5.1 - Política de gerenciamento de riscos 27
5. Gerenciamento de riscos e controles internos
4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 21 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores,
ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores
22
4.1 - Descrição dos fatores de risco 17
4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado 20
4.7 - Outras contingências relevantes 25
4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 26
4.5 - Processos sigilosos relevantes 23
4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto
24
4. Fatores de risco
3.9 - Outras informações relevantes 16
3.8 - Obrigações 15
3.4 - Política de destinação dos resultados 12
3.1 - Informações Financeiras 11
3.7 - Nível de endividamento 14
3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 13
3. Informações financ. selecionadas
2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 5
2.3 - Outras informações relevantes 10
2. Auditores independentes
1.1 – Declaração do Diretor Presidente 2
1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1
1.3 - Declaração do Diretor Presidente/Relações com Investidores 4
1.2 - Declaração do Diretor de Relações com Investidores 3
1. Responsáveis pelo formulário
Índice
10.2 - Resultado operacional e financeiro 50
10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 46
10. Comentários dos diretores
9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 44
9.2 - Outras informações relevantes 45
9. Ativos relevantes
8.1 - Negócios extraordinários 40
8.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 41 8.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas
atividades operacionais
42
8.4 - Outras inf. Relev. - Negócios extraord. 43
8. Negócios extraordinários
7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 36
7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas 35
7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 38
7.9 - Outras informações relevantes 39
7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 37
7. Atividades do emissor
6.3 - Breve histórico 32
6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 31
6.6 - Outras informações relevantes 34
6.5 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 33
6. Histórico do emissor
5.3 - Descrição dos controles internos 28
5.4 - Alterações significativas 29
5.5 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos 30
15. Controle e grupo econômico
14.1 - Descrição dos recursos humanos 73
14.5 - Outras informações relevantes 74
14. Recursos humanos
13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 66 13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e
do conselho fiscal
69
13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor
71 13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam
partes relacionadas aos controladores
70
13.16 - Outras informações relevantes 72
13. Remuneração dos administradores
12.1 - Descrição da estrutura administrativa 59
12.7/8 - Composição dos comitês 64
12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais 61
12.13 - Outras informações relevantes 65
12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 62
12. Assembleia e administração
11.1 - Projeções divulgadas e premissas 57
11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 58
11. Projeções
10.6 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 53
10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 51 10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 52
10.9 - Outros fatores com influência relevante 56
10.8 - Plano de Negócios 55
10.7 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 54
20.2 - Outras informações relevantes 98
20. Política de negociação
19.3 - Outras inf. relev. - recompra/tesouraria 97
19. Planos de recompra/tesouraria
18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 93
18.5 - Outros valores mobiliários emitidos no Brasil 90
18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 94
18.12 - Outras infomações relevantes 96
18.8 - Títulos emitidos no exterior 95
18. Valores mobiliários
17.5 - Outras informações relevantes 89
17.2 - Aumentos do capital social 86
17.1 - Informações sobre o capital social 85
17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações 88
17. Capital social
16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 82
16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado
83
16.4 - Outras informações relevantes 84
16. Transações partes relacionadas
15.3 - Distribuição de capital 78
15.1 / 15.2 - Posição acionária 75
15.4 - Organograma dos acionistas e do grupo econômico 79
15.8 - Outras informações relevantes 81
15.7 - Principais operações societárias 80
21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações
105
21.4 - Outras informações relevantes 106
21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas
100 21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações 99
21. Política de divulgação
Índice
Cargo do responsável Diretor Presidente
Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores
Nome do responsável pelo conteúdo do formulário
Sergio Camargo Penteado
Nome do responsável pelo conteúdo do formulário
Bruce Thomas Philips
Os diretores acima qualificados, declaram que:
a. reviram o formulário de referência
b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a
19
c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do
emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos
1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis
1.1 – Declaração do Diretor Presidente
OURINVEST SECURITIZADORA S/A
DECLARAÇÃO DOS DIRETORES
O diretor abaixo qualificado, declara que:
Reviu o Formulário de Referência e que
todas as informações contidas no formulário
atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19.
Declara ainda, que o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro,
preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos
inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos.
Bruce Thomas Philips
Diretor-Presidente
1.2 - Declaração do Diretor de Relações com Investidores
OURINVEST SECURITIZADORA S/A
DECLARAÇÃO DOS DIRETORES
O diretor abaixo qualificado, declara que:
Reviu o Formulário de Referência e que
todas as informações contidas no formulário
atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19.
Declara ainda, que o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro,
preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos
inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos.
Sergio Camargo Penteado
Diretor de Relações com Investidores
1.3 - Declaração do Diretor Presidente/Relações com Investidores
OURINVEST SECURITIZADORA S/A
DECLARAÇÃO DOS DIRETORES
Os diretores abaixo qualificados, declaram que:
Reviram o Formulário de Referência e que
todas as informações nele contidas atendem ao
disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19.
Declaram ainda, que o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro,
preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos
inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos.
