Um retrato da adoção e do
potencial da internet das coisas
no mercado brasileiro
INFORMAÇÕES
ATRAVÉS
TRANSIÇÃO
OUTROS
CONSUMIDORES
APLICAÇÃO
GESTÃO
GESTÃO
GESTÃO
GERAM
INTEGRAÇÃO
INTEGRAÇÃO
COISAS
INTERNET
SENSORES
SENSORES
CONTROLE
FORNECEDOR
EVOLUÇÃO
ESTRATÉGIATABLET
MUDANÇA
ALGUMA
HUMANA
HUMANA
GERENCIAMENTO
COMUNICAM
COLETA
COLETA
CUSTOS
CUSTOS
CONECTADOS
MÁQUINAS
REDE
DADOS
INTEGRAÇÃO
PRODUTOS
TUDOEQUIPAMENTOS
OBJETOS
REVOLUÇÃO
MONITORAR
SEGURANÇA
SEGURANÇA
FORNECEDOR
REDE
REDE
ELETRÔNICOS
TROCA
VISA
USO
SÃO
UTILIZAÇÕES
UTILIZAÇÕES
SISTEMAS
ÁREAS
PROCESSOS
IOT
Sumário
Metodologia e amostragem
Highlights
Conceito e maturidade atual
IoT na prática
Investimentos
Quem lidera os projetos?
Desafios
Conclusão
Já não restam dúvidas sobre o potencial transformador da internet das coisas e, cientes disso,
gestores de tecnologia e de negócios estão cada vez mais dispostos a testar o conceito em
suas empresas. O mercado brasileiro segue a tendência global e os primeiros projetos-piloto
e provas de conceito começam a surgir nas mais diferentes indústrias, permitindo
que fornecedores e usuários avaliem as possibilidades de aplicação da tecnologia.
Incipiente e jovem, o mercado de IoT ainda tem uma série de questões abertas, oportunidades
de desenvolvimento e espaço para consolidação. Novas habilidades são necessárias e há muito
espaço para aprendizado, para todas as partes envolvidas. A boa notícia é que, frente a um
enorme potencial transformacional, todos parecem estar dispostos a abraçar as mudanças.
Levarão vantagem os que saírem na frente, e apostarem o quanto antes que um novo mundo
de sensores, objetos comunicantes, inteligência artificial e machine learning está mais
próximo do que imaginamos.
Boa leitura!
Rodrigo Parreira
CEO Logicalis Latin America
4
6
7
10
14
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18
21
Pelo segundo ano consecutivo, o estudo IoT Snapshot investigou o mercado brasileiro para chegar a um retrato fiel de sua maturidade em relação à adoção de soluções de Internet das Coisas (IoT). Assim, nos meses de julho e agosto de 2017, foram realizadas entrevistas com 172 executivos de grande empresas brasileiras, além de três operadoras de telecomunicações e o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). A amostra buscou refletir a realidade do mercado em termos de verticais abordadas, e se concentrou nas empresas de maior porte. Conduzidas pela consultoria Stratica, as pesquisas combinaram duas metodologias de abordagem: 160 executivos compuseram a base quantitativa, que responderam à pesquisa por telefone; enquanto os outros 16 (12 empresas de diversos segmentos, três operadoras de telecomunicações e o BNDES) foram entrevistados em profundidade, pessoalmente.
Distribuição da amostra por faturamento
R$ 100,1 Mi a R$ 500 Mi
36%
11%
26%
8%
19%
Acima de R$ 1 Bi
Preferiram não informar
R$ 500 Mi a R$ 1 Bi
R$ 50 Mi a R$ 100 Mi
Distribuição da amostra por segmento de mercado
Manufatura 36% Serviços
Bens de consumo Base e bens de capital Educação Finanças Engenharia e construção Mídia e tecnologia Transporte e logística Saúde Outros 20% 16% 9% 6% 6% 4% 3% 3% 3% 34% Comércio 14% Agronegócio Óleo e gás Governo Utilities (energia,água, gás, etc) 7% 6% 2% 1%
71% das empresas acreditam que IoT atingirá
um nível de relevância "alto" ou "muito alto"
nos próximos 3 a 5 anos.
O principal benefício esperado dos projetos
de IoT é o aumento de inteligência e
suporte à tomada de decisão, refletindo o
amadurecimento do mercado.
