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EFEITO DA ÉPOCA DE DESFOLHA NA QUALIDADE DA CASTA JAEN, NA REGIÃO DO DÃO

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EFEITO DA ÉPOCA DE DESFOLHA NA QUALIDADE DA CASTA

‘JAEN’, NA REGIÃO DO DÃO

Vanda PEDROSO(1); Sérgio MARTINS(1); Jorge BRITES(1); Carlos LOPES(2) (1)DRAPC – CENTRO DE ESTUDOS VITIVINÍCOLAS DO DÃO. 3520-090 NELAS.

vanda@drapc.min-agricultura.pt

(2)INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA.TAPADA DA AJUDA, 1349-017 LISBOA

RESUMO

Num ensaio instalado no Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão, pretendeu-se verificar o efeito da época de desfolha, (bago de chumbo/ervilha e final de pintor), na qualidade da uva da casta ‘Jaen’, durante os anos de 2003 a 2006. A desfolha reduziu a expressão vegetativa da videira, mas sem afectar a sua perenidade e provocou uma redução da produção que influenciou favoravelmente, o teor alcoólico do mosto. A época de desfolha influenciou os componentes cromáticos da uva, tendo a desfolha precoce apresentado os valores significativamente mais elevados de antocianas e fenóis totais. Em anos de incidência da podridão cinzenta (Botrytis

cinerea Pers.), a desfolha reduziu significativamente a severidade da doença, quando realizada

precocemente.Em conclusão, podemos afirmar que a desfolha precoce é prática a aconselhar na casta ‘Jaen’, na região do Dão

Palavras chave: Intervenções em verde, podridão cinzenta, rendimento, vigor.

1 - INTRODUÇÃO

A desfolha é uma técnica de intervenção em verde praticada desde sempre no mundo vitícola e consiste na remoção das folhas na zona basal dos sarmentos. Visa a melhoria da sanidade e da qualidade das uvas, através de uma alteração do microclima ao nível dos cachos. Pode ser também realizada para favorecer o desavinho em castas produtivas (Fournioux, 1997; Poni et al., 2006), ou para facilitar a vindima manual. É uma intervenção em verde que pode ser praticada desde a fase de floração até ao final da maturação e com diferentes intensidades.

Os vários estudos efectuados têm revelado resultados distintos no comportamento fisiológico das plantas, no vigor e perenidade, no rendimento, na qualidade e sanidade da uva, estando muito dependentes da intensidade e época de realização, da situação ecológica e da casta em que os trabalhos

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foram realizados. Este facto evidencia a necessidade de se procederem a estudos regionais e interanuais.

Numerosos trabalhos têm evidenciado que a alteração do microclima térmico e luminoso na zona de frutificação pela desfolha, tem favorecido a biossíntese das antocianas e outros compostos fenólicos (Gaudillere et al., 2001; Serrano et al., 2001; Andrade, 2003; Poni et al., 2006; Raynel e Serrano, 2007; Guidoni et al., 2008). A desfolha, para além de facilitar o arejamento dos cachos, diminuindo o risco de desenvolvimento da podridão cinzenta, também pode induzir um maior espessamento da película, dificultando a instalação da podridão (Val e Marois, 1991; Andrade, 2003; Raynel e Serrano, 2007).

Na região do Dão a desfolha é tradicionalmente praticada em duas épocas do ciclo da videira. Na fase de pré-floração/floração em vinhas com sebes densas, para facilitar a penetração das caldas fitossanitárias, e na fase final de pintor/início de maturação para diminuir a incidência da podridão cinzenta, em castas susceptíveis a esta doença.

Os primeiros estudos sobre desfolha efectuados no Dão iniciaram-se em finais dos anos noventa do século passado, com a casta ‘Jaen’, casta importante no encepamento tinto da região. No entanto coloca alguns problemas qualitativos, nomeadamente no que diz respeito à baixa concentração fenólica, agravada pela sua grande susceptibilidade à podridão cinzenta (Brites e Pedroso, 2000). Os resultados já obtidos evidenciaram uma redução significativa da severidade de ataque da podridão cinzenta e um aumento de antocianas na película do bago quando a desfolha foi praticada precocemente (fase de bago de chumbo), (Andrade, 2003).

