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BIBLIOMETRIA: UMA ANÁLISE SOBRE A SUSTENTABILIDADE NA BASE DE DADOS SPELL

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Academic year: 2021

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DADOS SPELL

Camila Fagundes (Feevale)

cfagundes.adm@gmail.com

Dusan Schreiber (Feevale)

dusan@feevale.br

Mary Sandra Guerra Ashton (Feevale)

marysga@feevale.br

Esse artigo tem por objetivo fazer um levantamento da produção científica relacionada à temática sustentabilidade na base de dados SPELL, selecionada por permitir o acesso livre às produções científicas dos principais periódicos nacionais em todas as áreas de conhecimento, com destaque para a de Administração, Turismo e Contabilidade. Foram estabelecidas, como categorias de análise: (I) o número total de artigos relacionados à temática sustentabilidade, bem como o ano de publicação; (II) a quantidade de artigos em periódicos científicos, (III) a classificação desses periódicos de acordo com a Capes, (IV) os principais autores e (V) os subtemas abordados. Como principais resultados, foram encontrados 388 artigos científicos, distribuídos em 77 periódicos, no qual na sua maioria estava classificado de acordo com a Capes em B3. Entre as temáticas de maior expressão destaca-se: sustentabilidade empresarial, turismo sustentável, desenvolvimento sustentável, indicadores de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental. Logo, os

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2 resultados do estudo são relevantes, por oferecer uma visão geral sobre as publicações relacionadas à sustentabilidade, contribuindo ainda para motivar, otimizar e direcionar futuros estudos.

Palavras-chave: Estudo Bibliométrico, Produção Científica, Sustentabilidade

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1. Introdução

O esgotamento dos recursos naturais, a poluição do solo, da água e do ar, ocorridos, principalmente, pelo crescente aumento da população nos últimos anos, tem causado desequilíbrio do planeta, colocando em risco a sobrevivência humana. Nessa perspectiva, o desenvolvimento de pesquisas relacionadas à preservação e conservação desses recursos naturais, ganhou notoriedade, especialmente, a partir da década de 1970, como forma de alertar a população sobre os aspectos negativos da exploração constante, e também para planejar formas de proteção ambiental (NOBRE; RIBEIRO, 2013).

Dentre as várias atividades de uma Universidade (ensino, extensão e pesquisa) é notável a importância da pesquisa científica. Por meio da produção científica e a comunicação dos resultados, ocorre à disseminação do conhecimento. Através desse processo, se disponibiliza para a comunidade maiores informações acerca de novas descobertas, além de contribuir no apontamento de limitações e direcionamento para possibilidades de novas pesquisas na área, em busca de soluções futuras mais concretas (JUNQUEIRA; MAIOR; PINHEIRO, 2011). Nessa direção, a divulgação de estudos pautados pela sustentabilidade, temática em destaque nesse estudo, impactam na educação para a cidadania ecoconsciente, o que possibilita a sensibilização da sociedade perante o uso de recursos naturais de forma inteligente. Dessa forma, a crescente participação de atores, legitima e consolida novas propostas baseadas em práticas sustentáveis, bem como contribui para o aumento do diálogo e das discussões sobre o meio ambiente, procurando dessa forma, possíveis soluções para as problemáticas já pautadas no início do artigo (JACOBI, 2003).

Diante disso, considerado a sustentabilidade como uma temática atual e importante para a sociedade presente e futura, e a produção científica como forma de disseminação das informações, esse estudo tem como problemática de pesquisa o seguinte questionamento: qual o cenário das pesquisas científicas relacionadas à temática sustentabilidade na base de dados

Scientific Periodicals Electronic Library (SPELL)? Para o seu alcance, o estudo apresenta o

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4 na base de dados SPELL. Vale ressaltar, que ela foi selecionada por permitir o acesso livre às produções científicas dos principais periódicos nacionais em todas as áreas de conhecimento, com destaque para a de Administração, Turismo e Contabilidade.

