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Banrisul Armazéns Gerais S.A.

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Banrisul Armazéns

Gerais S.A.

Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 e

Relatório dos Auditores Independentes

(2)

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas da

Banrisul Armazéns Gerais S.A. Canoas – RS

Examinamos as demonstrações financeiras da Banrisul Armazéns Gerais S.A. (“Empresa”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração da Empresa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Empresa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Empresa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Banrisul Armazéns Gerais S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Demonstração do valor adicionado

Examinamos também, as demonstrações do valor adicionado (DVA) para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Porto Alegre, 25 de março de 2011.

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Fernando Carrasco

Auditores Independentes Contador

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BANRISUL ARMAZÉNS GERAIS S.A.

BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

Nota Nota

ATIVOS explicativa 31/12/10 31/12/09 01/01/09 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa 31/12/10 31/12/09 01/01/09

ATIVOS CIRCULANTES PASSIVOS CIRCULANTES

Caixa e equivalentes de caixa 5 18.459 19.964 18.480 Contas a pagar a fornecedores e outras 9 566 477 468 Contas a receber de clientes 6 919 876 1.091 Impostos correntes a pagar 261 123 243

Impostos correntes ativo 61 104 107 Outros passivos 7 831 531 703

Outros ativos 7 289 215 309 Total dos passivos circulantes 1.658 1.131 1.414

Total dos ativos circulantes 19.728 21.159 19.987

PASSIVOS NÃO CIRCULANTES

Impostos diferidos passivos 13(b) 112 -

-ATIVOS NÃO CIRCULANTES Provisões 11 447 447 452

Impostos diferidos ativos 13(b) 152 151 154 Total dos passivos não circulantes 559 447 452

Outros ativos 7 392 373 457

Investimentos 81 81 69 CAPITAL E RESERVAS 14

Imobilizado 8 6.882 3.829 4.126 Capital social 23.750 22.750 21.150

Intangível 33 71 149 Reservas 1.301 1.336 1.926

Total dos ativos não circulantes 7.540 4.505 4.955 Total do patrimônio líquido 25.051 24.086 23.076

TOTAL DOS ATIVOS 27.268 25.664 24.942 TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DOS PASSIVOS 27.268 25.664 24.942

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DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009

Nota

explicativa 2010 2009

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 15 5.748 5.593

CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS 16 (3.479) (3.377)

LUCRO BRUTO 2.269 2.216

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

Despesas gerais e administrativas 16 (1.008) (1.207)

Despesas comerciais 16 (876) (861)

Outras receitas (despesas) operacionais - líquidas (201) (32)

Total das despesas operacionais, líquidas (2.085) (2.100)

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 184 116

RESULTADO FINANCEIRO

Receitas financeiras 17 1.740 1.848

Despesas financeiras (33) (8)

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 1.891 1.956

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 13 (626) (632)

Impostos correntes (514) (631)

Impostos diferidos (112) (1)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.265 1.324

LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO 1,8071 1,8914

A Empresa não possui resultados abrangentes no exercício corrente e nos anteriores. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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BANRISUL ARMAZÉNS GERAIS S.A.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais, exceto dividendos por ação, apresentado em reais)

Reserva

de capital Reserva de lucros

Nota Capital Reserva de Reserva Reserva de Lucros

explicativa social incentivos fiscais legal retenção de lucros acumulados Total

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 21.150 231 178 1.517 - 23.076

Aumento de capital 14 (a) 1.600 - (83) (1.517) -

-Lucro líquido do exercício - - - - 1.324 1.324

Destinação do lucro líquido

Reserva legal 14 (b) - - 66 - (66)

-Reserva de retenção de lucros 14 ( c ) - - - 944 (944)

-Dividendos - R$ 0,45 por ação 14 (b) - - - - (314) (314)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 22.750 231 161 944 - 24.086

Aumento de capital 14 (a) 1.000 - (56) (944) -

-Lucro líquido do exercício - - - - 1.265 1.265

Destinação do lucro líquido:

Reserva legal 14(b) - - 63 - (63)

-Reserva de retenção de lucros 14 (c) - - - 902 (902)

-Dividendos - R$ 0,36 por ação 14 (b) - - - - (300) (300)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 23.750 231 168 902 - 25.051

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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

