CRATOLOGIA
Professor Dr. Sergio Loncan
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Professora Me. Suzane Maranduba
AULA 1
OBJETIVO
“
Dar conhecimento aos Estagiários do CEPE2016,
sobre a Teoria e a Prática do Poder com ênfase na
Liderança e na Ética e aguçar o desejo de refletir
e pesquisar o assunto com o propósito de
possibilitá-los a desenvolver competências,
habilidades, atitudes e valores que lhes permitam
buscar os meios e incorporar a vontade para a
busca dos seus objetivos”
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SUMÁRIO
1. ANÁLISE INTRODUTÓRIA
2. CARATER NACIONAL
3. O PODER, CONCEITOS
4. A ÉTICA E O PODER
5. A LIDERANÇA E O PODER
3 BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA
• ANATOMIA DO PODER– KENETH GALBRAITH
• AS 48 LEIS DO PODER
– ROBERT GREENE
• AS IRREFUTÁVEIS LEIS DA LIDERANÇA • VOCÊ FAZ A DIFERENÇA
• AS 21 INDISPENSÁVEIS QUALIDADES DE UM LÍDER • O LIVRO DE OURO DA LIDERANÇA
• DESARROLLE EL LÍDER QUE ESTÁ EM USTED
– JONH MAXWELL
BIBLIOGRAFIA
• COACHING, O EXERCÍCIO DA LIDERANÇA– MARSHALL GOLDSMITH • LIDERANDO EQUIPES – LIMÃO ERVILHA • COMPETENCIA EMOCIONAL • CONSELHOS TRADICIONAIS – ANTONIO PEDREIRA • O MONGE E O EXECUTIVO
• COMO SE TORNAR UM LÍDER SERVIDOR
– JAMES HUNTER
BIBLIOGRAFIA
• LÍDER DO FUTURO – JOHN NAISBITT • LIDERANÇA RADICAL – STEVE FARBER • O LÍDER NATURAL – MONTIE COOKE• VOCÊ NÃO PRECISA SER CHEFE PARA SER LÍDER
– MARK SANBORN
• TRANSFORMANDO SUOR EM OURO
– BERNARDINHO
• COMUNICAÇÃO GLOBAL
– LAIR RIBEIRO
BIBLIOGRAFIA
• A LEI DA ATRAÇÃO– MICHAEL J. LOSIER
• QUEM SE ATREVE A TER CERTEZA?
– JOSÉ PEDRO E MARIA DE LOURDES ANDREETA
• GIGANTES DA LIDERANÇA
– ORGANIZADO POR RAÚL CANDELORO
• VOCÊ É O LÍDER DA SUA VIDA
• VOCÊ É DO TAMANHO DOS SEUS SONHOS
– CÉSAR SOUZA
BIBLIOGRAFIA
• PELAS TRILHAS DA LIDERANÇA– KLINGER SOBREIRA DE ALMEIDA
• FALAR PARA LIDERAR
– HERÓDOTO BARBEIRO
• A HORA DA VERDADE
– JAN CARLZON
• LIDERANÇA E VISÃO
– THE NEW YORK TIMES
• ESTRATÉGIAS PARA O DIA A DIA
– ARI TRAVASSOS
BIBLIOGRAFIA
• JESUS, O MAIOR PSICÓGOLO QUE JÁ EXISTIU– MARK BAKER
• QUEM SOMOS NÓS?
