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INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA: A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL

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Academic year: 2021

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1 Discente do Curso de Serviço Social da Faculdade Novos Horizontes – MG 2 Discente do Curso de Serviço Social da Faculdade Novos Horizontes – MG 3 Discente do Curso de Serviço Social da Faculdade Novos Horizontes – MG 4 Discente do Curso de Serviço Social da Faculdade Novos Horizontes – MG

ISSN 2176-1396

INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA: A

IMPORTÂNCIA DO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL

Lucilene Pereira1- FNHMG Márcia Maria Lopes dos Santos2- FNHMG

Sarah Adriane Lopes da Cruz3- FNHMG Valéria Maria de Jesus Caetano4- FNHMG Grupo de Trabalho: Educação, Complexidade e Transdisciplinaridade Agência Financiadora: não contou com financiamento

Resumo

Essa pesquisa buscou compreender a importância do trabalho do assistente social na educação, principalmente em relação a inclusão de pessoas com deficiência na escola. O referencial teórico buscou apresentar a inclusão do Serviço Social na Educação e a inclusão de pessoas com deficiência na escola. A metodologia da pesquisa foi qualitativa perfazendo pesquisa teórica e entrevista com roteiro estruturado descritiva utilizando método comparativopara análise dos dados. Os resultados apontaram que apesar de legislação específica que garante a presença do assistente social na escola, o trabalho ainda é incipiente, apesar de ser identificada a importância do trabalho do assistente social como agente facilitador desse processo para compreender a implementação do Serviço Social na educação identificando as principais atividades desenvolvidas por este profissional nesse espaço e o trabalho o desenvolvido especificamente com pessoas com deficiência na escola. As escolas públicas contam com apoio de equipe especializada para auxiliar no processo de inclusão. Essa equipe busca fazer a interação família-escola. O assistente social auxilia na identificação de problemas sociais que dificultam o processo de inclusão, apesar da dificuldade em se encontrar esse profissional nas escolas públicas. Nas escolas privadas, a atuação do assistente social limita-se à concessão de bolsas de estudo. A contribuição do serviço social na área escolar consiste em identificar os fatores sociais, culturais e econômicos que determinam os processos que mais afligem o campo educacional no atual contexto, tais como: evasão escolar, o baixo rendimento escolar, sexualidade, violência doméstica e que precisam necessariamente de intervenção conjunta com educadores, psicólogos, dirigentes governamentais, possibilitando consequentemente uma ação mais efetiva. Apesar dessa importância, ainda é incipiente sua atuação na área da educação, sendo necessária medidas governamentais que garantam a presença desse profissional na escola.

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Introdução

O presente estudo tem como objetivo, identificar e analisar a importância do trabalho do assistente social na inclusão de pessoas com deficiência nas escolas, verificando como ocorre o processo de inclusão. Para atingir tal objetivo, buscou identificar as atividades do assistente social na área da educação, principalmente as referentes as pessoas com deficiência na inclusão nas escolas, pesquisando a inserção do serviço social na educação.

A presença do assistente social na escola expressa uma tendência de compreensão da própria educação em uma dimensão mais integral. Portanto, deve-se questionar o que fazer para aprimorar a educação. Para Tereciani (2008) incorporação e contribuição do serviço social serão métodos que estimularão as atividades e iniciativas dos alunos. Diante desta perspectiva este trabalho buscou compreender a importância do assistente social na inclusão de pessoas com deficiências nas escolas regulares, na tentativa de ampliação a discussão sobre esse tema.

Inclusão do Serviço Social na educação e a inclusão da pessoa com deficiência

A presença do/a assistente social na área da educação remonta a década de 1930, desde a origem dos processos sócio- históricos constitutivos da educação. No entanto, a partir da década de 1990 em consonância com o amadurecimento do projeto ético-político profissional, que se visualiza no Brasil um considerável aumento do Serviço Social na área da educação (CFESS, 2011).