Nota

explicativa 2010 2009 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro líquido do exercício 1.265 1.324

Ajustado por:

Depreciação e amortização 240 576

Provisão para contingências 61 127

Impostos diferidos 111 3

1.677 2.030 (Aumento) diminuição das contas a receber (44) 215

Diminuição de impostos a recuperar 44 29

(Aumento) diminuição de outros ativos (93) 152

Aumento (diminuição) de fornecedores e outros passivos 89 (49)

Aumento (diminuição) de impostos correntes 138 (46)

Pagamento de provisões (61) (132)

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 1.750 2.199 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Compra de imobilizado (3.255) (121)

Aumento de investimentos - (12)

Aplicações no intangível - (78)

CAIXA LÍQUIDO USADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (3.255) (211)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Dividendos (504)

CAIXA LÍQUIDO USADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO - (504) AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (1.505) 1.484

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 5

Saldo no final do exercício 18.459 19.964

Saldo no início do exercício 19.964 18.480

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BANRISUL ARMAZÉNS GERAIS S.A.

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

2010 2009 RECEITAS

Receita da prestação de serviços 7.028 6.807

Outras receitas 85 30

Provisões - (2)

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (2.753) (2.211) Custos dos serviços prestados (1.874) (1.521) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (879) (690)

VALOR ADICIONADO BRUTO 4.360 4.624 Depreciação e amortização (240) (575)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 4.120 4.049 VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Receitas financeiras 1.740 1.848 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 5.860 5.897 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Pessoal (2.689) (2.753) Remuneração direta (1.959) (2.079) Benefícios (625) (577)

FGTS (105) (97)

Impostos, taxas e contribuições (1.873) (1.812) Federais (1.713) (1.589) Estaduais (3) (28)

Municipais (157) (195)

Remuneração de capitais de terceiros (33) (8)

Despesas financeiras (33) (8)

Remuneração de capitais próprios (1.265) (1.324) Dividendos (300) (314) Lucros retidos (965) (1.010)

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BANRISUL ARMAZÉNS GERAIS S.A.

NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

(Valores expressos em milhares de reais – R$) NOTA 01 - CONTEXTO OPERACIONAL

A Banrisul Armazéns Gerais S.A., Empresa situada em Canoas-RS atua como armazém geral, efetuando a movimentação, guarda e conservação de mercadorias e produtos e entreposto aduaneiro e depósito alfandegário através de permissão outorgada pela Secretaria da Receita Federal. Esta permissão, com validade a partir da publicação no Diário Oficial da União em 22/10/2004, possui prazo de vinte e cinco anos, renovável por mais dez anos. Seu controlador é o Banco do Estado do Rio Grande do Sul, controlado, por sua vez, pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

NOTA 02 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, bem como para a data de 1 de janeiro de 2009 foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards – IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB.

NOTA 03 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS

As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.

Na elaboração das demonstrações financeiras, a Empresa adotou as mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 40. Os efeitos da adoção dos novos pronunciamentos emitidos estão apresentados na nota explicativa nº. 4.

Utilização das estimativas

Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras da Empresa incluem,

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Banrisul Armazéns Gerais S.A.

9 O resumo das principais políticas contábeis adotadas pela Empresa é como segue:

a) Reconhecimento das receitas

A receita de prestação de serviços é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de descontos comerciais e bonificações concedidos ao cliente e outras deduções similares, sendo que valores a receber ainda não faturados são calculados com base em estimativas do valor das receitas de prestações de serviço de armazenagem das mercadorias a serem desembaraçadas.

A receita de aluguel oriunda de arrendamento operacional é reconhecida pelo método linear durante o período de vigência do arrendamento em questão. A Empresa não incorreu em custos diretos iniciais na negociação e preparação do leasing operacional que devam ser adicionados ao valor contábil dos ativos arrendados.

A receita de ativo financeiro de juros é reconhecida quando for provável que os benefícios econômicos futuros deverão fluir para a Empresa e o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade. A receita de juros é reconhecida pelo método linear com base no tempo e na taxa de juros efetiva sobre o montante do principal em aberto.

b) Imposto de renda e contribuição social

A despesa com imposto de renda e contribuição social representa a soma dos impostos correntes e diferidos, conforme demonstrado na Nota 13.

