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COMPILADO DICAS NOVEMBRO 2018 (SEMANA 3)

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Sumário

COMPILADO DICAS NOVEMBRO 2018 (SEMANA 3) ... 2

CONSTITUCIONAL ... 2

#Dicas - Poder Legislativo (att novembro 2018) ... 2

PROCESSO CIVIL ... 4

Pergunta de prova oral (novembro 2018)... 4

#Dicas - Formação e extinção do processo (ATT novembro 2018) ... 4

#Dicas - Petição Inicial e Improcedência Liminar do Pedido (ATT novembro 2018) ... 6

#DICAS - CONTESTAÇÃO, RECONVENÇÃO E REVELIA (Atualização Nov 2018) ... 10

TRIBUTÁRIO ... 13

#Dicas - Administração Tributária (ATT novembro 2018) ... 13

#Dicas - Cautelar Fiscal (Atualização novembro 2018) ... 17

TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO ... 19

#Dicas - Remuneração e Salário (Novembro - 2018) ... 19

#Dicas - duração do trabalho (ATT novembro 2018) ... 24

#Dicas - Greve e Direito Coletivo do Trabalho (ATT novembro 2018) ... 28

#Dicas - Dissídio Coletivo (ATT novembro 2018) ... 31

CIVIL ... 35

#Dicas - Posse (Atualização Nov 2018) ... 35

PENAL E PROCESSO PENAL ... 41

Pergunta de prova oral (novembro 2018): Considerando que, em determinado processo, o autor esteja representado por advogado, e o réu, por defensor público, e que ambos tenham arrolado testemunhas, responda, com fundamento no vigente Código de Processo Civil: A quem compete intimar as respectivas testemunhas, informando-as do dia, da hora e do local da audiência designada? ... 41

#Dicas - Ação Penal e Extinção da Punibilidade (novembro 2018) ... 41

PGE-SC ... 44

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COMPILADO DICAS NOVEMBRO 2018 (SEMANA 3)

CONSTITUCIONAL

#Dicas - Poder Legislativo (att novembro 2018)

1. A CPI não promove a responsabilização do agente, mas encaminha para o MP e Advocacia Pública para que sejam responsabilizados;

2. TCU -> 2/3 é escolhido pelo Congresso Nacional e 1/3 pelo Presidente da República;

3. O período de 4 anos em que se exerce um mandato legislativo é denominado de LEGISLATURA;

4. Salvo as exceções previstas na CRFB, não é possível criar Tribunal de Contas Municipais. Cuidado!! Tribunal de Conta dos Municípios é possível.

5. A fiscalização contábil, financeira e orçamentária dos entes públicos, mediante controle externo, compete ao Poder Legislativo, com auxílio dos respectivos tribunais de contas.

6. Deputados e Senadores possuem imunidade material mesmo quando exerçam a liberdade de opinião em ambiente privado, desde que as manifestações guardem conexão com o desempenho da função legislativa ou tenham sido proferidas em razão dela (TRF-2).

7. Não se esqueça: Câmara dep. -> Representantes do Povo; SF -> Representantes dos Estados; 8. Atenção! Proceder a tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após abertura da sessão legislativa é de competência da Câmara dos Deputados;

9. Os Deputados e Senadores são julgados criminalmente no STF. Atenção! Nova tese do STF: "O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas". AP 937-RJ

9.1 Leitura obrigatória: https://www.dizerodireito.com.br/2018/06/foro-por-prerrogativa-de-funcao.html

Dizer o Direito: Foro por prerrogativa de função: panorama atual

Tweets por @dizerodireito. Arquivo 2018 (291) 2018 (291) Novembro (15) Outubro (29) Setembro (26) Agosto (32) Julho (29) Junho (33) INFORMATIVO Comentado 901 STF

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9.2 Como isso já foi cobrado? (PC-GO 2018) Por mutação constitucional, passou a aplicar-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e diretamente relacionados às suas

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funções, de modo que o crime cometido por parlamentar após a diplomação, mas sem relação direta com o cargo, será processado e julgado em primeiro grau.

10. Atenção! CPI não pode praticar ato de reserva de jurisdição, ou seja, não pode interceptar ligações telefônicas.

10.1 (FCC) As CPI estão autorizadas a decretar a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico de pessoas investigadas, sem a intermediação do poder Judiciário, fundamentando a medida. 10.2 CPI também não pode determinar a indisponibilidade de bens.

10.3 CPI também não pode determinar busca e apreensão domiciliar.

11. As decisões do Tribunal de Contas da União de que resultem imputação de multa aplicada aos responsáveis de forma proporcional ao dano causado ao erário, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, terão eficácia de título executivo. Lembrar que é título executivo extrajudicial.

12. Os TC podem determinar a suspensão de licitações, quando, a partir da análise dos requisitos de habilitação ou julgamento previstos no correspondente edital, sejam identificadas ilegalidades que afetem seu caráter isonômico e restrinjam a competitividade. 13. A imunidade parlamentar não abrange atos de violência física (MP-PB).

14. O número de Senadores por Estado é igual, o que varia é o número de DF. (CESPE) Q: O número de deputados e de senadores é definido em lei de acordo com o número de habitantes de cada Estado e do Distrito Federal. R: Falsa!

15. Compete à Câmara dos Deputados autorizar a instauração de processo contra o presidente da República, e ao Senado Federal compete o seu processamento e julgamento, nos casos de crimes de responsabilidade.

16. A autorização necessária para a instituição de pesquisa de riquezas minerais em área indígena é concedida exclusivamente pelo Congresso Nacional.

17. A perda do mandato em razão de mudança de partido não se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema majoritário, sob pena de violação da soberania popular e das escolhas feitas pelo eleitor. Assim, não se aplica ao Senador, que é eleito pelo sistema majoritário.

18. Atenção: Delegados não podem ter foro por prerrogativa de função. 19. Cada território federal tem direito a 4 Deputados Federais.

20. O parecer do Tribunal de Contas sobre as contas do governador tem caráter meramente opinativo.

21. Importante! É sempre bom lembrar que a imunidade do vereador é somente dentro do Município que exerce a vereança.

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PROCESSO CIVIL

Pergunta de prova oral (novembro 2018)

#Dicas - Formação e extinção do processo (ATT novembro 2018)

1. Atenção: O processo será suspenso em caso de parto pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo processo constituir a única patrona da causa e também se o pai for o único advogado da causa (TRF3 - JUIZ).

1.1. Para mulher suspenderá por 30 dias e para os homens por 8 dias, vide § 6º e 7º.

1.2. (PGE/AC) Suspende-se o processo quando o advogado responsável por ele constituir o único patrono da causa e tomar-se pai.

2. As partes podem convencionar a suspeição do processo por prazo de, no máximo, seis meses (FGV).

2.1. (TCE/MG) Q: Suspende-se o processo pela convenção das partes pelo prazo nunca excedente a 1 (um) ano. R: Falso! O prazo de suspensão por convenção das partes é de 6 meses.

3. (BAURU) Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento proferido em sentença terminativa. Trata-se do princípio da primazia da resolução do mérito.

3.1. (CESPE) O juiz deverá conceder à parte oportunidade para corrigir vício que possa resultar na extinção do processo sem resolução do mérito.

4. (TRF1) Se a decisão de mérito depender da verificação da existência de fato delituoso, o juiz poderá determinar a suspensão do processo até o pronunciamento da justiça criminal. Atenção: Proposta a ação penal, o processo ficará suspenso pelo prazo máximo de 1 (um) ano. 4.1. (PGE/AC) Se o conhecimento do mérito depender de verificação da existência de fato delituoso, o juiz pode determinar a suspensão do processo até que se pronuncie a justiça criminal.

4.2. (VUNESP) Se o conhecimento do mérito da ação depender da verificação da existência de fato delituoso, e havendo ação penal em curso, ocorrerá a suspensão do processo cível que não poderá ser superior a um ano.

5. Interposta apelação contra o ato jurisdicional que extinguir o processo sem resolução de mérito, o juiz poderá, em 5 (cinco) dias, retratar-se (MP/SP).

6. Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a extinção do processo, por abandono da causa pelo autor, depende de requerimento do réu.

7. (PGE/AC) A extinção do processo dar-se-á por sentença.

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8. Atenção: Durante a suspensão é vedado praticar qualquer ato processual, podendo o juiz, todavia, determinar a realização de atos urgentes a fim de evitar dano irreparável, SALVO no caso de arguição de impedimento e de suspeição (PGE/AC).

9. Falecimento de advogado: a) se for autor: o juiz concederá prazo de 15 (quinze) dias para constituir novo mandatário, ao final do qual extinguirá o processo sem resolução de mérito; b) se for réu: o prazo também será de 15 dias, sob pena de ordenar o prosseguimento do processo à revelia do réu.

10. Atenção: não custa lembrarmos que a assistência não autoriza a suspensão do processo! 11. (CESPE) A perda da capacidade processual do representante legal da parte configura hipótese de suspensão do processo.

12. (MPGO) Q: A arguição de impedimento ou de suspeição, interrompe os prazos processuais, e, com o restabelecimento posterior da marcha processual, são restituídos integralmente os prazos para a prática dos atos do processo. R: Falso! Não é hipótese de interrupção, mas sim SUSPENSÃO!

12.1 Suspende-se o prazo processual... pela arguição de impedimento ou de suspeição

13. Atenção: O requerimento, formulado na petição inicial, de desconsideração da personalidade jurídica não suspende o feito!

14. Não pode o juiz homologar o pedido de suspensão do processo e logo em seguida proferir decisão, sob pena de violar a boa-fé objetiva, que também é aplicável na seara processual civil. Para maiores informações: http://www.dizerodireito.com.br/2012/09/boa-fe-objetiva-no-processo-civil.html

Boa-fé objetiva no Processo Civil

Olá amigos do Dizer o Direito, Hoje vamos tratar sobre um tema que vem sendo cobrado a cada dia mais nos concursos públicos, em espec...

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15. Suspende-se o processo quando a sentença de mérito depender do julgamento de outra causa, ou da declaração da existência ou inexistência da relação jurídica, que constitua o objeto principal de outro processo pendente.

16. Nos embargos de terceiro, quando seu objeto não abranger todos os bens, o processo principal não ficará suspenso em relação aos bens não embargados (VUNESP).

17. Reconhecimento de existência de perempção, litispendência ou de coisa julgada é causa de extinção do processo sem resolução do mérito (Proc. Unicamp).

18. O IRDR também é causa de suspensão do processo, conforme dispõe o Art. 982, CPC (TRT15).

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19. Até mesmo quando a ação está prescrita, o juiz deve dar oportunidade para a parte se manifestar antes de extinguir o processo sem resolução do mérito. Princípio da vedação à decisão surpresa.

20. A morte ou perda da capacidade processual é causa de SUSPENSÃO processual, não de extinção.

#Dicas - Petição Inicial e Improcedência Liminar do Pedido (ATT

novembro 2018)

1. Alteração do pedido: a) antes da citação: independe de consentimento do réu; b) após a citação e antes da fase de saneamento: precisa de consentimento do réu e que seja oportunizado prazo de 15 dias, facultando-se prova suplementar.

1.1. O disposto acima também é aplicável à reconvenção.

1.2. Aplicação prática (TJCE - Juiz - 2018): O autor da ação poderá alterar o pedido inicial até o saneamento do processo, desde que haja consentimento do réu.

1.3. (PGE-TO) Q: O pedido poderá ser alterado pelo autor até a citação, bem como a causa de pedir, desde que haja a anuência do réu. R: Falso!

1.4. (TJSP - Juiz) Q: o autor, depois da citação, poderá aditar ou alterar o pedido ou causa de pedir, hipótese em que, desde que assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação no prazo mínimo de quinze (15) dias, não será exigido consentimento do demandado. R: Falso!

2. São hipóteses da improcedência liminar do pedido (ALRR - procurador): a) enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça ; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; d) enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local e e) quando o juiz detectar decadência ou de prescrição.

2.1. Lembrar que para ocorrer a improcedência liminar do pedido, a causa deve dispensar instrução probatória.

2.2. (Manaus - Procurador) Q: É vedado ao juiz julgar pedido realizado em petição inicial sem antes citar o réu, em atenção aos princípios do contraditório e da ampla defesa. R: Falso! 2.3. (MPMG - Promotor) Q: Para a validade do processo, é indispensável a citação do réu ou do executado, mesmo se tratando de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido. R: Falso!

2.4 (CESPE - STJ) Quando for dispensável a fase instrutória e o pedido contrariar súmula do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal, o juiz poderá julgar liminarmente improcedente o pedido, mesmo sem a citação do réu.

2.5. (PGE-SE) Um indivíduo ajuizou demanda com pedido de natureza patrimonial que versa sobre questão jurídica referente à aplicação da legislação estadual. Ao receber a petição inicial, o juiz percebeu que o único pedido apresentado contraria enunciado de súmula do tribunal de justiça local sobre interpretação da legislação estadual. Nessa situação hipotética, presentes os

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requisitos de admissibilidade da demanda, e se a causa dispensar fase instrutória, o magistrado deverá julgar liminarmente improcedente o pedido, e o autor poderá apelar, sendo admissível a retratação do magistrado após a interposição do referido recurso.

2.6. (PGE-AM) Se, ao analisar a petição inicial, o juiz constatar que o pedido funda-se em questão exclusivamente de direito e contraria entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas, ele deverá, sem ouvir o réu, julgar liminarmente improcedente o pedido do autor.

3. (TRF3 - Juiz) A interpretação do pedido deverá ocorrer no contexto geral da postulação. Vejamos o que dispõe o CPC: "§2º A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé".

4. As multas NÃO SÃO consideradas pedidos implícitos (VUNESP). De acordo com Daniel Amorim, são implícitos os seguintes pedidos: despesas e custas processuais; honorários advocatícios; correção monetária; prestações vincendas e inadimplidas na constância do processo em caso de contratos de trato sucessivo e os juros legais/moratórios.

4.1 Não são considerados pedidos implícitos os juros convencionais ou compensatórios. 4.2. (PGE-TO): Q: O pedido deve ser certo, mas são compreendidos no principal os juros legais, a multa contratual, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive honorários advocatícios. R: Falso! Não abrange a multa contratual.

4.3. (PGE-AC) Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.

4.4. (FCC - Analista) Q: na ação que visar ao cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas só serão consideradas incluídas no pedido mediante declaração expressa do autor. R: Falso! Vide item 4 acima

4.5 (Câmara de Itaquaquecetuba) No pedido principal compreendem-se juros e correção monetária.

5. Na cumulação subsidiária o valor da causa deve corresponder apenas ao valor pretendido no pedido principal (FGV - TJAL).

5.1. Se houvesse pedido alternativo, o valor da causa seria o de maior valor e se houvesse cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles.

5.2 (FEPESE) Com base na legislação processual, o valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será, na ação em que os pedidos são alternativos o de maior valor.

6. Caso não disponha o autor dos dados completos do réu, poderá o mesmo na petição inicial, requerer ao juiz as diligências necessárias à sua obtenção, não sendo motivo para seu indeferimento (Cartório - AM).

6.1 Também cobrada na prova de procurador da ALE-RR da seguinte forma: "Caso não disponha das informações do réu, o autor poderá, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias à sua obtenção".

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6.2 Vejamos: "Caso não disponha das informações previstas no inciso II (nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu), PODERÁ o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção".

7. O registro ou distribuição da inicial torna prevento o juízo (PauliPrev - Procurador).

7.1. (TRF1-Analista) De acordo com o Novo Código de Processo Civil, considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, sendo que o efeito da prevenção está vinculado à distribuição ou ao registro da petição inicial.

7.2. (TCE-PA Procurador) Q: Considera-se proposta a ação somente após a citação válida do réu. R: Falso!

8. Presume-se verdadeira a alegação de hipossuficiência econômica, se for formulada exclusivamente por pessoa natural (PGR).

9. Não mais subsiste o incidente de impugnação ao valor da causa, de modo que a forma e o momento oportuno para impugnação pelo demandado do valor dado à causa na petição inicial é em preliminar de contestação (DPE-AM).

10. Atenção: O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes (DPE-AM).

10.1. (TJPR-Juiz) Caberá ao magistrado corrigir de ofício o valor da causa se entender que o proveito econômico perseguido pelo autor está em desacordo com o valor atribuído na petição inicial.

11. Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigações em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las (TCEMG).

11.1 (PGE-AP) Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las.

12. (PGM-Marília) Q: Em caso de determinação de emenda, o juiz deve indicar os defeitos existentes de forma genérica, sob pena de perda da sua imparcialidade. R: Falso! Vejamos: "O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado".

12.1 Esse mesmo item foi cobrado na PGE-TO, sendo considerado CORRETO o seguinte item: "Se o juiz verificar que a petição inicial não preenche os requisitos legais ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de quinze dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve

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ser corrigido ou complementado". Veja que o juiz deve indicar COM PRECISÃO, não pode ser algo genérico, que coloque o autor em dúvida sobre o vício de sua petição.

13. (TRF1- Analista) A ausência de requerimento de citação do réu na inicial não inviabiliza o ato, pois o juiz poderá determiná-lo de ofício.

14. Atenção: Para existir cumulação de pedidos, não é necessário que exista conexão entre eles.

14.1. Aplicação em concurso (PGE-AC): Q: É licita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, desde que entre eles haja necessária conexão. R: Falso!

14.2. (TJSP - JUIZ) Q: o autor poderá cumular pedidos, desde que haja conexão entre eles. R: Falso!

15. Também é possível utilizar a improcedência liminar do pedido no Mandado de Segurança (FCC - Juiz TST).

16. (Manaus - Procurador) Q: O réu que não comparecer injustificadamente a audiência de conciliação ou mediação designada pelo juiz será considerado revel. R: Falso! Será considerado ato atentatório à dignidade da Justiça, com multa de até 2% sobre o valor da causa, a ser revertida para a União ou Estado.

16.1. A revelia é falta de contestação, vejamos a lição de Daniel Amorim: "A revelia é um estado de fato gerado pela ausência jurídica de contestação. Esse conceito pode ser extraído do art. 344 do Novo CPC, que, apesar de confundir conteúdo com os efeitos da revelia, expõe claramente que a existência desse fenômeno processual depende da AUSÊNCIA DE CONTESTAÇÃO" (grifo nosso).

16.2. (DPEAL - CESPE) No processo de conhecimento, o réu devidamente citado que, injustificadamente, não comparecer à audiência de conciliação será sancionado com multa, cujo valor deve ser revertido em favor da União ou do estado.

16.3. Vale ressaltar que a recorribilidade contra essa decisão de multa será apenas na apelação, trata-se, portanto, de uma interlocutória não agravável (DPE-SC FCC).

16.4. (PGE/AC) A audiência não será realizada quando não se admitir a autocomposição. Cuidado! De acordo com Daniel Amorim: "O legislador foi extremamente feliz em não confundir direito indisponível com direito que não admita autocomposição, porque mesmo nos processos que versam sobre direito indisponível é cabível a autocomposição".

16.5. (PGE/AC) Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência minima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.

16.6. (PGE/AC) A pauta das audiências de conciliação ou de mediação será organizada de modo a respeitar o intervalo mínimo de 20 (vinte) minutos entre o início de uma e o início da seguinte.

16.7. (PGE/AC) A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir.

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16.8. Para que a audiência não ocorra, ambas as partes devem manifestar o desinteresse. 17. Atenção: A realização da audiência de conciliação e mediação será antes de apresentada a defesa (Cartório - AM).

18. (STJ - Analista) Q: Não cabe ao Estado promover a solução consensual de conflitos: ela depende unicamente de iniciativa privada e deverá ser realizada entre os jurisdicionados. R: Falso! A solução consensual de conflitos deve ser incentivada pelo estado, não unicamente pelos particulares.

#DICAS - CONTESTAÇÃO, RECONVENÇÃO E REVELIA (Atualização Nov

2018)

1. Prazo para oferecer contestação: 15 (quinze) dias, sendo que a Fazenda Pública tem prazo de 30 (trinta) dias.

1.1 (CRO-PR) O prazo para a apresentação da contestação é de 15 dias. Se o réu for Ministério Público, ente público ou réu representado judicialmente por defensor público, o prazo é de 30 dias.

1.2. (CRO-PR) No procedimento comum, a contestação é escrita e deve ser assinada por quem tenha capacidade postulatória – advogado, membro do Ministério Público ou defensor público.

2. De acordo com o princípio da eventualidade, toda a matéria de defesa deve ser apresentada na contestação, ainda que incompatíveis entre si. Claro, que deve ter limites. Não é possível que o réu, por exemplo, diga que não recebeu a mercadoria e depois formular pedido no sentido de que, se recebeu, estava em quantidade menor.

2.1. (PGE-AC) Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.

3. Se o réu alegar incompetência, pode protocolar a contestação no seu domicílio (Art. 340, CPC).

3.1. (TJPE) Q: Não se alega em contestação a incompetência do juízo, devendo tal matéria ser discutida por meio próprio. R: Falso!

3.2. (CREA SP - ADV) Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, com imediata comunicação ao juiz da causa, preferencialmente, por meio eletrônico.

3.3 (DPE-BA FCC) Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu.

3.4 (CESPE) Q: Eventual impugnação do réu relativa à competência do foro no qual a ação foi ajuizada deverá ser manejada por meio de exceção de incompetência. R: Falso! Não é preciso exceção!

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4. A impugnação ao valor da causa deve ser feita também na contestação, sob pena de preclusão.

4.1. (TJRS) Q: O réu somente pode insurgir-se quanto ao valor atribuído à causa por meio de petição específica, não podendo fazê-lo em preliminar de contestação. R: Falso!

5. O réu deve contestar especificamente as alegações de fato do autor. Quem não se submete a esse ônus: defensor público, advogado dativo e curador especial.

6. A Fazenda Pública também se submete ao ônus da impugnação específica.

7. A reconvenção é um incidente processual, que amplia o objeto litigioso do processo. 8. É possível reconvir independentemente de apresentar contestação.

8.1 (PGE-TO) Q: O réu só pode propor reconvenção de forma condicionada ao oferecimento de contestação ao pedido inicial. R: Falso!!

9. Não é possível oferecer/apresentar reconvenção nos juizados especiais cíveis.

10. A revelia ocorre quando o réu não apresenta contestação. Cuidado, não é quando o mesmo falta à audiência.

11. O réu revel também pode produzir provas (Súmula 231, STF). 12. A revelia não acarreta a procedência dos pedidos feitos na inicial.

12.1 Quando se tratar de direito indisponível a revelia não produz a presunção de veracidade dos fatos.

12.2 (CELESC) As alegações de fato formuladas pelo autor que estiverem em contradição com prova constante dos autos não se presumem verdadeiras.

12.3 (TRE-BA) Não se presumem verdadeiros os fatos não impugnados que estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.

13. A oposição de embargos de declaração não afeta o prazo para a contestação.

14. Quando o réu apresenta contestação no 5º dia de prazo e posteriormente, no 12º dia apresenta nova contestação, o juiz não deve receber a segunda por preclusão consumativa (FGV - TJSC).

15. Atenção: Quando existir litisconsórcio, não será aplicado o prazo em dobro caso o processo seja eletrônico!

16. A reconvenção deve ser instrumentalizada na própria contestação, não existindo necessidade para que seja apresentada em peça processual apartada.

16.1. En. 45, FPPC: "Para que se considere proposta a reconvenção, não há necessidade de uso desse nomen iuris, ou dedução de um capítulo próprio. Contudo, o réu deve manifestar inequivocamente o pedido de tutela jurisdicional qualitativa ou quantitativamente maior que a simples improcedência da demanda inicial".

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17. Caso o réu apresente reconvenção sem valor da causa, o juiz deve determinar a emenda da contestação, sob pena de não conhecimento do pedido reconvencional em particular, sem prejuízo da defesa apresentada contra o pedido do autor na mesma peça (PGE-PE).

17.1 Ainda sobre a reconvenção, a PGM-Bauru, considerou correta a seguinte proposição: "na sua oferta deverá constar valor da causa".

17.2 Também em prova da Vunesp, foi considerada errada a seguinte preposição sobre a reconvenção: "ser proposta sem o valor da causa".

17.3 De acordo com DIDIER, as regras sobre pedido e petição inicial também são aplicáveis à reconvenção.

18. ATENÇÃO! Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa TODAS as preliminares podem ser conhecidas de ofício pelo juiz (Art. 337, §5º, CPC).

18.1 (PGE-AC) A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem implica aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo arbitral.

18.2. Na PGM-BH, foi considerada errada a seguinte preposição: "o juiz poderia conhecer de ofício tanto a prescrição quanto a incompetência relativa, ainda que não tivessem sido alegadas". Como dito acima, a incompetência relativa precisa ser alegada pela parte.

19. Da decisão que indefere parcialmente a reconvenção é cabível agravo de instrumento (Vunesp).

20. Atenção: O pedido de suspeição e impedimento não são formalizados na contestação, mas sim em peça apartada.

20.1 (TJGO) Q: incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, inclusive matérias relacionadas à incompetência, impedimento e suspeição do juiz. R: Errada! Vide item acima.

21. (MPSP) Cabe reconvenção na monitória? SIM!! Vejamos o que dispõe o CPC: "Na ação monitória admite-se a reconvenção, sendo vedado o oferecimento de reconvenção à reconvenção".

22. Atenção: Na reconvenção também é permitido a formação de litisconsórcio ativo, ou seja, proposta pelo réu e um terceiro contra o autor.

22.1 (DPE-PR) Q: A reconvenção admite ampliação subjetiva, ou seja, o ingresso de terceiro. Porém, o Código de Processo Civil veda a formação de litisconsórcio ativo, admitindo-o somente em relação ao polo passivo da demanda reconvencional. R: Falso!!

22.2 (PGM-FOR) No polo ativo ou passivo da reconvenção poderão ser incluídos terceiros legitimados em litisconsórcio ativo ou passivo.

22.3 (PGE-MA) A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro ou pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

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23. Importante: A desistência da ação não influi no julgamento da reconvenção. Vejamos: "A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção".

23.1. (PGE-MA) Q: A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito obsta o prosseguimento da reconvenção. R: Falso!

24. De acordo com Daniel Amorim: "Tradicionalmente, as defesas preliminares são divididas em defesas dilatórias, cujo acolhimento não põe fim ao processo, tão somente aumentando o tempo de duração do procedimento, e defesas peremptórias, que, uma vez acolhidas, fazem com que o processo seja extinto sem a resolução do mérito".

25. Na reconvenção o autor é citado na pessoa do seu Advogado.

26. A presunção, na revelia, é relativa e diz respeito apenas a matéria fática (MP-PB).

27. Nas ações possessórias, a competência é absoluta e deve ser alegada em preliminar de contestação.

28. Atenção!! Realizada a substituição do réu, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, § 8º.

29. Atenção! Cespe: Decisão que não aprecia o mérito não gera impedimento por parentesco entre magistrados (Informativo 611, STJ).

30. Depois da contestação é lícito ao réu alegar matéria atinente a fato superveniente.

31. Cuidado! No processo do trabalho, a incompetência relativa deve ser alegada em peça apartada. Não confundir.

TRIBUTÁRIO

#Dicas - Administração Tributária (ATT novembro 2018)

1. São os casos de certidão positiva com efeitos de negativa: certidão de que conste a existência de créditos não vencidos; curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora e exigibilidade esteja suspensa.

1.1 (MANAUS) A certidão positiva que indique a existência de um crédito tributário já vencido, mas submetido a parcelamento, tem os mesmos efeitos de uma certidão negativa.

1.2 (PGE-SE) Certidão positiva com efeitos de negativa é documento administrativo utilizado para a comprovação de regularidade do pagamento de determinado tributo, ainda que indique a existência de créditos garantidos ou inexigíveis.

1.3 (PGM-FOR) Caso o contribuinte tenha créditos inscritos em dívida ativa integralmente garantidos por penhora ou créditos com a exigibilidade suspensa, é admitido que lhe seja expedida certidão de regularidade fiscal.

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1.4 (PGE-AM) A penhora de bem ou de direito que promova a satisfação integral do crédito tributário assegurará ao sujeito passivo da relação jurídica tributária o direito de obter certidão positiva com os mesmos efeitos da certidão negativa.

1.5 (TCE-PA) A administração tributária poderá fornecer certidão positiva com os mesmos efeitos da certidão negativa na hipótese de créditos tributários com exigibilidade suspensa ou de créditos objeto de execução fiscal garantidos por penhora.

1.6 (cartórios - MG) Apresenta-se legítima a recusa pelo órgão fazendário de expedição de certidão negativa ou positiva com efeito de negativa, quando declarado e não pago o débito tributário respectivo pelo contribuinte.

1.7 (PGE-RS) Declarado e não pago o tributo, é legítima a recusa de expedição da certidão negativa de débito, independentemente de lançamento de ofício ou de inscrição em dívida ativa.

2. (Manaus) As informações relativas às representações fiscais para fim penal não são sigilosas. Vejamos as hipóteses em que não há sigilo:

2.1 Representações fiscais para fins penais; inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública e parcelamento ou moratória.

2.2. (TJRS) Um cidadão protocola pedido administrativo junto à Secretaria da Fazenda do Município X, pleiteando acesso à lista dos 50 maiores devedores do Município, considerando apenas os débitos inscritos em dívida ativa. A autoridade competente da Secretaria da Fazenda, com base na legislação tributária vigente, deve deferir o pedido, porque não há vedação legal à divulgação de informações relativas às inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública.

2.3 (PGE-MA) Ao tratar da fiscalização feita pela Administração Tributária, a legislação tributária proíbe a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informações obtidas em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros.

2.4 (FCC) Q: é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública, de alguns tipos de informações específicas, tais como aquelas relativas à inscrição de débitos do contribuinte em Dívida Ativa dessa mesma Fazenda Pública. R: FALSO!

3. Atenção: A legislação tributária é aplicável até mesmo para as pessoas jurídicas que gozem de imunidade.

3.1 (PGM-Paranavaí PR) Sujeitam-se à fiscalização tributária as pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive as que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal.

3.2 (FCC) Q: As regras do CTN sobre Administração Tributária e fiscalização não se aplicam às pessoas naturais ou jurídicas que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal. R: Falso!

3.3 (Cartórios MG) a fiscalização tributária pode examinar quaisquer livros comerciais, mas deve se limitar o exame aos pontos objeto da investigação.

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3.4 Súmula 439, STF: estão sujeitos à fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros comerciais, LIMITADO o exame aos pontos objeto da investigação. Atenção! Não somente os livros obrigatórios estão sujeitos à fiscalização.

4. A presunção da dívida ativa é relativa.

4.1 (VUNESP - PauliPrev) Q: A dívida regularmente inscrita goza da presunção absoluta de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída. R: Falso!!

4.2 (SEFIN-RO) A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa até a decisão de 1ª instância, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.

4.3 (DPU) A fluência de juros de mora de dívida ativa regularmente inscrita não exclui a liquidez do crédito.

5. (PGM-Paranavaí) É inadmissível a interdição de estabelecimento e a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para cobrança de tributo. Súmula do STF que visa evitar com as "sanções políticas", ou seja, meios indiretos de cobrar o tributo.

5.1 (DPE-SP) Q: é possível proceder à interdição de estabelecimento comercial como mecanismo para pagamento de tributos estaduais. R: Falso!!

5.2 (PGE-PR) A retenção de mercadoria pelo tempo estritamente necessário à lavratura do auto de infração não configura sanção política.

5.3 (PGE-PR) Q: De acordo com entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça, a Fazenda Pública tem legitimidade e interesse para requerer a falência da empresa insolvente devedora de tributos. R: Falso! O STJ entende que a FP não tem legitimidade para tanto. 5.4 (PGE-PR) Q: A exigência de Certidão Negativa de Débitos Tributários – CND como requisito prévio à participação em licitações é exemplo de sanção política. R: Falso!

5.5 (PGE-PR) Q: O protesto de certidão de dívida ativa, nos termos da jurisprudência mais recente do Superior Tribunal de Justiça, configura sanção política. R: Falso! Tanto o STF como o STJ entendem que o protesto de CDA não configura sanção política.

6. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento (BANPARÁ - adv). 7. (PGM-FOR) Entende o STF que, em decorrência da autonomia tributária municipal, uma lei estadual que dispense a cobrança de débitos de pequeno valor inscritos em dívida ativa não deve vincular os municípios. Isso ocorre em virtude da diferença da capacidade econômica dos entes.

8. (FCC) Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

8.1 (FCC) as disposições que excluem ou limitam o direito de a Fazenda Pública examinar mercadorias, livros fiscais e documentos não têm aplicação, mesmo que previstas em lei.

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9. Intercâmbio de informações (FCC): âmbito interno - em caráter geral ou específico, por lei ou convênio e no âmbito externo, na forma tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos.

9.1 (Cartórios - MG) as Fazendas Públicas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios têm o dever de prestar mútua assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida em lei ou em convênio.

10. (PGM-Guarapari-ES) A ausência de prévio processo administrativo não enseja a nulidade da Certidão de Dívida Ativa (CDA) nos casos de tributos sujeitos a lançamento de ofício.

11. Atenção: a suspensão da exigibilidade do crédito tributário (que implica óbice à prática de quaisquer atos executivos) encontra-se taxativamente prevista no art. 151 do CTN, sendo certo que a prestação de caução, mediante o oferecimento de fiança bancária, ainda que no montante integral do valor devido, não ostenta o efeito de suspender a exigibilidade do crédito tributário, mas apenas de garantir o débito exequendo, em equiparação ou antecipação à penhora, com o escopo precípuo de viabilizar a expedição de Certidão Positiva com Efeitos de Negativa e a oposição de embargos. REsp 1156668/DF

12. O domicílio do devedor não é requisito da CDA (Auditor - Niteroi). Atenção: Os requisitos da CDA costumam ser bastante cobrados em provas de concursos públicos.

13. A certidão negativa deve ser expedida dentro do prazo de 10 dias (Auditor Bauneário Camboriú - SC).

14. (SEFAZ-PE) O contribuinte pode, após o vencimento da sua obrigação e antes da propositura da execução fiscal, garantir o juízo de forma antecipada, para o fim de obter certidão positiva com efeito de negativa.

15. Atenção! A cooperação entre as fazendas públicas ocorre para fins de fiscalização de tributos e permuta de informações, sendo em caráter geral ou específico, por meio de lei ou convênio (SEFAZ-GO).

16. O termo de inscrição da dívida ativa deverá atender aos requisitos legais. Assim sendo, a omissão de qualquer deles ou o erro a eles relativo ensejará a nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, a qual, todavia, poderá ser sanada pela Fazenda Pública até a decisão de Primeira Instância, mediante a substituição da certidão nula (TJMG).

17. O conceito de dívida ativa tributária engloba o valor dos tributos e suas multas (Art. 39, §2º, Lei 4.320). Caiu na PGE-AP.

18. O protesto da CDA deve ser efetivado no domicílio do devedor (PGE-AP). Lembrando que para o STF, o protesto não configura sanção política (Info 896).

19. Atenção! Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram. Cuidado!! As bancas costumam trocar prescrição por decadência, o que tornaria errada a questão.

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#Dicas - Cautelar Fiscal (Atualização novembro 2018)

1. É ação privativa da Fazenda Pública. Em quais casos pode ser utilizada? Casos relacionados com dívida ativa tributária, não tributária ou, ainda, com crédito proveniente das contribuições sociais previstas no art. 195 da Constituição Federal (Leonardo da Cunha, FP em Juízo, 2017). 1.1 (SEFAZ-RJ) Dentre as ações de iniciativa do contribuinte, não se inclui a medida cautelar fiscal. Conforme item acima, a cautelar fiscal é privativa da fazenda pública.