Bruce Thomas Philips
Diretor Presidente
Sergio Camargo Penteado
Diretor de Relações com Investidores
Mario Vieira Lopes 30/06/2010 a 30/09/2010 272.471.477-68 Avenida Vereador JoséDiniz, 3707, conj. 52/53, Campo Belo, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04603-004, Telefone (5511) 50414610, Fax (5511) 50414610, e-mail: sp@bkr-lopesmachado.com.br
Nome/Razão social BKR - Lopes Machado Auditores e Consultores Ltda
CPF/CNPJ 00.422.669/0001-71
Tipo auditor Nacional
Possui auditor? SIM
Código CVM 536-3
Período de prestação de serviço 30/06/2010 a 30/09/2010
Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor
Nome responsável técnico Período de prestação de
serviço CPF Endereço
Justificativa da substituição Contrtatação de empresa mais estruturada
Descrição do serviço contratado Serviços de auditoria para obtenção de registro na CVM Montante total da remuneração dos auditores
independentes segregado por serviço
R$ 5.000,00
2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores
Mateus de Lima Soares 01/10/2010 a 31/03/2011 501.548.774-68 Avenida Paulista, 2313 - 6º andar, Consolação, São Paulo, SP, Brasil, CEP 01311-300, Telefone (11) 31385000, Fax (11) 31385000, e-mail: bdobrazil@bdobrazil.com.br
Nome/Razão social BDO Auditores Independentes
CPF/CNPJ 52.803.244/0001-06
Tipo auditor Nacional
Possui auditor? SIM
Código CVM 210-0
Período de prestação de serviço 01/10/2010 a 31/03/2011
Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor
Nome responsável técnico Período de prestação de
serviço CPF Endereço
Justificativa da substituição Empresa comprada pela KPMG
Descrição do serviço contratado Auditoria das demonstrações contábeis.
Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço
R$ 4.060,92
Mateus de Lima Soares 01/04/2011 a 26/06/2011 501.548.774-68 Avenida Paulista, 2313 - 6º andar, Consolação, São Paulo, SP, Brasil, CEP 01311-300, Telefone (11) 31385000, Fax (11) 31385000, e-mail: kpmg@kpmg.com.br
Nome/Razão social KPMG Auditores Independentes
CPF/CNPJ 52.803.244/0001-06
Tipo auditor Nacional
Possui auditor? SIM
Código CVM 210-0
Período de prestação de serviço 01/04/2011 a 26/06/2011
Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor
Nome responsável técnico Período de prestação de
serviço CPF Endereço
Justificativa da substituição Desinteresse da parte dos auditores
Descrição do serviço contratado Auditoria das demonstrações contábeis
Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço
R$ 5.000,00
Esmir de Oliveira 27/06/2011 a 31/12/2015 464.699.408-97 Rua Comendador Miguel Calfat, 109, Vila Olimpia, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04537-080, Telefone (11) 38485800
Nome/Razão social BDO RCS Auditores Independentes SS
CPF/CNPJ 54.276.936/0001-79
Tipo auditor Nacional
Possui auditor? SIM
Código CVM 1032-4
Período de prestação de serviço 27/06/2011 a 31/12/2015
Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor
Nome responsável técnico Período de prestação de
serviço CPF Endereço
Justificativa da substituição Rodízio de 5 anos
Descrição do serviço contratado Auditoria das Informações Trimestrais e Parecer sobre balanço. Montante total da remuneração dos auditores
independentes segregado por serviço
R$ 21.600,00
Rafael Dominguez Brarros 31/03/2016 251.488.588-42 Avenida Paulista, 37, conj. 12, Bela Vista, São Paulo, SP, Brasil, CEP 01311-000, Telefone (11) 38868977, Fax (11) 38868978, e-mail: rafael.barros@br.gt.com Justificativa da substituição
Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço
R$ 27.000,00
Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor
Possui auditor? SIM
Nome responsável técnico Período de prestação de
serviço CPF Endereço
Nome/Razão social Grant Thornton Auditores Independentes
Tipo auditor Nacional
Código CVM 1127-4
Descrição do serviço contratado Auditoria nos Informes Trimestrais e no Balanço Anual de 2016.
Período de prestação de serviço 31/03/2016
CPF/CNPJ 10.830.108/0001-65
2.3 - Outras informações relevantes
Resultado Básico por Ação
-0,344000
-0,196020
36,410400
Valor Patrimonial da Ação (Reais
Unidade)
-6,506600
-0,190300
12,480000
Número de Ações, Ex-Tesouraria
(Unidades)
2.792.928
1.163.761
36.156
Resultado Líquido
-960.686,00
-2.281.185,00
-1.316.455,00
Resultado Bruto
-960.686,00
-2.281.185,00
813.926,00
Rec. Liq./Rec. Intermed.
Fin./Prem. Seg. Ganhos
0,00
0,00
866.824,00
Ativo Total
312.508,00
318.405,00
771.390,00
Patrimônio Líquido
-429.243,00
-221.442,00
451.207,00
3.1 - Informações Financeiras - Individual
(Reais)
Exercício social (31/12/2015)
Exercício social (31/12/2014)
Exercício social (31/12/2013)
3.4 - Política de destinação dos resultados
A Companhia, por deliberação do Conselho de Administração, poderá levantar
balanços semestrais, trimestrais ou mensais, bem como declarar dividendos à conta de
lucros apurados nesses balanços, podendo a Companhia, por deliberação do Conselho
de Administração, declarar ainda dividendos intermediários à conta de lucros
acumulados ou de reservas de lucros existentes a partir do último balanço anual ou
semestral.
Os dividendos distribuídos poderão ser imputados ao dividendo obrigatório.
A Companhia, mediante deliberação do Conselho de Administração, poderá creditar
ou pagar aos acionistas juros sobre o capital próprio, podendo as importâncias pagas
ou creditadas a este título ser imputadas ao valor do dividendo obrigatório.
3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas
31/12/2015
741.753,00
Índice de Endividamento
2,37060000
3.7 - Nível de endividamento
Exercício Social
Soma do Passivo
Circulante e Não
Circulante
Tipo de índice
Índice de
endividamento
Descrição e motivo da utilização de outro índice
Títulos de dívida Quirografárias 741.753,00 0,00 0,00 0,00 741.753,00
Total 741.753,00 0,00 0,00 0,00 741.753,00
Observação
3.8 - Obrigações
Exercício social (31/12/2015)
Tipo de Obrigação Tipo de Garantia Outras garantias ou privilégios
Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total
3.9 - Outras informações relevantes
4.1 - Descrição dos fatores de risco
4.1 – Descrição dos fatores de Risco
a
) Riscos Relacionados ao EmissorA Companhia foi constituída em 30 de junho de 2010.
