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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA DE UMA MATERNIDADE FILANTRÓPICA NO PERÍODO DE 2016 E 2017

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RENATA PEREIRA FERRO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE SÍFILIS

CONGÊNITA DE UMA MATERNIDADE FILANTRÓPICA NO

PERÍODO DE 2016 E 2017

VITÓRIA 2018

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RENATA PEREIRA FERRO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE SÍFILIS

CONGÊNITA DE UMA MATERNIDADE FILANTRÓPICA NO

PERÍODO DE 2016 E 2017

Trabalho de Conclusão de Curso apresentada à Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória - EMESCAM, para a obtenção do Título de Bacharel em Enfermagem pelo curso de graduação em Enfermagem.

Orientador: Prof.ª Ms. Cristina Ribeiro Macedo.

VITÓRIA 2018

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A Deus por nunca me dar um fardo em que eu não consiga carregar, por estar sempre comigo durante todos os momentos.

A Prof.ª Ms. Cristina Ribeiro Macedo, por toda dedicação e carinho para orientar, por disponibilizar seu tempo e dividir seus conhecimentos e ser uma profissional exemplar, por tornar possível a conclusão dessa pesquisa. Aos meus pais e a minha irmã Roberta que mesmo de longe sempre me incentivaram nos meus sonhos dizendo que eu era capaz.

A Mariany Lemos por todo incentivo durante a pesquisa, agradeço o apoio e por estar comigo durante toda as fases do curso.

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Introdução: A sífilis congênita é uma infecção bacteriana, causada pelo

Treponema pallidum, de caráter sistêmico transmitida por via transplacentária,

que ocorre em crianças cujas mães tiveram sífilis e não foram tratadas, tiveram tratamento inadequado ou ineficaz. Objetivo: Traçar perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita de uma maternidade filantrópica do ES, avaliar a prevalência de alterações clinicas radiológicas e laboratoriais relacionada a sífilis congênita e identificar qual o esquema terapêutico instituído e identificar o esquema terapêutico utilizado. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo e exploratório com caráter quantitativo, realizado por meio da análise das fichas de notificação de sífilis congênita da instituição no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2017. Resultados: Foram avaliadas no período de estudo um total de 204 fichas de notificação epidemiológica de sífilis congênita. Identificou-se como 23 anos a idade média das mães e 90,7% das fichas demonstraram a predominância na raça parda. Teve-se que 88,7% das puérperas realizaram o pré-natal. Em relação aos exames realizados no Recém-nascido foi identificado que 72,5% não tiveram alteração liquórica, quanto ao diagnóstico radiológico da criança, não foi detectado alterações de ossos longos em 70,6%. No que se refere ao diagnóstico clínico do recém-nascido, 85,3% se mostraram assintomáticos. Ao analisar o esquema terapêutico de escolha foi possível observar que 22,5% utilizaram Penicilina G procaína, 22,5% optaram por utilizar Penicilina G cristalina, 20,6% utilizaram Penicilina G benzatina e entre as 56 caselas marcadas como outros, 87,5% informam que foi utilizado ceftriaxona como tratamento e 2,5% dessas respostas não tinham a descrição do medicamento que foi utilizado como alternativa. Conclusão: Pode-se entender com esse estudo que a sífilis congênita ainda é um grave problema de saúde pública, que possui a taxa de transmissão vertical e ocorrência de desfechos negativos elevada como consequência do tratamento inadequado. Falta a conscientização do profissional de saúde no que se refere ao preenchimento adequado das fichas de notificação. Entender de forma global o problema poderia impactar de forma positiva no seu enfrentamento.

