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Estudo das reações químicas para geração de energia.

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Academic year: 2021

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Estudo das reações químicas para

geração de energia.

Células Galvânicas (Pilhas e Baterias):

Conversão de Energia Química em Energia

Elétrica (Reações Espontâneas)

Células Eletrolíticas: Conversão de Energia

Elétrica em Energia Química (Reações Não

Espontâneas)

(3)

Reações de OxiRedução

Envolvem movimentação de elétrons

 Perda ou ganho de elétrons ›

Redução: Ganho de Elétrons

 Elementro que sofre redução provoca

oxidação  Agente Oxidante

Oxidação: Perda de Elétrons

 Elemento que sofre oxidação provoca

(4)

Reações de OxiRedução

Nox

 Mostra como os elétrons estão distribuídos

entre átomos ou moléculas.

 Íons Monoatômicos  Nox=Carga

 Elementos do grupo A  Nox de acordo com nº de

(5)

Reações de OxiRedução

Nox

 Oxigênio (6A)  Nox usuamente -2

 Exceção: Peróxidos (H ou 1A ligados a 2O) – H2O2

 Neste caso Nox -1

 Hidrogênio  Nox usuamente +1

 Exceção: Hidretos Metálicos – CaH2

(6)

Cálculo de Nox

Molécula:

Nox = 0

 H3PO4  Nox = 0  3+X-8 = 0  X = +5 Elemento H P O Nox +1 X -2 Nox total 3.(+1) X 4.(-2)

(7)

Cálculo de Nox

Íons:

Nox = Carga do íon

 P2O74-

 Nox = Carga do íon  2.X -14 = -4  X = +5

Elemento P O

Nox X -2

(8)

Semi-Reações de OxiRedução

Semi-reação de Oxidação: Elétrons perdidos sempre aparecem do lado direito da flecha. Par redox: Mg2+/Mg

Semi-reação de Redução: Elétrons ganhos

sempre aparecem do lado esquerdo da flecha. Par redox: O2 /O

2-› Semi-reações somadas expressam a reação redox completa.

Representação par redox:

(9)

Série de reatividade dos metais

Metais com tendência a perder elétrons

 Baixa eletronegatividade  Bons agentes

redutores

Au, Pt, Pd, Ag, Hg, Cu, H, Pb, Ni, Co, Fe, Zn, Mn, Al, Mg, Na, Ca, Ba, Cs, Rb, K, Li

(10)

Células Galvânicas (Pilhas e Baterias)

Cátodo(+): Atrai os elétrons da solução

Ânodo(-): Libera elétrons para solução

 Presença de eletrólito para movimentação de

carga (geralmente solução contendo sais dos metais dos eletrodos)

 Ponte Salina: Permite a movimentação de íons

quando não há contato entre os recipientes do cátodo e do ânodo

(11)

Pilha de Daniell

2 eletrodos interligados constituídos por

metais imersos em solução aquosa de

cátions destes metais.

(12)

Notação para as células

› Representa o que ocorre nos dois eletrodos – Diagrama de célula

 Pilha de Daniell

Zn(s)|Zn2+

(aq)| Cu2+(aq)|Cu(s)

› Quando houver ponte salina

 Pilha de Daniel

Zn(s)|Zn2+

(13)

Eletrodo Padrão de Hidrogênio (EPH)

› Nem todas as reações envolvem um sólido redutor

› Condutor metálico inerte para fornecer ou remover elétrons  Pt mais utilizada

› Potencial de Eletrodo = Zero a qualquer T

 Potencial dos demais eletrodos  Referência  Representação Pt(s)|H2(g)|H+(aq)

(14)

Potencial

Padrão do

Eletrodo (Eº)

(15)

Potencial Padrão da Célula (

Eº)

Diferença de Potencial dos Eletrodos

(16)

Potencial da Célula e Energia Livre (

G)

G = -n.F.E

 Medida de espontaneidade fora do equilíbrio, onde não se pode utilizar Eº

Gº = -n.F.Eº

 Mede a espontaneidade da reação da célula utilizando os potenciais padrão

 n = nº de elétrons,

 F = constante de Faraday (96500C)  1V.C = 1J(Joule)

(17)

Concentração vs Potencial do Eletrodo

Equação de Nernst

 Relaciona E com [ ] de espécie eletroativa

 Sabendo que da termodinâmica temos:

G = Gº + RT.lnQ

 Podemos calcular E de uma célula de acordo com

sua composição pois:

G = -n.F.E e Gº = -n.F.Eº

 Substituindo na fórmula termodinâmica teremos:

-n.F.E = -n.F.Eº + RTlnQ (simplificando por –n.F)

(18)

A Constante de Equilíbrio K

G = Gº + RT.lnQ

Porém no equilíbrio sabemos que:

 G = 0 e Q = K assim;

0 = Gº + RT.lnK

Também vimos que:

Gº = -n.F.Eº

Desta forma teremos:

0 = -n.F.Eº + RT.lnK  n.F.Eº = RT.lnK

Ou

(19)

CORROSÃO

Processo Espontâneo

Frequente na natureza

Necessita da presença de água para

ocorrer

H2O(l) +2e-  H

(20)

CORROSÃO

Ferrugem

Reação anódica (oxidação):

Fe → Fe

2+

+ 2e

Reação catódica (redução):

2H

2

O + 2e

→ H

2

+ 2OH

-›

Fe

2+

 CÁTODO / OH

 ÂNODO

Formação do hidróxido ferroso:

Fe

2+

+ 2OH

→ Fe(OH)

2

(21)

CORROSÃO

Meio com baixo teor de oxigênio:

3Fe(OH)2 → Fe3O4 + 2H2O + H2

Meio com alto teor de oxigênio:

2Fe(OH)2 + H2O + 1/2O2 → 2Fe(OH) 3

2Fe(OH)3 → Fe2O3.H2O + 2H2O

Produto final da corrosão:

Fe

3

O

4

(coloração preta)

Fe

2

O

3

.H

2

O

(coloração alaranjada ou castanho-avermelhada).

(22)

CORROSÃO

Proteção de Metais

 Eletrodo de Sacrifício

 Utilizada em grandes superfícies  Metal com maior

potencial de oxidação do que o que se deseja proteger. Fe (Eoxi = 0,44) utiliza-se p. ex. Zn (0,76)  Proteção por Corrente Impressa

 Utilizada para superfícies pequenas e médias 

Formação de camada de metal mais facilmente oxidado do que o que se deseja proteger. Fe (Eoxi = 0,44) utiliza-se p. ex. Zn (0,76)

(23)

 CORROSÃO › Proteção de Metais  Eletrodo de Sacrifício  CORROSÃO › Proteção de Metais  Corrente Impressa  Zincagem

* Pode ser feito com outros metais

(24)

CORROSÃO

Proteção de Metais

 Passivação

 Cobertura do metal filmes de óxido metálico  Alumínio  Sofre oxidação gerando Al2O3

 Óxido não poroso protege o metal

 Para o Fe e ligas de Fe (como aço) esta

proteção não ocorre Óxidos de Ferro são porosos

“Todo metal que gere óxidos não-porosos pode proteger a si ou a metais com menor Eoxi por

(25)

ELETRÓLISE

Energia Elétrica  Energia Química

NÃO ESPONTÂNEO

Reação Inversa à Pilha

 Ânodo (+)  Oxidação  Cátido (-)  Redução  Mesmo recipiente

(26)

ELETRÓLISE

Fatores necessários

 Eletrólito

 Corrente Elétrica Suficiente

Maior do que o potencial da reação espontânea

 Liberdade de movimentação dos íons  Fusão do sólido

(27)

ELETRÓLISE

› Quando sólido fundido  Eletrólise Ígnea

 Não há presença de H2O

 Corrente Elétrica  Movimentação das Cargas  Cátodo (-): Na+ + 1e -  Na

 (Cátion sempre no cátodo)

 Ânodo (+): Cl -  Cl + 1e -

 (Ânion sempre no ânodo)  Eletrodos:

 Resistentes a T elevada  Inertes (grafite e platina)

(28)

ELETRÓLISE

Quando sólido em solução  Eletrólise em

Solução

 Presença de H2O

Utilizando o NaCl temos que:

 H2O  H+ + OH –  NaCl  Na+ + Cl –

 Entre Na+ e H+ o pólo negativo “prefere” descarregar o H+;

 Entre Cl – e OH – o pólo positivo “prefere” descarregar o Cl –;

Este comportamento de descarga dos íons é dada pela própria tabela dos potenciais-padrão de eletrodo fila das tensões eletrolíticas.

(29)

› Prioridade de Descarga

(30)

ELETRÓLISE

Eletrólise em Solução

 Eletrodos Inertes

 Apenas soluto e solvente podem ser “descarregados” na

eletrólise.

 Eletrodos Reativos

 Eletrodo, desde que tenha maior potencial de descarga,

(31)

ELETRÓLISE

Eletrólise em Solução

 Eletrodos Inertes

 Ex: Eletrólise do FeSO4 em solução

(32)

ELETRÓLISE

Eletrólise em Solução

 Eletrodos Inertes Neste caso há eletrólise do solvente e do soluto

(33)

ELETRÓLISE

Eletrólise em Solução

 Eletrodos Reativos

 Eletrodo participa do processo de eletrólise

 Ex: Eletrólise do H2SO4 em solução, com eletrodo de Cu

 Pólo -  Descarga do H+.