1.2 (Juiz - TJPR) Q: a medida cautelar fiscal prevista na Lei nº 8.397/1992 poderá ser requerida pelo contribuinte quando este estiver na iminência de sofre cobrança de tributo indevido. R: Falso! Só pela fazenda.

2. Via de regra, a ação precisa da prévia constituição do crédito tributário para ser proposta, salvo em duas situações: a) na hipótese de o devedor ter sido notificado pela Fazenda Pública para que proceda ao recolhimento do crédito fiscal e ponha ou tente pôr seus bens em nome de terceiros ou, ainda, b) quando o devedor aliena bens ou direitos sem proceder à devida comunicação ao órgão da Fazenda Pública competente, quando exigível em virtude de lei. 2.1 (PGM-Sorocaba) Q: O procedimento cautelar fiscal poderá ser instaurado apenas após a constituição do crédito, inclusive no curso da execução judicial da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e respectivas autarquias. R: Falso! Vide exceções acima.

2.2 (PGF) Há hipóteses em que é permitido à administração tributária ajuizar medida cautelar fiscal sem a prévia constituição de crédito tributário. _

3. Qual o juízo competente para apreciar o pedido? De acordo com o Art. 5º, será requerida ao Juiz competente para a execução judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública. Se estiver em Tribunal, será competente o relator do recurso.

3.1 (PGM-SOROCABA) Q: A medida cautelar fiscal será requerida ao Juiz competente para a execução judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública, ainda que a execução judicial se encontre no Tribunal. R: Falso! vide item acima.

4. Qual o lugar onde deve ser proposta? A exemplo do que sucede com a execução fiscal (CPC, art. 46, § 5º), a cautelar fiscal pode ser ajuizada no foro do domicílio do devedor, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado (LCC, FPJ).

5. Atenção: Vejam o que dispõe o Art. 15: "O indeferimento da medida cautelar fiscal *não obsta* a que a Fazenda Pública intente a execução judicial da Dívida Ativa, nem influi no julgamento desta, salvo se o Juiz, no procedimento cautelar fiscal, acolher alegação de pagamento, de compensação, de transação, de remissão, de prescrição ou decadência, de conversão do depósito em renda, ou qualquer outra modalidade de extinção da pretensão deduzida".

6. Caso seja concedida a liminar, cabe agravo de instrumento pelo requerido. Se a liminar for negada, a FP também pode interpor agravo de instrumento.

7. De acordo com a lição de Leonardo da Cunha: "A medida cautelar fiscal pode ser concedida incidentalmente ou em procedimento preparatório. Neste último caso, deve a Fazenda Pública propor a execução judicial da dívida ativa no prazo de *60 (sessenta) dias*, contados da data

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em que a exigência se tornar irrecorrível na esfera administrativa. *Não é da efetivação da medida cautelar que se inicia o prazo para propositura da execução fiscal, mas do trânsito em julgado da decisão administrativa*".

8. Importante: Art. 12. A medida cautelar fiscal conserva a sua eficácia no prazo do artigo antecedente e na pendência do processo de execução judicial da Dívida Ativa, mas pode, a qualquer tempo, ser revogada ou modificada. Parágrafo único. Salvo decisão em contrário, a medida cautelar fiscal conservará sua eficácia durante o período de suspensão do crédito tributário ou não tributário.

8.1 (Câmara de Mogi - Procurador) salvo decisão em contrário, a medida cautelar fiscal conservará sua eficácia durante o período de suspensão do crédito tributário ou não tributário. 9. Da sentença que decretar a medida cautelar fiscal caberá apelação, sem efeito suspensivo, salvo se o requerido oferecer garantia.

10. A decretação de medida cautelar fiscal acarretará a indisponibilidade dos bens do requerido até o limite da satisfação da obrigação tributária (TJCE - PGMSorocaba).

10.1. (PGMFOR) O efeito da medida cautelar fiscal é a indisponibilidade patrimonial do sujeito passivo em consequência de crédito tributário constituído, ainda que não definitivamente, uma vez que pode ser proposta durante a fase administrativa de impugnação do lançamento. 11. Na hipótese de pessoa jurídica, a indisponibilidade recairá somente sobre os bens do ativo permanente.

11.1 Atenção: A regra é que a indisponibilidade recaia sobre bens do ativo permanente, mas o STJ já flexibilizou o tema: "Todavia, em situações excepcionais, quando não forem localizados no patrimônio do devedor bens que possam garantir a execução fiscal, *o STJ admite a decretação de indisponibilidade de bens de pessoa jurídica, ainda que estes não constituam o seu ativo permanente*".

12. Na hipótese de pessoa jurídica, a indisponibilidade recairá somente sobre os bens do ativo permanente, podendo, ainda, ser estendida aos bens do acionista controlador e aos dos que em razão do contrato social ou estatuto tenham poderes para fazer a empresa cumprir suas obrigações fiscais, ao tempo: a) do fato gerador, nos casos de lançamento de ofício e b) do inadimplemento da obrigação fiscal, nos demais casos.

FATO GERADOR ---> Lançamento de ofício;

Inadimplemento da obrigação fiscal ---> outras modalidades de lançamento. Essa questão foi cobrada na PGM-SP (2014).

13. É cabível o ajuizamento de Medida Cautelar fiscal contra o contribuinte que, apesar de ter domicílio certo, ausenta-se ou tenta se ausentar, visando elidir o adimplemento da obrigação (AL-RR).

14. É possível dilação probatória na medida cautelar fiscal (TJCE). Vejamos: "Art. 6º A Fazenda Pública pleiteará a medida cautelar fiscal em petição devidamente fundamentada, que indicará: III - as provas que serão produzidas".

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Como a lei da cautelar fiscal é cobrada em concursos de procuradorias? (PGE/RN - FCC/2014) A medida cautelar fiscal:

a)é ação de iniciativa do contribuinte visando a suspensão da exigibilidade do crédito tributário a partir da concessão da liminar. (Falso, a iniciativa é do fisco, como comentado).

b)somente pode ser preparatória da execução fiscal. (Falso, pode ser preparatória ou incidental).

c)é ação voltada para o arrolamento de bens de devedor tributário ou não tributário, desde que o débito ultrapasse o limite de seu patrimônio conhecido. (Falso, não se confunde com o arrolamento de bens).

d)tem lugar apenas quando o devedor pratica atos que caracterizam fraude à execução, como forma de suspender os efeitos das alienações levadas a efeito. (Falso, tem várias hipóteses de cabimento prevista na Lei).

e)decretada produz, de imediato, a indisponibilidade dos bens do requerido, até o limite da satisfação da obrigação. (Correta) De acordo com Leonardo da Cunha: "Decretada a medida cautelar fiscal, opera-se, de imediato, a indisponibilidade dos bens do requerido, até o limite da satisfação da obrigação, sendo comunicada, desde logo, ao registro público de imóveis, ao Banco Central do Brasil, à Comissão de Valores Mobiliários e às demais repartições que processem registros de transferência de bens, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a constrição judicial".

TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO

#Dicas - Remuneração e Salário (Novembro - 2018)

1. (CESPE - EMAP) A convenção coletiva de trabalho que dispuser sobre banco de horas anual, enquadramento de grau de insalubridade e modalidade de registro de jornada de trabalho terá prevalência sobre a lei. Dica: Ler bem o Art. 611-A e B, que está sendo muito cobrado na procuradorias.

2. (Manaus) A situação em que um empregado ingresse várias vezes, durante a jornada de trabalho, em área de risco ensejará o direito à percepção de adicional de periculosidade, mesmo se o tempo de permanência do empregado nessa área for de poucos minutos a cada ingresso.

3. (PGE-PE) Para efeito de equiparação salarial, considera-se trabalho de igual valor aquele realizado com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, exigindo-se que o paradigma e o paragonado não tenham diferença de mais de quatro anos de tempo de serviço para o mesmo empregador e que a diferença de tempo na mesma função não seja superior a dois anos.

3.1 Vejamos como está a redação da CLT após a reforma: "Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos".

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3.2 Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação

ou registro em órgão público.

3.3 No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo determinará, além do pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor do empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (PGM-Maricá).

4. (PGE-PE) A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo implicará o pagamento apenas do período suprimido, sendo a natureza desse pagamento indenizatória. 5. (PGE-PE) As diárias para viagem não servem de base de cálculo para encargos trabalhistas ou previdenciários. Vejamos: "As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário".

6. Em relação ao instituto da equiparação salarial, aplica-se a regra da prescrição parcial. 7. A redução salarial só é lícita se disposta em convenção ou acordo coletivo.

7.1. (PGE-BA) O salário do trabalhador pode ser reduzido por convenção ou acordo coletivo de trabalho.

8. Atenção: As gorjetas integram o salário do garçom. No entanto, não servem de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado (Súmula 354, TST).

8.1 (CESPE) Q: Embora integrem a remuneração do empregado, as gorjetas oferecidas espontaneamente pelos clientes de determinado estabelecimento não são computadas como base de cálculo para aviso prévio, horas extras, adicional noturno e repouso semanal remunerado. Correto!

8.2 Definição legal de gorjeta: "Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos empregados".

9. Não é possível a cumulação de adicionais de insalubridade quando o trabalhador for exposto a mais de um (DPU 2017).

10. É vedada a cumulação de adicionais de periculosidade e insalubridade, devendo o empregado escolher o que lhe for mais benéfico (PGM-BH).

10.1 Atenção! O tema ainda está no TST para ser pacificado. 11. (PGM-FOR) De acordo com o TST, é indevido o pagamento do adicional de insalubridade caso a prova pericial evidencie ter havido neutralização do agente ruído por meio do regular fornecimento e utilização de equipamento de proteção individual.

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12. (PGE-AM) Embora a CF garanta aos empregados o adicional de remuneração para atividades penosas, não há norma infraconstitucional que regulamente o respectivo adicional. Tal norma constitucional classifica-se como norma de eficácia limitada, cuja aplicação depende de regulamentação.

13. (PGE-AM) Inexistindo cláusula expressa em contrário, a empresa pode exigir do empregado a execução de qualquer atividade compatível com sua condição pessoal, desde que lícita e dentro da jornada de trabalho. Nesse caso, segundo o TST, não existe justificativa para a percepção de acréscimo salarial em decorrência de eventual exercício concomitante das duas funções na mesma jornada.

13.1. A jurisprudência do TST considera que a função de motorista e cobrador pode ser exercida pelo mesmo empregado, sem necessidade de majoração salarial (TST-E-RR-67-15.2012.5.01.0511 e RR-488-12.2012.5.09.0663).

14. (PGE-AM) Segundo o entendimento do TST, a ausência do pagamento das verbas rescisórias, NÃO É por si só, é motivo suficiente para caracterizar a ocorrência de danos morais.

15. Um empregado que trabalhe permanentemente com materiais radioativos exerce atividade perigosa.

16. Um frentista de posto que opere diretamente bomba de gasolina exerce uma atividade considerada perigosa.

16.1 (CESPE) Empregado que opera bomba de gasolina tem direito ao adicional de periculosidade, equivalente a 30% do salário, em razão do risco da atividade desempenhada. 17. Dada a definição de salário mínimo em contrato de trabalho, afasta-se a possibilidade de distinção de remuneração em razão do sexo. Vale ressaltar que uns dos princípios trabalhistas é a igualdade entre os sexos. Vejamos: "Art. 5º, CLT - A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo".

18. Para a apuração do 13.º salário, utiliza-se como base o mês de serviço, sendo a fração de quinze dias ou mais considerada mês integral.

18.1. Vale ressaltar que o 13º é pago independentemente da remuneração a que o empregado fizer jus (Lei 4.090).

18.2. O empregador não é obrigado a pagar o 13º de uma só vez.

19. A exposição e o manuseio contínuos de artigos inflamáveis pelo empregado podem ser considerados atividades perigosas.

20. A atividade de motociclista também é considerada como perigosa.

21. A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho, NÃO TÊM NATUREZA SALARIAL, ainda que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo empregado também em atividades particulares (Súmula 367, I, TST).

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22. a majoração do valor do repouso semanal remunerado, em razão da integração das horas extras habitualmente prestadas, não repercute no cálculo das férias, da gratificação natalina, do aviso prévio e do FGTS, sob pena de caracterização de bis in idem (OJ 394, SBDI-I).

22.1 (DPU) Q: Conforme entendimento consolidado pelo TST, o aumento do valor do repouso semanal remunerado em razão da integração das horas extras habitualmente prestadas repercute no cálculo do décimo terceiro salário, não caracterizando bis in idem. Falso!

23. Embora a CF preveja a jornada de seis horas no trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, havendo permissão de trabalho de até oito horas por meio de negociação coletiva, o TST entende que os empregados abrangidos pela referida negociação não terão direito ao pagamento da sétima e da oitava hora como extras.

23.1 No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24h, com prejuízo ao intervalo mínimo de 11h consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicinal.

24. De acordo com o entendimento do TST, não obstante suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença acidentário, assegura-se ao empregado o direito à manutenção de plano de saúde oferecido pela empresa (Procurador do TCU).

25. Configura-se a guelta quando, em uma relação empregatícia, o empregado recebe retribuição para estimular a venda ou a comercialização de um produto ou serviço (DPU - 15). 25.1. (Câmara de BH) “É o valor recebido pelo empregado, geralmente vendedor, mas pago diretamente pelas empresas fabricantes ou distribuidoras de certos produtos, de determinadas marcas.” Trata-se do instituto da GUELTA.

26. Se o empregador presentear mensalmente o empregado com roupas novas para uso social, o vestuário terá natureza salarial, visto que não é destinado ao trabalho (PGE-PI).

27. A natureza do vale transporte é indenizatório, uma vez que este se destina a cobrir as despesas de deslocamento do trabalhador entre sua residência e o trabalho e vice-versa (PGI-PI).

28. Nos acordos homologados pelo juízo trabalhista, a contribuição previdenciária incide sobre as parcelas de natureza salarial, não nas de natureza indenizatória.

29. O salário mínimo deve ser fixado por lei federal (PGE-BA). Pode ser atualizado via decreto do presidente da república.

30. (CELESC - 2018) A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria. Trata-se de alteração realizada pela reforma trabalhista.

31. (PGE-TO) O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos da CLT e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.

32. É possível descontar do salário do empregado: O valor para o INSS, o valor da pensão alimentícia e o valor destinado ao pagamento de empréstimo consignado (FGV).

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33. A hora noturna é 20% superior à diurna.

34. O adicional de periculosidade é de 30%, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa (PGE-MT).

35. (Proc. Unicamp) Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador.

36. As perícias para receber o adicional são feitas por médico ou engenheiro do trabalho, devidamente registrados no Ministério do Trabalho.

37. Atenção: O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional.

38. Art. 394-A. Sem prejuízo de sua remuneração, nesta incluído o valor do adicional de insalubridade, a empregada deverá ser afastada de: I - atividades consideradas insalubres em grau máximo, enquanto durar a gestação; II - atividades consideradas insalubres em grau médio ou mínimo, quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a gestação; III - atividades consideradas insalubres em qualquer grau, quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a lactação.

Insalubridade máxima -> gestação -> afasta;

Insalubridade média e mínima -> gestação -> afasta se houver recomendação médica; Qualquer grau de insalubridade -> lactação -> afasta se houver recomendação médica.

39. Terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho.

40. O adicional noturno urbano é devido para os trabalhos realizados entre 22 e 5h. 40.1 Adicional noturno = 20%. A hora é ficta em 52'm30s

40.2 (CESPE) Q: O empregado que ocasionalmente trabalhar no período das 20 h de um dia até às 8 h do dia seguinte terá direito ao recebimento do adicional noturno, inclusive com relação às três últimas horas trabalhadas. R: Falso! O adicional noturno é para trabalhos entre 22h e 5h;

41. Atenção: Não é possível cumular os adicionais de insalubridade e periculosidade (PGM-BH). Vale ressaltar que o tema está afetado para decisão do TST, visando eliminar decisões contraditórias sobre o tema.

42. Conforme a CLT, empregado que recebe gratificação de função há mais de dez anos perderá tal retribuição caso seja revertido ao cargo efetivo anteriormente ocupado. O tema foi alterado pela reforma trabalhista.

42.1 A FCC já considerou CORRETA: Após ocupar cargo de confiança, o empregado pode ser revertido para o cargo anteriormente ocupado, com ou sem justo motivo, não lhe sendo assegurado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função.

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43. Atenção! A participação nos lucros não tem natureza salarial.

44. O salário complessivo é nulo. Mas o que é isso? Quando pagam diversos direitos trabalhistas sem especificar o valor da cada parcela. Neste sentido (FGV): "Rogério é empregado da empresa BETA Ltda. e, no mês de maio de 2017, realizou horas extras e trabalhou, excepcionalmente, em horário noturno. Ao receber o contracheque do mês em questão, Rogério viu que havia as rubricas “salário” e “outros”, com valores respectivos. Na dúvida sobre seus direitos, procurou seu chefe, que lhe explicou que no título “outros” estavam somados os direitos de horas extras e adicional noturno". A resposta era que se tratava de salário complessivo.

45. O adicional de insalubridade tem a natureza jurídica de salário-condição, sendo devido apenas enquanto o risco existir efetivamente. Vejamos: "ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. SALÁRIO-CONDIÇÃO. A percepção do adicional de insalubridade depende da exposição do empregado a agentes nocivos à sua saúde acima dos limites de tolerância fixados pelo órgão competente. Eliminado o agente insalubre, o empregado não mais faz jus ao respectivo adicional, uma vez que este possui natureza de salário-condição".

46. É lícita a supressão do adicional noturno, mesmo implicando redução da remuneração mensal, por alteração do contrato de trabalho que transfere o empregado do horário noturno para o diurno. Isso ocorre por ser mudança mais benéfica ao empregado.

47. O valor das horas extras habituais integra a remuneração do trabalhador para o cálculo das gratificações semestrais.

#Dicas - duração do trabalho (ATT novembro 2018)

1. Tempo parcial: até 30 horas, sem possibilidade de horas extras ou até 26 horas com possibilidade de seis horas extras.

1.1 Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser estabelecido em número inferior a vinte e seis horas semanais, as horas suplementares a este quantitativo serão consideradas horas extras para fins do pagamento estipulado no § 3o, estando também limitadas a seis horas suplementares semanais.

2. Atenção: O menor de 18 anos não pode trabalhar no horário noturno.

3. Para fins de empregado URBANO, a hora noturna será das 22 às 5h, com adicional de 20% e hora reduzida de 52m30s;

3.1 Para os RURAIS: Hora noturna de 60 minutos; adicional de 25% e caso seja pecuária, de 20 às 4h e lavoura 21 às 5h (Macete: os bois dormem mais cedo).

3.2 Importante! O adicional noturno não pode ser inferior a 20%, mas pode ser previsto maior. (CEMIG) Q: Salvo nos casos de revezamento diário, semanal ou quinzenal da jornada, o trabalho noturno tem remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração tem um adicional máximo de 20% (vinte por cento) sobre o valor recebido pela hora diurna. R: Falso!

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5. Atenção: O descanso semanal remunerado tem natureza jurídica de INTERRUPÇÃO contratual.

6. Para ter direito ao descanso semanal remunerado, é preciso que exista FREQUÊNCIA E PONTUALIDADE, sob pena de não receber a remuneração (o descanso é devido sempre). 7. (Súmula 146, TST) O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal. Caiu na PGE/SE. 8. Se liga: É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado. Dispositivo da reforma trabalhista.

9. De acordo com o TST, a assinatura dos empregados não é requisito de validade dos cartões de ponto (Informativo 92).

10. De acordo com o TST, o pernoite do motorista no interior do caminhão, sem que exista possibilidade de convocação, não configura tempo à disposição do empregador ou sobreaviso. 11. O TST considera NULA a pré-contratação de horas extras (Info 160).

12. O TST considera que a supressão da hora extra não pode ser alvo de negociação coletiva (Info 130). No mesmo sentido, temos a reforma trabalhista: Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: X - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à do normal;

13. O intervalo de 10 minutos para tomar café configuram tempo à disposição do empregador (info 151).

13.1 Empregado que toma café da manhã na empresa terá considerado como tempo à disposição do empregador (RR-10894-81.2017.5.18.0141).

13.2 Espera por transporte da JBS é considerado tempo à disposição do empregador. Caso ultrapasse 10 minutos, o período deve ser pago como hora extra. RR-24102-95.2016.5.24.0046 14. (COPASA) Conforme disposição da Lei 13.467/2017, o tempo destinado à troca de roupa ou uniforme deve ser computado como período extraordinário no que exceder a jornada normal de trabalho? Sim, se houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.

15. (CESPE 2018) O tempo despendido para troca de roupa ou uniforme nas dependências da empresa será considerado como hora de trabalho, ainda que não exista a obrigatoriedade de realizá-la na empresa. Errado! Se não houver essa obrigatoriedade, não será considerado como hora de trabalho, conforme Art. 4º, §2º, VIII, CLT.

16. Atenção: O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. Com isso, temos o fim das horas in intinere, salvo se houver negociação coletiva para tanto.

17 (TRTRN) Caso não seja computado na jornada de trabalho, o tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu

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