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Um estudo

Inovatec (Portugal) Lda para

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4 Av. D. Dinis, nº 17 Apartado 257 2431-903 Marinha Grande © Abril de 2006 ISBN ...-...-.-. Depósito Legal .../..

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Textos e coordenação do projecto:

Eduardo J. C. Beira

Universidade do Minho

Membros da missão: Ana Ferreira (Intermolde)

| Eduardo Beira (ISTMA) | Leite Pinto (Olesa) |

Leonor Sopas (Universidade Católica Portuguesa)

| Manuel Oliveira (Cefamol) | Martins Ferreira (Vidrimolde) | Miguel Fortuna (Plasdan) | Miguel Monteiro (Azemoldes) | Pedro Costa (F. Ramada)

| Valdemar Duarte (DRT)

Equipa do projecto:

Eduardo Beira

Professor (convidado) na Universidade do Minho (De-partamento de Sistemas de Informação), desde 2000, onde se interessa pela temática dos mercados e ne-gócios de tecnologias da informação e comunicação e pelo desenvolvimento regional.

Engenheiro químico (FEUP, 1974), foi gestor e adminis-trador de empresas de serviços e industriais durante mais de vinte anos, depois de uma primeira carreira académica na Universidade do Porto.

Director geral da ISTMA - International Special Tooling and Machining Association

Ana Prudente

Designer de comunicação (Escola Superior de Arte em Design, 1999).

Responsável pela imagem e design de comunicação na Inovatec Lda.

Ricardo Fernandes

Licenciado em Informática de Gestão (Universidade do Minho, 2003)

Responsável pelo suporte técnico e informático na Ino-vatec Lda.

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Parte I

2005: uma segunda missão à China Parte II

China: um caso inesperado de rápido crescimento 1.Economia chinesa

2.Mão de obra barata ou produção barata? 3.Reformas: a avaliação da OCDE

4.A entrada na WTO 5.A questão cambial

6.O papel das exportações “hightech”

7.Reestruturação regional da produção (Ásia Oriental) 8.A balança comercial com os USA e o mundo 9.Portugal e China

Parte III

China: industria e comércio internacional de moldes 1. Produção

2. Mercado mundial: China e principais actores (2004 versus 2002) 3. Comércio Internacional (segundo a CDMIA)

4. Uma exploração da base de dados UN Comtrade (1992 a 2005) 5. Geografi a do comércio internacional da China (UN Comtrade) 5.1 Moldes industriais

Importações para a China Exportações pela China Origens e destinos De 2004 para 2005

O papel reexportador de Hong Kong Moldes industriais chineses: o papel dos USA

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5.2 Outros moldes e ferramentas (que não moldes industriais) 5.3 Uma visão global

Parte IV

Missão: reuniões e visitas a empresas REUNIÔES INSTUCIONAIS

A .Mori Seiki 2nd International Conference on Die and Mould Technology , Beijing, 17de Outubro de 2005 (CDMIA)

B. Sessão especial sobre relações Portugal – China na industria de moldes, Beijing, 18 de Outubro de 2005 (CDMIA)

B2. Reunião com a TEDA (Tianjin Economic-Technological Development Área), Tianjin, 19 de Outu-bro de 2005

C. Reunião com Dalian Economic &Techonological Development Área, Dalian, 20 de Outubro de 2005

D. Jantar com vice mayor de Dalian, Dalian, 20 de Outubro de 2005

E. Reunião com Dalian Development Área Administration Committee, Dalian, 21 de Outubro de 2005 VISITAS A EMPRESAS: renumerar (são 11 empresas

1.Beijing BYD Mould Co. Ltd., Beijing, 18 de Outubro de 2005

2.Beijing Aiwang Mould Manufacturing Co., Ktd., Beijing, 18 de Outubro de 2005 3.Beijing C&W Mould Co., Ltd., Beijing, 18 de Outubro de 2005

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5. Hi-P (Tianjin) Moulding & Tooling Co., Tianjin, 19 de Outubro de 2005 7. Tianjin Motor Dies Co., Ltd., Tianjin, 19 de Outubro de 2005

9. LYM Luany Mold, Dalian, 19 de Outubro de 2005

10. Dalian Hong Yuan Precision Plastic Model Co,, Ltd., Dalian, 19 de Outubro de 2005 11. Dalian Daxian Takagi Mold Co., Ltd, Dalian, 19 de Outubro de 2005

13. Dalian Stake Mould Co., Ltd., Dalian, 20 de Outubro de 2005 14. CFM Precision Tooling Co.ç Ltd., Dalian, 20 de Outubro de 2005 15. Liebherr Machinery (Dalian) C0., Ltd., Dalian, 20 de Outubro de 2005 Notas

Bibliografi a Anexos:

I – Brochura da missão à China (Cefamol)

II - Estimativas do mercado interno de moldes e ferramentas especiais por país, em 2004 e 2002: nota metodológica

III - Importações e exportações: dados de diferentes parceiros, para moldes industriais IV – Informações sobre a CDMIA

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Índice

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lista de tabelas

Parte II

1.Principais dados demográfi cos e económicos da China, Portugal e USA

2.Principais economias mundiais: produto interno bruto, em biliões USD 2005 e correcção do poder de compra (ppp: purchasing power parity).

3.Produto interno bruto, em USD 2005 por pessoa e com correcção do poder de compra (ppp: pur-chasing power parity): países mais ricos (posição dos USA) e meio da tabela (posição da China) 4.Comércio internacional (China, Portugal e USA), 2005

5.Exportações totais chinesas (2005): principais classes de produtos e países de origem, conforme dados reportados pela China. A tabela inclui ainda as importações reportadas pelos USA para as principais classes de produtos e a contribuição americana para essas exportações chinesas, estimada com base nestes dois números.

6.Importações totais chinesas (2005): principais classes de produtos e países de origem, conforme dados reportados pela China. A tabela inclui ainda as exportações reportadas pelos USA para as principais classes de produtos e a contribuição americana para essas importações chinesas, estimada com base nestes dois números.

Parte III

1.Produção de moldes e ferramentas especiais em 2004 (Alemanha, USA, Japão e China): valores totais e por tipos de produto

2.Produção de moldes e ferramentas especiais em 2002 (Alemanha, USA, Japão e China): valores totais e por tipos de produto

3.Variação da produção mundial de moldes entre 2002 e 2004(Alemanha, USA, Japão e China): valores totais e por tipos de produto, em valor absoluto (milhões USD) e variação relativa (%) 4.Mercado interno de moldes e ferramentas especiais em 2004 (Alemanha, USA, Japão e China): valores de produção e comércio externo

5.Mercado interno de moldes e ferramentas especiais em 2002 (Alemanha, USA, Japão e China): valores de produção e comércio externo

6.Contribuição dos moldes para plásticos (injecção e outros) para os fl uxos de produção e comércio externo de moldes e ferramentas especiais em 2004 ((Alemanha, USA, Japão e China)

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7.Mercado interno de moldes para plásticos (apenas) em 2002 e 2004 (Alemanha, USA, Japão e Chi-na) (inclui moldes para injecção ou outro tipo de conformação de materiais plásticos). 7b: Variação do mercado interno de moldes para plásticos (apenas) entre 2002 e 2004 (Alemanha, USA, Japão e China) (inclui moldes para injecção ou outro tipo de conformação de materiais plásticos)

8.Taxa de crescimento das importações e exportações chinesas de moldes (ultimo ano e últimos cinco anos)

9.Importações e exportações de moldes e ferramentas especiais (totais) em 2004 e 2005, por pais parceiro (unidade: RMB ou USD??)

10.Importações e exportações (China) por tipos de moldes em 2004 e em 2005, e variação de 2004 para 2005

11.Estrutura das importações e exportações de moldes e ferramentas especiais, 2004 e 2005, com base nos dados Comtrade

12.Taxas de variação das importações por tipo de produto (moldes e ferramentas especiais) em 2004 e 2005

13.Importações e exportações, por principais tipos de moldes e ferramentas especiais, entre 2002 e 2005 (valores absolutos, milhões USD)

14.Estrutura das importações e exportações, por principais tipos de moldes e ferramentas especiais, entre 2002 e 2005

15.Taxas de variação anual das importações e exportações, por principais tipos de moldes e ferra-mentas especiais, entre 2003 e 2005

16.Principais parceiros do comércio chinês de moldes industriais (2005), ordenados por ordem decrescente do valor das importações (valores absolutos em milhões USD)

17.Importações agregadas de moldes industriais, por grupos de países e regiões, 1992 a 2005: valores absolutos em milhões USD (em cima) e contribuição para o valor total(em baixo)

18.Importações agregadas de moldes industriais, por grupos de países e regiões, 1992 a 2005: taxa de variação anual

19.Principais parceiros do comércio chinês de moldes industriais (2005), ordenados por ordem decrescente do valor das exportações (valores absolutos em milhões USD)

20.Exportações agregadas de moldes industriais, por grupos de países e regiões, 1992 a 2005: valores absolutos em milhões USD (em cima) e contribuição para o valor total(em baixo)

21.Exportações agregadas de moldes industriais, por grupos de países e regiões, 1992 a 2005: taxa de variação anual

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22.Principais parceiros do comércio chinês de moldes industriais (2005), ordenados por ordem de-crescente do saldo do comércio bilateral (importações – exportações, valores absolutos em milhões USD)

23.Exportações de moldes industriais chineses, por pais de destino, 1992 a 2005 (valores em milhões USD), ordenados por ordem decrescente de valor em 2005

24.Importações de moldes industriais pela China, por pais de destino, 1992 a 2005 (valores em mil-hões USD), ordenados por ordem decrescente de valor em 2005

25.Importações, exportações e saldos (importações menos exportações) de moldes industriais, por grupos de países ou regiões, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

26.Exportações e importações de moldes industriais, por região: importância dos novos países na variação entre 2004 e 2005

27.Fluxo de moldes industriais de Hong Kong para a China, como reportados por cada parceiro, e reexportações de Hong Kong para a China (reportadas por Hong Kong)

28.Principais reexportadores e reimportadores de moldes industriais em 2005 29.Reexportações de moldes industriais por Hong Kong, 1993 a 2005

30.Decomposição das exportações de moldes industriais de Hong Kong para a China e para a “não China” (resto do mundo) pelas origens doméstica e de reexportação, 1993 a 2005 (dados reportados por Hong Kong)

31.Consolidação em 2005 das exportações da China com as reexportações de moldes industriais chi-neses a partir de Hong Kong, para os principais destinos (valores em milhões USD), ordenada pelo valor decrescente das exportações a partir da China (tabela 31a) e ordenada pelo valor decrescente do total consolidado (tabela 31b)

32.Importações, exportações e reexportações de moldes industriais pelos USA, com o mundo (va-lores em milhões USD), 1991 a 2005.

33.Reexportações de moldes pelos USA, para os vários destinos, 1991 a 2005 (valores em milhões USD)

34.Comércio bilateral de moldes industriais entre USA e China, 1991 a 2005, tal como reportados pela China e pelos USA e incluindo as reexportações de moldes industriais chineses para os USA através de Hong Kong (valores em milhões USD)

35.Importações de cunhos e cortantes (HS 820730) pela China, por pais de origem, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

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36.Exportações de cunhos e cortantes (HS820730) pela China, por pais de origem, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

37.Importações de ferramentas para extrusão (HS 820720) pela China, por pais de origem, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

38.Importações de ferramentas especiais (HS820720 e 30) pela China, por grupo de países ou regiões de origem, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

39.Taxas anuais de variação (%) das importações de ferramentas especiais (HS820720 e 30) pela China, por grupo de países ou regiões de origem, 1992 a 2005

40.Saldos do comercio bilateral de ferramentas especiais (HS820720 e 30) da China com principais países ou grupos de países, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

41.Total do comércio internacional de moldes e ferramentas especiais (moldes industriais HS8480 e ferramentas especiais HS820720+30) da China com o mundo, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

42.Total do comércio internacional de moldes e ferramentas especiais (moldes industriais HS8480 e ferramentas especiais HS820720+30) da China com o Japão, 1992 a 2005 (valores em milhões USD) 43.Total do comércio internacional de moldes e ferramentas especiais (moldes industriais HS8480 e ferramentas especiais HS820720+30) da China com Hong Kong, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

44.Total do comércio internacional de moldes e ferramentas especiais (moldes industriais HS8480 e ferramentas especiais HS820720+30) da China com a Coreia, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

45.Total do comércio internacional de moldes e ferramentas especiais (moldes industriais HS8480 e ferramentas especiais HS820720+30) da China com Taiwan, 1992 a 2005 (valores em milhões USD) 46.Total do comércio internacional de moldes e ferramentas especiais (moldes industriais HS8480 e ferramentas especiais HS820720+30) da China com a Alemanha, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

47.Total do comércio internacional de moldes e ferramentas especiais (moldes industriais HS8480 e ferramentas especiais HS820720+30) da China com os USA, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

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Índice

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lista de fi guras

Lista de fi guras Parte II

1.Produto interno bruto da China, Portugal e USA, com correcção do poder de compra (ppp: purchasing power parity), em milhões de Geary Khamis USD 1990 (séries temporais do Groningen Growth and Development Centre, Maio 2006)

2.Produto interno bruto por pessoa, da China, Portugal e USA, com correcção do poder de compra (ppp: purchasing power parity), em milhões de Geary Khamis USD 1990 (séries temporais do Gron-ingen Growth and Development Centre, Maio 2006)

3.Índices de variação relativa a 1950, do produto interno bruto por pessoa da China, Portugal e USA, com correcção do poder de compra (ppp: purchasing power parity), em milhões de Geary Khamis USD 1990 (baseado nas séries temporais do Groningen Growth and Development Centre, Maio 2006)

4.Tarifas médias aduaneiras cobradas China como percentagem do valor das importações, desde 1978 (adaptado de Branstetter e Lardy (2006))

5.Comércio bilateral entre os USA e a China, reportado pelos USA (biliões USD)

6.Saldo das trocas comerciais (exportações – importações) entre os USA e a China, reportado pelos USA (biliões USD)

7.Fluxo comercial dos USA para a China, tal como reportado pelos USA e pela China e ainda valor corrigido estimado por Fung e Lau (2003)

8.Fluxo comercial da China para os USA, tal como reportado pelos USA e pela China e ainda valor corrigido estimado por Fung e Lau (2003)

9.Saldo do comércio bilateral entre os USA e China, com base nos valores reportados pelos USA e pela China e ainda com base nas estimativas corrigidas de Fung e Lau (2003)

Caixa (parte II)

A – Estimativas do produto interno bruto per capita, expresso em milhares de Geary Khamis USD 1990, da China, Portugal e USA, desde 1800 (ordenada em escala logarítmica) (adaptado de Unido, 2005)

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B- Contribuição da China para o produto interno mundial ao longo do milénio (adaptado de Mad-dison (2000))

C- Evolução do produto interno bruto per capita da Europa Ocidental e da China relativamente á média mundial (índice=100) em cada ano: enquanto que a Europa Ocidental a partir de 1800 se foi tornando cada vez mais rica (por pessoa) do que o mundo, a China foi-se tornando mais pobre do que a média mundial. Baseado nas estimativas de Maddison (2000))

Parte III

1.Produção chinesa de moldes e ferramentas especiais, 1994 a 2004 (CDMIA, valores em milhões USD)

2.estrutura da produção chinesa de moldes e ferramentas especiais, por tipos de ferramentas (fer-ramentas para prensas e semelhantes, moldes para plásticos e outros), em valor absoluto (milhões USD) (à esquerda) e em percentagem do total (à direita)

3.Crescimento anual da produção chinesa de moldes e ferramentas especiais, por tipos de ferra-mentas (ferraferra-mentas para prensas e semelhantes, moldes para plásticos e outros), em valor absoluto (milhões USD)

4.Taxa anual de variação (%) da produção chinesa total de moldes e ferramentas especiais, à esquer-da, e da produção de moldes para prensas e moldes para plásticos, à direita

5.Mercados internos de moldes e ferramentas especiais (total) da Alemanha, USA, Japão e China, por componentes de produção para mercado interno, produção para exportação e importações, em 2002 (à esquerda) e em 2004 (à direita)

6.Mercados internos de moldes para plásticos da Alemanha, USA, Japão e China, por componentes de produção para mercado interno, produção para exportação e importações, em 2004 (fi gura 6 a, na mesma escala das fi guras a5) e em 2002 e 2004 (fi guras 6 b)

7.Importações e exportações de moldes e ferramentas especiais pela China, 1984 a 2005, valores em milhões RMB) (CDMIA)

8.Taxas anuais de variação das importações e exportações de moldes e ferramentas especiais pela China (%)

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9.Ratio importações / exportações de moldes e ferramentas especiais pela China, 1984 a 2005 (topo) e de1999 a 2005 (em baixo)

10.Importações de moldes e ferramentas especiais pela China, por país de origem, 2004 e 2005 (va-lores em milhões RMB)

11.Exportações de moldes e ferramentas especiais pela China, por país de destino, 2004 e 2005 (valores em milhões RMB)

12.Comercio bilateral com os principais parceiros da China, moldes e ferramentas especiais, 2004 (valores em milhões RMB)

13.Estrutura das importações e exportações de moldes e ferramentas especiais pela China, por tipo de ferramenta (moldes para prensas, moldes para plásticos e outros), 2004 e 2005, em valor absoluto (milhões RMB)

14.Estrutura das variações nas importações e exportações de moldes e ferramentas especiais pela China, por tipo de ferramenta (moldes para prensas, moldes para plásticos e outros), 2004 e 2005, em valor absoluto (milhões RMB)

15.Estrutura detalhada das importações e exportações de moldes e ferramentas especiais pela China, por tipo de classe da classifi cação HS, em 2004 e 2005, em valores absolutos (milhões USD) à es-querda e em % à direita

16.Evolução da estrutura detalhada das importações e exportações de moldes e ferramentas especiais pela China, por tipo de classe da classifi cação HS, de 2002 a 2005, em valores absolutos (milhões USD) à esquerda e em % à direita

17.Estrutura das importações de moldes industriais pela China, por região de origem, 1992 a 2005: em valor absoluto (milhões USD) na fi gura 17.a e em percentagem na fi gura 17.b

18.Estrutura das exportações de moldes industriais pela China, por região de origem, 1992 a 2005: em valor absoluto (milhões USD) na fi gura 18.a e em percentagem na fi gura 18.b

19.Exportações e importações de moldes industriais pela China, numa escala comum, por região de origem, 1992 a 2005: em valor absoluto (milhões USD)

20.Principais países parceiros de importações e exportações de moldes industriais pela China 21.Fluxos bilaterais de moldes industriais da China, por país parceiro (valores em milhões USD), ordenados por ordem crescente de saldo

22.Saldos (importações-exportações) do comercio bilateral de moldes industriais da China, por país parceiro (valores em milhões USD), ordenados por ordem crescente de saldo

23.Numero de países de origem das importações e de destino das exportações chinesas de moldes industriais, 1992 a 2005

24.Evolução do comércio bilateral entre a China e os USA, reportado pela China: importações e exportações, em milhões USD, 1992 a 2005

25.Evolução do comércio bilateral entre a China e a União Europeia, reportado pela China: importa-ções e exportaimporta-ções, em milhões USD, 1992 a 2005

26.Importações de moldes industriais por Hong Kong, reportados por Hong Kong, 1993 a 2005, com origem na China e no resto do mundo (valores em milhões USD)

27.Exportações de moldes industriais por Hong Kong, reportados por Hong Kong, 1993 a 2005, com destino na China e no resto do mundo (valores em milhões USD)

28.Exportações de moldes industriais da China para Hong Kong, tal como reportados pela China, e importações de moldes industriais chineses por Hong Kong, tal como reportados por Hong Kong, 1993 a 2005 (valores em milhões USD)

29.Exportações de moldes industriais de Hong Kong para a China, tal como reportados por Hong Kong, e importações de moldes industriais de Hong Kong pela China, tal como reportados pela China, 1993 a 2005 (valores em milhões USD)

30.Exportações de moldes industriais de Hong Kong para a China excluindo a reexportação de Hong Kong para a China, tal como reportados por Hong Kong, e importações de moldes industriais de Hong Kong pela China, tal como reportados pela China, 1993 a 2005 (valores em milhões USD) 31.Estrutura das exportações de moldes industriais por Hong Kong, para o mundo, pelas compo-nentes de exportações de origem doméstica e reexportações para a China e para o resto do mundo, 1993 a 2005 (valores em milhões USD, reportados por Hong Kong)

32.Reexportações de moldes industriais de Hong Kong para a China e para o resto do mundo, re-portado por Hong Kong, 1993 a 2005 (valores em milhões USD)

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33.Reexportações de moldes industriais por Hong Kong, por país ou região de destino, 1993 a 2005 (valores em milhões USD, reportados por Hong Kong)

34.Consolidação das exportações de moldes industriais da China para os principais países de destino, tal como reportadas pela China, com as reexportações de moldes industriais de Hong Kong , tal como reportados por Hong Kong, em 2005, ordenados por ordem decrescente de valor total (va-lores em milhões USD)

35.Importância relativa (%) das reexportações de moldes industriais por HK relativamente ao total consolidado com as exportações de moldes industriais pela Chinas, em 2005, para os principais destinos

36.Exportações de moldes industriais dos USA para o mundo, nas componentes de exportações de produção doméstica e de reexportações, 1991 a 2004 (valores em milhões USD reportados pelos USA)

37.Reexportações de moldes industriais pelos USA, por país de destino, 1991 a 2005 (valores em milhões USD reportados pelos USA)

38.Importações e exportações de moldes industriais pelos USA, 1991 a 2005 (valores em milhões USD reportados pelos USA)

39.Saldo da balança de comércio externo dos USA em moldes industriais, 1991 a 2005 (valores em milhões USD reportados pelos USA)

40.Importações de moldes industriais dos USA pela China, tal como reportado pelos USA, e expor-tações de moldes americanos dos USA para a China, tal como reportado pelos USA, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

41.Exportações de moldes industriais da China para os USA, tal como reportado pela China, e im-portações de moldes industriais da China para os USA, tal como reportado pelos USA, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

42.Comércio bilateral de moldes industriais entre a China e os USA, tal como reportado pela China, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

43.Comércio bilateral de moldes industriais entre a China e os USA, tal como reportado pelos USA, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

44.Saldo do comércio bilateral de moldes industriais entre a China e os USA, tal como reportado pela China, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

45.Saldo do comércio bilateral de moldes industriais entre a China e os USA, tal como reportado pelos USA, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

46.Importações e exportações de ferramentas especiais (HS820720 e 30) pela China, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

47.Visão global do comercio externo chinês em moldes e ferramentas especiais, pelas classes HS8480, 820720 e 820730, 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

48.Saldo global do comércio externo chinês em moldes e ferramentas especiais (total das classes HS8480, 820720 e 820730), 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

49.Importações de moldes e ferramentas especiais pela China (total das classes HS8480, 820720 e 820730), por país de origem (Hong Kong, Alemanha, Japão, Taiwan e USA), 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

50.Exportações de moldes e ferramentas especiais pela China (total das classes HS8480, 820720 e 820730), por país de destino (Hong Kong, Alemanha, Japão, Taiwan e USA), 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

51.Saldos (exportações menos importações) do comércio bilateral de moldes e ferramentas especiais pela China (total das classes HS8480, 820720 e 820730), por país parceiro (Hong Kong, Alemanha, Japão, Taiwan e USA), 1992 a 2005 (valores em milhões USD)

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I.1 Introdução:

caracterização da missão, participantes.

A Cefamol organizou uma primeira missão empre-sarial à China em Fevereiro de 2004, de 12 a 23, que permitiu um razoável conhecimento da indústria de moldes no Sul da China. Nessa missão contactou-se um número apreciável de empresas chinesas de moldes nas zonas de Shangai, Ningbo, Cixi, Huan-gyan, Ninghai, Guangzhou, Dongguan, Shenzen e Zhuhai.

Posteriormente a Cefamol publicou um estudo (1) que tratou da caracterização e análise das tendên-cias da indústria de moldes na China, enquadrando a problemática dos moldes no contexto da economia chinesa e tratando também o essencial da sua carac-terização e dinâmica. As análises de posicionamento estratégico das indústrias chinesas e portuguesa de moldes aí apresentadas mantêm a sua oportunidade, assim como as recomendações propostas à indústria portuguesa.

Em 2005 a Cefamol organizou nova missão em-presarial à China, desta vez procurando conhecer a indústria de moldes e ferramentas especiais nas zonas de Beijing e no Norte da China. Esta missão decorreu entre 14 e 23 de Outubro de 2005 e visitou empresas em Beijing, Tianjin e Dalian. Esta ultima zona especial, de forte infl uência de investimento es-trangeiro japonês e coreano, tem sido alvo de uma politica voluntarista de atracção de empresas de mol-des. A missão constituiu também uma oportunidade para reforçar as ligações com a CDMIA, a associa-ção sectorial chinesa, tendo a delegaassocia-ção portuguesa participado em iniciativas daquela.

Este trabalho foi organizado na sequencia desta

se-gunda missão à China e, segundos os seus ter-mos de referencia, visa “sistematizar a informação a recolher nas visitas a empresas e instituições chinesas a visitar, que seja pertinente para a Industria Por-tuguesa de Moldes e que possa contribuir como “me-mória” para a comunidade empresarial, assim como ser útil para a análise comparativa do posicionamento competitivo das Indústrias Portuguesa e Chinesa de Moldes e poder apoiar as empresas portuguesas na sua estratégia concorrencial nas situações de mercado actu-al, em que a Indústria de Moldes Chinesa se mostra cada vez mais agressiva e concorrencial”.

Este trabalho não pretende retomar a análi-se anterior, publicada em 2004 na análi-sequencia da primeira missão empresarial à China, mas completa e actualiza a discussão anterior, em especial com mais dados estatísticos e com a experiência adquirida nesta segundas missão. O trabalho organiza-se em três partes.

Esta Parte I introduz a missão realizada e adianta a avaliação feita da China actual e da indústria de moldes, adiantando um sumário das conclusões. Nesta parte inclui-se no fi nal um portfolio de imagens colhidas pelo autor durante a visita e que retratam aspectos da China actual.

A parte II actualiza diversos pontos de análise relativas à economia chinesa actual, em parti-cular considerando a sua adesão à WTO. Mais do que uma economia com uma abun-dante mão de obra barata (o que é verdade, embora pouco qualifi cada), a China é uma economia com mecanismos institucionais de

2005: uma

segunda missão

à China

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apoio à actividade produtiva que são muito competitivos e facilitadoras da produção ba-rata e que a distinguem claramente. Mas não é verdade que a China seja uma “high tech po-werhouse” como alguns dizem. A China está ainda muito longe disso. Também o impacto “devastador” da produção chinesa sobre as economias ocidentais é uma fantasia, quanto considerada como um todo.

Os produtos de baixo custo produzidos pela China (em geral por empresas locais directa ou indirectamente ligadas a empresas ocidentais) têm benefi ciado largamente os consumidores ocidentais e contribuído muito para a conten-ção da infl aconten-ção nas economias ocidentais nos últimos anos, sendo que a China é um impor-tante cliente do Ocidente, em especial (aqui sim) de produtos de tecnologia avançada. Também a polémica do defi cit comercial dos USA com a China é largamente enviesada e exagerada – o que também tem acontecido com a polémica relacionada com a politica cambial. É claro que alguma subvalorização do remnibi tem favorecido as exportações chinesas desde 2002, mas também penaliza as importações (o saldo chinês com o mun-do é positivo, mas não é muito grande (3) ) e outros aspectos da economia chinesa. A China começa a mostrar passos na direcção de uma politica cambial mais aberta e não pa-rece credível que se argumenta que essa é uma origem crucial da competitividade chinesa ac-tual. Admite-se que uma eventual vantagem de natureza cambial tenha mesmo tendência a diluir-se até fi nal da década.

Finalmente as relações entre Portugal e a Chi-na são frágeis sob o ponto de vista de volume e o saldo do comércio bilateral é largamente favorável á parte chinesa (2). Mas Portugal tem (ou deveria ter) uma preocupação espe-cial nas suas relações culturais e institucionais com a China, dada a herança de Macau. É pena a fragilidade que Portugal tem mostrado em valorizar essa herança e em alavancar esse património na promoção do comércio inter-nacional. Entre outros, tem faltado persistên-cia politica.

Mas reconheça-se que as oportunidades chine-sas para o investimento produtivo português são limitadas, ou mesmo muito limitadas. De uma maneira geral as empresas portuguesas não tem a dimensão fi nanceira e de gestão para poderem correr o risco de investimentos na China. Só os grandes grupos poderão ter os recursos de gestão necessários para lidar com um processo complexo e difícil, que

exi-ge capacidade negocial num ambiente agreste e por vezes mesmo com alguma hostilidade, às vezes mes-mo arbitrário, com os pequenos ou médios operado-res estrangeiros. A experiência de investimentos de empresas portuguesas na China não tem sido feliz, mesmo no caso de grandes empresas.

Sem duvida a emergência da China como uma po-tência regional é bem clara (apesar de ainda estar longe de ser uma super potencia) (4), mas não parece que o crescimento chinês seja uma ameaça para o mundo. Antes pelo contrário, a abertura chinesa e o seu crescimento como economia muito aberta ao comércio internacional estabilizam o sistema de co-mércio mundial e devem contribuir para a segurança do sistema. Claro que isso tem um preço, que é mais um concorrente / cliente signifi cativo no mercado mundial. Numa economia mundial dominada pelos países ocidentais e em geral por países de economias capitalistas e abertas, isso não será uma novidade. A China actual impressiona mais pela velocidade (de crescimento), que pela sua massa ou dimensão. Por outro lado, apesar da importância da China estar a aumentar e depressa, a sua importância para o res-to do mundo é largamente marginal e convém não confundir a China actual com visões grandiosas de uma eventual grande China de amanhã, baseada em extrapolações lineares do passado recente, e cuja re-alização futura é duvidosa (5).

Num livro recente e muito popular sobre a China trata-se da profunda mudança de Zhejiang de uma zona pobre para uma das zonas mais empreendedo-ras e activas da China actual, em especial à volta de Wenzhou. O autor (um jornalista especializado) ob-serva que (6):

“Land at one of Zhejiang´s several small airports and one sees not the usual assort of ads for travelers. No, instead of the glos-sy pitches for cigarettes, mobile phones, and digital cameras, the walls of Zheijiang´s airports are lined with promotions for drill presses, plastic moulding machines, and industrial lathes.” É um facto, como se teve oportunidade de constatar durante a primeira missão empresarial (em 2004, ver caixa com imagens tiradas no aeroporto de Ningbo) e atesta a popularidade e importância da indústria lo-cal de moldes e de máquinas industriais. Nesta zona, a sul de Shanghai, fi ca o caso porventura mais exem-plar de “mould city” chinesa: Yuyao Town, em Nin-gbo (ver o texto e imagens do anexo I sobre a China Light Industry (Yuyao) Moulds City), que tal como a generalidade das empresas de Zheijiang nasceram num contexto de “extra-legalidade” local desenvol-vida nas décadas de 80 e mesmo de 90, apesar das restrições de todo o tipo. Aliás é essa capacidade em-presarial que espanta. O mesmo autor salienta noutra passagem que uma boa maneira de se compreender

(23)

23 draft o impacto futuro da China é apreciar quanto longe

já conseguiram chegar, apesar da falta de direitos de propriedade e de leis de estado de direito que confi -guram elementos fundamentais para uma economia em desenvolvimento (7).

Este tema é também extensivamente tratado por ou-tros tres livros marcantes sobre a abertura chinesa e as enormes difi culdades da iniciativa local e estran-geira (8): o livro de

Joe Studwell (“The China dream”), um livro honesto e util sobre o processo de desenvolvimento chinês, e depois também Tim Clissold, na obra “Mr. China”, uma descrição autobiográfi ca mas realista e também honesta das tropelias e desventuras de um fundo de investimento americano na China, e do que era (é?) fazer negócios deste tipo na China. Ambos consti-tuem literatura altamente recomendada para quem quiser compreender o ambiente empresarial na China e a trajectória do desenvolvimento chinês nas últimas décadas. A sua leitura deveria ser obrigatória para to-dos os potenciais interessato-dos em investir na China. O ultimo capítulo do livro de Clissold é especial-mente elucidativo: “Everything had changed in those ten short years; there hás been a seismic shift in the economy” (pg. 296). Ou ainda: “China has modernized in a way that I wouldn´t have believed ten years earlier, and the Government delivered on its promise of stable growth” (pg.301) – uma confi ssão interessante para quem passou os tais dez anos a perder milhões e milhões e milhões de dola-res com investimentos em parcerias com empdola-resas e instituições chinesas.

Nesse aspecto o livro de Clissold é bastante mais re-alista e útil do que a obra anterior de Gordon Chang , com um titulo apocalíptico (“The coming collapse of China”) onde se previa o eminente colapso da economia chinesa – o que está longe de acontecer e não é previsível que venha a acontecer. Chang, com uma longa experiência da China, expõe abundan-te e útil maabundan-terial sobre o que aconabundan-teceu na China nas últimas duas décadas e meia – mas antecipa um colapso baseado num diagnóstico largamento com premissas correctas, mas inferências erradas num contexto de economia capitalista como a americana , contexto em que o tal colapso seria provavel. Só que a China não só não tem esse modelo, como Chang também não antecipou o acelerar das reformas de abertura nestes últimos anos.

Valerá a pena citar outra vez Studwell (pg. 179): “The biggest myth about China in the 1990s was that the country ceased to be socialist. … The country in the 1990s was not a free market economy, it was a fundamentally socialist country undergoing some Chinese modifi cations.

It was the misunderstanding of this reality that cost foreign business billions of dollars. They arrived with expectations of repaid deregulation, level playing fi elds for different actors and a profi t driven culture. What they experienced was a fully

functioning socialism, involving micromanagement of existing economic activity and a determination to plan all the future activity. The underlying rationale was the old Maoist one – that China must be as self su-ffi cient as possible in as many areas of the economy as possible”.

Depois de perder fortunas do fundo de investi-mento, Clissold conclui no seu livro (pg. 298): “I have been forced to dismantle entirely my assump-tions about China and relearn all the basics, but many investors still appeared supremely confi dent that Chi-na would eventually view the world their way, that it would eventually “see reason” and begin to the familiar business school model. But as China continues to press ahead with opening up to the world at a speed that can be astounding, my hunch is that it will always retain an intense sense of its own place in the world history. It remains more complex, more in tune with its unique “Chineseness” and in tune with its own past …” A abertura e a evolução chinesa estão de longe de ser um triunfo do “American way” e do modelo capitalista ocidental. Ninguém sabe por certo onde tudo irá parar, mas difi cilmen-te se ancilmen-tecipa uma economia e um siscilmen-tema politico baseado numa nova confederação ca-pitalista dos “Estados Unidos da China”. A parte III trata especifi camente da indústria chinesa de moldes e procura situar a posição chinesa no contexto mundial, assim como avaliar a sua dinâmica recente. Inclui-se tam-bém uma extensiva exploração do comércio internacional de moldes pela China, incluindo séries temporais detalhadas das importações e exportações, a vários níveis, entre 1992 e 2005, baseados nos dados da UN Comtrade. Aliás os dados de 2005 das importações e exportações de moldes chineses são particu-larmente importantes, até porque mostram uma aceleração das exportações (crescimento de 50% de 2004 para 2005) e acima de tudo uma verdadeira “explosão” de novos destinos: o mundo completo parece estar agora a come-çar a comprar moldes na China. Mas apesar disso a balança comercial chinesa de moldes e ferramentas especiais continua fortemente defi citária em mais de 1300 milhões USD ( as exportações andaram em 2005 apenas pelos 748 milhões USD): as importações continuam a crescer (14%) e a China será mesmo o mer-cado importador com maior crescimento ab-soluto nos dias de hoje (mais de 250 milhões USD, de 2004 para 2005). Mas, ao contrário das exportações, o clube de fornecedores con-tinua restrito e parece ser mais difícil de pe-netrar.

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Analisa-se também o papel reexportador de Hong Kong (que importa moldes a partir da China e que os reexporta depois para múlti-plos destinos – mas também por onde passam muito dos moldes que são importados pela China a partir de múltiplas origens) e o papel dos USA como cliente e fornecedor do mer-cado chinês de moldes, incluindo o papel das reexportações pelos USA.

A análise principal baseia-se nos moldes in-dustriais, mas completa-se com os moldes e ferramentas para prensas e estampagem e ain-da com as ferramentas para extrusão, sendo apresentados sumários integrados (séries tem-porais) do comércio bilateral dos vários tipos de moldes da China com os seus principais parceiros.

Portugal não é ainda um dos parceiros mais importantes da China no comércio de moldes, nem nas importações nem nas exportações. Mas, pelos dados reportados pela China (9): O saldo é largamente favorável a Portugal: cerca de 2 milhões USD, concentrando-se nos moldes industriais

As importações chinesas de moldes parecem mostrar tendência a aumentar nos últimos quatro anos

O primeiro registo de exportações de moldes da China para Portugal aparece e, 2005 (cerca de um milhão USD).

Em 2005 a China importou de Portugal cer-ca de 3 milhões USD de moldes industriais, a quase totalidade dos quais moldes para injec-ção de plásticos

E no futuro próximo? As exportações de mol-des Chineses para Portugal terão tendência a aumentar, à medida que empresas portugue-sas começam a experimentar e dominar as eventuais oportunidades de subcontratação na China – sendo ainda muito cedo para ava-liar o impacto positivo ou negativo dessa acti-vidade sobre a actiacti-vidade central da industria portuguesa. O grande desafi o para os portu-gueses estará em conseguir penetrar como vendedor directo no fechado mercado chinês, cuja dimensão como importador é enorme. É conhecido que moldes portugueses têm

che-gado à China através de países terceiros (Alemanha, França, USA, ...), com origem reprocessada. Há na industria portuguesas empresas com capacidade mais do que capaz para poder jogar nas franjas su-periores de complexidade das importações chinesas, cujo controlo pelos países asiáticos e pela Alemanha não facilita a situação, como é óbvio.

E produzir moldes na China? Como se refere nou-tro local, a experiência do investimento estrangeiro na China é razoavelmente elucidativa: existem boas oportunidades para as multinacionais que se pos-sam dar ao luxo de ter recursos para operar de modo independente e autónomo, mas a experiência das parcerias com empresas e instituições chinesas é de-sastrosa e não se recomenda (10). Para empresas por-tuguesas de moldes parcerias que envolvam transfe-rência de tecnologia para o lado chinês podem ser um desastre a prazo. Por sua vez o risco de pequenas operações locais autónomas de fabrico parece exces-sivo, dadas as difi culdades de recursos humanos e fi nanceiras para tal, associadas a um meio cultural e social muito diferente e agressivo.

A parte IV sumaria e ilustra o essencial dos contac-tos tidos e das visitas feitas, assim como da análise feita pelos participantes na missão em reunião fi nal, ainda em Dalian.

Esta visita permitiu conhecer uma realidade bem di-ferente da visita anterior, em que os operadores são empresas ligadas directa ou indirectamente a inves-timento estrangeiro de geração mais recente. Pouco se viu no Norte da China das inúmeras empresas de moldes que pululam no Sul da China, num merca-do interno altamente agressivo e competitivo e que começam a explorar a exportação, em geral através de agentes de compras das multinacionais ou sim-ples intermediários mais ou menos independentes e aventureiros que ajudam a desabrochar e desenvol-ver o mercado internacional para algumas médias e mesmo pequenas empresas (11).

Como é referido noutro local, a indústria generalis-ta de moldes alterou-se muito na última década, e o negócio de moldes tende a “comoditizar-se”. As bar-reiras não fi nanceiras à entrada foram-se diluindo à medida que o formalismo da engenharia de mol-des simplifi cava o projecto, que o software (CAD / CAM e CAE) embebia muito do conhecimento

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Aeroporto de Ningbo

Fotos tiradas a 17 de Fevereiro de 2004. tácito da indústria e que a oferta de componentes

estandardizados se difundia. Naturalmente tudo isso chegou à China (e outros sítios ...).

Máquinas mais baratas de fabrico chinês ou asiáti-co, mesmo que menos robustas ou com protecções de segurança insufi ciente (12), software barato (mas ilegal) mas potente e fi ável de desenho e de maqui-nação e uma mão de obra barata e empreendedora num contexto altamente competitivo, mas cada vez mais aberto, facilitam a entrada num sector em que é agora muito mais fácil entrar.

Nem tudo serão rosas: a mão de obra é insufi ciente e pouco qualifi cada, o aço bom é mais caro, a con-corrência interna é feroz (e exportar é também uma maneira de fugir a essa selva), os níveis de capitali-zação são baixos e a experiência de gestão (inclusive fi nanceira) de muitas das novas empresas, inclusive resultantes da privatização do sector publico, é es-cassa.

Daqui resulta que a curto prazo a exportação chine-sa de moldes e ferramentas especiais terá tendência a aumentar e a sofi sticar-se. Já não será tão claro que a pressão sobre os preços do mercado internacional continue a aumentar. Mas a entrada chinesa fez ir-reversivelmente baixar os níveis de preços para as condições correntes do mercado – dando maior im-portância a factores descriminantes como o prazo de entrega, o suporte post venda e a integração na cadeia de valor, para além da ferramenta ou molde em si.

Para já, e porventura num futuro próximo, a oferta chinesa em moldes complexos, em especial de gran-de dimensão, com aços muito duros, prazos curtos de entrega e tecnologias de ponta (moldação, acaba-mentos, ...) é muito limitada.

Uma coisa é verdade: nos últimos cinco anos a pres-são chinesa tem obrigado a repensar o modelo de negócio dos fabricantes independentes de moldes na Europa.

Foi um privilégio ter acompanhado esta missão e agradece-se a todos a oportunidade de estimulantes conversas e múltiplos esclarecimentos. No anexo ... inclui-se a documentação produzida pela Cefamol para esta visita e onde se identifi camos participantes. A todos os nossos agradecimentos pela oportunida-de.

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China Light Industry (Yuyao) Moulds City

O que surpreende o visitante é o elaborado nív-el de integração das pequenas empresas, num modelo altamente integrado de cooperação con-correncial e de divisão de trabalho típico de “dis-trito italiano”.

Uma empresa de fabrico de moldes poucos equi-pamentos tem, sendo acima de tudo uma equipe de montagem que recorre aos serviços de outras empresas de próximas para suprir as máquinas ou a capacidade que não tem disponível na al-tura. Para isso recorre aos táxis sempre dis-poníveis nas redondezas (triciclos manuais, mo-torizados, ou mesmo empilhadores), conforme a dimensão do serviço, que lhe assegura a logística do transporte. Nas imediações e misturados com as unidades industriais há múltiplos fornecedores de materiais e acessórios, assim como serviços de comidas e bebidas. Não é difícil de adivinhar um mercado muito competitivo pela mão de obra qualifi cada.

Esta “mould city” tinha 658 empresas em 2004, oito anos depois do lançamento do parque (em 1996).

Mas em Yuyao havia, no fi m de 2004, mais de 1300 empresas de moldes que ocupavam 45 mil trabalhadores, com uma produção de 3 biliões RMB, dispondo no seu conjunto de 398 cen-tros de maquinação e 350 máquinas de electro-erosão. Entre estes equipamentos, mais de 30 eram equipamentos de alta precisão de fornece-dores japoneses, alemães ou suissos, segundo informações do site da cidade. Vinte empresas facturavam mais de 5 milões RMB e 7 empresas mais do que 10 milhões RMB.

O desenvolvimento da industria de moldes tem

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sido “puxado” ou incentivado pelo crescimento de outras industrias fortemente localizadas em Yuyao: moldação de plásticos, electrodomésticos e componentes para au-tomóveis / máquinas industriais.

A indústria de electrodomésticos desenvolveu-se desde os anos 70 a partir de uma empresa estatal, sendo Yuyao o segundo maior centro produtor de electrodomésticos, depois de Suzhou.

A indústria de plásticos começou pelos anos 60 e de-senvolveu-se logo na primeira “onda” de crescimento industrial, nos anos 80. Há mais de 3000 empresas de moldação de plásticos na cidade, que empregam 43 mil pessoas e dispõem de 4000 máquinas de injecção. Yuyao é uma cidade com perto de um milhão de habitan-tes, a 40 km de Ningbo e do seu porto, na órbita da zona económica de Shangai

Quem são os clientes das empresas da “mould city”? A estrutura local de clusters relacionados, que precisam de moldes, em especial para plásticos. Mas de um modo geral a qualidade é fraca, com engenharia do molde pouco desenvolvida (e especialmente circuitos de arre-fecimento insufi cientes ou mesmo inexistentes). Exportação? Muito pouco. Apesar de vocacionada para o mercado interno e com padrões de qualidade insufi ci-entes para o mercado de exportação, algumas das em-presas maiores começam a ser procuradas por agentes de compras dispostos a arriscar. Não é aqui que está ai-nda a grande ameaça exportadora de moldes chineses.

Fotos de Eduardo Beira, 16 de Fevereiro de 2004.

Agradece-se a vários companheiros da missão à China em 2004 as ajudas na interpretação e discussão desta visita, em especial o Eng. Joaquim Menezes e o Prof. Mira Godinho (que foi aliás quem identifi cou de imediato o modelo de “distrito ital-iano” de aglomeração industrial encontrado).

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Fotos:

1. Avenida principal do parque industrial: ao longo de mais de um km, empresas de moldes ou relacionadas, de ambos os lados da avenida.

2. Modelo típico de instalação de pequena empresa ou estabelecimento: um espaço tipo garagem em baixo e habitação (mais ou menos colectiva) por cima. Ao longo da avenida principal sucedem-se os espaços deste tipo com diversos tipos de unidades industriais e de serviços associados ao fabrico de moldes e ferramentas especiais. Na imagem um “bar / restau-rante” e uma loja de acessórios.

3. Interior de uma fábrica de dimensão média: montagem de um molde.

4. Interior de uma fábrica pequena: veja-se o expediente para alargar rapidamente o espaço, assim como a precariedade da instalação eléctrica

5. Bancada de uma unidade pequena

6. Trabalho de polimento assistido em bancada

7. O recurso á microinformática é abundante – mas o aspecto típico das máquinas não é muito cuidado 8. Trabalho de montagem em ofi cina de dimensão pequena /média

9. Máquina CNC em unidade pequena: uma máquina CNC especializada (frezagem, torno, ...) dá origem a uma empresa que vende o seu serviço.

10. Exemplo típico de uma pequena empresa de serviços: uma máquina programável, uma estação de trabalho para pro-gramação e uma ou duas pessoas.

11. Serviço de recolha (compra!) de aparas

12. Num dos cruzamentos principais, venda de cana de açúcar e triciclo para alugar 13. Táxi (triciclo) à espera de cliente

14. Triciclo motorizado para transporte de peças e materiais, à espera de cliente. Mais atas pode ver-se um empilhador para alugar por serviço, também ele à espera de cliente. Foto num dos cruzamentos importantes.

15. Transporte de uma zona moldante num triciclo de aluguer. 16. Táxis empilhadores à espera de clientes.

17. Loja de acessórios

18. Fornecedor de aços, na via publica (note-se o equipamento de corte) 19. Fornecedor de óleos e lubrifi cantes

20. Fornecedor de ferramentas e acessórios para as máquinas 21. Restaurante popular

22. Bar

23. Janela de uma empresa de maior dimensão: CAD CAM

24. Em frente a uma das fábricas pequenas: bicicletas dos operários menos qualifi cados

25. Em frente a uma das fábricas pequenas: motas dos “engenheiros” ou dos técnicos mais qualifi cados (projectistas, pro-gramadores, ...)

26. Avenida lateral: nem tudo são pequenas empresas. 27. Entrada de uma empresa de maior dimensão

28. Certifi cação ISO 9001 (2000) numa empresa de maior dimensão. Mesmo em empresas médias e pequenas é frequente encontrar as insígnias de certifi cação, embora nem sempre depois o interior o pareça justifi car

29. Interior de uma empresa média certifi cada

30. Máquina (electroerosão) numa empresa certifi cada. Obviamente a precisão não pode ser grande. 31. Outro aspecto da nave da mesma empresa

32. Unidade de gestão do parque.

33. Boosch? Sim, Não é erro e não é Bosch. Mas é muito parecido ... 2_ 3

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