Em janeiro de 2016, o objeto social da Companhia foi alterado para incluir a aquisição e securitização de direitos creditórios hipotecários, imobiliários com a conseqüente emissão e colocação dos Certificados de Recebíveis Imobiliários.
Entre as atividades realizadas pela Companhia incluem-se a aquisição de títulos que serão lastro de CRAs, bem como o controle, alienação e cobrança dos créditos relativos aos CRAs. Não existe garantia de conseguirmos ativos disponíveis para compra.
Companhia de Capital Aberto
A atuação da Companhia como securitizadora de créditos do agronegócio e imobiliário, por meio da emissão de CRAs e CRIs depende da manutenção de seu registro de companhia aberta junto à CVM e das respectivas autorizações societárias. Caso a Companhia não atenda aos requisitos exigidos pela CVM em relação às companhias abertas, sua autorização poderá ser suspensa ou mesmo cancelada, afetando assim as suas emissões de CRAs e CRIs.
b) Riscos relacionados ao seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle
Em 06/01/2016 a Companhia tornou-se uma subsidiária integral da Ourinvest Participações. A Controladora Ourinvest Participações S/A não possui participação societária em empresascom objetos sociais similares ao da Companhia, não existindo atualmente conflito de interesses ou outros riscos que possam afetar as atividades da Companhia.
c) Riscos relacionados aos seus acionistas
A Companhia pode necessitar de capital adicional no futuro, que seria obtido por meio de emissão de valores mobiliários. Não há garantia de que a única acionista aporte capital.
d) Riscos relacionados às suas controladas e coligadas
A Companhia não possui empresas controladas ou coligadas.
e) Riscos relacionados aos seus fornecedores
Durante o processo de originação, estruturação, distribuição e monitoramento de suas operações
de securitização, a Companhia contrata fornecedores especializados em vários serviços.
Os fornecedores contratados são basicamente: assessores legais, custodiantes de títulos,
empresas terceirizadas de monitoramento e cobrança de pagamentos (“Servicing”), agentes
fiduciários, distribuidores de títulos e valores mobiliários autorizados pela CVM a comercializar
os títulos de emissão da Companhia, agências de rating, empresa de contabilidade e de
tecnologia, auditoria, entre outros.
A Companhia avalia os riscos relacionados a seus fornecedores de serviços com base em
histórico profissional e relacionamento com mercado, além de pesquisar referências, restrições e
preços. A relação da Companhia com seus fornecedores não está sujeita a regulamentação
governamental.
Sobre seus potenciais clientes, a Companhia depende da originação de novos negócios de
securitização imobiliária e do agronegócio, bem como da demanda de investidores pela
aquisição dos Certificados de Recebíveis Imobiliários e certificado de recebíveis do
agronegócio de sua emissão.
No que se refere à originação a Companhia busca sempre identificar oportunidades de negócios
que podem ser objeto de securitização.
4.1 - Descrição dos fatores de risco
f) Riscos relacionados aos seus clientes
A principal fonte de receita da Companhia é a que decorre de serviços relacionados à securitização de direitos creditórios. Sendo assim, a saúde financeira dos clientes que contratam a Companhia tem papel relevante na formação do resultado da Companhia. Não existem garantias de que a Companhia mantenha sua atual carteira de clientes ou que possa expandi-la no futuro.
g) Riscos relacionados aos setores da economia nos quais o emissor atue
Efeitos relacionados ao Setor de Securitização do Agronegócio
Os riscos a que estão sujeitos os titulares de CRAs podem variar significativamente, e podem incluir, sem limitação, perdas em decorrência de condições climáticas desfavoráveis, pragas ou outros fatores naturais, redução de preços de commodities do setor agrícola nos mercados nacional e internacional, alterações em políticas de concessão de crédito que possam afetar a renda dos agricultores e, consequentemente, a sua capacidade de pagamento, bem como outras crises econômicas que possam afetar o setor agropecuário em geral, falhas na constituição de garantias reais, insuficiência das garantias prestadas e impossibilidade de execução por perda ou desvio dos bens objeto da garantia.
Efeitos relacionados ao Setor de Securitização Imobiliária
Já os investidores do CRI estão sujeitos aos riscos associadas à incorporação imobiliária, construção e locação e venda de imóveis dependendo da natureza do crédito imobiliário lastro dos CRIs, e podem incluir, sem limitação, inadimplência pelo devedor do crédito imobiliário, risco de obras que podem variar desde atraso na obra até em estouro no orçamento. Outro fator que pode gerar risco ao investidor são operações com concentração de locatário ou vacância desses imóveis.
O setor imobiliário também está sujeito ao declínio da atividade econômica do Brasil, já que isto pode prejudicar o crescimento do setor imobiliário como um todo, por meio da desaceleração da economia, aumento da taxa de juros, flutuação da moeda e instabilidade política, além de outros fatores. A verificação de um ou mais desses fatores poderá impactar negativamente o setor, afetando a emissão de CRIs pela Companhia e consequentemente, sua rentabilidade. Alguns riscos das operações imobiliárias devem ser analisados, como por exemplo, falhas na constituição da garantia real ou insuficiência das garantias reais prestadas, revisão judicial ou rescisão de contrato que dá origem ao direito creditório e pagamento antecipado dos direitos creditórios.
Políticas e regulamentações que afetem o setor agrícola e setores relacionados podem afetar de maneira adversa as operações e a lucratividade do setor agropecuário.
