pag. 1 - Vita Nostra

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pag. 2 Suore Francescane Alcantarine

-Vita Nostra

Periodico di informazione e formazione e vita consacrata delle Suore Francescane Alcantarine - numero 18 - Febbraio 2011

Direttore: Sr Annachiara Rizzo Redattore: Sr Barbara Letizia Maffei Impaginazione e grafica: Sr Marilda Sportelli

Suore Francescane Alcantarine Via Maffeo Vegio, 15 00135 Roma

www.alcantarine.org mail: vitanostra@alcantarine.org

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pag. 3 - Vita Nostra

Carissime sorelle,

a conclusione dei lavori di questa nostra Con-ferenza Generale Intercapitolare desidero, a nome di tutte, ringraziare il Signore, autore e perfeziona-tore di ogni nostra azione, di ogni nostro proposito di bene, per il dono di questi giorni, per la grazia di questa ricca esperienza di fraternitá e di comunio-ne. La diversitá di culture, di provenienza geografica, di etá, di formazione ha trovato qui una armonia di espressione che affonda le radici nel sentirci alla se-quela dell´unico Signore e consegnati alla grazia di un unico carisma. Ringrazio le sorelle della provincia N.S. Aparecida che nella persona della Provinciale sr Iara Maria Iorio e delle sorelle della casa provinciale ci hanno fatto dono di una accoglienza attenta, af-fettuosa, bella e fraterna.

Grazie alle due sorelle che hanno svolto il pa-ziente compito della verbalizzazione, sappiamo quanto sia impegnativo; grazie alla coordinatrice, alle moderatrici, alla commissione di sintesi, alle so-relle che hanno curato la liturgia e alle soso-relle che hanno creato spazi di distensione e di informazione.

A tutte e a ciascuna il mio grazie per la attiva partecipazione e per il vivo senso di responsabilitá con cui sono stati portati avanti i lavori di questa Confe-renza. Facendo una valutazione del cammino dei tre anni trascorsi, con gratitudine abbiamo riconosciuto i passi che il Signore ci ha fatto fare ma abbiamo pre-so coscienza di quanto ancora resta da fare.

Ećresciuta la consapevolezza che il futuro del-la nostra vita sta nel suo fondamento: Gesú Cristo. Ecco perché anche in questi giorni é stata sottoline-ata lúrgenza di un “ritorno al Vangelo” di “radicali-tá evangelica”. In tutte le nostre discussioni, riflessioni e confronti emerge sempre il bisogno di spiritualitá da nutrire con la Parola e lÉucarestia, perché siano veramente il centro della vita delle persone e delle fraternitá; emerge ancora il desiderio di una vita fra-terna sempre piú intensa. La vita frafra-terna vissuta in comunitá, é giá, in se stessa, una forma efficace di evangelizzazione, un vangelo proclamato. Abbiamo constatato, inoltre, che lo Spirito Santo ci sta condu-cendo verso una forma di vita piú essenziale nella no-stra missione che si realizzerá sempre piú come segno

della presenza amorosa di Dio al servizio dell´uomo indigente, escluso, povero attraverso una evangeliz-zazione piú esplicita e uno stile di vita austero, sempli-ce e sobrio.

Lo studio e lápprofondimento del documento sul “servizio delláutoritá e lóbbedienza” ci ha ricorda-to che la ricerca della volontá di Dio e il suo fedele compimento devono costituire, come per Gesú, il cibo di ogni giorno. Lóbbedienza diviene grazia di un reciproco ascolto nella ricerca della volontá di Dio e láutoritá si pone responsabilmente a servizio di questa ricerca nellúmile consapevolezza che le nostre umane mediazioni “rendono in qualche modo visibile il mistero di grazia che Dio compie nellíntimo dei cuori” (FT9).

Se obbediamo é perché c´é UNO che si é fatto obbe-diente fino alla morte di croce. E´stato per noi chiaro che láutoritá va concepita “dentro” lóbbedienza a Dio. In questa apertura di cuore vogliamo conti-nuare ad ascoltare lo Spirito con totale disponibilitá allóbbedienza a Lui e a lasciarci guidare da Lui con più prontezza e gioia.

La comunione che abbiamo vissuto in questi giorni con il Signore e tra noi ci confermi e ci sostenga nel nostro radicarci in Lui per andare verso le sorelle, la Chiesa e il mondo con la forza e la gioia che pos-sono venire solo dal nostro pieno e incondizionato SÍ a ció che Dio vuole per noi.

Con la Parola di Dio di oggi possiamo dire che “tutto ció che é nato da Dio vince il mondo” e que-sta é la vittoria che ha sconfitto il mondo: la nostra fede. Con la forza della fede nel Signore Gesú che accompagna il nostro cammino e che ci rende ca-paci di vedere i germogli di novitá e i semi di spe-ranza nel tessuto spesso opaco e frammentario del nostro vivere quotidiano, dichiaro chiusi i lavori della VI Conferenza Generale Intercapitolare, oggi 6 Gen-naio 2011.

Sempre a laude di Cristo.

Sr. Amalia Coluccia Custode Maggiore

“Tutto ció che é

nato da Dio

vince il mondo”

Discorso di chiusura della

VI Conferenza Generale

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-VI C

onferênCIa

G

eral

26

dezembro de

2010

à

07

dejaneIro de

2011.

Dia 26 dezembro – Demos início à VI Conferência Ge-ral, cujo tema é: "O teu rosto, Senhor, eu procuro" com a acolhida das irmãs que participarão da mesma. A su-periora Geral, Irmã Amália Coluccia, falou sobre a alegria de realizar pela primeira vez uma Conferência em terra Brasileira e a Provincial, Irmã Iara Maria Iório, ressaltou a alegria em acolher na Província Nossa Sen-hora Aparecida este evento tão importante para toda a nossa Congregação.

Em seguida Irmã Amália expôs às irmãs participantes como serão realizados os trabalhos, juntamente com o Cronograma.

Dia 27 de dezembro – Dia de espiritualidade. Este dia de oração foi conduzido pelo Padre Edênio Valle (OVD), que partiu da espiritualidade de São Pedro de

Alcân-tara tão bem retratado no Tratado de Oração.

