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ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO

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Academic year: 2021

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ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO

Circular nº 11

28. 06. 2010

VINHA

MÍLDIO (situação)

A partir do dia 19 de Junho, não se verificaram condições favoráveis para que se dessem novas contaminações. Contudo, em alguns locais onde ocorreram neblinas, observámos manchas recentes nas folhas e bagos castanhos. O míldio resultante dos últimos ataques encontra-se activo.

Nas vinhas bem tratadas, nesta altura o míldio está controlado.

MÍLDIO (preconizações)

O risco de novos ataques surgirá apenas se for prevista a ocorrência de chuva ou chuvisco, o que o Instituto de Meteorologia prevê para dia 2 de Julho.

Nesta fase de desenvolvimento da Vinha, a aplicação de um fungicida que contenha cobre, além de prevenir a

expansão do míldio, tem efeitos

secundários sobre outras doenças, contribuindo para uma melhor sanidade da Vinha.

Consulte a ficha técnica nº 8 (II série-DRAPN)

OÍDIO

A Vinha encontra-se numa fase de desenvolvimento de muito grande susceptibilidades de ataques ao cacho. As condições meteorológicas verificadas têm sido favoráveis ao desenvolvimento da doença.

Recomenda-se que proteja de novo a vinha, de forma a atingir bem os cachos com a calda.

PODRIDÃO CINZENTA

Nas vinhas em que economicamente se justificar, deverá fazer um tratamento específico ao fecho do cacho.

Consulte a ficha técnica nº 100 (I série-DRAEDM)

TRAÇA DA UVA

Já observámos posturas resultantes do 2º voo em desenvolvimento. Nas vinhas onde são frequentes os ataques de traça, recomenda-se que faça um tratamento de imediato.

Consulte a ficha técnica nº 100 (I série-DRAEDM)

DIVISÃO DE PROTECÇÃO E CONTROLO FITOSSANITÁRIO

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Quinta de S. Gens Estrada Exterior da Circunvalação, 11 846 4460 – 281 SENHORA DA HORA Telefone: 229 574 010 Fax: 229 574 029 © R e p ro d u ç ã o s u je it a a a u to ri z a ç ã o Impresso na Estação de Avisos de Entre Douro e Minho

Realização técnica: J. F. Guerner Moreira (Eng.º Agrónomo) Carlos Coutinho (Ag. Técnico Agrícola) Impressão e expedição: C. Coutinho, Licínio Monteiro B A YER

(2)

.

CIGARRINHA DA FLAVESCÊNCIA

DOURADA

O desenvolvimento da população desta cigarrinha encontra-se no ponto ideal para a realização de imediato do primeiro tratamento.

Lembramos que a realização deste tratamento é obrigatória nas freguesias onde está confirmada a doença e aconselhável nos outros locais com presença do insecto (Ver a Circular nº 8, de 27/05/2010).

Neste tratamento pode ser utilizado qualquer um dos insecticidas autorizados constantes do quadro anexo.

Consulte a ficha técnica nº 9 (II série-DRAPN)



POMÓIDEAS

PEDRADO

Nos pomares em que foi visível a presença de manchas, haverá necessidade de manter a protecção.

CANCRO EUROPEU DA MACIEIRA

Durante os meses secos e quentes do Verão, podem tratar-se as feridas provocadas pela doença nos ramos, limpando a ferida de cancro até ao tecido são, com uma navalha, extirpando todo o tecido atacado e morto.



A – ferida de cancro europeu da macieira em desenvolvimento; A1 – ferida que completou um

“anel” em volta do ramo, matando-o; B – ferida tratada; C – ferida cicatrizada.

Devem também ser cortados os ramos secos por ataque de cancro, que são evidentes no meio da folhagem verde.

As aparas de madeira retiradas e os ramos e raminhos secos devem ser queimados, para diminuir as possibilidades de propagação da doença.

Nos períodos mais quentes e secos do Verão, não é necessário aplicar qualquer produto desinfectante/cicatrizante, pois as feridas cicatrizam rapidamente e as árvores recuperam com facilidade.

AFÍDEOS

Temos observado novos ataques de piolho verde e de pulgão lanígero. Deve manter a vigilância e tratar se necessário.

Consulte a ficha técnica nº 51 (I série-DRAEDM)

BICHADO

As condições são favoráveis ao desenvolvimento desta praga. Deve manter o pomar protegido.









NOGUEIRA

BICHADO

As nogueiras de desenvolvimento tardio (Lara, Franquette, Fernor, etc), já se encontram susceptíveis aos ataques desta praga. Recomenda-se a realização do primeiro tratamento.



BATATEIRA

MÍLDIO

Não se têm verificado condições favoráveis para que se dêm contaminações. Apenas se for prevista a ocorrência de chuva, haverá necessidade de tratar.

Página 2 de 2 A B C A 1 L e B o n J a rd in ie r, P a ri s , 1 9 4 7

(3)

INSECTICIDAS HOMOLOGADOS PARA A TRAÇA DA UVA

Substância activa Nome comercial Tipo de produto e de acção I.S.

(dias)

Protecção Integrada

Agricultura Biológica acetato de (E7-Z9)-dodec-7,9-dien-1-ilo ISONET L Feromonas. Atractivo para confusão sexual ( 500

difusores/hectare )

( 1 ) SIM SIM

alfa-cipermetrina FASTAC Piretroide. RCI. Ovicida e larvicida. Contacto e

ingestão.

14 ( 2 ) NÃO NÃO

azadiractina (utilização exclusiva em agricultura biológica)

ALIGNA, FORTUNE AZA Limonoide. RCI. Ovicida e larvicida. Contacto e ingestão.

3 NÃO SIM

Bacillus thuringiensis BACILECO, BACTIL X2, BELTHIRUL, DIPEL, DIPEL WP, KURSTAK, PRESA, RET-BI, TUREX, TURICIN

Bactéria. Larvicida. Ingestão ( 1 ) SIM SIM

beta-ciflutrina BULLDOCK Piretroide.Larvicida. Contacto e ingestão. 14 NÃO NÃO

ciflutrina CIFLUMAX Piretroide.Larvicida. Contacto e ingestão. 14 NÃO NÃO

cipermetrina CYTHRIN 10 EC Piretroide.Larvicida. Contacto e ingestão. 14 NÃO NÃO

cipermetrina + clorpirifos CHLORCYRIN 220 EC Piretroide e organofosforado.Larvicida. Contacto, ingestão e fumigação.

21 NÃO NÃO

clorantraniliprol ( 3 ) ALTACOR, CORAGEN Diamida antranilica. Ovicida e larvicida. Contacto e ingestão.

28 ( 4 ) SIM NÃO

clorpirifos-metilo + deltametrina DECISPRIME ( 5 ) Piretroide e organofosforado.Larvicida. Contacto, ingestão e fumigação.

14 NÃO NÃO

deltametrina DECIS, DELTAPLAN Piretroide.Larvicida. Contacto e ingestão. 4 NÃO NÃO

fenoxicarbe ( 6 ) INSEGAR 25 WP Carbamato. RCI. Ovicida e larvicida. Contacto e

ingestão.

14 SIM NÃO

fenoxicarbe + lufenurão LUFOX Carbamato e benzoilureia. RCI. Ovicida e larvicida.

Contacto e ingestão.

14 SIM ( 7 ) NÃO

flufenoxurão BINGO, CASCADE, SOLERO Benzoilureia. RCI. Ovicida e larvicida. Contacto e

ingestão.

56 SIM NÃO

indoxacarbe ( 8 ) EXPLICIT WG, STEWARD Oxadiazina. Ovicida e larvicida. Contacto e ingestão. 10 ( 9 ) SIM NÃO

lambda-cialotrina ATLAS, JUDO, KARATE with ZEON technology, KARATE +, NINJA with ZEON technology

Piretroide.Larvicida. Contacto e ingestão. 7 NÃO NÃO

lufenurão ( 6 ) MATCH, MATCH 050 EC Benzoilureia. RCI. Ovicida e larvicida. Contacto e

ingestão.

14 SIM NÃO

metoxifenozida RUNNER Diacilhidrazina. RCI. Ovicida e larvicida. Ingestão. 14 (10) SIM NÃO

spinosade ( 6 ) SPINTOR Spinosina. Larvicida. Contacto e ingestão 14 SIM ( 7 ) SIM

tebufenozida MIMIC Diacilhidrazina. RCI. Ovicida e larvicida. Ingestão

(essencialmente) e contacto.

14 SIM NÃO

(4)

INSECTICIDAS HOMOLOGADOS PARA A CIGARRINHA DA FLAVESCÊNCIA DOURADA (Scaphoideus titanus)

Substância activa Nome comercial Tipo de produto e de acção I.S.

(dias)

Protecção Integrada

Agricultura Biológica

acrinatrina RUFASTE AVANCE Piretroide. Ninfas e adultos. Contacto e ingestão. 21 NÃO NÃO

beta-ciflutrina BULLDOCK Piretroide. Ninfas e adultos. Contacto e ingestão. 14 NÃO NÃO

cipermetrina + clorpirifos CHLORCYRIN 220 EC Piretroide e organofosforado. Ninfas e adultos. Contacto, ingestão e fumigação.

21 NÃO NÃO

clorpirifos PYRINEX 250 ME PYRINEX 48 EC,, DURSBAN 4, CORTILAN, CYREN 48 EC, CICLONE 48 EC, RISBAN 48 EC, NUFOS 48 EC, CLORFOS 48, DESTROYER 480 EC, PIRIFOS

48, CLORMAX

Organofosforado. Ninfas e adultos. Contacto, ingestão e fumigação.

21 NÃO NÃO

flufenoxurão BINGO, CASCADE, SOLERO Benzoilureia. RCI. Ninfas. Contacto e ingestão. 56 SIM NÃO

imidaclopride CONFIDOR O-TEC, CONFIDOR CLASSIC, KOHINOR 20 SL, COURAZE, CORSÁRIO, CONDOR, SOLAR, MASTIM,

WARRANT 200 SL, COURAZE WG

Cloronicotilino. RCI. Sistémico. Ninfas e adultos. Contacto e ingestão.

14 SIM ( 7 ) NÃO

tau-fluvalinato ( 11 ) KLARTAN, MAVRIK Piretroide. Ninfas e adultos,. Contacto e ingestão 21 NÃO NÃO

tiametoxame ACTARA 25 WG Neonicotinoide. Sistémico. Ninfas e adultos.

Contacto e ingestão.

21 SIM ( 7 ) NÃO

Notas: ( 1 ) Não tem intervalo de segurança. (Os difusores devem ser colocados no início da rebentação da Vinha)

( 2 ) 14 dias, não efectuando mais de uma aplicação. ( 3 ) Não efectuar mais de duas aplicações por ano

( 4 ) 3 dias em uvas de mesa; 28 dias em uvas para vinificação ( 5 ) Em esgotamento de existências até 30/06/2010

( 6 ) Aplicar no início das posturas ou ao aparecimento das primeiras larvas. ( 7 ) Permitido em protecção integrada, não mais de duas aplicações por ano

( 8 ) Aplicar no início das posturas ou ao aparecimento das primeiras larvas. ( 9 ) 3 dias em uvas de mesa; 10 dias em uvas para vinificação

( 10 ) 7 dias em uvas de mesa; 14 dias em uvas para vinificação ( 11 ) Apenas 3 aplicações por ano

Fonte: www.dgadr.pt

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas/ DRAP-Norte/ Divisão de Protecção e Controlo Fitossanitário/ Estação de Avisos de Entre Douro e Minho/ Estrada Exterior da Circunvalação, 11846 4460–281 SENHORA DA HORA/ Telefones: 22 957 40 10/ 22 957 40 16/ Fax 22 957 40 19 / E-mail: avisos.edm@drapn.min-agricultura.pt (Anexo à Circ. 11/2010)

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DIVULGAÇÃO

A mosca da azeitona ( Bactrocera oleae (Gmelin) )

A mosca da azeitona é o principal inimigo da oliveira e dos olivicultores. Esta praga encontra-se por toda a bacia do Mediterrâneo e mais recentemente chegou à América do Norte e Central. No Entre Douro e Minho, tem vindo a expandir-se, em parte como resultado do abandono da cultura da oliveira e da não apanha da azeitona, factor

que, de ano para ano, favorece o aumento das populações. A não serem tomadas medidas integradas e continuadas para o seu controlo, a mosca da azeitona pode acarretar sérios prejuízos aos novos olivais que vêm

sendo plantados no Entre Douro e Minho e que vão começando a entrar em produção.

_________________________________________________________________________________________________________________________

Adulto da mosca da azeitona 1  imagem muito

ampliada, 2  fêmea em postura(tamanho natural)

3  azeitona perdida devido a ataque de mosca

4  fruto aberto, mostrando a pupa de mosca no seu

interior e os estragos

Ciclo de vida da mosca da azeitona

A mosca da azeitona pode passar o Inverno sob a forma de pupa, enterrada entre 1 e 5 cm no solo dos olivais, sob a forma de larva ou pupa nos frutos que ficam por apanhar ou ainda sob a forma de adulto. No fim do Inverno/ início da Primavera, os adultos iniciam a actividade e como têm grandes capacidades de voo, espalham-se, colonizando novos olivais. Aquando do endurecimento do caroço, as fêmeas, após o acasalamento, depositam os ovos, inserindo-os sob a epiderme, apenas um em cada azeitona. Cada fêmea produz 300 a 400 ovos. Uns dias depois da postura, o ovo eclode, dando origem a uma larva branca que, ao desenvolver-se, vai abrindo galerias na polpa da azeitona, de que se alimenta. No final do seu desenvolvimento, transforma-se em pupa no interior da azeitona, dando origem a um novo insecto. O processo reinicia-se, sucedendo-se durante o Verão e até ao mês de Novembro 4 a 5 gerações, que duram cerca de 25 a 30 dias. À aproximação do Inverno, as últimas larvas deixam-se cair das azeitonas ao solo, onde deixam-se enterram e passam

aos insecticidas, mas que morrem se ocorrer um período prolongado com temperaturas abaixo de 00C conjugado com elevada humidade do solo.

A temperatura óptima de desenvolvimento da mosca da azeitona situa-se entre os 20 e os 300C. Acima de 300C as posturas são fortemente reduzidas. Acima de 350C ovos, larvas e pupas morrem. Abaixo de 150C, cessam as posturas.

Estragos e prejuízos

Os prejuízos originados pela mosca da azeitona são qualitativos e quantitativos. A actividade da larva no interior da azeitona afecta o seu desenvolvimento e provoca a sua queda prematura. Azeitonas de mesa são desvalorizadas pela simples picada de postura da mosca, e os prejuízos podem ser totais. Azeitonas atacadas pela mosca dão origem a azeites ácidos e com índices elevados de peróxidos. Grande parte da colheita pode ser perdida, pois as azeitonas caem prematuramente e apodrecem.

Armadilhas utilizadas na monitorização e / ou combate à praga: 5  placa cromotrópica 6  armadilha tipo

“delta” com feromona 7  garrafa com solução atractiva

para captura massiva 8 armadilha de atracção e morte utilizada em luta atracticida

Factores favoráveis e desfavoráveis

Favoráveis Inverno suave; Primavera precoce; Verão

ameno; Outono ameno e húmido.

Desfavoráveis Verão prolongado, seco e quente;

Inverno longo, frio, com muita geada.

1 2 3 4 5 6 7 8

(6)

Inimigos naturais da mosca da azeitona

As espécies de parasitóides conhecidas da mosca da azeitona têm reduzida importância no controlo da

praga. Os predadores do solo, como os carabídeos e

formicídeos, podem ter alguma importância na redução das populações de pupas hibernantes e de adultos recém-emergidos. Formicídeos e vespídeos foram já

observados a retirar larvas e pupas do interior de azeitonas. As aves também são importantes predadoras, ao alimentarem-se dos frutos maduros atacados, ou directamente dos insectos - larvas da traça, mosca da azeitona, cochonilhas. Habitam os olivais aves

auxiliares como

toutinegras-de-cabeça-preta, chapins

reais, chapins azuis, carriças,

melros, papa-figos, estorninhos pretos, tordeias, ferreirinhos e abelharucos.

Vigilância da praga e estimativa do risco

O conhecimento do início e evolução dos voos da mosca permite posicionar com rigor os tratamentos químicos e outro tipo de intervenções. Para este efeito, são utilizados variados tipos de armadilhas:

 armadilha alimentar (com solução de fosfato de

amónio - 30 a 40 gramas/ litro de água),

 armadilha sexual tipo delta com feromona;

 armadilha cromotrópica amarela e sexual (placa

amarela com cola e feromona).

Medidas preventivas e de conservação

O enrelvamento do solo do olival, o estabelecimento de sebes e bandas de vegetação natural na sua periferia, favorecem a existência e a multiplicação de insectos e de outros organismos auxiliares. Devem-se evitar os herbicidas e os tratamentos curativos contra a mosca. A antecipação da colheita pode ser uma forma de evitar os ataques da praga no Outono. A

apanha e destruição das azeitonas atacadas caídas

e a mobilização superficial do solo no princípio e no

fim do Inverno, ajudam, a longo prazo, à diminuição

das populações de mosca da azeitona. As azeitonas provenientes de olivais atacados devem ser laboradas de imediato, impedindo assim o seu apodrecimento e minimizando a adulteração dos azeites produzidos.

Luta biológica

Tem sido utilizado com êxito um insecticida biológico à base de spinosade. Trabalhos recentes com outro insecticida biológico, à base de diversas estirpes de

Bacillus thuringiensis, abrem igualmente novas

possibilidades de luta contra a mosca da azeitona. É possível fazerem-se também pulverizações à base de argilas (caulinite), que funcionam como barreira à postura. Trabalhos experimentais demonstram eficácia

superior a 80% na redução das posturas.

Luta biotécnica

Captura massiva  utilização de garrafas de plástico

contendo uma solução atractiva. As garrafas devem ser colocadas na parte da copa virada a sudeste, na razão de uma para cada 2 ou 3 oliveiras. Colocar a partir de Junho e reforçar se as populações de mosca forem elevadas. Com este método, consegue-se capturar e eliminar grande parte da população de moscas.

Luta atracticida  utilização de dispositivos de

atracção e morte contendo um atractivo alimentar ou sexual e um insecticida. As moscas são atraídas a estes dispositivos e ao entrarem em contacto com o insecticida, acabam por morrer. É um método compatível com a produção biológica, tal como a captura massiva e a utilização de argilas e insecticidas biológicos.

Tratamentos químicos

Deve adoptar-se um programa de protecção integrada, que englobe os meios disponíveis acima descritos e

apenas se necessária, a aplicação de insecticidas. 

Podem ser feitos tratamentos químicos preventivos

adulticidas, destinados a eliminar os adultos e a

impedir as posturas. Conseguem-se bons resultados aplicando uma calda insecticida contendo um atractivo alimentar ou sexual (feromona). Neste caso, deve-se fazer um tratamento localizado, aplicando a calda apenas na parte da copa da árvore virada a sul ou em bandas ou linhas alternadas, tratando-se de olivais plantados em linha ou em bardo. Deve-se dar

preferência aos tratamentos preventivos.  Os

tratamentos ditos curativos larvicidas visam a destruição das larvas e obrigam ao tratamento integral das árvores, de modo a atingir todos os frutos. São mais nocivos do ponto de vista ambiental e da saúde do consumidor, pelos resíduos que podem deixar e pelas mais intensas perturbações da entomofauna do

olival. Devem-se respeitar as datas de tratamento

os métodos de aplicação dos tratamentos  a

alternância de produtos os intervalos de segurança.

Informações oportunas para o combate à mosca da azeitona são transmitidas pela Estação de Avisos de Entre Douro e Minho, através dos Avisos Agrícolas.

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Fichas de divulgação técnica da Estação de Avisos de Entre Douro e Minho nº 6/ 2010 (II Série) Junho

Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas/ DRAP-Norte/ Divisão de Protecção e Controlo Fitossanitário/ Estação de Avisos de Entre Douro e Minho/ Estrada Exterior da Circunvalação, 11846 4460–281 SENHORA DA HORA/ Telefones: 22 957 40 10/ 22 957 40 16/ Fax 22 957 40 19 / E-mail: avisos.edm@drapn.min-agricultura.pt

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Fontes: Laura Torres (Coord.) Manual de Protecção Integrada do Olival, Viseu, 2007 António Manuel MonteiroPalavras do Olival, Mirandela, 2008 Célia Gratraud, Jean-Michel Duriez, Serge Regis, Christian Pinatel, Christian Argenson. Olivier 2010-Guide dês bonnes pratiques – Association Française Interprofessionnelle de l’ Olivier - AFIDOL – France, 2010.  La mouche de l'olive Bactrocera oleae [ in http://www.fredon-corse.com ]

Informação sobre pesticidas: http://www.dgadr.min-agricultura.pt Texto: C.Coutinho.

Referências

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