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Introduction: Congenital syphilis is a bacterial infection caused by transplacentally transmitted Treponema pallidum, which occurs in children whose mothers had syphilis and were not treated, had inadequate or ineffective treatment. Objective: To determine the epidemiological profile of the congenital syphilis cases of a philanthropic motherhood of ES, to evaluate the prevalence of clinical and radiological alterations related to congenital syphilis and to identify the therapeutic regimen used and to identify the therapeutic regimen used. Method: This is a retrospective, descriptive and exploratory study with a quantitative character, carried out by means of the analysis of the report cards of congenital syphilis of the institution from January 2016 to December 2017. Results: They were evaluated in the study period a total of 204 records of epidemiological notification of congenital syphilis. The average age of the mothers was identified as 23 years old and 90.7% of the records showed the predominance of the brown breed. It was observed that 88.7% of the puerperal women had prenatal care. Regarding the examinations performed in the newborn, it was identified that 72.5% did not have cerebrospinal fluid alterations; in the radiological diagnosis of the child, no alterations of long bones were detected in 70.6%. Regarding the clinical diagnosis of the newborn, 85.3% were asymptomatic. When analyzing the therapeutic scheme of choice, it was possible to observe that 22.5% used procaine Penicillin G, 22.5% chose to use crystalline Penicillin G, 20.6% used penicillin G benzathine and among the 56 marked cases, 87, 5% report that ceftriaxone was used as treatment and 2.5% of these responses did not have the drug description that was used as an alternative. CONCLUSION: Congenital syphilis can still be understood as a serious public health problem, which has a high rate of transmission and a high incidence of negative outcomes as a consequence of inadequate treatment. There is a lack of awareness of the health professional regarding the adequate completion of the notification forms. Understanding the problem in a global way could positively impact your coping.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 7 2 OBJETIVOS ... 10 2.1 OBJETIVO GERAL ... 10 2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ... 10 3 METODOLOGIA ... 11 3.1 TIPO DE ESTUDO ... 11 3.2 CENÁRIO ... 11 3.3 POPULAÇÃO ALVO ... 11 3.3.1 Critérios de inclusão ... 12 3.3.2 Critérios de exclusão ... 12

3.4 COLETA DOS DADOS ... 12

3.5 ANÁLISE ESTATÍSTICA ... 12

3.6 VARIÁVEIS DE ESTUDO ... 13

3.6.1 Variáveis relacionadas à puérpera ... 13

3.6.2 Variáveis relacionadas ao recém nato ... 13

3.6.3 Considerações éticas ... 13

4 RESULTADOS ... 15

5 DISCUSSÃO ... 20

6 CONCLUSÃO ... 24

REFERÊNCIAS ... 25 APÊNDICE A- CARTA DE ANUÊNCIA

APÊNDICE B- TERMO DE AUTORIZAÇÃO INSTITUCIONAL DA PROPONENTE

APÊNDICE C- TERMO DE COMPROMISSO PARA UTILIZAÇÃO DE DADOS ANEXO A- FICHA DE NOTIFICAÇÃO DE SÍFILIS CONGÊNITA

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1 INTRODUÇÃO

A sífilis congênita é uma infecção bacteriana, causada pelo Treponema pallidum, de caráter sistêmico transmitida por via transplacentária, que ocorre em crianças cujas mães tiveram sífilis, mas não foram tratadas ou tiveram tratamento inadequado ou ineficaz. A sífilis persiste como um grande problema de Saúde Pública, sendo a doença de maior taxa de transmissão durante o ciclo grávido-puerperal no Brasil (BRASIL, 2015; NONATO; MELO; GUIMARÃES, 2015). A taxa de transmissão vertical da sífilis intrauterina é de até 80% e ocorre também na passagem do feto pelo canal do parto. O estágio da sífilis na mãe e a duração da exposição fetal influenciam diretamente na probabilidade da infecção. Sendo assim, em caso de sífilis primária ou secundária durante a gestação a chance de transmissão transplacentária é maior. Ocorrem mais de 300 mil mortes fetais e neonatais por ano no mundo e 215 mil crianças em aumento do risco de morte prematura por causa de sífilis congênita (BRASIL, 2015; BRASIL, 2016).

O Ministério da Saúde, em 1993, tornou compulsória a notificação da sífilis congênita por meio da publicação da Portaria nº 542. Após esse acontecimento na tentativa de criar dados para que os municípios traçassem ações e medidas para reduzirem a incidência e por fim alcançarem a eliminação da sífilis congênita, em 2005 torna-se também de notificação compulsória a sífilis na gestante (CHIUMENTO; GRIEP, 2015; BONI; PAGLIARI, 2016).

Sabe-se que a sífilis é uma doença conhecida há séculos, que tem agente etiológico bem definido, tratamento eficaz e de baixo custo, entretanto, observa-se que é grande a proporção de gestantes infectadas que não são sujeitas às ações terapêuticas recomendadas pelo governo (MAGALHÃES, 2013).

