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Noções Gerais Sobre a Pele e Sua Integridade

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Academic year: 2021

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Formadora: Liliana Grade

Formadora: Liliana Grade

Programa:

Programa: Programa Operacional do  Programa Operacional do Potencial HumanoPotencial Humano Eixo Prioritário:

Eixo Prioritário: 2 2 – – Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida Tipologia de

Tipologia de Intervenção:Intervenção: 2.3- Formações Modulares Certificadas 2.3- Formações Modulares Certificadas Entidade

Entidade Beneficiária:Beneficiária: Fundação São BarnabéFundação São Barnabé Entidade Formadora:

Entidade Formadora: SOPROFOR SOPROFOR – – Sociedade Promotora de Formação, Lda. Sociedade Promotora de Formação, Lda. UFCD: 6569

UFCD: 6569 – – Noções gerais sobre a pele e sua integridade Noções gerais sobre a pele e sua integridade

Área de Formação: 729 - saúde Área de Formação: 729 - saúde Carga Horária

Carga Horária: 25h: 25h Código

Código Referencial de Formação: 729281Referencial de Formação: 729281 – – Técnico/a Au Técnico/a Auxiliar xiliar de Saúdede Saúde Nível de Formação: 4

Nível de Formação: 4

Noções Gerais sobre a Pele e sua Integridade

Noções Gerais sobre a Pele e sua Integridade

(2)

A Pele

(3)

A Pele

(4)

A Pele

A Pele

PELE

PELE

epiderme

epiderme

derme

derme

GLÂNDULAS

GLÂNDULAS

sudoríparas

sudoríparas

sebáceas

sebáceas

mamárias

mamárias

PÊLOS

PÊLOS

UNHAS

UNHAS

(5)

A Pele

A Pele

••

Órgão externo que reveste e delimita o organismo, protegendo-o

Órgão externo que reveste e delimita o organismo, protegendo-o

através das inúmeras funções de relação com o exterior

através das inúmeras funções de relação com o exterior

••

Maior órgão do corpo (2 m2

Maior órgão do corpo (2 m2 no adulto)

no adulto)

••

15% do peso corporal

15% do peso corporal

(6)

FUNÇÕES:

Barreira física

Termorregulação

Funções imunitárias

Funções metabólicas

Órgão dos sentidos

Protecção da desidratação

(7)

A Pele

HISTOLOGIA DA PELE:

Epiderme

Derme

(8)

A Pele

(9)

A Pele

(10)

A Pele

(11)

A Pele

Células da Pele

(12)

Células de Merkel:

Localizadas na camada mais profunda da epiderme da

pele glabra

Importante papel sensorial - mecanorreceptores

Cerca de 3% do conjunto de células da pele

Fazem parte do sistema neuro-endócrino (APUD).

(13)

A Pele

Melanócitos:

•Ficam junto à membrana basal e emitem prolongamentos que lhes permitem

depositar a melanina dentro das células da camada basal e espinhosa

•Melanina – pigmento castanho escuro •Protecção contra a radiação ultravioleta

(14)

COR DA PELE:

•Influenciada por muitos factores: quantidade de melanina e caroteno,

quantidade de capilares e cor do sangue que os percorre

•Varia entre os indivíduos e de acordo com a parte do corpo

•Nº de melanócitos é igual em pessoas de pele clara ou morena; o que

determina esta diferença na cor da pele relaciona-se a quantidade de melanina produzida e sua distribuição na epiderme

•Factor genético é imperativo, mas pode-se estimular a produção de

melanina pela pele através dos raios solares.

(15)

COR DA PELE:

•Albinismo é a incapacidade hereditária de um individuo em

produzir melanina (pele, pêlos, olhos)

• A melanina tende a formar-se em manchas – as sardas.

•Na exposição repetida ao sol aumenta o número e a intensidade da melanina. •O excesso leva a cancro de pele que envolve as células basais e escamosas •O pigmento caroteno é encontrado no estrato córneo e nas áreas

gordurosas da derme

(16)

Células de Langerhans:

 Arredondadas, citoplasma claro, encontradas na

periferia do estrato espinhoso.