Desta forma a inserção do profissional de Serviço Social nesse campo, impõe por tanto, um desafio, que é o de construir uma intervenção qualificada enquanto profissional da educação, que tem como um dos princípios fundamentais, de seu código de ética profissional, (CFESS, 2001). A contribuição do Serviço Social consiste em identificar os fatores sociais, culturais e econômicos que determinam os processos que mais afligem o campo educacional no atual contexto, tais como: evasão escolar, o baixo rendimento escolar, atitudes e comportamentos agressivos, de risco etc. Estas se constituem em questões de grande complexidade e que precisam necessariamente de intervenção conjunta, seja por diferentes profissionais (Educadores, Assistentes Sociais, psicólogo, dentre outros, ela família e dirigentes, possibilitando consequentemente uma ação mais efetiva) (CFESS, 2001).

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O Serviço Social na educação precisa reconhecer e compreender a sua inscrição no trabalho coletivo da escola, sendo imprescindível promover uma ação interdisciplinar, direito social. (SILVA, 2012). Segundo a cartilha do Febraban (2006) para se tornar parte da sociedade é necessário compreendê-la. A base para o sucesso de qualquer cidadão está na educação e isto não é diferente para as pessoas com deficiência. Participar do sistema educacional é garantir a inclusão social e a igualdade de oportunidades. Sabe-se que a educação realmente é o primeiro passo do ser humano para que ele seja independente e possa garantir sua própria sobrevivência.

No Brasil a lei de diretrizes e bases nº 9.394/96 da educação nacional, (Brasil 1996) diz que é dever do estado garantir o “atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais de preferência na rede regular de ensino”. O capítulo 5 da l d b 9.394/96 trata somente de aspectos referentes a educação especial. Entre os pontos especificados o artigo58 1º diz que sempre que for necessário haverá serviço s de apoio especializado para atender as necessidades peculiares de cada aluno portador de necessidades especiais.

De acordo com a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência (ONU/2006), no Brasil, é compromisso do Estado assegurar os direitos da pessoa com deficiência, proibindo qualquer tipo de discriminação em todos os aspectos da vida como cálculo, saúde, educação, transporte e acesso à justiça. A Constituição Federal de 1988, afirma que é competência da União, Estados, Distrito Federal e municípios, cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas com deficiência.

Nesses anos escolares, as atividades são desenvolvidas segundo o Projeto Pedagógico da escola, com objetivo de que todas as crianças aprendam a ler e a escrever além de outras experiências vividas com os colegas de classe. O Projeto Pedagógico deve articular a educação comum e a educação especial promovendo o trabalho colaborativo entre os professores da sala de aula comum e o professor da sala de recursos multifuncionais. É por meio desta articulação que serão promovidas as condições de aprendizagem da criança com deficiência, considerando suas necessidades educacionais específicas.

O Atendimento Educacional Especializado suplementar no turno contrário à escolarização, é oferecido para todos estudantes com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superlotação que apresentarem necessidades específicas de aprendizagem, de serviços e recursos específicos.

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O profissional do serviço social possui método que pode contribuir e mediar os conflitos que possam surgir durante o processo de inclusão e permanecia da pessoa com deficiência na escola regular, orientando assim quando ao seus direitos e desenvolvendo técnicas que facilita não só sua inserção, mas também a sua inclusão na sociedade como um todo.

O assistente social observa seus limites e através disso, consegue instruí-lo de acordo com a sua necessidade e, de certa forma, faz com que ele saia do mundo de restrição devido a sua deficiência, possibilitando assim, uma melhoria de vida. Mostrando que ele é capaz de superar seus limites, tornando mais ativo, mais interessado, comprometido e seguro nas suas ações do dia a dia.

Metodologia

A metodologia utilizada nessa pesquisa foi qualitativa perfazendo pesquisa teórica e de campo. Foi feito uma coleta de dados por meio de entrevista estruturada e questionário. Segundo Silva (2003) entrevista estruturada é um roteiro previamente estabelecido com perguntas, possibilitando que seja comparado, o entrevistador não tem liberdade.

A entrevista é de análise primária, foi realizada com a assistente social da área da educação que trabalha em uma instituição privada do ensino fundamental ao médio, localizada na área central do município de Belo Horizonte. Segundo Michel (2009) os dados da análise primaria são coletados, em primeira mão, como pesquisa de campo, com testemunho oral, depoimentos, entrevistas, questionários, laboratórios, conferencias gravadas etc. Neste caso, deve se procurar manter absoluta fidelidade ás mensagens, opiniões, fatos observados e colocações feitas.