O presente estudo teve como objectivo estudar o efeito de duas épocas de desfolha no vigor, rendimento, qualidade e sanidade da uva da casta ‘Jaen’, uma tradicional na região, ao fim da fase de pintor/início de maturação, comparativamente a outra realizada na fase de bago de chumbo/ervilha.

2 - MATERIAL E MÉTODOS

O ensaio foi instalado numa parcela do Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão, na região do Dão (40ºN, 7º51’W, 440 metros de altitude). O solo é de natureza granítica, textura ligeira, ácido, pobre em matéria orgânica e com fraca

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capacidade de retenção de água. O clima é do tipo mediterrânico apresentando-se chuvoso no Inverno, mas seco no Verão.

A parcela foi instalada em 1992, com a casta ‘Jaen’, enxertada em 110 R. As plantas estão conduzidas num sistema monoplano vertical ascendente, com poda em cordão Royat bilateral, com uma densidade de plantação de 4545 plantas por hectare (2,00 x 1,00 m). A altura do tronco é de 60 centímetros e a de sebe de 1 metro, sendo a vegetação amparada por um par de arames móveis, duas vezes no ciclo (antes da floração) e com monda de sarmentos na fase de cachos visíveis. A carga por hectare foi de 54 000 olhos.

As modalidades em estudo foram:

E1 – desfolha realizada numa fase de bago de chumbo/ervilha E2 – desfolha realizada na fase final de pintor

T – ausência de desfolha

A desfolha foi praticada nos dois lados da sebe, numa faixa correspondente à zona de frutificação o que correspondeu aproximadamente aos cinco primeiros entre nós do lançamento, intensidade que em ensaios anteriores, conduziu aos melhores resultados (Andrade, 2003).

O plano experimental é do tipo blocos casualizados, com seis repetições. Em cada unidade experimental mínima, os dados de rendimento e de vigor foram colhidos cepa a cepa, em seis plantas. Para a avaliação da qualidade do mosto foram colhidas amostras de 100 bagos. Na determinação da intensidade de ataque da podridão cinzenta, utilizou-se a metodologia proposta por Amaro e Raposo (2001), tendo sido observados todos os cachos.

Os dados foram sujeitos a análise de variância e a comparação de médias foi feita pelo teste de mínima diferença significativa para um nível de probabilidade de 0.05, utilizando-se o programa SAS ® (SAS Institute, Cary, NC, USA).

3 - RESULTADOS E DISCUSSÃO

No quadro 1 apresentam-se os valores do rendimento e seus componentes. As modalidades desfolhadas provocaram uma redução significativa da produção relativamente à testemunha, devido a um efeito conjunto de um menor número de cachos e de um menor peso do cacho. Segundo alguns autores (Kliwer e Smart, 1989; Andrade, 2003, entre outros), uma desfolha praticada após o vingamento, em geral não afecta o rendimento, podendo mesmo aumentar a

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produção do ano seguinte, por beneficiar a diferenciação floral através de uma melhor exposição dos olhos à luz. Este facto não se verificou neste ensaio o que poderá estar relacionado com a fracção de área foliar removida e, consequentemente, com a relação folha/fruto remanescente após desfolha (Andrade e Lopes, 2008). Neste estudo, o menor rendimento das modalidades desfolhadas poderá ser explicado pelo seu menor vigor (Quadro 2), que se traduziu num menor número de lançamentos e, consequentemente, num menor número de cachos.

A época de desfolha não influenciou de forma significativa o rendimento.

Quadro 1 – Efeito da época de desfolha sobre o rendimento e seus

componentes, na casta ‘Jaen’. Média de 4 anos (2003 a 2006).

Época Produção (Kg/vid.) Nº cachos/ videira Peso cacho (g) Peso 100 bagos (g) E1 2.2 b 16.1 b 141.8 b 139.9 a E2 2.3 b 16.4 b 138.3 b 128.9 b T 2.8 a 18.3 a 156.1 a 127.5 b Sig. ** ** * **

Nota: * e **- significativo ao nível de 0,05 e 0,01 respectivamente pelo teste de Fisher. Em cada

coluna valores seguidos da mesma letra não diferem significativamente ao nível de 0,05 pelo teste da MDS.

