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AVALIAÇÃO DA RECICLAGEM NA CRISTALIZAÇÃO DA POLIAMIDA AUTOMOTIVA

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Academic year: 2021

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AVALIAÇÃO DA RECICLAGEM NA CRISTALIZAÇÃO DA POLIAMIDA AUTOMOTIVA

C. S. Fernandes*1; A. C. F. Moreira1; M. C. Andrade1; V. G. A. Springer2 1Instituto Politécnico - Universidade do Estado do Rio de janeiro – Programa de

Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia dos Materiais. Rua Bonfim, 25 - Vila Amélia - Cep 28.625-570 - Nova Friburgo – cfernandes@iprj.uerj.br

2NFPAutomotive

RESUMO

Com uma boa combinação de propriedades químicas, térmicas e mecânicas, a poliamida 11 é largamente utilizada para recobrimento de interfaces de deslizamento visando à proteção contra o desgaste sofrido pelo atrito. Na indústria automotiva, recobrimos peças com poliamida fundida em um revestimento contínuo que passam por um processo de usinagem gerando resíduos. A reciclagem possibilita o reaproveitamento desse resíduo e sua utilização como carga no polímero virgem. O comportamento térmico do material virgem e do reciclado foi analisado por análise termogravimétrica (TG) e por calorimetria diferencial de varredura (DSC). O estudo da cinética de cristalização realizado sob condições isotérmicas indica que a taxa de cristalização do material reciclado é maior do que o material virgem. As temperaturas de fusão e degradação foram mantidas para ambos os materiais. A uniformidade e a aderência do revestimento foram satisfatórias, mantendo-se de acordo com os parâmetros exigidos para a aplicação.

Palavras-chave: Poliamida, Reciclagem, Cristalização, Revestimento

INTRODUÇÃO

As poliamidas (PA) são polímeros termoplásticos, sintéticos, semicristalinos utilizados na indústria de plásticos de engenharia, conhecidas pelas suas excelentes propriedades mecânicas principalmente no que diz respeito ao atrito. (1)

As propriedades das poliamidas são fortemente influenciadas pelo número de carbonos em suas cadeias. As ligações secundárias do tipo ligações de

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química, porém, elas podem provocar uma elevada absorção de água. (2) A natureza polar das poliamidas melhora a capacidade de adesão dos materiais. A flexibilidade das cadeias de carbono contribui para a elevada lubrificação, baixo atrito e boa resistência à abrasão, além de tornar mais fácil o processamento. (3)

A poliamida 11 (PA11) combina força de tração elevada e resistência à fluência com um módulo bastante baixo e alta flexibilidade. (4) Devido à alta proporção de átomos de carbono em relação aos grupos amida, a PA11 apresenta um baixo grau de absorção de água quando comparada a outras poliamidas, além de boa abrasão e baixo coeficiente de atrito.

A cristalinidade de um polímero é um processo mais complexo que em outros materiais já que nesse arranjo atômico estão envolvidos não apenas íons e átomos, mas sim moléculas. Assim, um polímero é definido como um material semicristalino que apresenta regiões cristalinas que se encontram dispersas no material amorfo. (5) O grau de cristalinidade desenvolvido determina propriedades importantes no produto final. Esta taxa depende da temperatura de resfriamento durante o processo de solidificação e da configuração da cadeia. Estão envolvidos fatores cinéticos e termodinâmicos, com predominância de fatores cinéticos. (6)

O estudo da cinética de cristalização de um polímero é largamente utilizado, tanto do ponto de vista fundamental da física do polímero quanto da modelagem e controle das operações de processamento. Nos processos de transformação mais usuais, como extrusão e formação de filmes, a cristalização geralmente prossegue em condições isotérmicas e não isotérmicas. (7)

O objetivo do trabalho é verificar a possibilidade da reciclagem da poliamida 11 e a sua utilização como carga do polímero virgem sem prejuízo de suas propriedades térmicas e mecânicas.

MATERIAIS E MÉTODOS

Materiais

O polímero estudado é a Poliamida 11 Rilsan® produzida a partir de uma

matéria-prima renovável de origem vegetal, o Ricinus Communis (óleo de mamona). A Tabela 1 apresenta algumas propriedades desta poliamida.

(3)

Tabela 1 - Tabela de Propriedades da Poliamida 11 Propriedades da PA11

Temperatura de Fusão 186-190°C Densidade Específica 1,040 g/cm3

Dureza Shore D 70-85

A poliamida estudada é a mesma utilizada pela empresa NFP Automotive em um sistema de deslizamento axial. Após o revestimento com a poliamida, as peças passam por uma usinagem que gera resíduos em forma de fitas que seriam descartados e tem como destino final o aterro sanitário da cidade. A reciclagem mecânica da PA11 possibilita o reaproveitamento desse resíduo e sua utilização como carga no polímero virgem. As fitas foram recolhidas e passaram pelo processo de reciclagem mecânica gerando grãos que foram moídos em um moinho de facas para a micronização do material. O material moído foi separado por peneiras granulométricas para a obtenção de um pó próximo da granulometria do pó virgem.