– MARK VICENTE, WILLIAM ARNTZ, BETSY CHASSE
• UMA VIDA COM PROPÓSITOS
– RICK WARREN
• CUERPOS SIN EDAD, MENTES SIN TIEMPO
– DEEPAK CHOPRA
• OS DEZ MANDAMENTOS DE UM LÍDER IDÔNEO
– AILTON MUNIZ DE CARVALHO
• O LÍDER COMUNICADOR
– JERRY WEISSMAN
• LIDERANÇA DE ALTO NÍVEL
– KEN BLANCHARD
BIBLIOGRAFIA
• RESILIÊNCIA– EDUARDO CARMELLO
• OS PRINCÍPIOS DA LIDERANÇA DE JACK WELCH
– JEFFREY KRAMES
• DELEGANDO PODER
– JANE SMITH
• COMO SE TORNAR UM VERDADEIRO LÍDER
– PAULO GAUDÊNCIO
• LIDERANÇA, UMA QUESTÃO DE ATITUDE
– KARIM KOURY
• O LÍDER COACH
– RHANDY DI STÉFANO
BIBLIOGRAFIA
• CURSO INTENSIVO DE LIDERANÇA– PAUL TAFFINDER
• O ESPÍRITO DO LÍDER
– KEN O’DONNELL
• TESTE SUA CAPACIDADE DE LIDERANÇA
– BRIAN O’NEILL
• COMO FORMAR LÍDERES
– JONH ADAIR
• A ERA DA LIDERANÇA, O PERFIL DO LÍDER NO SÉCULO XXI
– MONOGRAFIA DE GRUPO DO CEPE 2005
BIBLIOGRAFIA
• SEJA LÍDER DE SI MESMO• TREINANDO A EMOÇÃO
• SUPERANDO O CÁRCERE DA EMOÇÃO • VOCÊ É INSUBSTITUÍVEL
• O CÓDIGO DA INTELIGÊNCIA
– AUGUSTO CURY
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Conceitos de CRATOLOGIA
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A ciência que trata da cracia.
O exercício do poder pela força.
Conceitos de CRATOLOGIA
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A cratologia é o estudo científico do poder e de
suas dinâmicas. Da raiz etimológica, cratologia
significa o estudo científico do poder e de suas
relações e implicações em vários ambientes.
Conceitos de CRATOLOGIA
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kratos (), do grego, que compõe a essência da
democracia originada nos moldes clássicos à época de
Péricles, também se desdobra para os fundamentos
da natureza da política internacional como essência e
matéria no termo, porém não está associado com o
demos (povo; governo do povo pelo povo), mas com
o logos – busca de conhecimento. Ou seja, a
cratologia enseja obter e manusear um conhecimento
(logos) sobre a natureza do poder no relacionamento
humano visando a sua mensuração e sua
compreensão crítica.
PODER
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O Poder é o elemento central da
Cratologia
AUTORIDADE
Ferramenta estrutural institucionalmente
mediada de articulação dos capitais de
força-poder-interesse
Níveis de AUTORIDADE
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Nível de Autoridade Vertical - Subordinação
Nível de Autoridade Horizontal - Coordenação
ANÁLISE INTRODUTÓRIA
Bertrand Russell chegou a ideia de que o Poder
juntamente com a glória permanece como a mais alta
aspiração e a maior recompensa do ser humano.
O Poder inebria. Enaltece, constrói, deleita, apraizera,
mas, pode corroer, destruir, corromper.
PODER
O Poder é o meio
O objetivo é o fim
A Liderança e a Ética nos levam ao
Poder.
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Poder
é o instrumento do
Líder
para, de
forma
Ética
, atingir o objetivo comum do
grupo.
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Tipos de Poder
Capacidade ou autoridade de coagir ou
dominar os homens, levando-os à
obediência
Julius Robert Oppenheimer
“Tornei-me a morte, a destruidora de mundos.”
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Capacidade que alguém tem de influir no
comportamento de outrem, de modo que
esse faça algo que de outra maneira não
realizaria
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PODER, LIDERANÇA, AUTORIDADE, CHEFIA,
COMANDO
LEGALIDADE, LEGITIMIDADE
INSTITUCIONAL
24PODER
AUTORIDADE E PODER
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AUTORIDADE é exercício de PODER, possui
LEGITIMIDADE , LEGALIDADE e está
INSTITUCIONALIZADA. Pode ou não ter
LIDERANÇA.