Para o alcance do objetivo geral proposto, foi realizado uma pesquisa bibliométrica. Estudos com esse tipo de perfil são importantes, pois contribuem para destacar as temáticas predominantes em determinada área, demonstrar eventuais lacunas e delinear futuras pesquisas mais aprofundadas (GALLON et al., 2008). Para isso, como palavra-chave, foi utilizado o termo sustentabilidade, inserido no principal campo de busca no site eletrônico da base de dados SPELL. Posterior a isso, foi feita a leitura de títulos, resumos e palavras-chaves de todos os artigos encontrados, ou seja, 388, e os mesmos, foram organizados em cinco categorias de análises, tais como: (I) o número total de artigos relacionados à temática sustentabilidade, bem como o ano de publicação; (II) a quantidade de artigos em cada periódico científico (III); a classificação desses periódicos de acordo com a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior); (IV) os principais autores e, por fim, (V) os subtemas abordados.

Além da presente introdução, o artigo está estruturado da seguinte forma: Inicialmente, apresenta-se uma breve evolução histórica do termo sustentabilidade; posterior a isso, a metodologia empregada para o alcance do objetivo proposto; e em seguida, a exposição e análise dos resultados alcançados. Considerações finais e referências bibliográficas encerram o presente estudo.

2. Sustentabilidade: Breve Histórico e Principais Acontecimentos

De modo a atender as demandas impostas pelo aumento da população nos últimos séculos, as organizações exploraram os recursos naturais de forma intensa e desordenada. Este processo de exploração se intensificou, principalmente, após a Revolução Industrial do século XVIII, onde a atividade antrópica prevaleceu sobre o meio ambiente e o homem se tornou o principal agente de destruição, o que acarretou consequências irreparáveis ao ambiente natural (NOBRE; RIBEIRO, 2013).

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5 Extração de matéria-prima, utilização de energia não renovável, consumo irresponsável de água, que combinados geram, emissões atmosféricas, resíduos sólidos, efluentes químicos, que causam uma série de catástrofes ambientais, tais como, secas e inundações, são apenas alguns itens ocasionados por esse crescimento insustentável que o planeta se encontra atualmente, completo oposto ao desenvolvimento considerado sustentável (JUNQUEIRA; MAIOR; PINHEIRO, 2011; PARKIN, 2014).

Apesar de, atualmente, o desenvolvimento sustentável estar mais presente nas discussões, é importante ressaltar que esse conceito surgiu pela primeira vez em 1980 através do documento intitulado “World’s Conservation Strategy” elaborado pela World Conservation Union (WCD). O referido documento continha à ideia de que o desenvolvimento sustentável seria alcançado somente através da relação harmônica entre os seres humanos e o meio ambiente. Entretanto, este conceito foi difundido apenas em 1987 através do Relatório Brundtland, mais conhecido como “Nosso Futuro Comum”, documento formal promulgado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente, por meio do qual foram apresentados resultados de estudos sobre o modelo desenvolvimentista adotado pela maioria dos países industrializados, baseado no consumo excessivo de recursos naturais (FROEHLICH, 2014). Esse documento foi o start a uma série de críticas aos países desenvolvidos que utilizavam de forma intensa os recursos naturais, e que definiu o conceito de desenvolvimento sustentável como: “satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades” (WCED, 1987).

Eventos envolvendo pesquisadores e autoridades mundiais começaram a surgir com mais intensidade a partir disso, a fim de debater formas de redução de impactos ambientais e contribuir para o alcance do desenvolvimento sustentável. Nesse sentindo, se destaca a conferência Eco-92 ocorrida no Rio de Janeiro em 1992, que teve como resultado a aprovação do documento “Agenda 21”. Esse documento estabeleceu a importância de cada nação em se comprometer com estudos sobre as soluções dos problemas socioambientais da sociedade contemporânea (FROEHLICH, 2014).

