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A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ESCOLAR BOLIVARIANA DA VENEZUELA (DE ): PROYECTO SIMONCITO, ESCUELA BOLIVARIANA E LICEO BOLIVARIANO

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A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ESCOLAR BOLIVARIANA DA VENEZUELA (DE 2003-2008): PROYECTO SIMONCITO, ESCUELA

BOLIVARIANA E LICEO BOLIVARIANO

DÉBORA VILLETTI ZUCK1

FRANCIS MARY GUIMARÃES NOGUEIRA2

Resumo: Com a promulgação da Constituição da República Bolivariana da Venezuela em 1999 a formatação jurídico-político do Estado venezuelano se reorientou e se definiu como um Estado democrático e social de direito e de justiça. Isso permitiu ao governo Chávez propor e implementar, a partir de 2003, para dar respostas aos problemas educativos da população pobre e marginalizada, um novo mapa estratégico da educação, em caráter experimental, composto pelos seguintes níveis: Proyecto Simoncito, Escuela Bolivariana, Liceo Bolivariano, Educação Técnica Robinsoniana, Universidade Bolivariana e Sistema Inclusivo de Missões: Robinson, Ribas e Sucre. Este trabalho é resultado do projeto de pesquisa intitulado “A Concepção de Educação Escolar Bolivariana da Venezuela (de 2003-2008): Proyecto Simoncito, Escuela Bolivariana e Liceo Bolivariano” que teve como objeto de estudo, respectivamente, os três primeiros níveis mencionados acima. E objetivou identificar e destacar a concepção de educação escolar venezuelana que orienta esses níveis de educação: Simoncito (Educação Inicial, de atenção integral para a fase maternal e pré-escolar), Escuela Bolivariana (corresponde, no Brasil, ao Ensino Fundamental; neste nível, a educação também é integral, com atenção, alimentação, recreação) e Liceo Bolivariano (Ensino Médio, integral e que prioriza os povos indígenas, a população rural e de fronteira). A pesquisa pautou-se na leitura e fichamento de documentos oficiais e fontes secundárias, a partir dos quais foi possível apreender que as concepções pedagógicas desses níveis escolares estavam em consonância com as recomendações originadas em organismos internacionais como a UNESCO, explícitas no Relatório Jacques Delors, nos quatro pilares da educação: aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser, no qual a educação é apresentada numa perspectiva redentora e salvacionista, marcada pelas recomendações da Escola Nova, bem como que o objeto de estudo em questão tratar-se-ia da “concepção humanista moderna”.

Palavras-chave: Concepção de Educação Venezuelana: Proyecto Simoncito, Escuela Bolivariana, Liceo Bolivariano

1 Acadêmica do 4º ano de Pedagogia da UNIOESTE - Universidade Estadual do Paraná; Bolsista

de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq); e integrante do Grupo de Pesquisa em Políticas Sociais (GPPS). E-mail: debi_vz@hotmail.com

2 Orientadora deste artigo; Doutora em educação; Pesquisadora do GPPS; docente do Curso de

Pedagogia e do Programa de Mestrado em Educação da UNIOESTE/Campus de Cascavel. E-mail: guimanog@terra.com

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Introdução

O presente trabalho é resultado do projeto de pesquisa denominado “A Concepção de Educação Escolar Bolivariana da Venezuela (de 2003-2008): Proyecto Simoncito, Escuela Bolivariana e Liceo Bolivariano”, desenvolvido entre agosto de 2007 e julho de 2008. Procuramos, por meio deste, explicitar seu processo de desenvolvimento que teve como objetivo central identificar e destacar a concepção de Educação Escolar Bolivariana da Venezuela, correspondente aos níveis: Simoncito, Escuela Bolivariana e Liceo Bolivariano, bem como apresentar as conclusões decorrentes do aprofundamento da pesquisa.

Para tanto, entendemos que o entendimento do objeto de estudo em questão, traz em seu bojo a orientação política do Estado venezuelano. Com a nova Constituição da República Bolivariana da Venezuela, em 1999, o formato jurídico-político do Estado se reorientou e se definiu como um Estado democrático e social de direito e de justiça. Esta nova acepção de Estado, teve desdobramentos políticos, econômicos, culturais e educacionais, na medida em que era preciso dar respostas efetivas a problemática educativa de exclusão da população pobre e marginalizada, que se arrastava historicamente, e se aprofundou na década de 1990 com as políticas neoliberais, apresentando problemas crônicos como:

deficientes índices de cobertura e baixa qualidade, falta de capacidade física instalada para atender a demanda requerida; deterioração por falta de infraestrutura escolar; deficiência de dotação e carência de textos e instrumentos escolares. O desiquilíbrio do sistema educativo afetava especialmente a população rural, as áreas urbanas marginais, as áreas de fronteira e as áreas indígenas (VENEZUELA, 2006b, p.07).

