EM FOCO
ASSEMBLEIA GERAL
Relatório
de Actividades 2010
Sindicato dos Professores da Região Centro
Nota de enquadramento
político
Em Janeiro culminava um longo processo de insistente luta, que tinha a mesma genuinidade das lutas em defesa da profissão docente dos finais da dita-dura, da origem dos Sindicatos ou das conquistas históricas que levaram, em 1990 à consagração de um Estatuto da Carreira Docente - velha exigência reivindicativa da classe docente, desde a Primeira República.
Porém, dentro desta categoria as acções convocadas pelo movimento sindical tiveram a característica de reunir todos contra a ignomínia e o desprezo do poder político no governo para com os docentes portugueses. Quase imedia-tamente, após a realização de eleições legislativas que trouxeram uma derrota relativa do governo e do partido socia-lista, a qual não pode ser interpretada sem que se considere que para ela contribuiram significativamente a deter-minação e a coragem dos professores e educadores, como, aliás, já analisámos, faz agora um ano, o governo foi obrigado a negociar.
Não se tratando de qualquer simula-cro, mas uma negociação transparente, no momento da sua conclusão nenhuma outra declaração poderia ter sido feita que tivesse mais força e oportunida-de do que a que o Secretário-Geral da FENPROF escreveria no Editorial do Jornal da FENPROF: “Este acordo constitui um importantíssimo passo que os professores dão para prosseguirem o seu caminho em defesa de um estatuto digno e que valorize a profissão docente”. Um importantíssimo passo, sublinhamos, num quadro em que a correlação de forças era extremamanete negativa para os trabalhadores portugueses.
A FENPROF decidiu
escrever aos pais,
aos estudantes e aos
trabalhadores não
docentes das escolas
sobre as razões dos
professores para
fazerem greve às horas
extraordinárias.
U
m texto que se quer profusamen-te distribuído nas escolas e que clarifica junto da comunidade educativa o que está a ser feito em relação aos horários dos professores e educadores do ensino público. Tal resume-se, nesse texto, a:• Alteração illegal e unilateral da fórmula de cálculo da hora lectiva extra-ordinária, pois segundo o ECD Estatuto da Carreira Docente “estabelece que a hora lectiva extraordinária é calculada com base no horário lectivo dos docents, mas o Ministério da Educação, através de circular administrativa, informou as escolas que esse cálculo passaria a fazer-se pelas 35 horas.”
• Diz a missiva dirigida à comunida-de educative que “não é consicomunida-derada a componente de trabalho individual que envolve a actividade lectiva. Ou seja, a preparação das aulas, a elaboração de materiais de apoio às aulas ou a correcção de trabalhos e testes, por exemplo, pas-sam a ser tarefas a executar para além do horário de trabalho do professor, já para não referir a participação em reuniões. “
A FENPROF chama então a atenção para o facto de estar “em causa o pró-prio conceito de horário de trabalho dos
Despesas de deslocação são para pagar
Numa nota emitida pela direcção do Agrupamento de Escolas de Mirando do Corvo, são dadas orientações relativamente ao pagamento de despesas de deslocação dos professores e educadores que tenham de, num mesmo dia, deslocar-se a duas ou mais escolas do mesmo agrupamento.
Esta nota vem confirmar o que o SPRC vem dizendo há muito tempo, tendo mesmo disponibilizado na sua página electrónica uma minuta que permite aos docentes requerer esse pagamento. Mais importante é o facto de ser o próprio Gabinete de Gestão Financeira do ME a confirmar aquilo que o SPRC sempre defendeu. Todos os professores que o pretendam têm uma minuta de requerimento disponível em www.sprc.pt. | LL
FENPROF escreve aos Pais,
estudantes e pessoal não docente
das escolas
também de realizar uma greve com estas características, conseguindo, com a sua luta, inverter a situação. Poré, para a FENPROF isto “não diz apenas respeito aos professores, mas a todos os implica-dos no processo ensino-aprendizagem, particularmente estudantes e pais. Como sempre acontece, os professores contam com a solidariedade de todos nesta luta que é uma luta, essencialmente, em defesa da qualidade da educação e do ensino que o actual governo tanto tem atacado. “ | LL
docentes e a sua organização em três componentes princi-pais: trabalho lectivo, trabalho de estabelecimento e trabalho individual e as condições em que cada uma se desenvol-ve.” E alerta para o facto de o ME ter em preparação um ainda maior agrvamento do horário de trabalho ao excluir das orientações para o próxi-mo ano lectivo a componente de trabalho individual. Tal, a verificar-se aumentará,