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6 Além disso, outros acontecimentos internacionais também marcaram a década de 1990. A COP1, ocorrida em Berlim na Alemanha em 1995, a Rio+5 ocorrida na cidade de Johanesburgo na África do Sul, e a criação da Comissão da Carta da Terra, ambos ocorridos em 1997. A organização dos eventos foi proposta com o intuito de orientar nações, governos e municípios, a trabalhar o conceito de sustentabilidade para, dessa forma, alcançar o desenvolvimento sustentável. Os participantes dos referidos eventos estudaram diversas alternativas para conceber um modelo de crescimento econômico, com consumo consciente e adequado para alcançar o equilíbrio ambiental. Dessa forma, surge o conceito de Triple Bottom Line, proposto por Jonh Elkington, ainda na década de 1990, para o termo sustentabilidade. Esse conceito implica em trabalhar de forma conjunta e compartilhada aspectos sociais, ambientais e econômicos (CALLADO, 2010).

Ainda na década de 1990, porém no meio acadêmico, de acordo com Jacobi, Raufflet e Arruda (2011) merece destaque o ano de 1990, no qual a Declaração de Talloires foi assinada por mais de 350 presidentes e reitores de mais de 40 países. Essa declaração foi um plano de ação para incorporar a sustentabilidade ao ensino, à pesquisa e a extensão, três funções distintas, mas complementares, consideradas o tripé de sustentação das Universidades, atualmente.

No âmbito empresarial, a década de 1990 é marcada pela criação de selos ambientais que reconhecem empresas com práticas pautadas pela sustentabilidade, a criação da Lei de Crimes Ambientais, e a criação de empresas como a: Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS); Grupo de Institutos e Empresas (GIFE); Conselho Empresarial Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável (CEBDS); e o Instituto Ethos de Responsabilidade Social. Essas organizações são consideradas fundamentais para apoiar e desenvolver empresas com práticas sustentáveis (JUNQUEIRA; MAIOR; PINHEIRO, 2011).

Além dos eventos mencionados durante as décadas de 1980-1990, vale destacar a relevância de mais três nos anos 2000: a Rio+10, realizado na África do Sul em 2002, no qual tinha como objetivo avaliar as propostas de implementação da Eco-92 realizado em 1992, no Rio de Janeiro, Brasil. A Rio+20, realizada em 2012 também na cidade do Rio de Janeiro, nesse

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7 evento temas como economia verde e o compromisso ao desenvolvimento sustentável por parte dos países foi reafirmado como compromisso mundial (NASCIMENTO, MENDONÇA, CUNHA, 2012).

E em 2015, a COP21 sediada na cidade de Paris, França, 20 anos após a primeira COP ocorrida na Alemanha, organizada pela United Nation Conference on Climate Change, que teve como resultado um novo acordo internacional para manter o aquecimento global abaixo dos 2ºC (COP21, 2015). Outra iniciativa marcada com o objetivo de contribuir para o alcance do desenvolvimento sustentável.

Entre os anos de 2005 a 2014, merece destaque a denominada Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, na qual se teve como iniciativa promover a sustentabilidade em instituições de Ensino Superior, inserindo-a nos planos de educação, tanto em nível internacional quanto nacional (JACOBI; RAUFFLET; ARRUDA, 2011). Nessa caminhada, instituições brasileiras de ensino reconhecidas, como a Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fundação Dom Cabral (FDC), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), desenvolveram núcleos de pesquisas específicos para a sustentabilidade e publicam estudos pautados pela temática, ainda atualmente (JUNQUEIRA; MAIOR; PINHEIRO, 2011).

Os anos 2000 ficam evidente a busca pelo aprimoramento das questões relacionadas à sustentabilidade pelas diversas organizações que compõe a sociedade como um todo. “O tema sustentabilidade ganha dimensão ampla e envolve grupos multidisciplinares nos seus estudos” (JUNQUEIRA; MAIOR; PINHEIRO, p. 39, 2011).

3. Metodologia

Para o desenvolvimento desse estudo foi adotado o método de pesquisa bibliométrico com análise qualitativa e quantitativa. Esta metodologia foi escolhida por se adequar ao objetivo geral delimitado, ou seja, proporcionar a visualização do panorama das publicações referentes ao termo sustentabilidade na base de dados SPELL.

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8 Inicialmente, foi feita a pesquisa bibliométrica, que faculta o dimensionamento da produção científica nas diversas formas de publicação, desde artigos, citações e até patentes. Ela é uma alternativa para evidenciar os estudos sobre alguma temática específica, tendo em vista a importância que a ciência tem de divulgação de informação, através dos periódicos científicos (SILINSKE et al., 2014).