Com todo o cenário de marginalização da população com empregos informais e desempregadas, a orientação constitucional de que o Estado deveria ser democrático e social de direito e de justiça, permitiu ao governo Chávez propor e implementar, a partir de 2003, na direção de deixar no passado a enorme dívida social com seu próprio povo, “Um novo mapa estratégico da Educação Bolivariana”, composto dos seguintes níveis: Proyecto Simoncito, Escuela Bolivariana, Liceo Bolivariano, Educação Técnica Robinsoniana (ensino técnico, educação média profissional ao jovem), Universidade Bolivariana (ensino superior, educação profissional ao jovem), e Sistema Nacional Inclusivo de Missões- Robinson, Ribas e Sucre (educação do adulto).

Este Sistema de Educação Escolar, em caráter experimental até o momento, vem na direção de corrigir as distorções e a exclusão de todos os que estão à margem do sistema escolar na Venezuela. Crianças, jovens e adultos que estão dentro da faixa etária

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e, pelos motivos anunciados acima, estão com seus estudos incompletos, serão contemplados pelos níveis do Simoncito (Educação Infantil, inicial: maternal de 0-3 anos e pré-escolar de 3-6 anos) ou pelas Escuelas Bolivarianas (de 1º a 6º ano, educação da criança de 7-12 anos, no Brasil, correspondente ao Ensino Fundamental), ou pelos Liceos Bolivarianos (Ensino Médio, educação a adolescentes e jovens de 13-18 anos). Já os jovens e adultos que estão fora da faixa etária serão contemplados pela política inclusiva do Sistema Nacional Inclusivo das Missões: Robinson, Ribas e Sucre.

A partir daí, o interesse do governo bolivariano volta-se para, refundar a República3, garantindo um Estado de direito, justiça e eqüidade. E, para que isso se concretize pressupõe que seja necessário a educação conscientizadora a todos. Nesse sentido, é que nasce a educação bolivariana4 opondo-se à neocolonização, ao transplante de culturas, à alienação, às elites e à exclusão. Por isso, o sistema educacional da Venezuela transita em direção indispensável à construção de uma nova sociedade (VENEZUELA, 2005).

Segundo Jáuregui (2006), na Venezuela a tradição legislativa e constitucional, faz da escolaridade um assunto obrigatório. Visto que, impõe que os venezuelanos estejam na escola por tempo cada vez mais prolongado da sua vida: na Constituição de 1961 impunha a escolaridade obrigatória de 6 anos, no mínimo; a Lei Orgânica de 1980 estabelecia para 9 anos; o regulamento dessa lei, em 1986, aumenta um ano de escolaridade no pré-escolar; a Constituição de 1999 amplia a obrigatoriedade dos indivíduos e do Estado para 17 ou 18 anos; e a reforma que quer fazer a Lei Orgânica de Educação, aprovada em 1ª discussão na Assembléia Nacional, em 2002, sob denominação de Projeto de Lei Orgânica de Educação Bolivariana (2005) sobe a obrigatoriedade em 9 meses, ao estabelecer que a atenção educativa pública deva ser desde a gestação; além disso, há uma proposta da oposição democrática que propõe que

3 A nova Carta magna estabelece a refundação da república, que passa a se chamar República

Bolivariana de Venezuela, as bases da república, em si, continuam as mesmas, porém os mecanismos de participação não o são, pois, como indica a configuração do Estado venezuelano, esta passa de representativa para participativa, expressa na participação por mecanismos de ações democráticas diretas como referendo popular (consultivo, revogatório ou aprobatório), consultas populares e outras formas de auto-gestão, co-gestão e cooperativas (caixas de poupança, empresas comunitárias, outras associações). Bem como, os poderes instituídos vão além dos que vigoram no liberalismo clássico, visto que há o poder cidadão, exercido pelo Conselho Moral Republicano (composto por Defensor do Povo, Fiscal Geral e Controlador Geral da República) e o poder eleitoral.

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A educação bolivariana é, no processo revolucionário, o sistema que ao mesmo tempo resolve através das missões a dívida social gerada pelo sistema de exclusão e cria o modelo de equilíbrio social que atende integralmente a educação do ser social desde a gestação, com um contínuo de programas bandeiras (VENEZUELA, 2006c, p. 31).

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a escolaridade obrigatória no país chegue até o 1º nível da Educação Superior (FARÍAS

apud JÁUREGUI, 2006, p. 16/17).

O autor ainda acrescenta:

el Presidente quiere la gratuidad en todos los niveles, incluso el superior, y le impone el país una imagen según la cual va en serio lo del no pago de matrícula en preescolar, básica y media, porque tampoco las universidad van a caer en la tentación neoliberal de cobrar matrícula. Se ocupa el funcionariado del Ministerio de dejar en claro que le gobierno en 1999, iba en serio respecto a la gratuidad absoluta (JÁUREGUI, 2006, p.33).

E conclui:

las Escuelas Bolivarianas fueron el primer proyecto bandera que impactó ampliamente a la opinión pública, pero también la primera política real de la liberación de las amarras institucionales que existían dentro de aparato escolar venezolano para que todos se matricularan en la escuela (idem, ibidem, p. 31).

Como já mencionamos anteriormente, nosso objeto de estudo esteve pautado, respectivamente, nos três primeiros níveis supracitados. Dessa forma, a seguir adentraremos nas questões pertinentes a eles. Salientamos que o caminho metodológico (materiais e métodos) para essa investigação se pautou por meio de leitura e sistematização da leitura, sob a forma de fichamento de documentos oficiais venezuelanos e de fontes secundárias, identificando e destacando a concepção de educação escolar bolivariana. O entendimento do objeto de estudo se baseou no materialismo histórico dialético, enquanto método para entender e explicar a realidade, visando a sua superação.

Proyecto Simoncito

Corresponde a primeira etapa da Educação Bolivariana: Educação Inicial que se concretiza nos Centros Simoncitos. Sua finalidade é o desenvolvimento integral e a aprendizagem das crianças desde a gestação até os seis anos, ou até ingressarem no primeiro grau da educação primária (pela educação convencional ou não convencional). Portanto, abrange de 0-3 anos, fase maternal, e de 3-6 anos, fase pré-escolar, com atenção integral: cuidado, educação, proteção, higiene, recreação, alimentação e saúde infantil, em corresponsabilidade da família, do Estado e da sociedade. Garantindo, assim, seus direitos ao desenvolvimento pleno, na busca de formar uma sociedade democrática, participativa, e protagônica, multiétnica e pluricultural.

Apresenta-se como um modelo de atenção integral às crianças, com jornada de oito horas; oferece atenção às grávidas, por meio de orientações sobre saúde,

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alimentação e estratégias a fim de favorecer o desenvolvimento das crianças; promove a participação da família (por meio de docentes comunitários); organiza a infra-estrutura devidamente equipada, onde as crianças recebem a atenção pedagógica do docente especializado; as crianças também recebem café da manhã, almoço e lanche.

Os níveis Maternal e Pré-Escolar são oferecidos através de: 1) atenção convencional, institucionalizada em maternais, pré-escolares, centros de Educação Inicial Simoncito e outros serviços e instituições, inclusive os sustentados por empresas para os filhos dos trabalhadores e os de coordenação interinstitucional; 2) atenção não convencional, em locais e espaços diversos, incluindo ambientes comunitários, familiares, ludotecas, centros comunitários de atenção integral e espontâneos, meios de comunicação de massa e alternativos como radio, televisão, material impresso. Dessa forma, atende a diversidade cultural e social estabelecida no currículo, segundo a CRBV (Constituição da República Bolivarina de Venezuela), os contextos (urbano, rural, fronteiriço, indígena) e as condições do país, que demandam atenção educativa pertinente.

Os Centros Simoncitos partem da concepção de que as crianças se desenvolvem e aprendem na família (primeiro lugar de socialização, onde se assegura a formação da personalidade, dos valores e da cidadania), na escola e na comunidade e, sendo estes primeiros anos de vida importantes para alcançar o desenvolvimento das capacidades e exercer de forma plena a cidadania, o Estado garante os direitos sociais às crianças, em igualdade de condições e oportunidades (VENEZUELA 2005; 2006a).

Conforme o Artigo 3º da Constituição da República Bolivariana da Venezuela (aprovada no referendo de 1999):

El Estado tiene como fines esenciales la defensa y el desarrollo de la persona y el respeto a su dignidad, el ejercicio democrático de la voluntad popular, la construcción de una sociedad justa y amante da la paz, la promoción de la prosperidad y bienestar del pueblo y la garantía del cumplimiento de los principios, derechos reconocidos y deberes consagrados en esta Constitución. La educación y el trabajo son los procesos fundamentales para alcanzar dichos fines (VENEZUELA, 2006a, p. 6)

Na perspectiva estabelecida pela CRBV é que estão orientadas as Políticas de Estado para garantir de 0 a 6 anos os direitos fundamentais: atenção integral a infância: garantia alimentícia; infra-estrutura social digna; e as Políticas do Ministério de Educação e Esportes: Universalização do Pré-Escolar (3 a 6 anos); Aumento da cobertura do Maternal (0 a 3 anos); e Melhoria na qualidade da educação.

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É uma Educação Inicial com sentido humanista e social, que concebe meninos/as como objetos de direitos, seres sociais, integrantes de uma família e de uma comunidade, que possuem características pessoais, sociais, culturais e lingüísticas particulares, que aprendem em um processo construtivo relacionado com seu meio. Considera que o fundamental no sistema educativo é o desenvolvimento, entendido como um processo contínuo de mudanças que o organismo humano passa desde a gestação até a morte, como produto de componentes de ordem biológico, cultural e social (idem, ibidem, p. 24).

Sua orientação vai ao encontro das tendências filosóficas atuais que destacam a importância da educação para a vida, por meio da formação integral do educando com ênfase nos valores (liberdade, honestidade, colaboração, responsabilidade, solidariedade, respeito, entre outros) para obter a cooperação, o amor ao trabalho, a convivência, a paz e a harmonia entre as pessoas.

Dessa forma, tem sua concepção de educação como elemento fundamental para o desenvolvimento humano, com base no respeito ao indivíduo para formá-lo como cidadão e, dessa forma, articular o processo de aprendizagem como um todo coerente, integrando o fazer, conhecer e conviver para o desenvolvimento do ser social.

Já sua concepção de conhecimento pressupõe a subjetividade na construção do objeto e também a perspectiva do sujeito, oriunda do entorno ecológico, histórico e social de onde se constrói esse saber. Esta orientação supõe a integração dos quatro pilares fundamentais da educação, assinalados pela UNESCO na Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI, em 1996: conhecer, fazer, conviver e ser.

Nesta direção, estabelece os seguintes eixos: afetividade, inteligência – processos que começam no início da vida e se fortalecem com a escolaridade – e lúdico – meio de aprendizagem, mediante a seguinte relação: conviver (afetividade) desenvolvimento do ser social e emocional para sua realização como pessoa, a que pertence, a sua identidade em família, na escola e na comunidade, com base no amor e no afeto; saber (inteligência) desenvolvimento intelectual vinculado aos processos cognitivos, a formação das idéias, concepções de mundo, a esfera afetiva, motivações, interesses, iniciativa, imaginação e criatividade; fazer (lúdico) valorização do prazer de jogar e aprender em desenvolvimento integral, mediante a interação com o ambiente natural, social e cultural em situações diversas para promover aprendizagens (idem,

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continuidade a relação menino/a-família-escola-comunidade gera o desenvolvimento do ser social.

Escuela Bolivariana

A continuidade do Simoncito se dá pelas Escolas Bolivarianas, que abrange o período de 7-12 anos e corresponde a escola fundamental, no Brasil. É uma escola integral que promove a justiça social, na qual as crianças se alimentam, recebem ajuda nos deveres, na recreação e dinâmicas culturais.

O projeto de Escolas Bolivarianas5 responde a necessidade gerada por fatores como: exclusão social, desnutrição, repetência, baixo rendimento, perda da identidade nacional, deficiente formação de homens e mulheres e da demanda de transformação econômica, política e social do país, desta forma, está em correspondência com o momento histórico, em que se prioriza a educação a ser concretizada por meio da concentração de recursos públicos e do conjunto social, a longo prazo (VENEZUELA 2005; 2006b).

Conforme Venezuela (2006b, p. 14), o caráter de assumir a nova escola venezuelana com Escola Bolivariana nos recorda que somos latino-americanos e caribenhos, que precisamos ver e compreender o Sul, a Centroamérica e as Antilhas, tendo em vista que as possibilidades futuras em comum estão na capacidade de integração.

Os princípios da Escola Bolivariana propiciam a organização social: 1) transformadora da sociedade em que se concretiza e identifica a identidade da nação; 2) participativa e democrática, de relações horizontais; 3) em, com e para a comunidade (interação com o modo de ser, fazer, pensar); 4) garante a atenção educativa integral e promove a justiça social, permite o acesso, a permanência, prosseguir e culminar os estudos de crianças e adolescentes, que aprendem a saber, fazer e conviver; 5) de renovação pedagógica permanente, além das técnicas e estratégias de ensino; mudanças éticas, de reflexão sobre para que ensinar, a quem, que, onde e por que; implica entender a criança como sujeito de sua própria aprendizagem, a partir de sua experiência e de sua acumulação; entende o ensino como a arte de propiciar situações e

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Referência ao Libertador Simon Bolívar, suas idéias e ações fazem alusão a nacionalidade; destacar o bolivariano se remete ao melhor das tradições e aos fundadores da nação; reivindica a potencialidades e fortalezas como país e como povo, abrindo possibilidades para contextualizá-lo e resignificá-lo na realidade de hoje.

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interações que permite a criança e ao adolescente afirmar-se como sujeito de sua formação, sendo solidário a construir e expressar suas idéias e sentimentos, a trabalhar em equipe, considerar pontos de vista diferentes, compreender e aprender a produção cultural humana, de forma permanente; a escola como espaço de diálogo de saberes e produção cultural; 6) que luta pela inclusão e integração social, passo central para alcançar uma educação de qualidade para todos/as, no marco de integração nacional (VENEZUELA, 2006b).

Seu projeto compreende enquanto dimensões inseparáveis da ação integral e integradora para a mudança do sistema escolar: jornada escolar completa de 40 horas semanais, distribuídas em 8 horas diárias, conforme as condições climáticas e topográficas da região; integração de serviços de alimentação e saúde, para que os alunos permaneçam na escola, para assegurar a continuidade e culminação da escolaridade e, assim, evitar a exclusão; dignificação progressiva das edificações escolares existentes e construção de novas escolas e dotação; dotação de escolas; construção curricular amparada num sistema de formação permanente; desenvolvimento de novas formas de gestão escolar; integração comunitária; reconstituir o sistema escolar como rede social; investigação, avaliação e supervisão.

Também pressupõe a educação integral como contínuo humano no desenvolvimento do ser social na Educação Bolivariana, mediante os pilares: 1) ser: o novo bolivariano republicano, sentido nacionalista, amante das suas raízes, cooperativo, solidário, investigador, valoriza o trabalho, planejamento, identificado com sua comunidade, criativo, crítico, consciente de sua responsabilidade social individual e coletiva. 2) conviver: escola e comunidade; deveres e direitos. 3) saber: formação integral; a cultura como componente pedagógico. 4) fazer: escolas produtivas (cultural, agrícola, tecnológica). Interligados com: a) identidade: desenvolvimento endógeno; identidade coletiva e individual. b) cognição: integralidade e contextualização de aprendizagens. c) educação e trabalho: aprender fazendo e ensinar produzindo (idem,

ibidem, p. 28).

Dessa forma, entendida a necessidade de concretizar a escola na concepção da Educação Integral em função do Contínuo Humano e de desenvolvimento do Ser Social Global “las Escuelas Bolivarianas asunen su papel de “Escuela Transformadora de la Sociedad”, desenvolvendo espaços em cada instituição, sendo eles para: formação integral; inovações pedagógicas; afazeres comunitários; saúde e vida; produção e

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produtividade; cultura e criatividade; comunicação alternativa; TICs (Tecnologias da Informação e da Comunicação); paz e direitos humanos (idem, ibidem, p. 29).

Liceo Bolivariano

Por sua vez, os Liceos Bolivarianos são voltados ao atendimento integral da adolescência e da juventude, priorizando, neste, os indígenas, a população rural e de fronteiras, compreendidos na idade entre 13-18 anos,

período de vida del desarrollo del ser humano que históricamente había sido abandonado para convertirlo en objeto de mercado y privatización que caracterizaba a la educación del neoliberalismo (VENEZUELA, 2006c, p. 36/37).

A execução do seu projeto se concretiza neste momento histórico para completar a estrutura da educação bolivariana como contínuo humano, dessa forma, o Liceu Bolivariano dá continuidade a concepção de escola para a identidade e a cidadania bolivariana, no nível correspondente, e se situa dentro das categorias que a definem, consideradas em sua orientação na adolescência e juventude para o desenvolvimento endógeno e soberano, como: espaço para a produção e a produtividade (articulando-se com o sistema de produção de bens e serviços, interligados com o desenvolvimento endógeno), espaço para a paz, espaço de inovação pedagógica, espaço de criação e criatividade, espaço de saúde e vida, espaço de ocupação comunitária, espaço de comunicação alternativa, espaço para as TICs, espaço de inovação tecnológica (VENEZUELA, 2005; 2006c, p. 36).

Atende6, com flexibilidade, dois níveis: 1) atenção ao período de vida da adolescência, que compreende 1º, 2º e 3º ano (7º, 8º e 9º da III etapa de educação básica) e 2) atenção ao período de vida da adolescência, que compreende 4º e 5º ano (1º e 2º do médio diversificado7).

A educação é entendida como contínuo humano localizado que atende os processos de ensino-aprendizagem enquanto unidade complexa da natureza humana total e integral, correspondendo aos seus níveis e modalidades nos momentos de

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O Liceu Bolivariano atende ao ser em sua idade mais frágil, por isso o adolescente e jovem e os perigos aos quais estão expostos são o centro da atenção pedagógica por parte dos docentes. Entre os perigos destaca-se a violência, alto índice de mortalidade por homicídio, suicídio e acidentes de transporte, o consumo de drogas, maternidade na adolescência e juventude, entre outros. A população dessa idade foi poucas vezes considerada como prioritária para atenção, mesmo quando o Censo de 2001 indicava como sendo 14,68% da população total.

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O jovem egresso da educação média, diversificada e profissional tem a opção de prosseguir seus estudos superiores na UBV.

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desenvolvimento de cada idade em seu estado físico, biológico, psíquico, cultural, social e histórico, criando as condições de habilidade, vocação e aspiração, a serem atendidas pelo sistema educativo (VENEZUELA, 2006c, p. 10).

A integralidade e a progressividade articulam os eixos do aprender a ser de todo cidadão com o aprender a conviver, saber e fazer que se dá por meio dos níveis educativos correspondente a cada período de vida. Por isso, a educação inicial centrada na afetividade, inteligência e no jogo derivam em identidade, conhecimento básico e educação por e para o trabalho libertador, próprios da educação básica. Estes, por sua vez, derivam na formação para o desenvolvimento endógeno por convivência, investigação, manejo do pensamento completo e menção para o trabalho que constitui a essência do currículo educacional para o adolescente e jovem durante as aprendizagens nos dois níveis do Liceu Bolivariano (idem, ibidem, p. 10/11).

Resultados e discussões

Dado o processo de aprofundamento do tema, apresentamos os resultados e discussões acerca deste. Em nossa perspectiva de análise, foi possível constatar que como conseqüência da crítica do modelo de formação que teria elitizado o ensino em todos os níveis de formação, o projeto educacional bolivariano apresenta mudanças na forma e no conteúdo do processo de formação, estabelecendo o desenvolvimento de estratégias que privilegiam os quatro pilares, referenciados no Relatório Jacques Delors8, do novo tipo de educação: aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser.

Esse entendimento fica explícito visto que, para formar, como síntese, o ser social como novo(a) republicano(a) bolivariano(a)

La integralidad y la progresividad articulan de manera coherente y continua los ejes del aprender a convivir, saber y hacer que se dan a través de niveles educativos correspondientes a cada período da vida (VENEZUELA apud RIZZOTTO,2007, p. 48).

Essas orientações pedagógicas, que são conceitos centrais na atual forma educacional venezuelana, originam-se em organismos internacionais como a UNESCO, e foram apresentadas no Relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Pois, conforme coloca Delors (2006, p. 89/90), para responder ao “conjunto das suas missões, a educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda a vida, serão de algum modo para cada indivíduo,

8 O referido documento pretende traçar orientações validas, tanto em nível nacional como

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os pilares do conhecimento”, são eles: aprender a conhecer (para adquirir os instrumentos da compreensão); aprender a fazer (para agir sobre o meio que o envolve); aprender a viver juntos (para participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas) e aprender a ser (caminho fundamental que integra os outros 3 pilares).

E detalha: Aprender a conhecer é a aprendizagem que visa, antes da aquisição de um conjunto de saberes codificados, o domínio dos instrumentos do conhecimento, como um meio9 e uma finalidade humana10 (idem, ibidem, p. 90/91).

Por sua vez, coloca o pilar Aprender a fazer como conhecimento para adquirir uma profissão e, além disso, as competências que tornam a pessoa apta a enfrentar inúmeras situações e a trabalhar em equipe; também, para aprender a fazer no espaço das diversas experiências sociais ou de trabalho, oferecidas aos jovens e adolescentes, de forma espontânea, resultado do contexto local ou nacional, ou formal, devido ao desenvolvimento do ensino alternado com o trabalho (idem, ibidem, p. 101/102)

Já o Aprender a viver juntos enquanto conhecimento para compreender o outro e perceber as interdependências, a realização de projetos comuns e gerenciar conflitos, no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz (idem, ibidem, p. 102).

Por fim, o Aprender a ser, no intuito de melhor desenvolver sua personalidade e agir de forma mais autônoma, com discernimento e responsabilidade pessoal, e assim, não descuidar na educação das potencialidades: memória, raciocínio, sentido estético, capacidades físicas, aptidão para comunicar-se.

Assim,

Uma nova concepção ampliada de educação devia fazer com que todos pudessem descobrir, reanimar e fortalecer o seu potencial criativo – revelar o tesouro escondido em cada um de nós (idem, ibidem, p. 90).

A Comissão acredita nas missões11 que cabem a educação, para o desenvolvimento econômico e social (idem, ibidem, p. 18), pois considera que no início

9 Por pretender que cada um aprenda a compreender o mundo que o cerca, ao passo que isso

carece para viver, para desenvolver suas capacidades profissionais, para comunicar-se.

10 Pois sua base é o prazer de compreender, conhecer, descobrir.

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Grito de amor à infância e à juventude, que deve ser acolhida nas nossas sociedades, pois, “a criança é o futuro do homem” (idem, ibidem,p. 11/12). Cabe a educação a nobre tarefa de despertar em todos, segundo as tradições e convicções de cada um, respeitando inteiramente o pluralismo (idem, ibidem, p. 15/16). A missão de fazer com que todos, façam frutificar os seus talentos e potencialidades criativas. A educação deve preparar cada um para o papel social de ser capaz de participar, de forma ativa, num projeto de sociedade, mostrando os direitos e deveres, desenvolvendo as competências sociais e estimulando o trabalho em equipe na escola (idem, ibidem,p. 60/61).

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do século XXI, a atividade de educar e formar “tornou-se um dos motores principais do desenvolvimento” (idem, ibidem, p. 72). Dessa forma, o conceito de educação ao longo de toda a vida é uma das chaves para entrar no século XXI (idem, ibidem, p. 19), e acrescenta que:

a educação ao longo de toda a vida é o produto de uma dialética com várias dimensões [...] implica a repetição ou imitação de gestos e de práticas [..] também, um processo de apropriação singular e de criação pessoal. Junta o conhecimento não-formal ao conhecimento formal, o desenvolvimento de aptidões inatas à aquisição de novas competências. Implica esforço, mas traz também a alegria da descoberta. Experiência singular da cada pessoa ela é, também, a mais complexa das relações sociais, dado que se inscreve, ao mesmo tempo, no campo cultural, no laboral e no da cidadania (DELORS, 2006, p. 107).

E, “Para dar à educação o lugar central que lhe cabe na dinâmica social” esta tem “que conduzir ou reconduzir, para o sistema educativo, todos os que dela andam afastados, ou o abandonaram” (idem, ibidem, p. 56/57).

No Relatório Delors, segundo aponta RIZZOTTO (2007) a educação aparece com uma perspectiva redentora e salvacionista, marcada pelas recomendações escolanovistas, responsável pelo desenvolvimento pessoal, social e mediadora das relações entre os indivíduos, grupos e nações, visando à construção dos ideais da paz, da liberdade e da justiça social. No artigo 103 da Constituição venezuelana, após definir os direitos dos cidadãos e as atribuições do Estado em relação a educação em todos os níveis, esclarece que “A tal fin, el Estado realizará uma inversión prioritária, de conformidad com las recomendaciones de la Organización de las Naciones Unidas” (VENEZUELA apud RIZZOTTO, 2007, p. 55).

Conforme Saviani (apud RIZZOTTO, 2007, p.59) esse modo de entender a educação (pautado na Escola Nova) move o eixo da questão pedagógica: do intelecto para o sentimento, do lógico para o psicológico, dos conteúdos para os métodos, do professor para o aluno, do esforço para o interesse, da disciplina para a espontaneidade, do diretivismo para o não-diretivismo, da quantidade para qualidade, da ciência lógica para a experimentação e do aprender para o aprender a aprender.

Conclusão

Portanto, concluímos que a concepção de educação no projeto educacional bolivariano, presente nos níveis escolares Proyecto Simoncito, Escuela Bolivariana e Liceo Bolivariano, enquanto concepção humanista moderna, se apresenta como uma variável libertadora, tanto em nível individual, “desarrolla el potencial creativo de cada

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ser humano y el pleno ejercicio de su personalidad em uma sociedad democrática”, quanto no coletivo “um medio para lograr la justicia, la igualdad y la integración social” (VENEZUELA apud RIZZOTTO, 2007, p. 56).

A escola, então, seria responsável por criar o novo homem, que deve estar “a serviço da refundação da república bolivariana”, empregando-se de conhecimentos que sirvam para a vida, partindo da experiência e dirija-se para a formação patriótica, solidária e humanitária, que esteja preparado para compartilhar a vida social e construir a integração da América Latina.

Conforme identificamos o pressuposto da educação bolivariana, está em consonância com o que Delors aponta:

Desenvolver os talentos e as aptidões de cada um corresponde [..] a missão fundamentalmente humanista da educação, à exigência de eqüidade que deve orientar qualquer política educativa e às verdadeiras necessidades de um desenvolvimento endógeno, respeitador do meio ambiente humano e natural, e da diversidade de tradições e de culturas (DELORS, 2006, p. 85 ).

Para a Comissão as políticas educacionais devem transparecer que a educação tem a responsabilidade de edificar um mundo mais solidário12, isto é

um novo humanismo que a educação deve ajudar a nascer, com um componente ético essencial, e um grande espaço dedicado ao conhecimento das culturas e dos valores espirituais das diferentes civilizações e ao respeito pelos mesmos para contrabalançar uma globalização em que apenas se observam aspectos econômicos ou tecnicistas (idem, ibidem, p. 49).

Nesse sentido, já fazia referência RIZZOTTO (2007, p. 58/59) ao discorrer que, na proposta de Projeto Bolivariano, sem emoldurá-lo numa concepção, é possível identificar traços que compõe um entendimento de educação, que segundo Saviani (1987, p. 25) tratar-se-ia da “concepção humanista moderna”, que abrange correntes filosóficas como o Pragmatismo, o Vitalismo, o Humanismo, o Existencialismo e a Fenomenologia. E define-se13 numa visão de homem centrada na existência (que precede a essência; a natureza humana seria mutável e determinada pela existência), na vida, na atividade. Considera o homem completo desde o nascimento e inacabado até

12 Tendo em vista que partilhar valores e um destino comum fundamenta o projeto de cooperação

internacional. 13

Segundo Saviani (1987, p. 26), essa perspectiva admite a existência de formas descontínuas na educação, num sentido mais amplo, ao considerar a educação como um processo continuado, obedecendo a esquemas predefinidos, seguindo uma ordem lógica. Considera que a educação segue o ritmo vital que é variado, determinado pelas diferenças existenciais ao nível dos indivíduos; admite indas e vindas com predominância do psicológico sobre o lógico. Já num sentido mais restrito e especificamente existencialista, na medida em que os momentos verdadeiramente educativos são considerados raros, passageiros, instantâneos, estes são momentos de plenitude, porém fugazes e gratuitos. Acontecem independentemente da vontade ou de preparação; tudo o que se pode fazer, então, é estar predisposto e atento a esta possibilidade.

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morrer, dessa forma, "o adulto não pode se constituir em modelo e a educação passa a centrar-se na criança”, foco do escolanovismo (idem, ibidem, loc. cit).

Esse entendimento vai à mesma direção da perspectiva de Delors, ao discorrer que “O processo de aprendizagem do conhecimento nunca está acabado, e pode enriquecer-se com qualquer experiência” (DELORS, 2006, p. 92/93), pois, a educação é “uma viagem interior, cujas etapas correspondem às da maturação contínua da personalidade” (idem, ibidem, p. 101), reafirmada no centro da dinâmica social.

Numa direção contrária a essa, entendemos que a educação não está no centro da dinâmica social, embora faça parte da sociedade, e, portanto, a escola é por ela determinada, não podendo, então, salvá-la. Nesse sentido, partimos da concepção que a educação é resultado dos embates que se configuram no plano econômico, político e social, sendo, então, expressão dessa realidade.

Compreendemos que, sua função é a de transmitir os conhecimentos historicamente acumulados pelos homens, que constituem o arcabouço humano, mas que no decorrer da história foram sendo apropriados pela classe dominante, tomando como seus a cultura do ser social, e, dessa forma, expropriando, negando a classe trabalhadora o acesso a eles. A educação traz em si o potencial humano, que de modo crítico pode conduzir ao processo de transformação, porém o desenvolvimento pleno do ser humano é impossível numa sociedade excludente. A educação não pode resolver os problemas oriundos da sociedade capitalista, que são inerentes ao seu próprio funcionamento.

Por conseguinte, essa seria a concepção de educação, possível de identificar no estudo realizado, sem, contudo, deixar de lançar novas miradas no decorrer do processo educativo venezuelano.

Referências

RIZZOTTO, Maria Lúcia Frizon. A formação de profissionais de saúde no âmbito do Projeto Revolucionário Bolivariano na Venezuela. Relatório de Pós-Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina, 2007. p. 1-60.

DELORS, Jacques. Educação: Um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. 10 ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO, 2006. p. 9-117.

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JÁUREGUI, Luis Bravo. La educación en tiempos de Chávez. Una revisión crítica y académicamente orientada del proceso de la educación nacional a partir de 1999. Venezuela: El Nacional, 2006. p.7-84.

SAVIANI, Dermeval [et al.]. Filosofia da Educação Brasileira. 3ª ed., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1987. p. 9-45

VENEZUELA. Ministério da Comunicação e Informação. A Educação bolivariana. Caracas, 2005. Coleção Temas de Hoje. Disponível em: www.mci.gov.ve. Acesso em: set de 2007.

VENEZUELA. Constitución de la República Bolivariana de Venezuela. Gaceta Oficial Extraordinário nº 5662 de 24 de septiembre. 2003.

VENEZUELA. Ministerio de Educación y Deportes. Escuelas Bolivarianas: Avance cualitativo del proyecto. Caracas, 2006b.

VENEZUELA. Ministerio de Educación y Deportes. Liceo Bolivariano: Adolescencia y juventud para el desarrollo endógeno y soberano. Caracas, 2006c.

VENEZUELA. Ministerio de Educación y Deportes. Proyecto Simoncito: Educación inicial de calidad. Política de atención integral para los niños y niñas entre cero y seis años. Caracas, 2006a.

Referências

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