68% das empresas investirão mais em IoT em
2017, se comparado a 2016.
As principais barreiras apontadas no
estudo para a adoção de IoT estão
relacionadas à imaturidade da oferta, o que
consequentemente dificulta chegar a uma
justificativa financeira e uma argumentação
sólida capaz de quebrar resistências culturais.
Highlights
Plataforma I.A. / Machine Learning Seguranca Big data / Analytics Aplicações Rede / Conectividade Sensores e Devices
Dois fenômenos paralelos vêm impactando a forma como o mercado lida com a internet das coisas. Se por um lado se percebe uma evolução do conhecimento a respeito do tema e, consequentemente, uma maior facilidade de se conceituá-lo; paralelamente, percebe-se uma tendência de percebe-se classificar como tal uma série de iniciativas que ainda não são exatamente IoT, mas sim soluções simples de automação e/ou sensorização.
De modo geral, pode-se dizer que o entendimento da maioria é que se pode chamar de internet das coisas as iniciativas que envolvam dispositivos e sensores que, via internet, gerem dados a serem consumidos para gerar melhorias nos processos e nos negócios, ainda que não seja levada em consideração a profundidade de análise e tratamento desses dados.
A complexidade das soluções parece tornar-se mais evidente para os executivos, conforme passam a ser citadas ao se descrever uma arquitetura de IoT. Enquanto, em 2016, viam-se apenas "sensores", "rede" e "analytics", este ano já se nota a inclusão de uma plataforma de IoT – que faça a integração das partes –, uma camada de inteligência artificial e/ou machine learning e o aumento da importância da segurança nessa equação. Finalmente, as aplicações mostraram-se uma parte importante da arquitetura de uma solução de IoT, na visão dos entrevistados.
Conceito e maturidade atual
2016
2017
Elementos que compõem uma solução de IoT
Big data / Analytics Rede / Conectividade Sensores e Devices
O amadurecimento do mercado em relação à internet das coisas fica mais claro, entretanto, quando se avalia o grau de importância desse tipo de iniciativa para os negócios. Hoje, 37% dos entrevistados afirmam que IoT é importante ou muito importante para seus negócios – crescimento significativo em relação aos 27% identificados no ano passado. A evolução se repete quando perguntados sobre a importância desse tipo de solução no médio prazo: para 71% dos respondentes, IoT terá importância "alta" ou "muito alta" dentro dos próximos três a cinco anos.
Importância da IoT para seus negócios
Muito alta Alta Moderada Baixa Muito baixa Não sabe
Hoje,
37% dos
entrevistados
afirmam que
IoT é importante ou
muito importante para
seus negócios.
20%
0% 40% 60% 80% 100% Médio prazo (3 a 5 anos) (2017) 32% 39% 20% 4% 3%2%
22% 40% 24% 3%4% 7%
Médio prazo (3 a 5 anos) (2016)
Atualmente (2016) 7% 20% 32% 25% 14% 2%
13% 24% 34% 21% 8%
A expectativa em relação aos benefícios que acompanham projetos de IoT também se transformou ao longo dos últimos meses – refletindo o amadurecimento do mercado. Atualmente, os respondentes esperam, em primeiro lugar, aumento de inteligência e suporte à tomada de decisão, seguido por novas fontes de receita e por melhoria na experiência do consumidor.
Na última tomada, "suporte à tomada de decisão" aparecia na quarta posição, enquanto "novas fontes de receita" era o sétimo (e último) benefício mais esperado.
Principais benefícios esperados de IoT 2017
4%
Inteligência, visibilidade ou suporte à tomada de decisão Novas fontes de receitas ou modelo de negócios Melhoria da experência do cliente Redução de custos Diferencial competitivo Eficiência operacional Inovação Produtividade / Agilidade movimentação em relação a 2016 peso ponderado de citações 2.32 2.21 2.21 2.11 2.10 2.09 2.05 1.98
Mais do que a buzzword do momento em apresentações e materiais de marketing, a internet das coisas está começando a se materializar em projetos-piloto e pequenas iniciativas. Entre os respondentes da pesquisa, 18% afirmam já adotar IoT, enquanto outros 19% estão em processo de adoção.
