transversal de cálculo T é 189,01 cm.

A distância entre o CG da seção até a fibra mais solicitada é

= +       = A 2 ² h * b 2 ² h * ) b -(b y w f w f

t 4,30 cm. O momento de inércia da seção T bruta de

concreto é 1580,14 cm4. O momento de fissuração é

t c m , ct r y I * f * M =α . Para seções T, α = 1,2. Portanto, t c m , ct r y I * f * M =α =0,68 kN*m. Assim, II cs c 3 a r c 3 a r cs eq M *I E *I M 1 I * M M * E (EI) ≤                       − +       = = 106,71 kN*m². A flecha imediata é eq 4 y serviço 0 (EI) l * p * 384 5 a = = eq 4 y 2 1 (EI) l * 0,4) * q) (g (g * 384 5 + + = 026 , 0 106,71 2,95 * 3,00) * 0,4 (1,65 * 384 5 a 4 0 = +

= cm = 0,26 mm. A flecha diferida no tempo leva

(30)

Se o deslocamento limite fixado por norma for menor ou igual a este valor, é válido o vão máximo calculado anteriormente, caso contrário, novo vão máximo é calculado, levando em consideração a rigidez axial equivalente.

7.1.3.2 Estado limite último – Força cortante

Na verificação ao cisalhamento, Vsd é o esforço cortante solicitante de cálculo:

2 L * i * p V máx

sd = = 2,68 kN e VRd1 é o esforço cortante resistente de cálculo: VRd1 = 3,22 kN,

que leva em consideração uma série de parâmetros conforme item 19.4.1 da NBR6118/03. Como VRd1> Vsd, a situação está de acordo, caso contrário, é necessário alterar a

armadura, aumentar a altura da laje ou usar armadura transversal.

Uma importante prescrição normativa é que ao menos 50% das barras da armadura longitudinal sejam levadas ao apoio. Executivamente deve haver duas barras levadas ao apoio e excedendo um pouco seu comprimento. Os vigotes calculados possuem no máximo 4 barras, portanto, em todos os casos, serão levadas duas barras aos apoios.

(31)

7.2 Lajes maciças

Assim como os outros elementos estruturais, as lajes são dimensionadas de acordo com os critérios da NBR6118/03.

Estruturalmente, pode-se discretizar as lajes maciças como placas constituídas de concreto armado, conforme o item 14.4.2.1 desta norma pode-se assim entendê-las, pois as dimensões comprimento e largura são preponderantes em relação à dimensão espessura, e as ações atuam perpendicularmente ao plano que contém o comprimento e a largura. Este estudo traz pavimentos, cujas lajes constituintes se apóiam em vigas, situadas nos contornos das lajes.

A partir do pré-dimensionamento, os valores das espessuras das lajes são arbitrados obedecendo aos limites mínimos que a norma recomenda para lajes maciças. Quando necessário, conforme as condições impostas pelo dimensionamento, os valores são corrigidos. O item 13.2.4.1 desta mesma norma recomenda os limites mínimos para espessura das lajes maciças. Neste estudo, usou-se 5 cm para lajes de cobertura não em balanço, 7 cm para lajes de piso e 10 cm para as lajes da garagem e da rampa, uma vez que elas suportam veículos de peso total menor ou igual a 30 kN (equivalente a 3000kgf ou 3tf). As plantas de fôrmas estão dispostas junto aos anexos.

Define-se lx ly =

λ , onde lx é sempre o menor vão. Quando λ for menor ou igual a 2, a

laje “trabalha” em duas direções, por isso o tipo de armação é bidirecional, diz-se então que a laje é bidirecional, a menor direção é chamada de direção principal e a maior direção é chamada de direção secundária. Caso λ seja maior que 2, a laje “trabalha” na direção do menor vão e é unidirecional, sendo colocada armadura de distribuição de esforços na outra direção (direção secundária).

Executivamente, as lajes e vigas são concretadas juntamente, constituindo uma peça única, sendo válida a consideração da compatibilização de deformações, pois há o monolitismo da estrutura. No entanto, para efeito de dimensionamento, considera-se que as lajes estejam simplesmente apoiadas nas vigas dos contornos.

Neste estudo usou-se a teoria das linhas de ruptura, que surgiu da identificação da maneira com que as lajes atingem o estado de ruína, consiste em aumentar progressivamente a carga das lajes até que se iniciem as linhas de plastificação, que irão materializar as linhas de ruptura, sendo que estas definem as áreas das charneiras plásticas. Esse assunto é abordado nos itens 14.6.5 e 14.7.4 da norma.