A securitização de créditos imobiliários é uma operação recente no mercado de capitais brasileiro. A Lei nº 9.514/97, que criou os certificados de recebíveis imobiliários, foi editada em 1997. Entretanto, só houve um volume maior de emissões de certificados de recebíveis imobiliários nos últimos anos. Além disso, a securitização é uma operação mais complexa que outras emissões de valores mobiliários, já que envolve estruturas jurídicas de segregação dos riscos da Securitizadora. Dessa forma, por se tratar de um mercado recente no Brasil, com aproximadamente dezenove anos de existência no país, ele ainda não se encontra totalmente regulamentado, podendo ocorrer situações em que ainda não existam regras que o direcione, gerando assim um risco aos Investidores, uma vez que o Poder Judiciário poderá, ao analisar a Emissão e interpretar as normas que regem o assunto, proferir decisões desfavoráveis aos interesses dos Investidores. Não existe jurisprudência firmada acerca da securitização, o que pode acarretar perdas por parte dos Investidores. Toda a arquitetura do modelo financeiro, econômico e jurídico acerca da securitização considera um conjunto de direitos e obrigações
4.1 - Descrição dos fatores de risco
de parte a parte estipuladas por meio de contratos públicos ou privados tendo por diretrizes a legislação em vigor. Entretanto, em razão da pouca maturidade e da falta de tradição e jurisprudência no mercado de capitais brasileiro em relação à estruturas de securitização, em situações adversas poderá haver perdas por parte dos Investidores em razão do dispêndio de tempo e recursos para execução judicial desses direitos.
4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado
4.2.
Descrever, quantitativa e qualitativamente, os principais riscos de mercado
a que o emissor está exposto, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxas de
juros.
Não há risco de mercado relevante aplicáveis a securitizadora.
4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes
4.3 - Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que o emissor ou
suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e
outros: (i) que não estejam sob sigilo, e (ii) que sejam relevantes para os negócios do
emissor ou de suas controladas, indicando:
Somos parte em um único processo trabalhista, mas que não possui relevância, pois a
Companhia foi incluída no polo passivo indevidamente.
4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam
administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores
4.4 Processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam sob sigilo, em que a Companhia ou suas controladas sejam parte e cujas partes contrárias sejam administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores da Companhia ou de suas controladas
Na presente data, não há processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam sob sigilo, em que a Companhia ou suas controladas sejam parte e cujas partes contrárias sejam administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores da Companhia ou de suas controladas.
4.5 - Processos sigilosos relevantes
4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos
e relevantes em conjunto
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PÁGINA: 24 de 1064.7 - Outras contingências relevantes
4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados
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5.1 - Política de gerenciamento de riscos
5.1 - Descrever, quantitamente e qualitivamente, os principais riscos de mercado a que a
Companhia está exposta, inclusive em relação a riscos cambiais e taxas de juros.
Não há risco de mercado relevante aplicáveis a securitizadora.
5.3 - Descrição dos controles internos
5.3. Em relação aos controles adotados pelo emissor para assegurar a elaboração de
demonstrações financeiras confiáveis, indicar:
d) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no
relatório circunstanciado, preparado e encaminhado ao emissor pelo auditor
independente, nos termos da regulamentação emitida pela CVM que trata do
registro e do exercício da atividade de auditoria independente;
e) comentários dos diretores sobre as deficiências apontadas no relatório
circunstanciado preparado pelo auditor independente e sobre as medidas
corretivas adotadas;
Os diretores declaram que não há deficiências e recomendações sobre os controles
internos presentes no relatório circunstanciado, preparado e encaminhado ao emissor
pelo auditor independente, nos termos da regulamentação emitida pela CVM que trata
do registro e do exercício da atividade de auditoria independente e, portanto, não há
medidas corretivas a serem aplicadas.
5.4 - Alterações significativas
5.4. Informar se, em relação ao último exercício social, houve alterações
significativas nos principais riscos a que o emissor está exposto ou na política de
gerenciamento de riscos adotada, comentando, ainda, eventuais expectativas de redução
ou aumento na exposição do emissor a tais riscos:
Não houve alterações significativas nos riscos a que a Companhia está exposta.
5.5 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos
5.5.
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes:
Não há outras informações relevantes.
6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM
Data de Constituição do Emissor
País de Constituição
Prazo de Duração
Data de Registro CVM
Forma de Constituição do Emissor
10/11/2010
30/06/2010
A Companhia foi constituída sob a forma de sociedade empresária limitada, em
30 de junho de 2010 com a denominação de ARP Participações Ltda. (“ARP
Participações”), cujos atos constitutivos foram devidamente arquivados na Junta
Comercial de São Paulo (“JUCESP”), em sessão de 7.07.2010, sob o NIRE
35.2.2451605-1.
Os sócios, por meio de reunião realizada em 5.08.2010, deliberaram pela
transformação da sociedade limitada em sociedade anônima, alteração de
denominação, objeto social e aprovação de Estatuto Social, tendo sido referida
ata registrada perante a JUCESP em sessão de 23.8.2010, sob o NIRE
35.3.0038331-1.
Em virtude da mencionada transformação, a ARP Participações alterou a sua
denominação para “BRASIL AGROSEC COMPANHIA SECURITIZADORA”
atual denominação da Companhia, sendo regida na forma de seu Estatuto
Social. Em AGE de 22/01/2016 alterou-se a denominação social para Ourinvest
Securitizadora S/A.
Brasil
Prazo de Duração Indeterminado
6.3 - Breve histórico
A Companhia é uma companhia securitizadora de direitos creditórios do agronegócio,
nos termos da Lei 11.076, de 30 de dezembro de 2004.