Por meio de abordagem quantitativa e uso de técnicas estatísticas, a bibliometria quantifica a produção, para depois disseminar os resultados alcançados (VANTI, 2006). Nessa etapa, o termo sustentabilidade foi inserido no campo de busca principal da base de dados SPELL no dia 23 de agosto de 2015. Foram assinalados os filtros relacionados a tipos de documentos, área de conhecimento e idioma, no qual indicou a busca apenas por artigos em qualquer área e idioma, como mostra a Figura 1.

Figura 1- Coleta de dados com o termo sustentabilidade

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9 Com um total de 388 artigos gerados através da pesquisa, se iniciou o mapeamento dos dados. Os resultados obtidos foram organizados em tabelas, quadros e gráficos com a ajuda do Microsoft Excel 2010 para facilitar sua tabulação, apresentação e interpretação.

Primeiro, a disposição em ordem cronológica dos artigos encontrados através da pesquisa, contribuiu para a separação por ano de publicação, e a identificação do crescimento das publicações desde os anos de 1990. Posterior a isso, principais autores foram identificados através do estabelecimento de um ranking da produção gerada. A união por nome de periódicos científicos foi realizado, para consulta de identificação e classificação de acordo com o WebQualis proposto pela Capes.

Por fim, as principais temáticas abordadas foram destacadas. Para isso, foi realizada leitura dos títulos, resumos e palavras-chave de todos os artigos encontrados, para direcioná-los, posterior, as categorias de análise sugeridas por Souza; Ribeiro (2013), que compõe um total de 25 distribuídas em: Gestão Ambiental, Desenvolvimento Sustentável, Gestão de Resíduos, Recursos Hídricos, Contabilidade Ambiental, Marketing Verde, Sistema de Gestão Ambiental, Responsabilidade Socioambiental, Inovação Ambiental, Sustentabilidade Empresarial, Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, Agricultura e Meio Ambiente, Políticas Públicas Ambientais, Cadeia de Suprimentos Verde, Energias Alternativas, Turismo Sustentável, Rotulagem Ambiental, Produção Mais Limpa, Legislação Ambiental, Movimento Ambientalista, Conflito Socioambiental, Educação Ambiental, Ecodesign, Economia Ambiental e Ecoeficiência.

4. Resultados e Discussão

Os resultados alcançados na base de dados SPELL após a busca de artigos científicos com a palavra-chave sustentabilidade, compreende a identificação de 388 artigos no total, sendo o primeiro publicado em 1996, como mostra o Gráfico 1. Vale destacar que nos anos de 2001 e 1997 não foram encontradas publicações com essa abordagem. Do total de artigos, apenas um estava escrito em língua espanhola, 11 em língua inglesa, e o restante em língua portuguesa (376).

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10 Gráfico 1 - Produções Científicas relacionadas à palavra “sustentabilidade” na base de dados Spell.

Fonte: os autores, 2015

Para Souza; Ribeiro (2013) as primeiras publicações relacionadas à sustentabilidade em periódicos científicos, são do final da década de 1980 e início dos anos de 1990. A referida constatação pode ser atribuída ao reflexo das discussões acentuadas, e principalmente, a partir da definição e divulgação do conceito de desenvolvimento sustentável e sustentabilidade (WCED, 1987). O início dos anos de 1990, também foi marcado por ser considerado o ponto de partida para a criação de uma série de documentos envolvendo a temática sustentabilidade (FROEHLICH, 2014; JUNQUEIRA; MAIOR; PINHEIRO, 2011; JACOBI; RAUFFLET; ARRUDA, 2011).

A primeira década dos anos 2000 é marcada pela busca no entendimento da abrangência do termo sustentabilidade e desenvolvimento sustentável, principalmente, pelo evento Rio+10. Nesta década, destacaram-se também trabalhos publicados que versam acerca da inserção dos termos nas práticas organizacionais, bem como os selos de identificação sustentável. Além disso, a promoção da sustentabilidade em instituições de Ensino Superior, inserindo-a nos planos de educação, bem como a criação de núcleos de pesquisa também marcam os anos 2000 (JUNQUEIRA; MAIOR; PINHEIRO, 2011).