tam-bém ilegalmente o horário de trabalho para muito mais do que as 35 horas semanais que poderão vir a ser todas ocupadas com actividade docente directa com os alunos. É, pois, claro, refere o texto, “que, em causa, está muito mais do que o valor da hora extraordinária ou a sua fórmula de cálculo. Em causa está o horário de trabalho dos professores”. Para o Secretariado Nacional da FENPROF, o problema é o mesmo que se colocou com Manuela Ferreira Leite na Educação, quando os docentes tiveram
EMPREGO E QUALIFICAÇÃO
JANEIRO
Início da recolha de dados para a realiza-ção de um estudo sobre os Laboratórios Escolares de Química, Física e Ciências Naturais
7 de Janeiro – Plenários de Delegados
e Dirigentes Sindicais na Covilhã e em Castelo Branco
14 de Janeiro – Plenários de Delegados
e Dirigentes Sindicais na Covilhã e em Castelo Branco
14 de Janeiro – Reunião Regional do
Departamento do Ensino Superior e Investigação
15 de Janeiro – Plenários de
Delega-dos e Dirigentes Sindicais em Viseu e em Lamego
18 de Janeiro – Comemorações do 76º
Aniversário do Movimento Operário de
18 de Janeiro de 1934, Marinha Grande 19 de Janeiro – Plenário de Professores
e Educadores – Leira
19 de Janeiro – Plenário de Professores
e Educadores em Viseu, no Auditório da Igreja Nova e em Lamego no Museu de Lamego
FEVEREIRO
Mês intenso, marcado por reuniões sindi-cais, plenários de dirigentes e delegados sindicais, cujo ponto alto foi a grande manifestação da Administração Pública. Distribuição à população de Castelo
Branco de folhetos alusivos ao centenário das comemorações dos 100 anos, dia 8 de Março, dia internacional da Mulher
5 Fevereiro – Manifestação Nacional
da Administração Pública em Lisboa
15 Fevereiro – Reunião em Viseu com
Sindicatos da Frente Comum da Admi-nistração Pública
22 de Fevereiro – Plenários de
Dele-gados e Dirigentes Sindicais na Covilhã e em Castelo Branco
25 de Fevereiro – Reunião Regional
do Departamento de professores Apo-sentados
25 de Fevereiro - Jornada de Luta
des-centralizada da CGTP-IN - Distribuição de documentos junto das empresas Key Plásticos e Cariano, Leiria,
MARÇO
25 de Fevereiro e 2 de Março – Plenário
de Professores Contratados e Desem-pregados em toda a região. Também se realizaram plenários para o mesmo uni-verso de professores no dia 27/Set./2010 em Leiria, mas também, em Alcobaça (28/Set./2010) e Pombal, (28/Set./2010)
3 de Março – Reunião distrital de
Do-centes do Ensino Superior em Leiria
4 Março – Greve Nacional dos
tra-balhadores da Administração Pública
5 de Março – Debate com a Comissão
de Igualdade da União dos Sindicatos
do Distrito de Leiria e do MDM, Leiria Março e Abril - Reuniões Sindicais no âmbito do 10º Congresso Nacional dos Professores nas Escolas/Agrupamentos da área sindical do SPRC
8 Março – Comemorações do Dia
Mun-dial da Mulher – Jantar comemorativo no Tortosendo - antecedido de distribuição à população de folhetos alusivos e con-centração em frente ao Governo Civil de Castelo Branco
8 de Março – Comemorações do 8 de
Março “Dia Internacional da Mulher” – Distribuição de desdobráveis no co-mércio e nas empresas dos diversos sectores, Leiria
17 de Março – Reunião do Departamento
de Aposentados, Leiria, mas também em 13/Abr./2010; 09/Set./2010
12 de Março – Reunião de Delegados
e Dirigentes Sindicais em Viseu e em Lamego
22 de Março – Reunião Regional do
Departamento do Ensino Superior e Investigação
25 de Março – Reuniões em Coimbra
e em Viseu preparatórias do Congresso da FENPROF seguidas de Conferências com o economista Eugénio Rosa sobre o Orçamento de Estado, a política eco-nómica dos governos e a situação na administração pública.
26 Março – Manifestação Nacional
Jo-2010 viria a confirmar que a viragem que se dava no plano político não seria resultante de um reforço da esquerda, mas sim de uma reconfiguração da di-reita. PS, PSD e PP viriam, no essen-cial, a determinar a orientação política da acção do governo, com políticas cada vez mais restritivas dos direitos dos portugueses, fosse nas abstenções cúmplices do maior partido da oposição, fosse através da aliança estratégica da direita parlamentar.
O governo de José Sócrates mos-trava, então, a sua face mais negra, destruindo serviços públicos e apertando o financiamento em toda a extensão dos serviços do Estado. Na Educação, o em-parcelamento escolar e o encerramento de escolas do 1.º ciclo, levou à constitui-ção de ingovernáveis, avassaladores e opressores mega-agrupamentos que só a alteração da organização administrativa do sistema de ensino, através do reforço dos poderes do director, mas, ao mesmo tempo, a sua absoluta dependência orgânica dos serviços centrais do ME e do seu aparelho político, reconfiguraram a Escola, o serviço público de ensino e as relações internas entre os diversos corpos da comunidade educativa.