No quadro 2 apresentam-se os valores do vigor e seus componentes. A modalidade não desfolhada (T), apresentou um peso de lenha de poda significativamente superior às modalidades desfolhadas, devido a um maior número de sarmentos. Esta redução da expressão vegetativa pode ser explicada pelo, já referido, efeito da redução da área foliar da videira, provocado pela desfolha. Por sua vez, este menor peso da lenha terá contribuido para uma ligeira redução da carga à poda e, consequente, redução do número de sarmentos. Todavia, o peso por sarmento, um dos melhores indicadores de vigor (Smart e Robinson, 1991), não foi afectado pela desfolha. Para além disso, ao longo dos anos, as modalidades desfolhadas não sofreram decréscimo no vigor, podendo-se afirmar que esta prática em qualquer das épocas em que foi realizada, não comprometeu a perenidade das plantas. Quando se analisa a relação frutificação/vegetação (índice de Ravaz), verifica-se a também que a testemunha não desfolhada apreverifica-senta um valor

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significativamente superior ao das duas modalidades desfolhadas, que não diferem entre si. No entanto, os valores indicam que qualquer das três modalidades se encontra dentro do intervalo preconizado por vários autores como indicativo de equilíbrio entre vegetação e frutificação (Champagnol, 1984; Smart e Robinson, 1991).

Quadro 2 – Efeito da época de desfolha sobre o vigor e seus componentes, na

casta ‘Jaen’. Média de 4 anos (2003 a 2006).

Època Lenha poda (Kg/videira) Sarmentos (nº/videira) Peso Sarmento (g) Ravaz E1 0.45 b 13.0 b 35.3 5.1b E2 0.46 b 12.5 b 35.9 5.0 b T 0.51 a 13.7 a 37.4 5.7 a Sig. * ** ns *

Nota: ns. – não significativo, * e ** - significativo ao nível de 0,05 e 0,01 respectivamente pelo

teste de Fisher. Em cada coluna valores seguidos da mesma letra não diferem significativamente ao nível de 0,05 pelo teste da MDS.

Nos quadros 3 e 4 apresentam-se algumas características qualitativas do mosto à vindima. As duas modalidades desfolhadas apresentaram um álcool provável do mosto idêntico, mas significativamente superior ao da testemunha não desfolhada. As respostas encontradas por diferentes autores são diversas. Em alguns casos, a desfolha conduziu a uma diminuição do teor alcoólico (May et al., 1969; Kliewer e Bledsoe, 1987), por redução da área fotossintéticamente activa, não sendo a remanescente suficiente para a conveniente maturação da uva. Outros referem não ter havido alteração no teor alcoólico (Andrade, 2003; Raynal e Vinsonneau, 2007; Bavaresco et al., 2008), enquanto outros ainda apresentam um aumento dos valores (Reynolds et al., 1986; Kliewer et al., 1988; Poni et al., 2006). No caso deste ensaio, o maior teor em açúcar das modalidades desfolhadas, poderá ter resultado do efeito favorável do seu menor rendimento relativamente à testemunha, dado tratar-se de uma casta com elevado nível produtivo (Brites e Pedroso, 2000).

Em relação à acidez do mosto não se verificaram diferenças significativas entre modalidades, com excepção dos valores de pH, que acompanham os valores do álcool provável.

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Quadro 3 – Efeito da época de desfolha sobre as características químicas do

mosto, na casta ‘Jaen’. Média de 4 anos (2003 a 2006).

Època Álcool Provável (%v/v) Ac. Total (g/L ác. tartárico) pH Ácido Málico (g/L) Ácido Tartárico (g/L) E1 12.5 a 3.6 3.81 1.2 5.2 E2 12.5 a 3.7 3.81 1.7 5.1 T 11.8 b 3.7 3.76 1.3 5.0 Sig. *** ns * ns ns

Nota: ns – não significativo, * e *** - significativo ao nível de 0,05 e 0,001 respectivamente pelo

teste de Fisher. Em cada coluna valores seguidos da mesma letra não diferem significativamente ao nível de 0,05 pelo teste da MDS.