A testagem para sífilis é considerada uma medida custo-efetiva. Os testes rápidos, que apresentam sensibilidade e especificidade semelhantes aos de testes treponêmicos realizados em laboratório, são realizados na própria unidade de saúde e são tidos como referência em locais com baixo acesso a laboratórios para a testagem para sífilis, por seus efeitos na ampliação do acesso à testagem e tratamento mais precoce das gestantes e na redução de óbitos fetais e neonatais causados pela sífilis congênita. Conforme o resultado da

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sorologia positiva para sífilis após o teste, é possível a intervenção imediata com a primeira dose do tratamento de penicilina Benzatina (DOMINGUES; LEAL, 2016).

Grande parte dos recém-nascidos infectados pela sífilis não apresentam sinais ou sintomas ao nascer e isso dificulta o diagnóstico precoce e a conscientização da mãe quanto à importância da investigação e do acompanhamento da criança que, durante os primeiros anos de vida, pode desenvolver lesões progressivas articulares, dentárias e oculares, sequelas irreversíveis como surdez e déficit de aprendizagem (FELIZ et al., 2016).

Apesar de poder ser evitada e tratada, a sífilis ainda é um problema mundial. Calcula-se que todos os anos cerca de 12 milhões de pessoas são infectadas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou os objetivos do desenvolvimento do milênio que incluíam a redução da mortalidade infantil, a melhoria da saúde materna, a luta contra o VIH/SIDA, paludismo e outras doenças, tendo uma oportunidade única para mobilizar ações com propósito de evitar, e subsequentemente eliminar, a sífilis congênita até 2015 (OMS, 2008).

Na última década no Brasil pode-se observar um aumento de notificação de casos de sífilis em gestantes devido ao aprimoramento do sistema de vigilância epidemiológica e à ampliação da distribuição de testes rápido, além da criação da política de saúde, denominada Rede Cegonha, instituída em 2011 que aumentou o acesso ao diagnóstico de sífilis em gestantes no país. Em 14 de julho de 2005 foi instituída nacionalmente a notificação compulsória de sífilis gestacional (BRASIL, 2016).

Foi observado pela Secretaria de Saúde do Espirito Santo que o estado possui a segunda maior taxa de incidência de sífilis adquirida no cenário nacional, com 85,2 casos para cada 100.000 habitantes. Em resposta ao aumento da incidência da epidemia de sífilis congênita verificada nos últimos anos, com intuito de reorientar as intervenções sanitárias que vêm sendo feitas no estado e municípios, foi lançado o Plano Estadual de Enfrentamento da Sífilis Congênita (ESPÍRITO SANTO, 2017).

O Plano Estadual de Enfrentamento da Sífilis Congênita propõe ações desde a assistência até a educação permanente. Dentre estas, destacam-se a realização

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do pré-natal do homem, assegurar a aplicação da Penicilina G Benzatina em todas as unidades básicas de saúde, garantir para todas as gestantes a realização dos testes rápidos na 1º consulta de pré-natal e no 3º trimestre da gravidez, entre outros objetivos (ESPÍRITO SANTO, 2017).

Através do tratamento concomitante do casal, em tempo hábil do pré-natal, a chance de minimizar a sífilis congênita se torna maior, porém mesmo com alta cobertura de pré-natal às gestantes e todas as medidas já tomadas ainda não foi possível eliminar a sífilis congênita. A enfermagem, através do papel desempenhado nas esquipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF), possui extrema importância uma vez que realiza um conjunto de ações assistenciais, além de consultas de pré-natal das gestantes (VASCONCELOS et al., 2016). Cabe ao enfermeiro passar todas as informações dos serviços de saúde relacionados ao cuidado pré-natal, além de acompanhar tal gestação na promoção da saúde, prevenção e tratamento de distúrbios durante e após a gravidez identificando precocemente riscos para a saúde da gestante e do concepto. O pré-natal torna-se um momento oportuno para o enfermeiro promover a educação em saúde abordando temas como sexualidade, infecções sexualmente transmissíveis (IST), amamentação, planejamento familiar, nutrição e higiene, parto e puerpério (VASCONCELOS et al., 2016).

O aumento do número de casos de sífilis e sífilis congênita evidenciados nos últimos anos justifica esse estudo, tendo em vista as consequências relacionadas ao agravo, ressalta-se a importância de rever e estudar fatores que influenciam tal aumento.