 Semelhantes aos melanócitos, porém são mais

constantes (os melanócitos estão sujeitos a diferenças regionais)

 Derivam da medula óssea

 Possuem receptores na superfície para as

respostas imunológicas semelhantes aos que caracterizam as superfícies dos macrófagos.

 Facilitam ou colaboram com os linfócitos T nas

respostas de rejeição a enxertos e são facilmente lesados pela radiação UV

(17)

PÊLOS:

Finos bastões de queratina

Origem no folículo piloso

Músculo erector e glândula sebácea na base

Isolamento, protecção, recepção sensorial

(18)

GLÂNDULAS SUDORÍPARAS:

Glândulas epiteliais dispersas na pele

Écrinas

 –

 respondem ao aumento da temperatura corporal (suor)

A

apócrinas

 –

 tornam-se activas na puberdade (odor corporal)

Podem responder à dor, medo, emoções

G

lândulas sudoríparas modificadas:

Ceruminosas

 –

 cera no ouvido

Mamárias

 –

 leite

(19)

GLÂNDULAS SEBÁCEAS:

Glândulas holócrinas associadas aos folículos pilosos

Sebo

 –

  mistura de material gorduroso e restos

celulares

Sebo mantém a pele e os pêlos macios e impermeáveis

Acne

 –

 excesso de secreção de sebo

(20)

UNHAS:

Protecção

Estabilidade

Manipulação de objectos

Origem no leito ungueal

Lunula é a zona de crescimento mais activo

Células epiteliais dividem-se e tornam-se queratinizadas

Em toda a vida a unha pode crescer 42 metros

(21)

 Alterações Dermatológicas decorrentes do envelhecimento

A Pele

“ Envelhecemos como Vivemos ”

(22)

 Alterações Dermatológicas decorrentes do envelhecimento

A Pele

Escolhemos diariamente como queremos envelhecer !

Escolhemos se queremos : - Abusar do sol ou NÃO - Fumar ou NÃO

- Ser sedentário ou NÃO

- Alimentos gordurosos ou NÃO

- Abusar de bebidas alcoólicas ou NÃO

- Previnir ou ter controle de doenças sistémicas como diabetes , hipotiroidismo , etc...

(23)

 Alterações Dermatológicas decorrentes do envelhecimento

A Pele

Envelhecimento da Pele é igual :

Envelhecimento cronológico + fotoenvelhecimento +

envelhecimento devido á diminuição hormonal +

envelhecimento por doenças não controladas +

envelhecimento por maus hábitos.

(24)

 Alterações Dermatológicas decorrentes do envelhecimento

A Pele

Portanto as alterações do envelhecimento são decorrentes das: I. Alterações gerais do Envelhecimento do organismo

(25)

 Alterações Dermatológicas decorrentes do envelhecimento

A Pele

I. Alterações gerais do Envelhecimento do organismo

Na pele senil ocorrem dois componentes distintos que alteram sua aparência e textura:

Envelhecimento Intrínseco Fotoenvelhecimento

(26)

 Alterações Dermatológicas decorrentes do envelhecimento

A Pele

II. As alterações dermatológicas do Envelhecimento são decorrentes principalmente de :

1. Fatores hormonais (diminuição dos níveis de estrógeno e progesterona) 2. Fatores genéticos (envelhecimento cronológico- devido à idade)

3. Fatores ambientais (sol – fotoenvelhecimento)

4. Hábitos da paciente (fumo, abuso do álcool ,atividade física, alimentação) 5. Condições Gerais dos outros órgãos ( hepatite, aterosclerose)

6. Doenças cutâneas ou sistêmicos associados (Diabetes , ou hipotiroidismo , Melanoma , carcinoma espinocelular , carcinoma basocelular).

(27)

Cuidados a ter para manutenção da integridade cutânea

Higiene e Hidratação da Pele

Cuidados a ter no tratamento da pele envelhecida

   Usar cosméticos contendo extractos de plantas contendo inibidores de radicais

livres.

 Empregar cosméticos com proteínas vegetais e com extractos ricos em isoflavonas

(moléculas com acção estrogénica).