O método de pesquisa utilizado foi a descritiva, que segundo Gill (1999) a pesquisa descritiva tem como principal objetivo descrever características de determinada população, fenômeno ou o estabelecimento de relações entre as variáveis. Uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados.

Análise dos dados

Sobre a inclusão da pessoa com deficiência na escola, foi respondido que a família que possui um filho com deficiência tem seu direito garantido por lei e prioridade de matricula desde a educação infantil, tendo em mãos os documentos e o laudo do estudante. A família

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deve procurar a regional mais próxima de sua residência para ser dado o encaminhamento de matricula a escola ou UMEI mais próxima de sua residência, no caso da educação pública.

A respeito de uma equipe especializada foi dito que cada regional possui uma equipe de apoio à inclusão, essa equipe acompanha esse aluno no acesso à educação, permanência, acessibilidade e aprendizagem.

A didática numa sala de aula com inclusão funciona da seguinte forma: a escola conta com a participação consciente de todos os atores que permeiam o cenário educacional, gestores, professores, familiares e membros da comunidade na qual cada aluno vive. O grupo escolar, através de planejamentos garante a qualidade do ensino educacional a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades. A escola também conta com o apoio do atendimento educacional especializado (AEE) que tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidades que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades especificas (decreto nº 6.571/2008). Esse texto está de acordo com o que diz Mrech (1999) que se refere a serviços de apoio a educação especial, e também quando ela fala sobre o conceito de inclusão.

Quanto à família do deficiente, são elaboradas reuniões e organizações que já acontecem nas escolas, existe um encontro mensal com as famílias dos estudantes com deficiência e a equipe de apoio da inclusão nas regionais, (roda de conversa) que possibilita e promove a participação das famílias na análise de problemas e conceitos familiares. Aos poucos as pessoas participantes da roda vão se integrando e percebem que são capazes de formular ideias.

A dinâmica proporcionada na roda de conversa possibilita ao indivíduo se vir como um agente transformador dentro de sua família. A contratação do auxiliar de apoio a inclusão pauta-se na necessidade em atender ao estudante com deficiência proporcionando ao mesmo, a participação plena nas atividades em sala de aula. Assim o estudante tem direito a vivencia junto à turma em que está matriculada.

Para se trabalhar como auxiliar de apoio a inclusão, é necessário ter 2º grau completo, idade mínima de 21 anos e se enquadrar dentro da proposta de atender o estudante com deficiência nas atividades da vida diária escolar.

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Com certeza, a escola se tornou hoje um espaço mais democrático, e assim é um lugar onde todas as diferenças se apresentam. Não há como negar que a educação apesar de democrática também exclui o mais pobre, não porque é pobre, ou porque não consegue estudar, mas são os mais pobres que apresentam as maiores dificuldades em aprender.

Assim a contribuição do serviço social na área escolar consiste em identificar os fatores sociais, culturais e econômicos que determinam os processos que mais afligem o campo educacional no atual contexto, tais como: evasão escolar, o baixo rendimento escolar, sexualidade, violência doméstica e que precisam necessariamente de intervenção conjunta com educadores, psicólogos, dirigentes governamentais, possibilitando consequentemente uma ação mais efetiva.

Em relação aos professores, a prefeitura tem propostas de formação desses através da equipe de apoio a inclusão que realiza encontros coletivos ou individuais agendados ao longo do ano de acordo com as demandas das escolas no espaço escolar com objetivo de formar e orientar o professor / coordenador / direção no atendimento ao aluno com deficiência. O atendimento educacional especializado (AEE) atende ao aluno individualmente ou em pequenos grupos, levando recursos pedagógicos e/ou acessibilidades viabilizando a participação do aluno no contexto escolar e subsidiando o trabalho do professor.

Acontecem também palestras contratadas pelas escolas com profissionais especializados na área promovidas nas reuniões pedagógicas, há também indicações de cursos externos para participações dos professores e coordenadores.

Para se trabalhar como auxiliar de apoio a inclusão, é necessário ter 2º grau completo, idade mínima de 21 anos e se enquadrar dentro da proposta de atender o estudante com deficiência nas atividades da vida diária escolar.

