Estudo das reações químicas para
geração de energia.
›
Células Galvânicas (Pilhas e Baterias):
Conversão de Energia Química em Energia
Elétrica (Reações Espontâneas)
›
Células Eletrolíticas: Conversão de Energia
Elétrica em Energia Química (Reações Não
Espontâneas)
Reações de OxiRedução
›
Envolvem movimentação de elétrons
Perda ou ganho de elétrons ›
Redução: Ganho de Elétrons
Elementro que sofre redução provoca
oxidação Agente Oxidante
›
Oxidação: Perda de Elétrons
Elemento que sofre oxidação provoca
Reações de OxiRedução
›Nox
Mostra como os elétrons estão distribuídos
entre átomos ou moléculas.
Íons Monoatômicos Nox=Carga
Elementos do grupo A Nox de acordo com nº de
Reações de OxiRedução
›Nox
Oxigênio (6A) Nox usuamente -2
Exceção: Peróxidos (H ou 1A ligados a 2O) – H2O2
Neste caso Nox -1
Hidrogênio Nox usuamente +1
Exceção: Hidretos Metálicos – CaH2
Cálculo de Nox
›Molécula:
Nox = 0
H3PO4 Nox = 0 3+X-8 = 0 X = +5 Elemento H P O Nox +1 X -2 Nox total 3.(+1) X 4.(-2)
Cálculo de Nox
›
Íons:
Nox = Carga do íon
P2O74-
Nox = Carga do íon 2.X -14 = -4 X = +5
Elemento P O
Nox X -2
Semi-Reações de OxiRedução
› Semi-reação de Oxidação: Elétrons perdidos sempre aparecem do lado direito da flecha. Par redox: Mg2+/Mg
› Semi-reação de Redução: Elétrons ganhos
sempre aparecem do lado esquerdo da flecha. Par redox: O2 /O
2-› Semi-reações somadas expressam a reação redox completa.
Representação par redox:
Série de reatividade dos metais
›
Metais com tendência a perder elétrons
Baixa eletronegatividade Bons agentes
redutores
Au, Pt, Pd, Ag, Hg, Cu, H, Pb, Ni, Co, Fe, Zn, Mn, Al, Mg, Na, Ca, Ba, Cs, Rb, K, Li
Células Galvânicas (Pilhas e Baterias)
›Cátodo(+): Atrai os elétrons da solução
›
Ânodo(-): Libera elétrons para solução
Presença de eletrólito para movimentação de
carga (geralmente solução contendo sais dos metais dos eletrodos)
Ponte Salina: Permite a movimentação de íons
quando não há contato entre os recipientes do cátodo e do ânodo
Pilha de Daniell
›
2 eletrodos interligados constituídos por
metais imersos em solução aquosa de
cátions destes metais.
Notação para as células
› Representa o que ocorre nos dois eletrodos – Diagrama de célula
Pilha de Daniell
Zn(s)|Zn2+
(aq)| Cu2+(aq)|Cu(s)
› Quando houver ponte salina
Pilha de Daniel
Zn(s)|Zn2+
Eletrodo Padrão de Hidrogênio (EPH)
› Nem todas as reações envolvem um sólido redutor
› Condutor metálico inerte para fornecer ou remover elétrons Pt mais utilizada
› Potencial de Eletrodo = Zero a qualquer T
Potencial dos demais eletrodos Referência Representação Pt(s)|H2(g)|H+(aq)
Potencial
Padrão do
Eletrodo (Eº)
Potencial Padrão da Célula (
Eº)
›Diferença de Potencial dos Eletrodos
Potencial da Célula e Energia Livre (
G)
G = -n.F.E
Medida de espontaneidade fora do equilíbrio, onde não se pode utilizar Eº
Gº = -n.F.Eº
Mede a espontaneidade da reação da célula utilizando os potenciais padrão
n = nº de elétrons,
F = constante de Faraday (96500C) 1V.C = 1J(Joule)
Concentração vs Potencial do Eletrodo
›Equação de Nernst
Relaciona E com [ ] de espécie eletroativa
Sabendo que da termodinâmica temos:
G = Gº + RT.lnQ
Podemos calcular E de uma célula de acordo com
sua composição pois:
G = -n.F.E e Gº = -n.F.Eº
Substituindo na fórmula termodinâmica teremos:
-n.F.E = -n.F.Eº + RTlnQ (simplificando por –n.F)
A Constante de Equilíbrio K
G = Gº + RT.lnQ
›
Porém no equilíbrio sabemos que:
G = 0 e Q = K assim;
0 = Gº + RT.lnK
›
Também vimos que:
Gº = -n.F.Eº
›
Desta forma teremos:
0 = -n.F.Eº + RT.lnK n.F.Eº = RT.lnK
Ou
CORROSÃO
›
Processo Espontâneo
›
Frequente na natureza
›
Necessita da presença de água para
ocorrer
H2O(l) +2e- H
CORROSÃO
›
Ferrugem
Reação anódica (oxidação):
Fe → Fe
2++ 2e
–
Reação catódica (redução):
2H
2O + 2e
–→ H
2
+ 2OH
-›
Fe
2+ CÁTODO / OH
– ÂNODO
›
Formação do hidróxido ferroso:
Fe
2++ 2OH
–→ Fe(OH)
2
CORROSÃO
›
Meio com baixo teor de oxigênio:
3Fe(OH)2 → Fe3O4 + 2H2O + H2
›
Meio com alto teor de oxigênio:
2Fe(OH)2 + H2O + 1/2O2 → 2Fe(OH) 3
2Fe(OH)3 → Fe2O3.H2O + 2H2O
Produto final da corrosão:
›
Fe
3O
4(coloração preta)
›
Fe
2O
3.H
2O
(coloração alaranjada ou castanho-avermelhada).