Tributos Correntes

A provisão para imposto de renda e contribuição social está baseada no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. A provisão para imposto de renda e contribuição social é calculada com base nas alíquotas vigentes no fim do exercício.

Tributos Diferidos

O imposto de renda e contribuição social diferidos (“tributos diferidos”) é reconhecido sobre as diferenças temporárias no final de cada exercício entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável. Os tributos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis e os tributos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a empresa apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas.

A recuperação do saldo dos tributos diferidos ativos é revisada no final de cada exercício e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado.

Tributos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período no qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final de cada exercício, ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprovada.

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Os tributos correntes e diferidos são reconhecidos no resultado, exceto quando corresponderem a itens registrados em “Outros resultados abrangentes”, ou diretamente no patrimônio líquido, caso em que os tributos correntes e diferidos também são reconhecidos em “Outros resultados abrangentes” ou diretamente no patrimônio líquido, respectivamente.

c) Imobilizado

Terrenos, edificações, imobilizações em andamento, móveis e utensílios e equipamentos estão demonstrados ao valor de custo de aquisição corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, quando aplicável, deduzidos de depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumulada, quando aplicável.

Os terrenos não sofrem depreciação.

A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto para terrenos e construções em andamento). A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados no final de cada ano quando da elaboração do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.

Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros, resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado.

d) Redução ao valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis

No fim de cada exercício, a Empresa revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis e intangíveis para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver.

O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na venda ou o valor em uso. Na avaliação do valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao valor presente pela taxa de desconto, antes dos tributos, que reflita uma avaliação atual de mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos do ativo para o qual a estimativa de fluxos de caixa futuros não foi ajustada.

Se o montante recuperável de um ativo calculado for menor que seu valor contábil, o valor contábil do ativo é reduzido ao seu valor recuperável. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado.

Quando a perda por redução ao valor recuperável é revertida subsequentemente, ocorre o aumento do valor contábil do ativo para a estimativa revisada de seu valor recuperável, desde que não exceda o valor contábil que teria sido determinado, caso nenhuma perda por redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida para o ativo em exercícios anteriores. A reversão da perda

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Banrisul Armazéns Gerais S.A.

11 e) Provisões

As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou presumida) resultante de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável.

O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação no final de cada exercício, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidar a obrigação, seu valor contábil corresponde ao valor presente desses fluxos de caixa (em que o efeito do valor temporal do dinheiro é relevante).

Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão são esperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável.

f) Caixa e equivalentes de caixa

Compreendem, na composição de demonstração do fluxo de caixa, os saldos de caixa, depósitos bancários a vista e aplicações de liquidez imediata.

g) Demonstração do Valor Adicionado (“DVA”)

Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Empresa e sua distribuição durante determinado período e é apresentada conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas demonstrações financeiras individuais.

A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Empresa, representada pelas receitas, pelos insumos adquiridos de terceiros (custo dos serviços e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e o valor adicionado recebido de terceiros (receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, tributos, taxas e contribuições e remuneração de capitais próprios.

h) Moeda funcional e de apresentação

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NOTA 04 - ADOÇÃO DAS NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NO BRASIL Na preparação das demonstrações financeiras, a Empresa adotou todos os pronunciamentos e respectivas interpretações técnicas e orientações técnicas emitidos pelo CPC e aprovados pela CVM, que juntamente com as práticas contábeis incluídas na legislação societária brasileira são denominados como práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP).

A Empresa aplicou as políticas contábeis definidas na nota explicativa nº. 3 em todos os períodos apresentados, o que inclui o balanço patrimonial de abertura em 1 de janeiro de 2009. Na mensuração dos ajustes e preparação desse balanço patrimonial de abertura, a Empresa aplicou os requerimentos constantes no CPC 43(R1) - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40 e não identificou ajustes.

Reapresentação das Informações Trimestrais de 2010, comparativamente com as de 2009 também ajustadas pelos CPCs vigentes a partir de 31 de dezembro de 2010.

Conforme permitido pela Deliberação CVM nº. 656, de 25 de janeiro de 2011, a Empresa optou pela reapresentação das Informações Trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de 2010 até a apresentação das Informações Trimestrais referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2011. Desta forma, conforme requerido por esta Deliberação CVM, a Empresa apresenta abaixo os efeitos no resultado e no patrimônio líquido dos trimestres findos em 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de 2010, decorrentes da adoção dos CPCs vigentes a partir de 31 de dezembro de 2010.