 Usar cosméticos contendo extractos vegetais com teores elevados + em ácidos

gordos essenciais capazes de restaurarem a barreira epidérmica.

 Empregar cosméticos contendo extractos cujos constituintes sejam estimulantes

celulares e que activem a microcirculação.

(28)

Vestuário

Roupa inapropriada (ex: apertada);

 Lençóis enrugados;

 Fricção de sapatos contra a pele;

Deve-se ter em atenção:

  Exposição prolongada à humidade (sudação frequente, urina ou

fezes).

(29)

Cuidados a ter para manutenção da integridade cutânea

Alimentação e Hidratação

As Proteínas são fundamentais para a regeneração tecidular e

estimulam a função imunitária.

A Arginina aumenta a irrigação na área da ferida e facilita a

regeneração do tecido.

As vitaminas, principalmente a Vitamina C, ajudam na anulação dos

radicais livres obtendo-se uma melhor síntese de colagénos.

O Zinco facilita a mitose, com consequente aceleração do processo

(30)

Cuidados a ter para manutenção da integridade cutânea

Mobilidade e alternância de decúbitos

Técnicas de posicionamento dos doentes:

 Evitar arrastar o doente – levantar!

 Distribuir o peso do doente no colchão, evitando zonas de pressão.

 Colocar o doente em posições “naturais”. (respeitando o alinhamento

corporal).

 Não elevar a parte superior da cama mais que 30-35º quando o doente estiver

em posição lateral, de modo a evitar pressão de deslizamento.

 O tempo que um doente pode permanecer em qualquer posição, depende dos

(31)

Cuidados a ter para manutenção da integridade cutânea

Manutenção de um ambiente seguro

Evitar barreiras arquitectónicas

Realizar adaptações técnicas

Dispor de espaços físicos específicos

Manter o nível sensorial

(32)

Ferida Aguda Vs Ferida Crónica

Ferida Aguda

Tempo

(33)

Ferida Aguda Vs Ferida Crónica

FERIDA AGUDA

Disrupção da integridade da pele e tecidos subjacentes que progride segundo um processo de cicatrização

(Bates Jensen & Wethe 1998)

São classificadas de acordo com o tipo de lesão, exemplo: cirúrgica, traumática

FERIDA CRÓNICA

O processo normal da cicatrização está alterado num ou mais pontos das fases de cicatrização

(Price & Enoch 2004)

São classificadas de acordo com a patologia de base, exemplo: úlceras venosas, úlceras de pressão

(34)

PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

Ferida Aguda Hemostase Inflamação Proliferação Migração Remodelação Ferida não Cicratizante     R   e    m    o     d   e     l   a   ç     ã   o I    f    l     a  m  a   ç   ã    o  Proliferação Migração Hemostase

(35)

A cicatrização

é um processo

sequencial de fases

sobrepostas em cascata que conduzem à reparação dos

tecidos lesados.

(36)

A cicatrização é um processo sequencial de fases sobrepostas em

cascata que conduzem à reparação dos tecidos lesados.

(37)
(38)

“O processo de cicatrização está

“O processo de cicatrização está

 poderosamente

 poderosamente programado e é

programado e é muito difícil

muito difícil

de obstruir, mas tem os seus

de obstruir, mas tem os seus inimigos.” 

inimigos.” 

Majno G, Joris I. 2004

Majno G, Joris I. 2004

PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

(39)

Cicatrização

Cicatrização da da úlcera úlcera aguda aguda Cicatrização Cicatrização da da úlcera úlcera “crónica”“crónica”

Tipo de células envolvidas Tipo de células envolvidas

Hemostase Hemostase Inflamação Inflamação Proliferação Proliferação Remodelação Remodelação Horas

Horas Dias Dias Semanas Semanas Dias Dias Semanas Semanas AnosAnos

PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

Plaquetas Plaquetas Plaquetas Plaquetas Macrofagos Macrofagos Neutrofilos Neutrofilos Macrofagos Macrofagos Linfocitos Linfocitos Fibroblastos Fibroblastos Células Células epiteliais epiteliais Fibroblastos Fibroblastos

(40)

Cicatrização

Cicatrização da da úlcera úlcera aguda aguda Cicatrização Cicatrização da da úlcera úlcera “crónica”“crónica”

Tipo de células envolvidas Tipo de células envolvidas

Hemostase Hemostase Inflamação Inflamação Proliferação Proliferação Remodelação Remodelação Horas

Horas Dias Dias Semanas Semanas Dias Dias Semanas Semanas AnosAnos

PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

Plaquetas Plaquetas Plaquetas Plaquetas Macrofagos Macrofagos Neutrofilos Neutrofilos Macrofagos Macrofagos Linfocitos Linfocitos Fibroblastos Fibroblastos Células Células epiteliais epiteliais Fibroblastos Fibroblastos Estímulo Estímulo inflamatório persistente inflamatório persistente

(41)

Cicatrização da úlcera

Cicatrização da úlcera “crónica”“crónica”

Tipo de células envolvidas Tipo de células envolvidas

Hemostase Hemostase Inflamação Inflamação Proliferação Proliferação Remodelação Remodelação Dias

Dias Semanas Semanas AnosAnos

PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

Plaquetas Plaquetas Plaquetas Plaquetas Macrofagos Macrofagos Neutrofilos Neutrofilos Macrofagos Macrofagos Linfocitos Linfocitos Fibroblastos Fibroblastos Células Células epiteliais epiteliais Fibroblastos Fibroblastos Cicatrização Cicatrização Estímulo Estímulo inflamatório persistente inflamatório persistente ••TraumaTrauma •• IsquemiaIsquemia •• InfecçãoInfecção

(42)

A ferida

“crónica”

 fixar-se num persistente estado de inflamação crónica,

causado por elevados níveis de citocinas pró-inflamatórias e diminuição

da actividade dos factores de crescimento:

• Aumento dos neutrófilos

• Elevada produção de citocinas pró-inflamatórias

• Os macrófagos chegam tarde, fagocitose é prejudicada • Liberação de proteases, causam destruição da MEC

(43)

Características das feridas na fase inflamatória

Vermelhidão, dor, calor e inchaço

 Dura cerca de 4 a 5 dias

Inicia o processo de cicatrização pela estabilização da

ferida através da atividade das plaquetas que páram a

hemorragia e desencadeiam a resposta imune.

(44)

OXIGÉNIO

• Os fibroblastos são sensíveis ao oxigénio

• PO2 <40 mmHg não há síntese de colagénio

• Diminuição PO2: causa mais comum de infeção da ferida

• A cicatrização é dependente da energia

• Fase proliferativa aumentou grandemente o metabolismo e a síntese de proteínas

HIPÓXIA

• O Endotélio responde com vasodilatação • Permeabilidade capilar 

• Deposição de fibrina

• TNF-a e indução de apoptose

(45)

EDEMA

• Aumento da Pressão no tecido

• Compromisso da perfusão

• A morte celular e ulceração do tecido

INFEÇÃO

 Diminuição da PO2 nos tecidos

 prolongamento da fase

inflamatória

Angiogénese e epitelização prejudicadas

Atividade da colagenase aumentada

(46)

TEMPERATURA

  A cicatrização das feridas é acelerada a temperaturas

ambientais de 30 ° C

  A Resistência à tração diminui em 20% num (12 ° C)

ambiente de ferida frio

(47)

CICATRIZAÇÃO ANORMAL

 –

 FERIDAS CRÓNICAS

SENESCÊNCIA CELULAR

 Células velhas  –  capacidade proliferativa

reduzida (as células estão programadas com um nº limite de divisões)

 Células maiores, com > expressão de proteínas

da matriz e < resposta aos factores de crescimento

 Fibroblastos envelhecem precocemente

 1.células dividem-se futilmente e capacidade

proliferativa

 2.microambiente da ferida conduz à

(48)

LESÃO TECIDULAR

Radicais livres

Proteases

Edema

Isquémia

Diminuição do aporte nutrientes

(49)

LEITO DA FERIDA FIBRÓTICO, COM TECIDOS

NECROSADOS

Importância do desbridamento; enxertos de pele !!!