Nesse contexto, fica evidente que o controle da transmissão vertical da sífilis tornou-se um grande desafio no âmbito da saúde pública, cabendo ao enfermeiro uma abordagem efetiva no seu enfrentamento, tendo em vista, a sua proximidade no seu ato de cuidar, que é um importante paradigma da sua atuação profissional a promoção e prevenção da saúde.

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Traçar perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita de uma maternidade filantrópica.

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

 Avaliar a prevalência de alterações clinicas radiológicas e laboratoriais relacionada a sífilis congênita.

 Identificar o esquema terapêutico instituído para os recém-nascidos da maternidade pesquisada.

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3 METODOLOGIA

3.1 TIPO DE ESTUDO

Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo e exploratório com caráter quantitativo, por quantificar, descrever, justificar e avaliar as condições e as práticas construindo planos para melhorar a atenção a saúde.

3.2 CENÁRIO

O estudo foi realizado no Hospital Santa Casa- Unidade Promatre, o qual foi fundado em 1938, sendo hospital de ensino da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM) Espírito Santo, Brasil. É composta por médicos e residentes, equipe de enfermagem, assistente social, acadêmicos dos cursos de medicina, enfermagem, serviço social e fisioterapia, dentre outros, ofertando um serviço multiprofissional e interdisciplinar.

Possui atualmente 12 enfermarias com quatro a seis leitos cada, 81 leitos de alojamento conjunto que atendem ao SUS e convênios/particular. Além disso, dispõe de quatro salas de admissão/acolhimento, um centro obstétrico com cinco leitos para trabalho de parto normal, uma enfermaria para atendimento clínico com dois leitos, duas salas de parto normal, um centro cirúrgico com quatro salas para parto cesáreo, uma Unidade Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) com 10 leitos, dentre outros setores. Tem funcionamento de 24 horas diárias e possui atendimento por meio de demanda espontânea. Conta com aproximadamente 200 profissionais de saúde atuando de forma contínua.

3.3 POPULAÇÃO ALVO

Puérperas portadoras de sífilis congênita e seus conceptos nascidos em um hospital filantrópico da região metropolitana de vitória no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2017.

Foram avaliadas todas as fichas de notificações de sífilis congênita no período de estudo citado acima para a identificação das variáveis relacionadas ao

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recém-nascido e identificação das variáveis maternas. Estimou-se que no período definido fossem encontrados em torno de 150 casos.

Os dados complementares serão retirados dos prontuários, reafirmamos o compromisso ético de não exposição dos pacientes, os benefícios esperados com o conhecimento da magnitude da sífilis congênita na Pro Matre serão maiores do que os malefícios.

3.3.1 Critérios de inclusão

Todas os recém-nascidos (RN) notificados com sífilis congênita no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2017.

3.3.2 Critérios de exclusão

Todos os RN’s que tinham indicação de tratamento, mas foram transferidos da instituição para a sua realização em outros serviços de referência.

3.4 COLETA DOS DADOS

Os dados foram coletados no período de março de 2018, após aprovação do CEP EMESCAM. Para as informações pertinentes ao estudo foram utilizadas as fichas de notificação de sífilis congênita (ANEXO A) no arquivo da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória (SEMUS), pois a Instituição de origem não mantém tais fichas em seus arquivos.

3.5 ANÁLISE ESTATÍSTICA

Foi realizada epidemiologia descritiva com cálculo percentuais, média e desvio padrão, utilizando-se o programa estatístico SPSS versão 23, licenciado pela EMESCAM, os dados foram descritos e representados por meio de tabelas e gráficos.

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3.6 VARIÁVEIS DE ESTUDO

3.6.1 Variáveis relacionadas à puérpera

 Idade;  Raça/cor;  Ocupação;  Escolaridade;

 Realização do pré-natal;  Diagnóstico de sífilis materna;

 Teste não treponêmico no parto/ curetagem;  Esquema de tratamento.

 Tratamento do parceiro

3.6.2 Variáveis relacionadas ao recém nato

 Teste não treponêmico ao nascimento e na alta hospitalar  Líquor

 Diagnóstico clínico de comorbidades  Presença de sinais e sintomas  Esquema de tratamento

 Raio X de ossos longos

 Evolução do caso (alta, óbito, transferência).