Os números são semelhantes aos
encontrados na pesquisa do ano passado, porém percebe-se, agora, que os projetos classificados como tal estão mais próximos da conceituação geral. Surpreendem, no entanto, que 38% das empresas consultadas não tenham planos relacionados à internet das coisas no médio prazo.
Já adota
18% 19% 22% 3% 38%Adoção em 1 ano
Não adota mas tem planos
Em processo de adoção
Não tem planos
Adoção atual
18%
já adotam e
19%
estão em processo de
adoção de IoT.
Adoção atual por segmento
Quando se analisa os resultados verticalmente, o setor de utilities e o agronegócio despontam como os mais avançados na adoção de IoT, com 45% e 30% dos entrevistados, respectivamente, afirmando já possuírem projetos do tipo. Apesar do alto potencial de resultados – especialmente em termos de automação de processos –, o segmento de manufatura é o que se mostra mais conservador em relação à IoT. Apenas 12% da indústria já adota o conceito, enquanto 42% garantem não ter planos relacionados ao tema.
Agronegócio Comércio Manufatura Serviços Utilidades 4%30% 20% 20% 30% 14% 18% 27% 27% 5% 36% 12% 42% 4% 19% 13% 9% 23% 40% 45% 19% 27% 18% 6%
Já adotada Em processo de adoção/prova de conceito Adoção esperada em 1 ano
Não adotada/sem planos Não adotada/mas tem planos
Projetos concretos para 2018
4% Localização / Logística / Frotas
Customer experience
Telemetria e monitoramento Automação de operações/produção Automação de infra-estrutura Não sabe / confidencial
16% 14% 12% 9% 7% 42%
Planos concretos para IoT em 2018
Quando questionados sobre a intenção de realizar projetos relacionados a IoT no próximo ano, 28% afirmaram ter planos concretos. A natureza das iniciativas, entretanto, não pode ser identificada, já que 42% dos entrevistados preferem não comentá-las devido a seu caráter estratégico.
Entre os que abriram mais detalhes, destacam-se os projetos ligados a logística e localização de frotas (16%) e aqueles destinados à melhorar a experiência do consumidor (14%).
Sim
72%
28%
Áreas e aplicações envolvidas na adoção de IoT
Os dados reiteram as descobertas apontadas na pesquisa de 2016, quando se identificou uma forte tendência de se relacionar a internet das coisas a aplicações para automação, aumento de eficiência e redução de custos operacionais.
Atividades de engenharia e produção
Processos de logística e operações
Marketing/vendas/administração/RH Infraestrutura e automação Tecnologia e sistemas “cross” (coleta de dados) Serviços Todas as áreas 24% 24% 22% 13% 12% 3% 2%
Apesar das expectativas em relação à IoT terem um viés bastante transformacional, percebe-se que, na maior parte dos casos, os projetos atualmente estão mais ligados à automação de processos e ganhos de eficiência operacional – 24% dos entrevistados afirmam que as atividades mais envolvidas nos projetos de internet das coisas são aquelas ligadas a engenharia e produção, enquanto outros 24% indicam os processos de logística e operações.
Os projetos atualmente estão
mais ligados à
automação
Quantos as empresas estão investindo em IoT?
Os investimentos destinados especificamente às iniciativas de internet das coisas cresceram consideravelmente em 2017, acompanhando – e ratificando – o amadurecimento das empresas em relação ao tema. Apenas 25% dos entrevistados afirmaram não possuir orçamento dedicado a IoT, contra 47% na edição passada.
Entre os que já o têm, a maioria (35%) afirma ser um investimento inicial. Outros 33% garantem que o valor dedicado a esse tipo de projeto é maior do que no ano passado, e 20% dizem ser o mesmo volume de investimento. É difícil, entretanto, apontar o montante que vem sendo dedicado às iniciativas de IoT, já que 43% dos entrevistados preferiram não informar ou disseram não ter um valor definido.
Acima de R$ 6 milhões De R$ 3 a 6 milhões De R$ 1 a 3 milhões Até R$ 1 milhão Gasto sob demanda Não possui orçamento Não informado/definido
Com base nas empresas que abriram valores, o orçamento de quase todas fica abaixo de 1% do faturamento total da empresa. Atualmente, projetos de IoT, por estaram (na maioria) em estágios iniciais, possuem orçamentos típicos de até R$ 3 milhões. 2% 4% 7% 8% 11% 25% 43% 4%
Apesar de estar clara a importância do conceito e a necessidade de se investir, a capacidade de se provar o retorno do investimento continua sendo um dos principais desafios para os gestores. Assim como no ano passado, são mais facilmente aprovados os projetos relacionados a eficiência de processos, já que, nesses casos, a análise de ROI torna-se mais fácil. Hoje, ter ROI mensurável é argumento decisivo para 62% das empresas investirem em projetos de IoT.
No entanto, surpreendeu – nas entrevistas qualitativas, em especial – a quantidade de casos em que as iniciativas acabaram trazendo retornos colaterais interessantes, gerando um ROI inesperado. Esses exemplos levam a crer que, mais do que matemática financeira, os executivos devem estar atentos a casos de uso e aplicações reais para encontrar justificativas para os projetos.
É menor que em 2016
33%
35%
20%
12%
É um investimento inicial
É maior que em 2016
É igual ao de 2016
O investimento em 2017 é crescente?
Apetite ao risco para projetos de IoT (por segmentos)
escolha das iniciativas
se dá mais por
decisão
estratégica
do que pela
comprovação de ROI
O setor agrícola parece ser o mais disposto a apostar em projetos inovadores, cuja "conta" não fecha à primeira vista. Entre os respondentes do segmento, 56% afirmam que a escolha das iniciativas se dá mais por decisão estratégica do que pela comprovação de ROI – sendo a única vertical em que a maioria das respostas pendeu para a inovação. Mais conservador, o setor de manufatura é o que demonstra menor apetite ao risco: apenas 31% dos respondentes investem em internet das coisas por uma decisão estratégica se não tiverem garantia de retorno.
Agronegóccio
Serviços
Comércio
Utilities
Manufatura
Viés mais inovador Viés mais conservador Decisão estratégica Comprovação de ROI 56% 44% 42% 58% 38% 62% 36% 64% 31% 69%Possui área de inovação?
Onde fica e quem reporta?
Por segmento
Projetos de IoT ficam na aréa de inovação?
Conforme o conceito de transformação digital se fortalece e se dissemina, o tema "inovação" ganha força dentro das organizações. Assim, 26% das empresas entrevistadas hoje já possuem uma área dedicada a iniciativas inovadoras. Apenas em, aproximadamente, um terço dos casos (29%), a inovação está inserida no departamento de tecnologia da informação, enquanto na maior parte das situações (43%), essas áreas são independentes e reportam a uma unidade de negócios. Em sua minoria (19%), tratam-se de áreas com posição estratégica, que reportam diretamente ao presidente/CEO.
Quando existe uma área de inovação, a tendência é que os projetos de IoT sejam liderados por elas – isso é o que ocorre em 57% dos casos identificados pela pesquisa. A grande tendência, porém, é que as iniciativas de internet das coisas sejam tocadas em conjunto por TI e negócios, sendo que, em geral, as demandas partem das áreas de negócios e são atendidas pelo CIO e sua equipe.
Quem lidera os projetos?
Sim 74% 26% Não Não 36% 57% 7% Sim Depende 4% Fora de TI (reportada a
uma unidade de negócios) Fora de TI (reportada
ao CEO / presidente) Dentro de TI Outros: espalhada Outros: fora do Brasil Outros: área acadêmica / incubadora 43% 19% 29% 5% 3% 2% 4% Agronegóccio Comércio Manufatura Serviços Utilidades SIM NÃO 10% 90% 14% 86% 26% 74% 26% 74% 60% 40%
mercado sobre a internet das coisas e suas possíveis aplicações nos negócios das mais diversas indústrias, mudam as barreiras para sua implementação. Se, em 2016, o principal entrave era o chamado "distanciamento" do conceito – o que refletia, de certo modo, a imaturidade dos gestores em relação ao tema –, hoje a principais dificuldades parecem mais externas à organização. Apontada por 28% dos entrevistados, a análise de retorno do investimento é o principal desafio, enquanto a falta de casos de sucesso e soluções testadas aparece em terceiro lugar, citada por 21%.
conceitos incipientes, são fruto também da imaturidade dos fornecedores, que ainda não se mostram preparados para apoiar os CIOs na construção de uma argumentação convincente para a alta gestão das empresas. As barreiras culturais e a falta de conhecimento sobre IoT – questões mais internas às empresas – foram citadas por 24% dos respondentes e ocupam a segunda posição entre os entraves para a IoT.
Desafios para adoção de IoT
4%
Justificativa financeira (custo / budget / ROI)
Cultura e falta de conhecimento
Mercado imaturo (falta de cases e soluções)
Mão de obra e capacitação
Tecnologia e sistemas legados
Faltam fornecedores realmente preparados
Segurança dos dados
Conectividade (cobertura / qualidade)
Regulação e políticas públicas
Falta de padrões
Cenário econômico
28%
24%
21%
6%
6%
5%
4%
2%
2%
1%
1%
Nas entrevistas qualitativas, percebe-se uma frustração dos executivos quanto à maturidade da indústria de TI. A falta de conhecimento sobre os negócios e desafios específicos de cada vertical, a dificuldade de se encontrar profissionais com experiência em big data
analytics e a incapacidade de apresentar cases
e realizar provas de conceito são os principais pontos de dor das empresas que buscam apoio para projetos de IoT.
Talvez por essa inconsistência percebida nos fornecedores, os executivos não tenham uma definição clara de quem deve ser o parceiro ideal para as iniciativas de internet das coisas.
As grandes empresas de TI levam alguma vantagem na intenção dos CIOs, com 25% da preferência, mas disputam espaço com as fornecedoras de engenharia/automação (20%), integradoras de sistemas (17%) e
startups (16%). Também continua indefinido
se o melhor modelo de aquisição das soluções é de um fornecedor único - modelo escolhido por 41% dos entrevistados, especialmente em busca de simplificação da gestão - ou de múltiplos fornecedores, escolha de 46% da base pesquisada graças às suas competências diferenciadas.
Perfil do fornecedor preferencial para entrega de IoT
Principais fatores críticos:
4% Uma grande empresa de TI
Uma empresa de engenharia / automação Uma integradora de sistemas Uma start up Uma empresa de dispositivos ou sensores Outros: depende da necessidade / contexto do projeto Uma operadora de telecomunicações Outros: o que importa é a capacitação
25% 20% 17% 16% 9% 6% 4% 3%
Modelo preferencial de contratação de IoT
Aquisição separada Fornecedor único Outros: Não sabe 46% 41% 11% 2% Competências diferenciadas Controle / indepedência Custo Poder de negociação Segurança Outros 66% 18% 5% 4% 5% 3% Gestão / simplificação Facilidade de integração Facilidade na negociação Agilidade / produtividade Mão de obra Segurança Outros 69% 15% 5% 5% 2% 2% 2%Os resultados da pesquisa deixam poucas dúvidas sobre o potencial de mercado das soluções de internet das coisas no Brasil. Conforme cresce o entendimento sobre o conceito, aumenta também a importância dada ao tema pelas empresas – e as discussões sobre o tema galgam degraus na hierarquia corporativa. Hoje, IoT é assunto tratado por grande parte das empresas como estratégico, e os benefícios que se esperam dos projetos do tipo estão cada vez mais ligados à tomada de decisões e à transformação dos modelos de negócios. Por outro lado, o estudo expõe um certo descompasso entre as áreas de marketing/ vendas e de entrega dos fornecedores. Os gaps na indústria são suficientes para reduzir a empolgação dos CIOs e líderes das áreas de negócios, especialmente no que tange ao conhecimento sobre os negócios dos clientes, skills em análise de dados e à capacidade de investimento para, conjuntamente, provar o valor da aplicação da tecnologia.
O potencial de melhorias com a internet das coisas mostra-se muito promissor, mas cada um dos envolvidos no ecossitema ainda precisa se desenvolver para que, assim, sejam capazes de capturar todos os benefícios potenciais.
Análise, coordenação e texto
Thais Cerioni Marketing Logicalis thais.cerioni@la.logicalis.com Leandro Malandrin Consultoria Logicalis leandro.malandrin@la.logicalis.comDiretores responsáveis
Yassuki Takano yassuki.takano@la.logicalis.com Lucas Pinz lucas.pinz@la.logicalis.comIoT Snapshot 2017 é um estudo da Logicalis.
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