Análise térmica e cinética de cristalização isotérmica

Os dados térmicos da poliamida virgem e reciclada foram obtidos em um STA 6000 da Perkin Elmer®. Este equipamento permite realizar simultaneamente

medições de variação de massa e de fluxo de calor em função da temperatura ou do tempo. Assim, é possível obter os dados de perda de massa da análise termogravimétrica (TG) e de sua derivada (DTG) e os dados de fluxo de calor em função da temperatura da calorimetria diferencial de varredura (DSC).

Para a análise das temperaturas de fusão (Tm), temperatura de cristalização

(Tc) e temperatura de degradação (Tdeg) o material foi aquecido até 350°C, depois

foi resfriado até 20°C e foi novamente aquecida até 920°C. A taxa de aquecimento e resfriamento foi de 10°C/min e, entre cada etapa, o material permaneceu na mesma temperatura por 2 minutos para estabilização.

Para o estudo da cinética de cristalização as amostras foram rapidamente aquecidas a uma taxa de 80°C/min de 30°C para 255°C e foi mantida por 10 min para eliminar quaisquer cristais residuais. Depois foram rapidamente resfriadas a uma taxa de 70°C/min para cinco temperaturas diferentes no intervalo de 162-170°C

(4)

(temperatura de cristalização - Tc), e mantidas a esta temperatura por 20min até a cristalização ser completada. Ao final, as amostras eram novamente aquecidas até 255°C a uma taxa de 10°C/min. Os testes foram realizados sob uma atmosfera inerte de Nitrogênio com cadinho aberto de alumina; os pesos da amostra variaram entre 20 e 23mg.

Análise de aderência do revestimento.

O pó obtido na reciclagem foi incorporado ao pó virgem para utilização como revestimento de chapas metálicas nas proporções de 100/0, 85/15 e 75/25 de PA virgem e reciclado respectivamente. Para o revestimento as chapas foram lixadas e limpas com álcool para eliminar resíduos de corrosão ou óleo que pudessem interferir na aderência do revestimento.

Para verificar a aderência do revestimento no metal foi utilizado um teste indicado pelo fabricante. Foram abertos dois sulcos paralelos a uma distância de 10 mm, com uma ferramenta cortante e mais um sulco perpendicular aos dois primeiros. Com a mesma ferramenta de corte penetramos neste último sulco, progredindo ao nível da subcamada entre os dois sulcos paralelos, para obter uma lingueta de revestimento que deve ser puxada de forma a tentar separar o revestimento do metal. Quanto menos material se separar da camada do metal mais alta a classificação segundo o fabricante que varia de classe 4 – material não se separa – ate classe 0 – material se separa totalmente.

RESULTADO E DISCUSSÃO

Análise térmica

Conhecer o comportamento térmico de um polímero é importante para identificarmos o seu comportamento após um processamento e a melhor forma de utilizar este material. As curvas TG e DTG são utilizadas para identificarmos a temperatura de degradação de um polímero, assim como, a presença de outras substâncias que podem comprometer as propriedades do material. A Figura 1 nos mostra as curvas TG e DTG para as amostras de poliamida virgem e reciclada.

(5)

0 50 100 P er da de M as sa ( % ) 300 350 400 450 500 550 600-3,2 -2,4 -1,6 -0,8 0,0 Poliamida 11 Virgem 1ª D er iv ada Temperatura da Amostra (ºC) (a) 0 50 100 P er da de M as sa ( % ) Poliamida 11 Reciclada 300 350 400 450 500 550 600-3,2 -2,4 -1,6 -0,8 0,0 1ª D er iv ada) Temperatura da Amostra (ºC) (b)

Figura 1 – Gráfico TG e DTG das poliamidas (a) virgem e (b) reciclada.

Como podemos observar, a curvas de DTG das poliamidas virgem e reciclada indicam apenas um pico aproximadamente no mesmo ponto de temperatura, 458°C para a PA11 e 459°C para a PA11 reciclada. Uma pequena quantidade de massa, em torno de 2 mg, permanece após a temperatura de 500°C. Isso pode indicar a presença de pigmento após a temperatura de degradação da poliamida. Ao final da análise térmica o cadinho utilizado permanece azul mesmo se submetido a temperaturas superiores a 800°C.