A Companhia foi constituída sob a forma de sociedade empresária limitada, em 30 de
junho de 2010 com a denominação de ARP Participações Ltda., cujos atos
constitutivos foram devidamente arquivados na Junta Comercial de São Paulo, em
sessão de 07.07.2010, sob o NIRE 35.2.2451605-1.
Os sócios, por meio de reunião realizada em 05.08.2010, deliberaram pela
transformação da sociedade limitada em sociedade anônima, alteração de
denominação, objeto social e aprovação do Estatuto Social, tendo sido referida ata
registrada perante a Jucesp em sessão de 23.08.2010.
Em virtude da mencionada transformação, a ARP Participações Ltda. alterou a sua
denominação para BRASIL AGROSEC COMPANHIA SECURITIZADORA.
Em 22 de janeiro de 2016 foi aprovada a alteração da denominação social da
Companhia de Brasil Agrosec Companhia Securitizadora para Ourinvest
Securitizadora S.A. e a inclusão, no objeto social da Companhia, das atividades de
securitização de créditos imobiliários, nos termos da Lei 9.514/97.
6.5 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação
judicial ou extrajudicial
6.5 Indicar se houve pedido de falência, desde que fundado em valor relevante, ou de recuperação judicial ou extrajudicial do emissor, e o estado atual de tais pedidos:
A Companhia não sofreu pedido de falência e nem participa de recuperação judicial ou extrajudicial.
6.6 - Outras informações relevantes
6.6. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não há outras informações relevantes.7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas
7.1 - Descrever sumariamente as atividades desenvolvidas pelo emissor e suas
controladas:
As duas principais atividades da Companhia são as emissões de CRA – Certificado
de Recebíveis do Agronegócio e CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários,
sendo que este último foi incluindo em 2016 como objeto da Companhia. A
expectativa de receita com os produtos emitidos é em torno de cinquenta por cento
para cada.
7.2 - Informações sobre segmentos operacionais
7.2 - Em relação a cada segmento operacional que tenha sido divulgado nas
últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social ou,
quando houver, nas demonstrações financeiras consolidadas, indicar as
seguintes informações:
(i) listagem dos produtos e/ou serviços oferecidos pela emissora e participação
percentual dos mesmos na sua receita líquida;
A Companhia informa que atual em um único segmento, qual seja, o de
securitização de créditos imobiliários e do agronegócio, mediante a emissão de
certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e certificados de recebíveis do
agronegócio (CRA). A emissão de CRI representa 50% de sua receita líquida
enquanto a emissão dos CRA representa 50% de sua receita líquida.
(ii) descrição dos produtos e/ou serviços em desenvolvimento;
Não existem produtos e/ou serviços em desenvolvimento pela Companhia.
7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais
7.3 - Em relação aos produtos e serviços que correspondam aos segmentos
operacionais divulgados no item 7.2, descrever:
ii. condições de competição nos mercados:
Na aquisição de créditos imobiliários ou do agronegócio competem as companhias
securitizadoras, fundos de investimento cujos regulamentos admitem a aquisição desses
recebíveis, as instituições financeiras que atuam na captação de cadernetas de poupança
entre outros.
Na distribuição dos CRI ou CRA, os principais títulos concorrentes são os papéis de
emissão de instituições financeiras com lastro em créditos imobiliários ou do
agronegócio, conforme o caso, como as Letras Hipotecárias e Letras de Crédito
Imobiliário, Letras de Crédito do Agronegócio, as quais desfrutam isenções fiscais
semelhantes às atribuídas pela legislação aos CRI ou aos CRA, conforme aplicável.
7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades
7.5 - Descrever os efeitos relevantes da regulação estatal sobre as atividades do
emissor, comentando especificamente:
b) política ambiental do emissor e custos incorridos para o cumprimento da regulação
ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões
internacionais de proteção ambiental:
A Companhia não aderiu a qualquer política ou padrão nacional ou internacional de
proteção ambiental.
Adicionalmente, a Companhia informa não adotar quaisquer políticas específicas de
responsabilidade social, patrocínio ou incentivo cultural
7.9 Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes.
O emissor julga não existirem outras informações relevantes.
PÁGINA: 39 de 106 Formulário de Referência - 2016 - BRASIL AGROSEC COMPANHIA SECURITIZADORA Versão : 5
8.1 - Negócios extraordinários
8.1. Indicar a aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se
enquadre como operação normal nos negócios do emissor:
Não houve, nos três últimos exercícios aquisições e/ou alienações de ativos relevantes não enquadrados como operação normal.
8.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor
8.2. Indicar alterações significativas na forma de condução dos negócios do
emissor:
Não houve, nos três últimos exercícios alterações significativas na condução de negócios do emissor.
8.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente
relacionados com suas atividades operacionais
8.3. Identificar os contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não
diretamente relacionados com suas atividades operacionais:
Não houve contratos que não fossem diretamente ligado às atividades operacionais.
8.4 - Outras inf. Relev. - Negócios extraord.
9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros
9.1. Descrever os bens do ativo não-circulante relevantes para o desenvolvimento
das atividades do emissor, indicando em especial:
A Companhia não possui patentes, marcas ou licenças registradas em seu nome.
9.2 - Outras informações relevantes
10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais
10.1. Os diretores devem comentar sobre:
a. condições financeiras e patrimoniais gerais
A Companhia foi constituída em 2010, sendo capitalizada pelos então
acionistas em setembro de 2011, com o aporte de aproximadamente R$
2.096 mil, iniciando-se nesse momento suas atividades comerciais. A
Administração, por entender que o mercado de CRA/CRI é próspero e em
linha com o seu plano de negócios, realizou importantes aportes de capital.