3.6.3 Considerações éticas

Atendendo às considerações da resolução 466/12 o presente estudo foi submetido ao comitê de ética em pesquisas da EMESCAM para avaliação sendo aprovada sob o parecer número 2.403.955. Foram preservadas as identidades dos participantes da pesquisa, assim como o caráter de confidencialidade. Para a realização do estudo, este foi submetido à avaliação (APÊNDICE A) e à aprovação da diretora da instituição de saúde do cenário de estudo (APÊNDICE B). O tipo de procedimento apresenta um risco mínimo, reduzido mediante orientações e avisos da total proteção à confidencialidade, levando-se em consideração o caráter quantitativo da pesquisa, cujo pesquisadores se comprometeram a preservar a privacidade dos pacientes através do termo de responsabilidade de utilização de dados (APÊNDICE C).

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Os benefícios esperados com o estudo são no sentido de alertar e incentivar a melhora dos serviços prestados para as comunidades desse estado, e mostrar a importância da atenção primária que está diretamente relacionada com o assunto abordado.

O presente estudo não necessitou do termo de consentimento livre esclarecido (TCLE) pela impossibilidade de contatar os participantes da pesquisa, tendo em vista tratar-se de um estudo retrospectivo.

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4 RESULTADOS

4.1 VARIÁVEIS RELACIONADAS À PUÉRPERA

Foram avaliadas no período de estudo um total de 204 fichas de notificação epidemiológica de sífilis congênita. Em relação as informações gerais das puérperas, foi identificado que a idade materna, com desvio padrão de 5,0, obteve-se uma idade mínima de 15 anos, idade média de 23 anos e idade máxima de 40 anos. De acordo com a raça pode-se observar que 90,7% das puérperas eram pardas, 2,0% brancas, 3,9% pretas e 2,9% das fichas tiveram essa informação ignorada. Conforme a ocupação da mãe, 52,9% realizam atividades do lar, 27,9% fora do lar, 19,1% das informações foram ignoradas/não preenchidas na ficha de notificação.

Quanto a escolaridade, 18,6% possuem ensino médio completo (antigo colegial ou 2º grau), 15,7% possuem ensino médio incompleto (antigo colegial ou 2º grau), 15,7% possuem ensino fundamental completo (antigo ginásio ou 1º grau), 12,3% possuem 5ª à 8ª série incompleta do EF (antigo ginásio ou 1ºgrau), 2,5% eram analfabetas e apenas 1% possuíam ensino superior incompleto.

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Tabela 1: Frequência de realização do pré-natal e momento de realização do diagnóstico de sífilis materna das mulheres atendidas em uma maternidade filantrópica Vitória-ES no período janeiro 2016 a 2017.

Frequência Porcentagem Realização do pré-natal Ignorado 8 3,9 Não 15 7,4 Sim 181 88,7 Total 204 100,0

Diagnóstico de sífilis materna

Após o parto 1 ,5 Durante o pré-natal 150 73,5 Ignorado 10 4,9 No momento do parto/curetagem 43 21,1 Total 204 100,0

De acordo com a tabela 1, no que se refere a realização do pré-natal pelas puérperas, 88,7% das fichas informaram que elas realizaram, 7,4% não e 3,9% responderam ignorado. E ao se avaliar o diagnóstico de sífilis materna, 73,5% evidenciou-se o resultado confirmatório no pré-natal, 21,1% das puérperas no momento do parto/curetagem e 4,9% das fichas obtiveram essa informação ignorada/não preenchida.

Em relação ao teste não treponêmico no parto/curetagem, 90.2% obtiveram resultado reagente, 8,3% não reagente e 1,5% não realizaram o teste.

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Tabela 2: Realização do tratamento das mulheres das mulheres atendidas em uma maternidade filantrópica Vitória-ES no período janeiro 2016 a 2017.

Esquema de tratamento Frequência Porcentagem

Adequado 21 10,3

Ignorado 25 12,3

Inadequado 84 41,2

Conforme os esquemas de tratamento 41,2% realizaram tratamento inadequado, 36,3% não realizaram, 12,3% das fichas não obtinham essa informação. Apenas 10,3% obtiveram tratamento adequado.