Reconciliação do lucro líquido e patrimônio líquido do período: 31/03/2010

3 meses 3 meses 6 meses 3 meses 9 meses

Lucro liquido antes do ajuste 240 201 441 233 674

Efeitos na depreciação 101 86 187 75 262

Efeitos no IRPJ e CSLL diferidos (34) (30) (64) (25) (89)

Lucro liquido após o ajuste 307 257 564 283 847

31/03/2010 30/06/2010 30/09/2010 3 meses 6 meses 9 meses Patrimônio liquido antes do ajuste 24.326 24.527 24.760 Efeitos na depreciação 101 187 262

Efeitos no IRPJ e CSLL diferidos (34) (64) (89) Patrimônio liquido após o ajuste 24.393 24.650 24.933

30/09/2010 30/06/2010

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Banrisul Armazéns Gerais S.A.

13 Interpretações e Alterações de Normas Existentes que ainda não estão em vigor e não são Relevantes para as Operações

As interpretações e alterações das normas existentes a seguir, aplicáveis para as operações da Empresa foram publicadas e são obrigatórias para os períodos contábeis iniciados em 1o de janeiro de 2011, ou após essa data, ou para períodos subsequentes. Entretanto, não são relevantes para as operações da Empresa:

Tópico Exigências-chave Data da entrada em vigor

Alteração no IFRS 1 - "Primeira Adoção de IFRS - Isenção Limitada a Partir das Divulgações

Comparativas do IFRS 7 para as Entidades que Fazem a Adoção pela Primeira Vez"

Oferece para aquelas entidades que a adotam pela primeira vez o IFRS as mesmas opções que foram dadas aos usuários atuais do IFRS na adoção das alterações ao IFRS 7. Também

esclarece as regras de transição das alterações ao IFRS 7. 1o de julho de 2010 IAS 24 - "Divulgações de Partes Relacionadas" (revisado em 2009)

Altera a definição de uma parte relacionada e modifica determinadas exigências de divulgação da parte relacionada para entidades relacionadas com o governo.

1o de janeiro de 2011

As alterações geralmente são aplicáveis para períodos anuais iniciando após 1o de janeiro de 2011, a não ser que seja indicado de outra forma. A aplicação antecipada é permitida.

Norma Principais exigências Aplicações

IFRS 1 - "Primeira Adoção das Normas Internacionais de Contabilidade"

(a) Mudanças na política contábil no ano da adoção

Esclarece que, se uma entidade que faz a adoção pela primeira vez muda suas políticas contábeis ou seu uso de isenções no IFRS 1 após ter publicado um relatório

financeiro intermediário de acordo com o IAS 34, "Relatório

Financeiro Intermediário", essa empresa deve explicar as mudanças e atualizar as reconciliações entre GAAP anterior e IFRS.

(b) Base de reavaliação como custo atribuído (deemed cost)

Permite que as entidades que adotam pela primeira vez o IFRS utilizem o valor justo determinado por um evento específico como custo

Aplicado prospectivamente. As entidades que adotaram IFRS em períodos anteriores podem aplicar a alteração retroativamente no

(15)

Norma Principais exigências Aplicações

atribuído, mesmo se o evento ocorrer após a data de transição, mas antes de as primeiras

demonstrações financeiras em IFRS serem emitidas. Quando essa

remensuração ocorre após a data de transição para IFRS, mas durante o período abrangido por suas

primeiras demonstrações financeiras em IFRS, qualquer ajuste subsequente àquele valor justo determinado pelo evento será reconhecido no patrimônio. Esse evento pode ser, por exemplo, uma privatização ou aquisição.

primeiro período anual após a alteração entrar em vigor, contanto que a data da mensuração esteja no período abrangido pelas primeiras demonstrações financeiras em IFRS. IAS 1 - "Apresentação das

Demonstrações Financeiras"

Esclarece que uma entidade apresentará uma análise de outros resultados

abrangentes para cada componente do patrimônio, na demonstração das mutações do patrimônio ou nas notas explicativas às demonstrações financeiras. 1o de janeiro de 2011 Aplicado retroativamente. IAS 34 - "Apresentação de Relatórios Financeiros Intermediários"