Também no ensino superior univer-sitário e politécnico, os ganhos obtidos são significativos com conclusão do pro-cesso negocial, as diversas orientações dadas ao movimento reivindicativo, e no plano jurídico-legal, com a aprovação/ rectificação, em sede da Assembleia da República, dos estatutos de carreira que viriam a consagrar, não só um período transitório para a nova configuração aprovada, como viria a estabelecer re-gras precisas e obrigações quanto à estabilidade de emprego, à qualificação e formação dos docentes e à sua avaliação do desempenho.
Num e noutro subsistema, a ava-liação do desempenho toma conta das vidas dos docentes portugueses. Ora seja, no ensino superior, pela inexis-tência de uma matriz, o que obriga a uma negociação partilhada, instituição a instituição, com significativos atrasos e já com graves reflexos na progressão nas carreiras, mantendo-se, na grande maioria dos casos, estagnada desde 2004. Processos que quebram a equida-de entre instituições e qualquer saudável relacionamento inter-pares, por ser pro-motor de uma ainda maior competição, em qualquer situação negativa para o próprio processo de ensino. Noutro plano, a avaliação do desempenho na educa-ção pré-escolar e nos ensinos básico e secundário, minada pela existência de um sistema de quotas gerador de
confli-tualidade e, mesmo, incompatibilidade entre docentes do mesmo departamento curriucular, acaba por ser, dos três as-pectos que vieram a constituir o acordo de princípios entre sindicatos e governo, aquele que prevalece, tendo Isabel Al-çada, em nome do governo, negado o princípio da boa-fé negocial e rompido com todos os compromissos que foram a base das condições para a existência de um acordo. Estrutura de Carreira e regime transitório, os dois aspectos mais importantes do processo então realizado, vieram a ser progressivamente bloque-ados, gerando um profundo mal-estar que este governo não consegue curar.
Dos estatutos, os horários de traba-lho, concursos, salários, formação... a política do actual governo, nisto secun-dado e empurrado pelo PSD de Pedro Passos Coelho, veio a trazer para os portugueses e muito particularmente para os professores e investigadores muitas e mais variadas restrições, fosse bloque-ando as condições de funcionamento das escolas e centros de investigação (medida já imposta no início de 2011,
viria a ter reflexos muito complexos e graves com efeitos já em 2010, dada a sua retroactividade) com a redução do financiamento, ampliando os horários de trabalho, aumentando a precariedade e aumentando o número de alunos por turma, fosse reduzindo as condições de exercício da profissão, sobrecarre-gando-a com trabalho administrativo, reduzindo-lhe as condições efectivas para o desenvolvimento de actividades de complemento e extra curriculares, atribuindo-lhes competências de super-visão pedagógica e profissional, sem que tal fosse acompanhado de horários justos e exequíveis.
O ano de 2010 termina, porém, com aquele que viria a ser o mais feroz instru-mento da direita capitalista materializada na política deste governo com o apoio do maior partido da oposição: a aprovação do orçamento de Estado e a antecipação de algumas das suas medidas.
Em 2010 os trabalhadores portugue-ses, apesar da ofensiva, vieram para a rua e encheram avenidas, realizaram a maior greve geral, convocada pelas centrais sindicais, paralisando o país, marcaram a agenda reivindicativa e deixaram sinais de disponibilidade para defender os seus direitos e um país que não tem de estar dependente de políticos corruptos, de governos vendidos nem de alianças estratégicas que negam ao povo as suas escolhas. Esta construção reforça a intervenção da esquerda portu-guesa e dá mais sentido à existência de um movimento sindical forte e actuante.
A actividade sindical foi, assim, muito intensa, realizando-se inúmeras reuniões sindicais em todas as escolas. Apesar de uma maior instabilidade e precariedade laboral, o SPRC conseguiu manter um forte e significativo corpo de delegados sindicais que continua a ser um garante da ligação aos locais de trabalho.