Res-saltou a importância do discernimento. Lembrou que nossa vida Cristã é uma vida segundo o Espírito e dá-se na experiência do encontro com Deus.

Elaboramos no final do dia em grupos, uma oração de esperança e confiança.

Dia 28 de dezembro – Fomos conduzidas no dia de hoje pelas palavras: Espírito de Oração e Devoção.Partindo da leitura e reflexão do evangelho de Mt. 2,13-18, Ir. Elisa Maria, apontou São José como uma pessoa de co-ração aberto, puro e atento aos sinais e acontecimen-tos, virtudes estas que devemos cultivar em nossa vida cristã e religiosa. Em seguida Irmã Amália falou sobre a situação atual do nosso Instituto Franciscano Alcantari-no a partir da sua percepção feita na visita Canônica à todas as Fraternidades das Provícias e Circunscrições

e logo após Irmã Verônica Tardio falou sobre a situação econômica atual da Congregação. À tarde trabalhamos em grupos o Instrumento de Trabalho no que diz respeito ao item Espírito de Oração e Devoção.

Dia 29 de dezembro – “As trevas passam e já bril-ha a Luz Verdadeira” (1Jo. 8). Com estas palavras da carta de São João iniciamos o nosso 4º dia da VI Conferência Geral.

Já na Celebração Eucarística, Pe. Márcio

ressal-tou que a Luz Verdadeira é Jesus. Em seguida nos organizamos nos Grupos de Trabalho para conti-nuar refletindo sobre o item “espírito de oração e devoção e Vida em pobreza e minoridade”. À tarde partilhamos em Assembleia as sínteses dos grupos.

Dia 30 de dezembro de 2010 – Na Lectio,

condu-zida pela Irmã Pasqualina vimos que Ana é

teste-munha da fidelidade a Deus, e a mesma nutre um profundo sentimento de afeto pelo Senhor, uma mulher que soube transformar o seu tempo em tempo de Deus. Logo em seguida discutimos as sínteses apresentadas pelos grupos de trabalho sobre o item: Pobreza – Minorismo e Vida em Fra-ternidade. À tarde fomos para os grupos de tra-balho para partilhar as nossas respostas pessoais sobre o item: Missão e Evangelização.

Dia 02 de janeiro de 2011 – Reiniciamos os trabal-hos da VI Conferência Intercapitular. A Lectio foi preparada pela Ir. Armanda, que levou-nos a refle-tir sobre a grande Festa Litúrgica que celebramos

hoje: a Epifania. Encerrada a oração iniciamos

os trabalhos em Assembleia sobre as reflexões pre-viamente feitas nos grupos de trabalhos.

“Demos graças à

Divina Bondade

que sempre nos

dispensou

abundantes

bens”

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Dia 03 de janeiro de 2011 – Festa do Santíssimo Nome de Jesus. No dia de hoje estudamos o documento da Igreja: Instrução: "O serviço da autoridade e a obediên-cia" e quem nos conduziu neste estudo foi o Frei

Este-vão Ottenbreit(OFM), que nos ajudou a refletir sobre a

obediência como busca e escuta da vontade de Deus na realidade do nosso dia a dia, e fez uma explicação sobre alguns pontos importantes do documento. Em seguida, refletimos em grupos algumas perguntas refe-rentes ao documento e partilhamos em Assembleia. Dia 04 de janeiro de 2011 – Prosseguimos nossos

tra-balhos com a oração da Lectio conduzida pela Ir.

Ma-riella e logo em seguida aprofundamos em Assem-bleia o documento da Igreja: Instrução "O serviço da

autoridade e a obediência", em grupos, com questões

referentes à situação concreta de nossa vida. Após o trabalho em grupos, nos dirigimos ao plenário para partilha das questões.

Dia 05 de janeiro de 2011 – O penúltimo dia da As-sembleia foi marcado pela reflexão sobre as propo-stas apresentadas pelos grupos e alguns pontos pro-postos pela Madre Geral, Ir. Amália. Prosseguimos à tarde com a aprovação da síntese dos trabalhos em grupos.

Dia 06 de janeiro de 2011 – Hoje estamos concluindo os trabalhos da VI Conferência Intercapitular. Fizemos a avaliação dos trabalhos e a leitura e aprovação da ata que foi lida pela secretária. À tarde assinamos a ata e Ir. Amália declarou encerrada a VI Conferência Intercapitular agradecendo a todas as Irmãs presen-tes.

Dia 07 de janeiro de 2011 – Peregrinação ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Participamos da missa no Santuário de Nossa Senhora Aparecida em Ação de Graças pela VI Conferência

Intercapi-tular.

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-Nós, Irmãs delegadas à VI Conferência Interca-pitular, vivemos nos dias 26 de dezembro de 2010 ao dia 06 de janeiro de 2011, uma experiência singular de graças e bênçãos de Deus. Temos certeza que isso não ficará somente para nós que bebemos nessa fon-te, mas se estenderá por todos os lugares onde esta-mos e onde alcança a nossa missão: além do Brasil, Itália, África, Nicarágua, Albânia, Espanha.

No segundo dia da Conferência, tivemos a as-sessoria de Padre Edênio Valle, SVD, que muito nos ajudou fazendo um panorama da realidade da Igreja Latina Americana e sobre a Vida Religiosa desde o início da Colonização brasileira.

A Conferência teve como tema de orientação: “É a tua face que eu procuro, Senhor!” Este serviu como pano de fundo para todas as nossas atividades e vivências nesses dias. Como disse nossa Madre, Ir. Amália, “O futuro da nossa vida está em seu Funda-mento: Jesus Cristo...se obedecemos é porque UM se fez obediente até a morte de Cruz”, e realmente, em tudo, buscamos nesses dias encontrar a face de Jesus e a sua vontade, aprofundando o Documento sobre o Serviço da Autoridade e Obediência, tendo como único modelo e motivação Aquele que se fez obe-diente até a morte de cruz, por amor. Esse é o único Bem que nos basta e por Ele entregamos nossas vidas e consagramos nossas energias. Nesse aprofunda-mento nos ajudou Frei Estevão Ottenbreit, OFM.