 Pólo +  Retirar elétrons do SO42- ou do OH- (se eletrodo inerte) 

Neste caso há a opção do próprio ânodo Cu(s)

(34)

ELETRÓLISE

Eletrólise em Solução

(35)

ELETRÓLISE

Rendimento do Processo Eletrolítico

 A massa de metal depositada dependerá do nº

de mols de elétrons envolvida no processo de redução.

 Sabendo que

Q(Coulomb) = i(Ampére).t (segundos) e

(36)
(37)

Sólido  substância que apresenta suas partículas

constituintes dispostas num arranjo interno regularmente ordenado.

 Características Gerais:  Duros e rígidos;

 Não demonstram tendência em fluir ou difundir;  Geralmente incompressíveis;

(38)

Característica Sólido Amorfo Sólido Cristalino

Volume e Forma Fixo Fixo

Estrutura Externa Organizada Muito Organizada Faces Cristalinas Não Sim

Estrutura Interna Desorganizada Muito Organizada Exemplos Vidro, Parafina, Sabão, etc. Quartzo, Cdiam, Cgraf

(39)

Caracterização

› Difração de RX

 Fornece características sobre a estrutura interna do cristal

› Equação de Bragg

 Permite calcular a distância entre camadas de átomos em um sólido cristalino de acordo com a ordem da radiação e ângulo de difração.

n.= 2.d sen

n = ordem do raio difratado

= comprimento de onda de raioX utilizado d = distância entre camadas de átomos

(40)

Retículo Cristalino

Arranjo sólido tridimensional

 Pontos ocupados por átomos, moléculas, íons. 

Célula Unitária

Menor unidade tridimensional que reproduz

o retículo cristalino

(41)

Célula Unitária Primitiva

Possui apenas pontos nos vértices

 Pontos ocupados por átomos, moléculas, íons. 

Células Derivadas

Possuem pontos nos vértices e também no

centro ou na face

(42)
(43)

Células Derivadas

(44)

Tipos de Sólido

Característica Iônicos Covalentes Moleculares Metálicos

Pontos do Retículo Íons positivos

e Negativos Átomos formadas por Moléculas covalência

Íons Positivos

Ligação Iônica Covalente Intermolecular

Van der Wals de elétrons” e Atração “mar íons positivos

Dureza Razoável,

quebradiço Alta Baixa Alta a Baixa Ponto de Fusão Alto Muito Alto Baixo Medio a Alto Condutividade Baixa Baixa Baixa Alta

(45)

Clivagem de Sólidos Iônicos

Ao aplicar uma força em um sólido iônico,

as forças de atração tendem a mantê-lo

intacto porém, se a força aplicada superar

a resistência da ligação as forças atrativas

dão lugar a forças repulsivas (Clivagem)

fazendo com que haja separação das

camadas

(46)
(47)

Sólidos Metálicos

Retículo Cristalino

 Apesar das 14 formas de retículo apresentadas,

até o momento são conhecidas apenas 3 para os sólidos metálicos, são elas:

(48)

Sólidos Metálicos

Teoria de Orbitais Moleculares e as Bandas

 TOM  2 orbitais atômicos unem-se para formar

2 orbitais moleculares

 Ligante: Energia mais baixa  Anti-Ligante: Energia mais alta

 Metais  Orbitais atômicos de mesma energia

 Ocorre sobreposição dos orbitais moleculares  Formação de Bandas

(49)

Orbitais Atômicos  Orbitais Moleculares  Bandas

Orbitais Ligantes  Banda de Valência

(50)

Banda de condução completa ou parcialmente cheia ou superposta Banda de valência completa Metais Banda de condução vazia Banda de valência completa > 4 eV Isolantes Banda de condução vazia Banda de valência completa Semicondutores ≤ 4 eV Ene rg ia Elet rôni c a Nível de Fermi b a n d g a p

(51)

Semicondutoes

Falhas do retículo cristalino do metal

› Metal normal  aumento da temperatura:

 aumento na amplitude da vibração dos íons no cristal,

limitando a liberdade de movimento dos elétrons deslocalizados  condutividade do metal decresce.

› Metal semicondutor  diminuição da temperatura:

 maioria dos elétrons ligados a átomos específicos 

fraco condutor de eletricidade.

› Metal semicondutor  aumento da temperatura:

 Liberação de alguns elétrons que se movimentam 

aumento da condutividade elétrica (semicondutor

(52)

Dopagem

Adição de substâncias que provocam

movimentação de carga

Semicondutor tipo P

 Adição de aceitadores de elétrons (3A) - B, Al, Ga,

In, Tl

 Gera lacuna positiva

Semicondutor tipo N

 Adição de receptores de elétrons (5A) - P, Sb, As, Bi

(53)

Referências

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