Acções desenvolvidas
de âmbito nacional e regional:
O ano de 2010 termina, porém,
com aquele que viria a ser
o mais feroz instrumento da
direita capitalista materializada
na política deste governo com
o apoio do maior partido
da oposição: a aprovação
do orçamento de Estado e a
antecipação de algumas das suas
medidas.
vens Trabalhadores
ABRIL
16 de Abril – Reunião com a Câmara
Municipal de Viseu sobre encerramento de escolas imposto pelo Governo
19 de Abril – Iniciativa descentralizada
da Frente Comum / Plenário Público “Dignificação Profissional na Adminis-tração Pública. Defender os Serviços Públicos Para Todos.”, Leiria
20 de Abril – Reunião de Departamentos
de Organização Sindical e Acção Reivin-dicativa com a Direcção da União dos Sindicatos do Distrito de Leiria
23 e 24 Abril – 10º Congresso Nacional
dos Professores, em Montemor-o-Novo
25 de Abril – Participação nas
come-morações populares do aniversário da revolução
Comemorações do 1º de Maio – Dia do Trabalhador, marcado por um forte pen-dor reivindicativo, por salários justos, pela garantia dos dreitos sociais e profissio-nais, por estabilidade de emprego contra a precariedade, contra os despedimentos e por políticas activas de emprego, em defesa dos serviços públicos
MAIO
Lançamento do Manifesto em todos os estabelecimentos de educação e ensi-no públicos “Pelo regresso da gestão democrática às escolas. Pelo reforço da autonomia pedagógica”
4 de Maio – Plenário da União dos
Sindi-catos do Distrito de Leiria com Dirigentes e Activistas Sindicais
5 de Maio – Leiria – Reunião com STAL,
SEP e STFP do Centro
11 de Maio – Reunião em Viseu dos
Sindicatos da Frente Comum
14 de Maio – Reunião de Delegados e Dirigentes Sindicais em Viseu e em Lamego
17 de Maio – Reunião Regional do
Departamento do Ensino Superior e Investigação
20 de Maio – Encontro Regional de
Professores Aposentados em Arouca
21 de Julho – Reunião da FENPROF com a APESP, em Lisboa
25 de Maio – Reunião com docentes
aposentados, Leiria
26 Maio – Greve Nacional de Professores
da Plataforma Sindical
29 Maio – Manifestação Nacional em
Lisboa, da CGTP-IN
JUNHO
Plenários professores contratados e realização de Plenários de Delegados e Dirigentes Sindicais em toda a região
14 de Junho – Acção de Informação
Sindical – “Jovens Professores, Que Futuro?”, Leiria
17 de Junho – visita guiada ao jardim
da Av. Sá da Bandeira, Parque de Santa Cruz, Penedo da Saudade e Jardim Botânico, em Coimbra
25 de Junho – SPRC participa na
con-ferência de imprensa de apresentação da Comissão de Utentes Contras as Portagens na A25, A23 e A24 – SPRC integra a Comissão
28 de Junho – Reunião com o
Gover-nador Civil do Distrito de Leiria sobre a situação da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande (EPAMG)
28 de Junho – Manifestação em Viseu
contra a constituição de mega-agrupa-mentos e encerramento de escolas
29 de Junho – participação no 8º
Con-gresso da União dos Sindicatos do
Dis-trito de Leiria
30 de Junho – Conferência de Imprensa
sobre a situação da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande (EPAMG)
JULHO
1 de Julho – Encontro Nacional da
FEN-PROF “Democracia para a Escola”, em Lisboa
1 de Julho – visita guiada sobre o rio
Mondego entre o Parque da Cidade Dr. Manuel Braga e o Parque Verde, em Coimbra
8 de Julho – Plenário regional de
pro-fessores Contratados, em Coimbra
8 de Julho – Plenário de Professores e
Educadores em Leiria, Viseu e Lamego
9 e 10 de Julho – SPRC participa em
bancas de recolha de assinaturas contra as portagens em S. Pedro do Sul, Viseu e Cinfães
SETEMBRO
Início das reuniões sindicais nas escolas no âmbito das eleições de delegados sindicais; Jornadas de Luta culminadas por manifestações em Lisboa e Porto; Setembro - Lançamento da publicação “Guia de Sobrevivência do Professor e Educador Contratado”
Plenários de Delegados e Dirigentes Sindicais na Covilhã, Castelo Branco, Fundão e Sertã
22 de Setembro – Reunião de
Delega-dos e Dirigentes Sindicais em Viseu e em Lamego
25 de Setembro – participação da “Festa
da Juventude” organizada pela Interjo-vem, no Jardim público na Covilhã
27 de Setembro – Reunião de docentes
contratados e desempregados, em Viseu
29 Setembro – Manifestação em Lisboa
e Porto no âmbito das Jornadas de Luta da CGTP-IN
OUTUBRO
5 de Outubro – Acção de Protesto do
SPRC – Vinda da Ministra a Leiria – “Só melhores edifícios não é melhor escola. Mais pessoal docente e não docente, PRECISA-SE!”