Oferecer orientação para ilustrar como aplicar os princípios de divulgação no IAS 34 e acrescentar exigências de divulgação acerca de:

. circunstâncias que provavelmente afetarão os valores justos dos instrumentos financeiros e sua classificação;

. transferências de instrumentos financeiros entre níveis diferentes da hierarquia do valor justo;

. mudanças na classificação dos ativos financeiros; e

. mudanças nos passivos e ativos

1o de janeiro de 2011 Aplicado

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Banrisul Armazéns Gerais S.A.

15 NOTA 05 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Descrição 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Caixa 5 4 8

Bancos conta corrente 114 96 84

Aplicação financeira de liquidez 18.340 19.864 18.392

Total 18.459 19.964 18.480

Os recursos classificados como aplicação financeira de liquidez estão demonstrados ao custo acrescido dos rendimentos auferidos até as datas de encerramento dos exercícios, sem prazos fixos para resgate e sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor. Refere-se a valores aplicados no SIAC – Sistema Integrado de Administração de Caixa do Estado do Rio Grande do Sul instituído pelo Decreto Estadual nº. 33.159, de 31 de maio de 1991, remunerados com base na variação da taxa SELIC e que possuem liquidez imediata.

NOTA 06 – CONTAS A RECEBER DE CLIENTES Composição do contas a receber de clientes:

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Devedores por armazenagem 973 930 1.147

Provisão para risco de crédito (54) (54) (56)

Total 919 876 1.091

NOTA 07 – OUTROS ATIVOS E PASSIVOS Composição de outros ativos:

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Despesas do exercício seguinte 158 84 121

Devedores diversos 81 87 148

Outros valores realizáveis 50 44 40

Total circulante 289 215 309

Depósitos judiciais 209 189 315

Cauções 55 55 54

Outros valores realizáveis 128 129 88

Total não circulante 392 373 457

Composição de outros passivos:

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Obrigações estatutárias 623 323 512

Retenções contratuais 208 208 191

(17)

NOTA 08 - IMOBILIZADO

A Empresa não avaliou o seu ativo imobilizado pelo valor justo como custo atribuído na data da transição do balanço patrimonial de abertura, pois é parte do Grupo Banrisul, que definiu a adoção do custo corrigido pelo período inflacionário como melhor base de custo, pois este tem buscado uma renovação de sua rede através de contratos de locação e desmobilização.

Adicionalmente, a Empresa considera o valor de custo de seus ativos imobilizados compatível com o potencial de geração de benefícios econômicos de suas operações atuais.

Composição: 31/12 01/01 Taxas 31/12/2010 2009 2009 médias Custo corrigido Depreciação acumulada Líquido Líquido Líquido anuais de depreciação Terrenos 3.479 - 3.479 261 261 Edificações e Benfeitorias 6.278 4.405 1.872 1.924 2.196 2,3% Móveis e Utensílios 681 531 150 146 173 14,5% Máquinas e Equipamentos 1.128 712 417 463 529 11,5% Veículos 960 904 56 67 11 16,9% Equipamentos de Informática 409 381 28 41 56 31,5% Instalações 1.198 332 866 911 82 5,1% Outras Imobilizações 31 17 14 16 818 3,1% 14.164 7.282 6.882 3.829 4.126

Não houveram movimentações significativas no imobilizado da Empresa, exceto pela aquisição, por R$ 3.213, de terreno anexo a suas atuais instalações para ampliar sua capacidade operacional. O terreno foi totalmente quitado e ainda sofrerá melhorias para que comece a ser utilizado. Estudos a respeito do melhor aproveitamento do terreno estão sendo realizados, não sendo ainda possível quantificar os investimentos necessários e prazo total de execução.

A Administração da Empresa revisou a vida útil econômica dos principais grupos de ativos imobilizado, tendo como base laudos de avaliadores externos, o que resultou nas seguintes modificações de taxas: Taxa de depreciação anterior Média ponderada da nova taxa de depreciação Edificações e Benfeitorias 4% 2,3% Móveis e Utensílios 10% 14,5% Máquinas e Equipamentos 10% 11,5%

(18)

Banrisul Armazéns Gerais S.A.