(50)

FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAÇÃO

SISTÉMICOS

•Idade •Nutrição

•Vit. C e A; zinco, ferro •Trauma

•Doenças metabólicas •Diabetes mellitus •Patologia da tiróide •Imunossupressão

•Doenças do tecido conjuntivo •Tabaco •Medicação •Corticóides, doxorrubicina…

LOCAIS

Lesão mecânica

Infecção

Edema

Isquémia/necrose

Agentes tópicos

Radiação ionizante

Diminuição tensão de O2

Corpos estranhos

(51)

IDADE

Cicatrização mais difícil nos idosos

Alterações quantitativas e qualitativas do colagénio

Perturbação da angiogénese

Diminuição dos níveis de múltiplos factores de crescimento

Perturbação da actividade inicial dos macrófagos

Maior actividade das metaloproteases

Menor resposta à hipóxia

(52)

HIPÓXIA

O2 é essencial para os processo de inflamação, angiogénese,

epitelização e deposição matricial

Deposição de colagénio é directamente proporcional à PO2

Anemia, em contexto de normovolémia, só afecta significativamente

a síntese de colagénio se Ht<15%

Feridas em tecidos altamente vascularizados (cabeça, ânus, etc.)

cicatrizam muito rapidamente, sendo muito resistentes à infecção

(53)

MALNUTRIÇÃO

Perda de peso e depleção proteica conduzem a

cicatrização arrastada

Albumina < 2.0 g/dL

Carências de vitaminas C, A, K

Carência de zinco e ferro

(54)

MEDICAÇÃO

Doxorrubicina

Ciclofosfamida

Metotrexato

Tamoxifeno (anti-estrogénio)

 –

 Diminuição da produção de

TGF-

Corticóides

 –

 Diminição proliferação de fibroblastos e a síntese de

colagénio; inibem a epitelização e a contracção das feridas;

estabilizam as membranas dos lisosomas (reversão pela vitamina A)

Altas doses de AINE

(55)

RADIAÇÃO IONIZANTE

Lesão celular endotelial

 –

 endarterite

Atrofia, fibrose e atraso na reparação tecidular

Não se inicia a angiogénese

Células em divisão rápida (ex. queratinócitos e fibroblastos durante a

cicatrização de feridas) são mais afectadas

Diminuição formação de tecido de granulação e epitelização

(56)

INFECÇÃO

≠ CONTAMINAÇÃO –

 bactérias presentes não se multiplicam

≠ COLONIZAÇÃO –

 replicação bacteriana sem resposta do

hospedeiro

INFECÇÃO

 –

 proliferação bacteriana com resposta do hospedeiro

Endotoxinas, aumento das metaloproteases

Infecção da ferida é um diagnóstico clínico

Antibioterapia

(57)

DIABETES E OBESIDADE

Infecção associada é frequente

 –

 má função dos leucócitos

Hiperglicémia

 –

 diminuição da inflamação, da angiogénese

e da síntese do colagénio

Alterações das plaquetas, da formação de capilares e da

proliferação dos fibroblastos

Aterosclerose

Neuropatia

(58)

DOENÇAS HEREDITÁRIAS

Síndrome de Marfan (1)

Síndrome de Ehler-Danlos (2)

Osteogénese Imperfeita

Epidermólise Bolhosa

(59)

Hidratação da Pele

Em relação à higiene e conforto, é importante que esta não

seja descurada. A aplicação de um creme hidratante é

fundamental para evitar o aparecimento de feridas e evitar

que a pele fique seca. Recomenda-se a utilização de o

sabonete neutro, uma vez que outros tipos de sabonetes,

em excesso, diminuem as proteções naturais da pele.

(60)

Alimentação

Na alimentação, o aporte dietético inadequado e o estado

nutricional alterado pode atrasar o processo de

cicatrização pela supressão de oxidação e por não por

existir formação de novos tecidos, aumentando o tempo de

duração da ferida.