A combinação destes aportes resulta no capital social subscrito e
integralizado de R$ 7.219 mil.
A Diretoria da Companhia entende que esta apresenta condições financeiras
e patrimoniais suficientes para implementar o seu plano de negócio e
cumprir as suas obrigações no curto, médio e longo prazo. Ressaltamos que
o objetivo primário da empresa é ser um veículo de securitização, cujo
papel fiduciário é ser um condutor de caixa entre os valores pagos pelo
ativo-lastro do CRA e os valores recebidos pelo investidor do CRA, em
consonância com os termos e condições de cada papel, sem coobrigação
por parte da Companhia. Além disso, a Companhia tem o apoio do
acionista que está disposto a realizar novos aportes considerando a
necessidade de desenvolvimento das operações da Companhia.
Conforme a tabela abaixo, podemos observar que a Companhia apresenta
condições financeiras satisfatórias:
2015
2014
2013
Disponibilidades
86
26
418
Ativo Circulante
135
74
467
Passivo Circulante
742
97
320
Índice de Liquidez Corrente 0,1819
0,7629
1,4594
Índice de Liquidez Imediata 0,1159
0,2680
1,36063
(valores em R$ mil.)
Fórmula de cálculo: Liquidez corrente = Ativo Circulante/Passivo Circulante
Liquidez Imediata = Disponibilidades/Passivo Circulante
b) Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou
quotas, indicando: (i) hipóteses de resgate; e (ii) fórmula de cálculo
do valor de resgate
10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais
O capital social da Companhia é constituído somente por ações ordinárias
nominativas. Não há hipóteses estatutárias pré-definidas para o resgate de
nossas ações. Eventual decisão nesse sentido, se e quando tomada,
dependerá de assembleia de acionistas e deverá cumprir com o disposto na
Lei das Sociedades por Ações. Nesse momento, não existe intenção para a
realização de tal evento.
Na tabela abaixo podemos ver a estrutura de capital da Companhia nos três
últimos exercícios:
2015
2014
2013
Ativo
Ativo Circulante
135
74
467
Ativo Não Circulante
178
244
36
Passivo
Passivo Circulante
742
97
320
Passivo Longo Prazo
0
0
0
Patrimônio Líquido
-429
221
451
Índice de Capital de Terceiros
2,3706
0,3050
0,6362
Índice de Endividamento
1,7296
0,4389
0,7095
Os índices foram determinados da seguinte forma:
Índice de Capital de Terceiros = (Passivo Circulante+Passivo não
Circulante)/Ativo Total
Índice
de
Endividamento
=
(Passivo
Circulante+Passivo
não
circulante)/Patrimônio Líquido
c) Capacidade de pagamento em relação aos compromissos
financeiros assumidos:
A Companhia espera receber receitas referentes a serviços de novas
emissões ao longo do ano-calendário de 2016 e subsequentes, em
montante suficiente para honrar os compromissos financeiros assumidos de
curto e longo prazo. Entende-se que no atual cenário, as estimativas de
faturamento serão suficientes para permitir à Companhia honrar todas as
suas obrigações. Além disso, a Companhia tem o apoio do acionista que
está disposto a realizar novos aportes considerando a necessidade de
desenvolvimento das operações da Companhia.
10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais
d) Fontes de financiamento para capital de giro e para
investimentos em ativos não-circulantes utilizadas
A Companhia foi constituída em 2010, sendo capitalizada pelos antigos
acionistas em setembro de 2011, com o aporte de aproximadamente R$
2.096 mil, iniciando-se nesse momento suas atividades comerciais. A atual
controladora, por entender que o mercado de CRA/CRI é próspero e em
linha com o seu plano de negócios, realizou importantes aportes de capital
que resultaram no capital social subscrito e integralizado de R$ 7.219 mil.
A controladora está disposta a realizar novos aportes considerando a
necessidade de desenvolvimento das operações da Companhia.
e) Fontes de financiamento para capital de giro e para
investimentos em ativos não-circulantes que pretende-se utilizar
para cobertura de deficiências de liquidez
A Companhia planeja utilizar recursos próprios auferidos de novas
operações para honrar tanto obrigações de longo prazo quanto de curto
prazo. Desta forma, a estratégia adotada para financiar capital de giro e
investimentos em ativos não-circulante será baseada em recursos próprios,
em especial em sua capacidade de gerar receitas próprias. Além disso, a
Companhia tem o apoio do controlador que está disposto a realizar novos
aportes considerando a necessidade de desenvolvimento das operações da
Companhia.
f) Níveis de endividamento e as características de tais dívidas,
descrevendo ainda (i) contratos de empréstimo e financiamento
relevantes; (ii) outras relações de longo prazo com instituições
financeiras; (iii) grau de subordinação entre as dívidas; e (iv)
eventuais restrições impostas à companhia, em especial, em relação
a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à
distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de
novos valores mobiliários e à alienação de controle societário
A característica das obrigações encontram-se demonstradas na tabela
abaixo:
2015
2014
2013
Obrigações Fiscais
13
14
54
Obrigações Trabalhistas
19
29
84
Contas a Pagar
-
2
3
Provisões Trabalhistas
Adiant. Aumento de capital
55
655
52
0
179
0
PÁGINA: 48 de 10610.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais
São todas obrigações de curto prazo, expressas em R$ mil. Desde sua
constituição, a Companhia não contratou financiamentos de qualquer
espécie.