Compartilhamos verdadeiros momentos de comun-hão, de fraternidade e espiritualide, na beleza da in-ternacionalidade e interculturalidade que muito nos enriqueceu mutuamente.

Somos muito gratas pela acolhida fraterna da comunidade da Casa Provincial que nos possibilitou a experiência de nos sentirmos em casa, verdadeira-mente irmãs, como família, partilhando o que são e o que têm, na alegria, na serenidade, na simplicidade própria de filhas de S. Francisco e São Pedro de

Alcân-tara e na riqueza da partilha dos dons, dos serviços e dos alimentos que nos abasteciam cada dia para sermos sempre mais capazes de fazer fruir do nosso ser e de nossas experiências os frutos do Espírito San-to almejados e, certamente, gerados nos trabalhos conclusivos da Conferência.

Durante esse tempo de graças, tivemos a Ce-lebração Eucarística todos os dias. Iniciávamos os trabalhos com a Leitura Orante da Palavra, tendo sempre presente nos momentos oportunos a nossa liturgia das horas preparadas e animada cria-tivamente, tendo em vista os traços culturais repre-sentados pelas nossa Junioristas: Nicaragüense, Bra-sileira e Italiana.

A Conferência foi concluída com a Eucaristia presi-dida pelo Bispo da Diocese de Santo Amaro, onde nossa casa Provincial está inserida, Dom Fernando Antônio Figueiredo, que na sua alegria e jeito Fran-ciscano, também fez com que esse momento, em-bora formal por ser conclusão da Conferência, fosse descontraído, simples e agradável. Para concluir os nossos trabalhos, vamos em peregrinação ao San-tuário de Nossa Senhora Aparecida, como atitude de agradecimento, onde participaremos da Ce-lebração Eucarística, pedindo a Bênção da nos-sa querida Mãe, para que posnos-samos, no nosso dia a dia, sermos sinais do amor de Deus e portadoras da mensagem evangélica de Jesus, nas realidades onde realizamos nossa missão Franciscana Alcanta-rina, até onde ela é capaz de chegar, nos nossos de-stinatários e para além deles através de seus frutos.

Obrigada, Irmã Amália e Conselho Geral, por essa maravilhosa idéia de realizar essa Conferência no Brasil! Nós, Irmãs Brasileiras, nos sentimos honradas e verdadeiramente felizes por esse precioso gesto de comunhão. Que ele possa se estender muito, muito além!

Ir. Eva Maria Nunes

GRAÇAS,

SENHOR,

POR

TUDO

DEMOS

GRAÇAS!

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Com imensa alegria, e agradecida ao Senhor pela oportunidade de estar presente e disponível a serviço da VI conferencia Geral Intercapitular, aqui no Brasil, agradeço a graça de ter estado junto de nossas irmãs da Itália, Albânia, Espanha, Nicarágua e Tchad. Para nós, momento marcante e histórico na caminha-da, como Província N. S. Aparecida. Fiz a experiência de estar presente nos momentos de oração, na liturgia das horas e na animação das celebrações da

Euca-ristia. As irmãs, com muita criatividade e inspiração do

Espírito Santo que as envolveu, nos deram a oportuni-dade de rezar, internalizar, no desejo de encarnar os acontecimentos desta Conferencia. Através de belos cantos, das salmodia, da liturgia de laudas e vésperas, fomos conduzidas por nossas queridas junioristas Valéria, Talita e Rosa, que com simplicidade e disponibilidade estiveram nos ajudando na mesma, e assim nos convi-davam a rezar e a estar em sintonia com este desejo de contemplar e revelar o rosto de Cristo, nos unindo com todas as irmãs de todos os cantos do mundo onde nos fazemos presentes. Os cantos, muito bem entoados com diferentes vozes nos levavam ao céu. Agradeço ao bom Deus pelo aprendizado que recebi de cada uma, em especial, de seus exemplos, da alegria e fra-ternidade que nos uniu e não impediu que nos comuni-cássemos, e por todo carinho que Ele mesmo, o Senhor, nos concedeu de cultivar nesses dias. A todas MUITO OBRIGADA!!!

Ir. Fabiana Pinheiro da Silva

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-Queridas irmãs, Paz e Bem!

Louvado seja o Senhor Deus por todas as suas maravilhas. Sinto-me muito feliz pela oportunidade em poder dar minha simples contribuição para que a conferencia intercapitular acontecesse. É motivo de grande alegria e satisfação acolher nossas irmãs que transmitem em seu ser a pessoa de Cristo. Trabalhar para acolher bem cada irmã foi e será sempre um grande prazer.

Pois cada irmã que veio para conferencia veio representando o nosso Instituto.

Que a graça de Deus continue abençoando a cada uma, em particular recomendo todas à proteção de Nossa Senhora

Aparecida padroeira do Brasil. Que ela seja sempre a

compan-heira na caminhada para reino de seu Flho.

Deixo a todas um grande abraço, com carinho fraterno,

Ir. Elisabete Teixeira Silva

Esta conferência Intercapitular foi um momento marcante em nos-sas vidas.

Foi um momento marcante onde partilhamos vidas através da acolhida fraterna que é nosso distintivo de Franciscanas Alcantarinas. Isto é o nosso diferencial.

Foi um prazer ter exercido esta missão a qual a Irmã Iara me confiou que é atitude do serviço o qual exerci com amor e dedicação, juntamen-te com a Irmãs Elisabejuntamen-te, Ir. Teresa e Ir.Fabiana, é uma atitude que estimula alegria de viver servir e compartilhar e conviver fraternalmente com o próxi-mo e fazer algo grande ou pequeno no cotidiano do dia-a-dia com apróxi-mor para alegrar alguém ou alegrar a própria pessoa.

A verdadeira maturidade nos faz felizes porque promove a alegria do co-ração e não sofre pelas pequenas inconveniências da vida. Crê no triunfo do bem sobre o mal. Não desanima na luta, levanta quando cai, confia na direção Divina e conserva alegria de viver.

A pessoa é capaz de acolher os sinais de apreço dos outros por ela por seus dons e talentos. Tudo depende de minha motivação e de minha opção fundamental, isto é minha honestidade nas motivações, ser humil-de para captar a essência da obediência evangélica e voltar a contem-plar o Verbo Encarnado. E assumir sua vida com coragem e esperança. “Bendito o homem que confia no senhor e cuja esperança é o Senhor” (Jer. 17; 7).

