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Citologia Básica. Prof. Elias Granato Neto

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Academic year: 2021

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Citologia Básica

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Citologia

• A área da Biologia que estuda a célula, no que diz respeito à sua estrutura e funcionamento.

Kytos (célula) + Logos (estudo)

• As células são as unidades funcionais e estruturais básicas dos seres vivos!

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Citologia

• Hans e Zaccharias Janssen- No ano de 1590 inventaram um pequeno aparelho de duas lentes que chamaram de microscópio.

• Robert Hooke (1635-1703)- Em 1665 observou os espaços vazios de uma cortiça, os quais chamou de célula (pequena cela)

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Citologia

• Theodor Schwann (1839) – observa a existência de células nos animais e nos vegetais.

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Citologia

• Microscópio óptico (até 2000 vezes);

• Microscópio eletrônico (até 100 milhões de vezes);

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A CÉLULA

• É a menor parte do organismo vivo capaz de desenvolver, de forma autônoma, as funções básicas de reprodução e crescimento.

• Todos os seres vivos são compostos por células. (TEORIA CELULAR)

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TEORIA CELULAR

• 1ª LEI: todos os seres vivos são formados por células.

• 2ª LEI: toda célula se origina de outra preexistente.

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• Seres acelulares: – Prions – Virions – Vírus • Celulares: – Procariontes • Unicelulares – Eucariontes • Unicelulares • Pluricelulares

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Classificação de Bizozzero

• Células lábeis: células dotadas de ciclo vital curto.

– Continuamente produzidas pelo organismo, permitem o crescimento e a renovação constante dos tecidos onde ocorrem.

– Exemplos: glóbulos brancos (leucócitos), glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e células

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Classificação de Bizozzero

• Células estáveis: células dotadas de ciclo vital médio ou longo, podendo durar meses ou anos.

– Produzidas durante o período de crescimento do organismo essas células só voltam a ser formadas em condições excepcionais, como na regeneração de tecidos (uma fratura óssea, por exemplo).

– Dentre as células estáveis, podemos citar: osteócitos (ósseas adultas), hepatócitos (células do fígado), células pancreáticas, musculares lisa etc.

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• Células permanentes: células de ciclo vital muito longo, coincidindo, geralmente, com o tempo de vida do indivíduo.

– São produzidas apenas durante o período embrionário.

– Na eventual morte dessas células, não há reposição, uma vez que o indivíduo nasce com o número completo e necessário de suas células permanentes.

– Essas células simplesmente aumentam de volume, acompanhando o crescimento do indivíduo.

– Como permanentes, podemos citar as células nervosas (neurônios) e as células musculares estriadas.

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Estruturas das células

• Basicamente uma célula é formada por quatro partes básicas:

– Membrana: “capa” que envolve a célula;

– Citoplasma: região que fica entre a membrana e o núcleo;

– Material Genético: estrutura que controla as atividades celulares;

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A Membrana Plasmática

• É uma “capa” dupla que envolve e protege todo o interior da célula;

• Permeabilidade Seletiva: capacidade de selecionar as substâncias que entram e saem da célula.

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A Membrana Plasmática

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Célula animal

Membrana celular

A fluidez da bicamada lipídica permite a movimentação das moléculas de lipídios e

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Funções Proteção Permeabilidade Seletiva Composição Química Lipídeos Proteínas Propriedades Elasticidade Regeneração MEMBRANA PLASMÁTICA

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ATP: ENERGIA PARA A CÉLULA

REALIZAR TRABALHO

A energia de que a célula dispõe é sintetizada por ela

mesma, armazenada na forma de uma molécula chamada andenosina trifostato (ATP);

• Resultante de processos bioquímicos em que a célula, utilizando-se de uma fonte, os nutrientes, produz sua própria energia;

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Membrana Plasmática

• Modelo de estrutura da membrana plasmática aceito atualmente foi proposto em 1972 por Singer e Nicolson, e denomina-se modelo do mosaico fluido.

• Este modelo propõe que a membrana é

composta por três tipos de moléculas: lipídios

(fosfolipídios e colesterol), proteínas (globulares)

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Membrana Plasmática

• Nas células animais os glicídios podem estar aderido a proteínas e a lipídios, formando os

glicolipídios e as glicoproteínas;

• Glicolipídios + Gliciproteínas = Glicocálix (protege, recepta substâncias e dá certas características à célula).

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TRANSPORTE PELA MEMBRANA

• Para o bom funcionamento da célula, é necessário que certas substâncias passem através da membrana, enquanto outras são impedidas de fazê-lo.