(32)

Os vãos efetivos das lajes são avaliados conforme orientação desta norma no item 14.7.2.2, lef = l0 + a1 + a2, onde l0 é o comprimento do vão de laje limitado pelas vigas (em

toda edificação deste estudo não se fez uso de lajes com bordo livre) e a1 e a2 são

determinados pelas considerações da figura 14.5, onde nota-se que “h” é a espessura da laje e “t” é o comprimento do apoio.

Para facilitar a compreensão dos procedimentos de dimensionamento, é demonstrado minuciosamente o dimensionamento da laje L45, do pavimento Tipo 3. As rampas incluem-se neste mesmo tipo de dimensionamento.

7.2.1 Vãos efetivos

Esta laje possui dimensões de vão livre Lx e Ly, onde Lx é o menor vão.

Do projeto de fôrmas, a partir da definição das lajes, infere-se que Lx=300 cm e Ly=430 cm.

Figura 8 - Vãos efetivos de lajes

Neste mesmo item, a norma recomenda que 

  ≤ 1 t * 0,5 h * 0,3 a1 e    ≤ 2 t * 0,5 h * 0,3 a2 .

Para estes níveis de solicitação, vãos e vinculações, não é esperado que alguma laje resulte em espessura maior que 16 cm (16 cm*0,3 = 4,8 cm) e considerando que os apoios são todos de comprimento superior a 10 cm (10 cm*0,5 = 5,0 cm), neste estudo o comprimento a1

será limitado pelo comprimento dos apoios.

Para dimensionamento das lajes, elaborou-se planilha que traz informações sobre que pavimento estão sendo efetuados os cálculos, os comprimento l0 das lajes, definidos por Lx e

Ly, onde Lx é o menor vão e Ly é o maior vão. A partir da estimativa da espessura da laje, são obtidos os valores de lx e ly.

(33)

Na direção x (direção do menor vão):    ≤ 1 1 0,5*t h * 0,3 a    = = ≤ 7,5cm 15 * 0,5 2,1cm 7 * 0,3 a1 a1 = 2,1 cm.    ≤ 1 2 0,5*t h * 0,3 a    = = ≤ 7,5cm 15 * 0,5 2,1cm 7 * 0,3 a1 a2 = 2,1 cm lx = Lx + a1 + a2 = 2,1+300+2,1 = 304,2 cm

Na direção y (direção do menor vão):

   ≤ 1 1 0,5*t h * 0,3 a    = = ≤ 7,5cm 15 * 0,5 2,1cm 7 * 0,3 a1 a1 = 2,1 cm.    ≤ 1 2 t * 0,5 h * 0,3 a    = = ≤ 7,5cm 15 * 0,5 2,1cm 7 * 0,3 a1 a2 = 2,1 cm ly = Ly + a1 + a2 = 2,1+430+2,1 = 434,2 cm 2 42 , 1 2 , 304 2 , 434 lx ly < = = =

λ , por isso a laje bidirecional.

Para as lajes bidirecionais, usou-se o método elástico da teoria da elasticidade. A determinação dos esforços nas lajes segundo essa teoria, é trabalhosa. Por esse motivo, foram elaboradas tabelas que permitem a obtenção de coeficientes que são usados em fórmulas e permitem a determinação dos momentos fletores e flechas, para isso é necessário informar a condição de vinculação e a relação entre os vãos das lajes. Obviamente, as lajes são tratadas por placas maciças, por conseguinte, estão separadas umas das outras, ou seja, são tratadas de maneira individual.

(34)

As tabelas usadas foram transcritas de CARVALHO e FIGUEIREDO FILHO, a partir dos estudos de BARES, 1972.

7.2.2 Vinculação das lajes

As lajes são vinculadas entre si. Neste estudo, a vinculação dos lados da laje pode ser um apoio ou um engaste. Considera-se apoio quando a viga que suporta a laje é uma viga perimetral da edificação, ou quando no interior do pavimento, houver diferença de nível apreciável entre as lajes rebaixadas.

Quando mais 67% da laje estar em continuidade com laje adjacente, com compatibilidade de rotação, ali haverá um engaste, caso contrário será apoio.

Para uso das tabelas deste estudo, as lajes são classificadas em nove casos: • Caso 1: Totalmente apoiada.

• Caso 2: Engaste no menor lado e apoio nos outros lados. • Caso 3: Engaste no maior lado e apoio nos outros lados. • Caso 4: Engaste em no maior e no menor lado.

• Caso 5: Engastes nos menores lados e apoio nos maiores lados. • Caso 6: Engaste nos maiores lados e apoio nos menores lados. • Caso 7: Apoio no maior lado e engaste nos outros lados. • Caso 8: Apoio no menor lado e engaste nos outros lados. • Caso 9: Totalmente engastada.