Interrogado sobre a importância da atuação do serviço social na escola, a resposta foi:

Com certeza, a escola se tornou hoje um espaço mais democrático, e assim é um lugar onde todas as diferenças se apresentam. Não há como negar que a educação apesar de democrática também exclui o mais pobre, não porque é pobre, ou porque não consegue estudar, mas são os mais pobres que apresentam as maiores dificuldades em aprender.

Assim a contribuição do serviço social na área escolar consiste em identificar os fatores sociais, culturais e econômicos que determinam os processos que mais afligem o campo educacional no atual contexto, tais como: evasão escolar, o baixo rendimento escolar, sexualidade, violência doméstica e que precisam necessariamente de intervenção conjunta

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com educadores, psicólogos, dirigentes governamentais, possibilitando consequentemente uma ação mais efetiva.

Considerações Finais

O objetivo dessa pesquisa teve como finalidade buscar e identificar as atividades do assistente social na área da educação, principalmente as referentes as pessoas com deficiência na inclusão nas escolas. Pesquisando a inserção do Serviço Social na educação. A análise de dados foi feita através de um questionário e uma entrevista estruturada. Através do questionário foi observado que nas escolas não há o trabalho direto do Assistente Social, a inclusão é feita através de uma equipe onde há professores e membros da comunidade. Este grupo por meio de um planejamento garante a inclusão do deficiente na escola. Portanto, todos os objetivos propostos foram concluídos mediante, as análises feitas e pesquisas realizadas. Ao buscar as atividades do Assistente Social na área da educação verificou-se que os profissionais além de elaborar projetos fazem com o mesmo seja executado.

No objetivo de analisar a importância do Assistente Social na inclusão de pessoas com deficiência nas escolas, destaca-se, uma contribuição, porque o Serviço Social na área escolar consiste em identificar os fatores sociais, culturais e econômicos que determinam os processos que afligem o campo educacional no atual contexto. De acordo com toda pesquisa elaborada pelo grupo, considera-se que o Assistente Social tem de fato grande importância na inclusão das pessoas com deficiência no campo educacional, como um todo. Respondendo assim a pergunta feita na introdução sobre a importância do Assistente Social na educação. Assim, o grupo teve a percepção que o trabalho do Assistente Social faz a diferença no campo educacional, de modo geral, podendo sair do âmbito escolar para o acompanhamento familiar, para que o aluno possa ser incluído e não apenas inserido no meio educacional, mas em todas as áreas.

O grupo também observou que a inclusão na escola por ser um direito de todos os deficientes deve ser analisada caso a caso, pois os pais por conhecerem as necessidades e dificuldades de seus filhos, ainda ficam temerosos de colocá-los na escola.

REFERÊNCIAS

CARTILHA,BPCNA ESCOLA,2012.DISPONÍVEL NO MEC.: SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

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CARTILHA do FEBRABAN. Pessoas com deficiência direitos e deveres: Coleção Febraban de Inclusão Social, Disponível em:

<www.febraban.org.br/arquivo/cartilha/cartilha_direitos_deveres.pdf> acesso em: 03 de Maio de 2015

CARTILHA do Serviço social e política de educação, P.2. Disponível no MEC: Secretaria da educação site: MEC:www.mec.gov.br

CFESS, Conselho federal do serviço social, GT da educação brasileira, junho 2011, p.5. CFESS, Serviço social na educação, Brasília/ DF, setembro 2001, p.7-12

CFESS, Conselho Federal de Serviço Social, GT da educação, Brasília, Junho de 2011. GIL, Antônio Carlos, Como elaborar projetos de pesquisa, 4ª Ed, S.P: Atlas, 2008.

MICHEL, Maria Helena, Metodologia e Pesquisa científica em Ciências Sociais: Um guia prático para acompanhamento da disciplina e elaboração de trabalhos monográficos, São Paulo: Atlas 2005.

MRECH Leny Magalhães, artigo de 1998, O que é educação inclusiva, Faculdade de educação da universidade de S.P, parágrafo 1.

TERECIANI Kethelen Dayane Rodrigues, artigo de 2008, A relação escolar-família no

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