Outras temperaturas analisadas foram a temperatura de fusão (Tm) e de

cristalização (Tc), conforme mostra a Tabela 2. A diferença encontrada é muito

pequena e não deve afetar o comportamento mecânico do polímero. Os dados obtidos estão compatíveis com os dados reportados para outros estudos realizados com a PA11. (1, 8)

Tabela 2 – Resultado da análise térmica

Amostra Tc (°C) Tm (°C) Tdeg (°C)

PA11 162 188 458

PA11 reciclada 161 187 459

Estudo da cinética de cristalização isotérmica

O processo de cristalização é fortemente marcado pela dependência da temperatura. Assumindo que o grau de cristalinidade aumente com o incremento do

(6)

tempo podemos utilizar a equação de Avrami para analisar o processo de cristalização de um polímero. (9)

𝑋𝑋(𝑡𝑡) = 1 − exp [−𝑘𝑘𝑡𝑡𝑛𝑛] (A)

Onde, k é a constante cinética e n é o expoente de Avrami.

O expoente de Avrami é um indicativo do tipo de nucleação envolvida no processo de cristalização e podemos obtê-lo através do gráfico da forma logarítmica da função acima. A inclinação da curva e o seu intercepto indicam respectivamente, n e k.

lg�− ln�1 − 𝑋𝑋(𝑡𝑡)�� = 𝑛𝑛 lg 𝑡𝑡 + lg 𝑘𝑘 (B) A Figura 2 apresenta os gráficos log-log para as duas poliamidas estudadas.

-3 -2 -1 0 1 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 L o g [-l n (1 -X (t ))] log (t) 162°C 164°C 166°C 168°C Poliamida 11 Virgem 170°C (a) -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 -3 -2 -1 0 1 L o g [-l n (1 -X (t ))] log (t) 162°C 164°C 166°C Poliamida 11 Reciclada 168°C 170°C (b)

Figura 2 – Gráfico log-log das poliamidas (a) virgem e (b) reciclada.

Com os resultados obtidos podemos determinar o tempo de meia vida 𝑡𝑡12 que é definido como o tempo necessário para completar 50% da cristalização e o 𝑡𝑡𝑚𝑚á𝑥𝑥 que é o tempo necessário para a máxima cristalização uma vez que este tempo corresponde ao ponto em que 𝑑𝑑𝑑𝑑(𝑡𝑡) 𝑑𝑑𝑡𝑡⁄ = 0, onde 𝑑𝑑𝑑𝑑(𝑡𝑡) é a taxa de fluxo de calor. (1, 10)

𝑡𝑡12 = �ln 2𝑘𝑘 �1 𝑛𝑛 �

(7)

𝑡𝑡𝑚𝑚á𝑥𝑥 = �𝑛𝑛−1𝑛𝑛𝑘𝑘�1 𝑛𝑛 �

(D)

Podemos verificar que a linearidade da curva é um indicativo de que a equação de Avrami pode descrever o comportamento isotérmico das poliamidas estudadas. O processo de cristalização da poliamida é normalmente tratado como um processo em dois estágios. As curvas do gráfico log-log se apresentam de forma mais linear no seu início e tende a uma nova inclinação no final. Este desvio pode ser atribuído a um processo de cristalização secundária conforme foi observado por outros autores. (1,8,11,12)

Na Figura 3 são apresentadas as cristalinidades relativas em diferentes tempos de cristalização no processo isotérmico. As curvas sigmóides características se deslocam para a direita com o incremento da temperatura de cristalização.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 0 20 40 60 80 100 X (t ) (% ) t 162°C 164°C Poliamida 11 Virgem 166°C 168°C 170°C (a) 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0 20 40 60 80 100 X (t ) (% ) 162°C t 164°C Poliamida 11 Reciclada 166°C 168°C 170°C (b)

Figura 3 – Gráfico de cristalinidade relativa versus tempo de cristalização das poliamidas (a) virgem e (b) reciclada.

A Tabela 3 apresenta os resultados obtidos com o gráfico log-log. Para o cálculo dos valores da constante cinética k e do expoente de Avrami n, foi utilizada apenas a parte inicial da curva. Os valores encontrados para n permanece na faixa entre 2,71 e 2,19 para a PA virgem e na faixa entre 3,11 e 2,73 para a PA reciclada. Esses valores apontam que, para uma nucleação heterogênea e crescimento livre no primeiro estágio da cristalização, o modelo de cristalização da PA virgem é

(8)

bidimensional e o modelo de cristalização da PA reciclada é uma mistura de bi e tridimensional. (6)