O nível de endividamento e de participação de capital de terceiros está
abaixo demonstrado:
2015
2014
2013
Ativo
Ativo Circulante
135
74
467
Ativo Não Circulante
178
244
36
Passivo
Passivo Circulante
742
97
320
Passivo Longo Prazo
0
0
0
Patrimônio Líquido
-429
221
451
Índice de Capital de Terceiros
2,3706
0,3050
0,6362
Índice de Endividamento
1,7296
0,4389
0,7095
Os índices foram determinados da seguinte forma:
Índice de Capital de Terceiros = (Passivo Circulante+Passivo não
Circulante)/Ativo Total
Índice
de
Endividamento
=
(Passivo
Circulante+Passivo
não
circulante)/Patrimônio Líquido
g) limites de utilização dos financiamentos já contratados
A Diretoria atesta que a Companhia não possui empréstimos e
financiamentos pendentes.
h) Alterações significativas em cada item das demonstrações
financeiras
Não houve alterações significativas em cada item das demonstrações
financeiras.
10.2 - Resultado operacional e financeiro
DA#8722896 v1
A Companhia gerou receitas somente no exercício de 2013. Nos demais exercícios (2014 e
2015), utilizou-se de aportes feitos pelo controlador para liquidar seus compromissos.
A Administração entende que o mercado de emissões de CRA encontra-se ainda em sua
fase inicial de desenvolvimento, sendo que, a 1ª emissão realizada por meio da Oferta
Instrução CVM 400/03, se deu somente em agosto de 2012. Somente em 2013 é que de fato
o mercado começou a desenvolver um número maior de operações, extremamente
complexas em sua estruturação, haja vista lastrear-se em títulos do agronegócio, cujo
calendário é regido pelo ano/safra. Fazer com que essas especificidades se adaptem ao
mercado de capitais traz grandes desafios às estruturas, demandando uma série de
providências operacionais adequadas ao segmento.
A Administração espera, nos próximos meses, gerar negócios que tragam receitas
recorrentes e permitam que a Companhia alcance seu ponto de equilíbrio.
Até que isso aconteça, contará com aportes realizados pelo controlador.
10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações
financeiras
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PÁGINA: 51 de 10610.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do
auditor
A Companhia informa que não houve mudanças nas práticas contábeis nos exercícios de 2010,
2011, 2012, 2013, 2014 e 2015. Os auditores, em seu relatório de auditoria, apresentaram
ênfases conforme abaixo:
2010 - Ênfase sobre o fato da empresa estar em fase pré-operacional, não tendo sido
apresentado o Demonstrativo de Resultados e a Demonstração de Valor Adicionado, pelo
motivo de não ter havido operações;
2011 - Não houve ênfase;
2012 - Ênfase sobre continuidade operacional da empresa em função da necessidade de
aportes de capital pelos acionistas.
2013 - Não houve ênfases.
2014 - Ênfase sobre continuidade operacional da empresa em função da necessidade de
aportes de capital pelos acionistas.
2015 - Ênfase sobre continuidade operacional da empresa em função da necessidade de
aportes de capital pelos acionistas.
A Companhia esclarece que houve aportes necessários para garantir a continuidade da
empresa.
10.6 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras
10.6. Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas
demonstrações financeiras do emissor, indicando
:a. os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não
aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como:
i. arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos
Não há arrendamentos mercantis operacionais, sejam ativos ou passivos.
ii. carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha
riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos
Não há carteiras de recebíveis baixadas que sejam responsabilidade e risco da
Companhia.
iii. contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços
Não há contratos dessa espécie.
iv. contratos de construção não terminada
Não há contratos de construção.
v. contratos de recebimentos futuros de financiamentos
Não há contratos dessa espécie.
b. outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras
Não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras.
10.7 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras
10.7. Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras
indicados no item 10.6, os diretores devem comentar:
a. como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o
resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das
demonstrações financeiras do emissor;
b. natureza e o propósito da operação;
c. natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em
favor do emissor em decorrência da operação;
Não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras.
10.8 - Plano de Negócios
10.
8 Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de
negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos:
a. investimentos, incluindo:
i. descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos
investimentos previstos
A Companhia continua em prospecções de negócios.
ii. Fontes de financiamento dos investimentos
Não há investimentos relevantes previstos.
iii. Desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos
Não há desinvestimentos relevantes previstos.
b. desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou
outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva do emissor
Não há informações relevantes a serem divulgadas.
c. Novos produtos e serviços, indicando:
i. Descrição das pesquisa em andamento já divulgadas
ii. Montatntes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos
produtos ou serviços
iii. Projetos em desenvolvimento já divulgados
iv. Montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos produtos ou
serviços.
Não há informações relevantes a serem divulgadas.
10.09. Comentar sabre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho
operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção:
Não há outras informações relevantes a serem divulgadas.
PÁGINA: 56 de 106 Formulário de Referência - 2016 - BRASIL AGROSEC COMPANHIA SECURITIZADORA Versão : 5
11.1 - Projeções divulgadas e premissas
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PÁGINA: 57 de 10611.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas
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PÁGINA: 58 de 10612.1 - Descrição da estrutura administrativa
A administração da Companhia é exercida pelo Conselho de Administração e pela
Diretoria, na forma da lei e deste Estatuto Social.