No que se refere às características cromáticas, obtiveram-se valores significativamente diferentes entre as modalidades em estudo (Quadro 4). No caso das antocianas e fenóis totais a modalidade desfolhada precocemente (E1) apresentou valores significativamente mais elevados que a testemunha não desfolhada. A desfolha mais tardia conduziu a teores de antocianas intermédios que não se diferenciaram de forma significativa de qualquer uma das restantes modalidades. Para os outros parâmetros cromáticos verificou-se uma separação significativa entre a testemunha (menos intensidade da cor e taninos) e as modalidades desfolhadas. Estes resultados podem-se explicar, pelo efeito positivo da exposição dos cachos na biossíntese das antocianas e outros compostos fenólicos (Smart, 1985; Dokoozlian e Kliewer, 1996).

Quadro 4 – Efeito da época de desfolha nas características das películas dos

bagos à vindima, na casta ‘Jaen’. Média de 4 anos (2003 a 2006).

Època Antocianas (mg/L) Fenóis Totais Taninos (g/L) Intensidade corante Tonalidade da cor E1 1078 a 49 a 9.5 a 12.9 a 6.6 b E2 975 ab 44 ab 6.4 a 12.4 a 6.5 b T 905 b 41 c 5.9 b 10.2 b 6.8 a Sig. * * * ** *

Nota: ns - não significativo, * e ** - significativo ao nível de 0,05 e 0,01 respectivamente pelo

teste de Fisher. Em cada coluna valores seguidos da mesma letra não diferem significativamente ao nível de 0,05 pelo teste da MDS.

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No quadro 5 apresentam-se os valores da incidência e severidade da podridão cinzenta ao longo dos quatro anos de ensaio. Os resultados obtidos indicam que a modalidade desfolhada na fase de bago de chumbo/ervilha (E1) permitiu uma melhor sanidade da uva, com uma taxa de incidência e severidade significativamente inferior, sobretudo em anos de forte ataque de podridão, como foi 2004, em que a precipitação elevada na fase de início da maturação levou a um grande desenvolvimento da doença. Este efeito da desfolha precoce pode ser explicado pela maior espessura da película, que terá induzido uma maior resistência à instalação do fungo, tal como foi observado por Andrade (2003), nesta mesma casta e local.

Quadro 5 – Efeito da época de desfolha sobre a incidência e a severidade da

podridão cinzenta nos cachos, na casta ‘Jaen’, em 4 anos consecutivos (2003 a 2006).

Ano Època Incidência (%) Severidade (%) 2003 E1 10.6 b 0.9 b E2 47.6 a 8.7 ab T 61.1 a 15.6 a Sig. *** * 2004 E1 80.6 b 23.2 b E2 97.2 a 59.7 a T 93.0 ab 64.8 a Sig. * ** 2005 E1 0.2 0.0 E2 2.4 0.2 T 6.4 0.4 Sig. ns ns 2006 E1 0.0 0.0 E2 0.0 0.0 T 0.0 0.0 Sig. ns ns

Nota: ns – não significativo, *, ** e *** - significativo ao nível de 0,05, 0.01 e 0,001

respectivamente pelo teste de Fisher. Em cada coluna valores seguidos da mesma letra não diferem significativamente ao nível de 0,05 pelo teste da MDS.

4- CONCLUSÕES

A desfolha, independentemente da época em que foi realizada, provocou uma redução ligeira, mas significativa, da expressão vegetativa da videira, sem no entanto comprometer a perenidade das plantas. A consequente menor carga à

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poda, induziu um menor número de lançamentos, conduzindo a um menor número de cachos e a um menor rendimento mas, mesmo assim, acima dos limites legais preconizados para a região do Dão. Esta menor produção, permitiu que os mostos atingissem valores superiores de álcool provável. A desfolha permitiu também um aumento dos componentes cromáticos da película, que foi tanto maior quanto mais precoce foi a desfolha. A época de desfolha afectou de forma significativa a expressão da podridão cinzenta, tendo-se observado que apenas a desfolha precoce, permitiu uma redução acentuada da severidade da doença.

Conjugando estes resultados com os obtidos por Andrade (2003), podemos afirmar que, para a casta ‘Jaen’ e na região do Dão, a desfolha precoce é uma prática recomendável, uma vez que permite a obtenção de uva de qualidade superior.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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