Esta laje (L45) enquadra-se no caso 7. A figura abaixo mostra as vinculações da laje L45 e das outras que estão “envolvidas” em seu dimensionamento. A vinculação das outras lajes pode ser inferida a partir de quadro que traz as reações das lajes nas vigas, destacado no decorrer deste estudo. Nesta figura, os contornos com apenas uma linha representam lados apoiados, enquanto que o contorno com linhas inclinadas representa os lados engastados.

(35)

L37 h=7 L45 h=7 L44 h=7 L42 h=8

Figura 9 - Vinculações nas lajes maciças

Para o caso de lajes unidirecionais, adotou-se a nomenclatura: • aa: apoio-apoio,

• ae: apoio-engaste ou engaste-apoio, • ee: engaste-engaste.

O quadro abaixo traz para o pavimento Tipo 3, as lajes, a espessura efetiva (já depois das diversas tentativas, oriundas do dimensionamento), seus vãos arquitetônicos, tipo de armação, caso para uso nas tabelas e cargas usadas.

Pavimento Laje h Lx Ly λ Armação Caso gpp grev gext gtot q (cm) (cm) (cm) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) Tipo 3 L1 7 285 440 1,54 Bidirecional 4 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50 Tipo 3 L2 7 125 285 2,24 Unidirecional aa 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50 Tipo 3 L3 7 145 285 1,94 Bidirecional 1 1,75 1,38 2,76 5,89 1,50 Tipo 3 L4 7 280 285 1,02 Bidirecional 2 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50 Tipo 3 L5 8 300 535 1,77 Bidirecional 4 2,00 1,38 1,00 4,38 1,50 Tipo 3 L6 7 290 375 1,29 Bidirecional 8 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50 Tipo 3 L7 7 100 290 2,82 Unidirecional ee 1,75 1,38 0,00 3,13 2,00 Tipo 3 L8 7 290 410 1,41 Bidirecional 7 1,75 1,38 2,57 5,70 2,00 Tipo 3 L9 7 230 440 1,90 Bidirecional 9 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50

(36)

Pavimento Laje h Lx Ly λ Armação Caso gpp grev gext gtot q (cm) (cm) (cm) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) Tipo 3 L10 9 385 535 1,38 Bidirecional 4 2,25 1,38 2,36 5,99 2,00 Tipo 3 L11 8 275 440 1,59 Bidirecional 7 2,00 1,38 1,22 4,60 2,00 Tipo 3 L12 7 30 300 8,89 Unidirecional ae 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50 Tipo 3 L13 7 95 300 3,07 Unidirecional ae 1,75 1,38 2,76 5,89 1,50 Tipo 3 L14 7 300 380 1,26 Bidirecional 8 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50 Tipo 3 L15 7 300 410 1,36 Bidirecional 9 1,75 1,38 2,01 5,14 2,00 Tipo 3 L16 7 230 550 2,37 Unidirecional ae 1,75 1,38 0,00 3,13 3,00 Tipo 3 L17 7 30 300 8,89 Unidirecional ae 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50 Tipo 3 L18 7 95 270 2,76 Unidirecional ae 1,75 1,38 2,76 5,89 1,50 Tipo 3 L19 7 270 380 1,40 Bidirecional 8 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50 Tipo 3 L20 7 270 410 1,51 Bidirecional 9 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50 Tipo 3 L21 7 265 280 1,06 Bidirecional 7 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50 Tipo 3 L22 7 265 330 1,24 Bidirecional 4 1,75 1,38 1,63 4,76 2,00 Tipo 3 L23 7 285 290 1,02 Bidirecional 8 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50 Tipo 3 L24 7 185 285 1,53 Bidirecional 9 1,75 1,38 2,90 6,03 2,00 Tipo 3 L25 7 285 410 1,43 Bidirecional 7 1,75 1,38 2,90 6,03 2,00 Tipo 3 L26 7 90 230 2,49 Unidirecional ee 1,75 1,38 0,00 3,13 3,00 Tipo 3 L27 9 280 415 1,47 Bidirecional 9 2,25 1,38 0,00 3,63 1,50 Tipo 3 L28 7 280 330 1,18 Bidirecional 8 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50 Tipo 3 L29 7 270 395 1,46 Bidirecional 8 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50 Tipo 3 L30 7 270 300 1,11 Bidirecional 8 1,75 1,38 1,99 5,12 1,50 Tipo 3 L31 7 150 270 1,78 Bidirecional 7 1,75 1,38 1,99 5,12 3,00 Tipo 3 L32 7 120 330 2,69 Unidirecional ee 1,75 1,38 1,63 4,76 2,00 Tipo 3 L33 7 55 120 2,10 Unidirecional ae 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50 Tipo 3 L34 7 30 265 7,87 Unidirecional ae 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50 Tipo 3 L35 7 95 265 2,71 Unidirecional aa 1,75 1,38 2,76 5,89 1,50 Tipo 3 L36 7 265 285 1,07 Bidirecional 8 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50 Tipo 3 L37 7 265 430 1,61 Bidirecional 9 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50 Tipo 3 L38 11 90 305 3,23 Unidirecional ae 2,75 1,38 0,00 4,13 2,00 Tipo 3 L39 8 280 290 1,04 Bidirecional 8 2,00 1,38 0,00 3,38 1,50 Tipo 3 L40 7 120 330 2,69 Unidirecional ee 1,75 1,38 1,63 4,76 2,00 Tipo 3 L41 7 55 120 2,10 Unidirecional ae 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50

(37)

Pavimento Laje h Lx Ly λ Armação Caso gpp grev gext gtot q (cm) (cm) (cm) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) Tipo 3 L42 8 305 475 1,55 Bidirecional 4 2,00 1,38 1,13 4,51 2,00 Tipo 3 L43 7 315 330 1,05 Bidirecional 3 1,75 1,38 0,00 3,13 1,50 Tipo 3 L44 7 300 340 1,13 Bidirecional 4 1,75 1,38 1,84 4,97 1,50 Tipo 3 L45 7 300 430 1,43 Bidirecional 7 1,75 1,38 2,00 5,13 1,50 Tipo 3 L46 7 145 280 1,90 Bidirecional 1 1,75 1,38 2,76 5,89 1,50

Quadro 4 – Laje maciça, lef , tipo de armação, caso da laje para uso nas tabelas e cargas

7.2.3 Ações nas lajes

Como este item já foi abordado, demonstram-se rapidamente os procedimentos para a laje L45.

A carga das lajes pode ser permanente ou variável (acidental). A carga extra é incorporado a carga permanente, conforme salientado anteriormente.

Para a laje L45:

Para uso das tabelas deste estudo, as lajes são classificadas em nove casos:

• gpp (peso próprio da laje): é dado por g_pp=γ*h, onde γ é o peso específico do

concreto armado ³ m kN 25 CA =

γ e h é a espessura da laje, para o caso h=7 cm. Assim . ² m kN 75 , 1 m 07 , 0 * ³ m kN 25 gPP = =

• grev (peso próprio do revestimento e forro do andar inferior): é o correspondente a 5

cm de contrapiso e 1 cm de revestimento cerâmico:

. ² m kN 38 , 1 m 01 , 0 * ³ m kN 18 m 05 , 0 * ³ m kN 24 grev = + =

• gext (peso próprio extra): nesta laje, há 4,80 m de parede, como é uma laje bidirecional,

admite-se que o peso da parede esteja uniformemente distribuído ao longo da laje:

. ² m kN 00 , 2 m 30 , 4 * m 00 , 3 ³ m * ) 75 , 2 * 15 , 0 * 80 , 4 ( * ³ m kN 13 L * L Volume * g y x ext = = γ =

• gtot (soma das parcelas permanentes): gpp + grev + gext = 1,75+1,38+2,00 = 5,13 kN/m².

• q (carga acidental): ² m kN 50 ,

1 para dormitórios, conforme NBR6120/80. • p é a soma de gtot + q.

(38)

• pd,ser (1ª cond.) é a carga de serviço na primeira condição de verificação de flecha.

Ψ2=0,3 para edifícios residenciais. Se fosse um edifício comercial, é pressuposta elevada

concentração de pessoas, então Ψ2=0,4. Para as lajes do pavimento garagens, Ψ2=0,6.

• pd,ser (2ª cond.) é a carga de serviço na segunda condição de verificação de flecha,

usa-se pd,ser = q, pois é suposto que a carga acidental atue subitamente na estrutura.

7.2.4 Verificação das flechas elásticas nas lajes

Durante o dimensionamento, para verificar se a espessura da laje atende às condições de flecha, nesta etapa o dimensionamento é interrompido e faz-se a verificação da flecha. Estando nos conformes, o dimensionamento segue.

Importante ressaltar que para fissuração, é usada a combinação freqüente da NBR6118/03 e para flecha é usada a combinação quase permanente, equacionadas conforme a tabela 11.4 e coeficientes da tabela 11.2.

Para verificar as flechas, é usado o coeficiente α, que permite calcular a magnitude do deslocamento vertical em lajes retangulares, desde que submetidas à carga uniformemente distribuída. É a flecha elástica, determinada supondo seção atuando no estádio I, ou seja, é suposto seção íntegra do concreto, não fissurada, o que é aceitável enquanto Matuante<Mr, onde

Mr é o momento de fissuração. De acordo com λ e com o caso da laje, pode-se inferir de

acordo com a tabela de BARES para cálculo de flechas elásticas (interpolando quando necessário), o valor de α a ser usado na expressão

100 α * h * E l * p f 3 4 x ser d, 0 = , se a laje for bidirecional.

Caso a laje seja unidirecional, ela será tratada como uma viga, assim a flecha imediata (ou flecha no tempo=0: f0)

• I * E l * p * 384 5 f 4 x ser , d

0 = , se a laje pertencer ao caso aa (apoio-apoio);

• I * E l * p * 384 2 f 4 x ser , d

0 = , se a laje pertencer ao caso ae (apoio-engaste);

• I * E l * p * 384 1 f 4 x ser , d

0 = , se a laje pertencer ao caso ee (engaste-engaste).

A flecha diferida no tempo (ou flecha quando t = ∞) leva em conta o efeito da fluência do concreto, é dada por f∞ e determinada a partir de um coeficiente (1+αf) que aumenta o

(39)

valor da flecha imediata. Esse coeficiente é dado pela NBR6118/03, de acordo com o item 17.3.2.1.2: ' * 50 1 f ρ + ξ ∆ =

α ,mas 'ρ é a taxa de armadura negativa, que é nula para lajes maciças em concreto armado. Assim, αf =∆ξ=ξ(t)−ξ(t0)=1,47, conforme citado no início deste estudo (em Dados gerais). Assim, f∞ = (1+1,47)*f0.

A equação para fadm, na primeira condição traz o valor da flecha imediata admissível

para qual ser feita comparação com a flecha imediata ocorrida com a carga de serviço pdser

(1ªcond.), p = g+ψ2*q. A flecha admissível (fadm) é dada pela tabela 13.2 da NBR6118/03,

levando em consideração a aceitabilidade sensorial, limitada visualmente para que sejam evitados deslocamentos visíveis em elementos estruturais, assim

250 l

f x

adm = .

A equação para fadm, na segunda condição traz o valor da flecha imediata admissível

para qual ser feita comparação com a flecha imediata ocorrida com a carga de serviço pdser

(2ªcond.), p=q. A flecha admissível (fadm) é dada pela mesma tabela 13.2 da NBR6118/03,

levando em consideração a aceitabilidade sensorial, limitada para que sejam evitadas vibrações sentidas no piso que causam desconforto aos usuários, assim

350 l

f x

adm = .

O uso da carga de serviço caracteriza o Estado Limite de Serviço (ELS).

Para a laje L45 em estudo, a flecha considerando a primeira condição é:

100 α * h * E l * p f 3 4 x ser d, 0 = = 0,214cm 100 3,66 * 0,07m * m² kN 23800000 m * ) (3,042 * m² kN 1,50) * 0,3 (5,13 3 4 4 = + f∞ = (1+1,47)*0,214 cm=0,53 cm . cm 22 , 1 250 m 042 , 3 250 l f x adm = = =

Como f∞<fadm, a primeira condição da laje está verificada quanto à flecha.

Para a segunda condição, onde p = q,

100 * h * E l * p f 3 4 x 0 α = = 0,058cm 100 66 , 3 * m 07 , 0 * ² m kN 23800000 m * ) 042 , 3 ( * ² m kN ) 50 , 1 ( 3 4 4 = f∞ = (1+1,47)*0,058 cm=0,142 cm . cm 87 , 0 350 m 042 , 3 350 l f x adm = = =

(40)

A demonstração do mesmo procedimento aplicado aos outros pavimentos e suas respectivas lajes está em planilha junto aos anexos.

7.2.5 Determinação dos momentos característicos nas lajes

Verificadas as flechas, é dada continuidade aos dimensionamentos. Para a obtenção dos momentos característicos das lajes bidirecionais, é usada a tabela de BARES, que fornece os coeficientes µx, µx’, µy e µy’ de acordo com o caso da laje e o valor de λ. Caso necessário, é

feita interpolação linear para obtenção dos valores intermediários. Os coeficientes são aplicados nas equações:

100 l * p * M 2 x x x =µ , 100 l * p * M 2 x y y =µ , 100 l * p * M 2 x x x − µ = − e 100 l * p * M 2 x y y − µ = − .

Para as lajes unidirecionais, os momentos são obtidos considerando-as como vigas de base 1 m. Os momentos característicos variam conforme a vinculação:

• 8 l * p M 2 x =

+ , se a laje pertencer ao caso aa (apoio-apoio);

• 22 , 14 l * p M 2 x = + e 8 l * p M 2 x =

, se a laje pertencer ao caso ae (apoio-engaste);

• 24 l * p M 2 x = + e 12 l * p M 2 x =

,se a laje pertencer ao caso ee (engaste-engaste).

Conforme a NBR6118/03, no item 17.3.1, a estrutura trabalhará no estádio II (regime fissurado) quando o momento atuante for maior que o momento de fissuração (Mr).

O momento de fissuração é dado pela expressão:

t c m , ct r y I * f * M =α para o estado limite de deformação excessiva (ELS-DEF). Neste mesmo item, é informado que para seções retangulares, α=1,5. Os momentos atuantes e os momentos de fissuração são dados em kN*m/m.

Para a laje L45, os coeficientes são µx=4,07, µx'=9,05, µy=2,69, µy'=7,80. São obtidos

por intermédio de interpolação linear nas tabelas de BARES.

Tendo os coeficientes, basta calcular os momentos característicos usando as expressões: 100 ² l * p * M x x x =µ , 100 ² l * p * M x y y =µ , 100 ² l * p * M x ' x ' x =µ e 100 ² l * p * M x ' y ' y =µ .

(41)

m/m * 2,50kN 100 3,042² * 6,63 * 4,07 Mx = = , m/m * 5,55kN 100 3,042² * 6,63 * 9,05 Mx' = = , m/m * 1,65kN 100 3,042² * 6,63 * 2,69 My = = e m/m * 4,78kN 100 3,042² * 6,63 * 7,80 My' = = .

O quadro abaixo traz o dimensionamento para as lajes do pavimento Tipo 3. Na maioria dos casos, os coeficientes precisaram ser interpolados.

Laje Mr µx µx' µy µy' Mx Mx' My My' M + M -(kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) L1 3,14 4,91 9,43 2,68 8,08 1,90 3,65 1,04 3,13 L2 3,14 0,97 0,00 L3 3,14 9,74 0,00 3,70 0,00 1,60 0,00 0,61 0,00 L4 3,14 3,21 0,00 3,71 8,56 1,20 0,00 1,39 3,20 L5 4,10 5,41 11,49 2,08 8,16 2,96 6,28 1,14 4,46 L6 3,14 3,44 7,54 1,79 5,76 1,38 3,02 0,72 2,31 L7 3,14 0,23 0,46 L8 3,14 4,00 8,94 2,70 7,76 2,67 5,96 1,80 5,17 L9 3,14 4,01 8,24 1,21 5,72 1,02 2,09 0,31 1,45 L10 5,19 4,44 9,82 2,62 7,92 5,40 11,95 3,19 9,64 L11 4,10 4,60 9,86 2,56 8,01 2,38 5,09 1,32 4,14 L12 3,14 0,04 0,07 L13 3,14 0,51 0,91 L14 3,14 3,37 7,44 1,83 5,77 1,44 3,19 0,78 2,47 L15 3,14 3,28 7,12 1,85 5,69 2,17 4,70 1,22 3,76 L16 3,14 2,36 4,20 L17 3,14 0,04 0,07 L18 3,14 0,51 0,91 L19 3,14 3,64 7,82 1,64 5,74 1,27 2,72 0,57 2,00 L20 3,14 3,83 7,59 1,65 5,72 1,33 2,64 0,57 1,99 L21 3,14 2,42 6,10 2,68 6,52 0,81 2,05 0,90 2,19

(42)

Laje Mr µx µx' µy µy' Mx Mx' My My' M + M -(kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) L22 3,14 3,92 8,97 2,75 7,71 1,92 4,39 1,35 3,77 L23 3,14 2,67 6,29 2,12 5,50 1,03 2,44 0,82 2,13 L24 3,14 3,63 7,63 1,62 5,72 1,04 2,19 0,47 1,64 L25 3,14 4,07 9,05 2,69 7,80 2,73 6,08 1,81 5,24 L26 3,14 0,23 0,45 L27 5,19 3,52 7,49 1,70 5,67 1,47 3,13 0,71 2,37 L28 3,14 3,17 7,13 1,95 5,74 1,19 2,67 0,73 2,15 L29 3,14 3,72 7,93 1,58 5,73 1,29 2,76 0,55 1,99 L30 3,14 2,98 6,82 2,03 5,67 1,48 3,39 1,01 2,82 L31 3,14 5,13 10,64 2,35 8,16 0,99 2,05 0,45 1,57 L32 3,14 0,43 0,87 L33 3,14 0,11 0,20 L34 3,14 0,04 0,07 L35 3,14 0,91 0,00 L36 3,14 2,85 6,59 2,07 5,60 0,96 2,21 0,69 1,88 L37 3,14 3,74 7,81 1,53 5,72 1,25 2,62 0,51 1,92 L38 7,76 0,40 0,72 L39 4,10 2,74 6,41 2,10 5,54 1,08 2,54 0,83 2,19 L40 3,14 0,43 0,87 L41 3,14 0,11 0,20 L42 4,10 4,93 10,82 2,39 8,09 3,08 6,76 1,49 5,05 L43 3,14 4,19 8,91 2,84 0,00 1,98 4,20 1,34 0,00 L44 3,14 3,42 8,07 2,81 7,43 2,05 4,83 1,68 4,45 L45 3,14 4,07 9,05 2,69 7,80 2,50 5,55 1,65 4,78 L46 3,14 9,63 0,00 3,75 0,00 1,58 0,00 0,62 0,00

(43)

7.2.6 Compatibilização dos momentos fletores

Determinados os momentos característicos, estes são dispostos na planta de formas, em ambiente CAD, para que seja procedida a compatibilização. O momento Mx é disposto na

menor direção da laje, enquanto que o momento My atua na direção perpendicular ao Mx.

A compatibilização dos momentos fletores tem por objetivo garantir um diagrama de momentos fletores coerente. A figura abaixo é retirada de Andrade (2003) e mostra a grandeza ∆M/2 e a maneira que deve ser procedida o arredondamento do diagrama de momentos fletores positivos.

Figura 10 - Compatibilização dos momentos fletores negativos e correção dos positivos

O valor de ∆M/2 é dado pela metade da variação em módulo entre os valores de momentos fletores negativos. Os valores positivos dos momentos fletores somente são corrigidos caso seu valor seja incrementado, é uma prática para manter a estrutura a favor da segurança.

Quando uma laje confronta com duas outras lajes, pode acontecer de haver dois valores para ∆M/2. É usado o maior deles, outra prática que mantém a estrutura a favor da segurança.

(44)

O momento fletor negativo compatibilizado (M-) é dado por:      + > − − − − 2 M M ) M (maior * 0,80 M 1 2

Para a laje L45, deve ser realizado procedimento de compatibilização entre as lajes vizinhas, ou seja, entre

• L37 e L45 M37=-2,62 kN*m/m M45=-5,55 kN*m/m      = + = + = > − − − m/m * 4,09kN 2 5,55 2,62 2 M M m/m * 4,44kN (5,55) * 0,80 M 1 2 m/m * 4,44kN M =− m/m * 0,56kN 2 4,44 5,55 2 ∆M = − =

De acordo com essa nova configuração do diagrama de momentos fletores, o momento fletor positivo aumenta na L45 e reduz na L37, por isso é mantido para a L37 o valor do momento positivo antes da compatibilização e para a L45, soma-se 0,56kN*m/m

2 ∆M = , resultando 2,50+0,56 = 3,06 kN*m/m. • L42 e L45 M42=-6,76 kN*m/m M45=-4,78 kN*m/m      = + = + = > − − − m/m * 5,77kN 2 4,78 6,76 2 M M m/m * 5,41kN (6,76) * 0,80 M 1 2 m/m * 5,77kN M =− m/m * 0,50kN 2 5,77 -6,76 2 ∆M = =

De acordo com essa nova configuração do diagrama de momentos fletores, o momento fletor positivo aumenta na L42 e reduz na L45, por isso é mantido para a L45 o valor do momento positivo antes da compatibilização e para a L42, soma-se 0,50kN*m/m

2 ∆M

= ,

(45)

Seria assim se o valor de 2 ∆M

entre as lajes L37 e L42 (que vale 0,68 kN*m/m) não fosse superior ao valor entre L42 e L45.

Por esse motivo, o ajuste correto é aquele que fica a favor da segurança: 3,08+0,68 = 3,76 kN*m/m. • L44 e L45 M44=-4,45 kN*m/m M45=-4,78 kN*m/m      = + = + = > − − − m/m * 4,62kN 2 4,45 4,78 2 M M m/m * kN 82 , 3 (4,78) * 0,80 M 1 2 m/m * 4,62kN M =− m/m * 0,08kN 2 4,62 4,78 2 ∆M = − =

De acordo com essa nova configuração do diagrama de momentos fletores, o momento fletor positivo aumenta na L45 e reduz na L44, por isso é mantido para a L44 o valor do momento positivo antes da compatibilização e para a L45, soma-se 0,08kN*m/m

2 ∆M

= ,

resultando 1,65+0,08 =1,73 kN*m/m.