5.2 VARIÁVEIS RELACIONADAS AO RECÉM NATO

De acordo com o teste confirmatório treponêmico no parto/curetagem, 49,5% não realizaram, 45,1% reagente e 5,4% não reagente. Porém no teste treponêmico após 18 meses, 61,1% das respostas foram marcadas como “não se aplica”, 31,1% ignorado, 4,4% não realizado e 2,5 não reagente.

No que diz respeito ao teste não treponêmico/liquor, 81,9% obtiveram resultado não reagente, 16,7% ignorado e 1,5% reagente. Conforme a evidência do Treponema pallidum, 66,2% não foram observados, 25,0% foram ignorados, 8,8% não obtiveram.

Ao analisar a alteração liquórica, 72,5% não tiveram, 12,7% não realizaram, 8,8% tiveram alteração e 5,9% responderam ignorado.

Sobre o diagnóstico Radiológico da Criança à alteração dos exames dos ossos longos, 70,6% não tiveram alterações, 14,7% não realizaram, 14,2% ignoraram e 0,5% tiveram alteração.

Quanto ao diagnóstico clínico do recém-nascido, 85,3% se mostraram assintomáticos, 11.3% assintomáticos, 2% ignorado, 1,5% responderam que o diagnóstico clínico não se aplica.

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Tabela 3: Sinais e sintomas apresentados pelos recém-nascidos atendidos em uma maternidade filantrópica Vitória-ES, no período janeiro 2016 a 2017. Sinais ou sintomas Nº de pacientes Porcetagem (n = 204)

Icterícia 42 20,59 Lesões cutâneas 2 0,98 Outro 2 0,98

Observa-se na tabela 3 que em relação aos sinais e sintomas, 42 fichas de notificação informaram que o paciente teve icterícia, 2 fichas relataram possuir lesões cutâneas e 2 fichas mencionaram ter outro sinal ou sintoma.

Tabela 4: Esquema de tratamento realizado pelos recém-nascidos atendidos em uma maternidade filantrópica Vitória-ES, no período janeiro 2016 a 2017.

Tratamento Frequência Porcentagem

Ignorado 6 2,9 Não realizado 12 5,9 Outro esquema 56 27,5 Penicilina G benzatina 50.000 UI/Kg/Dia 42 20,6 Penicilina G cristalina 100.000 a 150.000 UI/Kg/Dia - 10 dias 42 20,6 Penicilina G procaína 50.000 UI/Kg/Dia - 10 dias 46 22,5 Total 204 100,0

Em relação ao esquema de tratamento, 22,5% utilizaram Penicilina G procaína 50.000 UI/Kg/Dia - 10 dias, 20,6% utilizaram Penicilina G cristalina 100.000 a 150.000 UI/Kg/Dia - 10 dias, 20,6% utilizaram Penicilina G benzatina 50.000 UI/Kg/Dia, 5,9% não realizaram tratamento, 2,9% responderam ignorado e 27,7% responderam que realizaram o tratamento com outro medicamento. Entre as 56 caselas marcadas como outros, 87,5% informam que foi utilizado ceftriaxona como tratamento e 2,5% dessas respostas não tinham a descrição do medicamento que foi utilizado como alternativa.

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Observou-se quanto a evolução dos casos que 97,1% permaneceram vivos, 1,5% natimorto, 1,0% aborto e 0,5% dos casos evoluíram para óbito por sífilis congênita.

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5 DISCUSSÃO

Durante a coleta de dados da presente pesquisa, observou-se na ficha de notificação de sífilis congênita grande quantidade de caselas preenchidas como vazias ou marcadas como ignorado. Tais constatações também foram encontradas por Saraceni et al., entre os anos 1999 e 2000, onde percebeu que em relação a variável etnia da criança, 100% dos casos não foram preenchidos, contra 7,8% percebidos na pesquisa realizada com as fichas de 2016-2017 de uma maternidade filantrópica do município de Vitória ES (SARACENI et al., 2005).

Assim como no presente estudo, pode-se observar a precariedade das informações contidas na ficha de notificação de sífilis congênita também na pesquisa de Boni e Pagliari (2017), a qual analisou os resultados dos testes de VDRL das fichas de sífilis em gestantes no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2014 e as Notificações compulsórias de sífilis congênita, obteve-se 526 laudos de exames VDRL de gestantes, os quais foram identificados com a falta das informações relacionadas sobre o tratamento materno após a positividade dos exames e também ter encontrado diversos dados respondidos como ignorado ou em branco.