• Essa passagem pode se dar de três variadas maneiras;

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Tipos de Transporte Transmembranar

• DIFUSÂO

– “Transporte de substâncias através da membrana

sem gasto de energia e a favor do gradiente

eletroquímico, podendo ser diretamente, através da bicamada lipídica, ou através de proteínas (Canais iônicos ou Proteínas carreadoras)”

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Tipos de Transporte Transmembranar

• DIFUSÂO

– TIPOS: Difusão Simples e facilitada

• Difusão Simples

– As substâncias atravessam a membrana através de aberturas ou pelos espaços intermoleculares.

– Ex.: Água, íons e substâncias lipossolúveis.

– A velocidade da difusão ⇒ Determinada pelo gradiente eletroquímico.

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CANAIS IÔNICOS

• São proteínas integrais de membrana que formam poros;

• São seletivos;

• São controlados por comportas (ativação e inativação);

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Tipos de Transporte Transmembranar

• DIFUSÂO

– TIPOS: Difusão Simples e facilitada

• Difusão Facilitada

– As substâncias atravessam a membrana com o auxílio de uma proteína transportadora;

– Ex.: Glicose e aminoácidos.

– A velocidade da difusão é determinada pela

capacidade da proteína carreadora de transportar a substância entre as duas faces da membrana.

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Tipos de Transporte Transmembranar

• TRANSPORTE ATIVO

– “Transporte de substâncias através da membrana

com gasto de energia e contra o gradiente

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Tipos de Transporte Transmembranar

• TRANSPORTE ATIVO

– Transporte ativo primário

– As substâncias atravessam a membrana através de proteínas transportadoras com gasto real de energia;

– Ex.: Bomba de Na+/K+, Bomba de Ca2+, Bomba de

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Tipos de Transporte Transmembranar

• Osmose

– Passagem de água (solvente) por uma membrana semipermeável;

– De onde está menos concentrado (soluto)  Mais Concentrado;

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Tipos de Transporte Transmembranar

• Osmose

– Pressão osmótica: Valor da pressão necessária sobre a solução para impedir a osmose;

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Tipos de Transporte Transmembranar

• Hipertônica:

– Maior pressão osmótica;

• Hipotônica:

• Menor pressão osmótica;

• Isotônica:

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Tipos de Transporte Transmembranar

• Consequências da osmose sobre células animais colocadas em meios de diferentes concentrações

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Parede celulósica

• É constituída pela celulose.

• Reduz a perda de água e promove a rigidez das células.

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Tipos de Transporte Transmembranar

• Consequências da osmose sobre células vegetais colocadas em meios de diferentes concentrações

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Endocitose e exocitose

• Movimentos da membrana plasmática podem conduzir materiais (partículas, acromoléculas) para dentro (endocitose) ou para fora (exocitose) da célula.

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Endocitose e exocitose

• Movimentos da membrana plasmática podem conduzir materiais (partículas, acromoléculas) para dentro (endocitose) ou para fora (exocitose) da célula.

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Citoplasma

• Fica entre a membrana e o núcleo; • É preenchido pelo hialoplasma;

• É onde encontram-se dispersos os organóides (organelas citoplasmáticas) que garantem o bom funcionamento da célula;

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• CÉLULA VEGETAL: possui,

– Cloroplastos (responsáveis pela fotossíntese).

– Vacúolo (armazenamento de água e outras substâncias).

Diferenças entre a célula vegetal e a célula animal

estroma cloroplasto granum vacúolo membrana vacuolar

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• CÉLULA VEGETAL: possui,

- Parede celular celulósica (composta por celulose – garante que a célula não se rompa).

membrana celulósica

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• CÉLULA ANIMAL: possui,

– CENTRÍOLOS – responsáveis pela divisão celular da célula animal.

Diferenças entre a célula vegetal e a célula animal

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Citoesqueleto

• O citoesqueleto está também relacionado com a ciclose, com a formação das fibras do fuso divisional, com o transporte de vesículas, com

a formação de pseudópodes e

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ORGANELAS NÃO MEMBRANOSAS –

CENTRÍOLOS

• Os centríolos são cilindros formados por nove conjuntos de três microtúbulos de tubulina, organizados aos pares em uma estrutura denominada

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ORGANELAS NÃO MEMBRANOSAS –

CENTRÍOLOS

• Os centríolos são cilindros formados por nove conjuntos de três microtúbulos de tubulina, organizados aos pares em uma estrutura denominada

centrossomo;

• Estão associados ao citoesqueleto, orientam a organização das fibras do fuso na divisão celular e são responsáveis pela formação de cílios e flagelos nas células eucarióticas;

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ORGANELAS NÃO MEMBRANOSAS –

CENTRÍOLOS

• Os centríolos são cilindros formados por nove conjuntos de três microtúbulos de tubulina, organizados aos pares em uma estrutura denominada

centrossomo;

• Estão associados ao citoesqueleto, orientam a organização das fibras do fuso na divisão celular e são responsáveis pela formação de cílios e flagelos nas células eucarióticas;

• Não são encontrados em coníferas (pinheiros), angiospermas (plantas com flores e frutos) e na maioria dos fungos.