Há o reconhecimento do direito de tomar
decisões e de fazê-las cumprir. Há o
consentimento dos subordinados
LEGITIMIDADE:
“É legítimo o ato ou a situação política que está
conforme com determinadas crenças. É o
respaldo da maioria. É avaliado como certo e
adequado pelos agentes sociais”.
Não se confunde com LEGALIDADE.
É a síntese interativa de meios
e vontade para se atingir um
objetivo.
ESG
PODER
TIPOS DE PODER
COERCITIVO
Dependente do medo 27RECOMPENSA
Aufere benefíciosAUTORIDADE
LEGITIMO E LEGAL Posição estruturalCOMPETÊNCIA
Conhecimento, habilidade, Atitudes e Valores
REFERÊNCIA
Carisma, Admiração, Exemplo.
ética do poder
AULA 1
Suzane Maranduba
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A ética é a estética de dentro.
Pierre Reverdy
OBJETIVO
Discutir os conceitos de Ética
aplicados ao Poder, nas dimensões
micro, meso e macro.
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Etimologia de Moral e Ética
3. Caráter Nacional
4. Marco Histórico
5. Bases Axiológicas
6. Ética Profissional
7. Ética do Poder
8. A Dialógica do Poder
etmologiaETIMOLOGIA
• Ética é a concepção dos princípios que eu
escolho
• Moral é a sua prática (Mário Sérgio Cortella)
• Grego Ethos - caráter, modo de ser
• Latim Mores - costumes
Moral Ética
• É a ciência do comportamento moral dos homens na
sociedade – ela é a ciência da moral.
• Tem como foco o comportamento e a ação humana
• Está voltada para a atuação do homem tal como ele é ou
deveria ser, podendo dizer que ela gera normas e regras
com o intuito de orientar as condutas humanas em suas
relações sociais e organizacionais
IDADE ANTIGA
Sócrates (469-399 a.C.)
– considerado o
pai da filosofia moral, nasceu em Atenas.
É considerado um marco e dedicou-se a
busca da verdade, que chamava de juízo
universal. Recomenda
“o conhece-te a ti
mesmo
”. Dizia que não veio para ensinar,
e sim para aprender.
Dizia “ a arte moral não é a arte de viver bem tendo em vista alcançar a felicidade, e sim a arte de ser feliz porque se vive bem.
Xantipe – Alcíbiades - Myrto
IDADE ANTIGA
Platão (427-347 a.C.)
– natural de
Atenas, foi discípulo de Sócrates. Para
ele, tudo o que conhecemos como
existente, até mesmo os conceitos que
estão em nossa mente, não são reais,
e sim imagens reflexas do ser
transcendente.
Sua moral era eudemonista – embasada na felicidade. Para ele o fim da vida
humana é transcendente, a moral consistirá em um preparo para a felicidade, que se encontra fora da vida terrena.
academia
IDADE ANTIGA
Aristóteles (384-322 a.C.)
– Foi discípulo
de Platão e mais tarde fundou sua escola, o
Liceu, que se tornou um centro de estudos
das ciências naturais. Rejeitou o mundo
ininteligível, por vê-lo como incapaz de
oferecer explicações sobre as questões
ligadas aos sentidos. O conhecimento
deveria vir do real.
Preocupou-se bastante com a forma que as pessoas viviam na sociedade. Entendia
a moral como um conjunto de qualidades que definia a forma de viver e de conviver
das pessoas.
Peripatose – orientação empírica
IDADE ANTIGA
Epicuro (341-270 a.C.)
– criador
do
epicurismo.
De
cultura
requintada.
“Uma vida feliz é
impossível sem a sabedoria, a
honestidade e a justiça, e, estas
por sua vez, são inseparáveis
de uma vida feliz. Aquele que
não vive honestamente, com
sabedoria e sem justiça, não
pode ser feliz”.
Dizia que o fim da vida moral era o excesso de prazer. Prazer estava associado a ausência de sofrimento físico e moral. Falava que os desejos deveriam ser controlados para não levar aos excessos de prazer.