(61)

Mobilização

No que respeita à mobilização, esta é necessária para

promover a circulação sanguínea e assegurar um aporte

correto de oxigénio a todas as células e tecidos do corpo,

diminuindo o risco do aparecimento de feridas

(62)

Importância da manutenção da integridade dos pensos

Penso Técnica de cuidados locais, exigidos pelo estado ou evolução de uma ferida, que visa: a prevenção da infecção, cicatrização de feridas e a minimização de lesões cutâneas Objectivos .

 Prevenir a infecção;  Promovera cicatrização;  Minimizar lesões cutâneas;  Prevenir hemorragia;

 Prevenir a laceração da pele circundante;  Promover o conforto físico e psíquico;

 Impedir o contacto da ferida com o exterior;  Favorecer a absorção de exsudado.

(63)

FISIOPATOLOGIA DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO

Úlceras surgem nas zonas de compressão dos tecidos moles

entre as proeminências ósseas e uma superfície externa ou

noutras zonas sujeitas a pressão contínua

PRESSÃO LOCAL

•Intensidade (30 mmHg) •Duração (2h)

(64)

OUTROS FACTORES:

Forças de tracção e fricção

Humidade excessiva

Substâncias irritantes

Estado geral e de nutrição

(65)
(66)

Posicionamentos

Um posicionamento para ser eficaz, deve:

 Promover conforto = deve-se adaptar o posicionamento às necessidades do

utente, este posicionamento sempre que possível deve ser uma opção conjunta entre o profissional de saúde e o utente;

 Prevenir alterações da força muscular, movimento e amplitudes um

posicionamento para ser eficaz, deve: articulares = o posicionamento escolhido deve facilitar a mobilidade e mobilização do utente;

(67)

A mudança frequente de decúbitos contribui como

estimulo circulatório (movimento), induzindo o alivio

constante das zonas de pressão.

Posicionamentos

(68)

Posicionamento em Decúbito Dorsal (Barriga para cima)

Posicionamentos

SEMI-DEPENDENTE

•Membros superiores ligeiramente

abduzidos (afastados);

• Cotovelos semi-flectidos, dedos

ligeiramente abertos e semiflectidos;

• Tibio-társica em posição neutra (evitar o

(69)

Posicionamento em Decúbito Dorsal (Barriga para cima)

Posicionamentos

TOTALMENTE DEPENDENTE

•Colocação em posição neutra da cabeça,

tronco e membros;

• 1 almofada na cabeça e ombros;

• 1 almofada em cada membro superior e

membro inferior com ligeira abdução;

(70)

Posicionamento em Decúbito Lateral (Deitado de lado)

Posicionamentos

SEMI-DEPENDENTE

•Posicionamento funcional da mão;

•Membro inferior em apoio - anca em extensão,

tibio-társica bem posicionada/suportada (atenção ao maléolo externo).

(71)

Posicionamento em Decúbito Dorsal (Barriga para cima)

Posicionamentos

TOTALMENTE DEPENDENTE

•Colocação em posição neutra da cabeça,

tronco e membros;

• 1 almofada na cabeça e ombros;

• 1 almofada em cada membro superior e

membro inferior com ligeira abdução;

(72)

Posicionamento em Decúbito Dorsal (Barriga para cima)

TOTALMENTE DEPENDENTE

Ter em atenção:

Curvaturas fisiológicas;

Descarga das zonas de pressão;

Alívio total das zonas de pressão quando existir o mínimo sinal de

alarme;

(73)

Posicionamento em Decúbito Lateral (Deitado de lado)

Posicionamentos

SEMI-DEPENDENTE

•Posicionamento funcional da mão;

•Membro inferior em apoio - anca em extensão,

tibio-társica bem posicionada/suportada (atenção ao maléolo externo).

(74)

Posicionamento em Decúbito Lateral (Deitado de lado)

Posicionamentos

TOTALMENTE DEPENDENTE

• Almofada entre as costas e a cama;

•Manter o ombro infra-lateral ligeiramente

anteriorizado;

•Suportar a mão infra-lateral na almofada da

cabeça;

•Manter o membro supra-lateral ao nível do

ombro;

•Manter os joelhos em flexão com uma almofada

(75)

Posicionamento em Decúbito Dorsal (Barriga para cima)

TOTALMENTE DEPENDENTE

Ter em atenção:

 Cabeça/segmento cervical suportado;   Membro superior em apoio;

  Membro superior contra lateral semi-flectido sobre o tronco ou apoiado numa

almofada;

(76)

Procedimento Padrão para executar uma Transferência

TRANSFERÊNCIAS

1- AVALIAÇÃO DO UTENTE

• Tipo de patologia;

• Grau de dependência;

• Condições em que está acamado.