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11 Entre os estudos de autores que colaboraram para a disseminação e crescimento da temática sustentabilidade, especialmente, na década de 1990 merecem destaque: Sachs (1993), Maimon (1994), Donaire (1994) e Barbieri (1997) (SOUZA et al., 2011; SOUZA; RIBEIRO, 2013; IIZUKA; PEÇANHA, 2014). Em particular na base de dados utilizada para a pesquisa, os referidos autores com destaque para a área de sustentabilidade, e que contribuem para a disseminação do conhecimento sobre a temática podem ser visualizados na Tabela 1.

Tabela 1 - Autores com mais publicações na base de dados SPELL relacionado à temática sustentabilidade

Ranque Autores Total % Sobre o Total % Acumulado

1º Luciano Munck 12 3% 3%

2º Rafael Borim de Souza 8 2% 5%

3° Gesinaldo Ataíde Cândido 7 2% 7%

4° Maria Tereza Saraiva de Souza 7 2% 9%

5° Elisete Dahmer Pfitscher 6 2% 11%

6° Adriana Marques Rossetto 5 1% 12%

7° Clandia Maffini Gomes 5 1% 13%

8° Eugenio Avila Pedrozo 5 1% 14%

9° Fabricio Quadros Borges 5 1% 15%

10° Hans Michael Van Bellen 5 1% 16%

11° Jordana Marques Kneipp 5 1% 17%

12° Simone Sehnem 5 1% 18%

Fonte: dos autores

De acordo com a Tabela 1 é possível perceber os 12 autores com mais artigos publicados na base de dados quanto à temática sustentabilidade. Após os 12 primeiros, os autores se concentravam em 3 ou menos artigos. Vale destacar que o total de artigos encontrados foram 388, no qual se demonstra, através do percentual acumulado, pouca expressão por parte dos autores quando comparado ao montante analisado, apenas 18% sobre o total de artigos. Isso se deve, principalmente, pelo conceito de sustentabilidade trabalhar com três abordagens distintas, porém complementares (ambiental, social e econômica), o que desperta interesse em autores de diversas áreas do conhecimento.

Autores como Hans Michael Van Bellen, Adriana Marques Rosseto, Eugenio Avila Pedrozo e Maria Tereza Saraiva de Souza também aparecem entre os autores que mais produzem

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12 conhecimento científico com relação à temática sustentabilidade no estudo desenvolvido por Junqueira; Maior; Pinheiro (2011). Por meio da consulta ao Currículo Lattes através da Plataforma do CNPq, constatou-se que onze dos autores com maior produtividade no tema sustentabilidade na base de dados SPELL, são doutores e pesquisam a referida temática. Entretanto vale ressaltar que são autores com áreas de atuação diferenciadas, como: Administração, Turismo e Ciência Política.

Os 388 artigos identificados ao longo desse estudo estavam distribuídos em 77 periódicos nacionais. De acordo com dados disponibilizados pela Capes (2011) na área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo, existem no total 837 periódicos científicos classificados entre A1 e C, tanto nacionais quanto internacionais (SOUZA; RIBEIRO, 2013). Entretanto no estudo em questão, vale destacar que os artigos na sua grande maioria estavam vinculados as áreas de Administração e Turismo.

Uma concentração de publicações, em especial, em vinte e uma revistas, evidenciam um total de 233 artigos publicados, ou seja, 60% do total de publicações, como pode ser percebido na Tabela 2.

Tabela 2 - Concentração de Artigos Científicos e vinte e uma revistas.