A capacidade do diálogo aberto e sereno, amar e ser amado, ca-pacidade de dar e receber. Isto é espírito de partilha e serviço generoso que é a gratuidade do coração.

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A experiência que fiz nestes dias da rea-lização da VI Conferência Intercapitular foi re-almente como que participar de uma festa: a Festa da diversidade.

Digo festa, porque foram momentos de alegria, de prazer, de convivência, de ajuda mútua etc. Da diversidade, pela beleza cultural partilhada, advinda dos lugares onde servimos como Fran-ciscanas Alcantarinas, na Missão. Esta diversida-de me encanta e ao mesmo tempo me inquieta e me convoca, porque ela nos leva a sairmos de nós mesmas, à desacomodação, ao respei-to às culturas, ao esforço de escutar com mais atenção e, sobretudo com o coração, tentan-do descobrir o que se está por trás da estrutura lingüística tão deficitária por desconhecermos a língua dos outros países.

Outro aspecto relevante foi o tema da Con-ferência: “É a tua face, Senhor, que eu procuro”.

FESTA

DA

DIVERSIDADE

O buscar o Rosto do Cristo da Encarnação, do Pre-sépio, da Vida Pública, da Eucaristia, do nosso estar juntas neste contexto de oração, reflexão e fraterni-dade, me fez perceber claramente que este rosto de Cristo está no rosto das diferentes culturas, no di-ferente modo de ser e de agir de cada uma de nós, na pessoa dos nossos destinatários, que com tanto calor se faziam presente no meio de nós através da

oração, do pensamento, do falar, do mostrar fotogra-fias...

E, o resultado da busca comum da face de Jesus e da celebração da festa da diversidade para mim, nada mais foi que a transformação interior, a mudança de alguns paradigmas, o crescimento, a jovialidade e alegria; uma verdadeira revitalização.

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-Caríssimas irmãs, Paz e Bem!

“Como é bom agradecer ao Senhor, e cantar sal-mos de louvor ao Deus Altíssimo.” (sl91).

É com esse salmo que quero expressar o meu

senti-mento por Deus ter me concedido a oportunidade

de participar ajudando na Conferencia geral que aconteceu no Brasil.

Cada Irmã que conheci foi uma graça de Deus, Ele realmente nos surpreende em seu amor e misericórdia. Para mim cada irmã representa a presença de Deus . É o rosto de Jesus refletido no gesto, na expressão de cada irmã , cada uma com seu jeito próprio de ser, mas todas com o mesmo objetivo de levar adiante o carisma Franciscano Al-cantarino. Sonho de Deus encarnado e vivido pelos nossos fundadores.

Deus abençoe a todas, pela intercessão de São Francisco de Assis e São Pedro de Alcântara que

Maria nossa mãe especialíssima com o titulo de

Nos-sa Senhora Aparecida proteja e as cubra com seu

manto.

Com grande carinho um fraterno Abraço

(11)

I colori

del

Brasile

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-Resumir en pocas palabras lo que hemos vivi-do en el Brasil, esdifícil, ya que ha sido una hermosa y bonita experiencia, a la vez ha sido un gran paso para nuestra Congregación. Antes de celebrar la VI Conferencia General, tuvimos la oportunidad de co-nocer un poco la Ciudad de San Pablo, la cual ac-tualmente tiene más de 20 millones de habitantes, es una ciudad que está llena de tantos edificios de una gran altura, y a la vez cuenta con un buen número de favelas. También tuvimos la oportunidad de visi-tar la tumba de Fray Galvâo, como popularmente le llaman a San Antonio de. S. Ana Galvâo, quien es un santo alcantarino.

Nos preparamos a vivir el tiempo de la Con-ferencia, celebrando juntas una gran solemnidad, como es la Navidad. Este fue un día muy especial, ya que por primera vez en la historia, la familia Alcanta-rina representada por las diferentes participantes a la VI Conferencia General, celebramos juntas la Na-vidad en el Brasil, fue una experiencia maravillosa,

en primer lugar por el compartir juntas una fiesta tan especial, luego para nuestras hermanas italianas es la primera vez que celebran la Navidad sin túnica y sin nieve, les parecía mentira una experiencia tan diver-sa. La cena estuvo muy bien preparada, las hermanas prepararon detalles muy bonitos que nos hicieron vivir una Navidad inolvidable. La misa de Navidad fue 5: 00 pm, Jesús nacía y el sol aún nos acompañaba. Al-gunos cantos fueron cantados en tres idiomas: portu-gués, español e italiano, los cuales fueron antecedidos de un buen ensayo. También tuvimos la posibilidad de compartir con la gente de este pueblo, la cual es muy cercana y acogedora.

Cuando concluyó la Conferencia, peregrina-mos hacia el Santuario Nacional de Nuestra Senhora Aparecida, donde tuvimos la Eucaristía celebrada en acción de gracias por el trabajo realizado en esta VI Conferencia General, y a la vez depositamos a los pies de Nuestra Especialísima Madre, todas nuestras intenciones.

VI

Conferencia

General

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El día 08 de enero continuamos conociendo un poco más del Brasil, visitando la bella ciudad de Río de Ja-neiro, donde fuimos acogidas primeramente por las Hermanas del Instituto Padre Leonardo Carrescia, y luego por las hermanas de las otras comunidades (Nuestra Senhora das Dores, El Educandario San Pe-dro de Alcántara, el centro vocacional Madre Eu-genia y el Instituto Nuestra Senhora Aparecida, en Pati do Alferes.), las hermanas de cada comunidad nos recibieron con una gran alegría, y con muchos detalles.

En esta gira por Río de Janeiro tuvimos la opor-tunidad de visitar el hospital Gaffrée, lugar donde llegaron nuestras primeras 12 hermanas al Brasil, en el año 1932. La Eucaristía la tuvimos en la capilla del hospital, lugar donde también trabajaban nuestras primeras hermanas.