O sinal negativo antes do valor dos momentos indica que se trata de momentos negativos.

Nota-se que o momento fletor que atua na menor direção da laje L45 é maior que o momento fletor que atua na direção perpendicular, o que já era esperado, por uma questão de compatibilidade de deformações.

Executivamente deve-se iniciar a colocação das barras de aço referente à armadura na menor dimensão, no decorrer do trabalho a explicação é aperfeiçoada.

Para melhor compreensão dos procedimentos realizados na compatibilização dos momentos fletores nas lajes maciças em concreto armado segue junto aos anexos, as plantas de fôrmas com indicação das lajes e dos momentos fletores compatibilizados.

Segue quadro completo com a compatibilização dos momentos fletores junto aos anexos.

(46)

Abaixo é demonstrada a compatibilização para o pavimento Tipo 3:

Entre M1 M2 ∆M/2 M- Mr Seção fissurada

(kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) para M-? L1 e L2 3,13 0,00 0,31 2,50 4,10 Não L1 e L6 3,65 3,02 0,16 3,34 4,10 Não L1 e L7 3,65 0,00 0,37 2,92 4,10 Não L4 e L5 0,00 4,46 0,45 3,57 4,10 Não L4 e L9 3,20 2,09 0,28 2,65 4,10 Não L5 e L9 4,46 1,45 0,45 3,57 4,10 Não L5 e L10 6,28 11,95 1,20 9,56 5,19 Sim L6 e L7 2,31 0,46 0,23 1,85 4,10 Não L6 e L14 3,02 3,19 0,04 3,11 4,10 Não L7 e L8 0,46 5,17 0,52 4,14 4,10 Sim L7 e L14 0,00 3,19 0,32 2,55 4,10 Não L8 e L9 5,17 1,45 0,52 4,14 4,10 Sim L8 e L11 5,17 4,14 0,26 4,66 4,10 Sim L8 e L15 5,96 4,70 0,32 5,33 4,10 Sim L9 e L10 1,45 9,64 0,96 7,71 4,10 Sim L9 e L11 2,09 5,09 0,51 4,07 4,10 Não L10 e L11 9,64 4,14 0,96 7,71 5,19 Sim L11 e L15 4,14 3,76 0,10 3,95 4,10 Não L12 e L13 0,07 0,91 0,09 0,73 4,10 Não L14 e L15 2,47 3,76 0,32 3,12 4,10 Não L14 e L19 3,19 2,72 0,12 2,96 4,10 Não L15 e L16 3,76 4,20 0,11 3,98 4,10 Não L15 e L20 4,70 2,64 0,47 3,76 4,10 Não L16 e L20 4,20 1,19 0,42 3,36 4,10 Não L16 e L21 0,00 2,19 0,22 1,75 4,10 Não L16 e L25 4,20 5,24 0,26 4,72 4,10 Sim L16 e L26 0,00 0,45 0,05 0,36 4,10 Não L17 e L18 0,07 0,91 0,09 0,73 4,10 Não L19 e L20 2,00 1,99 0,00 2,00 4,10 Não L19 e L23 2,72 2,44 0,07 2,58 4,10 Não

Referências

Documentos relacionados

Segundo Seiffert (2009), a redução de desperdícios e riscos de multas por danos ambientais, a racionalização do uso de matérias-primas, gerando o aumento de lucro,

Como foi discutido no item 3 as variáveis inde- pendentes são variáveis dummies representando cada um dos seis grupos de índices técnicos; o grupo que está na base é o grupo de

Neste modelo de seminário vamos ter a perspetiva dos concursos públicos a nível da UE para a qual temos o privilégio de contar com o apoio da Comissão Europeia, chefe de unidade da

Neste trabalho foram avaliados 2.234 casos de traumatismo dental de 1.310 pacientes tratados de 2000 a 2002 no Pronto-Socorro Odontológico do Hospital Cajuru, ante os

Todas as modificações elencadas não se darão sem a “ação consciente e deliberada de órgãos centrais de decisão” (tradução nossa, FUR- TADO (1972 [1966], p. Fi- nalmente,

Da mesma forma, apesar de não poder ser feita uma recomendação específica sobre o período de tempo para administração subsequente de uma dose de enoxaparina após a remoção de

apresentar um argumento específico para os motivos da importância das fusões e aquisições como estratégia de investimento direto externo na expansão global da multinacional,

A análise dos brancos de reação foram preparados através da adição das metaloporfirinas aos analitos (ATZ, SIM ou solução equimolar ATZ+SIM) sem a adição do