Título do Periódico Número de Artigos

Revista de Gestão Social e Ambiental 34

Revista de Administração da UFSM 17

Caderno Virtual de Turismo 15

Turismo Visão e Ação 15

Revista de Administração Mackenzie 14

Desenvolvimento em Questão 11

Reunir: Revista de Administração, Contabilidade e Sustentabilidade 11

Revista Ciências Administrativas 10

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Revista Capital Científico 9

Revista de Administração 9

Cadernos EBAPE.BR; 8

Sociedade, Contabilidade e Gestão 8

Gestão e Regionalidade 8

Revista Ibero-Americana de Estratégia 8

Administração: Ensino e Pesquisa 7

Revista de Administração Pública 7

RACE: Revista de Administração, Contabilidade e Economia 7 Revista Contemporânea de Contabilidade 7 Revista de Administração Contemporânea 6 Revista de Ciências da Administração 6 Amazônia, Organizações e Sustentabilidade 6

Fonte: dos autores

E por fim, as revistas identificadas com três ou menos artigos foram as seguintes: BASE – Revista de Administração e Contabilidade; Contabilidade Vista e Revista; Gestão.Org – Revista Eletrônica de Gestão Organizacional; Interface – Revista do Centro de Ciências Sociais Aplicadas; NAVUS – Revista de Gestão e Tecnologia; REAd – Revista Eletrônica de Administração; Revista Acadêmica do Observatório de Inovação e Turismo; Revista de Administração e Inovação; Revista Administração FACES Journal; Revista de Administração IMED; Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade; Revista de Gestão e Projetos; Revista do Serviço Público; Revista Hospitalidade; Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade; Administração Pública e Gestão Social; Cadernos Profissional de Administração da UNIMEP; Pensar Contábil; Revista Brasileira de Gestão de Negócios; Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ; Revista de Economia e Administração; Revista de Gestão; Revista Eletrônica de Estratégia e Negócios; Revista Gestão Organizacional; Revista Gestão e Planejamento; Revista Gestão e Tecnologia; Revista

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14 Organizações em Contexto; Teoria e Prática em Administração; Brazilian Business Review; Desafio Online; Future Studies Research Journal: Trends and Strategies; Gestão e Sociedade; Perspectivas em Gestão e Conhecimento; RAUnP- Revista Eletrônica do Mestrado Profissional em Administração da Universidade Potiguar; Revista ADM.MADE; Revista Brasileira de Marketing; Revista Brasileira de Finanças; Revista Catarinense da Ciência Contábil; Revista Contabilidade e Finanças – USP; Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde e Revista de Contabilidade e Organizações.

Na Tabela 3 é possível visualizar os periódicos científicos de acordo com a classificação do Qualis da Capes na área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo.

Tabela 3 - Classificação dos periódicos de acordo com o Qualis Capes

Qualis Frequência % A2 8 10,39 B1 8 10,39 B2 16 20,78 B3 28 36,36 B4 12 15,58 B5 5 6,49 Total 77 100% Fonte: dos autores

Na sua maioria, os artigos estão classificados com Qualis B3, seguidos de B2 e B4. De acordo com a Capes (2014) esse método é utilizado para estratificação da qualidade da produção intelectual, no qual os estratos indicativos de qualidade vão de A1 (para mais alto) a C (peso zero), passando por A2, B1, B2, B3, B4, B5. Entretanto vale ressaltar que o mesmo periódico pode receber diferente avaliação ao ser classificado em áreas distintas, o que não demonstra a qualidade de forma absoluta do processo.

Após a leitura dos títulos, resumos e palavras-chave de todos os artigos, os mesmos foram separados em categorias de análise para que as temáticas de maior expressão pudessem ser conferidas. Para isso, os autores optaram por utilizar a classificação adotada por Souza;

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15 Ribeiro (2013), no qual apresentam 25 grupos diferentes de temas relacionados à sustentabilidade. Apesar de alguns grupos não aparecerem na pesquisa realizada na base de dados SPELL, segue na Tabela 4 as temáticas encontradas.