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RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO

• É uma rede de membranas lipoproteicas e a maior organela citoplasmática.

O RE não granuloso faz o

transporte e o armazenamento de substâncias, é o local de síntese de

lipídeos e realiza a desintoxicação celular.

O RE granuloso apresenta

ribossomos ligados às

membranas e é o principal local de síntese proteica da célula.

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RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO

• É uma rede de membranas lipoproteicas e a maior organela citoplasmática.

(54)

COMPLEXO GOLGIENSE

• É um sistema de membranas formado por sáculos achatados e empilhados, com vesículas periféricas.

• Essa organela recebe as proteínas

formadas no RE granuloso, faz seu

processamento e encaminhamento para outras partes da célula e para secreção.

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COMPLEXO GOLGIENSE

• É um sistema de membranas formado por sáculos achatados e empilhados, com vesículas periféricas.

• Essa organela recebe as proteínas

formadas no RE granuloso, faz seu

processamento e encaminhamento para outras partes da célula e para secreção. • É responsável ainda pela síntese de

polissacarídeos, pela formação da

lamela média na divisão da célula vegetal, constitui o acrossomo do espermatozoide e participa da formação dos lisossomos.

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PEROXISSOMOS

• Os peroxissomos são organelas membranosas encontradas nos eucariontes que contêm enzimas para degradar água oxigenada.

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PEROXISSOMOS

• Os peroxissomos são organelas membranosas encontradas nos eucariontes que contêm enzimas para degradar água oxigenada.

Nos animais, participam da

desintoxicação do organismo; nos vegetais, transformam lipídeos em açúcares nas sementes.

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MITOCÔNDRIAS

• As mitocôndrias são

formadas por duas

membranas lipoproteicas. A

membrana externa é

contínua e a interna forma

projeções denominadas

cristas mitocondriais.

• Entre elas, há um material amorfo de preenchimento, a matriz mitocondrial.

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MITOCÔNDRIAS

• Fornecem energia para a célula, pela produção de

ATP na respiração celular.

• Elas possuem DNA circular

próprio (origem materna) e

têm capacidade de síntese proteica e de autoduplicação. • Surgiram a partir de bactérias, em um processo de endossimbiose, no qual bactérias aeróbicas se associaram a células hospedeiras.

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CLOROPLASTOS

• São organelas membranosas, dotadas de clorofila e responsáveis pelas reações da fotossíntese.

• São formados por duas membranas lipoproteicas;

• Envolvidos pela membrana interna estão os tilacoides, discos membranosos com a clorofila.

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CLOROPLASTOS

• São organelas membranosas, dotadas de clorofila e responsáveis pelas reações da fotossíntese.

• São formados por duas membranas lipoproteicas;

• Envolvidos pela membrana interna estão os tilacoides, discos membranosos com a clorofila.

Os tilacoides ficam empilhados, formando conjuntos denominados

granum (grana, no plural).

O material de preenchimento entre os grana é o estroma.

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CLOROPLASTOS

• De modo similar às mitocôndrias, têm DNA circular, ribossomos e capacidade de autoduplicação. • Como as mitocôndrias, surgiram por endossimbiose entre bactérias autótrofas e células hospedeiras.

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VACÚOLOS

• Os vacúolos são bolsas

membranosas, muito

desenvolvidas na célula

vegetal.

• Armazenam água e outras

substâncias importantes para a

célula e regulam a quantidade de água que entre e sai dela.

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VACÚOLOS

•O vacúolo contrátil (ou pulsátil) dos protozoários de água doce elimina o excesso de água.

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LISOSSOMOS

• Os lisossomos contêm enzimas digestivas que

atuam em pH ácido, no interior do vacúolo

digestivo, permitindo a quebra de moléculas

complexas e produzindo substâncias simples

úteis.

• Materiais da própria célula podem ser digeridos pelos lisossomos no vacúolo autofágico, que possibilita a reciclagem de estruturas velhas, defeituosas ou em excesso.

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APOPTOSE

• É um processo de morte celular programada, no qual ocorre a autodestruição celular, em uma sequência determinada de eventos que provoca a morte e a fragmentação da célula, sendo os restos fagocitados por macrófagos.

• Serve para modelar órgãos embrionários e eliminar células em excesso ou células que tenham sofrido lesão no seu material genético.

• A regressão da cauda do girino ao se transformar em sapo é exemplo de apoptose.

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Todas as figuras estão

sujeitas a direitos autorais

e são utilizadas apenas

para fins didáticos,

portanto não devem ser

reproduzidas

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