5 Outubro – Participação na “Festa do
aniversário da CGTP-IN”, na Covilhã
6 Outubro – SPRC participa, em Viseu,
na reunião pública da Comissão de Utentes Contra as portagens na A25,A24 e A23” que aprovou o Manifesto Contra as Portagens
8 Outubro – Buzinão, em Viseu, “Contra
as portagens na A23,A24 e A25” termi-nando com marcha lenta entre Viseu e Mangualde
8 Outubro – Marcha lenta na A23
“Con-tra as portagens na A23,A24 e A25” terminando em Castelo Branco, frente ao Governo Civil
13 de Outubro – Reunião do SPRC com
a Presidência do IPLeiria
14 de Outubro – Coimbra, Percursos
Miguel Torga organizado pelo depar-tamento de professores aposentados do SPRC
16 Outubro – Comemorações do Dia do
Professor, no Fundão, homenageando o professor Salvado Sampaio: Debate “Os Professores, em defesa da Escola Pública” Inauguração da Exposição “O Homem e o Pedagogo Salvado Sampaio”
21 de Outubro – Reunião de professores
aposentados em Viseu
22 de Outubro – Reunião de
Delega-dos e Dirigentes Sindicais em Viseu e em Lamego
27 e 28 de Outubro – Plenário Nacional
descentralizado do SPRC/FENPROF “O tempo é de informar, esclarecer, deba-ter, preparar uma resposta à altura da ofensiva e organizar a luta! Se não (re) agirmos agora, no futuro, o ataque será ainda mais violento.”
NOVEMBRO
6 Novembro – Manifestação Nacional
da Administração Pública em Lisboa
9 de Novembro – visita guiada ao
Mos-teiro de Celas em Coimbra
15 de Novembro – Reunião no Colégio
D. João V, Louriçal
16 de Novembro – Reunião no
Colé-gio Dr. Luís Pereira da Costa, Monte Redondo
17 de Novembro – Reunião distrital de
Docentes do Ensino Superior em Leiria
20 Novembro – Manifestação em Lisboa
“Paz Sim NATO Não” no âmbito da reu-nião em Lisboa do Comando da NATO
24 Novembro – Greve Geral
25 de Novembro – visita guiada à Igreja
de Santo António dos Olivais, em Coim-bra, organizada pelo Departamento de Professores Aposentados
DEZEMBRO
Início da campanha pela realização de Concursos de vinculação e mobilidade em 2011, com uma petição, um postal por Concursos e diversas outras iniciativas, designadamente campanha de sensibi-lização da opinião pública em defesa da estabilidade de emprego docente contra os despedimentos em massa.
7 de Dezembro – Reunião no Colégio
João de Barros, Pombal
15 de Dezembro – Reunião Regional
do Departamento do Ensino Superior e Investigação
20 Dezembro – Parcipação na iniciativa
da USCB/CGTP-IN contra a precariedade e aumento do custo de vida, em Castelo Branco, frente ao Governo Civil
21 de Dezembro – Concentração de
Trabalhadores/CGTP-IN - “Contra as Injustiças. Mudar de Políticas!”, leiria
23 de Dezembro – Reunião do SPRC
com a Reitoria da UBI
Realização de Plenários de Dirigentes e Delegados Sindicais em toda a região nos meses de Janeiro; Fevereiro; Maio; Setembro e Novembro
Realização de um plenário/semestre de docentes e investigadores de todas as instituições de ensino superior da região Apreciação dos projectos de Regulamen-to de Avaliação de Desempenho (RAD) apresentados pelas Universidades de Aveiro, Beira Interior e Coimbra e dos Institutos Politécnicos de Castelo Branco, Coimbra, Leiria e Guarda.
Elaboração do Parecer e discussão dos Projectos de RAD com os Reitores e Pre-sidentes das Universidades e Institutos Politécnicos atrás referidos
Participação nas reuniões de coordena-ção nacional do Departamento de Ensino Superior e Investigação da FENPROF
Ao longo do ano, o SPRC realizou com os Professores do Ensino Particular e Cooperativo, IPSS’s e Misericórdias diversas reuniões. Reuniões que fo-ram muitas vezes feitas a pedido de vários grupos de professoress e/ou Educadores, fossem ou não membros dos núcleos sindicais do SPRC, nos próprios Estabelecimentos de Ensino, mas muitas vezes na clandestinida-de das seclandestinida-des sindicais e em outros espaços.
SISTEMA EDUCATIVO
A
situação económica e social do país, fruto da opção por políticas de direita implementadas pelos sucessivos Governos, exige uma urgente mudança de rumo. São neces-sárias políticas viradas para o emprego, a protecção social e o desenvolvimento do país. Políticas que tenham como referência central os trabalhadores e a população em geral e não os interes-ses dos grandes grupos económicos e financeiros. Será em defesa destas políticas que nos empenharemos forte-mente numa participação significativa dos professores e educadores nas lu-tas convergentes, no plano laboral, no âmbito da Administração Pública e com o restante movimento sindical unitário, representado pela CGTP-IN.A Administração Pública e o Sector Empresarial do Estado, onde o governo e as administrações das empresas apenas fazem simulacros de negociação, estão a ser alvo de medidas brutais, nunca antes aplicadas no Portugal pós-25 de Abril: encerramento de serviços, redu-ção de recursos humanos e financeiros, injustos e prepotentes cortes salariais, destruição e congelamento de carreiras, agravamento da precariedade e ins-tabilidade e aumento do desemprego. Também nesta área os professores e educadores desenvolverão iniciativas, de forma articulada e em unidade na acção, com os restantes trabalhadores da Administração Pública, contra todos estes bloqueios, injustiças e prepotências.