Tabela 3 – Parametros de Avrami das poliamidas virgem e reciclada

PA11 virgem Tc (°C) 162 164 166 168 170 N 2,71 2,46 2,46 2,26 2,19 K (min-1) 0,52 0,33 0,20 0,11 0,11 tmáx (min) 1,07 1,26 1,55 2,08 2,06 t1/2 (min) 1,11 1,34 1,65 2,27 2,30 ΔH (J/g) 21,86 20,15 18,74 17,89 17,22 X(tmáx) (%) 46,77 44,81 44,80 42,74 41,90 PA11 Reciclada Tc (°C) 162 164 166 168 170 N 3,11 3,06 2,73 2,61 2,73 K (min-1) 2,88 2,21 1,39 0,99 0,71 tmáx (min) 0,63 0,68 0,74 0,83 0,95 t1/2 (min) 0,63 0,68 0,77 0,87 0,99 ΔH (J/g) 28,97 27,18 25,84 24,58 23,10 X(tmáx) (%) 49,27 49,02 46,98 46,06 46,94

Conforme indicado na Figura 3, os tempos de 𝑡𝑡12 e o 𝑡𝑡𝑚𝑚á𝑥𝑥 obtidos indicam que a poliamida reciclada cristaliza mais rápido que a poliamida virgem. Esta diferença é de cerca de metade do tempo de cristalização da PA virgem e ainda possui uma taxa de cristalinidade (X) um pouco maior.

Análise do revestimento.

Após o processo de reciclagem, a poliamida passou por um processo de moagem para a obtenção de um pó de granulometria próxima ao pó de poliamida virgem. O material moído era peneirado com uma peneira comum utilizada em cozinha e, o que passava por ela era separado por peneira granulométrica de Mersh 65 (abertura de 212 mm). O material que não passava era novamente moído.

O pó moído apresentou uma coloração mais esverdeada que o pó virgem, que originalmente é azul, conforme podemos observar na Figura 5.

(9)

Figura 4 – Poliamida virgem e reciclada

As peças revestidas foram analisadas quanto à aderência do revestimento no metal conforme indicação do fornecedor. Na Figura 5 podemos observar o comportamento das amostras.

(a) (b)

Figura 5 – Teste de aderência das poliamidas (a) virgem e (b) reciclada

As peças apresentaram um comportamento similar quanto à aderência nas três amostras. A camada separou-se regularmente, a força manual empregada para arrancá-la é grande, mas a camada manteve-se ligada na sua totalidade em pelo menos 50% da sua superfície. O material pode ser classificado como classe 2 segundo o fornecedor. Podemos dizer que a incorporação do reciclado não alterou o comportamento do revestimento.

CONCLUSÃO

As peças revestidas com a mistura dos materiais reciclado e virgem apresentaram uma coloração diferente na comparação com peças revestidas apenas com o material virgem. Essa diferença aumenta conforme se aumenta a

(10)

concentração do material reciclado na mistura. Apesar desta diferença, a uniformidade do revestimento ficou semelhante para as três concentrações. A aderência do revestimento da peça foi satisfatória, mantendo-se de acordo com os parâmetros exigidos para a aplicação.

Os dados térmicos indicam uma similaridade entre os materiais. A maior taxa de cristalização e o menor tempo de cristalização encontrados na PA reciclada podem ser influencia do próprio processo de reciclagem e moagem.

A incorporação do material reciclado ao material virgem é possível com manutenção de suas características mecânicas e térmicas. O uso do material reciclado na indústria além de gerar economia com a compra de material virgem reduz gastos com transporte do material para descarte e prejuízos ambientais com a destinação incorreta.

AGRADECIMENTO

Agradeço a empresa NFP Automotive por ceder seu espaço, equipamentos e materiais para a realização deste trabalho e a FAPERJ pelo apoio financeiro.

REFERÊNCIAS

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crystallization kinetics of nylon 1212. Polymer, v. 44, n. 8, p. 2537-2545, 2003.

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(12) LIU, Siyang et al. Isothermal and nonisothermal crystallization kinetics of

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EVALUATION OF RECYCLING IN THE CRYSTALLIZATION OF AUTOMOTIVE POLYAMIDE

ABSTRACT

With a good combination of chemical, thermal and mechanical properties, polyamide 11 is widely used for coating slip interfaces to protect against frictional wear. In the automotive industry, we cover parts with melted polyamide in a continuous coating that go through a machining process generating waste. The recycling makes possible the reuse of this residue and its use as cargo in the virgin polymer. The thermal behavior of virgin material and recycled material was analyzed by thermogravimetric analysis (TG) and differential scanning calorimetry (DSC). The study of the crystallization kinetics performed under isothermal conditions indicates that the crystallization rate of the recycled material is higher than the virgin material. Melting and degradation temperatures were maintained for both materials. The uniformity and the adherence of the coating were satisfactory, keeping in accordance with the parameters required for the application.

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