Conselho de Administração
Compete ao Conselho de Administração, além das outras atribuições fixadas neste
Estatuto Social:
a)
fixar a orientação geral dos negócios da Companhia;
b)
eleger e destituir os Diretores da Companhia e fixar-lhes as atribuições,
observado o que a respeito dispuser a lei e o presente Estatuto Social;
c)
fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar a qualquer tempo os livros e
documentos da Companhia, bem como solicitar informações sobre quaisquer
contratos celebrados ou em via de celebração, ou sobre quaisquer outros atos
que envolvam diretamente a Companhia;
d)
convocar a Assembleia Geral nos termos da lei e deste Estatuto Social;
e)
manifestar-se sobre o relatório da administração e sobre as contas da
Diretoria;
f)
autorizar previamente a celebração de contratos ou a realização de operações
que envolvam ou impliquem na assunção de dívidas ou obrigações, pela
Companhia, em valores superiores a R$100.000,00 (cem mil Reais);
g)
aprovar formalmente as emissões dos CRAs e dos CRIs;
h)
estabelecer comitês institucionais, nomear seus membros e fixar-lhes alçadas;
i)
autorizar a alienação, a qualquer título, de bens do ativo permanente da
Companhia, a constituição de ônus reais sobre estes e a prestação de
quaisquer modalidades de reforços ou garantias a obrigações de quaisquer
terceiros;
j)
escolher e destituir os auditores independentes da Companhia;
k)
autorizar a realização de operações com partes relacionadas;
l)
aprovar o Plano de Negócios, o Orçamento Anual e também as diretrizes de
gestão e governança corporativa da Companhia, bem como qualquer alteração
ou revisão dos mesmos; e
12.1 - Descrição da estrutura administrativa
m)
exercer quaisquer outras atribuições que lhe sejam conferidas pela lei ou por
este Estatuto Social.
12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais
A Assembleia Geral reunir-se-á ordinariamente nos 4 (quatro) primeiros meses
seguintes ao término do exercício social, reunindo-se ainda, extraordinariamente,
sempre que os interesses sociais ou a lei assim exigirem.
Parágrafo Primeiro
– A Assembleia Geral será convocada na forma dos artigos 124 e
seguintes da Lei 6.404/76 e, independentemente das formalidades de convocação, será
considerada regularmente instalada a Assembleia Geral a que comparecerem todos os
acionistas.
Parágrafo Segundo
– A Assembleia Geral será presidida pelo Presidente do Conselho
de Administração, ou, na sua ausência, por quem a Assembleia Geral indicar. O
presidente da Assembleia Geral escolherá um dos presentes para secretariá-lo.
– As seguintes matérias exigem voto favorável da maioria absoluta das ações com
direito a voto para serem aprovadas:
(a)
alteração do objeto social da Companhia;
(b)
exceto pelo disposto no Parágrafo Quinto do art. 5º acima, a criação de ações
preferenciais ou aumento de classe de ações preferenciais existentes, sem guardar
proporção com as demais classes de ações preferenciais, quando existentes;
(c)
alteração nas preferências, vantagens e condições de resgate ou amortização de
uma ou mais classes de ações preferenciais, ou criação de nova classe mais
favorecida, quando existentes;
(d)
deliberação envolvendo qualquer tipo de incorporação, cisão ou fusão da
Companhia;
(e)
aumento ou redução do capital social da Companhia, exceto pelo disposto no
Parágrafo Quinto do art. 5º acima;
(f)
redução do dividendo obrigatório;
(g)
dissolução ou cessação do estado de liquidação da Companhia; e
(h)
confissão de falência, requerimento de recuperação judicial ou extrajudicial, bem
como a autorização para que os administradores pratiquem tais atos.
089.118.208-06 Administrador de Empresas
21 - Vice Presidente Cons. de Administração 06/01/2016 Sim 0.00%
Não exerce outras funções
Roberto Politi 22/03/1964 Pertence apenas ao Conselho de Administração 06/01/2016 até AGO de 2019 0
740.477.957-04 Advogado 19 - Outros Diretores 07/03/2016 Sim 0.00%
não exerce outro cargo não exerce outro cargo
Edilson Ciro Romor Guidini 07/07/1982 Pertence apenas ao Conselho de Administração 30/04/2015 até AGO de 2019 0
301.484.788-75 Advogado 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 30/04/2015 Sim 0.00%
Não exerce outras funções
Alberto José Bianchi Alves 03/06/1965 Pertence apenas ao Conselho de Administração 06/01/2016 até AGO de 2019 0
073.266.418-70 Administrador de
Empresas
20 - Presidente do Conselho de Administração 06/01/2016 Sim 0.00%
Não exerce outras funções
065.955.148-93 Economista 12 - Diretor de Relações com Investidores 30/04/2015 Não 0.00%
Sergio Camargo Penteado 08/03/1961 Pertence apenas à Diretoria 30/04/2015 até 30/04/2017 0
Nelson de Campos Junior 28/06/1963 Pertence apenas à Diretoria 07/03/2016 Até 30/04/2017 até 30/04/2017
0 Não exerce outras funções
Não exerce outras funções
022.191.688-16 Empresário 10 - Diretor Presidente / Superintendente 28/08/2015 Sim 0.00%
Bruce Thomas Philips 15/10/1957 Pertence apenas à Diretoria 28/08/2015 até 30/04/2017 0
12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal
Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Sergio Camargo Penteado - 065.955.148-93
Possui mais de 30 anos de experiência nos mercados financeiro e de capitais sempre relacionado ao agronegócio. Hoje Diretor Presidente na Brasil Agrosec Companhia Securitizadora, participou da emissão e administração de todos os CRAs emitidos pela empresa. Foi Superintendente de Agronegócio e de Repasses do BNDES no Banco Sofisa implementando nesta instituição operações com títulos do agronegócio como CPR, CDCA e LCA. Também foi Superintendente de Agronegócio no Banco BMC. Trabalhou com derivativos agrícolas nas bolsas de São Paulo, Chicago, Nova York e Londres passando por instituições como Fator Corretora, Hencorp. Paralelamente teve 11 anos de experiência como empresário rural na produção de cana de açúcar e pecuária de corte. Cursou Faculdade de Economia na Fundação Armando Alvares Penteado – FAAP – São Paulo.
Não houve qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da CVM, penas aplicadas ou qualquer condenação transitada em julgado que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial
Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência