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Prevenção e Controle de Riscos: Caldeiras e Vasos de Pressão. Prof. Eng. Welton Pedro Vinhal

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(1)

Prevenção e Controle de Riscos: Caldeiras e Vasos de

Pressão

(2)

O objetivo deste curso é fornecer ao aluno o conhecimento básico dos riscos em trabalhos com caldeiras e vasos de pressão. Ao final deste curso o aluno deverá possuir espírito crítico para avaliar tais riscos e apresentar sistemas de proteção coletiva e individual, bem como propor medidas de controle para prevenir acidentes durante a execução de trabalhos em caldeiras e vasos de pressão.

NOTA:

I - Os assuntos tratados nesta apostila tem caráter didático para orientação dos alunos.

II - Toda e qualquer medida proposta pelo profissional aqui orientado deverá ser previamente planejada obedecendo rigidamente tudo o que está normatizado em leis, normas, resoluções, instruções técnicas federais, estaduais e municipais.

III – Cabe ao profissional de Engenharia de Segurança manter-se atualizado quanto a toda a legislação vigente para sua área de atuação.

(3)

Calor é o resultado da agitação de moléculas dentro dos corpos.

É uma forma de energia que se transfere de um corpo para

outro quando há diferença de temperatura entre eles. Essa

transferência de calor se dá de três maneiras:

por radiação,

Por condução,

Por convecção.

Calor

 No primeiro século da era cristã um estudioso

chamado Eron de Alexandria construiu uma espécie de turbina a vapor, chamada eolípia.

(4)

Toda força, quando aplicada sobre uma área tem como

resultado uma grandeza física chamada de pressão. Isso quer

dizer que pressão é a força distribuída por uma determinada

área.

P = F / A ; onde P é a pressão, F é a força e A é a área.

Unidade: [N/m2 = Pa (Pascal)]

“ Caldeiras são equipamentos destinados a produzir e acumular

vapor a uma pressão maior do que a pressão da atmosfera.

Para produzir o vapor, uma fonte de calor aquece água sob

condições controladas.”

(5)
(6)
(7)

UNIDADES: bar

kgf/cm²

psi

Pascal

01 Kg/cm² ~ 01 bar = 14,22 PSI

01 bar = 105 Pa

01 Pa = 01 N/m²

Pressão – [unidades]

(8)

1 m

1 m

10 m

15 m

10 m.c.a

metro coluna água PRESSÃO = FORÇA ÁREA FORÇA = Peso da coluna de água

Peso específico X volume

1.000 kgf/m3 X 10 m3 = 10.000 kgf P = 10.000 kgf (100 X 100) cm2 =

1 kgf/cm

2 =

10 m.c.a = 1 bar

Coluna de Água

(9)

Aplicações do vapor de água?

Aquecimento direto;

Aquecimento indireto;

Geração de potência;

Produção de vácuo.

(10)

Porque se utiliza vapor de água?

Gerado a partir da água;

Permite ajuste da temperatura pela pressão;

Facilidades no transporte;

(11)

Vapor na indústria

Indústria têxtil;

Indústria alimentícia;

Indústria de cigarros;

Beneficiamento de couros e peles;

Hospitais;

(12)
(13)
(14)
(15)
(16)

Tipos de vapor

VAPOR SATURADO: Vapor em contato com a parte líquida e em

equilíbrio térmico com a mesma;

VAPOR SUPERAQUECIDO: Vapor que se encontra a qualquer

temperatura acima da temperatura de saturação.

(17)
(18)

Definições e unidades:

VOLUME ESPECÍFICO: É o volume ocupado por um determinado

fluido por unidade de massa.

Unidade: m³/kg

DENSIDADE: É a massa ocupada por um determinado fluido por

unidade de volume.

Unidade: kg/m³

(19)

VAZÃO VOLUMÉTRICA: É a taxa de transporte de um volume de

fluido por unidade de tempo.

Unidade: m³/h, litros/segundo, CFM

Q = V (m³) / t (hora)

Q = V(m/s) x A (m²)

= m³/h , litros/seg, etc

(20)

VAZÃO MÁSSICA: É a taxa de transporte de uma quantidade de

massa por unidade de tempo. É também igual ao produto da

vazão volumétrica pela densidade.

M = Q (m³/h) x ρ (Kg/m³)

= Kg/h, ou Kg/s, ton/hora, etc

(21)

PODER CALORÍFICO: É a quantidade de energia liberada pela

combustão de um Kg de determinado combustível. (Kcal/Kg,

KJ/Kg).

PCI (Poder Calorífico Inferior): Considera-se que a umidade do

combustível está na forma de vapor da saída dos gases e não

há considerável troca de calor.

PCS (Poder Calorífico Superior): Quando há água na fase líquida

nos produtos de combustão.

PCI do Bagaço de Cana:

1.850 Kcal/Kg a 50% de umidade

PCI do Óleo Combustível (BPF1A): 9.800 Kcal/Kg

(22)

Utilizações

VAPOR SATURADO

Utilizado para processos de aquecimento

Motivos: melhor aproveitamento térmico

menor custo de geração

VAPOR SUPERAQUECIDO

Utilizado para movimentação de máquinas

Motivos: necessidade de vapor isento de

condensado

(23)

GERAÇÃO DE VAPOR: Caldeiras, coletores, sistemas de

alimentação, tratamento e estocagem de água e combustível,

descargas, controle ambiental, etc.

DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR: Tubulações de distribuição em

geral, sistema de drenagem de rede e válvulas e acessórios de

segurança e controle.

UTILIZAÇÃO DO VAPOR: Equipamentos consumidores de

vapor para aquecimento e Turbo equipamentos ou turbo

geradores de energia elétrica.

RETORNO DE CONDENSADO: Rede de retorno de condensado,

sistema de vapor re-evaporado (vapor “flash”), sistemas de

bombeamento e descarga, desaeradores e tratamento químico.

(24)
(25)
(26)
(27)
(28)

Manômetro com tubo sifão Switch de presión máxima Manómetro Switch de modulación Placa de identificación Puertas frontales Cámara de reversión delantera Quemador con ventilador Panel de comando Bomba de agua Tres espejos independientes Cámara de reversión trasera Hornalla ondulada Nivel de agua Válvulas de seguridad Seguridad adicional Aros de suspensión 1er paso 2dopaso 3er paso

Caldeira fogotubular

(29)

Detalhes de uma Caldeira Fogo

Tubular:

Passos da Caldeira

Tubo de Fogo

(30)
(31)

conexão para válvula de segurança queimador coletor de vapor saturado coletor de vapor superaqueci do tubos de convexão Ladrilhos refratários isolação térmica Parede da caldeira ( parede de água) Separador de fuligem Painel externo

Caldeira Aquatubular:

(32)
(33)
(34)

CONFIGURAÇÃO TÍPICA DE UMA CALDEIRA A BIOMASSA: Cortesia: HBP Sermatec SUPERAQUECEDOR GRELHA PRÉ AQUECEDOR E ECONOMIZADOR FEIXE TUBULAR ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL PAREDE D´ÁGUA

(35)

CALDEIRA COM FORNALHA EM LEITO FLUIDIZADO:

(36)

NR 13 – Caldeiras e Vasos de

Pressão

(37)

NR 13 - Disposições Gerais

Definição de Caldeiras

Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e equipamentos similares utilizados em unidades de processo.

Definição de Vasos de Pressão

Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou externa.

(38)

Profissional habilitado - NR

“Para efeito da NR13, considera-se "Profissional Habilitado" aquele que tem competência legal para o exercício da profissão de engenheiro na atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em

conformidade com a regulamentação profissional vigente no País.”

(39)

Profissional habilitado - CONFEA

De acordo com a deliberação do CONFEA, publicado em 9 de fevereiro de 2007, que revogou deliberações anteriores, é considerado profissional habilitado

somente aqueles que tenham curso superior em engenharia mecânica.

(40)

Pressão máxima de trabalho permitida – PMTP ou Pressão máxima de trabalho admitida – PMTA

Maior valor de pressão compatível com o código de projeto, a resistência dos materiais utilizados, as dimensões do equipamento e seus parâmetros operacionais.

(41)

Equipamentos indispensáveis para evitar riscos graves e iminentes - Caldeiras e Vasos de Pressão

Válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior a PMTA

Instrumento que indique a pressão do vapor acumulado/pressão de operação

(42)

Equipamentos indispensáveis para evitar riscos graves e iminentes - Caldeiras

Injetor ou outro meio de alimentação de água, independente do sistema principal, em caldeiras combustível sólido;

sistema de drenagem rápida de água, em caldeiras de recuperação de álcalis;

Sistema de indicação para controle do nível de água ou outro sistema que evite o superaquecimento por alimentação deficiente.

(43)

Equipamentos indispensáveis para evitar riscos graves e iminentes - Vasos de Pressão

Dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido da válvula quando esta não estiver instalada diretamente no vaso;

(44)

Placa de identificação obrigatória para ambos

Deve ser afixada em seu corpo, em local de fácil acesso e bem visível, com as seguintes informações (mínimas)

fabricante;

número de ordem dado pelo fabricante da caldeira / numero de identificação do vaso;

ano de fabricação; PMTA;

código de projeto e ano de edição.

(45)

Placa de identificação obrigatória - Caldeiras

Pressão de teste hidrostático;

Capacidade de produção de vapor; Área de superfície de aquecimento;

(46)

Deve ser apresentada pelo proprietário quando exigido pela autoridade competente do órgão regional do Ministério do Trabalho

(47)

a) Prontuário da caldeira/vaso de pressão contendo: * Código de projeto e ano de edição;

Especificação dos materiais;

Procedimentos utilizados na fabricação, montagem, inspeção final e determinação da PMTA;

Conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da vida útil;

Características funcionais;

Dados dos dispositivos de segurança; Ano de fabricação;

Categoria da caldeira/vaso de pressão;

(48)

b) Registro de Segurança

Constituído de livro próprio, com páginas numeradas, ou outro sistema equivalente onde serão registradas:

1) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança;

2) as ocorrências de inspeções de segurança – para caldeiras:

periódicas e extraordinárias, devendo constar o nome legível e assinatura de "Profissional Habilitado", e de operador de

caldeira presente na ocasião da inspeção

(49)

Caso a caldeira venha a ser considerada inadequada para uso, o "Registro de Segurança" deve conter tal informação e receber encerramento formal

c) Projeto de Instalação

d) Projetos de Alteração ou Reparo * e) Relatórios de Inspeção *

(50)

Documentação necessária no local de instalação

Devem estar sempre à disposição para consulta dos operadores, do pessoal de manutenção, de inspeção e das representações dos trabalhadores e do empregador na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - Cipa, devendo o proprietário assegurar pleno acesso a essa documentação

(51)

Classificação das caldeiras

Categoria A - pressão de operação é igual ou superior a 1960 KPa (19.98 Kgf/cm2) - deverão possuir painel de instrumentos instalados em sala de controle, construída segundo o que estabelecem as Normas Regulamentados aplicáveis

Categoria C - pressão de operação é igual ou inferior a 588 KPa (5.99 Kgf/cm2) e o volume interno é igual ou inferior a 100 (cem) litros; Categoria B - todas as caldeiras que não se enquadram nas categorias anteriores.

(52)

Classificação dos vasos de pressão

Classificados segundo o tipo de fluido e potencial de risco, em 5 categorias Ver anexo IV da NR13

(53)

Instalação

Projeto é de responsabilidade de profissional habilitado (Caldeiras e Vasos)

Caldeiras - Devem ser instaladas em "Casa de Caldeiras" ou em local específico para tal fim, denominado "Área de Caldeiras".

(54)

Instalação em ambientes abertos (Ambos)

A “área de caldeiras”/vasos de pressão deve satisfazer aos seguintes requisitos:

***a) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas,

permanentemente desobstruídas e dispostas em direções

distintas;

b) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à

manutenção da caldeira,sendo que, para guarda-corpos vazados,

os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda de pessoas;

**c) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;

***d) ter sistema de iluminação de emergência (caso operar à noite

para Caldeiras).

(constitui risco grave e iminente o não atendimento dos requisitos) *para caldeiras

**para vasos de pressão

(55)

A “área de caldeiras” deve satisfazer aos seguintes requisitos:

e) estar afastada de, no mínimo, 3,00m (três metros) de:

outras instalações do estabelecimento;

de depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios para

partida com até 2000 (dois mil) litros de capacidade;

do limite de propriedade de terceiros;

do limite com as vias públicas;

*f) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material

particulado, provenientes da combustão, para fora da área de

operação atendendo às normas ambientais vigentes;

Instalação em ambientes abertos (Caldeiras)

(constitui risco grave e iminente o não atendimento dos requisitos) *para caldeiras

(56)

(constitui risco grave e iminente o não atendimento dos requisitos) **para vasos de pressão

Instalação em ambientes abertos (Vasos de Pressão)

O local do vaso de pressão deve satisfazer aos seguintes requisitos:

**g)Ter ventilação permanente com entrada de ar que não possam ser bloqueadas

(57)

Instalação em ambientes confinados (Ambos)

A “casa de caldeiras” / local do vaso deve satisfazer aos seguintes requisitos:

a) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente

desobstruídas e dispostas em direções distintas;

b) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não

possam ser bloqueadas;

c) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à

manutenção, sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem

ter dimensões que impeçam a queda de pessoas

d) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes e ter

sistema de iluminação de emergência;

(58)

A “casa de caldeiras” deve satisfazer aos seguintes requisitos:

e) constituir prédio separado, construído de material resistente ao fogo, podendo ter apenas uma parede adjacente a outras instalações do estabelecimento, porém com as outras paredes afastadas de, no mínimo, 3.00m (três metros) de outras instalações, do limite de propriedade de terceiros, do limite com as vias públicas e de depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida com até 2 (dois) mil litros de capacidade; - A

f) dispor de sensor para detecção de vazamento de gás quando se tratar de caldeira a combustível gasoso; - A- B - C

(59)

A “casa de caldeiras” deve satisfazer aos seguintes requisitos:

g) não ser utilizada para qualquer outra finalidade; - A- B – C

h) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes da combustão para fora da área de operação, atendendo às normas ambientais vigentes; - A- B - C

(60)

Quando o estabelecimento não puder atender ao requisitos dispostos acima, deverá ser elaborado "Projeto Alternativo de Instalação", com medidas complementares de segurança que permitam a atenuação dos riscos. Este projeto alternativo deve ser apresentado pelo proprietário da caldeira/Vaso para obtenção de acordo com a representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento. Quando não houver acordo, a intermediação do órgão regional do MTb poderá ser solicitada por qualquer uma das partes, e, persistindo o impasse, a decisão caberá a esse órgão.

(61)

Toda caldeira/Vaso deve possuir "Manual de Operação" atualizado, em língua portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo:

a) procedimentos de partidas e paradas;

b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina; c) procedimentos para situações de emergência;

d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.

Segurança na operação das caldeiras e Unidades de Processo

(62)

Instrumentos e controles devem ser mantidos calibrados e em boas condições operacionais, constituindo condição de risco grave e iminente o emprego de artifícios que neutralizem sistemas de controle e segurança

Segurança na operação das caldeiras e Unidades de Processo

(63)

A qualidade da água deve ser controlada e tratamentos devem ser

implementados, quando necessários para compatibilizar suas propriedades físico-químicas com os parâmetros de operação da caldeira

Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e controle de operador de caldeira, sendo que o não - atendimento a esta exigência caracteriza condição de risco grave e iminente.

(64)

Operação de unidades que possuam vasos de pressão de categoria I ou II (ver anexo IV) deve ser efetuada por profissional com treinamento de segurança na operação de unidade de processo (não atendimento constitui risco grave e iminente)

(65)

1) possuir certificado de "Treinamento de Segurança na Operação de

Caldeiras / Vasos de Pressão" e comprovação de estágio prático (Anexo I - A e B, respectivamente);

2) Para Caldeiras - possuir comprovação de pelo menos 3 (três) anos de experiência nessa atividade, até 08 de maio de 1984.

3) Para Vasos - Possuir experiência comprovada na operação de vasos de pressão das categorias I ou II de pelo menos 2 anos antes da vigência da NR13

Segurança - Operador de caldeira e Unidades de Processo

(66)

Deve cumprir um estágio prático, na operação da própria caldeira que irá operar, o qual deverá ser supervisionado, documentado e com duração mínima de:

a) caldeiras da categoria A: 80 (oitenta) horas; b) caldeiras da categoria B: 60 (sessenta) horas; c) caldeiras da categoria C: 40 (quarenta) horas

(67)

Deve cumprir um estágio prático, supervisionado, com duração mínima de:

300 Hrs – categorias I e II

100 Hrs – categorias III, IV e V

(68)

O estabelecimento onde for realizado o estágio prático

supervisionado, deve informar previamente à representação

sindical da categoria profissional predominante no

estabelecimento:

a) período de realização do estágio;

b) entidade, empresa ou profissional responsável pelo"Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras";

c) relação dos participantes do estágio.

O pré-requisito mínimo para participação como aluno, no "Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras/Unidades de processo" é o atestado de conclusão do 1° grau

Segurança - Operador de caldeira e Unidades de Processo

(69)

O "Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras/Unidades de Processo" deve, obrigatoriamente:

a) ser supervisionado tecnicamente por "Profissional Habilitado b) ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim;

c) obedecer, no mínimo, ao currículo proposto no Anexo I-A / I-B desta NR

Segurança - Operador de caldeira e Unidades de Processo

(70)

Responsáveis pelo promoção do Treinamento de Segurança na operação de caldeiras / Unidades de processo estarão sujeitos ao impedimento de ministrar novos cursos, bem como a outras sanções legais cabíveis em caso de inobservância dos anteriores

Segurança - Operador de caldeira e Unidades de Processo

(71)

Condição de risco grave e iminente a operação de qualquer caldeira/Vasos de pressão em condições diferentes das previstas no projeto original, sem que:

a) seja reprojetada levando em consideração todas as variáveis envolvidas na nova condição de operação;

b) sejam adotados todos os procedimentos de segurança decorrentes de sua nova classificação no que se refere a instalação, operação, manutenção e inspeção.

Segurança - Operador de caldeira e Unidades de Processo

(72)

Devem respeitar o respectivo código do projeto de construção e as

prescrições do fabricante

Projetos de Alteração ou Reparo devem ser concebidos previamente,

por profissional habilitado, e determinar materiais, procedimentos

de execução, controle e qualificação de pessoal (Vasos – ser

divulgado para funcionários do estabelecimento que possam estar

envolvidos com o equipamento) nas seguintes situações:

sempre que as condições de projeto forem modificadas;

sempre que forem realizados reparos que possam comprometer a

segurança.

(73)

Caldeiras: intervenções que exijam mandrilamento ou soldagem em partes que operem sob pressão devem ser seguidas de teste hidrostático, com características definidas pelo "Profissional Habilitado.

Vasos de Pressão: pequenas intervenções superficiais podem ter o teste hidrostático dispensado, a critério do profissional habilitado

Os sistemas de controle e segurança das caldeiras/ Vasos de Pressão devem ser submetidos à manutenção preventiva ou preditiva

(74)

Responsável: "Profissional Habilitado" ou "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos”

“Relatório de Inspeção" passa a fazer parte da sua documentação

Para Caldeiras - Cópia do "Relatório de Inspeção" deve ser encaminhada pelo "Profissional Habilitado", num prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar do término da inspeção, à representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento.

Se os resultados da inspeção determinarem alterações dos dados da placa de identificação, a mesma deve ser atualizada

(75)

a) dados constantes na placa de identificação;

b) categoria da caldeira / vaso (e fluido de serviço);

c) tipo da caldeira / Vaso;

d) tipo de inspeção executada;

e) data de início e término da inspeção;

f) descrição das inspeções e testes executados;

g) resultado das inspeções e providências;

h) relação dos itens da NR 13 ou de outras exigências legais que não

estão sendo atendidas;

i) conclusões;

j) recomendações e providências necessárias;

k) data prevista para a nova inspeção;

l) nome legível, assinatura e número do registro no conselho

profissional do "Profissional Habilitado" e nome legível e

assinatura de técnicos que participaram da inspeção.

(76)

Deve ser feita em caldeiras/vasos novas, antes da entrada em funcionamento, no local de operação, devendo compreender exames interno e externo, teste hidrostático e, para caldeiras, de acumulação.

Inspeção de segurança de caldeiras / Vasos de Pressão INICIAL

(77)

Inspeção de segurança de caldeiras PERIÓDICA

Interna e externa, nos seguintes prazos:

a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias A, B e C;

A pode ser de 30 meses* ; B e C pode ser de 18 meses*

(*Se estabelecimento possuir Serviço Próprio de Inspeção de

Equipamentos)

b) 12 (doze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer

categoria;

c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria A, desde que aos

12 (doze) meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de

segurança;

(78)

a)Estabelecimento sem Serviço Próprio de inspeção de

equipamentos*

b)Estabelecimentos com Serviço Próprio de inspeção de

equipamentos*

*Tabelas da NR13 – itens 13.10.3 - A e B, respectivamente

Inspeção de segurança de Vasos PERIÓDICA

(79)

Vasos com enchimento interno ou catalisador podem ter a

periodicidade de exame interno ou teste hidrostático ampliada de

forma a coincidir com a época da substituição de enchimentos ou

catalisador, desde que esta ampliação não ultrapasse 20% do

prazo estabelecido acima.

Vasos com revestimento interno higroscópicos devem ser testados

hidrostaticamente antes da aplicação do mesmo, sendo os testes

subseqüentes substituídos por técnicas alternativas.

Vasos com temperatura de operação inferior a 0°C e condições em

que não ocorra a deterioração– dispensa de teste hidrostático –

exame interno obrigatório a cada 20 anos e externo a cada 2.

Inspeção de segurança de Vasos PERIÓDICA

(80)

Quando operam de forma contínua e que utilizam gases ou resíduos das unidades de processo como combustível principal para aproveitamento de calor ou para fins de controle ambiental

Requisitos

a) Estabelecimentos deve possuir "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos“

b) teste, a cada 12 (doze) meses, do sistema de intertravamento e a pressão de abertura de cada válvula de segurança;

c) não apresentem variações inesperadas na temperatura de saída dos gases e do vapor durante a operação;

Inspeção de segurança de caldeiras especiais EXTRAORDINÁRIA

(81)

d) análise e controle periódico da qualidade da água;

e) controle de deterioração dos materiais que compõem as principais partes da caldeira;

f) seja homologada como classe especial mediante:

Acordo entre a representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento e o empregador;

- intermediação do órgão regional do MTb, solicitada por qualquer uma das partes quando não houver acordo;

- decisão do órgão regional do MTb quando persistir o impasse.

Inspeção de segurança de caldeiras especiais EXTRAORDINÁRIA

(82)

Após 25 (vinte e cinco) anos de uso*, na próxima inspeção, rigorosa

avaliação de integridade para determinar a vida remanescente e novos prazos máximos para inspeção, caso ainda estejam em condições de uso *pode ser alterado caso haja Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos

Inspeção de segurança de caldeiras especiais EXTRAORDINÁRIA

(83)

a) pelo menos 1 (uma) vez por mês, mediante acionamento manual

da alavanca, em operação, para caldeiras das categorias B e C;

b) desmontando, inspecionando e testando em bancada as válvulas

flangeadas e, no campo, as válvulas soldadas, recalibrando-as

numa freqüência compatível com a experiência operacional da

mesma

Testes de Acumulação

c) na inspeção inicial da caldeira;

d) quando forem modificadas ou tiverem sofrido reformas

significativas;

e) quando houver modificação nos parâmetros operacionais da

caldeira ou variação na PMTA;

f) quando houver modificação na sua tubulação de admissão ou

descarga.

(84)

a) sempre que a caldeira/vaso for danificada por acidente ou outra ocorrência capaz de comprometer sua segurança;

b) quando a caldeira/vaso for submetida à alteração ou reparo importante capaz de alterar suas condições de segurança;

c) antes de a caldeira/vaso ser recolocada em funcionamento, quando permanecer inativa por mais de 6 (seis) meses;

d) quando houver mudança de local de instalação da caldeira/vaso.

Inspeção de segurança de caldeiras / Vasos de Pressão EXTRAORDINÁRIA

(85)

Referências

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