CORROSÃO
›
Proteção de Metais
Eletrodo de Sacrifício
Utilizada em grandes superfícies Metal com maior
potencial de oxidação do que o que se deseja proteger. Fe (Eoxi = 0,44) utiliza-se p. ex. Zn (0,76) Proteção por Corrente Impressa
Utilizada para superfícies pequenas e médias
Formação de camada de metal mais facilmente oxidado do que o que se deseja proteger. Fe (Eoxi = 0,44) utiliza-se p. ex. Zn (0,76)
CORROSÃO › Proteção de Metais Eletrodo de Sacrifício CORROSÃO › Proteção de Metais Corrente Impressa Zincagem
* Pode ser feito com outros metais
CORROSÃO
›
Proteção de Metais
Passivação
Cobertura do metal filmes de óxido metálico Alumínio Sofre oxidação gerando Al2O3
Óxido não poroso protege o metal
Para o Fe e ligas de Fe (como aço) esta
proteção não ocorre Óxidos de Ferro são porosos
“Todo metal que gere óxidos não-porosos pode proteger a si ou a metais com menor Eoxi por
ELETRÓLISE
›
Energia Elétrica Energia Química
NÃO ESPONTÂNEO
›
Reação Inversa à Pilha
Ânodo (+) Oxidação Cátido (-) Redução Mesmo recipiente
ELETRÓLISE
›
Fatores necessários
Eletrólito
Corrente Elétrica Suficiente
Maior do que o potencial da reação espontânea
Liberdade de movimentação dos íons Fusão do sólido
ELETRÓLISE
› Quando sólido fundido Eletrólise Ígnea
Não há presença de H2O
Corrente Elétrica Movimentação das Cargas Cátodo (-): Na+ + 1e - Na
(Cátion sempre no cátodo)
Ânodo (+): Cl - Cl + 1e -
(Ânion sempre no ânodo) Eletrodos:
Resistentes a T elevada Inertes (grafite e platina)
ELETRÓLISE
›
Quando sólido em solução Eletrólise em
Solução
Presença de H2O
›
Utilizando o NaCl temos que:
H2O H+ + OH – NaCl Na+ + Cl –
Entre Na+ e H+ o pólo negativo “prefere” descarregar o H+;
Entre Cl – e OH – o pólo positivo “prefere” descarregar o Cl –;
Este comportamento de descarga dos íons é dada pela própria tabela dos potenciais-padrão de eletrodo fila das tensões eletrolíticas.
› Prioridade de Descarga
ELETRÓLISE
›
Eletrólise em Solução
Eletrodos Inertes
Apenas soluto e solvente podem ser “descarregados” na
eletrólise.
Eletrodos Reativos
Eletrodo, desde que tenha maior potencial de descarga,
ELETRÓLISE
›
Eletrólise em Solução
Eletrodos Inertes
Ex: Eletrólise do FeSO4 em solução
ELETRÓLISE
›Eletrólise em Solução
Eletrodos Inertes Neste caso há eletrólise do solvente e do soluto
ELETRÓLISE
› Eletrólise em Solução
Eletrodos Reativos
Eletrodo participa do processo de eletrólise
Ex: Eletrólise do H2SO4 em solução, com eletrodo de Cu
Pólo - Descarga do H+.