17 Essas mudanças de estimativas de vida útil desses ativos tiveram seus efeitos na apuração da despesa com depreciação reconhecidos na demonstração do resultado a partir de 1° de janeiro de 2010. No período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2010, o efeito da revisão da vida útil dos ativos representou uma redução da despesa com depreciação no montante de R$ 328, substancialmente reconhecidos na linha de despesa de depreciação e amortização das demonstrações do resultado do exercício.

Não existem bens dados em garantia.

NOTA 09 - CONTAS A PAGAR A FORNECEDORES E OUTRAS

As contas a pagar a fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, são reconhecidas pelo valor nominal que equivale ao valor justo.

Composição de contas a pagar a fornecedores e outras:

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Fornecedores 270 192 257

Obrigações trabalhistas e sociais a recolher 296 285 211

Total 566 477 468

NOTA 10 - CONTINGÊNCIAS

Em 25 de junho de 2003, a Empresa foi autuada pela Secretaria da Receita Federal, relativamente ao ressarcimento de mercadorias roubadas na Estação Aduaneira de Fronteira de Jaguarão, no valor aproximado de R$ 5.980. A Empresa ajuizou ação ordinária de inexigibilidade de débito junto à Justiça Federal de Porto Alegre contestando a cobrança e obteve liminar suspendendo a exigência dessa autuação e impossibilitando a inclusão do nome da Banrisul Armazéns Gerais S.A. no cadastro informativo de créditos não quitados do setor público federal - CADIN. Com base em opinião dos assessores jurídicos, não são esperadas perdas significativas com esse processo e as chances de êxito foram avaliadas como provável, dessa forma não foi consignada provisão nas demonstrações financeiras. No entanto, até o momento, o processo aguarda julgamento de recurso especial no STJ e de agravo de instrumento no STF, interpostos pela Banrisul Armazéns Gerais. Adicionalmente, ajuizou no exercício de 2010, ação executiva fiscal no valor de R$ 13.156, sendo que o seu prosseguimento depende da decisão da ação de inexigibilidade acima descrita.

NOTA 11 - PROVISÃO PARA RISCOS TRABALHISTAS

A Empresa possuía, em 31 de dezembro de 2009, provisão para riscos trabalhistas referente a ações trabalhistas e indenizatórias de R$ 447, tendo sido registrado no período um aumento de R$ 61 e pagamentos no mesmo montante, permanecendo o saldo de R$ 447 em 31 de dezembro de 2010.

(19)

NOTA 12 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

a) As transações com partes relacionadas compreendem, basicamente, depósitos bancários à vista e aluguéis de instalações com o Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. e aplicações financeiras no Sistema Integrado de Administração de Caixa - SIAC no Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., efetuadas a taxas e condições de mercado.

As principais transações e saldos com partes relacionadas são indicados a seguir:

Ativo (Passivo) Receita (Despesa) 2010 2009 2010 2009 Banco do Estado do Rio Grande do Sul

S/A.

Depósitos Bancários à Vista 78 81

Contas a receber (aluguéis) 131 121 1.472 1.446

Contas a pagar (pessoal) (11) (10) (103) (115)

Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Aplicações Financeiras 18.340 19.864 1.710 1.801

Banrisul Serviços Ltda.

Compra de vale e cesta alimentação (22) (31) (449) (381) b) Remuneração do pessoal-chave da Administração

Anualmente na Assembleia Geral Ordinária é fixado o montante global anual da remuneração dos Administradores, do Conselho de Administração e Conselho Fiscal conforme determina o Estatuto Social.

Em 2010, foi determinado o valor máximo de R$ 259 para remuneração dos Administradores (proventos e gratificações), totalmente distribuído e R$ 0,66 por sessão para os Conselhos de Administração e Fiscal.

NOTA 13 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (CSLL) a) Conciliação do resultado de IRPJ e CSLL do exercício:

2010 2009

Lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 1.891 1.956 Tributos calculados pela alíquota nominal (34%) (643) (665)

Efeitos das adições e exclusões

(20)

Banrisul Armazéns Gerais S.A.

19 NOTA 14 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital Social

O Capital Social, em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 23.750, (R$ 22.750 em 2009), representado por 700.000 ações ordinárias nominativas sem valor nominal, sendo 696.486 ações pertencentes ao Banco do Estado do Rio Grande do Sul, seu controlador.