Este ataque desferido pelo governo contra os serviços públicos e os seus trabalhadores repercute-se de forma particular na Educação e nos seus pro-fissionais, docentes e não docentes. Para além das medidas anteriormente enunciadas que afectam, igualmente, os profissionais da Educação, outras estão em curso, algumas apenas, ainda,
intenções, orientadas exclusivamente por objectivos de ordem economicista, que trarão enormes dificuldades para a organização pedagógica das escolas e o seu funcionamento e degradarão substancialmente as condições em que os professores e educadores trabalham e exercem a sua profissão, com uma forte expressão nos seus horários de trabalho. São exemplos destas medidas e intenções a redução do financiamento público das escolas ou as suas insuficiên-cias nas instituições do ensino superior, a redução do número de adjuntos das direcções das escolas e agrupamentos e eliminação de assessorias, eliminação das horas destinadas ao Plano Tecno-lógico, as alterações curriculares no ensino básico, as alterações das regras de organização do próximo ano lectivo, o prosseguimento da criação de mega--agrupamentos e a não realização de concursos para entrada em quadros ou ingresso na carreira, a manutenção de um modelo inexequível e burocrático de avaliação do desempenho, entre muitas outras.
Por ser enorme a preocupação com que toda a comunidade educativa encara este desinvestimento na Educação por parte do governo e o actual rumo que a Educação e a Escola Pública estão a tomar e por recusar estas políticas e exigir mudanças, professores, pais, estu-dantes, trabalhadores não docentes das escolas (desde assistentes operacionais a psicólogos), inspectores de ensino e educação irão realizar em conjunto uma Marcha Nacional pela Qualidade da Educação e em defesa da Escola Pública, no dia 2 de Abril, em Lisboa.
Divulgarão, igualmente, para ampla subscrição, individual e institucional, o Manifesto “Investir na Educação defender a Escola Pública” para ser entregue ao Governo e à Assembleia da República.
Envolver-nos-emos empenhadamente, no âmbito da FENPROF, na divulgação e na forte presença do SPRC nestas duas grandes iniciativas em prol da Qualidade da Educação e da defesa da Escola Pública.
Participaremos, igualmente, em todas as iniciativas e acções específicas de professores que, no âmbito da FENPROF e da Plataforma Sindical docente venham a realizar-se até ao final do ano lectivo, em defesa da profissão e do emprego, seja através de concentrações, vigílias, manifestações ou mesmo através do recurso à greve, na medida do que em cada momento seja considerado pelos docentes e pelas suas estruturas sindicais como mais ajustado, mais mobilizador e com maior capacidade de mudar o rumo negativo que está a ser dado ao país, à Escola, à nossa profissão.
No âmbito do SPRC continuaremos a lutar intransigentemente pelos legítimos direitos de todos os nossos associados, desde a Educação Pré-escolar ao Ensino Superior, do sector público e do privado, contratados e dos quadros, estejam no activo ou aposentados. Para tal continu-aremos a desenvolver um sindicalismo dinâmico de massas, cuja acção assenta no conhecimento concreto da realida-de, nos locais de trabalho, procurando transformá-la sempre que essa mesma realidade for contrária aos interesses dos professores e educadores e da escola pública, mas também de envolvimento de todos os docentes e investigadores na procura das melhores soluções para os seus problemas e da sua profissão.
Uma acção que, no respeito pelos objectivos desta organização sindical, terá sempre em vista a reforma das es-truturas sócio-económicas e culturais que permitam o acesso de toda a população a qualquer grau de ensino, a unidade e a acção comum dos professores e suas
organizações sindicais representativas, reforçando os níveis de participação na Federação Nacional dos Professores e dos professores com os restantes tra-balhadores, nomeadamente no âmbito da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública e da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional. Um acção que será determinada, também, pela intervenção com outras organizações, nomeadamente no que respeita às questões do ensino, da aprendizagem e nas actividades de promoção cultural dos trabalhadores e em defesa as liberdades democráticas e os direitos e conquistas dos trabalhadores e das suas organizações.