El día 10 de enero visitamos la hermosa y aco-gedora ciudad imperial de Petrópolis, que con un clima agradable y con un aire susurrante nos acogió

con los brazos abiertos. Junto a este bello clima recibi-mos la acogida de los frailes menores, a quienes visi-tamos en el Centro de Estudios Teológico Franciscanos. También con mucha alegría fuimos recibidas por el pár-roco, de la Catedral San Pedro de Alcántara, quien pre-sidió la Eucaristía, que fue ofrecida a Dios por nuestra Congregación.

También en Río de Janeiro, visitamos el Cristo Redentor, a quien través de un canto le alabamos por todo lo cre-ado, y continuamos nuestra jornada disfrutando de un desafiante y bello paseo en el famoso Pan de azúcar.

Con un corazón agradecido por todo lo vivido, concluimos nuestra visita a Rio de Janeiro el día 13 de enero del 2011.

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-Siamo arrivate da posti e culture diverse, siamo arrivate ognuna con storie, fatiche, gioie, preoccupa-zioni, speranze da condividere. Le lingue si sono me-scolate e con pazienza abbiamo ascoltato e ci siamo espresse cercando di comunicare un vissuto che si vo-leva condiviso.

Il tempo liturgico di Natale ci ha aiutate a entra-re nella entra-realtà che viviamo con gli occhi di Dio, come il Bambino-Dio-fatto-uomo che è venuto ad abitare in mezzo a noi; e a portare le gioie, le ricchezze, i doni della nostra umanità come hanno fatto i Magi.

Il fatto che la maggioranza di noi (e non una mino-ranza come altre volte), si sia messa in viaggio per in-contrarsi ha aiutato ad aprire gli occhi e rendersi conto che una stessa realtà può essere vista sotto prospettive diverse e tuttavia non meno vere.

In sintesi mi sembra che questa VI Conferenza Ge-nerale sia stata caratterizzata da un ascolto attento dell’esperienza e del vissuto dell’altra per cercare di comporre quella che è l’immagine del nostro Istituto a questo punto del cammino, a 3 anni dall’ultimo Capi-tolo Generale, per poter ripartire con nuovo slancio là dove siamo inviate dal Signore.

Nei primi giorni di verifica, incentrata sulle quattro prio-rità della vita francescana, abbiamo preso in conside-razione quanto è stato fatto e come e quanto ancora resti da fare rispetto alla programmazione del sessen-nio, guardando alla realtà con sano realismo, senza scadere in sterile critica distruttiva o pessimismo.

Impellente è sembrata, per tutte e nei diversi contesti, la necessità di ritornare con coraggio e tenacia a una spiritualità forte, capace di rivitalizzare le motivazioni del nostro essere e agire. Si tratta di un cammino prima personale, di tutte e di ciascuna, senza il quale anche i cammini comunitari sono ostacolati. Una seconda linea emersa è l’appello urgente alla povertà,

all’es-senzialità, alla sobrietà degli stili di vita, delle relazioni, dell’azione pastorale: non solo con i poveri ma da poveri e minori. Infine l’incontro di lingue e culture di-verse ha messo in evidenza la necessità di un’edu-cazione all’interculturalità per favorire la reciproca comprensione e l’interscambio anche di risorse uma-ne tra le diverse realtà dell’Istituto.

Lo studio del documento sul servizio dell’autorità e obbedienza, dopo l’introduzione di respiro france-scano che ce ne ha data una chiave di lettura, ha permesso di rivedere molti dei temi già trattati nella verifica ma riletti alla luce del Magistero. L’obbedien-za come ricerca della volontà di Dio, nella docilità allo Spirito che conduce all’unità, alla corresponsabi-lità, nel discernimento, per essere inviati in obbedien-za alla missione confidataci.

Come afferma il documento, «è necessario avere comunità religiose con una chiara identità carisma-tica… con un’intensa spiritualità e dall’entusiasta missionarietà per comunicare il medesimo spirito e il medesimo slancio evangelizzatore» (n. 25f). Ci augu-riamo che si possa dire così di ogni nostra fraternità in ogni parte del mondo!

Ringrazio in modo particolare le comunità della pro-vincia N.S. Aparecida per l’accoglienza davvero fra-terna: care sorelle, ci avete fatto sentire a casa e ci avete fatto gustare nella pratica la bellezza della di-versità! Muito obrigada irmãs!

Sr. Cecilia Maracci

“ Os povos

caminham à tua

luz e os reis ao

clarão de tua

aurora. Levanta os

olhos ao redor e

vê, todos se

reuniram e

vieram a ti…”

Is 60,3

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tiempo para nuestra familia, el tiempo de “ensanchar el espacio de nuestra tienda, extender las lonas de nuestra morada y alargar las cuerdas” (Isaías 54,2-3).

El simple hecho de vivir la Navidad con calor… ver acercarse al altar el Niño Jesús sin frío, ni nieve, ni noche… ( pues hemos celebrado la misa de media-noche a las cinco de la tarde), nos invitaba a recono-cer Su Rostro también allí donde no estamos acostum-bradas a verlo. Creo que no es una casualidad que el tema de nuestra asamblea fuese «Tu rostro, Señor, yo busco»; creo que el Señor nos estaba mostrando el camino para abrazar la novedad, en la cual se da a conocer a nosotras, sus hijas, en este tiempo histórico. Esta es la sensación que he tenido al ver reunidas las diversidades que nos enriquecían: un mismo discurso hecho en varios idiomas, un mismo Rostro hecho de varios rostros, que no se excluyen el uno al otro, mas se unen en el Único Dios que sólo crea la comunión.

También la misa del nuevo año 2011, en la cual hemos agradecido al Señor en todos los idiomas que hablamos allí donde estamos (italiano, portugués, español, albanés y francés), ha sido un momento de sentir que ha llegado el tiempo de que, ricas de nue-stra historia pasada, que es nuenue-stra raíz, somos llama-das a un futuro en el cual abrir los brazos al mundo que tiene sed de Dios. Para las que estábamos allí, mi-rando las caras de nuestras hermanas brasileñas, ha sido maravilloso darnos cuenta de la fe de las primeras doce que llegaron a Brasil, hacia las cuales ellas tie-nen un cariño muy especial. Todas las comunidades que hemos visitado, nos han acogido con una alegría enorme, como agradeciendo a Dios por haber dado una respuesta al deseo de comunión que tenían en el corazón desde hace muchos años.