Quanto ao perfil das gestantes positivas para a sífilis, a faixa etária predominante neste estudo teve média de 23 anos, o que também foi encontrado no estudo de Soares et al., que em sua pesquisa obteve, em relação a idade materna, 75% de idades entre 20 a 34 anos (SOARES et al., 2017).

Um estudo realizado por Domingues e Leal em 2016 estimou que dos casos de sífilis gestacional não tratados 25,6% resultaram em óbito precoce ou tardio. No presente estudo realizado com uma amostra menor, pode-se perceber que 3% dos casos evoluíram a óbito, sendo divididos em óbito por sífilis congênita, natimorto e aborto. Este valor também pode estar relacionado a problemas na notificação como evidenciado no estudo usado para comparação realizado em 2013 pela mesma autoria. (DOMINGUES; LEAL, 2013; DOMINGUES; LEAL, 2016).

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Em 2016, na pesquisa de DOMINGUES e LEAL, pode-se s observar um gradiente de infecção pela sífilis e de sífilis congênita segundo escolaridade materna: quanto menor a escolaridade da mulher, maior a ocorrência de infecção pela sífilis e de sífilis congênita, em que 60,6% possuíam ensino fundamental incompleto, sendo que na atual pesquisa, foram encontrados 15,3% puérperas que possuíam escolaridade entre analfabetismo e ensino fundamental incompleto.

O manual do Ministério da Saúde (MS), intitulado diretrizes para o controle da sífilis congênita, afirma que toda criança diagnosticada ou com suspeita de sífilis congênita tem indicação para receber o tratamento específico e adequado a fim de tratar também a neurossífilis. Apesar disso, na instituição do estudo no período referido, foi encontrado 5,9% de casos não tratados e 2,9% notificados como ignorado (BRASIL, 2016).

Conforme a pesquisa de Cooper et al. (2016), a eliminação da transmissão da sífilis entre mãe e feto depende da assistência dos serviços no pré-natal. As consequências do diagnóstico tardio e o tratamento inadequado dos recém-nascidos infectados podem suceder a complicações severas, que afetam inclusive o sistema nervoso central, ossos, articulações e dentes.

De acordo com o protocolo para prevenção da transmissão vertical de HIV e Sífilis do Ministério da Saúde publicado em 2007, o pré-natal possui elevada cobertura no Brasil, fato esse que também foi encontrado na presente pesquisa, a qual obteve 88,7% das fichas de notificação de sífilis congênita com respostas afirmando a realização do pré-natal. Isto também pode ser observado na pesquisa de Cavalcante, Pereira, Castro (2017) em que 81,4% das realizaram o pré-natal na gestação (BRASIL, 2007; CAVALCANTE; PEREIRA; CASTRO, 2017).

Entretanto a qualidade da assistência à gestante está abaixo das necessidades. Apesar de a Política Nacional de Atenção Obstétrica e Neonatal prever a realização de exames rotineiros relacionados a sífilis, o MS verificou que a rotina preconizada e o tratamento adequado por vezes não são observados (BRASIL, 2006).

O protocolo ainda preconiza que tratando adequadamente a gestante e o parceiro durante o momento do pré-natal após a realização do diagnóstico de

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sífilis, é possível erradicar a sífilis congênita como problema de saúde pública, e em relação ao Manual de pré-natal e puerpério vigente, é necessário a testagem para sífilis e HIV na avaliação pré-concepcional como investigação realizada sempre que possível (BRASIL, 2006).

Analisando os resultados desta pesquisa e de acordo com Guinsburg e Santos (2010), mesmo com o conhecimento das medidas que são capazes de diminuir a incidência da sífilis congênita ou até mesmo eliminar, os casos da doença continuam crescentes.

De acordo com Azevedo et al. (2017), para erradicar os riscos do tratamento de transmissão da sífilis ao feto, é necessário realizar corretamente o tratamento da gestante e do parceiro sexual, sendo o tratamento baseado na prescrição de penicilina G benzatina realizada em até três doses a depender do estágio da doença.