2011 é também um ano importante para o SPRC porque serão eleitos, no dia 26 de Maio, os novos corpos ge-rentes para o triénio 2011-2014. Destas eleições sairá uma nova Direcção capaz de dar respostas firmes e adequadas no plano sindical e em que os professores e educadores da região centro continuem a rever-se e acreditem, que tem força e capacidade suficientes para o combate necessário à grande e violenta ofensiva de que todos estamos a ser alvo.
Independentemente das linhas orientadoras do programa eleitoral da lista vencedora das eleições, o SPRC continuará o prosseguimento da luta pelo exercício dos direitos de cidadania, designadamente o direito constitucional à resistência contra as medidas injustas e ilegais (não sei se esse é um direito inscrito na Constituição), assumindo a participação cívica nos locais de trabalho e nas ruas como elemento determinante para a assumpção plena da democracia, da valorização do trabalho, da dignifica-ção dos trabalhadores e da construdignifica-ção de uma Escola Pública, mais democrática, que contribua para o desenvolvimento do país e dos portugueses.
Projecto de Plano
de Acção do SPRC
para 2011
Convergir na acção pela mudança de políticas, pela defesa
do emprego, pela dignificação da profissão e em defesa
da Escola Pública
Continuaremos a lutar
intransi-gentemente pelos legítimos
direi-tos de todos os nossos
associa-dos, desde a Educação Pré-escolar
ao Ensino Superior, do sector
público e do privado, contratados
e dos quadros, estejam no activo
ou aposentados.
Orçamentado
2010 Realizado estimado2010 Proposta Orçamento2011 Totais Regionais Direcção 18 000,00 14 500,00 15 000,00 CFRC 200,00 44,00 100,00 DD/Assembleias de Delegados 7 500,00 12 300,00 12 000,00 Sectores 11 500,00 6 250,00 6 500,00 Departamentos 10 000,00 3 300,00 3 500,00 Outras reuniões 13 000,00 16 900,00 15 000,00 52 100,00 Iniciativas Aniversário do SPRC 2 000,00 0,00 0,00 Plenários/Manifestações 38 000,00 18 000,00 30 000,00 Encontros/Conf./Seminários 15 000,00 10 500,00 5 000,00 Cultural e Recreativa 2 000,00 1 800,00 1 000,00 25 de Abril 2 000,00 0,00 2 000,00 Jornadas Pedagógicas 0,00 0,00 0,00 Congresso 0,00 0,00 0,00 Eleições 0,00 0,00 18 000,00 56 000,00 Informação RCI (Concepção/Expedição) 60 000,00 36 300,00 37 000,00 Reprografia SPRC 36 000,00 27 300,00 40 000,00 Reprografia exterior 45 000,00 73 100,00 30 000,00 107 000,00 Formação Centro de Formação SPRC 10 000,00 0,00 4 000,00
Instituto Irene Lisboa 1 500,00 0,00 0,00 4 000,00
Serviço de Apoio a Sócios
Serviços Jurídicos 147 800,00 147 000,00 147 800,00 147 800,00 FENPROF Quotização 216 000,00 221 700,00 199 800,00 199 800,00 Fundo de Solidariedade Fundo de Solidariedade 2 860,40 604,90 604,90 CGTP-IN
Quotização (Central e Uniões Distritais) 147 120,00 147 120,00 147 120,00 147 120,00 TOTAL 714 424,90
Fornecedores de Serviços externos
Electricidade 16 000,00 19 400,00 19 000,00
Combustíveis 20 000,00 21 100,00 22 000,00
Água 4 000,00 2 800,00 3 000,00
Outros fluídos 200,00 130,00 150,00
Material de desgaste rápido 2 000,00 2 450,00 2 500,00
Material de escritório 42 000,00 58 120,00 42 000,00
Rendas 54 792,00 54 792,00 37 000,00 125 650,00
Serviços Terceiros
Contabilidade 15 000,00 15 000,00 15 000,00
Transportes (Pessoal e encargos) 11 000,00 2 900,00 3 000,00
Comunicações
Redes fixas (incluindo fax) 38 000,00 48 400,00 40 000,00
Redes móveis 52 000,00 69 100,00 55 000,00
Internet 14 000,00 13 500,00 14 000,00
Correio (Administrativo e Sindical) 100 000,00 130 300,00 100 000,00
Seguros 22 000,00 12 000,00 13 000,00 240 000,00 Fornecedores de Serviços Cont./Notariado 1 200,00 1 000,00 1 000,00 Cons./Repar./Manutenção 39 000,00 36 600,00 36 000,00 Vigilância 2 800,00 8 800,00 8 800,00 Publicidade/Propaganda 56 000,00 22 900,00 20 000,00 Limpeza/Higiene 9 500,00 25 000,00 20 000,00 Trabalhos especializados 4 000,00 4 000,00 4 000,00 Outros serviços 10 000,00 4 500,00 4 000,00
Conservação das instalações 35 000,00 10 600,00 10 000,00 103 800,00