Pólo + Retirar elétrons do SO42- ou do OH- (se eletrodo inerte)
Neste caso há a opção do próprio ânodo Cu(s)
ELETRÓLISE
›
Eletrólise em Solução
ELETRÓLISE
›
Rendimento do Processo Eletrolítico
A massa de metal depositada dependerá do nº
de mols de elétrons envolvida no processo de redução.
Sabendo que
Q(Coulomb) = i(Ampére).t (segundos) e
Sólido substância que apresenta suas partículas
constituintes dispostas num arranjo interno regularmente ordenado.
Características Gerais: Duros e rígidos;
Não demonstram tendência em fluir ou difundir; Geralmente incompressíveis;
Característica Sólido Amorfo Sólido Cristalino
Volume e Forma Fixo Fixo
Estrutura Externa Organizada Muito Organizada Faces Cristalinas Não Sim
Estrutura Interna Desorganizada Muito Organizada Exemplos Vidro, Parafina, Sabão, etc. Quartzo, Cdiam, Cgraf
Caracterização
› Difração de RX
Fornece características sobre a estrutura interna do cristal
› Equação de Bragg
Permite calcular a distância entre camadas de átomos em um sólido cristalino de acordo com a ordem da radiação e ângulo de difração.
n.= 2.d sen
n = ordem do raio difratado
= comprimento de onda de raioX utilizado d = distância entre camadas de átomos
Retículo Cristalino
›
Arranjo sólido tridimensional
Pontos ocupados por átomos, moléculas, íons.
Célula Unitária
›
Menor unidade tridimensional que reproduz
o retículo cristalino
Célula Unitária Primitiva
›
Possui apenas pontos nos vértices
Pontos ocupados por átomos, moléculas, íons.
Células Derivadas
›
Possuem pontos nos vértices e também no
centro ou na face
Células Derivadas
Tipos de Sólido
Característica Iônicos Covalentes Moleculares Metálicos
Pontos do Retículo Íons positivos
e Negativos Átomos formadas por Moléculas covalência
Íons Positivos
Ligação Iônica Covalente Intermolecular
Van der Wals de elétrons” e Atração “mar íons positivos
Dureza Razoável,
quebradiço Alta Baixa Alta a Baixa Ponto de Fusão Alto Muito Alto Baixo Medio a Alto Condutividade Baixa Baixa Baixa Alta
Clivagem de Sólidos Iônicos
›
Ao aplicar uma força em um sólido iônico,
as forças de atração tendem a mantê-lo
intacto porém, se a força aplicada superar
a resistência da ligação as forças atrativas
dão lugar a forças repulsivas (Clivagem)
fazendo com que haja separação das
camadas
Sólidos Metálicos
›Retículo Cristalino
Apesar das 14 formas de retículo apresentadas,
até o momento são conhecidas apenas 3 para os sólidos metálicos, são elas:
Sólidos Metálicos
›
Teoria de Orbitais Moleculares e as Bandas
TOM 2 orbitais atômicos unem-se para formar
2 orbitais moleculares
Ligante: Energia mais baixa Anti-Ligante: Energia mais alta
Metais Orbitais atômicos de mesma energia
Ocorre sobreposição dos orbitais moleculares Formação de Bandas
Orbitais Atômicos Orbitais Moleculares Bandas
Orbitais Ligantes Banda de Valência
Banda de condução completa ou parcialmente cheia ou superposta Banda de valência completa Metais Banda de condução vazia Banda de valência completa > 4 eV Isolantes Banda de condução vazia Banda de valência completa Semicondutores ≤ 4 eV Ene rg ia Elet rôni c a Nível de Fermi b a n d g a p
Semicondutoes
› Falhas do retículo cristalino do metal
› Metal normal aumento da temperatura:
aumento na amplitude da vibração dos íons no cristal,
limitando a liberdade de movimento dos elétrons deslocalizados condutividade do metal decresce.
› Metal semicondutor diminuição da temperatura:
maioria dos elétrons ligados a átomos específicos
fraco condutor de eletricidade.
› Metal semicondutor aumento da temperatura:
Liberação de alguns elétrons que se movimentam
aumento da condutividade elétrica (semicondutor
Dopagem
›
Adição de substâncias que provocam
movimentação de carga
›
Semicondutor tipo P
Adição de aceitadores de elétrons (3A) - B, Al, Ga,
In, Tl
Gera lacuna positiva
›
Semicondutor tipo N
Adição de receptores de elétrons (5A) - P, Sb, As, Bi