Así que la conclusión a la cual hemos llegado, ha sido la de dar vueltas por el mundo… porque la semilla da fruto sólo si se deja sembrar por el Sembra-dor.

sor Paola Agnese Marinangeli Cuando me dijeron que la asamblea general se

hacía en Brasil, pensé: ¿Por qué vamos hasta allí? ¿Por qué tenemos que hacer todo este viaje e ir tan lejos? Sí, tenemos hermanas allí, pero normalmente son el-las el-las que se desplazan y vienen a Italia, porque en Roma tenemos el centro del Instituto.

He pensado: ¡bueno! Habrá una motivación importan-te por la cual el Señor nos ha empujado a salir hacia una tierra tan lejana.

Así que he hecho una maleta en diciembre poniendo ropa que uso en agosto, pues allí hace mucho calor en esta época del año.

Nos hemos encontrado en Roma para salir el 21 de di-ciembre de 2010, dejándonos llevar hacia la realidad, totalmente nueva, del mundo brasileño.

Es verdad que en nuestras maletas había cosas que hablaban de nuestra tierra, que, de algún modo, nos tranquilizaban en el miedo de la nueva realidad que nos esperaba… pero Brasil estaba allí, con su modo de ser y con su maravillosa acogida. La emo-ción de encontrarnos con una realidad muy diferente de la nuestra, nos envolvió en el mismo momento en que las puertas del aeropuerto de San Pablo se abrie-ron. Las hermanas brasileñas estaban esperándonos con muchísima alegría y cariño, y pronto nos hemos sentido como en casa. La casa provincial se hizo nue-stro hogar desde el mismo momento en que hemos pisado su suelo; las hermanas nos han cuidado hasta en los detalles más pequeños.

Así empezaba, para mí, a manifestarse la verdadera motivación por la cual estábamos allí: la llamada de Dios a abrir nuestro corazón más allá de los esquemas de toda la vida; la invitación a no tener miedo de aco-ger como nuestro, un mundo desconocido que nunca hemos pensado que podría pertenecernos; el descu-brir que el centro de nuestro Instituto no se encuentra en Roma y tampoco en Nápoles, si no en el mismo corazón de Dios Padre que es el mundo entero.

Creo que nosotras no nos hemos dado cuenta de la importancia de nuestra presencia allí, hasta que hemos encontrado la mirada de nuestras hermanas, que expresaba la emoción de ver comenzar un nuevo

La semilla da

fruto sólo

si se deja

sembrar

por el

Sembrador.

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-Chi vive fuori dal suo contesto di vita, riprodu-ce là dove si insedia una nuova piccola realtà che gli appartiene, con volti, parole e modi di dire che non ci abbandonano mai e che rappresentano il no-stro modo di presentarci agli altri, vivendo in un certo qual modo un disagio derivante da una realtà nuova, ma nella quale nessuno non ha il coraggio di non ad-dentrarsi. E’ un naturale evolversi delle cose, avendo, però la certezza che dalla diversità non dobbiamo scappare ma è nella diversità che dobbiamo ricono-scere noi stessi. La diversità merita un applauso, è un riconoscere la bellezza unica e propria di ciascuno ed in quanto tale merita un riconoscimento che altro non è che quella immagine infinita di Dio che con-tinua a risplendere nella sua creatura. E allora “cer-care il volto di Cristo” diventa più semplice perché si riflette nella sorella che ti vive accanto.

In questo clima di grande accoglienza della di-versità il 26 dicembre, giorno di inizio della VI Confe-renza Generale, sr. Amalia evidenzia che tutta la no-stra vita parte da Cristo, nono-stra forza e nono-stra guida, e noi, famiglia alcantarina, vogliamo “osare” riproporre un coraggioso ritorno a Gesù Cristo e affermare con forza il primato di Dio nella nostra vita.

Il giorno dopo (27 dicembre) p. Edênio Valle ci ricorda che la benedizione di Dio si avvera nella nostra comunione. E’ necessario lasciarsi toccare il cuore per avere un atteggiamento spirituale, per ri-cevere la grazia di Dio che ci dona il coraggio di la-sciarci trasformare e di rimanere fedeli nella povertà. Questa è la via nuova per rispondere alle sfide del tempo e rimanere nella preghiera per dare vita alla necessità della profezia.

La lectio quotidiana, allora, preparata dalle no-stre sorelle, è stata proprio questo slancio orante e mis-sionario. Grazie anche alla Parola spezzata ogni giorno si è creata una comunione tra noi che ci ha permesso di accogliere le nostre diversità e soprattutto di lodarle perché siamo state arricchite dal bello di ciascuna. La caratteristica fondamentale dei religiosi, come affer-ma p. Estevão Ottenbreit, è quella di vivere in relazio-ne, vivere la vocazione in relazione con Dio, dapprima, e poi con i fratelli simili e differenti. P. Estevão riconosce che questo tratto relazionale è specifico di Francesco d’Assisi e che le sue intuizioni sono valide per tutte le culture; la sfida francescana sta nel superare la pre-dominanza di una cultura sull’altra, e su quest’ aspetto ogni creatura può offrire un contributo.

E il nostro contributo in questa conferenza è stato reale: diversa la cultura, diverse le idee e le proposte, diversi gli ambiti relazionali, diversi gli schemi di appar-tenenza (e questo non solo tra le sorelle di continenti diversi ma anche dello stesso continente), ma l’unica grande famiglia francescana alcantarina, sui valori di Orazione, Povertà, Minorità, Fraternità, Evangelizzazio-ne, ha ritrovato gli stessi fondamenti. Ed è questa gioia che ci unisce nell’uguaglianza delle diversità. Non merita forse un applauso? Puoi farlo! Comincia dalla sorella che ti sta accanto.

Sr. Michela Della Volpe

La diversità

è una

ricchezza.

Merita un

applauso!

