Equipa Local de Intervenção
Precoce de Leiria
Enquadramento legal
O Sistema Nacional de Intervenção Precoce na
Infância funciona através da ação conjunta dos
Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social,
Saúde e Educação com o envolvimento das famílias e
da comunidade.
Decreto-Lei nº281/2009
SNIPI
Destinatários
Crianças dos 0 aos 6 anos com
limitações funcionais, físicas ou
com risco grave de atraso de
desenvolvimento, segundo os
critérios de elegibilidade do SNIPI.
Critérios de elegibilidade
São elegíveis para o SNIPI todas as crianças do 1º grupo e as crianças do 2º grupo que acumulem 4 ou mais fatores de risco biológico e/ou ambiental
1. Alterações ou limitações nas estruturas do corpo
2. Risco grave de atraso de desenvolvimento 1.1 – Atraso de desenvolvimento sem etiologia conhecida 1.2 – Atraso de desenvolvimento por condições especificas 2.1 – Crianças expostas a fatores de risco biológico 2.2 – Crianças expostas a fatores de risco ambiental
Fatores de risco parentais Fatores de risco contextuais
Comissão de Coordenação do SNIPI
Nível Nacional
Estrutura
Núcleos de Supervisão Técnica
Nível Distrital
Sub-Comissão de Coordenação Regional do SNIPI
Nível Regional
Equipas Locais de Intervenção
Nível Local
Competências da ELI
Identificar as crianças e famílias imediatamente elegíveis para o SNIPI;
Assegurar a vigilância às crianças e famílias que não sendo imediatamente elegíveis requerem avaliação periódica;
Encaminhar crianças e famílias não elegíveis mas carenciadas de apoio social; Elaborar o PIIP em função do diagnóstico da situação;
Identificar necessidades e recursos da comunidade, dinamizando redes formais e informais de apoio social;
Articular sempre que se justifique com as comissões de crianças e jovens, com os núcleos de ação de saúde de crianças e jovens, ou outras entidades com atividade na área da proteção infantil;
Assegurar a cada criança processos de transição adequados;
Articular com os docentes das creches e jardins de infância onde se encontrem as crianças integradas em IPI.
Constituição da ELI Leiria
3 docentes de educação especial Agrupamento Escolas D. Sequeira
1 psicólogo
1 terapeuta da fala Cercilei
1 assistente social
Dados atuais
A ELI tem âmbito concelhio;
97 crianças e famílias em acompanhamento; Os técnicos cedidos pela Cercilei e educação estão afetos a tempo inteiro;
Os elementos da saúde estão afetos 2h por semana;
A ELI está sediada na Cercilei, onde reúne semanalmente.
Dados da intervenção 2016
56 crianças tinham entre 1 a 3 anos e 73 tinham mais de 3 anos;
59 crianças eram do sexo masculino e as restantes 70 do sexo feminino;
93 crianças foram referenciadas antes dos 3 anos;
40 das crianças foram acompanhadas em contexto de domicílio, 50 em contexto misto e 39 em contexto de jardim.
Dados da intervenção 2016
75 crianças apresentavam atraso de desenvolvimento sem etiologia conhecida como principal critério e 30 condição estabelecida;
O serviço que mais referenciou para a equipa é o Centro Hospitalar de Leiria;
O acompanhamento efetuado tem em média um período de tempo prolongado, durando 3 a 4 anos.
Na prática
Intervenção nos contextos naturais da criança;
Intervenção centrada na família;
Ficha de
referenciação
1º contactos com a
família Avaliação em IPI
Desenvolvimento do PIIP Implementação e monitorização Avaliação dos resultados e da satisfação Transição
Na prática
Resumindo
Enfase nas forças e não nos défices;
Desenvolvimento de uma relação de colaboração entre pais e técnicos;
A família é a principal constante na vida da criança; Toda a família é vista como unidade de intervenção;
A família é quem toma as decisões e tem um papel ativo em todos os momentos da intervenção;
Trabalho em equipa transdisciplinar;
O sucesso da intervenção depende dos objetivos que a família estabeleceu para si.
Práticas Recomendadas em Intervenção Precoce na
Infância - Um Guia para Profissionais
Direito de sentir emoções intensas Direito de procurar outra opinião Direito de continuar a tentar Direito de desistir
Direito à privacidade Direito de ser uma família Direito de não ser entusiasta
Direito de se sentir cansada da criança Direito de ter tempo livre
Direito de ser quem melhor conhece a criança Direito de estabelecer os limites
Direito à dignidade Raver & Kligo, 1991