Em 16 de abril de 2009, foi aprovado através da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária o aumento de capital mediante o aproveitamento das reservas de lucros, sendo R$ 1.517 com a reserva de retenção de lucros e R$ 83 com a reserva legal, totalizando R$ 1.600, passando assim o capital social para R$ 22.750, sem emissão de novas ações.

Conforme Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 30 de abril de 2010, foi aprovado o aumento de capital mediante o aproveitamento das reservas de lucros, sendo R$ 944 com a reserva de retenção de lucros e R$ 56 com a reserva legal, totalizando R$ 1.000, passando assim o capital social para R$ 23.750, sem emissão de novas ações. b) Distribuição de Resultados

O lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da Lei nº 6.404/76, terá as seguintes destinações: (i) 5% para constituição da Reserva Legal, que não excederá 20% do Capital Social, (ii) 25% para distribuição como dividendo obrigatório e (iii) o restante terá a destinação determinada pela Assembléia Geral.

O dividendo obrigatório, calculado consoante a legislação societária e o estatuto social foi o seguinte:

2010 2009

Lucro líquido do exercício 1.265 1.324

Reserva Legal (5%) (63) (66)

Base de cálculo dos dividendos 1.202 1.258

Dividendos (25%) 300 314

c) Reserva de retenção de lucros

A Administração irá propor aos acionistas a capitalização da reserva de retenção de lucros no valor de R$ 902.

NOTA 15 – RECEITAS

A conciliação entre a receita bruta e a receita líquida apresentada na demonstração do resultado é a seguinte: 2010 2009 Receita bruta: Serviços de armazenagem 5.396 5.141 Arrendamentos operacionais 1.631 1.665 Menos:

Impostos sobre serviços (1.279) (1.213)

(21)

NOTA 16 – INFORMAÇÕES SOBRE A NATUREZA DOS CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS

NOTA 17- INSTRUMENTOS FINANCEIROS

O principal risco identificado relacionado às operações da Empresa é o risco de crédito, devido à possibilidade de ocorrência de perdas para a Empresa associadas ao não cumprimento pela contraparte de suas obrigações nos termos pactuados, sobre o contas a receber de clientes, caixa e equivalente de caixa.

A Empresa considerou como aceitável a sua exposição ao risco mencionado acima e não contratou operações envolvendo Instrumentos Financeiros Derivativos. Por não possuir instrumentos financeiros significativos, a Empresa não elaborou e não está apresentando a análise de sensibilidade, conforme requerido pela Instrução CVM 475/08.

A Empresa não possui quaisquer outros instrumentos financeiros não registrados contabilmente. NOTA 18 - INFORMAÇÕES POR SEGMENTO

A Empresa está localizada e mantém seus negócios no município de Canoas/RS. e atua somente no segmento de locação de espaços, movimentação e armazenagem de mercadorias em Porto Seco e como armazém geral, conforme descrito na Nota Explicativa 01, motivo pelo qual não apresenta informações por segmento.

NOTA 19 – ARRENDAMENTOS OPERACIONAIS Custos Despesas gerais e administrativas e comerciais 2010 2009 2010 2009 Pessoal 1.520 1.535 743 769 Terceirizados 1.037 749 235 193 Honorários da administração - - 326 346 Depreciação e amortização 84 199 156 375 Comunicação - - 130 85 Outras 838 894 294 300 Total 3.479 3.377 1.884 2.068

(22)

Banrisul Armazéns Gerais S.A.

21 NOTA 20 – PLANO DE BENEFÍCIOS DE APOSENTADORIA

A Empresa não possui planos de benefícios de aposentadorias para seus empregados. NOTA 21 – GERENCIAMENTO DE CAPITAL

O capital de giro mantido pelo acionista controlador na Empresa visa viabilizar a sua participação em oportunidades de prestação de serviços a entidades do setor público.

NOTA 22 - AUTORIZAÇÃO PARA CONCLUSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

A Diretoria da Empresa autorizou a conclusão das presentes demonstrações financeiras em 24 de março de 2011, as quais consideram os eventos subseqüentes ocorridos até esta data, que pudessem ter efeito sobre estas demonstrações financeiras.

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