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ro, abbia esagerato: spiaggie bianche, mare verde-az-zurro stupendo, montagne lussureggianti di boschi, vista mozzafiato, davvero una bellezza “esagerata”! Abbia-mo visto le faAbbia-mose e affollate spiagge di Copacabana, Ipanema e Lebron, siamo saliti sul Morro del Corcovado dove abbiamo pregato e intonato un canto ai piedi della statua del Cristo Redentore e con la funivia ab-biamo raggiunto la sommitá del famoso Pan di Zucche-ro, un blocco monolitico di granito e quarzo alto 396 m. Come a san Paolo, nella periferia della cittá di Rio sono presenti ampie zone di povertá con favelas in cui vive il 20% della popolazione. Molto significativa é stata la vi-sita allóspedale Gaffrée in Rio dove le nostre prime 12 suore hanno vissuto dopo essere sbarcate per la prima volta in Brasile nel 1932, prestando servizio come infer-miere ai feriti della guerra. Il 10 Gennaio abbiamo visi-tato la cittá imperiale di Petropolis, nella cui cattedrale, intitolata a san Pietro dÁlcantara , sono sepolti Pietro II e la consorte Teresa Cristina, ultimi imperatori del Brasi-le. Davvero molto emozionante é stata la celebrazione eucaristica celebrata intorno allàltare presieduta dal parroco, che ci ha accolte con grande gentilezza of-frendoci anche il pranzo in un clima di grande familiari-tá. Oltre e a visitare cittá e monumenti, in Rio abbiamo avuto lóccasione di conoscere quattro nostre frater-nitá: la fraternitá dellÍstituto Carrescia che ci ha ospi-tato durante il nostro soggiorno, il pensionato N.S. das Dores, lÉducandario San Pietro dÁlcantrara, il centro vocazionale Maria Eugenia Catalano, léducandario di Paty do Alferes. Tutte le fraternitá ci hanno riservato unáccoglienza eccezionale preparata da tempo con tanto affetto, attenzione e gioia. Anche se il tempo tra-scorso insieme e´stato poco, ciascuna di noi ha prova-to la gioia di sentirsi davvero una unica famiglia e nel salutarci non sono mancate lacrime di commozione!

Restituiamo con immensa gratitudine al Signore tutto il bene ricevuto e ogni volto incontrato in questo tempo di grazia perché possa custodire nelle sue mani la nostra Famiglia Alcantarina e renderla sempre piú un sol corpo in un solo Spirito, al di lá del tempo e delle di-stanze. A laude di Cristo!

Sr. Valeria Pasquali E´difficile esprimere a parole la ricchezza

dellésperienza vissuta in Brasile, ma se dovessi rileg-gerla alla luce della Parola di Dio userei léspressione del salmista: “Ecco quanto é buono e quanto é soa-ve che i fratelli vivano insieme! Lá il Signore dona la benedizione e la vita per sempre” (Sal 132). In Bra-sile abbiamo ricevuto il dono grandissimo di cono-scere piú da vicino le nostre sorelle della Provincia Nossa Senhora Aparecida che ci hanno accolte con tanta disponibilitá e attenzione facendoci sentire veramente a casa, in un clima di grande familiaritá e comunione. Il soggiorno in terra brasiliana é stata unóccasione speciale anche per aprire il cuore e la mente ad una cultura diversa dalla nostra e cono-scere la storia, le usanze, la lingua di un altro popo-lo... Ma procediamo con ordine.

La nostra avventura é iniziata il 21 dicembre: dopo un lungo viaggio durato complessivamente 14 ore e mezzo (per un totale di 23 ore di veglia!), siamo atterrate a San Paolo, accolte con gioia e commo-zione dalle nostre sorelle brasiliane. I giorni seguenti, in attesa di iniziare i lavori capitolari, ci siamo lanciate alla scoperta della cittá. Girando per le strade, ci ha colpito l´enorme sviluppo urbanistico raggiunto dalla capitale che oggi conta piú di 20 milioni di abitanti (4 volte la popolazione del Nicaragua!) di diverse razze e origini (polacchi, arabi, portoghesi, africani, cinesi e asiatici, spagnoli, italiani...). Nella cittá convivono, creando forti contrasti, lussuosi grattacieli e favelas, beni di lusso e una grande quantitá di derelitti umani che vivono riversi sulle strade. Tante persone ci hanno avvicinato con gentilezza e curiositá chiedendoci di che Istituto eravamo e da dove venivamo, dandoci l´occasione di nuove conoscenze e di improvvisate conversazioni portoghesi “fai da te”! Tanti ci hanno anche chiesto di pregare per loro, segno del profon-do senso religioso che ancora permea questo popo-lo dalle radici cristiane.

Ascoltando la storia del Brasile, siamo rimaste colpite dalla grande importanza rivestita gli alcanta-rini; anche se ufficialmente si fa risalire la fondazione di San Paolo del 25 Gennaio 1554 allópera dei ge-suiti P. Manuel da Nobrega e Irmao José de Anome-ta, in realtá i primi evangelizzatori che arrivarono in Brasile su navi portoghesi furono dei frati alcantarini! Due secoli dopo, con la conquista napoleonica di Lisbona, la famiglia reale portoghese fu costretta a trasferirsi in Brasile e Pedro I (il cui nome deriva dalla grande devozione a san Pedro dÁlcantara nutrita dalla famiglia reale!) proclamó líndipendenza del Brasile dal Portogallo il 7 Settembre 1822. Inoltre, il pri-mo santo portoghese canonizzato fu lálcantarino fr Antonio de S. Ana Galvão, morto il 23 dicembre 1822 e sepolto nella chiesa di San Francesco a Sao Pau-lo. Per tutti questi motivi, S. Pietro dÁlcantara é stato Patrono del Paese prima delláttuale Nossa Senhora Aparecida.

Terminata la Conferenza Generale, il nostro viaggio é proseguito nella magnifica cittá di Rio de Janeiro, dove finalmente, dopo tanti giorni di pioggia, abbiamo gustato un clima di vera estate: sole, mare e tanto caldo! Si dice che Dio, creando Rio de

Janie-“Ecco quanto é bello...

che i fratelli vivano

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-da a nuevas culturas donde el carisma Franciscano Al-cantarino se ha venido encarnando. Poder soñar juntas es un gran regalo para todas, pero sobre todo para no-sotras jóvenes, que estamos iniciando este gran recor-rido a la luz del Espíritu que guía nuestros pasos, como guió a los pastores al encuentro con Jesús. El tema nos ha motivado mucho, sobre todo porque nos ha llevado a recordar el porqué dimos un Sí a la llamada, que es por buscar el rostro del Señor en los lugares donde nos encontremos.