Para Guanabara et al. (2017), a não realização do tratamento do parceiro sexual dificulta o tratamento adequado da gestante. Além disso a pesquisa traz relatos de profissionais da saúde que afirmam que os parceiros não comparecem ás consultas de pré-natal devido à ausência de sinais e sintomas, motivo pelo qual eles não se identificam no problema.

Em 2017, foi publicado o boletim epidemiológico de sífilis que atualiza a definição para confirmação dos casos de sífilis congênita, desconsiderando o tratamento do parceiro sexual da mãe como critério diagnóstico (BRASIL, 2017).

O boletim ainda apresenta os resultados referentes ao tratamento da sífilis, no qual a prescrição de pelo menos uma dose de penicilina benzatina foi muito superior a nível nacional quando comparado ao resultado obtido no presente estudo, entretanto, quando observados outros esquemas de tratamento verifica-se a inversão dos valores, verifica-sendo que a pesquisa atual apreverifica-senta dados muito maiores do que o boletim, em relação às informações ignoradas, os documentos também não demonstram equilíbrio de proporção (BRASIL, 2017).

O Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério Da Saúde publicado em 2015 afirma que existe uma complexidade no diagnóstico da criança uma

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vez que mais da metade delas são assintomáticas ao nascimento e quando possuem expressão clínica os sinais e sintomas são discretos e pouco específicos (BRASIL, 2015).

Pode-se também ter a mesma percepção pois 75,5% das respostas relataram que os recém-nascidos não obtiveram sinais e sintomas, 4% responderam que não se aplica/ignorado, e 20% das respostas marcadas que obtiveram sinais e sintomas. Através da tabela 2 pode-se observar que 42 pacientes apresentaram icterícia, 2 pacientes demonstraram lesões cutâneas e 2 participantes marcaram como outro sinal ou sintoma.

Não existe uma avaliação complementar para determinar com precisão o diagnóstico da infecção na criança. Nessa perspectiva, ressalta-se o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis que afirma que a associação de critérios epidemiológicos, clínicos e laboratoriais deve ser a base para o diagnóstico da sífilis na criança (BRASIL, 2015).

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6 CONCLUSÃO

Tendo em vista que a realidade da instituição em questão é de em média 400 nascidos vivos por mês, em relação aos dados encontrados nesta pesquisa temos que 21,25 casos de nascidos vivos em cada 1000 apresentam sífilis congênita na instituição da pesquisa. Conforme a meta do milênio, que preconiza a redução de 1 caso para cada 1000 nascidos vivos, pode-se concluir que ainda há um longo caminho a ser percorrido para alcançar o objetivo de redução ao ideal.

Em relação a isto, pode-se entender com esse estudo que a sífilis congênita ainda é um grave problema de saúde pública, que possui a taxa de transmissão vertical e ocorrência de desfechos negativos elevada como consequência do tratamento inadequado, que está diretamente relacionado com o pré-natal o qual possui alta cobertura nacional embora este estudo evidencia a baixa qualidade do mesmo.

Algumas estratégias vêm sendo utilizadas como ferramenta de enfrentamento. Sabe-se que o ministério da saúde já realizou projetos a fim de combater a SC como por exemplo a Rede Cegonha que aumentou o acesso ao diagnóstico de sífilis em gestantes no país desde sua instituição em 2011.Outro fator importante a ser ressaltado é quanto a importância da proposta o Ministério da Saúde na execução do pré-natal do homem que proporciona a conscientização dos homens quanto ao dever e o direito na participação do planejamento reprodutivo. Apesar da magnitude do problema levantado, é de suma importância o enfrentamento deste impasse com a utilização de estratégias. Sabe-se que o profissional enfermeiro possui a responsabilidade de notificar doenças de agravo e de propagar educação em saúde de forma ampliada a fim de ofertar o cuidado humanizado com eficiência.

Vale ressaltar a dificuldade encontrada pelos pesquisadores em virtude da precariedade dos dados. Falta a conscientização do profissional de saúde no que se refere ao preenchimento adequado das fichas de notificação, entender de forma global o problema poderia impactar positivamente no seu enfrentamento.

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REFERÊNCIAS

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APÊNDICE B- TERMO DE AUTORIZAÇÃO INSTITUCIONAL DA PROPONENTE

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ANEXO A- FICHA DE NOTIFICAÇÃO DE SÍFILIS CONGÊNITA

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Referências

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