Tabela 4 - Temáticas encontradas na base de dados SPELL

Temáticas Quantidade Sustentabilidade Empresarial 95 Turismo Sustentável 55 Desenvolvimento Sustentável 33 Educação Ambiental 25 Movimento Ambientalista 22 Responsabilidade Socioambiental 21 Políticas Públicas Ambientais 15

Inovação Ambiental 14

Contabilidade Ambiental 10

Gestão Ambiental 10

Cadeia de Suprimentos Verde 5

Gestão de Resíduos 4

Recursos Hídricos 3

Marketing Verde 2

Fonte: os autores

Além de algumas temáticas não aparecerem nos resultados apresentados pela base de dados SPELL, outros quatro grupos foram criados, a fim de caracterizar mais especificamente seus temas de discussão. É o caso de Indicadores de Sustentabilidade com 31 artigos científicos, outros estudos com o objetivo a bibliometria, com 15 artigos, 22 artigos a temática de revisão e avaliação de relatórios de sustentabilidade publicados pelas organizações, atualmente. E por fim, a categoria denominada de “outros” que englobaram artigos com as temáticas, Emissões Atmosféricas, Pesquisa e Desenvolvimento e Empreendedorismo, com 6 artigos científicos. No estudo desenvolvido por Souza; Ribeiro (2013), as temáticas em destaque relacionadas à sustentabilidade foram: gestão ambiental, desenvolvimento sustentável, gestão de resíduos,

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16 recursos hídricos, contabilidade ambiental e marketing verde. Para Silinske et al., (2014), os tópicos relacionados a sustentabilidade com maior prevalência foram: Gestão, Desenvolvimento Sustentável, Marketing, Indicadores de Sustentabilidade e Desenvolvimento Econômico. Já no estudo desenvolvido por Junqueira; Maior; Pinheiro (2011) a abordagem econômica da sustentabilidade é a temática que mais aparece relacionada com o termo sustentabilidade.

Percebe-se dessa forma, que a sustentabilidade converteu-se em uma das temáticas bases para diversos assuntos. Assim como a variável ambiental tem incorporado aos poucos a cultura da sociedade moderna, os desafios em acrescentar aspectos sociais e econômicos configuram um diferencial a ser construído nas diversas áreas do conhecimento.

Considerações Finais

Este estudo teve como objetivo geral apresentar o cenário das publicações relacionadas à temática sustentabilidade na base de dados SPELL, escolhida por apresentar acesso livre aos periódicos com ênfase à área da Administração, Ciências Contábeis e Turismo.

Os resultados apresentaram um início das publicações relacionadas à sustentabilidade em 1996 e a crescente publicação da temática a partir de 2008, principalmente, entre os periódicos classificados de acordo com a Capes em B2, B3 e B4. Entre os temas mais citados estão à sustentabilidade empresarial, turismo sustentável, desenvolvimento sustentável, indicadores de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental, o que se evidencia o crescente fracionamento do tema, facultando a realização de estudos em maior nível de profundidade, entre os autores que mais publicaram na base de dados.

Pode se afirmar que esse estudo contribuiu para ampliar as discussões sobre a temática em destaque, e direciona possíveis respostas e estudos futuros mais aprofundados. Para tanto, a divulgação e o fortalecimento de um número maior de estudos é preciso, tendo em vista a necessidade de maiores esclarecimentos de um saber ainda em construção. Estudos como esse, faculta o aumento da reflexão sobre as diversas áreas de atuação da sustentabilidade e

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17 também valoriza as publicações desenvolvidas pelos pesquisadores. Apesar de ter passado por uma série de eventos, ter gerado inúmeros documentos e ter impactado a ciência nas últimas décadas, é possível afirmar que ainda existe espaço para debates sobre a referida temática, tendo em vista sua abrangência de subtemas.

Como limitação desse estudo e sugestão para novas investigações, acredita-se que incluir na pesquisa outras bases de dados possa trazer novas informações acerca do panorama geral sobre as publicações com relação à sustentabilidade. Além disso, a utilização do termo em inglês pode contribuir para um alcance ainda maior das publicações. A utilização de técnicas mais específicas de estatística, com cruzamento de dados, também pode ser um diferencial para a construção de novos estudos. Entretanto, isso não diminui a importância da pesquisa, acredita-se que esse artigo conseguiu contribuir para uma visão geral das publicações em periódicos nacionais relacionadas à sustentabilidade, otimizando o tempo de procura, e assim direcionando o rumo de investigações científicas de pesquisadores experientes e também de iniciantes.

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