Un ringraziamento speciale di vero cuore voglia-mo rivolgerlo anche alle sorelle che ci hanno accolto in questi giorni e si sono prese cura di noi con cuore di madri, sempre disponibili ad ogni nostra esigenza con tanta pazienza e gioia.

Grazie sorelle, siete state per noi un esempio e una te-stimonianza di accoglienza, servizio e caritá fraterna, ci siamo sentite davvero a casa .

Questo tempo rimarrá per noi una ESPERIENZA IN-DIMENTICABILE che sentiamo il dovere di condividere il piú possibile con le altre juniores di Brasile, Italia e Nica-ragua perché tutte possano respirare la bellezza di un Istituto animato da stesso cuore che respira a 6 polmoni. Questo il sogno comune che nutriamo per il futuro della nostra Congregazione: che possa diventare affettiva-mente ed effettivaaffettiva-mente una sola famiglia religiosa in-terculturale animata dallo stesso carisma francescano alcantarino. Un sogno che crediamo, anche grazie a questa esperienza, un reale possibile.

Insieme a questo ringraziamento, vogliamo rinnovare la nostra disponibilitá a servire questo Istituto nei luoghi e nei modi che il Signore vorrá.

Grazie di cuore, Rosa, Talita e Valeria

e tutte le juniores di Nicaragua, Brasile e Italia.

Esta foi a frase que nos guiou durante todos estes dias da Conferência e é com ela, Irmã Amália, Irmãs do Conselho Geral, que iniciamos o nosso agradecimento.

Para nós, quando ainda éramos muito jovens, este rosto de Jesus era nosso maior desejo e encontra-lo era o nosso objetivo. E o procuramos das mais di-versas formas e modos.

Não entendíamos ainda que antes de procurá-lo, Ele próprio já estava à nossa espera.

Após muita busca, encontros e desencontros o en-contramos através de uma Irmã Franciscana Alcan-tarina e este modo de ser presença e rosto de Jesus Cristo nos encantou de tal forma que deixamos tudo para seguì-lo.

Aos poucos o encantamento se tornou seguimento, e se tornou a nossa Vida e esta Família Franciscana Alcantarina se tornou a nossa Família.

Obrigada por nos acolher nesta família e mais ainda por nos conceder esta graça que é fazer parte deste momento tão importante e histórico da nossa Congregação. Por confiar em nós, apesar da nossa juventude, pouca experiência de vida e caminha-da em nossa Congregação, na qual podemos também ajudar na procura do rosto de Jesus.

Temos certeza que juntas podemos sim nos aproximar e ir revelando aos poucos o Seu rosto, que se fez um de nós em tão grande humildade e obe-diência ao Pai.

Sabemos que nossa contribuição juntamente com a de todas as irmãs aqui presentes já é um grande passo.

Para nosotras ha sido un momento de gra-cia, el haber tenido la oportunidad de participar a esta VI Conferencia General, ya que en primer lugar ha sido una oportunidad para conocer más nuestra Congregación, y para poder extender nuestra

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I

nGresso

a

o

P

ostulado

Foi com muita alegria que pedimos e fomos acol-hidas para a etapa do Postulado, dando, assim, mais um passo em nossa caminhada de discer-nimento vocacional. No dia 28 de Novembro, de 2010, nós: Alice Mendes Pessanha, Jaiara da Silva Nogueira e Tamires Rossatti Júlio, fomos recebidas, através de uma celebração simples, mas muito fraterna e aconchegante, como Postulantes na casa Madre Eugênia Catalano. Hoje, em meio a tantas alegrias e responsabilidades, somos postu-lantes. Confessamos que ainda está sendo um mi-stério. Mistério esse que buscamos com paciência e amor a compreensão total, dentro do que seja necessário desvendá-lo para fazer um verdadeiro processo de discernimento vocacional. Iniciamos o postulado com o coração aberto para estarmos sempre atentas ao que o bom Deus quer de nós e responder-lhe a cada dia: “ Eis-me aqui, Senhor! ” Agradecemos a cada uma das Irmãs que estive-ram juntas conosco em oração e continuamos pe-dindo a todas que rezem para estarmos abertas à vontade de Deus em nossas vidas .

Postulantes da Prov. N. S. Aparecida Con grande gioia la famiglia Francescana

Alcantari-na ringrazia il Signore per il dono della professione tem-poranea di

r

ejane

f

erreIrade

s

antana

Che ha emesso i voti il 5 febbraio 2011 a Rio de Janeiro (Brasile), nelle mani di sr. Iara Maria Iorio, Superiora provinciale.

.Affidiamo il cammino di sr. Rejane a Maria, nostra spe-cialissima Madre, perché le sia di guida e modello in ogni giorno della sua vita.

“Com a emissão dos votos uma religiosa se de-clara toda de Deus” Pe. Vicente Gargiulo.

Com esta frase do nosso fundador, esse homem sábio e repleto de Deus, partilho um pouco da experiência que estou vivendo neste tempo de preparação para minha Primeira Profissão religiosa. Um tempo forte de experiência do Amor de Deus, que sinto não ser só uma ligação direta com Ele, mas que passa por mim primeiro, para que possa ver refletido este amor no outro. Um Amor sem palavras é um Amor concreto. O retiro de preparação para a profissão, foi para mim um tempo forte da graça de Deus, foram oito dias de en-riquecimento humano e amadurecimento espiritual, nos quais pude experimentar o amor de Deus encar-nado. E experimentar esse amor de modo tão intenso foi uma confirmação do desejo verdadeiro que trago no coração e a certeza de que realmente Deus está me chamando para consagrar minha vida a serviço do Reino.

Deus não nos pede muito, somente que confiemos n’Ele e o resto ELE cuida e se responsabiliza. E é assim que me sinto... “Na Tua casa Senhor, quero repousar, pois Tu és meu refúgio e minha fortaleza”.

Ir. Rejane Ferreira de Santana

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