2 - SELECÇÃO DA TRANSFERÊNCIA

• Tipo de transferência;

• Número de transportadores; •  Trajecto;

•  Saber se o utente já fez alguma

(77)

Procedimento Padrão para executar uma Transferência

TRANSFERÊNCIAS

3 - POSIÇÃO DO EQUIPAMENTO

• Preparar o espaço;

• Posição da cama, cadeira, C.R., etc ( + curto

+ fácil + seguro + funcional);

• Verificar onde estão os auxiliares de marcha; •Verificar a altura das superfícies implicadas na

transferência.

4 - INFORMAR O UTENTE E POSICIONÁ-LO

•Informar:

•Melhora a colaboração do utente;

•Reduz a ansiedade/medo; •Maior sintonia;

•Posicionar:

•Melhora a colaboração; •Diminui o risco de queda;

(78)

Procedimento Padrão para executar uma Transferência

TRANSFERÊNCIAS

5 - INSTRUÇÕES POSICIONAMENTO DOS AJUDANTES/COMANDOS • Só um comanda; • Palavras, números; • Exemplo: •Estão prontos? •Suportar •Puxar •levantar •2 passos para trás •Parar

•Procedimento Padrão para executar uma

Transferência

•Baixar o utente.

6- CONTACTOS MANUAIS

• Posição da mão/dedos; • Suportar, não agarrar; • Mãos suadas !!!! Não;

(79)

Regras

 As mãos servem de suporte e não devem agarrar os membros por cima

(instabilidade e insegurança);

   Evitar pressão com as extremidades dos dedos, magoar e transmitir medo e

insegurança;

 Durante a elevação do utente, devem ser evitados movimentos de maior

amplitude.

(80)

Tipo de pegas

(81)

Recomendações

 As transferências devem ser feitas em grupo, quando possível;

  Estabelecer quem comanda a transferência após definida a estratégia;

  Depois de toda a equipa informada, as ordens devem ser explicitas identificando

bem a situação;

  A comunicação é fundamental, no sentido de explicar de modo claro e simples a

manobra ao utente;

  Proporcionar uma atitude de segurança/confiança;

  Explicação dos comandos à equipa, simples e adaptada à situação;   Suporte, transmitir conforto e segurança pelo contacto manual.

(82)

Causas de Acidentes durante uma Transferência

•Falha na avaliação do peso e tipo de utente a transferir e nº de

pessoas requeridas;

• Utente muito pesado para o nº de transportadores;

•Segurar demasiado tempo o utente;

• Acessibilidade dificultada pelo meio circundante ou mobília; • Estar muito distante do utente;

(83)

Causas de Acidentes durante uma Transferência

Não haver comunicação com os transportadores ou com o

utente;

 O utente falha na cooperação esperada;

 Os transportadores não usam roupa adequada à tarefa;

Transportadores com alturas muito diferentes;

 Problemas do transportador (costas, pescoço, ombros).

(84)

Factores de Influência das Lesões Músculo-Esqueléticas

 A saúde apresenta uma elevada taxa de Incidência de Lesões

Músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho (Doenças profissionais), nomeadamente ao nível das lesões nas costas.

 Os auxiliares de acção médica são uma das populações em risco de contrair este

tipo de patologia.

(85)

Factores de Influência das Lesões Músculo-Esqueléticas

 Frequência, força e posturas associadas à transferência e posicionamento dos

utentes;

   Características dos utentes, em particular, as suas limitações e o seu grau de

dependência;

  Conhecimento e aplicação correcta de técnicas para transferência e existência e

uso apropriado dos equipamento de apoio para transferência e mobilização de utentes;

  Organização do trabalho;

 “ Crença” de que as lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho “

fazem parte do trabalho”.

Referências

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