Impostos Impostos 2 000,00 0,00 2 000,00 2 000,00 Pessoal Remunerações 536 000,00 474 000,00 465 000,00 Subsídio de Alimentação 40 000,00 38 000,00 38 000,00 Serviços de Apoio 5 000,00 2 800,00 3 000,00 Segurança Social 129 000,00 118 100,00 120 000,00
Seguro de Acidentes Pessoais 16 500,00 13 400,00 14 000,00 640 000,00
Despesas Financeiras
Transferências 4 000,00 6 200,00 5 000,00
Encargos com financiamentos 2 000,00 3 800,00 3 000,00
Outras 1 000,00 0,00 0,00 8 000,00
TOTAL 1 119 450,00
Aquisições
Equipamento básico e mobiliário 18 000,00 16 900,00 4 000,00
Equipamento informático 26 000,00 14 200,00 4 000,00
Equipamento de reprografia 36 000,00 11 700,00 4 000,00
Documentação 2 500,00 0,00 0,00
Equipamento de comunicação 14 000,00 12 600,00 4 000,00
Equipamento transporte e carga 35 000,00 31 300,00 4 000,00
Imobiliário 0,00 0,00 0,00 20 000,00
Amortizações anos anteriores
Sedes (hipotecas) e Leasing´s 72 596,00 65 000,00 65 000,00 65 000,00
Orçamento das Direcções Distritais - 2011
Actividade
Sindical FuncionamentoDespesas de Totais
Direcção Distrital de Aveiro 15 314,10 2 081,70 17 345,70
Direcção Distrital de Castelo Branco 18 072,00 2 233,60 20 305,60
Direcção Distrital de Coimbra 19 095,00 2 192,90 21 287,90
Direcção Distrital da Guarda 13 824,00 2 439,60 16 263,60
Direcção Distrital de Leiria 16 749,00 2 283,60 19 032,60
Direcção Distrital de Viseu 25 500,00 2 839,60 28 389,70 122 625,10
Quadros de síntese Resumo de Despesas
Despesas da Direcção 714 424,90
Despesas de Funcionamento 1 119 450,00
Orc. Direcções Distritais 122 625,10
Aquisições e Amortizações 85 000,00 2 041 500,00 Resumo de Receitas Quotizações 2 040 000,00 Formação 0,00 Serviços prestados 1 000,00 Outras receitas 500,00 2 041 500,00 Orçamentado
2010 Realizado estimado2010 Proposta Orçamento2011 Totais
Demonstração individual dos resultados por naturezas |
Dezembro 2010
Balanço individual |
Dezembro 2010
RUBRICAS NOTAS PERÍODOS 2010 2009 RENDIMENTOS E GASTOS
Receitas 2 431 739,80 2 445 293,70
Subsídios à exploração
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Variação nos inventários da produção
Trabalhos para a própria entidade
Custos com a Actividade (795 810,37) (786,040,13)
Fornecimentos e serviços externos (572 895,88) (504 039,00)
Gastos com o pessoal (798 382,79) (745 765,57)
Imparidade de inventários (perdas/reversões) Provisões (aumentos/reduções)
Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) Aumentos/reduções de justo valor
Outros rendimentos e ganhos 4 094,29 83 440,01
Outros gastos e perdas (20 179,62) (16 927,62)
Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 248 565,43 475 961,39 Gastos/reversões de depreciação e de amortização (152 177,82) (281 230,67) Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 96 387,61 194 730,72 Juros e rendimentos similares obtidos 3 658,55 4 346,92 Juros e gastos similares suportados (12 925,27) (22 778,86)
Resultado antes de impostos 87 120,89 176 298,79 Imposto sobre o rendimento do período
Resultado líquido do período 87 120,89 176 298,79
RUBRICAS NOTAS PERÍODOS 2010 2009 ACTIVO
Activo não corrente:
Activos fixos tangíveis 835 819,95 899,850,67
Propriedades de investimento
Goodwill 997,60 997,60
Activos intangíveis Activos biológicos
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial Participações financeiras - outros métodos
Accionistas/sócios
Outros activos financeiros 150 000,00
Activos por impostos diferidos
986 817,55 900,848,27 Activo corrente: Inventários Activos biológicos Movimento Sindical 62 058,33 120,598,36 Adiantamentos a fornecedores
Estado e outros entes públicos 872,34 202,92
Accionistas/sócios
Outras contas a receber 22,703,09 43,862,17
Diferimentos
Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros
Activos não correntes detidos para venda
Caixa e depósitos bancários 686 472,07 671,619,74
772 105,83 836,283,19 Total do Activo 1,737,131,46 1 758 923,38 Montantes expressos em EURO Montantes expressos em EURO